Sie sind auf Seite 1von 20

idalia,

'ttltztn#'rtn,i;,ïFriË*ra\ri,;li;,Fetií,ffiitfiifa11nir'ti;t^i;iix^1,;,ttitraitiirl,,ri

f.Êffi\ifi 1,:j11111:i1i1i::,tl:1iji'it',,11;1,i1r,',tiit!'

Do1trÍerÍda1 .iilllli::l+.iil :ll .,,,;;.l:tt,.::ii::i:li

r€ffi i

i'AffiÍs.i,,íft

ffiffi

sÈiu.$#ift it*siíjisii jiiii jj jiii jjj jirriiiiiiÍtiiiiiiiill,Íiii-

j'Ëï,fÍ"ffiSi
íçffiPffi ii...rf 11t11;1:i;1itt1tl::1'i+ri'i;:,,i,

e-mail
m0p88258 @ mail.telepac.pt

Página WEB
hrtp://www.terravista.pt/AguaAlto/25 8 3

Vidália 14
I ir I I I l: i l:i. :. l: : : : I l: I ! : ., r I ! i I

. ; t.t | | | t: ::jii :
| | :j : : t:;t :1 ;l
|

A 2l de Junho de 2000. foi assinado


pelo Senhor Presidente do Govemo Regional
dos Açores o despacho que declara de utilidade

pública a "Amigos dos Açores/Associação


Ecológica". Ficou, assim, reconhecida a acçáo
meritória, em prol dos seus associados e da
comunidade em geral, desenvolvida pela nossa
associação desde 1985.

O ano de 2000 foi um marcado pelo


crescimento do número de associados e pelo
incremento das actividades associativas.
Assim, destacam-se a maior adesão às visitas
de estudo/passeios pedestres com cerca de 600
participantes, as quinze'visitas de estudo exclu-
sivamente destinadas a jovens com cerca de
500 participantes e as sessões de sensibthzaçáo
realizadas em estabelecimentos de ensino, em
associações de jovens, no Estabelecimento Pri- pedestres e de uma brochura sobre a Platafor-

sional de Ponta Delgada e o envio de materiais ma Costeira das Lajes do Pico, a reedição de
de apoio solicitados pelas escolas, grupos de dois roteiros que se encontravam esgotados e

escuteiros e Ecoteca da Graciosa. do livro "Lagoas e Lagoeiros da Ilha de São

Miguel".
No ano 2000, também não foi esqueci-
da a formação para os nossos associados. Nesse No âmbito da Espeleologia, destacam-
sentido, reahzaram-se duas acções de forma- se a visita e a reahzação do primeiro levanta-

ção: uma sobre Orientação, com a colaboração mento fotográfico e esboço topográfico d.a

do Comando da Zona Militar dos Açores e da Gruta da Nordela, bem como a descoberta da
Escola Básica 3/S da Ribeira Grande e outra Gruta da Rua João do Rego, em Ponta Delgada,
sobre Pedestrianismo e Percursos Pedestres, que tem sido alvo de trabalhos por parte do
com a colaboração da Federação Portuguesa de Grupo de Trabalho de Espeleologia.
Campismo.

No campo editorial, é digno de registo a


edição de quatro novos roteiros de percursos

Vidália 14
ProtegeroQuêePorquê?
Teófilo Brasa

1- O ambiente e seus problemas mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qua-


lidade de vida do homem>>.
Todos nós sabemos que são vários os pro-
blemas ambientais que afectam o nosso planeta. Ainda de acordo com a Lei de Bases do
Estes podem ser agrupados em três grupos: a Ambiente, o ambiente possui componentes natu-
poluição, a sobreexploração dos recursos naturais rais, como o ar, aluz, a água. o solo, subsolo, a
e as ameaças globais. flora e a fauna, e componentes humanos, como a
paisagem, o património natural e construído e a
a poluição poluição.

A poluição contribui paru a destruição do Se o homem pretender viver com qualida-


património natural, origina problemas de saúde de de vida, traduzindo-se esta na situação de bem
nas populações, faz diminuir a sua qualidade de estar físico, mental e social e na satisfação e afir-
vida e faz com que os rendimentos na agricultura mação culturais, bem como em relações autênti-
e no turismo diminuam. Nos países mais industri- cas entre o indivíduo e a comunidade, terá que
alizados, a poluição é devida sobretudo à indústria optar por um modelo de desenvolvimento dife-
e aos transportes; nos países subdesenvolvidos a rente do que rege as sociedades actuais, que res-
origem está nos grandes aglomerados urbanos, peite o direito que todos têm de respirar um ar
onde se concentram esgotos e lixos domésticos, limpo, de beberem água pura, de acesso a um
nas indústrias altamente poluentes, que já, náo nível de luminosidade conveniente à sua saúde,
são aceites pelas populações dos países desenvol- bem estar e confoÍo, que utilize racionalmente o
vidos, e no depósito de resíduos tóxicos e perigo- solo e subsolo, a flora e a fauna. Este modelo, o
SOS. do desenvolvimento sustentável, é o que permite
"satisfazer as necessidades do presente sem com-
a sobreexploração dos recursos naturais prometer a capacidade de as gerações futuras
satisfazerem as suas próprias".
Os sistemas económicos, cujo objectivo
primeiro é o lucro imediato, sobretudo nos países O modelo de desenvolvimento sustentável
mais desenvolvidos, a necessidade de pagar a foi proposto, em Abril de 1987, pela Comissão
dívida exteffÌa e as necessidades de sobrevivência Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento ("O
das populações, sem outras altemativas nos países Nosso Futuro Comum"), presidida pela primeira
subdevenvolvidos, tem levado à destruição dos ministra daNoruega, Gro Bruntdtland. De acordo
seguintes recursos: apesca, as florestas, asjazidas com Femandes (1992), o relatório da referida
minerais, a água e as espécies vivas. comissão apresentou, entre outras, as seguintes
conclusões:
as ameaças globais - anecessidade dacompreensão de que a
humanidade existe como uma parte da
Em grande parte decoffentes dos dois naÍ;')reza e deve actuar de acordo com
anteriores, podemos incluir, neste grupo, as alte- as leis ecológicas;
rações climáticas, devido ao conhecido efeito de - a concepção de que critérios novos, éti-
estufa, causado pelo aumento da concentração na cos e estéticos, devem ganhar peso em
atmosfera de dióxido de carbono e de metano, a relação às considerações utilitaristas e
rarefacção da camada de ozono, provocada pela economrclstas;
produção CFC'S (clorofluorcarbonetos) e a des- - a compreensão da necessidade de ter
truição da biodiversidade. em conta os efeitos a longo prazo no
ambiente natural e humanizado das
2- Ambiente e desenvolvimento concepções económicas e das activida-
des humanas.
De acordo com a Lei da Bases dos Ambi-
ente, Lei n" l1l8J, de 7 de Abril, <ambiente ó o 3-A biodiversidade, causas da sua diminuição e
conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológi- razões para a sua manutenção
cos e suas relações e dos factores económicos,
sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, A biodiversidade pode ser entendida como

