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Em 1967, um grupo de 17 sargentos, jovens e moradores de periferia formaram uma guerrilha rural na Serra do Caparaó, em Minas Gerais. Eles recebiam apoio de Leonel Brizola no Uruguai, mas a falta de recursos e denúncias levaram à prisão dos guerrilheiros em março de 1967, encerrando a Guerrilha do Caparaó.
Em 1967, um grupo de 17 sargentos, jovens e moradores de periferia formaram uma guerrilha rural na Serra do Caparaó, em Minas Gerais. Eles recebiam apoio de Leonel Brizola no Uruguai, mas a falta de recursos e denúncias levaram à prisão dos guerrilheiros em março de 1967, encerrando a Guerrilha do Caparaó.
Em 1967, um grupo de 17 sargentos, jovens e moradores de periferia formaram uma guerrilha rural na Serra do Caparaó, em Minas Gerais. Eles recebiam apoio de Leonel Brizola no Uruguai, mas a falta de recursos e denúncias levaram à prisão dos guerrilheiros em março de 1967, encerrando a Guerrilha do Caparaó.
Sargentos, jovens, moradores de periferia; Amadeu Felipe da Luz- codinome: Alexandre; As primeiras vtimas do golpe foram os sargentos que eram considerados inimigos dos generais; a rixa vinha das lutas destes pela constitucionalidade em casos como o de 1955 (apoio a Henrique Lott) e 1961; Sub tenentes; Amaranto Moreira Rodrigues codinome Roberto; marinheiro; Os militares de esquerda das foras armadas foram alvo da limpeza oficial do regime; foram expurgados 738 sargentos, sub-oficiais e cabos das foras armadas; 347 deles foram condenados priso; Avelino Capitani Marinheiro; tambm foram alvo da perseguio; condenados a 13 sculos de priso; 328 marinheiros foram presos; Jorge Jos da Silva; marinheiro codinome Janurio; as pessoas ficavam sem emprego, sem condies de trabalho, tendo que viver na clandestinidade; Sargentos da marinha; muitas vezes, os militares expulsos nem pertenciam ao comunismo, mas diante das perseguies acabavam se engajando; alguns se exilaram; Aps 4 a 6 meses comearam a ocorrer os habeas corpus; mesmo na priso eles j preparavam uma organizao que fizesse guerrilha rural; Leonel Brizola estava no Uruguai e no momento acreditava-se na possibilidade de levante a partir do Rio grande do sul; Brizola buscaria recursos para isso; A proposta tambm tinha como objetivo invadir quartis; Araken foi preso aps ser atingido por um mulher que descobriu seus planos subversivos; O levante fora abortado duas vezes por incidentes que vazaram informaes para as foras de represso; O crime das mos amarradas ficou conhecido o caso Manoel Raimundo Soares, que protestou contra a visita de Castelo ao Rio Grande do Sul que foi preso pelos agentes da represso; apanhou, foi tortura, no falou e morreu afogado; ningum foi condenado por isso; prevaleceu a verso de que tinha sido morto pelos companheiros;
O grupo se reunia com Brizola no Uruguai; o qual no gostava muito da
ideia; o nome do grupo ficou como Movimento nacionalista revolucionrio (MNR); Foram para treinamento no exterior; alguns para Cuba; Sierra maestra; 26 combatentes do MNR fizeram treinamento l; Brizola mandava dinheiro em pequenas quantidades para os guerrilheiros; Primeira tentativa de guerrilha foi em Cricima, SC, em 1966; compravam terras; as pessoas desconfiavam dos guerrilheiros porque estavam com notas novas, enquanto na regio s se utilizavam as velhas; acontece um assalto a um banco, eles so denunciados (mesmo sem ser os responsveis) e quando presos descobre-se a atividade subversiva que vinha sendo preparada; Segunda tentativa: Serra do Capara; Contato feito com membro da POLOP; e tambm natural da regio: Avenir de Souza Leite; No havia corporaes militares na regio; e era prximo de grandes cidades das quais poderia haver apoio subseqente; prximo ao pico da bandeira; Transportavam as armas do Capara