Edição: www.jornalextra.

info - Turismo, Comércio e Serviços - Edição Extra eleições- Janeiro, Fevereiro / 2010 - Coordenação editorial: Maria Leonor Quaresma - Distribuição gratuita no distrito de Setúbal

EDIÇÃO
EXTRA

ESTAMOS AQUI
Delegação de Setúbal traça POR SI
Plano de Trabalho para 2010 P.18
E PARA SI
Concurso de Montras JUNTE-SE A NÓS!
de Natal do Concelho
de Sines P.25

Costa da Caparica
ou Costa de Caparica? P.15

Edição patrocinada por:

www.oriflame.pt
2 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 SUMÁ
ÁRIO
Acção ALMADA
Momentos difíceis para os
“Relançamento do Comércio Local” comerciantes p. 10

Dia dos Namorados

1. Largada de Balões
Dia: 13 de Fevereiro de 2010
Localização: Praça São João Batista
Acção para determinar o início de novas ac-
ções que irão dinamizar o comércio local.
2. Jogo de Setas
Dias: 12, 13 e 14 de Fevereiro
Localização: Largo Gabriel Pedro
A obtenção dos prémios irá depender da
pontaria de cada habilitado, e a obtenção
ALMADA
das respectivas senhas respeitam a com- Maxmodel na cidade... p. 11
pras realizadas em 12, 13 e 14 de Fevereiro.
Esta acção irá coincidir com o Carnaval o
que também tem vantagens no número
de pessoas que visitam a cidade, permi-
tindo que o comércio local esteje a em fun-
ALMADA/C. CAPARICA
cionamento nos dias 14 e 16 de Fevereiro. Tempos de mudança
p. 13, 14 e 15

Promoção de compras no comércio local SENHOR

através de um sistema de senhas (a quem
efe
f ctuar compras no comércio local no mí-
COMERCIANTE
nimo de 25€) que dão direito a conquistar SE NÃO É SÓCIO SETÚBAL
prémios, através de um jogo de setas. NO SEU INTERESSE Eleições no distrito p. 18 e 19

A intenção será colocar um alvo com setas INSCREVA-SE JÁ SESIMBRA

para que o habilitado com a senha respec-
A ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO
tiva ganhe direito a um prémio, consoante
o local no alvo. O maior prémio (a quem E SERVVIÇOS DO DISTRITO DE SETÚBAL Meio século
de glórias
acerta na zona central do alvo) será um Saiba como
jantar romântico num dos estabelecimen- T lefone para 212769551
Te p. 21

tos de restauração da cidade e das fregue-

sias limítrofe
f s; o segundo prémio (a quem
acertar na segundo circulo do alvo) serão
vouchers no valor de 30% em estabeleci-
mentos aderentes e os restantes ganharão
vouchers no valor de 20 e 10% em estabe-
lecimentos aderentes.
FICHA TÉCNICA
Turismo Comércio e Serviços – EXTRA/Eleições, edição do Jornal Portugal no Mundo
Direcção e coordenação: Maria Leonor Quaresma; Redacção: Maria João Rodrigues; Inês
Leal; Sandrina Costa; Sheila Lopes e Isaac Manuel; Colaboração da Comissão Directiva
da Delegação da ACSDS, concelho de Almada.
Fotografias: Isaac Manuel e Arquivo Extramultimédia; Paginação: Fernando Martins.
Editores Extramultimédia: Redacção em Almada Av. D. Nuno Alvares Pereira, 40-A,
2800-169 Tel e fax: 212764761- 212765296 – email: jornalextraalmada@sapo.pt

EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 3

 ALCACER DO SAL

4 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES

 SAUDAÇÃO
Mensagem do Governador Civil
de Setúbal aos comerciantes
O
s elementos disponíveis apontam no sentido da re-
tomaa, senddo espperado, em 2010, um cresciimentto
da economiia porttuguesa de 0,7 7 por centto. Os anos
anteriores tinham exigido esfo f rços às famílias portuguesas
para tentarmos consolidar as contas públicas, recuperar a
economia e combater o défice. Neste momento não posso
deixar de manife f star a minha esperança no progresso do País
e do Distrito e a minha confiança na capacidade das empre-
sas e nas potencialidades de desenvolvimento da região.
Uma região que tem sofrido com os revezes da economia e as
suas consequências sociais, mas que irá ganha um novo fô f -
lego fruto do conjunto de investimentos públicos e privados,
alguns em implementação, outros cuja concretização está
prevista para breve.
O papel do comércio local e das Pequenas e Médias Empre-
sas (PME), interligado com os investimentos em causa, será
decisivo para estimular a economia regional e combater o fla-
gelo do desemprego.
É bem sabido que as Micro e PME portuguesas, que repre-
sentam 99,6% do nosso tecido empresarial, são parte essen-
cial na criação de riqueza e emprego.
Por isso, o Programa do XVIII Governo Constitucional é claro
nesta matéria. Uma política fo f rtemente activa dirigida a
apoiar as PME – na resposta às questões centrais com que ac-
tualmente se debatem, nomeadamente a redução da pro-
cura (de origem externa e de origem interna); as dificuldades
de tesouraria, em particular ligadas ao acesso ao financia-
mento; o baixxo nível de capitais próprios; e a necessiidad de de
prrosseguiir o seu pro ocesso de modernização – é absoluta-
mentte centtrall para o rellançamentto do investtimentto e do em-
prego.
Enquanto representante do Governo no Distrito, procurarei
apoiar a aplicação de medidas de incentivo ao desenvolvi-
mento sustentável do comércio local e das PME e de melho-
ria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, à
semelhança do que aconteceu através do Sistema de Incen-
tivos à Modernização do Comércio – MODCOM, cujas candi-
daturas para a 5.ª fase já estão abertas (consulte o site
www.iapmei.pt). Com este proj o ecto de incentivo e apoio ao
sector,r a Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e Defe f sa
do Consumidor,r disponibilizou, em 2009, mais de um milhão
e oitocentos mil euros, a fundo perdido, para modernizar o
comércio tradicional do Distrito de Setúbal. No total fo f ram
apoiados 51 proj o ectos na 4.ª fa
f se do MODCOM, que permiti-
ram criar 109 postos de trabalho. Esta medida teve um subs-
tancial impacto no comércio e permitiu impulsionar a
competitividade e manter a confiança no sector.
No nosso Distrito, contamos com a determinação dos co-
merciantes e outros empresários para promovermos o co-
mércio, os nossos produtos e a nossa ofe f rta turística. Assim
conseguiremos aumentar o emprego e desenvolver a eco-
nomia.
O Governador Civil do Distrito de Setúbal
Manuel Malheiros
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 5
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6 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES

ENTREVISTA
À conversa com o novo presidente
dr. Gonçalo Paulino
Em tempos de mudança era imperioso escutar o presidente recém eleito, àcerca dos muitos problemas que
afectam os comerciantes. Aqui fica a entrevista, curta mas significativa, que de momento foi possível realizar.
Extra: Depois de um conturbado período que terá deixado a
imagem da associação algumas sequelas, sendo agora presi-
dente qual é a linha de acção da sua equipa? Qual é a priori-
dade?
Dr. Paulino: As grandes prioridades são e serão sempre, a res-
posta às expectativas e perguntas dos Associados.
Existe um programa de MODCOM a decorrer no Almada Cen-
tro que será uma das grandes prioridades da nova Comissão Di-
rectiva de Almada da ACSDS, após a tomada de posse. Os
eventos Do Dia dos Namorados nos dias 12,13 e 14 de Fevereiro
e a Largada dos Balões no dia 13 de Fevereiro serão os próxi-
mos, inseridos neste programa que conta com o apoio da Câ-
mara Municipal de Almada.
A cooperação na Comissão NOVA V LMADAV A ELHA e em todas as
acções previstas pela Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e
outras Associações locais serão sempre uma questão muito im-
portante pois, permitem potenciar a imagem do Concelho den-
tro e fo
f ra dele, razão pela qual terão o nosso apoio.
A fo
f rmação de núcleos de Freguesia da Delegação permitirão
uma maior aproximação da Delegação aos Associados de todo
o Concelho, entendendo deste modo, os problemas que afe f c-
tam o Comércio e Serviços em todas as Freguesias.
A fo
f rmação de uma Comissão Almada Centro também será uma
grande prioridade. Esta comissão irá faf zer um trabalho no sen-
tido de avaliar os impactos que esta Zona teve com as obras do
Metro, nomeadamente, alteração dos estacionamentos e circu-
lação e, quais as soluções que os Comerciantes e Prestadores
de Serviço julgam ser melhores para atrair as pessoas que se
afa
f staram da Cidade de Almada. Daremos extrema importân-
cia às zonas de Almada Velha e Cacilhas que irão beneficiar de
investimentos por parte da Autarquia a nív í el urbanístico, nos
quais a experiência dos Comerciantes e Prestadores de Servi-
ços, será fundamental para que estes investimentos sej e am um
sucesso logo desde o início. A opinião dos Comerciantes e Pres-
tadores de Serviços é um acumulado de experiência devido ao
contacto directo com a população, com um valor incalculável o
qual, deve sempre ser valorizado e tido em conta na tomada de
decisões por parte da Autarquia.
A candidatura a novos programas de MODCOM por parte da
Costa da Caparica e Almada serão propostos à Autarquia para
Promoção e Dinamização do Comércio Local.
T das as acções descritas no www.almadanarua.blogspot.com,
To
serão implementadas de fo f rma fa
f seada durante o mandato.
Extra: No vosso programa pressupõem-se uma vontade de des-
centralizar. Concretamente o que planeiam para as freguesias
nesse sentido?
Dr. Paulino: Como já tinha fa
f lado atrás, essa descentralização é
essencial para uma maior aproximação dos Associados disper-
sos pelo Concelho. É a única maneira de fo f mentar a participa-
ção de todos, na afirmação do Comércio Local como comércio
dife
f renciador e de qualidade. Ninguém melhor do que os co-
merciantes locais conhece as fragilidades e vantagens das zonas
onde se inserem sendo o obj b ectivo claro de potenciar as van-
tagens e diminuir as fragilidades. Essa descentralização já é uma
realidade com a realização de uma reunião da Delegação de Al-
mada com todos os Comerciantes e Prestadores de Serviços na
Cidade da Costa da Caparica no passado dia 4 de Fevereiro. No
dia 9 de Fevereiro irá ser realizada uma reunião semelhante em
Almada.
Extra: E sobre novos protocolos há novidades?
Dr. Paulino: A questão dos protocolos irá ser analisada e im-
plementada após a tomada de posse. O obj b ectivo será criar be-
nefícios claros para os Associados da ACSDS e para os clientes
do Comércio Local.
Extra: É promissora a relação estabelecida entre Almada e as
outras delegações?
Dr. Paulino: A relação com as outras Delegações é excelente e
irão ser desenvolvidas actividades que integrem todas as Dele-
gações. As actividades desenvolvidas pela sede, são essenciais
nos domínios da fof rmação e dos protocolos com outras enti-
dades.
Extra: Como presidente recém-eleito que perspectivas tem
para “c
“ ontentar” os comerciantes menos confiantes?
Dr. Paulino: Penso que essa confiança deverá vir com a própria
pessoa. A nossa confiança é de que estamos dispostos a traba-
lhar em prol do Comércio Local e dos Prestadores de Serviço e
acreditamos que poderemos fa f zer um bom trabalho de recon-
figuração a nív
í el de Comunicação, fo
f rmação e relacionamento
com as Entidades oficiais. No entanto, não serão apenas os 7
elementos de Direcção que poderão fa f zer tudo o que nos pro-
pomos, se não houver o contributo dos outros Comerciantes e
Prestadores de Serviços. Neste momento, existem vários co-
merciantes que têm contribuído para que a Delegação consiga
desenvolver diversas actividades. A criação do
www.almadanarua.blogspot.com é um bom exemplo da cola-
boração com os associados que se gerou com esta nova Direc-
ção, no sentido da modernização da imagem do Comércio
Local.
A apresentação das candidaturas individuais dos comerciantes
aos fundos do MODCOM, são essenciais para a modernização
do Comércio Local. Para esse efe
f ito a ACSDS irá ajudar os asso-
ciados nestes processos de candidatura.
Sheila Lopes
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 7
 ALMADA

