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"Nossa segurança repousa na virtude de nossa vida. Nossa força reside em nossa retidão. Deus deixou bem
claro que se não O abandonarmos, Ele não nos abandonará."
Queridos irmãos e irmãs, estou muito feliz por contarmos com a presença, ontem e hoje, da irmã Inis Hunter,
viúva do Presidente Howard W. Hunter. Agradecemos por tê-la aqui conosco.
Chegamos agora ao encerramento desta grande conferência. O coro cantará "Deus Vos Guarde" (Hinos, n° 85).
Sou grato por esse hino. Diz ele:
Cantei esse hino em inglês enquanto outras pessoas o cantaram em inúmeros outros idiomas. Elevei a voz para
entoar essas palavras simples e maravilhosas em ocasiões memoráveis em todos os continentes da Terra.
Cantei-as, com lágrimas nos olhos, em despedidas de missionários. Cantei-as com homens em uniformes de
combate durante a guerra do Vietnã. Em milhares de lugares e em inúmeras circunstâncias ao longo desses
quase incontáveis anos, cantei com tantos outros essas palavras de despedida, entoadas por pessoas que amam
umas às outras.
Éramos estranhos quando nos conhecemos. Éramos irmãos e irmãs quando nos despedimos.
Essas palavras simples tornaram-se uma oração coletiva oferecida ao trono do céu pelo bem-estar uns dos
outros.
E é nesse espírito que nos despedimos ao concluir esta, que foi uma conferência extraordinária e histórica.
Espero que, ao ouvirmos os irmãos e irmãs discursarem, nosso coração tenha sido tocado e nossas resoluções
tenham atingido um patamar mais elevado. Espero que cada homem casado tenha dito a si mesmo: "Serei mais
gentil e generoso com minha esposa e com meus filhos. Controlarei meu temperamento". Espero que a
amabilidade substitua a aspereza em nossas conversas uns com os outros. Espero que cada esposa veja o marido
como seu querido companheiro, a estrela de sua vida, seu apoio, sua proteção, o companheiro com quem
caminha de mãos dadas, dividindo igualmente o fardo. Espero que veja seus filhos como filhos e filhas de Deus,
e a contribuição mais significativa que ela deu ao mundo; que sua maior preocupação seja com as realizações
deles e isso seja mais precioso do que qualquer coisa que tenha ou que sonhe ter.
Espero que os rapazes e as moças saiam desta conferência sentindo mais gratidão pelos pais, tendo mais amor
no coração por aqueles que os trouxeram ao mundo, por aqueles que mais os amam e mais se preocupam com
eles.
Espero que o nível de ruído de nosso lar diminua em alguns decibéis, que abaixemos nosso tom de voz e que
conversemos uns com os outros com maior apreço e respeito.
Espero que todos nós, membros desta Igreja, sejamos absolutamente leais a ela. A Igreja precisa de seu apoio
fiel e vocês necessitam do apoio fiel da Igreja.
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Espero que a oração adquira um novo brilho em nossa vida. Nenhum de nós sabe o que está à frente. Podemos
fazer prognósticos, mas não sabemos. Podemos ser acometidos de enfermidades. Podemos ser surpreendidos
pelo infortúnio. Podemos nos sentir angustiados pelo medo. A morte poderá visitar-nos ou a um ente querido
com seu toque frio e sinistro.
A despeito do que venha a acontecer, oro para que a fé, inamovível e constante, brilhe sobre todos nós como a
estrela polar. Hoje, neste momento, defrontamo-nos com problemas especiais, graves e destruidores, difíceis e
de grande preocupação para todos nós. Certamente precisamos do Senhor.
Quando fui almoçar em casa, liguei a televisão, assisti o noticiário por alguns momentos e parafraseei em minha
mente as palavras encontradas em Salmos: "Por que as nações se amotinam?" (Ver Salmos 2:1.) Passei por
todas as guerras do século XX. Meu irmão mais velho foi sepultado sob o solo da França, vítima da Primeira
Guerra Mundial. Atravessei a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia, a Guerra do Vietnã, a Guerra do
Golfo e outros conflitos menores. Temos sido como um povo difícil e hostil nos conflitos em que nos
envolvemos uns contra os outros. Precisamos voltar-nos para o Senhor e depositar nossa esperança Nele. Penso
nas grandes palavras de Kipling: