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SECRETARIA DO ESTADO PARA O ENSINO

SUPERIOR

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO


DO HUAMBO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

SECTOR DE BIOLOGIA

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS ACTIVOS


PARA ELEVAR A QUALIDADE DE ENSINO
E APRENDIZAGEM DOS FINALISTAS DO
IMNE DO MUNICÍPIO DA CAÁLA
(HUAMBO)

Autores:

• Eudes Laurindo J. De Carvalho

• Florinda Sagrada Miranda

• Glaucia Elsa D. Campos


Huambo, Maio de 2009

Introduçao

Numa sociedade baseada no conhecimento dos métodos activos para elevar a


qualidade de ensino e aprendizagem é de vital importância não só melhorar o
acesso as oportunidades de aprendizagem, mas também reforçar a motivação
das pessoas para aprender na escola e ao longo da vida.

Os métodos activos (participativos) como estrategia de ensino – prrendizagem,


são reconhecidos como um preciado recurso didáctico para alcanzar resultados
que não são accesivéis com os métodos tradicionales, caracterizados pela
comunicação unidireccional del docente aos alunos. (VENTOSA, Pérez, 2004).

É especialmente necessário acelerar os processos que se refere as taxas da


conclusão do ensino médio.

Os projectos deverão incidir no desenvolvimento, ensaio e aplicações de


matérias de novos métodos pedagógicos e de estratégias destinados à:

• Incrementar a motivação dos e tornar a aprendizagem mais atractiva, em


especial para os migrantes e para as pessoas desfavorecidas no ponto
de vista socio-económico.

• Reforçar aquisição de competência de aprendizagem por parte dos


alunos.

• Reforçar os laços entre educação escolar e o mundo do trabalho.

• Reforçar a educação inter cultural e a sua contribuição para integração


social.

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Cada vez mais, cabe a educação promover aos alunos com competência
chave o que requer uma abordagem coordenada entre a vasta gama de
categorias do pessoal educativo.

Os projectos devem incidir no desenvolvimento, ensaio e aplicação de cursos e


de matérias pedagógicas e do método e estratégias inovadoras. (Por exemplo
ensino em equipa).

A medida em que o ambiente escolar se vai tornando mais complexo, as


competências dos responsáveis escolares, como os Directores torna-se
fundamentais para o êxito do estabelecimento, embora raramente se
encontrem excluídas nos cursos de formação dos professores.

Os projectos devem incidir no desenvolvimento do ensino e aplicação de


estratégias para ser ministrada a formação prática em competências de
liderança e gestão escolar, e no apoio ao desenvolvimento de uma cultura de
avaliação no sei das escola.

Razão da Escolha do Tema:

Promover uma maior eficiência e equidade no sistema de educação e de


formação dos alunos no IMNE no Município do Caála. O baixo nivel de
conhecimentos sobre os métodos activos, suas vantagens pelos docentes do
IMNE do Município do Caála, Província do Huambo, não possibilita sua
aplicação adequada. Se requer de elevar o conhecimento dos métodos activos
peles professores desta escola para garantir sua implementação e elevar a
qualidade do processo ensino aprendizagem, por isso levanta-se o seguinte
problema científico

Problema científico:

Como melhorar a aplicação dos métodos activos pelos professores na escola


do IMNE da Caála-Huambo?

OBJECTIVO GERAL:

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Elaborar uma proposta metodológica para a aplicação dos métodos activos de
ensino pelos professores de IMNE do município da Caála-Huambo.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

● Fundamentar teoricamente o tema em estudo.

● Diagnosticar a situação actual que apresenta a escola com relação a


aplicação dos métodos activos.

● Elaborar uma proposta metodológica para melhorar a aplicação de métodos


activos no ensino dos professores do INE no Município do Caála.

OBJECTO DO ESTUDO:

Processo de Ensino-Aprendizagem.

CAMPO DE ACÇÃO:

Métodos activos de ensino e aprendizagem no IMNE no Município do Caála


(Huambo).

HOPÓTESES:

O diagnóstico da situação actual da aplicação dos métodos activos de ensino


possibilita a elaboração de uma estratégia metodológica para melhorar a
qualidade do processo ensino aprendizagem.

VARIÁVEIS EM ESTUDO:

Independente: Nível de conhecimento sobre métodos activos dos professores.

Dependente: Processo de ensino aprendizagem.

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TIPO DE INVESTIGAÇÃO:

Estudo descritivo e exploratório, porque permite descrever a real aplicação de


métodos activos aplicados pelos professores.

MÉTODOS E TÉCNICAS:

Os métodos utilizados são:

Métodos teóricos:

Análise – síntese: Para analisar as diversas fontes de informação científica


como sities, artigos, e outras, e fazer a síntese ligado ao tema. Este método
permitiu-nos enriquecer a nossa opinão e criar um quadro com bases mais
consistentes sobre a problemática em estudo.

Inducção – deducção: Este método presupõe que o conhecimento científico


fundamenta-se na experiência. No raciocinio inductivo a dedução deriva-se de
observação de casos da relidade concreta. Explica todo contéudo, dá
premissas e a constatações particulares levam à elaboração de
generalizações. Se aplicou em todo o trabalho sobre tudo no capítulo II.

Abstração-geralicação: Abstraíram-se s dados necessários para o presente


trabalho, isto é, procurando diagnosticar o nível de conhecimento dos
porofessores sobre os métodos activos e generalizamos os dados obtidos a
partir das amostras. Também na elaboração da estratégia.

Métodos empíricos:

Inquérito: Foi aplicado aos professores afim de diagnosticar o nível de


conhecimento e aplicação de métodos activos de ensino e aprendizagem e o
outro aos alunos com o proposto de comprovar o processo de ensino e
aprendizagem.

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Observação - Este método é que mais vigorou durante a pesquisa e permitiu-
nos uma percepção concreta e mais realista da situação constatada. As
observações foram sistemáticas.

Métodos estatísticos:

Este método nos permitiu a selecção da amostra e o processamento dos


dados obtidos. Os dados escolhidos do inquérito aplicado aos professores,
foram registados em fichas próprias elaboradas para o efeito e depois, tratados
estatisticamente sendo os resultados apresentados em forma de tabelas de
frequências.

As técnicas aplicadas foram as previstas para cada um dos métodos empíricos


mencionados anteriormente: Guia de inquérito e de observação.

Caracterização da população de estudo e amostra:

Professores:

O nosso universo de estudo envolve:

A escola de formação profissional do II Ciclo do Ensino Secundário - IMNE do


Município da Caála, Província do Huamboo que tem 91 professores.

