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A avaliação foi muito utilizada como forma de controle dos estudantes e também
de recompensa e seleção com base no rendimento escolar. Séculos antes de Cristo, os
atenienses já utilizavam a avaliação para selecionar os indivíduos para atuar no serviço
público. Nas escolas modernas francesas, a avaliação começa a ser desenvolvida por
meio de testes escritos com caráter público e de busca pela transparência e objetivi-
dade, transparecendo um caráter de legitimidade e de seleção. Esta prática passa a ter
valor para a educação e para a sociedade (DIAS SOBRINHO, 2002).
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transformados e construídos.
Vale destacar as idéias de Sacristan e Gomez (1998) quando ressaltam que nós, profes-
sores, avaliamos com base nas nossas concepções, expectativas, valores e a partir das
determinações institucionais. Cabe refletirmos:
Como você pode ter lido no Eixo 1, sobre a avaliação formativa na educação on
line, Rodrigues e Lima (2006) dizem:
Assim, temos que a avaliação deverá ser planejada pela equipe de Professores
Formadores, Orientadores Acadêmicos e Tutores de Pólo de forma que dê conta da
complexidade da aprendizagem e também que dê conta de mostrar realidades que
precisam de intervenção na construção do conhecimento.
Para isso, a nota em cada disciplina será construída tendo como referência a
seguinte situação:
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• 60% da nota é consolidada nos encontros presenciais;
• 40% da nota é composta por atividades a distância.
Assim, é exigido de nós muita organização e dinamicidade para a construção do
processo de avaliação e, para isso, é possível levantar algumas sugestões e elementos
para que cada equipe, de cada disciplina, possa definir a maneira de lidar e registrar o
processo avaliativo:
• Por que não uma ‘provinha’ escrita? Ela mostra alguns caminhos que de-
vam ser atacados pela equipe no processo de construção de conhecimento
dos estudantes.
•As atividades propostas de forma coletiva (duplas, trios) devem ser clara-
mente explicitadas, para não ocorrer de apenas um estudante construir a
atividade e o mérito ser do grupo. O pólo é um espaço que pode ser ampla-
mente utilizado como espaço de encontros dos grupos, basta motivação e
promover oportunidades aos estudantes para que isso ocorra.
• É bom lembrar que nem sempre o estudante que não se interage intensa-
mente no ambiente virtual sabe menos. Muitas vezes, ele é apenas tímido
ou tem reduzidas oportunidades de estar conectado. Por isso, diversificar a
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forma de avaliar é importante, como também perceber estas peculiaridades
em cada um.
• Por fim, é importante lembrar que a autonomia deve ser preservada sem-
pre: tanto do estudante, quanto a autonomia de coordenadores de sala,
professores e assistente de turma. Por que destacar a autonomia dentro da
discussão da avaliação? Simplesmente para deixar claro que o “professor
coletivo” neste curso, pode planejar as atividades que acharem pertinen-
tes, de acordo com o seu público, e ainda incluir e suprimir elementos que
acharem pertinentes. Proporcionar, também, a autonomia do estudante, no
sentido de estimulá-lo a ser autônomo na busca pelo conhecimento e não
entregar ‘de mão beijada’ respostas prontas e acabadas, mas em construção
pelo próprio estudante.
Referências Bibliográficas:
- RODRIGUES, Cleide Aparecida Carvalho; LIMA, Daniela da Costa Britto Pereira . Ava-
liação on line: interfaces do ensinar e do aprender. In: SANTOS, Edméa; SILVA, Marco
Antônio da. Avaliação da aprendizagem online. São Paulo: Edições Loyola, 2006.