Yidália 14
"tudo o que é vida na Biosfera, isto ó, são os
milhões de organismos que a povoam, são as
diversas comunidades bióticas que caracteizam
os variados ecossistemas que a constituem, é,
enfim a variabilidade genética das populações
que formam as diferentes espécies"(Paiva, 1994).
Sintetizando, o conceito de biodiversidade; pode
ser sistematizado "segundo três vectores: a diver-
sidade de ecossistemas numa dada região, a diver-
sidade de habitats e de esoécies num dado ecos-
sistema e a diversidade gènética dentro de cada
espócie"(Melo e Pimenta,1993).
paÍa a maioria das pessoas um mundo com
De acordo com Paiva( 1994), desconhece- milhões de espécies de seres vivos, com cada
se o número de espócies de seres vivos existentes indivíduo diferente dos restantes e enorïne varie-
no mundo, aceitando-se que o seu número é de dade de ecossistemas ó preferível a um mundo
cerca de 30 milhões, estando apenas recenseadas totalmente humanizado e com uma biodiversida-
cerca de 2,4 milhões de espécies. Por outro lado, de muito reduzida?
calcula-se que anualmente se extingam 17 000
espécies (Wilson,1988,citado por Paiva, 1994) e Argumento ecológico- sabe-se que a bio-
que mantendo-se o ritmo actual de agressões diversidade é uma medida da saúde de um ecos-
ambientais, cerca de metade de todas as espécies sistema, já que representa um factor essencial do
terá desaparecido dentro de 50 anos (Melo e seu equilíbrio e resistência a alterações quer natu-
Pimenta, 1994; Rosa, 1994). rais, quer provocadas pelo homem. Isto é, quanto
maior a for a biodiversidade maior a capacidade
A redução da biodiversidade tem vindo a do ecossistema para atingir novos equilíbrios.
aumentar nas últimas centenas de anos devido à
actividade humana. De acordo com a União Argumento cientÍfico- as espécies e os
Intemacional para a Conservação da Natureza, ecossistemas enceÍram um conjunto de informa-
são as seguintes as causas básicas paraadegrada- ções de caúrcter ecológico, biogeográfico, genéti-
ção e perda da biodiversidade: co que por si só justificaria a manutenção da bio-
diversidade.
1. a explosão demográficae o consequen-
te aumento do consumo dos recursos Argumento económico- são diversos os
naturais; bens que a humanidade obtém a partir dos seres
2- o número cada vez mais reduzido de vivos: os aÌimentos, os medicamentos, os com-
produtos agrícolas e florestais devido à bustíveis, as matérias primas para diversas indús-
' monocultura industrializada; trias, etc. A biodiversidade é ainda economica-
3- os sistemas económicos e políticos que mente importante por potenciar o eco-turismo.
não apresentam preocupações ambien- "Quem quereria visitar aAmazónia se a mesma se
tais; tomasse num imenso campo de pastagens?"
4- a desigual distribuição da propriedade
com reflexos na gestão, utilização e Argumento ético- a biodiversidade é
conservação dos recursos biológicos; resultado de uma evolução de milhões de anos,
5- a incúria, afalta de conhecimentos e a paruaqual o homem nem contribuiu nem é capaz
mâutiltzacáo destes: de reproduzir. Assim, não é eticamente aceitável
6- os sistemàs jurídicos e institucionais que destrua um valor único e precioso, para que
que promovem uma exploração insus- os vindouros possam também usufruí-lo.
tentável dos recursos naturais:
BIBLIOGRAFIA
Tendo em consideração que a conseruação
da biodiversidade não se deve reduzir à sobrevi- FERNANDES, J., (1992), "Educação Ambiental para
vência de uma qualquer espécie individualmente, um Desenvolvimento Global", Dirigir, n"
mas sim à defesa dos ecossistemas suporte da 22,pp 9-13.
vida, são, no dizer de Rosa(1994) cinco os argu-
MELO, J., PIMENTA, C., (1993), Ecologia e Ambi-
mentos a favor da manutenção da biodiversidade:
ente, Lisboa, Difusão Cultural.
estético, ecológico, científico, económico e ético.
Vejamos cada um deles: PAIVA, 1., (1994), "4 importância da diversidade bio-
lógica", Iniciativa, no especial, pp 65- 71,
Argumento estético- embora haja muita ROSA, H., (1994), "Biodiversidade: Porquê conservá-
subjectividade, não será quase consensual que la?" Iniciativa, n" especial,pp 65- 71.

Vidália 14
Os Pombos

Gilberto Cardoso

Quando falamos de pombo, nos Açores,


temos que ter em conta que existem, hoje em
dia, duas espécies. Uma terceira, já extinta, foi
documentada por Gaspar Frutuoso.

O Pombo Torcaz (Colomba palumbus


azorica) é citado em todas as ilhas, excepto no
Corvo, apesar de ter existido nas Flores.Já Gas-
par Frutuoso, no Livro VI Capít. 4J, acerca da
ilha das Flores dizia "Tem muitos coelhos,
pombas e pombos torcaTes, e os passaros que
ha nas mais ilhas".
procedimentos de alimentação das crias devem
Esta espécie era muito mais abundante, corresponder às espécies observadas no conti-
na altura, em particular nas ilhas que sofreram nente, já que são fortemente aparentadas.
muita desarborização como Graciosa ou Santa
Maria. A caça também veio fazer baixar os O Pombo da Rocha ou Pombo Bravo
efectivos desta ave. (Columba livia atlantis) está presente em todas
as ilhas, nidificando em arribas, ilhéus costei-
Só em 1905 é que esta ave foi conside- ros, em faÌésias no interior ou em Erutas.
rada como uma subespécie pelo Dr. Hartert. As
diferenças que o levaram a tal foram as cores Comparada com espécies continentais,
mais vivas da espécie açoriana, no peito, e as esta apresenta-se com uma plumagem bastante
mais escuras da cabeça e das asas. O compri- mais escura, chegando a ter as costas e as asas
mento destas também se revela mais pequena, com cores acastanhadas, em vez de cinzento
cerca de um centímetro. claro. De cinzento tem o peito e uma coroa, um
pouco mais escura, encimando uma mancha
Apesar de já ter sido visto em povoa- púrpura na face. Chega a ter reflexos metálicos
ções e mesmo cidades, o pombo torcaz tornou-se nas penas da nuca e do dorso e um avermelha-
bastante raro, sendo, no entanto, atribuído o seu do na crista, mas, em geral e à primeira vista, as
desaparecimento mais ao aspecto furtivo desta cores variam dentro de tons escuros, castanhos
ave do que à caça de que foi alvo. De facto, e cinzentos.
várias observações levaram os ornitólogos a
considerar a presença desta ave, na ilha de S. A grande diferença que pode ser encon-
Miguel, como preponderante no Nordeste, rare- trada entre a espécie C. I. atlantis e as restantes
fazendo-se para Oeste até se tornar quase ine- de áreas continentais é a ausência de barras ala-
xistente na átrea das Sete Cidades. Apesar disso, res, sendo a asa de cor uniforme.
observações recentes, e não menos aprofunda- Hoje em dia, este espécime, apesar de
das, assinalaram especímenes em toda a ilha. bastante presente em todo o arquipélago, tem
sido difícil de observar, muito mais devido a
Muito pouco se tem publicado sobre os hibridagens que se deram com espécies domes-
hábitos e comportamentos desta ave. Sabe-se ticadas do que à sua rarefacção provocada pela
que nidifica em arbustos ou árvores densas, caça ou alteração do seu habitat.
pondo dois ovos brancos com cerca de 38 a 43
mm de comprimento e tem-se por assumido Para encontrar um exemplar que corres-
que tanto o seu período de incubação como os ponda à descrição acima, devemo-nos afastar