Alunos:

O IMNE da Caála tem um total de 884 alunos que se matricularam no ano


lectivo 2008-2009 da iniciação até a 13ª classe.

Para o presente trabalho escolheu-se como população os alunos finalistas do


IMNE da Caála, isto é 280 que compoêm 5 turmas, dos quais 118 do sexo
feminino e 162 do sexo masculinos. Foi seleccionada uma amostra de 90
alunos cuja as características são as seguintes:

Quanto a idade, fluctua entre os 16 aos 45 anos, o valor médio é de 25 anos


sendo menor igual a 16 anos.

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As características da amostra são as seguintes:

Tipo de amostragem: O tipo de amostragem foi probabilístico, utilizamos o


critério de selecção aleatório simples de 90 alunos. A amostra representa
32,14% da população.

Critério de amostragem: aleatório simples.

En resumo, temos:

Sujeitos População Amostra % Que representa a


amostra

Alunos 280 90 32,14

Professores 91 84 92,31

Universo total. 371 174 49,90

Caracterização do local de Estudo.

O IMNE da Caála está localizado na parte sul da Cidade Capital do Município


da Caála que ostenta o mesmo nome, na Rua Fundadores da Caála. A Escola
consta de 1 edifício de 1 andar, 8 salas. A funciona nos 3 turnos (manhã, tarde
e noite).

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Quanto ao quadro do pessoal, a escola tem 104 funcionários (39 do sexo
feminino e 65 do sexo masculino) entre os quais 1 Director, 2 Sub-directores
(1 Pedagógico e 1 Administrativo),10 funcionários de outras áreas
administrativas e 91 professores.

Em termos de material didáctico, a escola tem quadros-pretos em todas as


turmas, mapas, material de geometria, livros de ponto, gravuras, giz e
apagadores.

Instrumentos de recolha de dados

Foi constituído um questionário para obtenção de dados necessários para o


presente trabalho, cujas perguntas basearam-se no tipo de informação
pretendida.

Assim sendo, foram elaboradas duas fichas de inquérito:

.- A 1ª aplicada aos professores com 16 itens sendo de dimensão identificativa


(idade, sexo, habilitações literárias e tempo de experiência) e cognitiva.

.- A 2ª aplicada aos alunos que constava ------ itens, sendo - pergunta de


dimensão identificativa e de dimensão cognitiva.

Nas duas fichas de inquérito constam as perguntas de carácter principalmente


fechado, medido frequências sim o não, bom ou mau, opções, entre outras
compreendendo a variável em estudo com as suas dimensões.

Considerações éticas:

Antes da aplicação do inquérito, tivemos o cuidado de remeter junto da


direcção da escola o de autorização endereçado pelo Vice Decano para os
Assuntos Académicos do ISCED-Huambo, o qual mereceu o consentimento
desta escola. Desta feita, os participantes (professores e alunos) foram
informados sobre os objectivos do estudo do seu direito de livre participação,
respeitando o princípio de confidencialidade dos dados fornecidos, o que
resultou numa boa colaboração e receptividade das partes contactadas.

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CAPÍTULO I

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Evolução histórica e conceitual dos métodos de ensino

Os métodos de ensino são as formas através das quais os professores irão


trabalhar os diversos conteúdos com a finalidade de atingirem os objectivos
propostos. Compreendem as estratégias e procedimentos adoptados no ensino
por professores e alunos. Os métodos se caracterizam por acções conscientes,
planejadas e controladas, e visam atingir, além dos objectivos gerais e
específicos propostos, algum nível de generalização. A definição de método de
ensino acima colocada compreende o método em suas duas dimensões: como
plano ideal de acção, a ser executado por professores e alunos no processo de
ensino-aprendizagem, e como as próprias actividades efectivamente
desenvolvidas por professores e alunos para atingir os objectivos propostos.
Estas duas dimensões geralmente não são coincidentes numa avaliação final
do processo, mas revelam-se etapas inseparáveis de um mesmo sistema
(ISIDRO, 2007).

Quando se inclui as estratégias de ensino como componentes fundamentais do


método, estamos invocando a dimensão do planeamento, da idealização geral
de um plano de trabalho, que se faz à luz de determinados princípios teóricos.
É importante que se preserve esta dimensão teórica. Caso contrário, se os
métodos se esgotassem em seus componentes puramente instrumentais,
estaríamos diante de uma concepção eminentemente tecnocrática do processo
de ensino-aprendizagem. A reflexão teórica se adere aos métodos como
instrumento de articulação entre os elementos puramente técnicos e os fins
maiores da educação, nos contextos socioculturais específicos (MACHADO,
2007).

Por outro lado, no conceito acima colocado, inclui-se os procedimentos


adoptados no ensino como componentes essenciais do método. Tal se faz
porque entende-se que o resgate da dimensão prática, operativa e actualizada
do método é fundamental para se avaliar a sua eficácia. Enfatizando o lado
operativo e instrumental do método, também está-se a contribuindo para uma
melhor compreensão sobre a relação entre o arcabouço teórico de uma

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determinada corrente pedagógica e a aplicação de seus princípios. Isso
porque, com muita frequência, o método é confundido com a própria escola ou
tendência pedagógica que lhe dá sustentação (JÚNIOR, 2008).

O método de ensino é a categoria mais dinâmica do processo de ensino-


aprendizagem, já que é determinado por objectivos que mudam em função do
dinamismo da realidade sociocultural em que o processo está inserido. Além
disso, o método de ensino trabalha com conteúdos que, pelo mesmo motivo,
também sofrem permanente revisão. O método ainda depende dos meios de
ensino disponíveis em seu contexto educativo e, principalmente, das
características gerais da clientela a que se dirige (número de alunos, sua idade,
seu nível de desenvolvimento prévio, o estrato sociocultural a que pertencem,
sexo, entre outros). Considerando tudo isso, os métodos de ensino, por mais
que alguns deles tenham obtido êxito comprovado em algumas situações, não
podem ser nunca encarados como respostas definitivas para os mais sérios
problemas educacionais, como modelos estandardizados de longo alcance. Há
que se ter muito cuidado com as generalizações em um campo que sofre a
influência de tantas e tão complexas variáveis (MACHADO, 2007).

1.2 Tipificação dos métodos Pedagógicos

O que é o método pedagógico

Segundo Festas, (2007) um método pedagógico constitui a totalidade de


momentos, situações e técnicas de aprendizagem coordenados de forma lógica
com o fim de alcançar os objectivos concretos previamente definidos.

O formador não se torna escravo de um método, antes adequa e experimenta


vários métodos e selecciona-os de acordo com todas as condicionantes do
processo de formação.