Associação
ç Comércio
e Serviços
ç do Distrito de Setúbal
Rua Ma
M nuel Livério, 20
S túbal
Se

C nvocatória n.º 1/2

Co / 009

Eleições
ç na Delegação
g ç de Almada

Nos termos do artigo 38.º dos Estatu t tos, convocam-se todos os associads do Concelho de ALMADA, para uma reu-
nião a realizar no dia 8 de Janeiro de 2010, entre as 15.00 e as 18.00 horas, na Delegação da Associação de ALMADA,
sita na Av
A enida 25 de Abril, 65 1º Esq. ALMADA, a fi f m de se proceder à ELEIÇÃO DA COMISSÃO DIRECTIVA V
da refe
f rida Delegação, para o triénio de 2010/2012.

Para conhecimento dos associados info f rma-se que, de harmonia com o Regulamento Eleitoral em vigor, são os se-
guintes os prazos do processo eleitoral:
a) Até ao dia 18 de Dezembro de 2009, qualquel gru rupo de pelo menos cinquenta associados da área do Concelho de
Almada, pode apa resentar candidatu
t ra, dirigida á Comissão Directiva da Associação. A lista de candidatu
t ra deverá ser
assinada pelos candidatos e pelos proponentes, devendo constar a indicação dos cargos a que são propostos e dos res-
pectivos números de sócios.
Nesta lista serão indicados os candidatos a:
COMISSÃO DIRECTIVA V : Presidente, Vi
V ce-Presidente, Te
T soureiro e dois secretários. Ta
T mbém poderão ser indicados
sup
u lentes até ao número de três.

b) Até ao dia 21 de Dezembro de 2009 a Comissão Directiva da Associação verifi f cará a confo
f rmidade das listas can-
didatas com os Estatut tos e o Regulamento Eleitoral, em reunião da qu
q al deverão estar presentes representantes das lis-
tas propostas a sufr
f ágio.

c) A partir do dia 29 de Dezembro de 2009, todos os sócios com dieito a voto receberão os boletins de voto de todas
as listas admitidas a sufr
f ágio.

d) No dia 8 de Janeiro de 2010, entre as 15.00 e as 18.00 Horas, decorrerá o acto eleitora, havendo uma única mesa
de voto, que fu
f ncionará na Delegação de Almada, contados imediatamente ap a ós o encerr
r amento da votação.

Setú
túbal, 4 de Dezembro de 2009

O PRESIDENTE DA COMISSÃO DIRECTIVA

V
FRAC
FR CISCO JO
JOAQUI
UIM CA
C RRIÇ
I O

ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E SERV

R IÇOS DO DISTRITO DE SETÚBAL
DELEGAÇÃO DE ALMADA
LISTA
T ÚNICA
ELEIÇÃO DA COMISSÃO DIRECTIVA
V PA
P RA O TRIÉNIO DE 2010 / 2012
PRESIDENTE- Gonçalo Paulino Unipessoal, Ldª, representada 2.º SECRETÁ
T RIO- Boggy Comércio de Vestuário e Acessórios
por Gonçalo Gouveia Martins Paulino de Moda, Ldª, representada por Ricardo Jorge dos Santos Elias
Augusto Venâncio
VICE-PRESIDENTE- Oliveira e Barros, Ldª, representasa por
Nuno Miguel Barros Oliveira SUPLENTES

TESOUREIRO- José Pedro Claro da Costa Carreiras
1.º SECRETÁ
T RIO- Mónica Clínica de Estética Profissional
e Medicina, Ldª, representada por Mónica Fernanda Pinho
Bastos Carvalho
- Culote- Comércio de Lingeri, Ldª, representada
por Sílvia Cristina Ribeiro Santos da Gama Cabral
- Margarida Jerónimo, Ldª, representada por José
Fernado Duarte Jerónimo

8 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES

 ALMADA

Mod Com dinamiza o Centro Urbanístico de Almada

Ricardo Venâncio, proprietário da Alfaiataria
Venâncio, em Almada, fundada em 1972 e
inaugurada em 1991, anuncia a criação de um
pacote atractivo para a população local e para
os visitantes da cidade de Almada “ Nós con-
seguimos desenvolver um plano para o Natal
apesar da ex -Comissão Directiva de Almada
ter anulado todas as iniciativas do Natal” de
f rma a fidelizar os clientes. Tratando-se de um
fo
pacote desenvolvido através do IAPMEI (Par-
cerias para o Comércio) em conjunto com a
Câmara Municipal de Almada, Venâncio in-
f rma que este acontecimento“ Consagra uma
fo
série de actividades de rua sobretudo acções
de rua que pretendem di-
namizar a cidade”.
No seguimento deste con-
junto de iniciativas para di-
namizar a quadra natalícia,
Ricardo Venâncio enuncia
os principais obj
b ectivos do
Mod Com (Modernização
do Comércio) “São iniciati-
vas estatais de apoio às as-
sociações em que parte
dos fundos vem a fundo
perdido” sendo aplicados
para impulsionar os cen-
tros urbanos das cidades
que “dependem da parce- centro urbanístico que atrairá uma maior
ria com as respectivas autarquias”. afluência de visitantes “ Isso reflecte-se depois
A Associação de Comerciantes tem um com- na economia local, como é evidente”assegura.
promisso total para com o Mod Com “ A Asso- Apesar da crise que se vive em plena véspera
ciação de Comércio do Distrito de Setúbal cria de Natal, Venâncio espera que o ano de 2010
os planos que desenvolve os contactos com a traga prosperidade salientando que a“retoma
respectiva autarquia. A responsabilidade é económica já se sente em toda a Europa,
partilhada mas a gestão é fe f ita pela associa- sendo mais tímida em Portugal, como é evi-
ção” esclarece Ricardo Venâncio. Desta fo f rma, dente. Esperemos que essa retoma económica
o Mod Com serve os interesses dos comer- nos abrace e que possamos reanimar desta
ciantes do distrito a partir da dinamização do crise que fo
f i o ano de 2009”.

