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REGULAMENTO

ESPECÍFICO DE
BADMINTON

2009- 2013
DESPORTO ESCOLAR

INDICE
INTRODUÇÃO _________________________________________________________ 3
1. ESCALÕES ETÁRIOS _________________________________________________ 4

2. QUADROS COMPETITIVOS ____________________________________________ 4

3. CLASSIFICAÇÃO. PONTUAÇÃO. DESEMPATE.____________________________ 9

4. AJUIZAMENTO DE PROVAS___________________________________________ 12

5. EQUIPAMENTO _____________________________________________________ 14

6. REGULAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO _______________________________ 15

7. CASOS OMISSOS ___________________________________________________ 17

8. ANEXOS

DGIDC-GCDE – Regulamento Específico de Badminton 2


DESPORTO ESCOLAR

INTRODUÇÃO

Este Regulamento Específico de Badminton aplica-se a todas as competições


realizadas no âmbito do Desporto Escolar. Tem ainda por objectivo, balizar a prática
do Badminton no âmbito do Sistema Educativo, procurando homogeneidade e
coerência no quadro competitivo, tanto na fase Local como nas fases Regional e
Nacional, seguindo naturalmente o Regulamento Geral de Provas, o Programa do
Desporto Escolar e as regras oficiais.
Este ano o Regulamento Específico continua a estabelecer o Sistema Misto, o
sistema escolhido para os Regionais de Iniciados e Juvenis e Nacionais de Juvenis.

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DESPORTO ESCOLAR

1. ESCALÕES ETÁRIOS:

ANO de NASCIMENTO ANO de NASCIMENTO ANO de NASCIMENTO ANO de NASCIMENTO


ESCALÕES 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

INFANTIS A 99/2000 2000/01 2001/2002 2002/2003

INFANTIS B 97/98 98/99 99/2000 2000/2001

INICIADOS 95/96 96/97 97/98 98/99

JUVENIS 93/94 94/95 95/96 96/97

JUNIORES 92 e anteriores 93 e anteriores 94 e anteriores 95 e anteriores


Quadro I

2. QUADROS COMPETITIVOS

2.1. Modelos - Fases de Competição

Durante os anos lectivos de 2009/2013 o Modelo competitivo para os diversos


escalões e sexos será o seguinte:
FASES TIPOLOGIA
ESCALÕES VOLANTE
LOCAL REG. NAC. DE PROVA *
INFANTIS A e B * • Singulares Masculinos
• Singulares Femininos
• Singulares Masculinos
• Singulares Femininos
INICIADOS * Sintético com cabeça
• Pares Masculinos
de cortiça
• Pares Femininos
Yonex New Mavis 350
• Pares Mistos
ou similar, indicado
• Singulares Masculinos
JUVENIS * pelo Gabinete
• Singulares Femininos
• Equipas Mistas
Coordenador do
• Singulares Masculinos
Desporto Escolar
JÚNIORES
a) • Singulares Femininos
• Equipas
Quadro II

a) Apenas se justifica a realização desta fase, quando numa região se verifique um número
mínimo de jogadores para um Quadro de Jogo, igual ou superior a 12, respeitando o
consignado no apuramento da Fase Local.
*Nas fases Locais as competições devem seguir as recomendações competitivas emanadas
no Regulamento Nacional um quadro misto de séries ou grupos de 4 jogadores, apurando
os 2 melhores de cada grupo, seguindo-se um quadro de 8 jogadores a eliminar à 1.ª
derrota.

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DESPORTO ESCOLAR

2.2. O Recinto de Jogo


Para as provas regionais e nacionais deverá haver algum cuidado na escolha
dos recintos de modo a dignificar a prática desportiva, privilegiando sobretudo os
aspectos de segurança e higiene. Os pavilhões escolhidos pela Coordenação do
Desporto Escolar (EAE) co-organizadores dos Nacionais deverão ser do
conhecimento prévio da DGIDC-GCDE e ter a sua aprovação.
O recinto de jogo deve ter pelo menos 7 metros de altura praticável, sem
objectos suspensos e mínimo 6 campos de singulares e pares, com distâncias
laterais de 1,50 metros pelo menos e 2 metros na profundidade entre campos ou
outros obstáculos.
O recinto não deve ter janelas por onde a luz penetre, nomeadamente em
contra luz, impedindo uma boa visualização do jogo por parte dos praticantes em
campo. Se as houver, deverão ser tapadas com tecidos ou plásticos opacos.
O recinto de jogo não deve ter as paredes pintadas em cores brancas uma vez
que dificultam a visualização do volante por parte dos jogadores, nomeadamente se
o mesmo for em cor branca.

2.3. INFANTIS

• Prova de Individuais (Jogo de Singulares).


• Prova de Equipas masculinas ou femininas de modo que a vertente de
pares comece a ser praticada. (Torneio Relâmpago).

Ver regulamento próprio (Regulamento Técnico-Pedagógico, ponto 6;


pág. 15)

2.4. INICIADOS

2.4.1. Campeonato Individual (Singulares Masculinos / Femininos)


Na Fase Local os encontros realizam-se por concentrações.
Estas poderão ser realizadas de dois modos:
1. Grupos ou séries de 4 ou 5 jogadores de modo que os participantes
façam pelo menos 3 ou 4 jogos. Apuram-se os dois melhores de
cada grupo e passa-se a um quadro único de 8 jogadores passando
à eliminação directa. (ver anexo 5)
2. Através de um quadro de sistema misto. (ver anexo 3)

• Interessa que os praticantes efectuem um número de jogos nunca


inferior a dois.
• São apurados através da Fase Local para a Fase Regional o número de
jogadores proporcional ao número de Grupos/Equipas e CFD de cada
Coordenação do Desporto Escolar, de modo a perfazer um Quadro de
Jogo de 16 participantes.
• Os jogos são disputados à melhor de três “sets”.
Na Fase Regional a competição é disputada do seguinte modo:

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1. Através do Sistema Misto um quadro com 16 participantes


divididos por séries de 4 jogadores cada, jogando entre si para
apurar os dois melhores de cada série e, realizar-se a partir daí
um quadro de oito, a eliminar à primeira derrota, até apurar o
vencedor.
2. Os jogos são disputados em três “sets” (vitória em dois “sets”),
quer na Fase Local, quer na Fase Regional.
2.4.2. Campeonato de Pares (Masculinos/ Femininos e Mistos)
a) O mesmo procedimento estipulado para a prova de Singulares (2.4.1.).

b) Nas competições de iniciados quer na fase Regional quer Nacional (se


houver), os jogadores só poderão participar em duas provas, isto é; no
Regional das provas de pares cada aluno só poderá participar numa
se participar em singulares. Caso não participe em singulares então
poderá participar nas duas provas de pares.

c) São apurados para a Fase Regional o número de pares resultante da


classificação da Fase Local, proporcional ao número de CDE
participantes em cada Região, de modo a perfazer um Quadro de Jogo
de 16 pares, que se disputa em séries de quatro pares, jogando estes
entre si para apurar os dois melhores de cada série, que passam à
fase seguinte num quadro a eliminar à primeira derrota.

2.5. JUVENIS

2.5.1. Campeonato Individual (Singulares Masculinos/ Femininos)

2.5.1.1. Fase Local

Os encontros realizam-se por concentrações


¾ Estes poderão ser realizadas através de duas formas:

1. Grupos ou séries de 4 jogadores de modo que os participantes


façam pelo menos 3 jogos.
Apuram-se os dois melhores de cada grupo e passa-se a um
quadro único de 8 jogadores passando à eliminação directa.