Se pode referir a classificação de métodos gerais pedagógicos assente no


papel do formador e formando e no tipo de objectivos educacionais.
Atende-se nesta tipologia a critérios como:

• papel do formador no processo de formação;

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• papel dos formandos nesse processo;

• grau de autonomia dos formandos;

• tipo de objectivos;

• tipo de aptidões/competências a adquirir.

São quatro, os métodos pedagógicos mais utilizados na formação:

• método expositivo;

• método demonstrativo;

• método interrogativo;

• métodos activos.

Já segundo Teixeira e Melo (2005), os métodos de ensino classificam-se em:


expositivos, trabalho independente, elaboração conjunta, trabalho em grupo e
actividades especiais.

• Métodos expositivos: neste método, os conhecimentos, as habilidades


e tarefas são apresentados, explicados ou demonstrados pelos
professores. As formas de exposição que existem são: exposição verbal,
demonstração, ilustração e exemplificação.

• Método de trabalho independente: neste método inclui-se as tarefas


dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos resolvam de
forma independente e criativa. É um método importante no processo de
ensino – uma vez que incentiva a actividade mental dos alunos. É usado
mais para manter os alunos ocupados e para que seja de facto, um
método pedagógico é preciso que seja planejado no seguinte esquema:
 objectivos - conteúdos - procedimentos metodológicos.

Este método pode ser adoptado como uma tarefa preparatória, tarefa de
assimilação do conteúdo ou tarefa de elaboração pessoal. A forma
prática do trabalho independente é o estudo dirigido.

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• Método de elaboração conjunta: este método abrange uma forma de
integração activa entre o professor e os alunos sendo a mais típica a
conversação didáctica – aula dialogada. A forma mais usual de
organizar a conversação didáctica – é através de perguntas feitas tanto
pelo professor como pelos alunos de forma a estimular o raciocínio.
Conversação didáctica é um excelente procedimento para promover a
assimilação activa dos conteúdos.

• Método de trabalho em grupo: tem sempre carácter transitório ou seja


não será bem precedido se não tiver ligação orgânica entre a
preparação e organização dos conteúdos e a comunicação dos
resultados para a classe. O método de trabalho em grupo tem a
finalidade de obter a cooperação dos alunos entre si na realização de
uma tarefa. Como exemplos do uso do método de trabalho em grupo
podemos destacar: o debate, o philips 66, tempestade de idéias /
mental; gv - go (grupo de verbalização e grupo de observação) e o
seminário.

• Métodos de actividades especiais: estes métodos complementam os


métodos de ensino. Podem citar-se como exemplos os seguintes: o
estudo do meio; o jornal escolar; a assembléia de alunos; o museu
escolar; o teatro; a biblioteca escolar e outros.

Segundo Fontes (2008), a palavra método significa caminho ou processo


racional para atingir um dado fim. Agir com um dado método supõe uma prévia
análise dos objectivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar,
assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias
alternativas possíveis. Trata-se pois, de uma acção planeada, baseada num
quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos.

Em pedagogia, entende-se por métodos os diferentes modos de proporcionar


uma dada aprendizagem e que foram sendo individualizados pelos pedagogos
ou a investigação científica.

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O método não diz respeito aos vários saberes que são transmitidos, mas sim,
ao modo como se realiza a sua transmissão. Pode-se definir um método
pedagógico como:

Uma forma específica de organização dos conhecimentos, tendo com conta os


objectivos da programa de formação, as características dos formandos e os
recursos disponíveis.

Fontes (2008) afirma que se está longe de uma classificação universal dos
métodos pedagógicos. Citando Roger Mucchielli, por exemplo, propôs uma
classificação dos métodos baseada num "contínuum" desde os completamente
"passivos" aos mais "activos". Ainda citando Pierre Goguelin, afirmou que os
métodos pedagógicos agrupam-se em três grandes grupos: Métodos
Afirmativos (expositivos e demonstrativos), Métodos Interrogativos e Métodos
Activos. Actualmente esta classificação tende a ser feita em função do recurso
pedagógico que é particularmente valorizado.

Classificação dos Métodos Pedagógicos segundo Carlos Fontes (2008):

Verbais (Dizer) Intuitivos (Mostrar) Activos ( Fazer)


• Trabalhos em Grupo, em
• Exposição
• Demonstração Equipa e de Projecto
• Explicação
• Audiovisuais • Estudo de Casos
• Diálogo
• Textos Escritos • Psicodramas
• Debates
• Role-Play
• Conferência
• Simulação e Jogos
• Painel
• Interrogação

Role-Play: é um processo de aprendizagem no qual os participantes


representam os papéis de outros indivíduos de formas a desenvolver
habilidades particulares e conhecer objectivos de aprendizagem particulares.

Simulação e jogos: Jogos são um instrumento pedagógico de grande potencial


integrador; oferecem a oportunidade de aquisição da capacidade de síntese. O
uso de jogos é amplamente reconhecido por esse potencial numa variedade de

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contextos, como os jogos de guerra das escolas militares ou os jogos de
empresa das escolas de negócios. Com toda essa experiência, e apesar de
sua comprovada utilidade, o uso de jogos ainda é menos frequente do que
seria de se esperar (JÚNIOR, 2008).

Métodos Verbais

A transmissão oral dos saberes, continua a ser a mais clássica, mas também a
mais moderna foi a comunicação pedagógica. A sua enorme diversidade
decorre obviamente da própria multiplicidade de formas a que podemos
recorrer para expor ou interrogar os alunos sobre um dado tema (DA SILVA,
1997).

Métodos Intuitivos

Trata-se de mostrar algo a alguém de forma a que possa intuir, apreender ou


perceber o que se pretende transmitir.

Métodos Activos

Um dos primeiros grandes teóricos deste tipo de métodos foi Pestalozzi(1746-


1827). Influenciado pelas ideias de Rosseau defendeu que a educação deveria
"preparar os homens para certos desempenhos na sociedade". A educação
devia apresentar-se como um desenvolvimento natural, espontâneo e
harmónico das disposições humanas mais originais, na sua triplice dimensão: a
vida intelectual, moral e artística e técnica. No final do século XIX, foram
finalmente consagradas as bases filosóficas da pedagogia contemporânea.
William James (1842-1910), concebeu a educação como "um processo vivo
que permite ao homem reagir adequadamente face às mais diferentes
circunstâncias". John Dewey (1859-1952), concebeu a educação baseada na
acção. A sua pedagogia activa assenta nos seguintes princípios:

1. O aluno só aprende bem quando o faz por observação, reflexão e


experimentação (auto-formação);

2. O ensino dever ser adaptado à natureza própria de cada aluno (ensino-


diferenciado);

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3. Deve desenvolver, não apenas a sua formação intelectual, mas também as
suas aptidões manuais, assim como a sua energia criadora (educação
integral);

4. A matéria de ensino deve ser organizada de uma forma que produza um


efeito global na formação do aluno (ensino global);

5. O ensino deve contribuir para a socialização do aluno, por meio de trabalhos


em grupo, respeitando e fortalecendo sempre a individualidade dos alunos. A
educação é vida e educar é preparar para a vida (ensino socializado).