Costa da Caparica precisa

de apoios para a expansão do Surf
Nos últimos anos, a prática de surf
em Portugal tem ganho inúmeros
adeptos fruto da sua extensa costa
“ Neste momento, o surf é uma
enorme indústria em Portugal e na
Costa da Caparica” afirma Alexan-
dre Bento Freire, licenciado em En-
genharia Info
f rmática pela
Faculdade de Ciências e Te
T cnologia
da Universidade Nova de Lisboa.
Apesar do seu desenvolvimento,
Alexandre considera que na Costa
da Caparica ainda há muito por
fazer comparativamente ao Rip
Curl Pro Search 2009, nona etapa
do circuito Mundial ASP de Surf,f
que decorreu na praia de Super-
tubos em Peniche “A
“ Costa da Ca-
parica tem sido muito mal tratada
pela Câmara na área do surf.f Infe
f -
lizmente, não está a ter tanto de-
senvolvimento porque não tem
muito o apoio da Câmara como
tem, por exemplo, Peniche”acres-
centando que“Poderia haver mais
campeonatos como houve agora
em Peniche, o que daria um po-
tencial turístico à Costa da Capa-
rica”.
Numa outra perspectiva, Diogo
Nascimento aborda o posiciona-
mento geográfico desta vila cos-
teira banhada pelo Oceano
Atlântico “ A Caparica não teria
muita capacidade para receber
campeonatos como o último que
ocorreu em Peniche devido ao
seu posicionamento”. Para expli-
car este fa
f cto, Diogo alerta para a
reposição de areias nas praias “
T dos os anos metem areia e ao
To
f zerem isso vai estragar as ondas”
fa
revela o estudante do 3ºano do
Curso de Design que elege.
Filipe Cunha, proprietário da loj
oa
de Surf Boardculture, situada na
Costa da Caparica em frente ao
Restaurante «O Barbas», lecciona
aulas de surf tendo uma visão
clara sobre a evolução do surf “A“
história do surf na Caparica é um
caso atípico em relação a outros
locais em Portugal porque pro-
porciona condições fo f ra do vul-
gar,r uma vez que, permite a
prática do surf durante o ano in-
teiro” explica. Por outro lado, Fi-
lipe refo
f rça a dimensão associa-
tiva na Costa da Caparica “A
“ níví el
associativo, acho que deveria
haver uma associação de surf
mais competente que fizesse um
trabalho mais de fo f rmação de
atletas”.
Tiago Rodrigues, gerente do Mar-
rocos Ocean Club, tem conquis-
tado alguns prémios na categoria
de Longboard, modalidade que já
pratica há 9 anos “ Sempre que
surgir uma prova na Costa da Ca- e tem que haver apoios e aber-
parica, tentarei participar na tura”.
minha categoria”. Na visão de Vít
í or Rosa, licenciado em Comuni-
Tiago Rodrigues, os interessados cação Social pela Universidade Ca-
que se iniciam na prática do surf tólica de Lisboa, confirma a grande
devem respeitar os locais e as nor- afluência de visitantes“ As pessoas
mas de segurança, sendo estas in- que vivem nos arredores de Lisboa
f rmações adquiridas junto de
fo e na margem sul vêm surfa f r para a
uma escola de surf“ Como se con- Costa da Caparica”. O enchimento
duz também se anda no mar,r há artificial das praias continua a ser
prioridades” alertando sobre cui- uma das suas principais preocupa-
dados com o meio ambiente. ções “Ve
V io estragar os fundos, da-
Considera que o Surf em Portugal nificando os fundos prej e udica o
sofreu uma enorme evolução de- surf que afef cta quem vem cá com
vido às características da costa mais frequência”.
portuguesa mas quando compa- Em jeito de conclusão, Vít í or deixa
rado com os outros países, o ge- uma mensagem aos autarcas su-
rente do Marrocos considera que“ blinhando a cultura do surf mun-
Ainda estamos a anos de luz” re- dial “ Observem o exemplo dos
velando uma velha máxima para países que têm a tradição do surf,f
todos os amantes do Surf “ Quem como a Austrália”.
quer seguir o surf tem que investir

EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 9

 ALMADA
Comerciantes ...
Um velho ditado popular diz:
que em casa que não há pão,
todos ralham e ninguém
tem razão.
No que diz respeito
ao comércio da cidade
de Almada, este ditado
aplica-se bem.
Falámos com comerciantes
e população e as opiniões
sobre a desertificação das
ruas e do comércio
não é terminante.
São muitas as opiniões, e muitas as vozes
que se levantam para protestar sobre o
comércio mal parado.
Nas artérias principais da cidade, são
imensas as lojas fe
f chadas com cartazes
que dizem, vende-se ou aluga-se, ou sim-
plesmente fe f chadas ainda com as mon-
tras fef itas com colecções antigas,
agravando o espectro fantasmagórico
que assola a cidade.
Com a criação do metro e superfície, o
corte da artéria principal ao trânsito, a di-
ficuldade em estacionar e a retirada de
todos os serviços do coração da cidade,
Almada vive agora de uma fo f rma difef -
rente. Tudo parece estar a meio gás, a res-
pirar com a assistência de uma máquina.
Maria da Graça, 65 anos, moradora em Al-
mada de 1973, conta-nos o que sente:
"Quando vim para aqui morar,r Almada era
10
0 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
uma cidade nova, cheia de vida, e fo
f i cres-
cendo bem, as casas valiam imenso, o co-
mércio funcionava todo em pleno e havia
imensa gente a trabalhar e a viver aqui.
Agora, de alguns anos a esta parte, não sei
o que aconteceu, mas Almada parece
uma cidade fa f ntasma. As loj
o as fecharam
quase todas, as ruas estão cheias de pes-
soas idosas como eu, não se vê o fe
f rvor da
década passada. Olhe, tenho a minha casa
à venda vai para um ano e nada, ninguém
quer comprar casa aqui, nem mesmo ven-
dendo abaixo do valor real, é uma tristeza.
E o pior é que a cidade está toda arranja-
dinha, mas tem pouco verde, cortaram as
áárvores todas e primeiro que as rir assim, entre os co-
novas cresçam, dá pena é o que é."
n merciantes e os senhores da Ecalma. Os
comerciantes só punha ticket de estacio-
Dinamizar os espaços
D namento quando eles estavam a chegar,
outras vezes nem isso fa f ziam, e os funcio-
á na opinião de uma comerciante, nários da Ecalma passavam, entravam nas
fi
ficámos a saber que para ela o pro- lojas e saíam a sorrir como se tudo esti-
blema principal fo
b f i o corte do trân- vesse bem e dentro das normas. E posso
ito na avenida principal e a fa
f lta afirmar isso porque tirei fotografias aos
de estacionamento. Antónia com
d carros estacionados sem ticket. Ora se isto
oja de pronto-a-vestir aberta na
o não é absurdo, não sei o que dizer.
Avenida Afonso Henriques
A É imprescindíví el existirem lugares de esta-
conta-nos: "Aqui o problema
co cionamento para os clientes, nós os co-
principal, para além do corte ao trânsito merciantes não precisamos de ter o carro à
na artéria principal, é a fa
f lta de estaciona- porta, nem devemos. Na minha opinião se
mento. Lamento o que vou dizer, estes loj
o istas não querem fa f zer negócio,
mas a verdade é que o estaciona- deixem
mento existente é quase todo ocu-
pado pelos próprios comerciantes e
empregados. Ora quando alguém
quer parar para entrar e comprar al-
guma coisa na minha loj o a, não en-
contra lugar. E esse é o verdadeiro
problema, e quando tenta estacio-
nar acaba por ser multado. Então
que tipo de incentivo é este para
quem quer manter o negócio? Já
perdi imensos clientes que vi-
nham de propósito a Almada paraa
vir à minha loja, precisamente por não os outros
t s ffaazzer
zer,
er é ssó
ó iisso
sso
terem onde estacionar. Antes destas elei- que peço, nada mais. Já escrevi várias car-
ções autárquicas a situação estava caó- tas quer à Câmara e à Ecalma, mas nem
tico, já para não dizer ridícula. Havia uma uma, nem outra me respondeu como deve
espécie de "jogo" ou brincadeira se prefe f - de ser. Volto a dizer a única coisa que
 ...com
quero é que me deixem trabalhar, nada
mais. Sabe qual é o verdadeiro problema,
é que existem comerciantes que possuem
rendas muito baixas pois os contratos são
antigos, e não precisam de se esforçar
muito para ganhar para as despesas. Ou-
tros preferem ter as casas fe
chadas em vez de passar a outro, é uma
especulação que devia ser regulamentada
e revista. Uns pagam muito, outros quase
nada, assim como os pedidos que se
f zem de trespasse, uma loucura. "
fa
Quando perguntamos se existiam outras
soluções para que as coisas resultem An-
tónia responde: Para além do que já fa
f lei,
as coisas também passam pela moderni-
zação do comércio e de alargar os horá-
rios. Eu por exemplo estive durante o
Verão aberta até bem tarde, 23horas e
senti que compensava, sobretudo porque
as pessoas por vezes precisam de com-
prar um presente ou alguma coisa de ul-
tima hora e não lhes apetece ir até ao
Fórum, mas acabam sempre por fazer
isso, porque o comércio local depois das 1
9h30 está todo fe
f chado e ao almoço tam-
bém. Eu, pessoalmente entendo que de-
vemos alargar o nosso horário, dar
hipótese às pessoas para comprar fof ra de
horas e à porta de casa.
É preciso revitalizar a cidade
Caminhar pelas ruas da cidade depois das
16 horas quase não se vê ninguém. Será
que isso é um indício que a população
está envelhecida? João Paulo Carvalho, 33
tempos difíceis
anos, funcionário de escritório diz-nos
qual a sua opinião sobre esta questão. "
Para mim o principal problema passa pelo
f cto de não existir gente jovem a morar
fa
em Almada. À uns tempos atrás eu queria
comprar casa aqui, mas os valores pedi-
dos eram tão altos e quase todas as casas
precisam de obras, que era impossív í el
omprar aqui uma casa. Então fui obri-
gado a procurar outras soluções, mais
conómicas, novas e com menos des-
pesa, provavelmente como eu muita
p
gente fef z o mesmo, desistiu de comprar
móvel em Almada. Hoj o e vê-se imensas
aasas para vender e agora sim em conta,
mas também se vê a cidade com pouco
m
actividades
i idades
omércio e pouca vida, agora mesmo que
de rua para chamar público e atraí-los
t í lo
pudesse não saía de Vale Milhaços, onde
p
para as ruas. A iniciativa partiu da Mode-
moro, para vir para aqui. Não existe um
m
Com que se candidatou a um concurso do
jardim infantil de jeito, as zonas verdes
IAPMAI, nós Associação de Comerciantes
são também escassas, já gostei mais desta
do Distrito de Setúbal ganhámos e du-
cidade. Francamente penso que é ur-
rante 17 dias vamos dinamizar muitos e
gente faf zer qualquer coisa para melhorar
muitos eventos de rua, graças a esse con-
tudo isto."
curso. Da parte dos comerciantes é es-
Maria Afo f nso, da Papelaria Jornalices, lo-
sencial criar dispositivos que despertem
calizada nas arcadas da Praça do M.F.A,
interesse ao público,pois uma coisa leva à
conta-nos:"o problema começou com a
outra."
descentralização dos serviços, tiraram o
Com a discórdia e desunião instalada
tribunal, a EDP, a câmara, aos poucos as
entre os comerciantes, alguma angústia e
pessoas que aqui trabalhavam foram
saindo para outros locais e pare-
cendo que não, pessoas gerem
movimento e movimento, gere
dinheiro. Ao contrário do que
dizem não tem nada que ver com
o metro, este transporte é uma
mais-valia para a cidade e os seus
habitantes, mas não havendo
nada para fa f zer aqui no centro da
cidade, as pessoas não ficam por
aqui. Se os serviços voltassem a
este núcleo da cidade tenho a cer-
teza que tudo mudava.
tristeza pelo l meio,
Por seu lado, Ricardo Venâncio, da
vamos ver como vai ser este Natal de
Alfaiataria Venâncio conta-nos: "Os pro-
2009 na bela cidade de Almada. Mas por
blemas já todos sabemos quais são, então
agora é preciso esperar, e ver o que acon-
o que é preciso é encontrar soluções para
tece a esta cidade, que merece mais e me-
aos poucos resolver este problema. Nesta
lhor.
época natalícia vamos criar uma série de
Inês Leal
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 11
 ALMADA

