Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Filosofia do Direito
Bernardo Montalvo
www.cers.com.br
www.cers.com.br
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
4 QUESTO) "Esse princpio tem, nas regras
de Direito, uma funo anloga a que tem o
princpio da causalidade nas leis naturais por
meio das quais a cincia natural descreve a
natureza. Uma regra de direito, por exemplo,
a afirmao de que, se um homem cometeu
um crime, uma punio deve ser infligida a ele,
ou a afirmao de que, se um homem no
paga uma dvida contrada por ele, uma
execuo civil deve ser dirigida contra sua
propriedade. Formulando de um modo mais
geral: se um delito for cometido, uma sano
deve
ser
executada".
No trecho reproduzido acima, em sua obra
O que justia?, Hans Kelsen refere-se ao
princpio:
Resp. Princpio da imputao.
a) A Imputao o modo como os fatos se
enlaam dentro de uma conexo normativa: a
sano imputada a um ilcito, donde temos a
noo de delito.
b) A imputao tem uma estreita relao com a
vontade, pois, para Kelsen, a vontade o
resultado da imputao. Ou seja, graas
imputao que possvel especificar a vontade
do sujeito.
b.1.) A vontade, juridicamente falando, uma
construo normativa que representa o ponto
final num processo de imputao, de acordo
com Kelsen.
c) Logo, a imputao uma operao lgica
fundamental para a compreenso da
normatividade do direito.
d) Kelsen constri o princpio da imputao
com o escopo de distinguir a Cincia do Direito
da Cincia Sociolgica, a qual pautada pelo
princpio da causalidade.
d.1.) Segundo o princpio da causalidade, os
fatos se enlaam dentro da lgica aristotlica
de causa e efeito, a qual tendente ao infinito
e impossibilita responsabiliza o sujeito pelo seu
comportamento. De acordo com o princpio da
imputao, os fatos se enlaam dentro de uma
conexo normativa.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
www.cers.com.br
www.cers.com.br
www.cers.com.br
www.cers.com.br
www.cers.com.br