Ao longo do século XX a pedagogia activa, conheceu inúmeros avanços


téoricos e práticos, influenciando todos os outros métodos de ensino.

Estes métodos tem vindo a impor-se devido a cinco razões essenciais: a)A
crescente importância dada às vivências individuais; b) O aumento da
motivação ligada a actividades que envolvem directamente o formando; c) A
necessidade incrementar os hábitos de trabalho em grupo, para o
aperfeiçoamento das relações humanas; d) A mudança do papel do formador,
este deixou de ser visto como o detentor do saber, para ser encarado como um
facilitador e animador; f) A evolução dos métodos de controlo, que passaram
de um sistema de autoritário, para outros baseados no auto-controlo, auto-
avaliação dos indivíduos e do grupo (PORTUGAL, 2007).

O termo método vem de métodos em grego que significa estrada- por onde se
pretende chegar finalmente, quer dizer uma estrada que conduz para um lugar.

O Método Activo é aquele processo que parte da idéia central que para ter uma
aprendizagem significante, o estudante deveria ser o personagem principal da
própria aprendizagem e o professor, um facilitador deste processo. Os efeitos
principais da sua aplicação são um preconceito maior à resolução de
problemas uma capacidade de transferência melhor e uma motivação
intrínseca maior.

A metodologia activa menciona a todas essas formas estranhas de dirigir as


classes que têm por objectivo envolver os estudantes em seu próprio processo
de aprendizagem, enquanto entendendo isto como um processo pessoal de

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construção das próprias estruturas de pensamento para assimilação do
conhecimento novo para as estruturas de pensamento prévias ou para
acomodação do mesmo (RAMIRO, 2007).

Aprendizagem activa simplesmente é o processo em que os estudantes se


ocupam de alguma actividade que os força a pensar aproximadamente e fazer
um comentário sobre a informação apresentada. Estudantes simplesmente não
estarão escutando, mas terão habilidades em desenvolvimento controlando
conceitos em nossas disciplinas. Eles analisarão, sintetizarão, e avaliarão
informação em discussão com outros estudantes, por fazer perguntas, ou por
escrever. Em resumo, os estudantes serão ocupados de actividades que os
força a reflectir em ideias e em como eles estão usando essas ideias. Os
modos de envolver nossos estudantes aprendendo actividades são tão
variados quanto nossas disciplinas. Aqui nós tentaremos esboçar várias áreas
que você poderia experimentar com para desafiar seus estudantes para mover
além de memorização a níveis mais altos de entender.

De entre todos os conceitos de métodos activos apresentados concorda-se


com ISIDRO (2007) que afirma que os métodos activos são aqueles que se
caracterizam por promover os estudantes de modos a se converterem em
actores directos do processo de ensino-aprendizagem.

1.3 Escolha dos Métodos Pedagógicos

A perspectiva pedagógica crítica precisa ser concretizada em modos de operar


o processo ensino-aprendizagem, envolvendo a selecção dos conteúdos de
ensino, a relação professor-estudante, os métodos de ensino, distintos da
abordagem tradicional. Assim, a prática como ponto de partida para a
aprendizagem, as relações democráticas entre educador-educando e métodos
de ensino activos, nos quais o papel do estudante é de co-participante do
processo de construir conhecimentos, são considerados aspectos essenciais.
Nesse sentido, são valorizadas a vivência como base da acção educativa e a
idéia de autogestão pedagógica, com ênfase no processo de aprendizagem
grupal (LIBÂNEO, 1984).

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O método de ensino eficaz, segundo Feynman (2004), deveria formar pessoas
curiosas. O objectivo final de uma aula deveria ser formar futuros
pesquisadores e não decoradores da matéria. A hipótese que ele levanta é a
importância do método de ensino. É dada muito mais teoria e informações do
que mas se ensina muito menos sobre como usar as informações transmitidas.
É importante ensinar muito menos, mas devotar mais tempo aplicando a teoria
à prática, ensinando como usar a informação aprendida.

Talvez, revendo os métodos de ensino e reescrevendo os livros didácticos para


serem mais motivadores, faremos não só o aluno virar a página com também
influenciá-lo a se dedicar ao assunto para o resto da vida. Talvez, o certo seja
escrever livros "didácticos" menos didácticos e mais motivadores, mais
relacionados com a vida futura que os alunos terão de seguir. O objectivo final
de um método de ensino é fazer com que nossos alunos queiram ler mais
sobre o assunto, não afirmar que aquele livro didáctico será o último da sua
vida (GRANVILE, 2006).

Na escolha de um método pedagógico, o formador deverá ter em conta quatro


factores essenciais:

- As características dos formandos;

- As características do saber;

- O condicionamento e os recursos inerentes à situação de formação.

- O seu estilo pessoal.

A escolha do método, como escreve RAMOS (2005), é tudo menos inocente.


Esta escolha pode determinar a "selecção" em termos de resultados finais. Não
se pode esquecer que num grupo de formandos existe uma enorme
diversidade de estilos e de ritmos de aprendizagem, e através da escolha e da
aplicação correcta dos métodos o formador faz a gestão destas diferenças.
Assim, se nenhuma escola é inocente, à partida qualquer escolha implica o
sucesso ou o insucesso de alguns formandos.

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Os princípios da Pedagogia de Adultos são factores essenciais na escolha dos
métodos de formação:

• definição rigorosa do objectivo concreto;

• caracterização do comportamento prático a atingir;

• organização metódica da formação nos seus aspectos práticos;

• responsabilização dos formandos;

• modificação das relações formando-formador;

• fomentação do trabalho de grupo.

Estes factores articulam-se com os factores intrínsecos do Processo de Ensino-


Aprendizagem.

Do ponto de vista do planeamento, de acordo com Velada, (2007) o formador


deve orientar-se pelos seguintes princípios:

• coerência com as orientações curriculares e de conteúdo que se


estabeleceram, nomeadamente no que se refere a conceitos de sujeito e
processo de aprendizagem, papel do formador e ambiente, de modo a
obter unidade no plano;

• adequação dos objectivos definidos aos vários níveis e tipologias; •


adequação à análise e sequência de tarefas de aprendizagem a realizar
ou de competências a adquirir pelos formandos, ou seja, os
comportamentos finais;

• coerência com os conteúdos (factos, conceitos, processos, princípios)


dado que eles condicionam o tipo de método e as actividades;

• adequação ao nível de entrada dos formandos;

• diversificação de modos e meios de aprendizagem, visando a


variabilidade de experiências e adaptação individual de cada formando;

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• especificação de métodos relativamente à sua função e características;

• viabilidade de execução nas situações concretas de formação.

