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PRINCIPIOS ELEMENTARES DOS PROCESSOS QUIMICOS Terceira Edicio Richard M. Felder Departamento de Engenharia Quimica North Carolina State University Raleigh, North Carolina Ronald W. Rousseau Faculdade de Engenharia Quimica Georgia Institute of Technology Atlanta, Georgia Tradugao: Martin Aznar ade de Engenharia le Estadual de P LTC EDITORA Nomenclatura [As caridveis listadas serdo expressas em unidades SI para fins iustrativos, mas podem ser igualmente ex: pressas em quaisquer unidades dimensionalmente consistent. abod Constantes arbitrérias ou coeficientes de uma expresso polinomial para a capacidade calorfica, como aquelas listadas no Apéndice B.2. , (kM mol - Ky}, C, {ki/(mol - K)] Capacidades calorficas a press constante e volume constante, respectivamente ES), ECs) Energia cinétic, taxa de transporte de energia cinética por uma comtente de provesso. E(k), B,(kss) Energia potencil, axa de transporte de energia potenc uma corrente de processo. g (ous) ‘Aceleragio da gravidade, igual a 9,8066 nv’? ou 32,174 fUS* 20 nivel do mar. H (3), Hoa), f(ks/mol) Entalpia de um sistema (H), taxa de transport de entapia por uma comrente de processo (7. entalpi especfica (#). todas clas determinadas em relaga0 a um estado de referénciaespeci ficado. mM (ke, silkgh) Massa (mou Mf) ou vazio méssica (0) de uma corrente de processo ou de um componente de uma corrente (anol), (moll) ‘Niimero de moles (nou vardo molar (i) de uma corrente de processo ou de umm componente de uma corrente. Pa (Nim?) Pressao parcial da espécie A em uma mistura de espécies: nsosis, = y4P. pyTXNim?) Presso de vapor da espéce A & temperatura T: P (Nim?) Press total de um sistema. A nfo ser que sejaexplicitamente dito o contrio, admita que P € a pressio absolut eno relativa, P.(Nim’) Presso critica. Os valores desta propriedade sto listados na Tabela B.1 0K), Oth) Calor total tansferido a ou de um sistema (Q), taxa de transpor te de calor a ou de um sistema (Q), 0 & definido como positivo se o calor € transferido ao sistema, RikJAmol - Ky) Constante dos gases, dada em diferentes unidades na capa interna traseira deste livro, (GA). Nomenclatura MCNH, LNH, PCNH DR 1) 11K) Tage Tye TAK) U(ks), Wis), O(ki/mol) Vom), V,iXm*/s), P(m*/mol) WORD), Wks) Letras gregas a Afi, Afi, (ksmo!) AA,,, AA(kimol) AbreviagSes para metros etbicos normais por hora [m'(CNTPY) hi litos normais por hora (L(CNTPY/h] e pés cabicos normais por hora [f(CNTP)h],respectivamente; a vazdo volumeitica de uma cortente gasosa se a corrente étrazida da sua temperat- rae presslo reais As condigées normais de temperatura e pressio (CNTP) (0°Ce | atm), Densidade relativa, ou a razio entre a massa espectfica de uma espécie e a massa especifica de uma espécie de referéncia. A abreviago & usada sempre para liquidos e s6lidos neste texto, ¢ uusualmente refere-se as especies para as quais a densidade relativa aparece listada na Tabela B.1 ‘Tempo. ‘Temperatura Temperatura do ponto de fusio, temperatura do ponto de ebuligdo e temperatura critica, espectivamente. Os valores destas propriedades aparecem listados na Tabela B.1 Energia interna de um sistema (U), taxa de transporte de energia interna por uma corrente de processo (U), energia interna cespecifica (G), todas elas relativas a um estado de referéncia especificado ‘Volume (V) de um fluido ou de uma unidade de processo, vazio volumétrica (V ou ¥) de uma corrente de processo, volume especifico (7) de um material do processo. ‘Trabalho transferido a ou de um sistema (W), taxa de transporte de trabalho de cixo a ou de um sistema de processo continuo (W,). W6 definido como positive (neste texto) seo trabalho é transferido de um sistema para as suas vizinhangas. Fragiio mAssica ou fragio molar de uma espécie em uma mistura (normalmente usam-se subseritos para identificar a espécie) Em sistemas Ifquido-vapor, x normalmente zepresenta a frago uido e y representa a fragdio na fase vapor. pode também significar o fator de compressibilidade de um gés, Em sistemas fechados (batelada) AX representa a diferenga eau ~ Xyanir Onde X € qualquer propriedade do sistema. Em siste- ‘mas abertos (continuos), AX representa a diferenga X.., ~ X, Calores de combustio e de formagio, respectivamente. Os valores destas propriedades a 25°C e | atmosfera aparecem listados na Tabela B.1 Calores de fusdo e de vaporizaedo, respectivamente. Os valores ddestas propriedades nos pontos normais de fusdo e ebuligdo aparecem listados na Tabeta B.1 Coeficiente estequiométrico da espécie A em uma reagio {quitmica, definido como positivo para produtos ¢ negativo para reagentes. Para N, + 3H, —* 2NHy.¥ys = —1, vpn = 2 (moles) EX molls) p kg/m’) Outros simbolos (por exemplo, 1) * (por exemplo, 0) i) Nomenclatura xvii Extensiio da reagio. Se nyg(moles) da espécie reativa A esto inicialmente presentes em um reator e n,(moles) estdo presentes algum tempo apés, entio a extensio da reagdo neste momento & E= (typ ~ alld, Onde v, € 0 coeficiemte estequiométrico de A na reagao (veja a definigdo anterior). O valor de & € 0 mesmo, independentemente de qual reagente ou produto € escolhido como espécie A. _Extensfio da reagio para um proceso cont{nuo no estado estaciondrio, Se fiqy(mol/s) da espécie reativa A entram no reator e #i,(mol/s)saem, entdo a extensio da reacio € € = (ligy —Aaiitg, onde v, € 0 cooficiente estequiomstrico de A na reagao, O valor de & 6 0 mesmo, independentements de qual reagente ou produto € escolhido como espécie A Massa especifica, ‘azo, como vazio massica. Propriedade especifica, como energia interna especitica arénteses sto usados para expressar uma dependéncia funcional, como p(T), que significa uma pressio de vapor que depende da temperatura, ¢ também para indicar as unidades das varidveis, ‘como m(g), que significa uma massa em gramas. Cada um dos usos pode normalmente distinguir-se facilmente pelo contexto, Glossdrio de Termos de Processos Quimicos [Absoreio Um processo n> qual uma mistura gasosa € posta em con- {ato com um solvente liguido e um componente (ou varios) do gas se dissolve no liquido, Em uma coluna de absoredo ou torre de ab ‘soredo (ou simplesmente absorvedor),o solvente entra peio topo da colina eseoa para baixoe sai nelo fundo, enguanto 0 gés entra pelo undo, eseoa para cima (em contato coun 0 .quido) esi pelo topo. [Adiabético Termo aplicado a um processo no qual nenbum calor & transferido entre o sistema do processo e as suas vizinhangas. [Adsorgio. Um processo no qual una mistura liquids ou gasosa entra ‘emeontato com um sido (oadsorvente) um component da mis tura (0 adsorbato)adere& superficie do s6lid. Bardmetro Um dispositiv que mede a pressio atmosfrica, ‘Bomba Um dispositive usado para impulsionar um iquido ou uma lama de um local para outro, normalmente através de uma tubulaco Caldcira Uma unidade de processo na qual tubos passam através de ‘uma fornalha de combustio, A dgua de alimentardo circus pelos tubos eo eelor transferida dos produtos quentes da combust atra- ‘vés das paredes dos tubs converte adgua de allmentas ein vapor. CCalibragio (de um instrumento para a medicio de uma vardvel de pro- ‘cesso) E um procedimento no qual um instrumento é wsado para mmedir véris valores independentes de variveis de processo, er ‘gada uma curva de ealibragao dos valores conhecidos da variveis Yersus a letura comespondente do instrumento. Uma vez que ins trumento estejacalibrado, leituras obtidas com ele podem ser convertdas em valores equivalentes da varivel de processodireta- ‘mente da curva de calibrasao. Calor Energia transferda entre um sistema eas suas vzinhangas como conseqiéncia de uma diferenga de temperatura. O calor fui sempre da temperatura maior para a menor. Catalisador | Uma substincia que sumentasignificativamente a taxa ‘de uma reacio quimiea, embora nfo seja nem um reagente nem um produto. Compressor Um dispositive que aumenta a pressio de um gis. ‘Condensagio Um proceso no qual um gis €resriado efow compri ido, provocando a iquefaeio de um ou mais dos seus componen- tes, Os gases ndo condensados e o condensado liquido deixam © condensador como correntes separadas, Cristalizagéo | Um processo no qual uma solugo liguida ¢resfiada ‘6 solvente & evaporado até que se formem erstais sidos de ‘Soluto. Os exists na ama (suspensio de slidos em um lguido) que ‘ido cristalizador podem subsequentemente ser separados do iqui- {do em us filo ou em uma centifuga Decantador Um dispositive no qual duas fase Uquidas ou uma fase Tiguida e uma fase sida so separadas por gravidade Destilagio Um processo no qual uma mistura de duas ou mais espe: cies quimicas alimenta uma colwna vertical. que pode conter uma série de pratos horzontas espagados verticalmente ov ui recheio Sélido através do qual o fluido pode escoar. Misturasliquidas dos ‘componentes da alimentaco escoam para baixo, enquanto msturas 620, eater, Oe, on, . thing, sgsosas escoam para cima, Através da coluna acontecem o contato tntre as fase «condensagdo parcial do vapor e a vaporizago par cial do liquide, O vapor fluindo par cima se torna progressivamen {e mais rico nos eomponentes mais volieis da alimentagao, enqusnto 6 liquido fluindo para baixo se toma mais rico nos componentes menos volitis, © vapor que sai pelo topo da coluna & condensado: parte dele €retirado como produto de topo eo resto & reviclado pars 4 coluna como refluxo, constituindo-se na corrente liguida que fit para baixo, O liquide que sai pelo fundo da coluna € parcialmente ‘aporizado: 0 vapor éreciclado para a coluna como boilyp, const= tuindo-se na corrente de vapor que fui para cima, eo guido resi- ‘dual 6 retirado como produ de fo, Energia interna (U) A energia total das moléculas individuas em ium sistema (diferente das energias cinétca e potencal do sistema ‘como un todo). U'é uma fungHo forte da temperatura, da fase da festrtura molecular, ¢ uma funco f.aca da pressdo (€ndependente da pressio para gases ideis), O seu valor absoluto no pode ser ‘etermincdo, deforma que é sempre expresso em relagloa um es do de reeréncia no qual € definide como zero. [Entalpia (H) Propriedade de um sistema definida como H ‘PV, onde U = energia interna, P = pressio absolutae V 4o sistema, Evaporagio (vaporizasio) Um processo no qual um liquide puro, ums rhistura iquida ow um solvente em uma solusao evapor. Extragio (extrago liquida) Um processo no qual una mistura ligui- da de duas espécies (0 soluta © 0 solvente da alimentagdo) & posts fem contato, em um misturador, com um terceiro liuid (osovent) {que € imiscivel ou quase imiseivel com o solvente da alimentss0. {Quando os liquidos so misturados,osoluto se transfere do solvents da alimentagdo para. solvente. A mistura final édeixada em repo ‘0, formando dias fases que Slo logo separadas por gravidade em ‘um decantador. Fator de compressibilidade =~ PViRT para um gis. {lo PV = nRT (aequago de estado do gs ideal) eo gs se compar: ta de forma ideal Filtragio Um processo no qual uma fama de particulas slidas suspenses em um liguido passa através de um meio poroso. A maior parte do liquido passa através do meio (por exemplo, um filtro) pars formar o filtrado, e 0s slidos ¢algum liquido so retidos no filtro. formando a trta de itr. & fitragdo pode tamibém ser usada pars separarsélidos 0 liquidos de gases. Gs de chaminé 0 produto gasoso que sai de uma fornalha de com bust, Graus deliberdade Quando aplicado a um processo geval. refere-.¢ {a iferenga entre 0 nimero de variveis do processo Jesconhecidas co nimero de equagdes que relacionam estas vanivers: © mer de vandveis desconceidas cujos valores devem ser especiticakos fntes que os valores restates possam ser calculados, Quando ap ado a um sistema em equlfbrio,refere-se ao mimero de vansveis u+ XX Glossério de Termos de Processos Quimicos Intensivas do sistema cujos valores devem ser especificados antes que os valores restantes possam ser calculados. Os graus de liberda- de neste segundo sentido slo determinados usando a Regra das Fa ses de Gibbs. LLavador de gases (serubber) Uma coluna de absore0 projetada para ‘remover um componente indesejével de uma corrente gas0s2 ‘Membrana Uma fing pelicula liquida ou sélida através da qual uma ‘ou mais espécies em uma corrente de processo podem perme. Percentagem em volume (%v/v) Para misturas liquids, « percents _gem do volume total ocupad por um componente em particular: para ‘248 ideas, 0 mesmo que percentagem molar. Para gases no-ide- ais, a percentagem em volume nio tem nenhum significado fisico importante Ponto de Yolha (de uma mistura de iquidos a uma pressio dads) A temperatura na qual aparece a primeira bolha de vapor quando a mis: tra € aquecida, Ponto de ebuligao (a um pressio dada) Para uma espécie pura, éa temperatura na qual 0 liguido eo vapor podem coexistir em equill: brio pressdo dada, Quando aplicado ao aquecimento de uma mis- tra de iquidos exposta a um gés&pressto dads, ¢ temperatura na qual a misture comoge a ferver. Ponto de orvalho (de uma mistura gasosa) A temperatura na qual ‘parece a primeira gots de iguido quando a mistua éesfiada a pres- Pressio critica, P, A pressdo mais levada na qual podem coexistr 35 fases liquide vapor para uma espécie quimica Pressio de vapor A pressio na qual um liquido puro A pode coexis: tir com seu vapor a uma temperatura dads. Neste livro, a presses {de vapor podem ser determinadas a partir de dadostabelados (Tabe- las B.3.¢ B.S aB.7 para dgua), da equacio de Antoine (Tobela B.4) ‘ud carta de Cox (Fig. 61-4) Produto de fundo 0 produto que sai pelo fundo de uma coluna de 15.3 @ ® @ o) @ (52 x W-4)(0.1635 x 167)/(267) = 318.426066 => 32 x 10? = 320 (As quantidades entre parénteses indicam o niimero de algarismos significativos de cada nimero.) Atencdo: se vocé calcula, por exemplo, 3 X 4, ¢ a sua calculadora ou o seu computador dé uma res posta como 11,9999, vocé copia esta resposta e a usa nos seus cilculos, © seu professor pode ficar A regra para adigS0 e subtragio refere-se & posi¢o do ltimo algarismos significativo na soma — quer dizer, localizagio deste digito em relagao & virgula decimal. A regra é: quando dois cue mars miamerss sa somados ou subiraidos, a posicdo dos tltimos algarismos significatives de cada mimeru deve se? compa rada. Destas posicées, aquela mais afastada a esquerda é a posicao do titim digi permissivel do res tudo. ‘Varios exemplos aparecem a seguir, nos quais uma seta ( |) representa o ultimo algarismo significativ de cada nimero. Introdugio a Céleulos de Engenharia 13 1527.44 => 1530 1 bogouod 1.0000 + 0,036 + 0, 2.75 x 10% + 3.400 x 10 2.784000 x 10° => Finalmente, uma re fazer o dlkimo digito de imero arredondado ser par: a empirica para arredondar nimeros nos quais 0 digito a ser sejeitado é 5 & sempre 135314 1259 1.2 1. Expresse as seguintes quaidades em nota ceniicae indique quanto lgarisossigniictvos tem cada uma, (a) 12.200 (b) 12.2000 (@) 6003040 2. Express as segintes quantidades em notagdo decal padro indique quanosalgarsmos significa tvos tem eada uma 134% 10" (0) 1.340 x 10% (€)0,00420 x 10 3. Quantsalgarismos signiiaivs era solugdo de cada um dos seguntsclculos? Qua as respostas de (c)e(d)? (@) 5.74)38.2740,001250) (1,000 + 10 (0) 0.76% 100012 % 10°) (@) 1875 —7 4, Aredonds os seguines nimeros as aigarsmossgifcaivos (a) 1465 CH) 1335. (1765 10 , Quando o valor deum ndmero dad, o algarsios sgnificativosfornecen um indicative da inceteza no valor, por exemplo, um valor de 2° indica que o mer esti enre 2,5. 2,75. Assnae os interva tos onde ext cada um dos seguints nimeros @a3 (a) 2500 (430 (6) 2500 » 10° Eacola SENA! ~-Lerto Mange (©) 2,778 x 10-* Sena ne Aches ce Pina” 2.5b Validando Resultados Cada problema que voc® ter que resolver — nesta e em outrasdiscplinase também durante a sua carrera profissional —enwvolvers duas quests eiias: (1) Como achar uma solugo? 2) Quando achar uma, como saber se €correta? A maior parte dese livro esta dedicadia a questio 1 — quer dizer, a métodos de resolu Go de problemas que aparecem no projeto e andlise de processos quimicos. Noentanto,aquestio 2 ¢ igual tmente importante, e podem aparecer varios problema séros se nfo for formulada, Todos os engenbeiros tbem-sucedidos adquirem o hibito de fazerem a siesta questio sempre que resolvem um problema e desen volvem uma ampla variedade de estratégias para respondé-L Enire as abordagens que voce pode usar para validar uma soluso quantitativa do problema esto a subs eo reste da vazoubildade tiuigdo reversa, a estimacio da ordem de grande + A substituigdo reversa é um método direto: depois que voc® resolver um conjunto de equagdes, substi- tua a sua solucio de volta nas equagdes e assegure-se de que ela funciona. + Acestimagio da ordem de grandeza significa comegar com uma aproximagdo grosseira e ficil de obter {da solugaio de um problema e conferir se a solugo mais exata esti razoavelmente pr6xima, + Aplicaro teste da razoabilidade significa verificar se a solugso faz sentido. Se, por exemplo, uma velo- cidade calculada para dgua escoando por uma tubulagao é maior do que a velocidade da luz, ou se temperatura calculada dentro de um reator quimico & maior do que & temperatura do interior do Sol vvocé deve suspeitar de que algum erro foi cometido em algum ponto do calcula procedimento para checar nm célculo aritmético pela estimativa da ordem de grandeza é 0 seguinte: 14 Capitulo Dois 4, Substitua mimeros inteiros simples pera todas as quantidades numéricas usando poténcias de 10 (nota io cientifica) para niimeros muito grandes e muito pequenos. 27,36 > 20 ow 30 (0 que tomar 0 célculo mais fécil) 63.472 + 6 x 10° 0.002887 + 3 x 10" 2, Faga a mo os céleulos aritméticos resultantes, continuando a arredondar as respostas intermedia, (36.720)(0.0624) __ (4x 1045 x 10 x 104-28 wx 108 T.00gTs 3x10 oe fae A solugio correta (obtida usando uma calculadora) é 4.78 * 10°. Se vooé obtém esta solugio,¢ jé que é dda mesma ordem de grandeza que a estimativa, voc® pode ter uma razosvel confianga de que nao foi cometido nenhum erro grossciro durante 0 célculo. 3. Se um niimero é adicionado a outro muito menor, elimine o segundo nimero na sua aproximagao, 1 l Tae Dore 4 0.25 A solugiio da caiculadora 6 0,239. EXEMPLO 25-1 Estimagdo da Ordem de Grandeza 0 céteulo da vazio volunséirica de una corrente de processo leva a sepuinte Formula : 254 Boj, TRIN * Tass) “ GIST Estime ¥/sem usar uma calculadora. (A solugto exata &0,00230,) 250 1 5 BU |, 02x10? = 0,002 a FA ExwyExi) Ix ° oa SOLUCAO A terceira forma de checar um resultado numérico —e talvez a primeira coisa que vocé deve fazer quando cchegar a uma solugio — é ver se a resposta é razoavel. Se, por exemplo, vocé calcula que um cilindro ‘contém 4,23 X 10" kg de hidrogénio, quando a massa do Sol é apenas 2 10 kg, isto deve motivar voce a refazer 0 céleulo. Vocé deve também ficar preacupado se calcula um volume do reator maior do que a ‘Terra (10° m) ou uma temperatura ambiente elevada o suficiente como para derreter ferro (1535°C). Se ‘voce adquire o hibito de se perguntar “Isto faz sentido?” cada vez que chega a solugio de um problema. em engenharia ¢ no resto da sua vida — vocé se poupard de muito embarago e remorso 2.5¢ Estimacao de Valores Medidos: A Média da Amostra ‘Suponha que realizamos uma reagio quimica da forma A —» Produtos, comeyando com A puro no reator e ‘mantendo a temperatura do reator constante em 45°C. Apés dois minutos retiramos uma amostra do reator ea analisamos para determinar X, a percentagem do A na carga que reagiv. Thmpertua) (oar conrae Cn terpersaa) 1096 convert Na teoria, X deve ter um unico valor; no entanto, em um reator real, X & uma varidvel ulewtoria. mudans de maneira imprevisivel entre uma corrida e outra nas mesmas condigbes experiments. Os valores de X ‘obtidos apés 10 corridas sucessivas podem ser como segue: ee eeee rere ee eeee esas eee eeeeeeeeeeseeeee Introdugio « Céleulos de Engenharia 15 cies ee Je ea ent | | re [ec 0 x(%) | 671 | 731 | 696 | 674 | 710 | 682 | 694 | 68.2 | 687 | 70.2 Por que no obtemos 0 mesmo valor de X em todas as corridas? Existem varias razées: +B impossvel eproduzr exatamente as mesmas condigBes experimentai em experimentos sucessivos Se a temperatura do reatr varia apenas 01°C de uma corvida para outa sso pode ser suficente para raidaro valor medido de X. + Anda que as condigdes fossem idénticas para dus corridas, nfo poderfamos retrar a amostra exata- ‘mente em 1 = 2,000.» minutos, uma diferenga de um segundo pode resulta em uma dferenga menst- rivel em X + Variagées nos procedimentos de amostragem e de andlise quimica sempre introduzem espalhamento nos valores medidos [Neste ponto, podemos fazer duas perguntas acerca do sistema 1. Qual é 0 valor verdadeiro we X? Em princfpio, poderia existir uma coisa como o “valor verdadeiro” — quer dizer, 0 valor que obteria- ‘mos se pudéssemos fixar a temperatura exatamente a 45,0000... graus, comegar a reagtio, manter a tempe- ratura ¢ todas as outras varidveis experimentais que afetam X perfeitamente constantes, ¢entio amostrar € analisar com precisio completa exatamente em f= 2,000... minutos. No entanto, na pritica, nao hé como fazer nenhuma destas coisas, Poderfamos também definir 0 valor verdadeito vie X como o valor que obte- riamos realizando um mimeo infinito de medidas ¢ tomando a média dos resultados, mas também no hi tuma forma prética de fazer isto. O melhor que podemos fazer ¢ estimar 0 valor verdadeiro de X a partir de tum niimero finito de valores medidos. 2, Como podemos estimar o valer verdadeiro de X? ‘Acestimativa mais comum & a média da amostra (ou média aritmética). Obtemos N valores medidos de X (4, Kaeo) € entio calculamos. 1 - ¥ i yeti tae + tay) = WH Média da Amostra: Para os dados fomecidos, estimarfamos Ko Le7a% + 131% +--+ 702%) = 6.3% Graficamente, os dados e a média da amostra podem aparecer como mostrado a seguir. Os valores medidos se espalham em torno da média, como deveria ser. a 7 we corde ‘Quanto mais medidas de uma varidvel aleatéria, melhor serd o valor estimado com base na média da amastra. No entanto, mesmo com um nimero muito grande de medidas, a média da amostra é apenas uma. aproximagio do valor verdadeiro e pode, de fato, estar muito longe do mesmo (por exemplo, se hi algo cerrado com 0s instrumentos ou procedimentos usados para medi X) TESTE As taxas de produgio semanal de um produto farmacéutico durante as iltimas seis semanas foram 37,17, 39, 40,40 40 bateladas 1. Pense em vérias explcagdes possiveis para a variagdo observada na taxa de produgio se Se voce una a média da amostra dos dados fomecalos Lona Lage, wit sia 4a ph via yd teva de produgdo semanal? 3. Faca uma previstio melhor e expligue seu racioeinio, al 16 Capitulo Dois 2.5d Variéncia de Dados Espalhados Consideremos dois conjuntos de medidas de uma variavel aleat6ria X — por exemplo, a percentagem de ‘conversio no mesmo reator em batelada, medida usando duas diferentes técnicas experiments. Graficos de espalhamento de X versus o ntimero de corridas aparecem na Figura 2.5-1. A média de cada, ‘conjunto de dados é 70%, mas 08 valores medidos se espalham em um intervalo muito mais estreito para 0 primeiro conjunto (entre 68% e 73%) do que para o segundo (entre 52% e 95%). Em cada caso, vocé esti maria 0 valor verdadeiro de X a partir das condigdes experimentais dadas como a média da amostra, 70%, mas vocé teria claramente mais confianga na estimativa do conjunto (a) do que na do conjunto (b), Trés quantidades — o intervalo, a varidncia da amastra e 0 desvio padrdo da amostra — so usadas para expressar 0 grat no qual os valores de uma varisvel aleat6ria se espalham em toro do seu valor mé- dio. O intervalo & simplesmemte a diferenga entre 0s valores maior e menor de X no conjunto de dados: Intervalo Rm Xie Xen (252) No primeiro grafico da Figura 2.5-1, 0 intervalo de X € 5% (73% ~ 689%) e no segundo grific, € 43% (95% — 52%) O intervalo & s medida mais crua do espalhamento: envolve apenas dois dos valores medidos ¢ nao di nenhuma indicagao de que a maior parte dos valores fica préxima 4 média ou se espalha muito em torno esta, A vari valor medido em relagao a média, X, fa da anrostra é unia medida muito melhor. Para detini-la, calculamos 0 desvio de i (= 1 Qua) € entio caleulamos fay ta Pe Foy HP] Variéncia da Amostra: grau de espathamento pode também ser expresso em termos do desvio padrdo da amostra, definido como a raiz quadrada da varincia Desvio Padrto da Amostra: sx = 254) Quanto mais um valor medido (X;) se desvia da méaia, seja de forma positiva seja de forn.a negativa maioréo valor de (X, ~ X/Fe, portanto, maior o valor da variaincia ¢ do desvio padrao. Se estas quamtidades sto calculadas para os conjuntos de dados da Figura 2.5-1, por exempto, serio obtidos valores relativamen- te pequenos para 0 Conjunto (a) (s} = 0,30, 55 = 0.55) e valores grandes para o Conjunto (b) (= 50. 5 = TD. Conjure de Dado) Conjunto Dados Torige Figura 2.5-1 Graficos de espalhamento para dois conjuntos de dados com diferentes niveis de espalhamento 78 Conds Figura 2.5.2 Espathamento dos dados ein toro da média, TESTE EXEMPLO 25.2 a Céleulos de Engenharia 17 Para varidveis aleat6rias ipicas, aproximadamente dois tergos de todos os valores medidas caem dentro de um desvio padrio da média; cerca de 95% caem dentro de dois desvios padres; e cerca de 99% caem dentro de trés desvios padrdes.? Uma ilustragao grafica desta afirmagao é mostrada na Figura 2.5-2. Dos 37 valores medidos de X, 27 eaem dentro de um desvio padrao em relago a amnostra, 33 caem dentro de dois desvios padrées e 36 dentro de trés desvios padrées. (Os valotes das varidveis medidas sao freqiientemente expressos com limites de erro, comoX = 48,2+06. Isto significa que um nico valor medido de X provavelmente deve cair entre 47,6 € 48,8. O ponto médio deste intervalo (X = 48,2) € quase sempre o valor médio do conjunto de dados usado para gerar este resul- lado; no entanto, o significado dos limites de erro fornecidos (0,6) niio & Gbvio a menos que s>ja Jada mais informagao, O intervalo entre 47,6 ¢ 48,8 pode representar intervalo do conjunto de dados yu, Xa) OU [0,6 pode tepresentar “sy, +?sy ou +3sy. (Existem outras possibilidades, mas elas raramente acontecem.) Se vocé exprime o valor de vma varidvel desta maneira, esclarega 0 que significam os seus limites de erro. A vazo voluméttica de um fluido de processo, V(cm'/s) & medida cinco vezes, com os seguintes resultados: (a) Caleule a média (7), 0 intervalo, a variincia (s%) e 0 desvio padrdo (5) (b) Hi uma alta probabilidade (acima de 90%) de que um valor medido de V esteja dentro de dois desvios padrées da média, Exprima o valor de V'na forma V = a * b, escolhendo os valores de ae +b para defini este intervalo, Controle Estaistico de Qualidade Quinhentas bateladas de um pigmento sio produridas por semana. Dentro do programa de qualidade da plana, cada batolada ésubmesida a um teste preciso de andlise de cor. Se una batelada nao passa no fete, rejeltada eenviada de volta para reformulago, —rostetsassomana 500 baal Rejetor semna | specfiarso sao — » iatelasseegmans) Seja ¥ © nimero de bateladas ruins produzidas por semana e suponha que os resultados do teste de qualidade em umn perfodo de 12 semanas sejam os seguintes: Semana] 1 Ly [x7 [27s fis A politica da empresa é considera @ operagio do processo como nosis ‘duzidas por semana no ultrapasse tes desvios padres da média do periodo ( Y superaeste valor o processo é suspenso para manutengo coretiva (um procedimento longo. custoso). Estes desv- ‘os grandes da média podem acontecer como parte do espalhament normal do processo, mas soto infrequenes que se acontecem, a existéncia de umm problema anormal €considerada a explicagSo mais verossimil 0 processo? 1. Quantas hatladas ruins por semana devem acontecer para comados como eritrio de parade? Quais 2. Qual seria o valor limite de ¥ se dois desvios padres e no iB fessen 1s de usar este enters mars extnta? sriam as vantagens e desvantage rele unto po ao Conn ads pr cesar mac evi paso. 18 Capitulo Dois soLucio A, Com base nas Equagées 25-1, 2.5-3¢ 2.5-4, amédia, a variineiae desvio patio de ¥ durante o perfodo base so 8 = 07-1997 + 7-19.97 +--+ 08 ~ 19.99] ~ 7,9 (bateladas/semanay? = 2,8 bateladas/semana 0 valor maximo permitide de ¥ € P+ ay 9,9 + (39128) ‘Se 29 ou mais bateladas ruins so produzidas em uma semana, o processo deve ser parudo para manutengao. 2, F+2sy = 19,9 + (2\(28) = 5S). Se este critvio fosse usado, 26 bateladas ruins por semana seriam suficien- tes para parar v processo. A vantagem & que, se alguma coisa estéerrada no processo, 0 problema seré corrigido antes, e menos bateladas ruins sero produzidas a longo prazo. A desvantagem & que podem acontocer mais para das, um custo considerdvel, quando nada de erado esté acontecendo, ¢o nimero grande de bateladas ruins sim plesmente refleteo espalhamento normal do processo, 2.6 HOMOGENEIDADE DIMENSIONAL E QUANTIDADES ADIMENSIONAIS. Comegamos a nossa discussio sobre unidades e dimensdes dizendo que as quantidades podem ser somadas ou subtrafdas apenas quando as suas unidades so as mesmas, Se as unidades so as mesmas, segue-se que as dimensdes de cada termo devem ser as mesmas. Por exemplo, se duas quantidades podem ser expressas ‘em termos de grama/segundo, as duas devem teras dimensdes (massa/tempo). Isto sugere a seguinte regra: Cada equacéo valida deve ser dimensionalmente homogénea: isto, todos os termos aditivos nos dois lados da equacdo devem ter as mesmas dimensées. Consideremos a equagio (mis) = wo(awis) + g(mmis?)e(s) (26-1) Esta equaco ¢ dimensionalmente homogénea, j que cada um dos termos, 1, 4) € gt tem as mesmas dimen- sbes (comprimento/tempo). Por outro lado, a equagiio u = u, + g nio é dimensfonalmente homogénea (por ‘que nao?) e portanto no pode ser valida. ‘A Equacdo 2.6-1 € a0 mesmo tempo dimensionalmente homogénea ¢ consistente nas suas unidades, jé {que cada termo aditivo tem as unidades m/s. Se valores de u,, ¢ ¢ rom as unidades indicadas sfo substitu fdos na equaco, a soma pode ser feita para conhecer o valor de u, Se uma equagio é dimensionalmente hhomogénea mas os seus termos aditivos tem unidades inconsistentes, os termi0s (¢ portanto a equagio) paclem ser tornados consistentes simplesmente aplicando os fatores de conversio apropriados, Por exemplo, suponha que na equacdo dimensionalmente homogénea u = 1, + gr deseja-se expressar o tempo (1) em minutos e as outras quantidades nas unidades citadas anteriores. A equaciio pode ser escrita u(an/s) = ug(anis) + g(ans)r(min)(60 stain) = ty + 60gt Cada termo aditivo tem de nove as unidades ms (verifique isto), de modo que a equago é consistent AA reciproca da regra dada acima nio 6 necessariamente verdadeira — uma equagao pode ser dimensio- nnalmente homogénea e nio ser valida. Por exemplo, se M éa massa de um objeto, entJo a equagdo M = 2M € dimensionalmente homogénea, mas também ¢ obviamente incorreta EXEMPLO 26-1 Homogeneidade Dimensional Considere # equagio DMs = Mis +4 1. Se a equagio € vida, quats so as dimenses das constntes Se 4 2) Sea equagio é consistente nas suas unidades, quatssf0 as unidades de 3 © 4? 3. Deduza uma equagdo para a disténcia em metros em termos do temp ex minutos soLugio SoLucho Inirodugio a Céleulos de Engenharia 19 1. Para a equagie ser vida, deve ser dimensionalmente homogénea, de forma que cada termo deve ter as dimen- ‘Ges de comprimento, Portanto, a constante 3 deve ter a dimensio{comprimentofiempo, 4 deve ter a dimensio 2. Fars contstncia de unidades, as constants devem ser Se) 3. Defina novas variéveis D'(m) e (min). As relagdes de equivalencia ene as varisveis novase velhas so: pate = DCH) 132808 528) (ain) | 608 169) = 601 T min Substitus estas expressées na equagio dads, 3.280) 5)(60"') divida a equacio por 3 Dion) = $5¢(min) + 1.22 Exercicio: Quais sto as unidades de 55 ¢ 1,2 (0 Exemplo 2,6-I ilustra um procedimento geral para reescrever uma equaciio em termos de novas vari Aveis tendo as mesmas dimensdes mas diferentes unidades: 1, Defina novas varidveis (por exemplo, colocando linhas nos nomes das variaveis velhas) que tenham as uunidades desejadas. 