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VARA DA FAZENDA
DOS FATOS
, ano
, cor
No dia
, de (ms), de (ano), por volta das
horas, a
requerente guiava seu automvel pela Avenida Francisco Glicrio, na cidade de Santos/SP, e,
em velocidade compatvel com o local, parou ao sinal vermelho do semforo existente no
cruzamento com a Avenida Conselheiro Nbias, quando seu veculo foi violentamente
abalroado na parte traseira por uma viatura da Polcia Militar, ento dirigida pelo soldado
Joaquim, lotado no Batalho sediado em Botucatu.
Tal fato est narrado em Boletim de Ocorrncia (doc. n.
poder ser comprovado atravs de prova testemunhal.
)e
DO DIREITO
Resta evidente que os fatos narrados anteriormente esto em
perfeita conformidade com as previses legais que regem o instituto da ao de ressarcimento
em questo.
A conduta do preposto da requerida configura ato ilcito consoante
dispe o artigo 43 do Cdigo Civil, porquanto aquele no agiu com o dever de cuidado
necessrio, acabando por ocasionar o acidente de trnsito.
Assim, os danos causados requerente devero ser reparados pelo
que dispe o artigo 927 do mesmo estatuto.
Ocorre que, sendo o dano causado por agente de pessoa jurdica de
direito pblico interno, a responsabilidade desta objetiva, ou seja, prescindvel a prova de
culpa daquele para que a requerida seja obrigada a reparar o dano, conforme artigo 37, 6 da
atual Carta Magna, cumulado com o artigo 43 do Cdigo Civil.
Uma das teorias que procuram justificar esta responsabilidade
objetiva a teoria do risco administrativo, adotada pelo Brasil, com variantes, a qual
prescreve a responsabilidade civil da Administrao Pblica pelos danos causados a terceiros.
Segundo a teoria do risco administrativo, para que haja a
responsabilizao basta a ocorrncia do dano causado por ato lesivo e injusto,
independentemente da culpa do Estado e/ou de seus agentes.
Sobre o tema, Marcio Pestana2 ensina que:
A doutrina e a jurisprudncia maciamente entendem que a responsabilidade do
Estado por danos causados a terceiros do tipo objetivo, ou seja, decorrente da
teoria do risco administrativo, que divisa o risco que a atividade pblica gera para os
administrados e na possibilidade de acarretar dano a certos membros da
comunidade, impondo-lhe um nus no suportado pelos demais. Para compensar
2
STJ, AgRg no REsp 535.627-MG, 3 Turma, rel. Min. Ari Pargendler, j. 27-05-2008.
Cidade, data.
OAB/Conselho Seccional
Rol de testemunhas:
1. Nome completo, profisso e endereo.
2. Nome completo, profisso e endereo.