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NA ESCOLA

Ciência e tecnologia em debate


Jornadas Técnicas AAAEICA

A integração dos alunos de cursos técnicos e profissionais no tecido empresarial foi um dos temas em destaque nas Jornadas
Técnicas da Escola Dr. Mário Sacramento, promovidas pela Associação dos Antigos Alunos entre 11 e 15 de Abril.

A
s Jornadas Técnicas 2005 da
Escola Dr. Mário Sacramento,
uma organização da Associa-
ção dos Antigos Alunos desta institui-
ção, decorreram ao longo de cinco
dias, onde foram tratados vários te-
mas associados à ciência e tecnologia,
que despertaram a atenção de toda a
comunidade escolar, incluindo os
professores e antigos alunos.
Estiveram presentes especialistas
vindos do mundo empresarial, que tra-
taram não só temas relacionados com
as experiências de física, a mecânica
auto, o domínio da energia eléctrica,
a iluminação de interiores, o aqueci-
mento doméstico, entre outros, mas
também a problemática de criação de
empresas e do financiamento de pro-
jectos.
Um leque bastante grande de em-
presas e instituições marcou presença
nesta iniciativa, e a Universidade de
Aveiro (UA), através do FISUA (Núcleo
de Física da UA), e o Centro de For-
malidades de Empresas deram o seu
contributo.
Estas Jornadas Técnicas culmina-
ram com um debate que teve como
tema principal a relação entre a forma-
ção curricular, ministrada pelo actual
sistema escolar, e as necessidades
das empresas de mão-de-obra qualifi-
cada.

Modelos de Na opinião da grande maioria dos


presentes, o modelo a adoptar deve-
abertura recente à entrada dos cursos
profissionais nas escolas do ensino
mação no domínio da língua portu-
guesa, essencial no mundo de traba-
ria ser o ensino de «banda larga», público, levam à melhoria da capaci- lho, e à capacidade de integração em
formação a mais abrangente, não deixando, ape-
sar disso, de considerar que este de-
dade de resposta aos dois tipos de
necessidades de formação identifica-
equipas de trabalho, o vulgo «saber
estar».n
adoptar dos anteriormente.
Foi notória a convergência de opi-
Uma das problemáticas
niões neste debate, o que levou a uma
Uma das problemáticas centrais centrais deste debate foi a Na opinião da grande
manifesta disponibilidade, por parte de
deste debate foi a discussão em tomo discussão em torno do modelo todos os presentes, para a continua- maioria dos presentes, o
do modelo de formação a adoptar no de formação a adoptar no ção e aprofundamento dos contactos, modelo a adoptar deveria ser
ensino profissional e técnico, sobre ensino profissional e técnico, nomeadamente pela representante o ensino de «banda larga»,
se este devia ser de «banda larga» sobre se este devia ser de da AIDA, destacando-se a possibilida- mais abrangente, não
ou, pelo contrário, de «banda estrei- de de uma provável integração de alu- deixando, apesar disso, de
«banda larga» ou, pelo
ta». O primeiro modelo consiste na nos dos cursos técnicos e profissio-
contrário, de «banda estreita». considerar que este dependia
preparação escolar dos alunos para nais, no meio empresarial, através da
o desenvolvimento de competências, da natureza e de dimensão da
concessão de estágios, que fazem
mais abrangentes, ao nível técnico e parte integrante da sua formação es- empresa em questão.No
científico, direccionadas para o de- pendia da natureza e dimensão da colar e profissional. Estes estágios re- entanto, no que toca ao
sempenho de várias profissões, e não empresa em questão. No entanto, no presentam uma colaboração mútua tecido empresarial português,
apenas para um posto de trabalho es- que toca ao tecido empresarial portu- entre as empresas e a instituição de em geral, e da região de
pecífico e único, tão raro nos dias que guês, em geral, e da região de Aveiro, ensino, para uma crescente melhoria Aveiro, em particular, as suas
correm. Por outro lado, o ensino de em particular, as suas necessidades dos curricula, adaptando, cada vez necessidades seriam bem
«banda estreita» baseia-se num nível seriam bem complementadas com a mais, os futuros profissionais, às
de especialização profissional mais in- conjugação dos dois sistemas. complementadas com a
necessidades do tecido empresarial.
tenso, onde as actividades práticas e Assim, a existência, no plano curri- Para finalizar, foi também dado es- conjugação dos dois sistemas.
oficinais devem ter um maior peso. cular, de cursos tecnológicos e a pecial destaque à necessidade de for-

-14- Com Efeito! 16 - Junho 2005

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