Cartas à redacção
om
o nttta
m von de
d
ad
a ed
de al
e ssa ar m
ar
uttta
allu
u muuda
d
ud nç
n
an
a a
ça
ç
U m Co er
er
me
m
om rcciiia
c ntttiiig
e an
nttte
an goc
go co
identifico-me mas confi fio
fi
nfio
n o
cilei antes de vos n
env iar esta carta . Com eço por pedir-vos sigilo. Por uma questão de honestidade ridad e
V
Va f lta de since
r tanta fa
o não revel areis. Conf f r ange- me sentir na nossa classe, em Almada, realidade que conheço melhor, que pre-
que de profissão e as atitudes tão nocivas com
e de dignidade profissional. Te T nho observado os comportamentos de colegas
tendem "tratar" a continuidade da Associação. f lsos testemunhos e acusações "gratuitas"
de levar a "sítio s" – gosto de f
fa lar portu guês – da Internet opiniões pessoais, fa acei-
O f
fa cto T nho para mim que tais "figuras" não devem ser
a postu ras e ment alida des apou cadas que não merecem credulidade. Te para a
revel es, só contribuiriam
como lidere s de grand es grupo s pois, a sua f
fa lta de capacidade, revelada pelas suas próprias atitud
tes
derrocada dos projectos e ou objectivos colectivos. intervir e de gerir,r
se impõ e, evide ncia-se natur alme nte f rma cordata, organizada, pacífica e inteligente de
pela sua fo
Um líder não tes aqueles predicados . Logo
ssivas) "missivas" que temos recebido estão ausen
com isenção, os conflitos. E na origem das (exce f -, se .cons idera capaz de lidera r... E mais não digo; pois
errad a a pesso a que, usand o f
fa lsa f
info rmaç ão, - por suposta má fé
está
que para bom entendedor... U Comerc
Um r iante

Ulltttr
rap
rap
apas
assám
ámos
os a cris
ise...
A situação de instabilidade que desde há alguns
meses vem afef ctando a tranquilidade e a prossecução dos objec
ciação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúb tivos da Asso-
al- Delegação de Almada (ACSDS) chegou ao seu
Um louvor aos comerciantes mais serenos que soub termo.
eram ultrapassar a "crise" interna da ACSDS e fo
f ram capazes de organizar
com legalidade, e legitimidade as eleições para os
corpos sociais de um novo mandato.
Em Almada a votação deliberou e fo f ram eleitos para os cargos dos Corpos Sociais no
página 8. novo mandato os sócios refe
f renciados na

Agra
ra
adde
d ec
e me
m
ciim
ci en
e oa
nttto
n oss ssó
o
ao c
óc
ó oss
o
ciiio
to aos sócios que vota-
issã o Dire ctiv a para o trién io 201 0/2012 aqui se deixa um agradecimen
Em nome dos eleitos para a Com
ram para a eleição pela os membros estão pre-
dese n
nv olve ram os trab alho s. Depopis da tomada de posse os nov
f rma cordata e democrática com o se f se da vida da
a nova fa
fo
todo s os iten s que o seu prog rama integra. Confiantes do êxito dest
f zer cum
parados, e ganhos, para fa prir tura ao diálogo
o f
fo ram acei tes pela classe f stam-se dispostos a uma maior aber
e manife
ACSDS congratulam-se pelo mod o com
f zer refo
fa f rçar as reivindicações da Classe.
e à participação colectiva de modo a

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12
2 JA
ANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 ALMADA