de nibus, trem, jipe, komb da kellogs de militante; 30 kg de dinamite; duas toneladas e meia de material; Milton Soares comprou stio perto de Prncipe e se estabeleceram 17 pessoas no stio, comeando o deslocamento no Capara; tocas subterrneas com suporte para guardar o material; O reconhecimento da regio foi difcil; havia muita chuva na regio; mais de 60% do tempo estava chovendo; faziam teatro de poesia, para manter a cultura e se distrair; deslocavam-se durante a noite com bolsas de at 80 kg; havia muita neblina; A cidade os abastecia a cada 15, 20 dias; o reabastecimento vinha de Guau em ES, em um armazm comercial disfarado; os guerrilheiros no tinham autossuficincia na serra; A serra deveria ser local de recuo; as aes seriam nas cidades; com assalto a bancos; aes de propaganda nas cidades mais prximas; A guerrilha manda recuar quando atacados, fustigar quando parar o ataque, e atacar quando o inimigo recuar; As aes seriam em relao Vale do Rio Doce tambm; procurava-se criar fato poltico e no militar; esperar as repercusses da luta nas cidades; passar a mensagem de que algum grupo resistia;
O plano era montar frentes guerrilheiras; no Araguaia, mato grosso e
Capara; inclusive em solidariedade a Che Guevara que preparava uma na Bolvia; Havia depsito de mantimentos e armas; Houve o enfraquecimento de alguns; passavam fome; a floresta era muito inspita; ar seco e quente de dia; na mata era mido; noite chegava a 5 graus; No final de 1966 a 1967 a moral ainda era alta; em 1967 a discusso era grave; a falta de ao no era possvel; mas era a ordem de Brizola; alguns grupinhos de marinheiro se formavam; Dos 17 originais 7 desistiram em fevereiro de 1967; Hermes informante da guerrilha denncia falhas; Cuba para de mandar dinheiro em 1967; Brizola tambm no dava mais apoio; O pouco dinheiro dos guerrilheiros comeou a servir para sustent-los; faziam compras na cidade em grandes quantidades para o padro local, o que ajudava a levantar mais suspeitas; O jipe que levava mantimentos acabou encalhando, fazendeiros veem os homens estranhos e comeam a fazer denncias que chegam s autoridades; O capito Zezinho comeou a investigar a regio; mas em locais muito fechados os guerrilheiros no eram vistos; chegaram a encontrar restos em acampamentos; Alguns guerrilheiros decidem ir embora; em uma cidade pequena, espera feliz, a polcia j os aguardava; so pegos em 24 de maro de 1967 dois membros da guerrilha que haviam abandonado a causa; Um dos membros ficou doente, Avelino Capitani, que foi com outro guerrilheiro em busca de remdios pois estava fortemente gripado; compram remdio em farmcia, mas o comerciante fez denncia para as foras de represso; Amaranto preso; Novas denncias informam as foras de represso sobre o ltimo acampamento do morro do capim; fazendinha foi o ltimo acampamento do grupo; procuravam ficar no parque do carapa e no entrar nas propriedades particulares; Em 31 de maro chegam as notcias para as foras de represso; foram dominados enquanto estavam dormindo; os poucos guerrilheiros foram presos; A fotografia deles vivos o que os salva da morte; foi feita suposta notcia de que no eram guerrilheiros; fizeram vrias operaes ainda na serra, e
bombardeios para atingir supostos remanescentes; fizeram ainda operao
com 2000 homens para limpeza definitiva da regio; Depois de todos presos, alguns homens levaram ainda suprimentos, sem saber que a serra estava tomada; mais 4 so presos e um morto; Presos, ficam oito meses incomunicveis; Milton Soares Castro morreu na priso; dizem que se suicidou; verso falsa; foi assassinado. A histria provou que a resistncia devia ser civil;
Tenente João Cabanas revolucionário, herói e mito: o bravo, intrépido e audacioso comandante da Coluna da Morte na Revolução dos Tenentes no Paraná (1924-1925)