1.3.1 A escolha de um método de formação

Um método pedagógico articula-se, de forma consciente, ou não, a um modelo


ou teoria da aprendizagem. Os formadores podem sempre optar por um
método e não assumirem o modelo de aprendizagem subjacente a esse
método. Está neste caso a utilização esporádica de métodos expositivos ou
demonstrativos. A escolha pode decorrer de variados factores que influenciam
a formação. Na análise de uma situação de formação, o formador tem de
considerar os objectivos, os conteúdos, os formandos e o contexto (FARIA,
2006).

Os objectivos de formação

O tipo de objectivos que se selecciona para um módulo ou sessão de formação


determina uma estratégia de formação. Logo, o formador tem de optar pelo
método que melhor se adequa aos objectivos. O método consubstancia, como
se afirmou antes, uma situação pedagógica determinada. A complexidade dos
objectivos influencia as actividades a desenvolver. Os objectivos de
transferência ou de expressão, apenas atingíveis a médio prazo, resultam de
actividades de aprendizagem complexas, implicam situações da aprendizagem
pouco directivas, centradas no formando ou no grupo.

Os conteúdos

A transmissão de conhecimentos ou de tecnologias exige o estudo, pelo


formador, da estrutura interna dos conceitos e do seu grau de complexidade. A
compreensão de que cada campo do conhecimento tem formas adequadas de
aprendizagem pode facilitar a adopção das metodologias correctas. Afirma-se
hoje que "quem sabe executa, quem compreende ensina" (VELADA, 2007).

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Os formandos

As relações estabelecidas entre formandos e formador e entre aqueles e os


saberes, durante a formação, são determinantes para o sucesso desta. O
conhecimento de quem são os sujeitos da aprendizagem, o seu ponto de
partida, as suas motivações, os seus interesses e o seu estatuto profissional,
permite ao formador escolher acertadamente o método. As realidades
apercebidas durante a formação podem modificar as relações pedagógicas e
pode impor-se uma mudança de método. O estilo cognitivo de cada sujeito é
outra das variáveis da situação pedagógica. Não é possível escolher uma
actividade que respeite, ao mesmo tempo, cada um e todos os estilos
cognitivos dos formandos. Mas o formador, variando as técnicas e as formas
de apresentação dos conteúdos, irá ao encontro dessa diversidade (AVEIRO,
2007).

O contexto

O exercício da formação depende de condicionalismos variados. As condições


materiais, os recursos disponíveis e a própria natureza do curso ou acção de
formação, devem ser factores a considerar na escolha das actividades de
formação e, logo, do método pedagógico. Os recursos podem sempre ser
reinventados ou construídos pelo formador ou pelas instituições. Optar por uma
metodologia que exige muitos recursos, em que a maior parte dos quais pode
estar indisponível no momento, irá pôr em risco a eficácia da formação. A título
de exemplo, se a sala e os equipamentos não propiciam uma actividade de
simulação (os formandos precisam de espaço, de liberdade de movimentos, de
material) não será útil prevê-la. Será melhor planear uma outra actividade mais
apropriada ao espaço, ou mudar de espaço se tal for possível. Não é
aconselhável prever uma simulação que, pelo tipo de equipamento ou
actividade, ponha em perigo a segurança dos formandos (AVEIRO, 2007).

O formador

As competências de cada formador e a sua experiência acabam por ser uma


componente das situações de aprendizagem. Mas o desenvolvimento de
competências e a auto-formação fazem parte do seu trabalho como formador.

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Se um formador não tem muita experiência em determinada metodologia, será
preferível treinar previamente a sua aplicação com os seus pares. A estrutura
da instituição de formação, os progressos científicos e as exigências pessoais
de aperfeiçoamento podem suscitar a necessidade de inovações nas
metodologias (DA SILVA, 1997).

1.4 Os métodos activos em formação

O conceito de métodos activos designa um conjunto de métodos em que o


formando é voluntário. Nestes métodos, o formando é o sujeito da formação.
Baseiam-se na actividade, na liberdade e na auto-educação. O formando
aprende por descoberta pessoal, vivenciando a situação. O formando constrói
a resposta adaptada à situação. A situação de aprendizagem é pouco
estruturada e interactiva. O formador responsabiliza-se pela orientação e
animação das situações e pela elaboração dos materiais pedagógicos
necessários (FONTES, 2008).

Por oposição aos métodos expositivos, os métodos activos requerem que os


formandos participem activamente na sua aprendizagem, sendo ideais para o
desenvolvimento de competências específicas e para a compreensão da
maneira através da qual as competências e os comportamentos podem ser
transferidos para o local de trabalho, experimentando assim os diversos
aspectos envolvidos na realização de uma tarefa e gerindo os factores
interpessoais que surgem no local de trabalho (LEWIS, 2005). Estes métodos
englobam a formação no local de trabalho (on job), as simulações, os jogos de
negócios e os estudos de caso, a modelação comportamental, os vídeos
interactivos (combinação entre a utilização de vídeo e de computadores) e a
formação com base nas novas tecnologias através da utilização de
computadores e da Internet ou intranet das empresas (por exemplo, o E-
Learning). O E-Learning, ou aprendizagem online, caracteriza-se pela utilização
de redes electrónicas que permitem a distribuição, partilha e actualização de
informações e instruções em tempo real e focaliza-se em soluções de
aprendizagem que vão muito para além da tradicional formação em sala, com a
inclusão de informação e ferramentas que permitem a melhoria do
desempenho. De facto, o E-Learning não só fornece o conteúdo da formação,

23
mas permite transferência da formação também que os formandos controlem o
que aprendem, a velocidade da sua aprendizagem, a quantidade de prática e
até mesmo o momento de aprendizagem. O E-Learning permite ainda que os
formandos colaborem e interajam com outros formandos e peritos, bem como
disponibiliza links para outros recursos de aprendizagem, tais como materiais
de referência e sites de empresas (NOE et al., 2006).