2. Através de um quadro de sistema misto. (ver anexo 3)

• Interessa que os praticantes efectuem um número de jogos nunca


inferior a dois.
• São apurados através da Fase Local para a Fase Regional o número
de jogadores proporcional ao número de Grupos/Equipas de cada
CDE, de modo a perfazer um Quadro de Jogo de 16 participantes.

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2.5.1.2. Fase Regional

A competição é disputada de forma idêntica à Nacional:


Os jogadores das diferentes DRE devem ser distribuídos pelos 4
grupos, não devendo (quando necessário ficar mais de um da mesma
DRE na série) estar o 1.º e 2.º classificado da mesma DRE no mesmo
grupo.
1. Através do Sistema Misto um quadro com 16 participantes divididos
por séries de 4 jogadores cada, jogando entre si para apurar os dois
melhores de cada série e, realizar-se a partir daí um quadro de oito, a
eliminar à primeira derrota, até apurar o vencedor. A distribuição no
quadro de oito deverá obedecer à disposição do quadro do anexo 4.

2. Os jogos são disputados em três “sets” (vitória em dois “sets”), quer


na Fase Local, quer na Fase Regional.

3. O quadro de 16 jogadores será preenchido equitativamente pelas


CDE da Direcção Regional, as sobras resultantes desta distribuição,
serão atribuídos por critério a definir pela DRE.

2.5.1.3. Fase Nacional

• A competição é disputada do seguinte modo:


Os jogadores das diferentes DRE devem ser distribuídos pelos 4
grupos, não devendo (quando necessário ficar mais de um da mesma
DRE na série) estar o 1.º e 2.º classificado da mesma DRE no mesmo
grupo.

1. Através do Sistema Misto um quadro com 16 participantes divididos


por séries de 4 jogadores cada, jogando entre si para apurar os dois
melhores de cada série e, realizar-se a partir daí um quadro de oito,
a eliminar à primeira derrota, até apurar o vencedor.

2. Os jogos são disputados em três “sets” (vitória em dois “sets”).

3. O quadro de 16 jogadores será representado equitativamente pelas


Direcções Regionais, (à semelhança dos Regionais) as sobras
resultantes desta distribuição, serão atribuídos pelo critério de
preenchimento de quotas definido pela DGIDC-DE.

4. Os jogos são disputados em 3 “sets, (vitória em 2 “sets”) em


qualquer das Fases (Local; Regional; Nacional).

2.5.2. Campeonato de Equipas Mistas (Juvenis)


a) Cada equipa é constituída por um número máximo de 8 jogadores
(sendo obrigatório, pelo menos, 2 elementos de cada sexo).
Cada participante só pode realizar (no máximo) 2 partidas em cada
encontro.

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DESPORTO ESCOLAR

b) A inclusão de jogadores suplentes pode ser feita apenas nas


partidas de pares, devendo o Juiz-Árbitro da competição, ser
avisado previamente.

c) Na Fase Local, a competição desenvolve-se por concentração ou


jornadas.

d) Na Fase Regional, a competição desenvolve-se em regime de


concentração. É apurada para esta fase, a equipa vencedora de
cada fase Local.

e) Para a Fase Nacional são apuradas as equipas vencedoras de


cada fase Regional. É apurada para esta fase, a equipa vencedora
de cada fase Regional.

Até 5 equipas participantes realiza-se uma série única. Quando se


inscrevem equipas de 6 Regiões, serão criadas duas séries de 3 equipas,
apurando-se as 2 melhores de cada série, jogando a 1.ª classificada de
uma série com a 2.ª classificada da outra série. As equipas vencedoras
disputam o 1.º e 2.º lugar e as vencidas o 3.º e 4.º lugar.

f) Na realização de cada encontro, as partidas serão disputadas pela


seguinte ordem:
¾ SH (Singulares Homens)
¾ SS (Singulares Senhoras)
¾ PH (Pares Homens)
¾ PS (Pares Senhoras)
¾ PM (Pares Misto)

g) Cada encontro é disputado à melhor de 5 partidas, terminando logo


que seja encontrada a equipa vencedora (ex. 3-0 ou 3-1).