2, Escreva expressées para cada varidvel velha em termos da variavel nova correspondente, 3. Substitua estas expressdes na equagao original e simplifique. Uma quantidade adimensional pode ser um nimero puro (2, 1,3, 52) ou uma combinagdo de vari veis que nao tenha dimensdes. Mig) D(cm)u(em/s)p(eiem?) Mg) xlai(em-s)] Uma quantidade como M/M, ou Dup/ também é chamads de grupo adimensional, Expoentes (como 0 2.em X?),funcbes transcendentais (como log, exp =e Sen) € argumentos de funcoes sranscendentais (como X em sen X) sempre devem ser quantidades adimensionais. Por exemplo, 10° faz sentido, mas 1(°* ndo tem nenhum sentido, assim como log (20's) ou sen (3 dina). Homogencidade Dimensional ¢ Grupos Adimensionais ‘Uma quanidade & depende da temperatura Ta seguinte forma: Bh) wetool [As unidades da quantidade 20.000 sto cal/mol, eT esta em K (kelvin). Quais so as unidades das constantes 1,2 * 10° 1987? ‘Hi que a equagio deve ser consistente nas suas unidades e a fungio exponencialé adimensional, 1.2 X 10" deve ter as mesmas unidades de k, molem's). Além disso 6 que o argumento da funglo exponencial deve ser dimensional podemos eserever aa mol (Todas as unidades se cancetam mot [ T(K) | 1987 eal As expostis sia eno 1.2 Lo* movies) @ 1.987 camo) 20 Capitulo Dois TESTE 1. O que é uma equago dimensionalmente homogénea? Se uma equago € dimensionalmente homogé- ‘ea, serd necessariamente vilida? Se uma equagdo é vAlida, sera necessariamente homogénes? 2. Se (m/s?) = az(m"), quai si0 as unidades de a? 3. O que é um grupo adimensional? Que comibinagdes entre rm), s(n) ¢ (8) constituem um grupo a mensional? 211b) = a sen(Q), quis sio as 4. nidades de a e Q? 2.7 REPRESENTACAO E ANALISE DE DADOS DE PROCESSOS {A operagio de qualquer processo quimico bascia-s, em ima instanca, nas medigGes das vardveis do processo — temperatures, pressoes, vazdes, concenragdes cte, As vezes é possvel medirdiretamente estas ‘aridveis, mas geralmente devem ser usadas tenicas indies Suponta, por exemplo, que voce deseja medir a concentragdo C de um soluto em uma solugio, Para fazer isto, normalmente voeé mede uma outa quantidade X —como a condutividade térmica ou eletrca, ow a absorbincia de Iiz ou o volume titulado— que varia de uma forma conhecida com a concentragao,¢ entio calcula Ca pair do valor conhecid de X. A relago ene Ce X€ determinada em um experimento separado de elibragso, onde solugdes de concentrado conhecida so preparadas e X € medio para cada solu. Consideremos um experimento de ealibragao onde uma varidve y € medida para véris valores de uma outa varidvel x Fil aaa Deacordo com o pargrafo anterior,» podera ser aconcentrago de um reagente ou alguma outta varivel de processo, enquanto x seria uma varvel facumente medida (tal como a condutvidade) cujos valores esto 0 6 usar os dados de calibrago para estima o valor de y para um valor de + dentrs do intervalo dos pontos tabelados (interpolacio) ou além deste intervala(extrapotacio). Uma série de técnicas de interpolagio e extapolagio & comumenteusada, ineluindo intexpolagio linear <ée dois pontos,interpolacio grifica c ajuste de curvas. Qual desses métodos € 0 mais aproprisdo dependers da natureza da relagho existene ente ye x. {A Figura 2.7-1 mostra virios grficos ilustrativos(.). Se» grifico de um dado conjunto de dados tem 2 forma dos grificos (a) ou (b) nesta figura, uma linha reta provavelmente pode ajustar os dados e servir como base para subseqiente interpolagdo ou exirapolagio, Por oro lado, se 0 grafico €nitidamente uma curva, como no grfico(c), pode-setragar uma curva po inspego usé-la como base para interpolag0, ou podem ser usados segmentos de linha reta entre cada par sucessivo de pontos, ou pode-se usar uma Fungo nifo-inear y(x) que ajuste os dados. ‘A téenica de tragar uma reta ou uma curva pelos pontos por inspego nao precisa de mais explicagbes. Os outros métodios aparecem na seguinte sega, correlacionados com y. Noss9 objet 2.7a__Interpolacdo Linear de Dois Pontos ‘A equaco de uma linha reta através dos pontos (4). ) € (ts Ys] em um grfico de y versus. é vento ho om 71) Figura 2.7-1 Graticosrepresentativos de dados experiments TESTE Introdugio a Caleulos de Engenharia 2 (Voce pode demostrar isto?) Podemos usar esta equacdo para estimar y para um x entre x, €.X,, bem como para estimar y para um x fora deste intervalo (quer dizer, para extrapolar 0s dados) mas com um risco de erro muito maior, ‘Se 05 pontos em uma tabela esto relativamente préximos, a interpolagdo linear deve ser suficiente para proporcionar uma boa estimativa de y para qualquer x ou vice-versa; por outro lado, se 0s pontos esto separados, ou se os dados devem ser extrapolados, deve-se usar uma das téenicas de ajuste de curvas mos- tradas na segio seguinte. 1. Valores de uma varidvel (f)sio medidos em diferentes tempos (0): Mostre que, se a interpolacio linear de dois pontos é usada, (a) f= 1,3) = 1,9; (6) uf = 5) = 2.25. 2, Se uma fungi y(x) aparece como mostrado em cada um dos grificos abaixo, as estimativas obtidas usando a interpolagao linear de dois pontos setiam muito baixas, muito altas ou corretas? Se a férmu- la para a interpolagio linear de dois pontos (Equacio 2.7-1) for usada para es‘imar y(x,) a partir dos valores tabelados de (1, ¥,) € (tas) no grafico (b). as estimativas seriam muito altas ou muito bai- Fungo versace Ponta tabla 2.7b Ajustando uma Linha Reta Uma forme conveniente de indicar como uma variivel depende de outra & com uma equagao" ‘Se vooé dispde de uma equagio analitica para y(x) como as mostradas acima, pode calcular y para qualquer valor de x ou (com maior dificuldade) determinar x para qualquer valor de y, ou pode programar um com: putador para fazer estes eélculos. ‘Suponha que os valores de uma varidvel dependente y foram medidos para vérios valores de uma vari- vel independente x, € um grifico de y versus xem coordenadas retangulares fomnece o que parece ser uma, linha reta, A equagio que voeé usaria para representa yoartd (2.7.2) esta relagio entre ye x seria Se 0s pontos sto relativamente pouco espalhados, como os da Figura 2.7-1a, uma linha pode ser tragada através deles por inspesdo, e se (¥, 9) € (ty, ¥3) 0 dois pontos — que podem ou no ser dados da tabela — sobre a rea, entio Inclinagéo: a= 273) Intercepto: ot 74) Uma ver que u & valculade da Equagdy 2.7.9 ¢ J cakalado da Equagdo 2.7-4, € conveniente checar 0 resultado venficando se a Equagd0 2.7.2 & satisfeita no ponto (4,. ¥,) 00 ( caleular 6 1) que mio foi usado para 22 Capitulo Dois soLugao 2.7¢ Ajustando Dados Nao-lineares Ajustando uma Linha Reta a Dados de Calibragio de um Medidor de Fluxo Dados da calibragao de um rotémetro (vaio versus letura do rotémetro) so como segue: Vazio Leitura do Rotimewo Veufmin) R 200) 10 521 30 8456 50 1183 70 iso 90 1, Desenhe a curva de calibragio e determine uma equasio para V(R) 2, Caleule a vazlo que corresponde a uma Ictura no rotimetro de 36. 1. A curva de ealibragio aparece como segue: E 00] 0 Bo ae BT ‘Uma linha tragada 10, V, = 20) 0 (R= 60, 101). Poranto, vés dos dados por inspegdo visual passa pelos pots (, JR +b (88 que todos os dados caem sobre a linha) 1 _ 101 Pela Equastio 27-3) b= Fy aky = 20 (1,62)(10) = 38 (Pela Equacio 27-4) 0 resultado, portanto, f= 102R 438 Checando: No ponte ®, aR: +b = (162)10) +38 = 101 = (1,236) + 38 = (621 Linn} 2, Para R = 36, Durante uma semana recente em uma grande universidade, 423 experimentadores mediram separadamen. tee tracaram gréficos dos seus dados e encontraram que os dados no estavam sobre uma linha reta; 416 ddesses pesquisadores encolheram os ombros, disseram “Perto o bastante” e tragaram uma linha reta mesmo assim; e 08 outros sete procuraram uma relagao diferente de y = ax + b para relacionar as variaveis. Ajustar uma equago nao-linear (qualquer outra que no sejay = ax + 6) aos dados € normalmente bastante mais dificil do que ajustar uma reta; no entanto, com algumas equagdes ndo-lineares voc’ ainda pode fazer ajustes de linha reta se vocé representa graficamente os seus dados de maneira conveniente Suponhamos, por exemplo, que x ¢ y estio relacionados pela equagio v' = ax’ +b. Um geifico das medi ‘Gbes de y versus x claramente tert a forma de uma curva: no entanto, um gréfico de y* versus x ser uma linha reta com wna inelinagdo a e intercepto b. De forma mais geral. se quaisques duas quantidades esto relacionadas por uma equagao do tipo (Quantidade 1) = a (Quantidade 2) + b PRUPOPED REDO DEO RR RUDE B DBD DR EXEMPLO2: soLucio Intwoduglo a Cileulos de Engenharia 23 ‘entio um gréfico da quantidade 1 ()* no exemplo anterior) versus a quantidade 2 (x' no exemplo anterior) ‘em coordenadas retangulares seré uma linha reta com inclinagao a ¢ intercepto b. Aqui estio outros exemplos de grficos que fornecem uma linha reta = ax? + b, Plo y versus. 4 + 6. Plotey* versus I. = alx +3) +8, Plote iy versus (+3) 4), Plote sen y versus (x°~4). A reta que passa pelos dados deve passar pela origem. (Por Seny = a¢e? qué?) ‘Ainda que a equagio original nao esteja em uma forma apropriada para gerar uma linha reta, voc@ as veres pode rearranjé-la para obter esta forma: 1 1 Se" ag Sy Plote iy verss x Inclinaso = C,,intereepto o-w? 6 y= T+ xCmx2 + hl? > w-P : . Piote © 1” versus.x° Inclinagdo = m, intercepto = 1 ‘Vamos resumir o procedimento, Se voce tem dados (x, ») que desejaajustar com uma equagio que pos- sa ser escrita na forma fix, 9) = agtx,9) +, 1. Caloule as fungées fx, y) € g(x,y) para cada ponto tabelado (1, y)€ plote fversus 2. Se 0s pontos tragados caem sobre uma linha reta, entio a equagiio ajusta 0s dados. Escotha dois pontos sobre a linha — (8). f,) € (8ief;) —e caleule a e b como mostrado na seg anterior hah na b=f-ay on b= f-any Ajuste de Curva Linear « Dados Nao-ineares ‘Uma vazio missia ni(g/s) é medida como fung3o da temperatura TO), [Existem razses para acreditar que ri) varia Tinearmente com 2 raiz quadada de T: tn = al? +h rach. ‘Use um grafico de lina neta para verificar esta formulae determi ‘Sea formula esté coreta entéo um grifico de ni versus T"* deve ser linear, com inclinagio = ae intercepto = b. A tabela de dados & aumentada adicionando-se uma linha para T if |r | 3.62 L» |» |» 25 | 044 mn | 1436 27.73 | 3847 ri €plocada em fungao de 7 24 Capitulo Dois Ji que o grfico € linea, a formula proposta verifcads. A linha ret passa pelo primeir pelo tltimo ponto, de forma, {que estes pontos podem ser usados para calcula a inclinagdoe o intercept | cry? = 3,162, sy = 1476) Inclin-gdo: a = = 4.10 gis ee Tie ~ ome 3e2 ~ “108 Intercepto: =1iy aT}? = 14.76 (4.10N3.162) ~ 1.80 gis (werifique a unidades) de forma que D407} + 1.80 = (410 N894 Checando: No ponto Duas fungdes ndo-lineares que acontecem com freylléncia na andlise de processos sio a fungao exponen- y= ae ou y = a exp(bs)], onde ¢ = 2,7182818, ¢ a lel de poténeias, y = ax’. Antes de descrever ‘como podem ser determinados os parmetros destas fung6es por ajuste linear, revisemos alguns conceitos clementares de algebra © logaritmo natural (In) & 0 inverso da fungdo exponencial: p= > inP=9 isto segue-se que Ine}=Q © eh =P (2.76) logaritmo natural de um ndmeco pode ser calcu garitmo comum (log. ou apenas log) usando a relagio wo a partir do | Inx = 2301 losw 27-7) b In x, Estas propriedades st apliedveis a log As regras familiares para logaritmos de produtos © pote y= ax, entio In y = Ina + Inx,e se y = x, entao In y ajustar as fungées exponencial ¢ lei de poténcias # dados (1 ») rem formas de [pc tes > nem ne | _ Ploteiny versus x nelingao = himtercepto = ina. J [ene nv ne tins | a Plote Iny versus in x. Ieinago = hy intercepto = tna} ‘Uma vez que voe® determinou In a como sendo 0 intercepto para cada um desses grilicos, vocé pode cal- cular @ a partir da Equacdo 2.7-6 como exp(in a); por exemplo, se In a = 3, entdo a = exp(3) = 20.1 1. seguinte grifico representa dados experimentais (1, ). Que equagao vocé usaria para relacionar vey? 2. Como vocé tracaria dados (x, y) para obter uma linha rea, ¢ come determinaria 1 € para cada uma das seguintes Fungoes? (a) vealed Introdugdo a Cilculos de Engenharia 25 Solugdo: Trace y versus Jz; faga com que ( /7,y1)€ ( /¥3.92) selam dois pontos sobre a linha; i caleule a = (2 ~ n)/( J - J). 6 = a J () /y= ale 3246) y= aet* (©) y= (ax? = 69 o (@) sen (1) = x(ax +8) 2.74. Coordenadas Logaritmicas ‘Suponha que vocé deseja ajustar uma fung%o exponencial y = a exp(bx) a dados medidas (x,y). Se existem ‘muitos pontos, calcular o logaritmo de cada valor de y (necess.rio para plotar In y versus x) pode levar mais fempo e esforco que 0 procedimento de ajuste propriamente dito. No entanto, suponhamos que uma escala adicional seja tragada paralela ao eixo In y; sobre a qual aparegam mostrads valores de y, adjacentes aos valores correspondentes de In y da primeira escala. (Veja a Figura 2.7-2,) Neste caso, em vez de ter que calcular 0 In y para cada ytabelado para posicioniar os pontos ne gr:sico, voce pode encontrar os valores de yy na Segunda escala e posicionar os pontos diretamente, Se 0 mesmo tipo de escala (chamada de eseala logaritmica) é tragado também paralelo ao outro eixo, voce também poderia plotar valores do In x sem ter que calculi-los a partir dos valores tabelados. Um grifico com escalas logaritmicas em ambos os eixos & chamado de grafico log, e um grafico com um eixo logaritmico e um retangular (com espagos iguais) & chamado de grafico semilog. Papel log & 0 papel grafico com escalas logaritmicas em ambos 0s cixos, ¢ papel semilog & o que tem um eixo logarftmico e um retangular. A maior parte dos pacotes grificos com: putacionais permite a sclecio de escalas log ou semilog como altemnativas & escala retangular. Quando voeé traca valores de wna varidvel yem uma escata logaritmica, na ver dade vocé esté tragan- do 0 logaritmo de y em wma escala retangular. Suponhamos, por exemplo, que y ¢ x esto relacionados pela equacdo y = a exp(bx) (In y = In a + x). Para determinar a e b, vocé pode tracar y versus x em um papel semilog, escothendo dois pontos (x, y,)€ (ts, 2) Sobre a linha resultante, ou voc@ pode tragar In y versus x em uma escala retangular, passando uma linha pelos pontos correspondentes (x, In y;)€ (In 3) Em qualquer dos dois casos, a¢ b sio obtidos como nya Inyy _ InGoa/yy) Inyy ~ bx ou => [a = exp(ina)] Ings & Resumindo: 1. Se os dados y versus x aparecem na forma linear quando tragados em papel semilog, entio In y versus x seria linear em um papel retangular, ¢ 0s dados podem enti ser correlacionados por uma fun expo- nencial y = a exp(bx). (Veja a Equagio 27-8.) Figura 2.72 Construgdo de uma escalalogartmica, 26 Capitulo Deis 2, Se os dados y versus x aparecem lineares quando tracados em papel log, In y versus In x seria linear em ‘um papel retangular e os dados podem ser correlacionados por uma lei de poténcias y = ax’. (Veja a quacdo 2.7-9.) 3. Quando vocé traca valores de uma varisvel z em um eixo logaritmico € 0 sev grafico é uma linha reta que passa através de dois pontos com as coordenadas z, ¢ z, substitua z, ~ z, por In(zy/2) =Inz) na formula para a inclinagio. 4. Nao plote valores de In z em uma escala logaritmica; voc® ndo obterd nenhum resultado itil. EXEMPLO27-3 __Ajuste de Curva em Papel Log e Semilog 0. F, = 0.0527) ‘Um gréfico de F versus ¢proporciona uma lisha que passa pelos pontos(f,= 15, F, = 0.298) eU em (I) um grifico semilog e (2) um grifico log, .m cada caso, calcule a equagdo que relacions Fer. soLucio 1. Gréfico semitog InF = i+ Ina Jéqueo grifico parece linear) Fae In(Fa/Fiy _ In (0.0527/0.298) _ sys beh = 15 a Ina = InFy ~ bt, = 1n(0.298) + (0.1155)/ 4 a = exp (05218) = 1.685 F 1.685 exp (0.11551) Checando: Flt.) = 1,685 exp (—0,1155 30) = 6.0527. 