Os métodos activos são aconselháveis no desenvolvimento de competências e


na compreensão da sua aplicação no local de trabalho, pelo que a formação on
job e o E-Learning representam bons exemplos deste tipo de métodos. Os
métodos grupais, em que a formação outdoor assume um papel de destaque,
visam essencialmente o desenvolvimento de competências grupais e a criação
da coesão grupal. Para além do grau em que cada método facilita a
aprendizagem e a transferência da formação, os custos associados ao seu
desenvolvimento e à sua utilização, bem como a sua eficácia, são outros
factores a ter em consideração na decisão sobre qual o método formativo a
utilizar numa determinada acção de formação. Por exemplo, se o orçamento for
limitado, a escolha do método activo da formação estruturada no local de
trabalho poderá ser uma boa opção tendo em conta a sua relação custo-
eficácia. Se, pelo contrário, o orçamento para o desenvolvimento de um
método formativo for elevado, a escolha das simulações utilizando a tecnologia
da realidade virtual será, eventualmente, um método eficaz na facilitação da
transferência da aprendizagem do contexto formativo para o local de trabalho
(NOE et al., 2006).

Comparando os métodos expositivos aos métodos activos, alguns autores


(e.g., Lewis, 2005) concluem que estes últimos fornecem um melhor ambiente
de aprendizagem e de transferência da formação do que os primeiros,
claramente menos eficazes. No entanto, os métodos expositivos,
nomeadamente a formação em sala, continuam a ser os métodos formativos
mais populares, sobretudo pelos baixos custos associados (VELADA, 2007).

Disse Platão que "Escravo é aquele que executa os projectos concebidos por
outros"Verifica-se um certo compromisso entre o método experimental e o
método de resolução de problemas. Os Métodos Activos implicam:

24
• ·Motivação intrínseca dos alunos para a formação e a aprendizagem.

• ·Aplicação das técnicas de trabalho de grupo, como forma de


aprendizagem.

• ·Alteração do papel do professor, sendo apenas um facilitador das


aprendizagens.

• ·O controlo desaparece, sendo substituído pelas formas de


autoavaliação individual ou em grupo.

O método activo ou de resolução de problemas é sem dúvida o mais


importante, mas deverá ser aplicado após serem expostos e demonstrados os
conteúdos. Pois pela prática de resolução de exercícios os alunos atingem a
aquisição de conhecimentos que o professor pretende. Na resolução de
problemas, o aluno é posto perante dificuldades que terá de ultrapassar
aplicando os conhecimentos adquiridos e solicitando o apoio do professor para
clarificar as situações mais complexas. Neste momento também os trabalhos
de grupo, melhoram as capacidades de relacionamento e melhoram o espírito
de grupo (FARIA, 2006).

Os Métodos Activos implementam uma formação por abordagem total


experiencial ou experimental de um problema e a construção pessoal das
respostas adequadas à situação em trabalho de grupo. Segundo PORTUGAL,
(2007) citando Dewey, a variedade e metodologias activas assentam em cinco
características:

• Criação de uma verdadeira situação de experiência, envolvendo-se os


alunos numa actividade que o interesse por si mesma.

• Formulação de um problema, estímulo para a reflexão.

• Informação adequada, a fornecer aos alunos.

• Análise de soluções provisórias e responsabilização de todos por elas.

25
• Oportunidade de aplicação das soluções encontradas para testar a sua
validade.

Os métodos activos segundo Portugal (2007), caracterizam-se com base nos


seguintes critérios:

• a actividade - o formando aprende a partir da resolução de problemas,


formula hipóteses, deduz e encontra uma solução;

• a liberdade - o formando escolhe e tem livre iniciativa no percurso da


aprendizagem, e nas actividades. A sua escolha é baseada nos
significados que atribui à situação formativa;

• a auto-educação - a pedagogia activa visa a autonomia do aprendente


e o seu desenvolvimento pessoal e social.

A situação pedagógica é centrada nas actividades dos formandos, a relação é


estabelecida com base nas interacções entre o formador e o grupo. A estrutura
do raciocínio e os resultados da aprendizagem são da responsabilidade dos
formandos.
Uma situação pedagógica activa depende das seguintes variáveis:

• novos papéis para o formador - torna-se simultaneamente animador,


participante, e observador. Assume-se como motor da acção
pedagógica e conteúdo parcial dessa acção;

• a relação individual e de grupo - o formando situa-se em relação ao


formador e em relação ao grupo. As interacções estabelecem-se face a
estes dois outros;

• o conjunto espaço / tempo, no decurso da formação, assume-se em


três dimensões - Externo ao grupo em formação (o formador informa-
se sobre o que cada formando é, como vive fora deste momento);

Espaço / tempo na sala de formação (o formador deve estar atento às


solicitações dos formandos e oferecer-lhes o que tem); Espaço /tempo

26
simulado (o formador/animador desloca-se com o grupo em duas dimensões: a
realidade e a ficção (a vida profissional / a formação).

• o vivido - cada momento vivido é uma etapa para que a relação


pedagógica seja imaginativa, motivante e criativa;

• o mundo exterior - a formação deve estar ancorada na realidade


profissional dos formandos (DAMIÃO, 2007).

O espaço pedagógico

Uma situação pedagógica activa é difícil de controlar pelo formador, pois ela é
pouco estruturada. A arquitectura e o espaço assumem uma função na
caracterização do clima de aprendizagem. Para que as aprendizagens se
realizem centradas na livre troca de ideias, é necessário que o espaço permita
realmente as interacções entre os participantes. Para promover uma verdadeira
comunicação intergrupal os dispositivos em circulo ou em U são os mais
adequados.

A utilização de metodologias activas de formação requer um domínio das


técnicas de comunicação e dinâmica de grupos (AVEIRO, 2007).

"Estando na ordem do dia o apelo à adopção de métodos


activos, como suporte de uma aprendizagem que não se limite
à reprodução de conhecimentos, parece-nos de toda a
pertinência chamar a atenção para o papel que a leitura e o
estudo de textos podem desempenhar neste contexto.
(AVEIRO, 2007)”

Segundo DAMIÃO (2007) não há aprendizagem de outra forma que seja feita
de forma inactiva ou não cognitiva. Não pode, mas é comum, apesar de errado,
falar-se de métodos activos em oposição aos tradicionais e o que é que essa
oposição não tem sentido e não é sustentável. Os métodos ditos tradicionais
podem ser activos, no sentido em que põem os alunos a pensar de maneira
estruturada. Ou seja, não basta termos quadros interactivos para que os alunos
aprendam

27
A questão cognitiva está muito arredada das discussões pedagógicas (apesar
de muitos investigadores, pedagogos, acharem que não há outra maneira de
aprender que não seja cognitiva), talvez tenha que ser (re)definida,
(re)significada, e não abandonada.

os métodos activos apesar de carregarem o conceito de inovação são


revestidos de fundamentos antigos. Por exemplo, fala-se muito na necessidade
de atender ao contexto social, afectivo, relacional, cultural étnico do aluno mas,
da cognição não se fala. O resultado é o mesmo, (com contextualização social
ou não), a aprendizagem não se completa se o aluno se recusar a colaborar
nesse processo complexo (e não são raros os casos que se tem nas nossas
salas de aula), por isso, que adianta intrometer-se na privacidade dos
alunos?