Vidália l4
das cidades ou locaÌidades e procurar em áreas
desabitadas, o que se revela difícil devido ao
habitat desta ave estar ligado, como o seu nome
indica, a locais em que possa encontrar rochas
e cavernas. Alguns desses locais estão situados
em arribas, junto ao mar, por vezes muito perto
da principal actividade humana do arquipélago,
a pesca, e, logo, dos portos. Se isso facilita a
sua observação, também possibilita uma maior
mesclagem de espécies seÌvagens com domés-
ticas.
ì
?
Dos seus hábitos de nidificação pouco
a
hâpara dizer. Os seus ninhos são bastante ina-
cessíveis, dado serem construídos, como acima
referido, em arribas ou encostas íngremes, em
cavernas ou buracos pouco profundos. Põe
quase sempre dois ovos, chegando a haver uma
segunda postura de mais dois, num ninho gros-
seiro feito de pedaços de diferentes vegetais
secos. O tamanho dos ovos não difere muito
dos do Pombo Torcaz, não chegando, todavia, a
ultrapassar os 40 mm.

No Livro IV, Capít. 39, descrevendo a


ilha de São Miguel, Frutuoso aborda as regiões
da.Povoação à Ribeira Seca, caracterizando
bem os pombos acima descritos, bem como a máo'. "Posto que muitas aves vieram aqui de
terceira espécie, já desaparecida, o Pombo fora a esta terra, nela se acharam algumas
Preto: "... nem os pombos torquazes, quase maneiras de pombo, como naturais dela, uns
soberbos e briosos com este nome, que alcan- pretos que chamavam de potnbos da serra, que
çaram do nome Torques em latim, que em lin- matavam as trochadas com paus e aguilhadas
guagem quer dizer colar, e eles são como azuis, e com lanças, nos paus e nas arvores, tão íolos
que tiram a cinzentos e têm um colar branco eram (...) estes eram da terra. Outros houve
pelo pescoço, antre as penas douradas, e por cinzentos, que chamavam torcazes, que eu
serem assim acolarados se chamam torquazes, cuido serem naturais, mas alguns dizem que
por terem os torques ou colar ao pescoço; pelo vierctm depois aqui de fora, porque dantes os
que, com seu brio, estes azuís são piores de não havia (...). Estes sempre foram mais reca-
tomar e têm mais resguardndo em si que os tados e dificultosos de caçar e tomar. (...) Pero
pombos pretos que, como tolos, com laços que Gonçalves Carreiro, morador na cidade da
à mão tente lhe deitam no pescoço, se deixam Ponta Delgada, indo à serra, pondo uma cape-
tomar facilmente." la de ramos verdes na cabeça, os pombos lhe
vinham pousar nela, e ele tomava os que acha-
Esta referência ao Pombo negro remete- va gordos e os magros soltava. (...) As pombas
nos para uma outra espécie: o Pombo da serra. bravas também eram tantas nas rochas que não
E muitas vezes considerada, essa alusão, como tinham conto nem preço, e quando se vendiam
um effo do autor, no entanto, o seu conhecimen- era quase de graça."
to profundo das espécies animais leva muitos
estudiosos a aceitar a existência da dita ave. Em mais nenhuma descrição das ilhas,
Gaspar Frutuoso torna a referir este pombo
Para além disso, Frutuoso continua, no bravo, pelo que se julga ser específico de São
capítulo LV do Livro IV, a referir o Pombo da Miguel. Em 1522 esta espécie tinha já desapa-
serra e o modo como ele se deixava apanhar à recido, por razões óbvias.

Vidália 14
Gruta Vulcânica na Rua João do Rego
(Ponta Delgada)

Parecer

A Associação "Amigos dos Açores" elaborou o


presente parecer na sequência de pedido formulado pelo
Secretiirio Regional do Ambiente , em 26/1012000, relati-
vo à presença de um túnel lávico na Rua João do Rego,
posto a descoberto por obras de saneamento básico efec-
tuadas naquela artéria pelos Serviços Municipalizados da
Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Após um reconhecimento geral da cavidade sub-
terrânea em causa, efectuou-se um levantamento topo-
gráfico preliminar, o qual mostra que o túrrel vulcânico
possui uma extensão total de cerca de 300 metros, apre-
sentando dois ramos principais de traçado sensivelmente e nosso parecer que:
paralelo. Esta cavidade subterrânea possui uma largura
máxima de 13 metros, no ramo oeste e em quase toda a l- devem ser tomadas medidas no sentido de evitar
sua extensão é possível caminhar em pé, uma vez que a que todas as obras de saneamento básico previs-
altura média do túnel é de cerca de 3 metros. tas para esta zona venham a danificar esta cavida-
A gruta agora explorada pelos Amigos dos Aço- de subterrânea, quer directamente, quer indirecta-
res revela-se como uma das mais interessantes da ilha de mente, nomeadamente através de vibrações que
S. Miguel, com longos balcões, numerosas estalactites provoquem colapsos adicionais nas paredes e
lávicas de fusão, pingos de lava e bolhas de gás de diver- tecto da gruta. Além disso, quaisquer danos signi-
sas dimensões, localizadas quer no tecto quer nas pare- ficativos que venham a ser causadas no tecto da
des da gruta. Nalguns troços observam-se, ainda, depósi- gruta durante a fase de escavação irão causar gra-
tos secundários de carbonato de cálcio, de cor ves problemas de estabilidade aos edifícios actu-
esbranquiçada, presentes quer no solo da gruta, quer a almente implantados sobre aquela e colocarão em
preencher fissuras existentes na parede e tecto, apresen- causa a segurança da própria obra;
tando-se por vezes sob a forma de estalactites com cerca 2- deverá ser efectuado um levantamento topográfi-
de 5 a 6 cm de comprimento. co detalhado (e.9. escala l:200) de todo o túnel,
desde a abertura actualmente existente até ao seu
Considerando que: extremo sul;
a) a gruta em causa corresponde à segunda maior 3- atendendo à profundidade a que se encontra o
gruta lávica existente na Ilha de S. Miguel. cuja túnel lávico relativamente ao nível da Rua João
configuração priúitiva se encontra bem preserva- do Rego (2,7 a 3,5 m, segundo dados dos
da, com pontuais sectores afectados por colapsos; S.M.P.D.), deverá ser abandonada a colocação
b) esta gruta apresenta um vasto e rico conjunto de das manilhas à cota actualmente prevista;
microestruturas (bolhas de gás, estalactites, ban- 4- como solução alternativa, deverá ser adoptado um
cadas, estrias, etc.) bem conservadas; sistema de escoamento a implantar mais próximo
c) a gruta agora descoberta parece corresponder ao da superfície e a cotas a definir em função dos
troço mais meridional da Gruta do Carvão, há lar- dados topográficos a obter;
gos anos inacessível, cuja entrada junto à costa, 5- em todas as obras previstas no sector da Rua João do
foi descrita por Gaspar Frutuoso, na sua obra Rego, que interfere directamente com o traçado da
"Saudades da Terra" nos seguintes termos: "Além, gruta, deverão ser minimizadas as vibrações a indu-
a pouco espaço da Fortaleza para oeste estti uma zir no terreno, de modo a evitar colapsos nesta estru-
ponta que se chama a Pontq dos Algares, porque tura. No decurso das obras deverá ser feita, também,
saiem ali dois com'as suas bocas, por dentro dos uma monitorização permanente das condições de
quais se caminha grande caminho por baixo da estabilidade da gruta, verificando-se, por exemplo, a
terra, por cujo vão parece que correu ribeíra de existência de novos colapsos ou a queda de pedras;
biscoìto, em outro tempo, não sabido nem visto"; 6- deverá ser construído um acesso à gruta, no local
c) é necessiírio proceder à realização de estudos com- da actual abertura, que poderá ser do tipo "caixa
plementares de modo a se conseguir um conheci- de espera", de modo a permitir a continuação dos
mento mais aprofundado desta cavidade subterrâ- trabalhos de investigação previstos e a possibili-
nea, não apenas do ponto de vista vulcanológico dade da realização de visitas de carácter científì-
mas também, numa perspectiva mais abrangente. co a esta gruta lávica.

