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Justiça e Sedaqah
[c] Gn 3,1A serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o SENHOR Deus
fizera; e disse à mulher: “É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore
do jardim?” 2A mulher respondeu-lhe: “Podemos comer o fruto das árvores do jardim; 3mas,
quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Nunca o deveis comer,
nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis.‘ 4A serpente retorquiu à mulher: ‘Não,
não morrereis; 5porque Deus sabe que, no dia em que o comerdes, abrir-se-ão os vossos
olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal‘.” 6Vendo a mulher que o fruto
da árvore devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para esclarecer a
inteligência, agarrou do fruto, comeu, deu dele também a seu marido, que estava junto dela,
e ele também comeu.
[d] קהָ = ְצָדtzedaká: justiça, retidão
[e] Ex 20,12Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra
que o SENHOR, teu Deus, te dá. 13Não matarás. 14Não cometerás adultério. 15Não roubarás.
16
Não responderás contra o teu próximo como testemunha mentirosa. 17Não desejarás a casa
do teu próximo. Não desejarás a mulher do teu próximo, o seu servo, a sua serva, o seu boi,
o seu burro, e tudo o que é do teu próximo.
[f] Dt 10, 18Ele faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário.
19
Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito.
[g] Ex 3,7O SENHOR disse: “Eu bem vi a opressão do meu povo que está no Egito, e ouvi o
seu clamor diante dos seus inspetores; conheço, na verdade, os seus sofrimentos. 8Desci a
fim de o libertar da mão dos egípcios e de o fazer subir desta terra para uma terra boa e
grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para
o pobre (cfr. Eclo 4,4-5.8-9)[h], o estrangeiro (cfr Ex 22,20)[i], o escravo
(cfr Dt 15,12-18)[j]. Para entrar na justiça é portanto necessário sair
daquela ilusão de auto – suficiência , daquele estado profundo de
fecho, que á a própria origem da injustiça. Por outras palavras, é
necessário um “êxodo” mais profundo do que aquele que Deus
efetuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da
Lei, sozinha, é impotente a realizar. Existe portanto para o homem
esperança de justiça?