Segundo FESTAS, (2006), os métodos activos constituem um processo


interactivo faseado em que vai ocorrendo a transformação da informação, seja
ela transmitida pelo professor ou recolhida e tratada pelo aluno sob a
orientação do professor. Afastando-nos de uma perspectiva que considera
como activos aqueles métodos centrados na iniciativa dos alunos, nas suas
capacidades de procura e na sua motivação intrínseca para aprender,
considera-se que uma aprendizagem activa depende, essencialmente, da
actividade cognitiva de quem aprende. Parece utópico que se possa pensar
que algum método sozinho seja bom ou eficaz. Ainda que os alunos façam
pesquisas, recolham informação o ensino ou a aprendizagem não se pode
resumir a essa actividade. Existe a ideia de que só se deve ensinar o que os
alunos quiserem apreender. No entanto, não há mal nenhum que os alunos
possam estar motivados intrinsecamente para determinados temas, o que não
se pode resumir o ensino a temas dos interesses dos alunos.

A motivação tem um papel importante na aprendizagem mas a motivação


também pode ser criada. É possível conduzir os alunos e levá-los a
interessarem-se por outras coisas. Na Psicologia utiliza-se a terminologia de
motivação externa e internalizada por isso, o papel da escola, do professor, é
determinante para orientar a modificações. A escola pode e deve ser uma coisa
bonita e aprazível para os alunos e o papel dos professores e da escola,

28
também passa por aí fazer a "magia" do aprender a gostar de aprender. Um
bom professor, um bom pedagogo consegue prender a atenção dos alunos,
consegue motivá-los para aprender (independentemente dos métodos que
utiliza), até para coisas que à partida parecem muito "difíceis de aprender"
como a física ou a matemática (Teixeira e Melo, 2005).

1.5 Influência dos Métodos Activos no processo de Ensino-


Aprendizagem

1.5.1 Importância dos Métodos Activos.

Segundo Barros (2000), os métodos activos são os indicados, em especial o


sociodrama pedagógico. O Sociodrama, socius que significa sócio e drama que
significa acção, acção em benefício de outra pessoa. As técnicas de
sociodrama fundamentam-se no psicodrama, psique que significa alma, o
método que entra na verdade da alma através da acção, criado por Jacob Levy
Moreno, o homem que trouxe o riso à psiquiatria, nos anos trinta do século
passado. A acção, em sociodrama, centra-se no “emergente do grupo”, que é
o tema mais relevante para o grupo ou as próprias relações interpessoais no
aqui-e-agora, trabalhando-o com técnicas dramáticas, vivenciando todos os
participantes do grupo uma experiência, que resulta em aprendizagem
individual e do grupo. À semelhança do teatro, os elementos do grupo são os
protagonistas e o dinamizador é o director de sociodrama, que pode fazer
equipa com os egos auxiliares. As várias fases do sociodrama centram-se na
dramatização, no que é vivido na acção.

O Psicodrama é mais terapêutico e o sociodrama mais educativo.


O sociodrama pode ser aplicado em quase todas as situações grupais desde
casais, famílias, grupos profissionais, instituições e até comunidades.

O sociodrama pedagógico aplica-se a professores e a alunos, permite estudar


o funcionamento de um grupo, trabalhar a sua coesão, sensibilizar para
questões do meio envolvente e garantir a assimilação/acomodação, conceitos
de Piaget, dos conteúdos cognitivos. O Sociodrama facilita a expressão e
integração de sentimentos, bem como ter novas percepções, treinar papéis,
motivar, reflectir, treinar a empatia, a espontaneidade e a criatividade. Para

29
Moreno, que via o Ser Humano como um ser em relação, " ser é ser com o
outro", no qual o crescimento depende das interacções do indivíduo e do grupo
que influenciam a sua personalidade, sendo o encontro com o outro e a
espontaneidade o ponto central da sua teoria. A espontaneidade é a
capacidade de dar respostas criativas, adequadas às situações e problemas
que a vida apresenta. Esta ideia de Moreno está bem em sintonia com as
recentes investigações de António Damásio, quando afirma que, quanto mais
estímulos houver nas zonas de criatividade do cérebro, mais estas
potencializam situações criativas (BARROS, 2000).

O Sociodrama pedagógico é um método por excelência para a educação


integral e um dos exemplos é a Formação em Educação para a Paz.

"A Arte de Viver a Vida" é ministrada desde 1987 no Brasil, em empresas,


grupos de risco, em formação de adultos, formação de professores e em
escolas, com alunos de todas as idades. Na Grã-Bretanha é ministrada há
cerca de dez anos em escolas e na formação de adultos e professores. Em
França, Bélgica, Israel e Estados Unidos é ministrada para adultos há cerca de
quatro anos e começa agora a ser solicitada por escolas do ensino secundário.
Em Portugal existe esta formação desde 1998, para adultos e existem
projectos de implementação em escolas e outras instituições. O sucesso da
sua utilização deve-se à associação brilhante da abordagem transdisciplinar
com a metodologia sociodramática. Esta metodologia permite resgatar o
sentido das palavras e o conteúdo das formas, permite relacionar os conceitos
com a experiência de vida, desenvolvendo, diz Moreno, "um conhecimento
íntimo e activo das coisas e um forte pendor para o crescimento". Para Moreno,
antes da análise há o contacto activo, a relação, a libertação da imaginação e a
análise vem depois, o que permite, sabemos hoje, a integração do
conhecimento pelos dois hemisférios cerebrais. O Sociodrama e o Sociodrama
pedagógico podem ser utilizados em todos os projectos educativos das
escolas, favorecendo novas dinâmicas, novas aprendizagens, criando uma
pedagogia de Amor e Alegria. A Educação Integral para a Cidadania
desenvolve um Ser Humano que age em sintonia consigo próprio, com a
sociedade e todo o meio envolvente, sem "conservas culturais", conceito

30
moreniano, fazendo sair da sociedade a normose, a patologia da normalidade
(UNESCO, 2009).

Segundo Magalhães e Lima (1910) é indispensável substituir por toda a parte,


os métodos passivos em que o aluno se limita a receber a lição do professor ou
o ensino do livro, pelos métodos activos que exercitam os dedos, estimulam a
observação e provocam a reflexão pessoal; aos métodos que enchem a
memória, os que formam o carácter e a inteligência; ao ensino pela lição, a
educação pela acção.