Vidália l4
Carta da Terra

Um pouco de história teis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com
seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas
A Carta da Terra é um movimento mundial concebido na as pessoas. A protecção da vitalidade, diversidade e bele-
própria criação da Organização das Nações Unidas, em za daTena ó um dever sagrado.
1945. Embora o seu esboço tenha tomado forma no ano
i
de 1987, num esforço da Comissão Mundial de Meio
ft Ambiente, que recomendava que se definisse os princí-
pios necessários para se caminhar em direcção a um
A Situação Global

Os padrões dominantes de produção e consumo estão


desenvolvimento sustentável, só no ano de 1995, se rea- causando devastação ambiental, redução dos recursos e
liza o primeiro seminário na Holanda sobre a Carta da uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão
Terra que criou uma comissão Internacional com um sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não
representante simbólico para cada continente. Em 1991 , estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre
durante a Conferência do Rio de Janeiro , é apresentada ricos e pobres está aumentando. A injustiça, apobreza, a
o primeiro rascunho que serviu para instigar as discus- ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é
sões nos diferentes rincões do mundo. causa de grande sofrimento. O crescimento sem prece-
dentes da população humana tem sobrecarregado os sis-
Hoje, já estamos na 3u versão da Carta da Terra, que está temas ecoló-sico e social. As bases da segurança global
a passar por um processo de consulta em todos os conti- estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas
nentes. A "'ultima" versão da Carta da Terra será entre- não inevitáveis.
gue à ONU (Organização da Nações Unidas) em 2002,
passando a valer como um documento substitutivo da Desafios Para o Futuro
Declaração dos Direitos Humanos.
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar
PREÂMBULO da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição
e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças
Estamos diante de um momento crítico na história da fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de
Terra, numa época em que a humanidade deve escolher vida. Devemos entender que quando as necessidades
o seu futuro. À medida que o mundo se torna cada vez básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é
mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao primariamente ser mais, e não ter mais. Temos o conhe-
mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. cimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos
Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da e reduzir os nossos impactos no meio ambiente. O surgi-
uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, mento de uma sociedade civil global está criando novas
somos uma família humana e uma comunidade terrestre oportunidades para construir um mundo democrático e
com um destino comum. Devemos somar forças para humano. Os nossos desafios, ambientais, económicos,
gerar uma sociedade sustentável global baseada no res- políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos
peito pela natureza, nos direitos humanos universais, na podemos forjar soluções.
justiça económica e numa cultura da paz. Para chegar a
este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, Responsabilidade Universal
declaremos a nossa responsabilidade uns para com os
outros, com a grande comunidade da vida, e com as futu- Para realizar estas aspirações devemos decidir viver com
ras gerações. um sentido de responsabilidade universal, identificando-
nos com toda a comunidade terrestre bem como com
Terra. Nosso Lar nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cida-
dãos de nações diferentes e de um mundo no qual a
A humanidade é parte de um vasto universo em evolu- dimensão local e global estão ligadas. Cada um compar-
ção. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade te responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem
de vida única. As forças da natureza fazem da existência estar da família humana e do grande mundo dos seres
uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenci- vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentes-
ou as condições essenciais para a evolução da vida. A co com toda a vida é fortalecido quando vivemos com
capacidade de recuperação da comunidade da vida e o reverência o mistério da existência, com gratidão pelo
bem-estar da humanidade dependem da preservação de presente da vida, e com humildade considerando o lugar
uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológi- que ocupa o ser humano na natureza.
cos, uma rica variedade de plantas e animais, solos fér-

Vidália l4
Necessitamos com urgência de uma visão de valores ecológicos da Terra, com especial preocupação pela
básicos para proporcionar um fundamento ético à emer- diversidade biológica e pelos processos naturais que
ggnte comunidade mundial. Portanto, juntos na esperan- sustentam a vida.
ça, afirmamos os seguintes princípios, todos interdepen-
dentes, visando um modo de vida sustentável como a. Adoptar planos e regulações de desenvolvimento
critério comum, através dos quais a conduta de todos os sustentável em todos os níveis que façam com que a
indivíduos, organizações, empresas de negócios, gover- conservação ambiental e a reabilitação sejam parte
nos e instituições transnacionais será guiada e avaliada. integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma nature-
PRINCÍPIOS za viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e
iíreas marinhas, para proteger os sistemas de susten-
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE to à vida da Terra, manter a biodiversidade e preser-
DE VIDA var nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas
1.. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. em perigo.
a. Reconhecei que todos os seres são interligados e d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou
cada forma de vida tem valor. indeoendentemente modificados geneticamente que causem dano às
do uso humano. espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres introdução desses organismos daninhos.
humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e e. Manejar o uso de recursos renováveis como a água,
espiritual da humanidade. solo, produtos florestais e a vida marinha com
maneiras que não excedam as taxas de regeneração
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
compaixão e amor. f. Manejar a extracção e uso de recursos não renová-
veis como minerais e combustíveis fósseis, de forma
a. Aceitar que com o direito de possuir. administrar e que diminua a exaustão e não cause sério dano
usar os recursos naturais vem o dever de impedir o ambiental.
dano causado ao meio ambiente e de proteger o
direito das pessoas. 6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor méto-
b. Afirmar que o aumento da liberdade, dos conheci- do de protecção ambiental e, quando o conhecimento
mentos e do poder comporta responsabilidade na for limitado, tomar o caminho da prudência.
promoção do bem comum. a. Orientar acções para evitar a possibilidade de sérios
ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a
3. Construir sociedades democráticas que sejam jus- informação científica seja incompleta ou não con-
tas, participativas, sustentáveis e pacíficas. clusiva.
b. Impor o ónus da prova àqueles que afirmam que a
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis actividade proposta não causará dano significativo e
garantam os direitos humanos e as liberdades funda- fazer com que os grupos sejam responsabilizados
mentais e dar a cada a oportunidade de realizar seu pelo dano ambiental.
pleno potencial. c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas
b. Promover a justiça económica, propiciando a todos consequências humanas globais, cumulativas, de
a consecução de uma subsistência significativa e longo termo, indirectas e de Ìonga distância.
segura, que seja ecologicamente responsávei. d. Impedir a poÌuição de qualquer parte do meio ambi-
ente e não permitir o aümento de substâncias radio-
4. Garantir a generosidade e a beleza da Terra para activas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
as actuais e as futuras gerações. e. Evitar que actividades militares causem dano ao
meio amhiente.
a. Reconhecer que a liberdade de acção de cada gera-
ção é condicionada pelas necessidades das gerações 7. Adoptar padrões de produção, consumo e reprodu-
futuras. ção que protejam as capacidades regenerrativas da
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e Terra, os direitos humanos e o trem-estar comunitá-
instituições que apoiem, a longo termo, a prosperida- rio.
de das comunidades humanas e ecológicas da Terra.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos
Para poder cumprir estes quatro extensos Gompro- sistemas dè produção e consumo e garantir que os
missos, é necessário: resíduos possam ser assimilados pelos sistemas eco-
lógicos.
il. INTEGRIDADE ECOLOGICA b. Actuar com restrição e eficiência no uso de energia
e recoÌTer cada vez mais aos recursos energéticos
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas renováveis como a enersia solar e do vento,