Agência de Modelos Maxmodel

A agência planeia
realizar a Gala
Maxmodel na cidade
de Almada em 2010
A Agência de Modelos Maxmodel
surgiu na cidade de Almada, em
2005, pelas mãos de Andreia Vieira,
Produtora de Moda, e por Max Car-
rilho, fo
f tógrafo
f da agência «Quise-
mos investir nesta zona da
margem sul porque não havia ne-
nhuma agência de Modelos» in-
f rma Andreia Vieira. Após estudar
fo
o mercado, a produtora de moda
decidiu investir no projo ecto, ao
lado de Max Carrilho, na perspec-
tiva de poder realizar os sonhos
dos jovens que ambicionam entrar
no mundo da moda em Portugal.
Max Carrilho trabalha na área há
cerca de 20 anos tendo já colabo-
ffácil para as pessoas deslocarem-
se e puderem conhecer a Agência»
info
f rma Max Carrilho que lança um
olhar preocupante quando ques-
tionado sobre as dificuldades que
se travaram «Almada está asso-
ciada, em certa parte, à juventude
delinquente. No inicio, recordo
que havia pais que ao telefof narem
para a Maxmodel, quando info f r-
mados que se situava em Almada,
desistiam automaticamente».
Um dos proj o ectos emblemáticos
da agência reporta-se à Gala Max-
model que fo f i criada com a finali-
dade de lançar novos modelos
para o mercado destinado a estilis-
Andreia Vieira encara a chegada
do próximo ano de fo
f rma positiva,
deixando uma mensagem para os
jovens que anseiam ingressar no
mundo da moda «Um modelo tem
que saber ouvir um não, tem que
ter atitude. Vê-se que tem fibra
quando consegue ultrapassar um
não» adverte.
Fazendo o balanço de 2009, Max
relembra o deseje o de realizar a
Gala Maxmodel em Almada dei-

tas, marcas ou anúncios de televi- xando uma questão em aberto

rado com estilistas franceses que o
incentivaram a fundar uma Agên-
cia de Modelos devido à sua longa
experiência na área «Fiz uns traba-
lhos para uns estilistas franceses e
eles perguntaram-me porque não
criava uma agência visto que eu
conhecia muitos modelos, algu-
mas figuras públicas. A ideia pare-
ceu-me interessante e surgiu a
Maxmodel» revela.
Nos primeiros dois anos, a Agência
procurou consolidar a sua imagem
dando um toque de frescura à ci-
dade «Foi quase um “apalpar ter-
reno” para percebermos se seria
são «A ideia era mostrar mas «Gostávamos que Almada apos-
também lançar novos estilistas. Na tasse naquilo que tem. Porque não
primeira gala convidámos novos aproveitar os jovens de Almada e
estilistas, novos talentos e outros mostrá-los? Tenho esperança que
estilistas com algum nome no no próximo ano as coisas melho-
mercado» premiando o modelo rem».
que mais se tinha destacado du- Sandri
r na Co
C sta
t
rante o ano «O prémio para o mo-
delo do ano surgiu já em 2007,
instituímos a estatueta para galar-
doar» esclarece Max Carrilho.
No que diz respeito ao lançamento
do calendário MXM 2009, este pro-
jecto consistiu numa novidade
para a equipa na medida que era
um trabalho que já tinha sido
adiado desde 2005. A sensualidade
f minina está implícita em todos
fe
os meses do ano que ilustram o ca-
lendário composto por diversos
fundos e acessórios «Quem vir o
trabalho fo
f tográfico ao nív
í el do ca-
lendário vai perceber que insere-se
na área artística» expõe o fo f tó-
grafo
f .
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 13
 ALMADA

Restaurante «O Barbas»

Em tempo de Crise mantém a

O Restaura
r nte “O
“ Barbas”, antes ... ... e agora
ra, dep
e ois
i do Polis
i.

António Ramos, proprietário do restau-
rante “O Barbas” – Catedral na Costa da
Caparica é conhecido por “Barbas” deri-
vado à sua imagem com que já habituou
os seus clientes. Confessa trabalhar
entre 18 a 20 horas diárias, dividido
entre as cozinhas, as compras e a coor-
denação do restaurante, para garantir a
qualidade da sua oferta gastronómica
tradicional.
Natural de Castelo Branco, aos 12 anos saiu da
sua aldeia para vir trabalhar em mercearias e
tabernas espalhadas pela capital portuguesa
tendo mais tarde ingressado na Marinha, onde
esteve embarcado. Com as transfof rmações do
25 de Abril, António Ramos resolveu estabele-
cer-se no comércio português «O primeiro es-
tabelecimento que tive fo f i na Calçada da
A uda, na Boa-Hora até que me saiu a sorte
Aj
grande e vim parar à Costa da Caparica» revela.
O desenvolvimento turístico na Costa da Ca-
parica tem sido notório ao longo das últimas
décadas apesar de ainda carecer de melhorias.
A história leva a crer que no passado esta área
costeira «era a zona, sem ofe
f nsa do nome, dos
alentej
e anos e dos espanhóis» fa f cto que se es-
tende até actualidade, ao avaliar a afluência de
espanhóis durante o último verão deste ano.
O negócio da restauração tem sofrido inúme-
ras alterações e com isso o surgimento de
novos restaurantes que têm contribuído para
o reconhecimento da Costa da Caparica «há
cerca de 35 anos havia cá dois restaurantes,
nomeadamente o Mascote e o Porto de
Abrigo. Estes espaços só abriam na época bal-
near» esclarece António Ramos que lança um
olhar reflexivo sobre a abertura das casas ape-
nas no período do verão, de Junho a Setem-
bro «Os estabelecimentos que começaram a
ficar abertos durante o
ano foi o meu e o da
Carolina do Aires»
afirma.
Face às exigências e
necessidades que
abertura da época bal-
near acarreta, “O Bar-
bas” procura manter a
mesma organização a
nível de restauração,
contornando even-
tuais dificuldades «Foi
um pouco complicado
a nível de câmaras e
de Polis porque não
ligam tanto à restaura-
ção» alegando uma
forte procura de restaurantes na praia «Por
vezes vej
e o que há um pouco de má vontade
tanto a nív
í el camarário, como até pela própria
Junta de Freguesia, que não nos dão aquele
apoio que deviam dar» esclarece.
Em tom descontraído assume o sucesso que o
restaurante tem alcançado ao longo destes
anos «Foi realmente um êxito muito grande,
porque eu criei a minha imagem e sempre
gostei de ter cabelo e barba grande». Dedi-
cado aos seus negócios que actualmente gere,
António Ramos acredita que o seu esfo f rço
contínuo tem-se traduzido numa vida repleta
de conquistas «Falando da Discoteca On-
deando, situada na zona industrial de Corroios,
importa refe
f rir que não existem discotecas na
Costa da Caparica. As pessoas precisam da
noite para viver. Não nos deram o espaço que
solicitamos para a Discoteca, tivemos que ir
para o Seixal. A Câmara de Almada não nos
aceitou» assegura.
A discoteca Ondeando, direccionada para a
música africana, tem sido uma das suas princi-
pais frentes de batalha pelo êxito que alcan-
çou e pelas garantias de segurança e
qualidade que ofe f rece aos seus clientes «A
única coisa que me custa é o sucesso que co-
nheceu, teve licenciada na Caparica, é a única
mágoa que eu tenho é que a discoteca tenha
saído do concelho de Almada. Foi uma pena
ter sido afastada da Costa da Caparica» la-
menta.
Apesar de ter mantido o restaurante encer-
rado durante um determinado período, Ramos
afirma que «Pensava que tinha perdido os
clientes durante a temporada em que estive
f chado, mas antes pelo contrário». Quando
fe
questionado sobre o facto de a sua imagem
ser constantemente associada ao Sport Lisboa
e Benfica, explica que «O Benfica tem-nos aju-
dado muito a construir a nossa imagem».
A situação de crise em que o país mergulhou
tem sido uma das principais preocupações dos
portugueses. Ao nív í el da Restauração, António
Ramos admite que a crise económica pode ser
ultrapassada com empenho «Com a idade que
tenho, se durante a minha vida tive quatro ou
cinco domingos sem trabalhar seria muito.
Adoro trabalhar ao sábado e Domingo, tenho
muita gente, gosto de estar rodeado de muitas
pessoas» adiantando que «Neste pais só não
trabalha quem não quer e eu tenho dificulda-