2. Grafica tog nF =bin¢+ina — (éque Fai (iF) Tne) (0.298) In Fy Bn = In (0298) +2510 (15) J exp (5.559) 2600 Checando: Fits) = 260030)" = 0.0527 TESTE, 1. Os seguintes grficos s2olinhas retas. Qua sio as equages que relacionam as varidveis? (a) P versus rem coordenadas retangulares (b) P (eixo logartmico) versus em um grfico semilog. {6) P versus sem um gréfico log (@) 52 — 3 versus I/<@em um grifico semilog (expresse a resposta como uma fungio exponencial. (©) UF versus (¢ ~ 4) em um grico log (expresse a resposta como uma lei de potencas), 2. Quaisas variéveis que voc€ deve tragar e em que tipo de grafico para obter uma linha reta das Seguintes renagoes (a € 9 oo co stantes)? ia) P= aexp (60 fo) 1? = expt +P) (b) P = ar? @ 1 Paar 4)° Introdugo a Calculos 2.7e Ajustando uma Linha a Dados Espalhados 2.8 RESUMO E bastante fécil ajustar uma linha quando os dados tém esta forma: No entanto, a vida sendo do jeito que é, é muito mais provivel que vocé se encontre com dados que se ‘comportem desta forma: Quando os dados aparecem tao espalhados como estes, voc® poderia tragar qualquer quantidade de linhas retas por inspecdo que representassem os dados igualmente bem (ou igualmente mal, dependendo do ponto de vista). A questio & que linha usar. Existem virias téenicas estatsticas para ajustar uma fungio a um conjunto de dados espalhados. A apli ccagio da mais comum — regressdo linear ou 0 método dos minimos quadrados — ao ajuste de uma linha rota a uma série de dados de y versus x aparece no Apéndice A.1: 0 uso desta técnica € necessério para resolver os Problemas 2.39 a 2.42 no final deste capitulo, Este capitulo introduz algumas ferramentas fundamentais de resolugio de problemas que voc® necessitars no resto do curso, em cursos subseqiientes, e quase em cada ocasido na sua vida profissional em que voce precise fazer célculos mateméticos. Os pontos principais do capitulo sZo os seguintes. + Voc® pode converter uma quantidade expressa em um conjunto de unidades no seu equivalente es ou tras unidades dimensionalmente consistentes usando fatores de conversio, como aqueles na tabela na ccapa interna deste livro + O peso € a forga exercida sobre um objeto pela atracao gravitacional. O peso de um objeto de massa m pode ser calculado como WV = mig, onde g é a aceleracio da gravidade no local do objeto. Ao nivel do ‘mar na Terra, g = 9,8066 mys? = 32,174 ffs, Para converter um peso (ou qualquer forga) em unidades nnaturais como ke-mm/s* ou Ib,-ffs? ao seu equivalente em uma unidade derivada de forga como N ou Ib, use a tabela de Fatores de conversio. + Os algarismos significativos (a.s.) com os quais um niimero é escrito especificam a preciso com a qual ‘© nimero é conhecido. Por exemplo, x = 3,0 (2...) estabelece que « est em algum lugar entre 2,95 ¢ 3,05, enquanto x = 3,000 (4 a.s.)estabelece que est entre 2.9995 e 3,0005. Quando vocé multiplica e Jivide ntimeros, o nimero de algarismos significativos do resultado ¢ igual ao menor nlmero de alga rismos significativos de quaisquer dos fatores, Em ciileulos complexos, mantenha 0 valor maximo de algarismos significativas até obter 0 resultado final, e 6 entdo arredonde + Se X 6 uma varivel medida de processo, a média da amostra de um conjunto de valores medidos, X, € ‘a média do conjunto (a soma dos valores dividida pelo niimero de valores). Esta & uma estimativa da média verdadeira,o valor que seria obtido com a média de um néimero infinito de medidas. A varidncia do conjunto, %, € uma medida do espalhamento dos valores medidos em tomo da média. F caleulada pela Fquagio 2-5-3. O desvio padrdo, 5,6 raiz.quadrada da variincia, + SeX es, sto determinadas a partir de um conjunto de corridas normais do processo,e um valor medido posteriormente de X se afasta mais do que 2s, de X, é provavel que alguma coisa tenia mudado no pro: ‘cess — existe menos de 10% de probabilidade de que um espalhamento normal leve a este dewvio. Se 0 afastamento é maior do que 3s. existe menos de 1% de probabilidade de que seja causadlo por um espalhamento normal, As percentagens exatas dependem de como os valores medidos se distribuem em tomo da média — por exemplo, se seguem uma distribuigao gaussiana — e de quantos pontoy hi no Conjunto usado para calcular a média e o desvio padrio. 28 Capitulo Dois PROBLEMAS ‘+ Suponha que voeé tem um conjunto de dados de uma varisvel dependente y, correspondendo a valores ‘de uma variavel independente x, e voc® desejaestimar y para um x especificado. Vocé pode admitir uma y = ac b= (ny) —inpiy/(x2 1) = (0 0,693)/20 1.0) = 0.693 Ina = Inyy ~ bx = 0.693 + 0,693 1,0 = 1386 => a =e = 400 y = 4.006" (b) Um grifico semilog de »(cixo logaritmico) versus x, passando pelos pontos (I. 2) (21). (©) Um grifico log de y versus x, passando pelos pontos (1,2) (2,1) (a) Um grifico semilog de xy (ixo logaritmico) versus yx, passand pelos pontos (1.0; 40,2) e (2.0% 807.0 {e) Um geifico log de yr versus (x ~ 2), passando pelos pontes (1,0, 49,2) ¢ (2.0% 8U7.0 |. Respond o que woos tragara para obter uma linha reta se didos experimentais x,y) devem ser corelacionados pelas seguintes relagées, equais seriam a inelinagdo eo intereepto em cada caso em trmos dos parimetros de cada relago. Se € possivel usar dois tipos diferentes de rifico (por exemplo,retangular e semilog),diga qual vvocé yotaria em cada caso. (A solugdo da parte (a) & dada como exemplo.] (Sa ae Solupdo: Consrva um gréficosemitog dey versus ovum grifico dein) versus rem eoordenadas retangulaes Inelinagao =~, intercepto = Ina (b) 37 = mst (© 1/ ing 3) = (+a /Ry/o (@) +1? = fats 39) © y= expayz +) (xy = 1084) (= [ext o/s ‘Um higrémetro, que mede a quantidade de umidade em uma corente gasosa,€ calibrado usando a seg {ah Nene ‘Vapor ear seco sioalimentados a vazdes conhectdas © misturados para formar uma cortente de ar com teor de Sgua conhecido e a leitura do higrdmetco é anotada; muds a vazio da gua ou 4 do ae par formar uma 2.33 Introdugio a Caleulos de Engenharia 33 ‘corrente com um novo teor de Agua e anota-se a nova leitura, e assim por diante, So obtidas as seguintes leituras: Fragio Massica Teitura do e Agua, y Higrometro, R oor 5 0044 20 0.083 40 0.126 0 0.170 80 (a) Trace uma curva de calibragio e determine uma equaglo para 1). {b)_ Suponha que uma amosta de gs de chaminé¢inserida na cimara de amostragem do higrémetr obtendo se uma letura de R = 43, Sea wazdo méssica do gis 6 1200 kg/h. qual a vazdo méssice de vapor de igus? ‘A temperatura em uma unidade de processo ¢ controlada fazendo-se passar Sigua de resriamento a uma vazio dda através de uma jaqueta que envolve a unidade S| unidacs satmae | PO reo ‘A relagdo exata entre a temperatura da unidade T(°C)¢ a vazdo de fuxo da égua de resfiamento 6(L/s) éexte ‘mamiente complicada, ¢ desej-se deduzie uma férmula empirica simples para aproximar esta relagao 20 longo dd um interval limitado de vaza0.e temperatura, Fora obtidas dados de T versus 6, cujos erficos em coonde hada retangularesesemilog so claramente curves (eliminando 7 = adh + be T = ae" como possiveisfungdes empticss). mas que, quendo plotadas em papel log. aparecem como segue. {Uma linha tragada através dos dads passa pelos pontos (6; = 25.7, = 21D e (; = 40.7; = 120), (a) Qual é a relagio empitica entre be T? (b)_Usando a sua equagio derivada estime a vr de ura a 85°C, 175°C 0 290°C (c) Em qual das trésestimativas da parte (b) voo® teria maior confianga e em qual teria menor confianga? Explique o seu rciocnio sade resfriamento ne ‘Uma eeagio quimica A —> B & realizads em um recipient fechado. Os seguintes dados foram coletados para a concentragio de A. C\(g/L) como fungio do tempo, rin), a partir do ineio da reagio: 34 Capitulo Dois 236. (Um mecanismo de reagdo proposto prevé que C,¢ ¢ devem estar relacionados pela expresso Cr Cre 2, Gham Cre onde f & a constante da taxa de reagio. (2) Os dados obtidos apsiam esta previsto? Em caso afirmat 1a solugio deste problema.) (b)_ Seo volume do tanque & 30,5 galdes eno hi B no tanque no tempo = 0, quanto B(g) contém o tangue pés duas