Vidália 14 10
c. Promover o desenvolvimento, a adopção e a transfe- financeiras internacionais actuem com transparência
rência equitatiya de tecnologias ambientais saudá- em benefício do bem comum e responsabilizá-las
veis. pelas consequências de suas actividades.
d. Inçluir totalmente os custos ambientais e sociais de
bens e serviços no preço de venda e habilitar aos 11. Afirmar a igualdade e a equidade de género como
consumidores identificar produtos que satisfaçam as pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e
mais altas norïnas soçiais e ambientais. assegurar o acesso universal à educação, ao cuidado
e. Garantir acesso universal ao cuidado da saúde que da saúde e às oportunidades económicas.
fomente a saúde reprodutiva e a reprodução respon-
sável.
f. Adoptar estilos de vida que acentuem a qualidade de
i.rrïS*\ÈÈltnliir

vida e o suficiente material num mundo finito.

8. Avançar o estudo da sustentabitidade ecológica e


promover a troca aberta e uma ampla aplicação do
conhecimento adquirido.

a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacio-


nal relacionada à sustentabilidade, com especial
atenção às necessidades das nações em desenvolvi-
mento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimenfos tradicio-
nais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e aca-
contribuem para a protecção ambiental e o bem- bar com toda violência contra elas.
estar humano. b. Promover â participação activa das mulheres em
c. Garantir que informações de vital importância para todos os aspectos da vida económica, política, civil,
a saúde humana e para a protecção ambiental, inclu- social e cultural como parceiros plenos e paritários,
indo informação genética, estejam disponíveis ao decisores, líderes e beneficiários.
domínio público. c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a cri-
ação amorosa de todos os membros da famflia.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÓMICA
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de
social, económico e ambiental. assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o
bem-estar espiritual, dando especial atenção aos
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segu- direitos dos povos indígenas e minorias.
rança alimentar, aos solos não contaminados, ao
abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recur- a. Eliminar a discriminação em todas suas formas,
sos nacionais e internacionais requeridos. como as baseadas na raça, cor, género, orientação
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou
assegurar uma subsistência sustentável, e dar seguro social.
social [médico] e segurança colectiva a todos aque- b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiri-
les que não são capazes de manter-se a si mesmos. tualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim
c. Reconhecer o ignorado, proteger o vulnerável, servir como às suas práticas relacionadas a formas susten-
àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver táveis de vida.
suas capacidades e alcançar suas aspirações. c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades,
habilitando-os para cumprir seu papel essencial na
10. Garantir que as actividades económicas e institu- criação de sociedades sustentáveis.
ições em todos os níveis promoyam o desenvolvimen- d. Proteger e restaurar lugares notáveis, de significado
to humano de forma equitativa e sustentável. . cultural e espiritual.

a. Promover a distribuição equitativa da riqueza dentro IV.DEMOCRACIA, NÃO VTOIÊNCIA E PAZ


e entre nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, téc- 13. Fortalecer as instituições democráticas em todos
nicos e sociais das nações em desenvolvimento e ali- os níveis e proporcionar-lhes transparência e presta-
viar as dívidas internacionais onerosas. ção de contas no exercício do governo, a participação
c. Garantir que todas as transações comerciais apoiem o inclusiva na tomada de decisões e no acesso à justiça.
uso de recursos sustentáveis, arprotecção ambiental
e noÍrnas laborais progressistas. a. Defender o direito a todas as pessoas de receber
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações informação clara e oportuna sobre assuntos ambien-

Yidália 14 1l
tais e todos os planos de desenvolvimento e activi- d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e

dades que poderiam afectá-las ou nos quais tivessem outras armas de destruição em massa.
interesse. e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico
b. Apoiar sociedades locais, regionais e globais e pro- mantenha a protecção ambiental e apaz.
mover a participaçáo significativa de todos os indi- f. Reconhecer que apaz é a plenitude criada por rela-
ções correctas consigo mesmo' com outras
pessoas'
víduos e organizaçóes na toma de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a
expressão, de assembleia pacífrca, de associação e totalidade maior da qual somos parte.
de oposição I ou discordância].
d. Instituir o acesso efectivo e eficiente a procedimen- O CAMINHOADIANTE
tos administrativos e judiciais independentes, inclu-
indo mediação e rectificação dos danos ambientais e Como nunca antes na história, o destino comum nos con-
da ameaça de tais danos. clama a buscar um novo começo. Tal renovação é a pro-
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públi- messa dos princípios da Carta da Terra.,Para cumprir esta
cas e privadas. promessa, temos que nos comprometer a adoptar e pro-
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a mover os valores e objectivos da Carta.
cuidar dos seus próprios ambientes e designar res-
ponsabilidades ambientais a nível governamental Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer
onde possam ser cumpridas mais efectivamente. um novo sentido de interdependência global e de res-
ponsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar
14. Integrar na educação formal e aprendizagem ao com imaginação a visão de um modo de vida sustentável
longo da vida, os conhecimentos, valores e aos níveis local, nacional, regional e global. A nossa

habilidades necessárias para um modo de vida diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes
sustentável. culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de
realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o
a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e a diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos
jovens, oportunidades educativas que possibilite muito que aprender a partir da busca iminente e conjun-
contribuir activamente para o desenvolvimento sus- ta por verdade e sabedoria.
tentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades A vida muitas vezes envolve tensões entre valores
assim como das çiências na educação sustentável' importantes. Isto pode significar escolhas difíceis.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmoni-
massas no sentido de aumentar a conscientização zar a diversidade com a unidade, o exercício da liberda-
dos desafios ecológicos e sociais. de com o bem comum, objectivos de curto prazo com
d. Reconhecer a importância da educação moral e espi- metas de longo prazo. Todo indivíduo, famflia, organiza-
ção e comunidade têm um papel vital a desempenhar.
As
ritual para uma subsistência sustentável.
artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas,
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consi' os meios de comunicação, as empresas, as organizações
deração. não-governamentais e os governos são todos chamados a
oferecer uma liderança criativa. A parceria entre gover-
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em socie- no, sociedade civil e empresas é essencial para uma
dades humanas e diminuir seus sofrimentos' governabilidade efectiva.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça,
armadilhas e pesca que causem sofrimento externo, Para construir uma comunidade global sustentável, as
prolongado o evitável. nações do mundo devem renovar seu compromisso com
as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respei-
16. Promover uma cultura de tolerância, não tando os acordos internacionais existentes e apoiar a
violência e Paz. implementação dos princípios da Carta da Terra com um
instrumento internacional legalmente unificador quanto
&. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solida- ao ambiente e ao desenvolvimento.
riedade e a cooperação entre todas as pessoas, den-
de uma
tro das e entre as nações. Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar
b- Implementar estrâtégias amplas para prevenir con- nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de
flitos violentos e usar a colaboração na resolução de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela
problemas para manejar e resolver conflitos ambien- justiça e pelapaz, e a alegre celebração da vida'
tais e outras disPutas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até
chegar ao nível de uma postura não-provocativa da
defesa e converter os recursos militares em propósi-
tos pacíficos, incluindo restauração ecológica.

