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LEITURAS DO CÓDIGO CIVIL

DIA 01 - 11 de fevereiro de 2010


CAPÍTULO VI
Da Garantia dos Quinhões Hereditários

Art. 2.023. Julgada a partilha, fica o direito de cada um dos herdeiros


circunscrito aos bens do seu quinhão.

Art. 2.024. Os co-herdeiros são reciprocamente obrigados a indenizar-se no


caso de evicção dos bens aquinhoados.

Art. 2.025. Cessa a obrigação mútua estabelecida no artigo antecedente,


havendo convenção em contrário, e bem assim dando-se a evicção por
culpa do evicto, ou por fato posterior à partilha.

1º SITUAÇÃO – há obrigação de indenizar recíproca entre os herdeiros 


evicção
2ª SITUAÇÃO – não há obrigação de indenizar recíproca entre os herdeiros
 evicção, se:
-houver convenção em contrário – na partilha ou em documento separado,
estipulada em termos expressos ou genéricos, porém inequívocos
Ou
-dando-se a evicção por culpa do evicto
Ou
-por fato posterior à partilha

Art. 2.026. O evicto será indenizado pelos co-herdeiros na proporção de


suas quotas hereditárias, mas, se algum deles se achar insolvente,
responderão os demais na mesma proporção, pela parte desse, menos a
quota que corresponderia ao indenizado.

CAPÍTULO VII
Da Anulação da Partilha

Art. 2.027. A partilha, uma vez feita e julgada, só é anulável pelos vícios e
defeitos que invalidam, em geral, os negócios jurídicos.
Parágrafo único. Extingue-se em um ano o direito de anular a partilha.
(PRAZO DECADENCIAL)

LIVRO COMPLEMENTAR
DAS Disposições Finais e Transitórias

Art. 2.028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este
Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais
da metade do tempo estabelecido na lei revogada.

-se os prazos da lei anterior forem aumentados  aplica-se o prazo do CC


novo.
-se os prazos da lei anterior forem reduzidos + transcorrido menos da
metade – aplica-se o CC novo
-se os prazos da lei anterior forem reduzidos + transcorrido mais da metade
– aplica-se a lei anterior

Art. 2.029. Até dois anos após a entrada em vigor deste Código, os prazos
estabelecidos no parágrafo único do art. 1.2381 e no parágrafo único do art.
1.2422 serão acrescidos de dois anos, qualquer que seja o tempo
transcorrido na vigência do anterior, Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916.
-até 2005 os prazos de 10 anos e 5 anos serão acrescidos de 2 anos,
qualquer que seja o tempo transcorrido.

Art. 2.030. O acréscimo de que trata o artigo antecedente, será feito nos
casos a que se refere o § 4o do art. 1.2283.

Art. 2.031. As associações, sociedades e fundações, constituídas na forma


das leis anteriores, bem como os empresários, deverão se adaptar às
disposições deste Código até 11 de janeiro de 2007. (Redação dada pela Lei
nº 11.127, de 2005)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às organizações


religiosas nem aos partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de
22.12.2003)

Art. 2.032. As fundações, instituídas segundo a legislação anterior, inclusive


as de fins diversos dos previstos no parágrafo único do art. 62, subordinam-
se, quanto ao seu funcionamento, ao disposto neste Código.

Art. 2.033. Salvo o disposto em lei especial, as modificações dos atos


constitutivos das pessoas jurídicas referidas no art. 44, bem como a sua
transformação, incorporação, cisão ou fusão, regem-se desde logo por este
Código.

-a I - as -modificação de
dissolução associações; atos
constitutivos
-liquidação II - as -transformação
sociedades; -incorporação
*se -cisão
Regem-se pela CC 2002
iniciadas III - as -fusão
antes da fundações. -dissolução*
1 Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel,
Rege-se pelas leis anteriores
adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor
houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de
caráter produtivo.
2 Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com
justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido
adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou
realizado investimentos de interesse social e econômico.
3 Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do
poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.§ 4o O proprietário também pode ser
privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé,
por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em
conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico
relevante.
vigência -liquidação*
do CC IV - as * se iniciadas na
2002 organizações vigência d CC
religiosas; 2002

V - os partidos
políticos

Art. 2.034. A dissolução e a liquidação das pessoas jurídicas referidas no


artigo antecedente, quando iniciadas antes da vigência deste Código,
obedecerão ao disposto nas leis anteriores.

Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos


antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis
anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a
vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver
sido prevista pelas partes determinada forma de execução.

Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de


ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a
função social da propriedade e dos contratos.

Art. 2.036. A locação de prédio urbano, que esteja sujeita à lei especial, por
esta continua a ser regida.

Art. 2.037. Salvo disposição em contrário, aplicam-se aos empresários e


sociedades empresárias as disposições de lei não revogadas por este
Código, referentes a comerciantes, ou a sociedades comerciais, bem como a
atividades mercantis.

Art. 2.038. Fica proibida a constituição de enfiteuses e subenfiteuses,


subordinando-se as existentes, até sua extinção, às disposições do Código
Civil anterior, Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916, e leis posteriores.

§ 1o Nos aforamentos a que se refere este artigo é defeso:

I - cobrar laudêmio ou prestação análoga nas transmissões de bem aforado,


sobre o valor das construções ou plantações;

II - constituir subenfiteuse.

§ 2o A enfiteuse dos terrenos de marinha e acrescidos regula-se por lei


especial.

Art. 2.039. O regime de bens nos casamentos celebrados na vigência do


Código Civil anterior, Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916, é o por ele
estabelecido.

Art. 2.040. A hipoteca legal dos bens do tutor ou curador, inscrita em


conformidade com o inciso IV do art. 827 do Código Civil anterior, Lei no
3.071, de 1o de janeiro de 1916, poderá ser cancelada, obedecido o
disposto no parágrafo único do art. 1.7454 deste Código.

Art. 2.041. As disposições deste Código relativas à ordem da vocação


hereditária (arts. 1.829 a 1.8445) não se aplicam à sucessão aberta antes de
sua vigência, prevalecendo o disposto na lei anterior (Lei no 3.071, de 1o de
janeiro de 1916).

Art. 2.042. Aplica-se o disposto no caput do art. 1.8486, quando aberta a


sucessão no prazo de um ano após a entrada em vigor deste Código, ainda
que o testamento tenha sido feito na vigência do anterior, Lei no 3.071, de
1o de janeiro de 1916; se, no prazo, o testador não aditar o testamento para
declarar a justa causa de cláusula aposta à legítima, não subsistirá a
restrição.

4 Art. 1.745. Os bens do menor serão entregues ao tutor mediante termo especificado deles e seus
valores, ainda que os pais o tenham dispensado.
Parágrafo único. Se o patrimônio do menor for de valor considerável, poderá o juiz condicionar o
exercício da tutela à prestação de caução bastante, podendo dispensá-la se o tutor for de reconhecida
idoneidade.
5 Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido
no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único);
ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do
outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova,
neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo
da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado
à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual
ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se
for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de
representação.
Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes.
Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça
ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o
cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
§ 2o Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a
metade, cabendo a outra aos da linha materna.
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança;
caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.
Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge
sobrevivente.
Art. 1.839. Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art. 1.830, serão
chamados a suceder os colaterais até o quarto grau.
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de
representação concedido aos filhos de irmãos.
Art. 1.841. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes
herdará metade do que cada um daqueles herdar.
Art. 1.842. Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão, em partes iguais, os unilaterais.
Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios.
§ 1o Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça.
§ 2o Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a
metade do que herdar cada um daqueles.
§ 3o Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual.
Art. 1.844. Não sobrevivendo cônjuge, ou companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles
renunciado a herança, esta se devolve ao Município ou ao Distrito Federal, se localizada nas respectivas
circunscrições, ou à União, quando situada em território federal.
6 Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer
cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.
Art. 2.043. Até que por outra forma se disciplinem, continuam em vigor as
disposições de natureza processual, administrativa ou penal, constantes de
leis cujos preceitos de natureza civil hajam sido incorporados a este Código.

Art. 2.044. Este Código entrará em vigor 1 (um) ano após a sua publicação.
(VACATIO LEGIS)

Art. 2.045. Revogam-se a Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916 - Código


Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei no 556, de 25 de junho de
1850.

Art. 2.046. Todas as remissões, em diplomas legislativos, aos Códigos


referidos no artigo antecedente, consideram-se feitas às disposições
correspondentes deste Código.

Brasília, 10 de janeiro de 2002; 181o da Independência e 114o da


República.

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