horas? (© momento culminante do filme A Berinjela que Conteu New Jersey & quando o bilhantejovem cientistaanun- cia descoberta da equagio para o volume da berinjels: .,caleule 0 valor de k (Use um grfico semilog P(E) = 353 10 esp onde r& 0 tempo em horas desde o instante em que o vampiro inoculou a berinjela com uma solugdo preparada ‘com o sangue da dentistahonitena (a) Quais so as unidades de 333 10-7< 2? (hy O cientista obteve a equasio medindo V versus fe determinando os coeficientes por reer (© que ele plotou e em que tipo de coordenadas? O que ele obteve como inclinagio e intercepto do grifico? (@) O distibuid Hs), Deduza a formula ‘A relagio entre a pressio P ¢ 0 volume V do arem um cilindro durante a compressio do pistfo em um compres sor dea pode Ser expressa como suropeu do filme insiste em que a férmula seja dada para o volume em m! como Fungo de Pt onde # ¢ C sao constants, Durante um teste de compresso, foram obiidos os seguintes dados: ero [Poumiig) | 760 | 1140 | 1520 | 2280 | 3040 | 3800 [remy [aaa [ara | ana | 2a | 200 | v7 Determine 05 valores de ke C que ajustam melhor os dados. (Fomega tanto os valores numéricos quanto as unidades.) Ao modelar 0 feito uma impureza sobre o creseimento de um cristal, foi obtid a seguinte quay. G-@ 1 G6” Kem ‘onde C é a concentrago da impureza, G, & uma taxa de crescimento limitante, G,€ a taxa de crescimento do cristal sem a presenga de impurezas e Ke m sdo pardmetros do modelo Em uin experimenta especifico, G, = 3,0 X 10°*mnvmin e G, = 1,80 10° mm/min, As taxas de esc ‘mento foram medidas para vras concentracdes diferentes de impurezas C (partes por milho, ppm). com os seguintes resultados [wpm 250 [ 1m [350 [soo | ammnin) 10° 220 | 204 | 19s | 190 (Por exemplo, quando C = 50.0 ppm, G = 2:50 % 10° mnvmin.) (a) Determine K, em, dando tanto os valores numéricos quanto as unidades. (b) Uma solupao & alimentada a um cristalizador no qual a concentrasao de impurezas é 475 ppm. Estime a taxa de crescimento do cristal esperad em (mm/min), Diga entBo por que voce seria extremamentecétic fem relagio a este resultado. /lacionada com a virio de uma core tal de um processo, Zivols) es Presome-se que ums leiturainstrun te do processa U(L/s) ¢ a presso P(kPa) pela seguinteexpressio Forum obiidon dados do processo em dois conjuntos de coridas — ui mantendo V constante« outro mantende P constante. Os didos so 05 sequintes: Introdugio a Cilculos de Engenharia 35 Fc ee ee rous) | 065 | 1,02 | 1,75 | 343 | 1,02 | 1,02 | 1,02 para | 112 | 12 | 12 [112 [ 9a [76 [54 Z¢wous) | 2.27 | 258 | 3372 | 5.21 | 350 | 419 | 5.89 (a) Suponha que voce s6 tem as comridas 2, 3¢ 5. Calcule a, be cde forma algébrica a pair dos dados destas ‘és coridas. (b) Use agora um método grafico ¢ todos os dados para calcular a, bc. Comente por que voeé teria mais fea neste resultado do que naquele da parte (a). (Sugestdo: Voc® precisa pelo menos de dois gr conti feos.) 2.39,.Ajuste (a) uma linha, (b) uma lina através de origem aos seguintes dados usando © método dos minimos qua: drados (Apéndice A.) + [03] 19] 32 y | oa | 2a [3a ‘Mostre em un Gnico grafic as dua linkasajustadss junto com 0s pontos. 2.40,. Uma solugao contendo residues perigosos€ carregada em um tangue de armazenamento submetida& um tr tamento quimico que decompie 0 resfduo1em prodtosinofensvos. ot determinado que aconcentrazio do residuo {que esta sendo decomposto varia com o tempo de acordo com frm: c= V/a+m) Quando trancore tempo sufciente para que a conceniragio caia para 0,01 g/L, 0 conteddo do tanque& desea regado em urn rio que passa pels fabric. Foram obtidos os seguintes dados para Cee [eo Pe [ae [ae [so [ewer [143 [02 [ons [ 038 [ass (a) Sea férmula proposta écorreta 0 que voc tragaria para obter uma linka reta que permit calcular os pa metros ae 5? (by Estime ae b usando 0 métoda dos minimos quadrados (Apéndice A.1). Confira a qualidade do ajuste rando um grifico de C versus 1 ue mostre tanto 0s valores medidos quanto os preseritos. {c) Usanda os resultados da parte (b, estime a concentragi incial de residuo no tanque eo tempo necessirio para que C atinja 0 nivel de descarga. (a). Voce deveria ter muito pouea confianga no tempo estimado na parte (c) Explique por que (6) _Existem outros problemas potenciais com 0 procedimento iteiro de tratamento de res{duos, Sugira varios deles. 2.41, Foram obtidos os seguintes datos (x, Glebe] v | 220 | 430 | 645 He (a) Representegraficamente os dados em eixoslogaritmicos. (b) Determine os coeficientes de uma lide poténcias y= ae” usando o metodo dos minimos quadrados. (Lembre ‘oque realmente voce estérepresentanda —nio hi como evitar calcula os logartmos dos dados neste caso.) (©) Desenhe a lina calculada no mesmo grfico dos dadon. {Um estudo publicado sobre uma reagdo quimica A — P indica que, seo eator tem uma coneentragl inicial de [AC otgiLe a temperatura da reagao, T,€ mantida constante. eno a concentrago de P no reatoraument com 1 tempo de acordo com a formula Cota [A canstamte da taxa “e reagio. MS"), € expressa como send fungio apenas da temperatura da reagio. 36 Capitulo Dois Para testa este resultado react ¢realizada em quatro diferentes laborat6ros, Os resultados experimentais reltadosaparecem abaixo: Labi | [taba r= asc r= 28C Cro = 483 Cxa = 3.69 6s) 0 0.0 ] w | oasr | 20 | 0594 | | | ost | oo} 131 | 120 | 282 | 2d) 391 | | | 360 430 | | } aso | 42 | | 600 | tes | (a) Que gritico foreccria uma linha reta se a equagio dada fosse coreta? (b)_ Ene com os dados em uma plana de céleulo, Para cada conjunto de dados (C, versus) gere 0 dda pane (a) ¢ determine o valor correspondente de &. (A sua planilha de eélculo provavelmente contén: ‘uma fungio interna para fazer a regresso linear dos dados em duas colunas especificadas.) (©) Use os resultados da pare (b) para estimaro valor de & a 275°C. Explique como fazer isto. (@)_Se voc® fez 0s edleulos da parte (b) de forma correta. um dos valores calulados de k deve estar considers ‘elmente fora da faixa dos outtos. Pnse na maior quantidade de explicagdes possivel para este resultado (elo menos 10), 2.43, Suponha que voce tem pont (3) (Yon) € desea alustar uma Tina através da origem (y = ar) ‘estes dados usando 0 método dos mninimos quadrade:. Deduza a Equagio A.1-6 (Apendice A.1) para a incl ragdoda linha, escrevendo a expresso para a distincia vertical d desde -ésimo ponto (x.y) até lina sere ‘vendo depois a expressio para = 3d encontrando por diferenciag0 o valor de a que minimiza esta tuncio "244, Escreva um programa de computador para aust uma linha eta y ~ ax + bags dados abelados(,»)admitindo que no serio determinados mais de 100 dados em una nica corrida. © seu programa deve ler e armazenar os dados tvalarainclinagie a eo interceptob dt melo ina através dos dads usando as Equagies. A.1-3a A.1-S do Apén- dice A cesereveros valores medidos deve yeas valores clculados de = ax + b) para cada valor tabelado dex “Teste 0 seu programa ajustando uma lia aos dados na seguinte ‘abel 2.45, A taxa qual uma substincia passa através de uma membrana semipermesvel & determinada pel difusivid ‘Dioms) do gis, D varia com a temperatura da membrana T(K) de acondo com a lei de Arrhenius: D = Dyexp (-E RT) ‘ondeD, = 0 fator pré-exponencial E = aeneraia de ativacdo para a difusto R= 1,987 calfimolK) Difusividades de SO, em um tubo de borracha de fluorossiicone foram medidas a viriss temperatura, com os seguintes resultados: T(K) Diem) x10" ao qaq We modo que D = 1.34 x 10-Sem*'s) W742 250 396.2 355 0. ss: 477 1407 a2 1999 (Quaissio as unidades de D, € £? (b) Como devem ser plotados os dados para obter uma linha reta em coordenadas retangulares? (6) Trace o grfico dos dados na forma indicada na parte (b) e determine D, e E da linha resultante (a) Escreva um programa de computador ou uma plaitha que lia os dades (T, D)e calcule Dye E usando 0 _mStodo dos minimos quadrados (Apéndice A.1). Rode o programa e imprima os resultados.

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