t2
Vidália 14
Serra Devassa - 1o Percurso Pedestre Sinalizado

No passado dia23 de Setembro, foi inaugurado


o primeiro percurso pedestre sinalizado na ilha
de São Miguel. Ao acto, esteve presente o
senhor Secretário Regional da Economia, Dou-
tor Duarte Ponte, a Senhora Cremilde Tapia,
I em representação da Direcção da Kairós, o
r
, senhor Delegado de Turismo de São Miguel e
diversos membros dos Amigos dos Açores. Na
altura o presidente da Direcção dos Amigos dos
Açores proferiu uma breve alocução que abai-
xo se transcreve:

Exmo Senhor Para minimizar os efeitos negativos do pedes-


Secretário Regional da Economia trianismo sobre o ambiente natural deverão ser
tomadas diversas medidas, de que destacamos
Exma Senhora a localização do trilho de modo a evitar a per-
Representante da Direcção da Kairós turbação dos elementos ecológicos mais impor-
tantes, o pisoteio das plantas, a erosão do solo.
Caros Amigos Nas zonas mais sensíveis, como é o caso da
Serra Devassa, que está incluída na Paisagem
É com grande satisfação que, 15 anos depois de Protegida das Sete Cidades, e noutros locais
se terem iniciado os passeios pedestres na ilha situados no interior das Áreas Protegidas, a
de São Miguel e sete anos após a edição do pri- intervenção deverá ser mínima, sendo de evitar
meiro roteiro pedestre da responsabilidade dos grandes arranjos nos trilhos e o corte de espéci-
Amigos dos Açores, estamos aqui a assinalar a es da flora endémica. A divulgação de um códi-
abertura simbólica do primeiro trilho pedestre go de conduta e éÍica, que deverá ser respeita-
sinalizado dos Açores. do por todos os que percorrem a pé as nossas
ilhas, é outra das tarefas que não devem ser
Ao assinarmos, recentemente, com a Secretaria esquecidas.
Regional da Economia, dois contratos progÍa-
ma, um que tem como objectivo principal o Esperamos que a nossa colaboração com a Kai-
estabelecimento de condições para a edição de rós no âmbito da Kaminhos seja frutuosa e que
roteiros pedestres dos Açores bem como de a experiência agora implementada possa ser
outras acções a realtzar relacionadas com os alargada no tempo e a outros percursos.
percursos pedestres da ilha de São Miguel, e o
outro, em conjunto com a Kairós, cabendo aos Terminaria, manifestando o nosso apreço pela
Amigos dos Açores apoiar, dirigir e supervisio- sensibilidade demonstrada pelo Governo
nar a limpeza, manutenção e sinalização de 5 Regional dos Açores, na pessoa do Senhor
percursos pedestres na ilha de São Miguel, Secretário Regional da Economia, ao apoiar e
temos consciência que a actividade turística incentivar a prossecussão do nosso trabalho no
tem impactos negativos sobre o ambiente. Con- âmbito do desenvolvimento do pedestrianismo
tudo, acreditamos que o fomento do pedestria- nos Açores e reafirmar a disposição dos Ami-
nismo, o desporlo dos que andam a pé, não só gos dos Açores em colaborar com as mais
facilita o conhecimento e a sensibilizaçáo diversas entidades, oficiais ou não, nomeada-
ambientais. mas também incentiva um modelo mente com a Secretaria Regional da Economia,
de actividade turística ligada à protecção ambi- na regulamentação e divulgação desta activida-
ental e à criação de condições humanas de tra- de, bem como na implementação de um futuro
balho e de vida. "Registo Regional de Percursos Pedestres".

Vidália 14 t3
Carta de Montanheiro

A Carta de Montanheiro é o documento formação adequada;


oficial que, em Portugal, credencia o praticante
de Montanhismo, atribuindo-lhe o estatuto de 4 -Emissão: a emissão da Carta de Montanhei-
praticante federado. ro é da responsabilidade da FPC;

Este cartão destina-se a todos os monta- 5 -A Requisição: é feita em impresso próprio a


nhistas que comprovem saber fazer marcha de fornecer pela FPC;
orientação com carta e bússola ou escalar em
primeiro de cordada vias clássicas em rocha 6 - Responsabilidade
com o grau mínimo de dificuldade IV.
a) Do clube ou associações filiadas ao requisi-
A Carta de Montanheiro confere ao seu tarem as Cartas de Montanheiro - atestam
titular um seguro de acidentes pessoais paÍa a que o praticante requerente preenche os
prâtica da modalidade e também descontos requisitos previstos no no2, estando apto,

ãspeciais nos eventos do Calendário Nacional éticae tecnicamente, para a sua prática'
de Actividades de Montanha. Para além disto, b) Da Escola Nacional de Montanhismo - Cabe
permite o acesso a 51 Refúgios de Montanha à ENM a fiscalização da passagem da CM
espanhóis nas mesmas condições que os fede- para o qual promoverá acções de avaliação;
rados na Federação Espanhola de Desportos de c) Do Montanheiro - O Montanheiro tem que
Montanha e Escalada (F.E.D.M.E.) e permite estar disponível para eventual prestação de
participar nas competições do Campeonato provas dos seus conhecimentos e desempe-
Nacional de Escalada de Competição, sendo nhos. Deve valottzar-se frequentando os
condição fundamental para fazet patte da cursos dos clubes, estágios, etc.
Selecção Nacional. Por outro lado, facilita o
acesso a zonas condicionadas de algumas áreas 7.1 - ACarta de Montanheiro será apreendida,
naturais protegidas e permite ao seu titular de acordo coma Lei, ao praticante que:
adquirir formação através da Escola Nacional
de Montanhismo, se pretender vir a fazet parÍe a) Na escalada de competição não cumpra os
dos seus Quadros Técnicos. regulamentos das competições, das provas,
regulamentos antidoping, de ética desporti-
Regulamento da Carta de va e outros aPlicáveis;
Montanheiro b) No Alpinismo, Montanhismo e Pedestrianis-
mo não cumpra as normas de conduta e da
1 -ACarta de Montanheiro (CM) é o documen- ética, regulamentos dos espaços protegidos,
to oficial que em Portugal credencia o prati- refúgios de montanha e outros aplicáveis;
cante de Alpinismo, Montanhismo' Escalada c) Pela sua conduta desprestigie o Movimento
e Pedestrianismo, conferindo-lhe o estatuto Montanheiro, seu clube. a Federação ou Por-
de Praticante Desportivo Federado; tugal;

1.2 - Em qualquer dos casos, será aberto pro-


2 -Destina-se a todos os praticantes que com-
provem saber qualquer das modalidades das cesso disciplinar pelos órgãos federativos
disciplinas atrás referidas ; competentes.

3 -Obtém-se por intermédio de um clube filia- 8- Só os resultados obtidos pelos praticantes


do na FPC que certifica que o praticante federados, portadores da Carta de Monta-
possui os requisitos acima descritos, após nheiro, contarão para as classificações das

t4
Yídâlia 14
provas oficiais de escalada de competição;

9 - Só o praticante federado, portador da CM,


poderá fazet parÍe das selecções ou de expe-
dições nacionais.

10 - Só o praticante federado, portador da CM,


poderá aceder ao estatuto de AÌta Competi-
ção;

11 - Só o praticante federado, portador da CM,


I
I
poderá ser candidato a Quadro Técnico da
Escola Nacional de Montanhismot Ficam ainda cobertos os acidentes ocorri-
dos quando em deslocação de e para as activi-
12 - A credenciação dos Quadros Técnicos da dades acima referidas, desde que em viatura
ENM só será válida na presença da CM váli- própria.
da;
3- Coberturas e Capitais
13 - A Carta de Montanheiro só será considera-
da válida com o selo do ano em curso; Cobertura Capitais
Morte ou invalidez permanente ( 1 ).... 5.000. 000$00
14 - ACarta de Montanheiro poderá ser atribu- Despesas de tratamen to (2)................. I .000.000$00
ída, a titulo honorífico a personalidades ou Despesas de Resgate (inclui meios
instituições que, pela sua pratica. tenham aéreos) (3)............... ........ 3.000.000$00
contribuído para o desenvolvimento e pres-
tígio das actividades a que se refere.
(1)Na cobertura invalidez permanente só fica
garantida a invalidez de grau superior a
lOVo, contudo, a invalidez de grau superior a
Acidentes Pessoais - Desporto, Cultura e 66Vo é equiparada al00%o;
Recreio
ApóÌice - 220-10864 (2)Franquia: ISVo do valor do sinistro, no míni-
mo 15.000$00;

1- Pessoas Seguras (3)Por despesas de resgate entendem-se as des-


pesas com o salvamento atravós de quais-
Os portadores de Carta de Montanheiro, quer meios, incluindo os aéreos, de monta-
emitida pela Federação Portuguesa de Cam- nheiros em dificuldades.
pismo, após formação adequada, ficam
habilitados para a prática de: Requisitos para a aquisição da Carta
. Montanhismo, de Montanheiro
. Alpinismo,
. Pedestrianismo, l- Ser membro dos Amigos dos
. Descida de Cascatas, Açores ou de outro organismo
. Escalada Clássica, membro da Federação
. Escalada desportiva e de Competição. 2- A carta de Montanheiro custa
3000$00. Para menores de 16 anos.
2- Riscos Cobertos I 000$00.

Os acidentes ocorridos durante a prâtica


de qualquer das actividades acima referidas,
em qualquer parte do Mundo.

Vidália 14 15
AMIGOS DOS AÇORES
ASSocrÁeÃõ uÉ ÚiiuúaoB PÚnr,rcr

A "Amigos dos Açores/Associação Eco- Ecológica" se enquadra no disposto no


lógrct', fundada em 2 de Dezembro de número 1 do artigo 1o, no artigo 2o, e no
número 2 do arttgo 4", do Decreto-Lei no
1987, com sede na Avenida da Paz,n" 14,
460171, de 7 de Novembro.
Junta de Freguesia do Pico da Pedra, con-
celho da Ribeira Grande, tem desenvolvi-
do ao longo da sua existência uma acção Assim, ao abrigo do disposto no artigo 3"
meritória em prol dos seus associados e do Decreto-Lei n" 460/71' de 1 de

da comunidade em geral;
Novembro, e do artigo 1" do Decreto-Iri
n" 52180, de 26 de Marco, conjugados
A "Amigos dos Açores/Associação Eco- com o no 4 do artigo 4" do Decreto Legis-
lógrct'tem tido em vista a promoção do lativo Regional n" 29-N96lA, de 3 de
Dezembro, determino o seguinte:
interesse público, através da valorização
da qualidade do serviço prestado à comu-
nidade pelos seus associados; 1. Declarar de utilidade pública a "Amigos dos
Açores/Associação Ecológica', com sede na
Considerando que aAssociação em causa Avenida daPaz, n" 14, Junta de Freguesia do
tem actuado com a consciência da sua Pico da Pedra, concelho da Ribeira Grande'
Utilidade Pública, demonstrando que se
dedica ao bem comum da comunidade; 2. O presente despacho entra em vigor no dia
seguinte ao da sua Publicação.
Obtidos os pareceÍes favoráveis dos
Secretários Regionais Adjunto da Presi- Presidência do Governo Regional, Ponta
dência e do Ambiente, e tendo em conta
Delgada, 2l de Junho de 2000'
que a "Amigos dos Açores/Associação

16
Vidália 14
Sindicato Democrático dos Professores dosAçores (SDPA) e Amigos dos Açores
celebram Protocolo de Cooperação

No passado dia 14-09-2000, pelas crático dos Professores dos Açores podem par-
10h00, foi assinado um Protocolo de Coopera- ticipar e frequentar as actividades dos <Amigos
ção entre o Sindicato Democrático dos Profes- dos Açores>>, nas mesmas condições que os
sores dos Açores e a Associação <Amigos dos seus associados.
1,.
Açores - Associação Ecológica>>, reconhecen-
+ do-se o importante papel de defesa do patrimó- Aproveitando o momento, reaÌçando a
nio natural e do conhecimento da riqueza natu- importância do trabalho desenvolvido pelos
ral e paisagística dos Açores que os <Amigos <Amigos dos Açores> e a validade desta parce-
dos Açores>> têm sido promotores, e a possibili- rra para os associados do SDPA, o Sindicato
dade do enriquecimento de ambas as institui- constituiu-se formalmente como sócio institu-
ções atravós de parcerias que visem o incre- cional dos <Amigos dos Açores>>, marcando
mento de acções de promoção ambiental. assim uma nova fase do relacionamento entre
ambas as instituições, que se pretende cadavez
Assim, a partir daquela data, e fruto mais próximo e próspero.
deste Protocolo, os sócios do Sindicato Demo-

Data Hora Ponto de Encontro Local a Visitar


6 Jan. 9:30 Igreja de Agua de Pau Agua de Pau
3 Fev. 9:30 Teatro da R.Grande Volta à Lagoa das Furnas
l0 Mar. 9:30 Central de Autocarros SfdaPaz-R.Seca-
de Vila Franca do Campo Quebradas
25Abr. 9:30 Escola Sec. Domingos Rebelo Cumeeiras das Sete Cidades
l9 Mai. 9:30 Teatro da R.Grande Lombadas-Pico da Vela-
Monte Escuro-Lombadas
2 Jun. 9:30 Esc.Sec. Domingos Rebelo Lagoa Congro - Gorreana
2l Jul. 9:30 Escola Domingos Rebelo Ginetes- Mosteiros
4 Ago. 9:30 Teatro da R.Grande Ponta da Madrugada- Pedreira
18Ago. 9:30 Praia de Água d'Alto 4 Fábricas daLuz
8 Set.- 9:30 Teatro da R.Grande Pico Bartolomeu
t
5 Out. 9:30 Teatro da R.Grande Pedreira- Cinzeiro
3 Nov. 9:30 Sede dos Amigos dos Açores Bretanha- Mosteiros
8 Dez. Teatro da R.Grande Sanguinho- Salto do Prego