Com a utilização de métodos activos, em actividades dinâmicas e


participativas, os materiais pedagógicos de apoio têm atingido resultados acima
das expectativas. Os métodos activos garantem versatilidade. As mais-valias
da utilização de métodos activos estão relacionadas com uma maior
predisposição que os formandos/as sentem para apropriação desta temática”.
Desta forma, o kit, de muito fácil consulta e utilização, revela-se um importante
meio facilitador da dinamização das sessões de sensibilização, formação e
actividades na disciplina de formação cívica. “Em todas as acções que se
desenvolve é feita uma avaliação, sendo que os resultados têm superado as
expectativas” (GABRIEL et al, 2007)

Assim, são privilegiados os métodos activos, centrados no formando como


responsável pela gestão das suas aprendizagens. O processo de
aprendizagem, neste quadro metodológico, deverá desenvolver-se com recurso
a diferentes técnicas (exposição, demonstração, “role-playing”, “brainstorming”,
estudos de caso, resolução de problemas, entre outros) e métodos
pedagógicos (expositivo, interrogativo, demonstrativo, activo, entre outros)
incidindo, essencialmente, nos métodos activos. Francis Bacon (1561-1626),
lançou as bases de um ensino experimental, com o recurso a métodos activos
de aprendizagem e o envolvimento dos alunos na observação, experimentação
e medição dos fenómenos. Numa época em que o ensino continuava a ser
profundamente livresco, repetitivo e memorizante, a concepção educacional de
Bacon destacou-se pelo seu carácter inovador (MARQUES, 2008).

31
1.5.2 Os métodos activos e a sua influência na criatividade

Para Joomla (2009), qualquer definição geral da criatividade deveria explicar o


processo de reconhecimento ou descoberta das ideias e das soluções
modernas. Não há uma definição da criatividade geralmente aceita no
momento. As investigações sobre a criatividade, estiveram fundamentalmente
concentrados no campo da psicologia e esboçam que recorre à novidade e é
condicionado a aproximações de adaptação de conveniência, utilidade e valor.

Segundo Joomla (2009) pelo menos três aspectos da criatividade chamaram a


atenção:

a) O processo criativo recebe a atenção maior; é centrado nos mecanismos


e as fases insinuadas como uma pessoa participa neste processo
criativo.

b) A atmosfera e a influência da atmosfera são o objecto do segundo


aspecto: a situação criativa do ponto de vista do ensino.

c) Um terceiro aspecto é a pessoa criativa. Aqui, as características da


personalidade da pessoa criativa são a coisa central.
Independentemente das capacidades inatas dos indivíduos, o
desenvolvimento de pessoas criativas também é fruto do processo de
ensino-aprendizagem.

Já Ramiro (2007) defende que para os programas de acreditação para


faculdades, se invoca a necessidade de criar programas de educação activa
que permite para os estudantes desenvolver sua criatividade e trabalhar
eficazmente em equipa para produzir acções, projectos e tecnologias novas.

É enfatizado dentro que os estudantes têm, entre outro, as habilidades


seguintes:

• Habilidade para projectar um sistema, componente ou processo que


satisfaz as necessidades exigidas

• Habilidade para identificar, formular e resolver problemas,

32
• Habilidade para trabalhar em equipas multidisciplinares

Ramiro (2007) afirma que para poder identificar se o efeito desejado no ensino
foi produzido se requer estabelecer medições confiáveis de criatividade.

É conhecido que o método da pesquisa não mostra resultados suficientemente


exactos e está susceptível a interpretações subjectivas, pelo que nesta
abordagem que se parte da investigação dos critérios do produto criativo
como base de avaliação.

Se trabalha no desenvolvimento de métodos e vias de medição para que se


alcancem resultados seguros como:

• Avaliação do impacto das estratégias de ensino-aprendizagem

• Avaliação do impacto das metodologias modernas de apoio para a


inovação

Faria (2006), esquematiza as distinções seguintes:

a) Criatividade em real tempo e criatividade gradual. A primeiro está baseada


no estímulo através de pressão momentânea. Este se considera improvisado e
exige resultados em um intervalo curto de tempo; enquanto que no modo
gradual, bastante tempo é nomeado para a geração e a seleção de idéias.

b. Raciocínio divergente e convergente. O primeiro é a capacidade intelectual


para pensar de muitas ideias diversas e elaboradas. O segundo é a capacidade
intelectual para avaliar, criticamente e de escolher o melhor em uma selecção
de ideias logicamente. São requeridas ambas as capacidades para a solução
criativa. O pensamento divergente é essencial para a novidade do produto
criativo, enquanto o pensamento convergente é fundamental para a
conveniência e utilidade.

Baseado nestas experiências se conclui que avanços estão sendo alcançados


no nível de criatividade e inventivo dos estudantes, graças ao uso de
ferramentas que estimulam e suportam a criatividade e a invenção, como

33
também por meio da exibição para problemas reais industriais de alto desafio
tecnológico por meio de métodos de aprendizagem activos.

É comum que os professores escolham direccionar as suas acções para o


domínio de conteúdos, mas a essência de educar está no método, formando
antes informar. A classe magistral pode ser excelente para transmitir
conhecimento (equivalente ler um livro com as notas do professor) mas o um
método normalmente cria passividade, dependência, submissão para a
autoridade, pouca disciplina e uma atitude deformada sobre a responsabilidade
do estudante sobre a própria vida. Se algo precisa que eles são profissionais e
científicos que eles desenvolvam iniciativa e disciplina diária. Isso assume sua
própria aprendizagem que podem pensar para sua conta e achar suas próprias
respostas em vez de memorizar funcionamento de respostas que possa
desenvolver aproximações e crescer com as experiências (JOOMLA, 2009).

Claro que "Dois mais dois são quatro" você não discuta em classe. Há
diferenças entre educação de um profissional (como doutor, advogado ou um
administrador) e o um de cientista ou um erudito; o primeiro precisa
desenvolver aproximações para enfrentar situações novas, o segundo que
exige acumular conhecimento prévio para definir aproximações. Alguns cursos
deveriam prover alfabetos, bases de conhecimento; outros deveriam
desenvolver habilidades, atitudes e conhecimento em curso. Os métodos
activos também são usados nas ciências, como nos focos para a resolução de
problemas, ou a explicação, aprofundamento e amplificação de conceitos
eruditos antes de classe. Uma educação baseado em memorizar o que o
professor disse é efémero. Aprende mais e é formado o estudante que
preparando as lições sabe que quão continuamente melhores o resultado
escolar é importante para o sucesso na vida e para o que seus pais apoiam
(FARIA, 2006).

34
Referências Bibliográficas

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