2.5.3 Condições de participação; Organização de Provas

• Em conformidade com o Regulamento Geral de Provas (Cap.I; Artº2º),


o praticante de Badminton só pode participar em jogos ou provas no
escalão etário correspondente à sua idade ou no imediatamente
superior. Neste último caso, (campeonatos individuais) deve manter-se
até ao final do ano lectivo nesse escalão.
Por se tratar de uma prova diferenciada, com características
específicas, prevê o mesmo Regulamento, a participação de alunos do
escalão de Iniciados no campeonato de Equipas Mistas (Juvenis),
podendo continuar a competir nos campeonatos individuais (sing. e
pares) do seu escalão etário (Iniciados).

• Os quadros competitivos das provas individuais devem ser realizados


em primeiro lugar, seguindo-se as provas de equipas, evitando assim a
simultaneidade, para quem disputa as provas individual e equipas.
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• Quando os Regionais de Iniciados e Juvenis se disputam em


simultâneo no mesmo local ou no mesmo pavilhão é expressamente
vedada a participação de um aluno Iniciado nos dois Regionais em
simultâneo.
• Isto é, se os Regionais se disputam nos mesmos dias, o aluno Iniciado
opta pela participação ou no Regional da sua categoria, ou no Regional
de Equipas Juvenis. Se for encontrada alguma fraude neste contexto
(participação dupla) a equipa participante é de imediato excluída da
competição, podendo o aluno infractor continuar na prova da sua
categoria (iniciados). Este procedimento justifica-se por se considerar
que a infracção é fundamentalmente do professor que organiza a
equipa e deverá conhecer as regras.

3. CLASSIFICAÇÃO, PONTUAÇÃO, DESEMPATE.

3.1. Classificação

Nos quadros competitivos de apuramento para as fases seguintes existe


uma classificação individual e uma colectiva (equipas).

3.1.1. Individual
Na fase Local, a classificação individual (tendo em linha de conta os sistemas
de organização do quadro competitivo face à realidade de cada EAE), é
obtida após a última prova, através de um ranking final, em que todas as
provas contam com a mesma pontuação.
Nas EAE em que o número de grupos equipa participantes seja grande e haja
necessidade de formar duas séries, ou zonas geográficas, deverá ser
efectuado para cada série um ranking. Os melhores 8 jogadores (neste caso)
de cada série disputarão uma prova de apuramento para a fase Regional, no
entanto o seu número será equitativo para um quadro de 16 a distribuir pelas
EAE participantes, sendo o número de jogadores a apurar, divulgado pela
Direcção Regional antes da competição.
Para o Nacional o seu número será equitativo para um quadro de 16 a
distribuir pelas Regiões participantes, sendo o número de jogadores a apurar,
divulgado pela DGIDC-GCDE antes da competição.

3.1.2. Colectiva
A classificação das equipas é resultante do somatório dos pontos obtidos, após
a realização de todos os encontros.

3.2. Pontuação para todos os escalões

3.2.1. Leis do jogo (aditamento)


a) Nos jogos de singulares e pares masculinos, pares femininos,
assim como pares mistos são disputados à melhor de três sets, a

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pontuação de cada set é de 21 pontos, com ponto directo, ou seja


pontos em todas as jogadas.

b) Quando a pontuação é de 20 – 20 o set é ganho pelo jogador ou


par que primeiro consiga a vantagem de 2 pontos, até à pontuação
de 29-29.

c) Quando o resultado é de 29-29, o set será ganho pelo jogador ou


par que ganhar o ponto seguinte.

d) Um jogador ou par que ganhar um set começará a servir no set


seguinte.

e) Quando a pontuação chega aos 11 pontos há um intervalo de 60


segundos podendo o treinador entrar no campo para orientar o seu
jogador.

f) Entre jogos é permitido um intervalo de 120 segundos.

g) Nos jogos de pares haverá só uma mão no serviço. Isto é um


jogador de um par começa a servir e continuará a servir até perder
ponto, e nesta situação o serviço passa para o par oponente.

h) Este tipo de pontuação deverá ser aplicado a todas as provas:


o Locais,
o Regionais
o Nacionais

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Exemplo de pontuação num jogo de pares:

Explicação Resultado Campo Posição do Servidor e Vencedor da


serviço recebedor jogada
Início do jogo Serviço do lado A0 serve para
Zero igual C0 D1 direito. A C0, A0 e C0 A0 e B1
0-0 pontuação do são servidor e
lado que serve é recebedor
B1 A0 par. iniciais.

A0 e B1 ganham um Serviço do lado


ponto. A0 e B1 C0 D1 esquerdo. A A0 serve para
mudam o lado do pontuação do D1 C0 e D1
serviço. A0 volta a lado que serve é
1-0
servir, agora do lado impar.
esquerdo. C0 e D1 A0 B1
mantêm os mesmos
lados.
C0 e D1 ganham Serviço do lado D1 serve para
ponto e o direito a C0 D1 esquerdo. A A0
servir. Ninguém 1-1 pontuação do A0 e B1
muda de posição. lado que serve é
A0 B1 impar.

A0 e B1 ganham um Serviço do lado B1 serve para


ponto e o direito de C0 D1 direito. A C0
servir. Ninguém 2 -1 pontuação do C0 e D1
muda de posição. lado que serve é
A0 B1 par.
C0 e D1 ganham Serviço do lado C0 serve para
ponto e o direito a C0 D1 direito. A B1
servir. Ninguém 2-2 pontuação do C0 e D1
muda de posição lado que serve é
A0 B1 par.
C0 e D1 ganham um Serviço do lado C0 serve para
ponto. C0 e D1 D1 C0 esquerdo. A A0
mudam o lado do 3-2 pontuação do A0 e B1
serviço. C0 serve do
lado que serve
lado esquerdo. A0 e
B1 não mudam de A0 B1 é ímpar.
posição.
A0 e B1 ganham um Serviço do lado A0 serve para
ponto e o direito de D1 C0 esquerdo. A C0.
servir. Ninguém 3–3 pontuação do A0 e B1
muda de posição. lado que serve é
ímpar.
A0 B1
A0 e B1 ganham um Serviço do lado A0 serve para
ponto. A0 e B1 D1 C0 direito. A D1
mudam o lado do 4–3 pontuação do
serviço. A0 volta a
lado que serve C0 e D1
servir do lado direito.
C0 e D1 não mudam B1 A0 é par.
de posição.

Observações:
1. O campo de serviço depende da pontuação do servidor par ou ímpar, tal como em singulares.
2. Os jogadores mudam o lado de serviço apenas quando é ganho um ponto pelo lado que está a servir.
Em todos os outros casos, os jogadores permanecem no mesmo lado da jogada anterior. Isto garante
que o serviço alterna entre os jogadores.

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3.2.2. Quadro Competitivo (equipas)


• Cada vitória num encontro corresponde a dois pontos;
• Cada derrota num encontro corresponde a 1 ponto;
• A falta de comparência a um encontro corresponde a 0 pontos.

3.3. Desempates

Na prova de Juvenis (equipas mistas), em caso de igualdade de pontuação, o


desempate processa-se da seguinte forma:

a) A melhor pontuação entre as equipas empatadas, nos encontros


disputados entre si.

b) O melhor saldo de partidas entre as equipas empatadas, nos encontros


disputados entre si.

c) O melhor saldo de jogos entre as equipas empatadas, nos encontros


disputados entre si.

d) A melhor pontuação entre as equipas empatadas, nos encontros


disputados entre todas as equipas.

e) O melhor saldo de partidas entre as equipas empatadas, nos encontros


disputados entre todas as equipas.

f) O melhor saldo de jogos entre as equipas empatadas, nos encontros


disputados entre todas as equipas.