Os percursos pedestres organizados pelos Amigos dos Açores destinarn-se aos seus associados e
a membros de associações juvenis, desde que a sua presença seja solicitada pela rêspectiya asso-
ciação. A Associação Amigos dos Açores não se responsabiliza por qualquer anomalia (aciden-
te, doença, etc.) que possa ocorrer nas actividades que promove e aconselha vivamente a que
cada participante efectue um seguro que cubra qualquer acidente pessoal que possa ocorren

Yldália 14 11
Clube do Ambiente da Escola Gaspar Frutuoso

No dia 1 de Fevereiro de 2000, iniciaram-se


actividades do Clube do Ambiente da Escola E'B'2'3
Gaspar Frutuoso.
O Clubefuncionou desde essa data, duas
vezes por semana (terças e qua'rtas feiras) com
dois
grupos distintos.
De início, foram planificadas quatro activida-
des para desenvolver durante o ano lectivo:
. criação do cartão de sócio;
. dilulgação de notícias sobre o ambiente natural e
urbano;
. recolha de PaPel Para reciclar;
. melhoramento de espaços da escola' reci-
Dentro do clube foi discutida a necessidade desses
A primeira actividade planificada consistiu na resistente para que não se
do pientes serem de um material
escolha do cartão que identificasse os membros
e depois desradassem num curlo espaço de tempo'
clube. Foi através dá discussão entre o grupo
várias propostas que se chegou O pedido à Câmara Municipal foi bem suce-
de se ponderar sobre as
sócio. Ainda dentro desta activida- dido e os dôpósitos de cimento foram fomecidos'
ao actual cartão de
pagar den- Esta actividade não foi concluída porque a
de estabeleceu-se o valor da quota mensal a
cada grupo (das terças feiras e intenção era decorar esses depósitos com as mascotes
tro do clube. Dentro de
ãa de higiene, mas é necessário dividir cada
das quarta feiras) foram eleitos os tesoureiros'
"a,-puúu
recipiente em dois, visto terem grandes dimensões e
A diwlgação de notícias sobre o ambiente
prolongou fixálos ao solo.
natural e urbano foi uma actividade que se
recolhi- Em sequência de uma sessão de esclarecimen-
uo tongo do ano. As notícias diwlgadas foram 5' K)
do clube como por outros alu- to sobre reciclar e reutilizar (área escola da turma
das taãto por elementos higiene'
e Dor estar directamente ligada à campaúa
de
essas
nos da escola que ocasionalmente entregaram
de Ciências da Natureza' foi discutido o tema dentro do clube'
notícias aos s"ut professores
Em virtude das comemorações do Dia Mundi-
S"-pr" que as nôtícias não chegavam por essa fonte' al da Floresta, foram elaborados alguns cartazes'
que
para reco-
alguns membros do clube eram destacados esco'
jomais que se encontravaln na loram afixados no corredor do primeiro bloco da
hèrem algumas nos
la.
bibliotecaãa escola e, em seguida' erzun seleccionadas No dia 3 de Junho o Clube do Ambiente' com
pelos restantes membros do gruPo'
colaboração dos Amigos dos Açores realizou um
Pas-
As noticias seleccionadas foram afixadas num
a
seio Pedestre desde o Monte Escuro até à Praia de
primeiro
placar destinado a esse fim, no corredor do passeio teve como colaboração na
Água d'Alto' Este
bloco da escola. professora Manuela Livro e como
para reciclar' foram suã organização a
Quanto à recolha de papel
escola' Com piof"ríor", aóompanhantes: o profe-ssor Luís Noronha'
criados caixotes para a recolha de papel na Luz' a
papelão que ã p.of"sro.a Mamrela Livro' o professor Paulo
esta actividade, ieutilizamos as caixas de professora Sandra Rodri-
da esco- f-f"rro.u Sandra Bolela e a
transportam as folhas de papel para fotocópias úlêq
la. objectivoï conhecer o
Este passeio teve como
Os caixotes foram distribuídos por algumas d'Alto'
percurso pedeìtre Monte EscurolPraia de Agua
salas de aulas e juntamente foi afixada em
cada sala
de pro-
e a Pimpa (ma'scotes da tomar contacto com ana|uÍeza seguir normas
u*u fofnu na qual o Pimpo de conví-
para a tecção da Natureza e adquiú hábitos sadios
companha de Higiene da escola) alertavam
vio.
necessidade de reciclar PaPel' um
Deste passeio resultou um filme de vídeo e
A finalidade ãesta actividade era recolher álbum de fotografias com a reportagem passo
a passo
da Ribeira
papel, para mais tarde, a CâmaraMumlipal Estes produtos foram expostos na
de todo o percurso.
b.*OË recolhê-lo este papel e enviá-lo para o Conti- pelos alunos' ao
exposição final de trabalhos realizados
nente com o objectivo de ser reciclado' de ciências danafiitezae
tongo áo ano, nas disciplinas
Ainda dentro da campanha de higiene' foram
Grande físicaquímica.
feitos pedidos à Câmara Municipal da Ribeira
para fomecerem à escola
e à empr"sa de cÔnstrução A coordenadora do Clube do Ambiente
ô üxo, nos espaços ao ar livre'
i""ipl"nt"t para colocar
18
Vidália 14
'!ffi
Os AMIGOS DOS AÇORES são uma associ- Porque é fundamental contribuir para a garan-
ação regional de defesa do ambiente,. indepen- tia da existência de uma voz independente e
dente do poder político-económico e apartidá- firme na defesa do ambiente nos Açores, vimos
ria, que vem, desde 1985, trabalhando convidá-lo(a) a aderir aos Amigos dos Açores,
ininterruptamente a favor da conservação da para tal basta preencher a ficha quejunto envi-
maior riqueza dos Açores: o seu património amos e devolvê-la para:
natural.
Mas uma associação como esta, para desempe- AMIGOS DOS AçORES
nhar ainda melhor o seu papel, tem de continu- Associação Ecológica
ar a aumentar a sua principal base de apoio: os Apartado 29
seus associados. 95OO PONTA DELGADA

..,,

SOCIO N' QUOTA ANUAL $_


NOME
MORADA
LOCALIDADE cÓorco PosrAL
TELEFONE PROFISSAO
DATA DE NASCIMENTO / I
TIPO DE COLABORAÇÃO
DATA ASSINÍATURA

AO BANCO
Agência de

,-de de
Exmos.Senhores,

Por débito na minha conta com o NIB nesse Banco.


solicito que transfiram para crédito da conta dos AMIGOS DOS AÇORES com o NIB
-
001200009399438830116 (Agência de Ponta Delgada do BANCO COMERCIAL DOS
AÇORES), a importância de $ _, no primeiro dia útil de
I de cada ano, até instruções minhas em contrário. Agradeço ainda que, ao efectuarem as
transferências, indiquem sempre o nome completo e morada do ordenante. Esta ordem anula
todas as eventuais anteriores.

De V.Exas.
Muito Atentamente

(nome completo) (assinatura idêntica à existente no Banco)

Yldália 14 t9
o
J J {.u Tgrl-ï'l$J'
f r** i L*ï
e\S Psï$
f Ar4cFLs A x;.ôi*

.-i--
.,Íï?-:
-;: .nÈ<
..9


ji
r:'".'
.i:':
+':'"é

a
:
€Ài?*
;
;

20
Vidália i4

Das könnte Ihnen auch gefallen