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consciente.
Durante a exposio:
Dos materiais s diferenas
internas, MAC- Niteri, tomei como referencial a
abordagem hermenutico
fenomenolgica da experincia
esttica de Luiz Guilherme Vergara e da sua aproximao da
proposta de aprendizado existencial de Paulo Freire do
estranhamento ad-mirao. O meu trabalho educativo foi
conduzido pelo olhar, desses estudiosos.
A exposio tratava da idia de apropriao e deslocamento e
oferecia ao pblico pelo fato de tratar-se de arte
contempornea de um desafio. Grande parte do pblico ainda
trata a arte atual com desconfiana. O papel da diviso de
educao era estabelecer um contato entre o pblico e as
obras.
Vencendo a desconfiana.
Segundo Vergara
(1999,p.93), a estratgia educativa era de buscar o dilogo:
estabelecer
um
territrio
de
interaes
comunicativas e dilogos que revelassem ao leitor
a obra de arte enquanto um sistema intencional
de sentidos variados (plsticos, potico/crticos
temporais,
culturais,
locais
e
universais),
potencializando simultaneamente o indivduo (sua
prpria construo de identidade) na relao com
objetos/sujeitos estranhos.
a.
Abordagem
hermenuticofenomenolgica da experincia esttica
Essa abordagem interessa-se pela dimenso
interativa da arte, fenomenolgica, do objeto
artstico como situao intencional comunicativa
que se concretiza pela ao de seu interlocutor, o
leitor. A ao desse leitor na construo de
significados (leitura) da obra torna-se ento
premissa bsica dessa proposta.
Todos os
desdobramentos e aprofundamentos de leituras
da obra de arte devem partir do dilogo entre
esse objeto cultural (arte) e o espectador
participante,
considerando
seu
background
cultural e social.
BIBLIOGRAFIA:
VERGARA, Luiz Guilherme. As bienais formatos abertos X contedos fechados.
Reflexes sobre identidade e funo das Bienais. Arte & Ensaios Revista do
Programa de Ps-Graduao em Artes Visuais. EBA-UFRJ. Ano VI. Nmero 6.
RJ, 1999.