Nas provas de singulares e pares:

∆ No caso de necessidade de desempates para diferenciar jogadores ou


pares, para ocuparem posição nos quadros de jogo o mesmo será feito de
acordo com:
1. O melhor saldo de vitórias e derrotas nos jogos disputados entre os
jogadores ou pares empatados;
2. O maior saldo de jogos ganhos nos jogos disputados entre si;
3. O melhor saldo de pontos nos jogos disputados entre si;
4. O melhor saldo de pontos obtido em todos os jogos do grupo, dos
jogadores empatados.

4. AJUIZAMENTO DE PROVAS

4.1. Juiz Árbitro

É designado pelo Coordenador Nacional da Modalidade.

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São atribuições principais do Juíz-Árbitro:

a. Verificar se a organização da prova está sendo feita em conformidade


com o programa do D.E. e os Regulamentos (Regulamento Geral de
Provas e Regulamento Específico de Badminton).

b. Identificar todos os jogadores em conformidade com o art. 5.º do


capítulo II do Regulamento Geral de Provas.

c. Verificar se os jogadores se apresentam devidamente equipados com


traje adequado à prática do Badminton (ver ponto 5 deste regulamento)

d. Proceder ao sorteio dos quadros de jogo das diversas provas.

e. Nomear os árbitros (em caso de substituição justificada).

f. Preencher os Quadros de Jogo e Boletins de Jogo (competição por


equipas).

g. Aplicar e fazer aplicar o Regulamento da Competição, Regulamento


Técnico e Leis do Jogo.

h. Decidir sobre a interrupção e recomeço de qualquer partida, quando


situações pertinentes o justifiquem.

i. Modificar a ordem e hora das partidas, quando julgue necessário, para


bom andamento da competição, devendo os jogadores disso ser
avisados.

j. Providenciar sobre os jogadores que pratiquem actos de indisciplina ou


incorrecção, agindo em conformidade com a situação.

k. Compilar os quadros de jogos, com especificação dos resultados


parciais e garantir a assinatura dos boletins de jogo pelos responsáveis
das equipas.

4.2. Árbitros

ƒ Na Fase Regional e na Nacional a arbitragem é realizada por árbitros


de Nível 2

ƒ Nas Locais os jogos são arbitrados pelos alunos atletas. O jogador que
perde um jogo arbitra a partida seguinte no campo onde jogou
ƒ Os Alunos/Árbitros terão de estar habilitados para, em conformidade
com o Regulamento de Formação de Juizes e Árbitros, arbitrar a
Fase competitiva em que estiverem a participar.

ƒ Para além de conhecer perfeitamente as Leis de Jogo, o árbitro terá


as seguintes atribuições:

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a. Verificar se as redes e postes estão nas condições regulamentares.

b. Proceder ao sorteio do serviço, ou dos lados do campo.

c. Fazer aplicar as Leis de Jogo.

d. Anunciar a marcação dos pontos com voz clara, referindo sempre em


primeiro lugar a marcação do servidor e se o serviço mudou de lado ou,
no caso de pares, se trata da segunda mão.

e. Anunciar o resultado e a pontuação aos jogadores intervenientes, no


final da partida.

f. Entregar o boletim de jogo ao Juiz-Árbitro, devidamente assinado.

5. EQUIPAMENTO

a) Os jogadores deverão apresentar-se em campo com equipamento


desportivo adequado à prática do Badminton respeitando sempre o seu
traje regulamentar, isto é, calção/saia, camisa ou pólo adequado.
b) Não deverá ser permitido nas fases Locais, Regionais e Nacionais jogar
de calças de fato de treino e camisolas.

