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A natureza jurídica do orçamento público é objeto de debate entre três posicionamentos doutrinários. A maioria da doutrina brasileira considera o orçamento uma lei em sentido formal, que autoriza gastos e receitas mas não vincula direitos ou é norma abstrata. Há normas pré-orçamentárias que impõem certos gastos ao executivo.
A natureza jurídica do orçamento público é objeto de debate entre três posicionamentos doutrinários. A maioria da doutrina brasileira considera o orçamento uma lei em sentido formal, que autoriza gastos e receitas mas não vincula direitos ou é norma abstrata. Há normas pré-orçamentárias que impõem certos gastos ao executivo.
A natureza jurídica do orçamento público é objeto de debate entre três posicionamentos doutrinários. A maioria da doutrina brasileira considera o orçamento uma lei em sentido formal, que autoriza gastos e receitas mas não vincula direitos ou é norma abstrata. Há normas pré-orçamentárias que impõem certos gastos ao executivo.
A doutrina divergente quanto natureza jurdica do oramento
pblico, pois existem trs posicionamentos, entre eles um mais aceito pela doutrina brasileira. Parte da doutrina entende que o oramento, um mero ato administrativo em relao s despesas e lei em sentido formal em relao s receitas, isto por que poca de sua criao a lei oramentria autorizava a cobrana de tributos, pois a lei que existia para esta finalidade era insuficiente. Um segundo posicionamento, defende que o oramento apenas um ato condio, ou seja, as despesas e receitas j existiam em outras normas, e o oramento pblico veio somente como uma condio para a realizao dos gastos pblicos e ingresso de receitas, portanto no poderia ser considerado uma lei. A doutrina brasileira majoritria, afirma que o oramento uma lei, no entanto uma lei em sentido formal, por que somente autoriza os gastos e prev as receitas. E a explicao para isto seria que a lei oramentria tem apenas forma de lei, faltando lhe o contedo de Lei, pois no vincula direitos subjetivos nem norma abstrata e genrica. No Brasil o executivo no estar obrigado a cumprir aquilo que est previsto no oramento, tendo em vista que a lei oramentria apenas prev os gastos e no os impe. De ante disto o executivo pode entender que no oportuno fazer determinado gasto naquele momento, baseando se que a lei apenas prev os gastos. No entanto nem tudo que estar no oramento pblico autorizativo, isso por que existe gasto que esto previsto na lei oramentria que impositivo, ou seja, o executivo tem o dever de executar, porm esta imposio no surgiu por fora da lei em questo e sim por norma proramentria vinculando o executivo a cumprimento destas despesas. Deste modo as leis oramentrias podem ser divididas em normas oramentrias autorizativas, que vieram junto com o oramento pblico e cujo executivo no est obrigado a cumprir aquilo que est previsto no oramento, sendo o oramento apenas uma previso para os gastos, e normas proramentrias que antecederam o oramento e o executivo est vinculado realizao daquilo que est previsto de forma impositiva. As normas oramentrias impositivas que devem ser cumpridas so aquelas que verso sobre, os gastos com pessoal, transferncias constitucionais, gastos na sades e educao, dentre outras, estas so obrigatrias, no pode ter sido criadas pela norma oramentria mais anteceder a esta e terem fora mais vinculante ainda, todos estes gastos advm da Constituio Federal, que as trata das mesmas de forma especfica.
Existe uma pequena parte da doutrina que critica o entendimento de
que as normas oramentrias possuem carter autorizativo, pois com isto o executivo teria uma maior discricionalidade para gastar o dinheiro pblico, o que provocaria uma insegurana na populao brasileira. Alm de proporcionar aos maus governantes chances para com gasto que os favoream ao invs favorecer os cidados brasileiros. Concluindo vale mencionar que a lei oramentria uma lei ordinria, de carter temporrio, lei apenas em sentido formal e especial. Posies Doutrinrias Para a maioria da doutrina, a lei oramentria uma lei apenas em sentido formal. Pois para os doutrinadores lhe falta abstrao, generalidade e impessoalidade tidos como requisitos de lei. Predomina o entendimento de que o oramento um instrumento poltico, que tem como serventia somente a execuo de polticas, atravs de atos administrativos discricionrios. Jurisprudncia A jurisprudncia assim como a doutrina se posiciona de forma unnime atravs do STF no sentido que a lei oramentria lei apenas em sentido formal, de ante disto fica evidente que o oramento simplesmente autorizativo e no impositivo, existindo assim uma concordncia da jurisprudncia com a doutrina dominante.
O orçamento público como meio de promoção do desenvolvimento regional: a importância da garantia das prerrogativas das micro e pequenas empresas, no contexto da despesa pública