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Este texto argumentativo discute o livre-arbítrio versus o determinismo na ação humana. Defende-se o determinismo moderado, onde as ações humanas são simultaneamente livres e determinadas. Uma ação é livre se for causada pelas crenças, desejos e personalidade do agente, de forma voluntária. Uma ação não é livre se for resultado de forças externas que obrigam o agente a agir de determinada maneira, sem poder ter agido diferente.
Originalbeschreibung:
DSASAD
Originaltitel
Determinismo e Liberdade Na Ação Humana_Vasco Carvalho
Este texto argumentativo discute o livre-arbítrio versus o determinismo na ação humana. Defende-se o determinismo moderado, onde as ações humanas são simultaneamente livres e determinadas. Uma ação é livre se for causada pelas crenças, desejos e personalidade do agente, de forma voluntária. Uma ação não é livre se for resultado de forças externas que obrigam o agente a agir de determinada maneira, sem poder ter agido diferente.
Este texto argumentativo discute o livre-arbítrio versus o determinismo na ação humana. Defende-se o determinismo moderado, onde as ações humanas são simultaneamente livres e determinadas. Uma ação é livre se for causada pelas crenças, desejos e personalidade do agente, de forma voluntária. Uma ação não é livre se for resultado de forças externas que obrigam o agente a agir de determinada maneira, sem poder ter agido diferente.
Ao Humana Teremos verdadeiramente livre arbtrio? Ser que somos livres nas nossas escolhas? Tudo o que realizamos j estava determinado partida? Todas estas questes filosficas pe em causa se realmente temos livre arbtrio, ou seja, o ser humano como agente responsvel tem a capacidade de escolha e deciso, portanto depende de si o que pretende fazer ou se, pelo contrrio as nossas aes j esto causalmente determinadas. Na minha opinio, se o agente que pratica determinada ao, age pela sua prpria vontade e no resultar de um constrangimento externo, mas mesmo assim ter a noo que poderia ter realizado outra coisa, ento somos livres determinismo moderado.
Como resposta ao problema do livre-arbtrio, so defendidas por vrios filsofos
diferentes teorias. Segundo os deterministas radicais, todos os acontecimentos sem exceo, so o resultado inevitvel de acontecimentos anteriores assim como as escolhas e as aes do ser humano, portanto, este no pode ser responsabilizado pelas suas aes visto que tudo o que faz j estava determinado. Para os libertistas, as aes no so o inevitvel desfecho de causas anteriores, logo, os seres humanos so responsveis por elas, e que nem todos os acontecimentos so submetidos ao mesmo tipo de causas (a causalidade natural rege o mundo fsico, e os seres humanos so tambm agentes de causas que produzem efeitos no mundo), portanto o determinismo falso e a crena na liberdade e na responsabilidade falsa. O determinismo moderado/compatibilismo uma resposta compatibilista ao problema do livre-arbtrio, ou seja, a verdade a uma crena no implica a falsidade a outra, e portanto, podemos acreditar que o determinismo verdadeiro sem que isso implique que a crena no livre arbtrio falsa. Um ato pode ser ao mesmo tempo livre e determinado. Segundo as pessoas que como eu defendem esta teoria, algumas das aes so obviamente livres e outras so obviamente no livres. O que interessa encontrar a diferena entre elas( James Rachels, Problemas da Filosofia, traduo de Pedro Galvo, Gradiva, Lisboa, 2009, pg.192). Esta teoria compatibilista rejeita a ideia dos deterministas radicais que determinismo nega a liberdade e a responsabilidade. Para o determinista moderado, agir de forma livre quando o agente que pratica determinada ao, fizer uma coisa podendo contudo ter feito outra e se for causada pela vontade prpria do agente, vontade essa determinada pelas causas internas ou psicolgicas (desejos, crenas, carter, personalidade) e no resultar de constrangimentos, coeres ou compulsos causas externas. Por exemplo, para quem defende esta teoria, uma ao livre , por exemplo, ir ao cinema para ver um filme; e uma ao no-livre pode ser a entrega do dinheiro a um assaltante, sob a pena de ser agredido. Por tudo isso, podemos concluir que o que distingue uma ao livre de uma no-livre a natureza das causas que esto na origem de determinadas aes. A ausncia de compulso (obrigao) a marca de uma ato livre 1
Escola Secundria Francisco de Holanda 2012/2013
e no a ausncia de causa. Se tivssemos realmente vontades no causadas, no faria
qualquer sentido considerarmo-nos livres e responsveis pelas nossas aes, porque seriam completamente caprichosas e aleatrias, no resultariam do nosso carcter, desejos, crenas ou personalidade, assim, no seriam uma indicao de quem realmente somos.
Em suma, o determinismo moderado ou compatibilismo defende que as nossas
aes se encontram causalmente determinadas e so simultaneamente livres e o agente o responsvel por elas. Uma ao livre se causada pelas crenas, desejos, carter e personalidade de determinado ser humano que pratica a ao de forma voluntria. Uma ao no livre se no tiver origem no ser humano que a pratica, mas sim, em foras externas que o obrigam a fazer certas coisas, no podendo ter agido de maneira diferente, logo no um ato voluntrio.
O determinismo existe porque ele a natureza, a realidade. Por ele conhecemos o
mundo, com ele vivemos, por ele pensamos e existimos. Lencio Basbaum