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6. REGULAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

Para além do quadro competitivo formal (actividade externa), sugerem-se outros


modelos de competição a desenvolver de uma forma regular ao longo do ano. Deve
apostar-se numa ampla animação a nível de escola (actividade interna),
complementada com convívios e torneios inter-escolas, a nível local. O tipo de
actividades a desenvolver deve ser ajustado ao respectivo escalão.

6.1. Infantis

6.1.1. Actividade Interna

• Jogos de singulares com pontuação reduzida (ex. SH- 11 pontos;


SS-11).

• Torneios Relâmpagos por tempo (prova colectiva)


A dinâmica destes torneios depende do n.º de alunos e de campos
existentes.

¾ Sugere-se, como exemplo, para uma turma de 32 alunos e 4


campos:

1 1 1 1
2 2 2 2
3 3 3 3
4 4 4 4

1 1 1 1
2 2 2 2
3 3 3 3
4 4 4 4

Quadro III

• Para um torneio de 20 minutos, cada aluno joga 5 minutos. Os


participantes são numerados de 1 a 4.
• O jogador nº1 joga com o jogador n.º 1 do outro grupo; o n.º 2
com o jogador nº2 e assim sucessivamente.
• É registada a pontuação obtida por cada jogador, após o seu
tempo de jogo.
• O resultado da equipa é achado através do somatório dos pontos
obtidos por cada um dos seus elementos.

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DESPORTO ESCOLAR

Nota: estes exemplo em que se verificam “sets” reduzidos e jogos de


equipa por tempo, são exemplos que poderão ser adaptados à
actividade interna, uma dinâmica de motivação, nunca em fases de
apuramento quer Local quer Regional, uma vez que esse tipo de
prática não se identifica com os princípios do jogo, que os alunos
vão encontrar em fases posteriores.

6.1.2. Fase LOCAL


Nesta fase devem desenvolver-se torneios, ao longo do ano, na prova de
singulares. O modelo organizativo proposto pelo Regulamento Nacional
deverá ser seguido pelas EAE, no entanto estas estruturas poderão
adequar as provas à realidade local respeitando os princípios gerais quer
do Regulamento Geral de Provas, quer do Regulamento Nacional.
Aconselha-se que cada partida seja constituída por dois “sets” no entanto
poderá a organização da prova entender de outro modo (face a um
número elevado de praticantes, por exemplo, poderão então jogar com
“sets” reduzidos a terminar aos 11 pontos), desde que haja acordo entre
os responsáveis pelos grupos/equipa, assim como da coordenação local
para a modalidade, não devendo no entanto o princípio competitivo ser
desvirtuado.
A situação anterior tem sempre por fim a viabilização das competições
que devido à relação tempo número de praticantes se torna
manifestamente difícil levar a cabo a prova.
Aconselha-se que as competições sejam sempre realizadas em
concentração, com todas os escalões tendo como pressuposto que:
a) Seja adequado o número de inscritos por escalão à viabilização da
prova.
b) Os locais onde as provas se realizem tenham condições (número
de campos suficientes) para a realização da prova em tempo útil.
Não sendo de aceitar que se realizem provas em escolas com dois,
três ou quatro campos marcados. Aconselha – se a sua realização
em escolas com seis ou mais campos marcados.

6.2. Iniciados e Juvenis

Para além dos quadros competitivos preconizados no Regulamento Específico,


devem ser desenvolvidos outros modelos de provas, a nível de Escola
(Actividade Interna), culminando numa fase Local (torneios abertos, torneios de
encerramento, outros, etc.). Sugerem-se como exemplos:
• Provas de singulares
• Provas de pares
• Provas de equipas.

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DESPORTO ESCOLAR

7. CASOS OMISSOS

Os casos omissos são resolvidos pelo Juiz-Árbitro, e Coordenador Nacional da


Modalidade, consoante se trate respectivamente de uma fase Local, Regional, ou
Nacional, em conformidade com o Regulamento Geral de Provas, ou Regulamento
Técnico da Federação Portuguesa de Badminton.

8. ANEXOS

Os anexos apresentados são, ficha de jogo (anexo 1) formas competitivas tipo, que
poderão ser utilizadas nas competições Nacionais e Regionais, (anexo 2) e os
restantes nas provas de escola e eventualmente Local, (anexo 3 e 4) seguindo as
recomendações do ponto 6.1.2. relativo à fase Local.

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DESPORTO ESCOLAR

CAMPEONATO NACIONAL DE BADMINTON

Anexo: 1

BOLETIM DE CONSTITUIÇÃO DE EQUIPA

LOCAL: _____________________

ESCALÃO: JUVENIS EQUIPAS MISTAS

EQUIPA _______________________________________

NOME DOS JOGADORES ESCOLA

SH:

SS:

PH:

PS:

PM:

ASSINATURA DO CAPITÃO DE EQUIPA: ________________________


Anexo: 2

DESPORTO ESCOLAR

CAMPEONATO NACIONAL DE BADMINTON

BOLETIM DE ENCONTRO

LOCAL: __________________

ESCALÃO: JUVENIS EQUIPAS MISTAS

ENCONTRO N.º _____ CAMPO N.º ____

1.ºjogo 2.ºjogo 3.ºjogo Vencedor


EQUIPA/DRE __________ EQUIPA/DRE_________

SH SH

SS SS

PH PH

PS PS

PM PM

RESULTADO DO ENCONTRO:

EQUIPA VENCEDORA :_________________________________________________

ASSINATURA DO CAPITÃO DE EQUIPA: ___________________________________

ASSINATURA DO ÁRBITRO: ____________________________________________


Anexo 3
Em cada ponta da recta é colocado um jogador sorteado que deve ser de escola diferente dos que estão ao seu lado. Cada jogador disputa uma
partida com cada um dos jogadores que está de ambos os lados e assim sucessivamente, apuram-se os jogadores pelas vitórias obtidas, em
caso de empate, pela diferença de pontos obtidos e consentidos, e neste exemplo apuram-se 4 jogadores, para um quadro a eliminar à 1.ª
derrota. Se dividirmos a circunferência em 12 apuraríamos 8. Os nomes apresentados são meros exemplos, o Rodolfo jogará com o Pedro e com
o Marco e este com o Rodolfo e o Luís e assim sucessivamente. Este sistema tem a vantagem de em encontros entre escolas ser facilmente
colmatada a falta de um aluno ou a entrada de mais um ou dois, bastando para tal aumentar ou diminuir as divisões da circunferência.

1-Rodolfo Miguel
8 – Marco Correia 2 – Carlos Santos

1
P01
7 -Luís Salvador
2
3 -Manuel Tiago
P03
3
P02
4

6 - Bruno Azevedo 4 – Sérgio Marques


5 – João Pires Jogos
1–2 5–6
2–3 6–7
3–4 7–8
4–5 8-1
Anexo 4

SISTEMA MISTO Ordem dos Jogos:


1–4 2–3
4–3 1–2
2–4 3-1
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4
1- 1- 1- 1-
2- 2- 2- 2-
3- 3- 3- 3-
4- 4- 4- 4-

Competição com 4 séries de 4 jogadores que jogam entre si e apuram os melhores 2 de cada série para elaborar um quadro de 8 a
eliminar à primeira derrota.

1.º G1

2.º G4

1.º G3

2.º G2 Vencedor:
_____________

1.º G2

2.º G3

1.º G4

2.º G1
Anexo: 5
Desporto Escolar Ficha de Jogo
Esc. Nome Esc. Nome
Torneio: Início:
Prova: Final:
Data: Árbitro:
Campo
n.º:
Nome Escola Pontuação

Nome dos Vencedores Pontos


1.º Set:

2.º Set:

3.º Set:
Árbitro

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