14
4 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
qualidade dos serviços
des, inclusivamente, em arranjar pessoas para
trabalhar visto que não se sujeitam a trabalhar
ao sábado e domingo».
No que confe f re ao caso particular da Costa da
Caparica, António Ramos observa que «não se
nota essa crise, pode-se verificar noutras zonas
mais afa
f stadas daqui porque a Costa está com
outras condições, nomeadamente parques de
estacionamentos, estabelecimentos». Por
outro lado, considera que introdução de novas
medidas poderia minorar o índice de desem-
prego em Portugal «As pessoas fa f zem mais a
crise do que aquela que possa parecer porque
não se sujeitam, não querem. Penso que o pró-
prio governo convida as pessoas a ir para o
Costa da Caparica ou Costa de Caparica?
De há uns anos a esta parte insta-
lou-se a discussão sobre o de ou o
da no nome desta cidade a sul do
Tejo, dividindo as opiniões de toda
Te
a gente e até de órgãos oficiais.
Pois bem!... A Enciclopédia Luso-
Brasileira de Cultura, Editorial
Verbo, regista a localidade como
Costa da Caparica.
José Mário Costa/Carlos Rocha
em 2006, no sitio ciberduvidas
(www.ciberduvidas.com), e escla-
recendo um cibernauta, escreve
sobre o assunto o seguinte: “ A he-
sitação entre de e da tem a sua
razão de ser no nome da localidade
que fof i núcleo histórico da zona
onde se situa a Costa de / da Capa-
rica: o lugar de/da Caparica, conhe-
cido oficialmente como Monte de
Caparica, com de, embora corren-
temente se ouça, diga e até se es-
creva Monte da Caparica.
José Pedro Machado, no Dicionário
Onomástico Etimológico da Língua
Portuguesa, liga o topónimo a ou-
tros de Portugal como Capareira,
Caparide, Caparim, Caparita e Ca-
pareiros, os quais talvez remontem
a uma base latina comum, cappare
ou cappari, «alcaparra».
De qualquer maneira, Machado in-
clui uma atestação do nome em
causa sem artigo («que he em Ca-
parica termo da villa dalmada»,
1488), podendo assim justificar a
f rma Costa de Caparica. Contacta-
fo
das as Juntas das três freguesias do
Concelho de Almada que têm Ca-
parica incluído no nome (a Char-
neca, a Costa e o Monte, ficámos a
fundo de desemprego, mantém-nas
no fundo de desemprego muitos
anos» defe
f nde.
Contemplando a freguesia do conce-
lho de Almada como uma região rica
pela sua variedade piscatória, “O Bar-
bas” apela à hospitalidade dos capari-
canos, pescadores, pessoas da terra e
dos comerciantes. Confiante no ano
que se aproxima, António Ramos prevê
um futuro risonho para a Costa da Ca-
parica «Penso que vai ser o ex-líbris da
cidade de Lisboa» apoiado pelos inú-
meros investimentos.
Sandrina Co
C sta
aber que, oficialmente se diz
Monte de Caparica, Charneca de
Caparica, mas Costa da Caparica,
isto é, só a Costa apresenta a con-
tracção da preposição com o ar-
tigo, da.”
Ora bem, é tempo de fa f cto, de des-
f zer dúvidas, por conseguinte ire-
fa
mos explicar o porquê de ser da e
não de como muitos pretendem,
assim veje amos:
A Costa da Caparica fo f i durante
muitos anos chamada por este
nome e também pela denomina-
ção de “Praia do Sol”.
Mais tarde, na década de oitenta,
surgiu uma corrente que defe f ndia
o “d
“ e” e não o “d
“ a”.
Apo´s vários anos e com a necessi-
dade de se proceder à legalização
dos símbolos heráldicos da fregue-
sia (hoj
o e cidade), através da Comis-
são de Heráldica, fo f i info
f rmada a
Junta de Freguesia de que, a deno-
minação da terra era a de “Costa da
Caparica”e não“Costa de Caparica”.
Porém, e se dúvidas subsistissem, a
verdade é que, quando fo f i criada a
freguesia e publicado o diploma
(dec. Lei n.º 37 301) em Diário da
República de Sábado, 12 de Feve-
reiro de 1949 – 1.ª Série – Número
27, a denominação fo f i a de Costa
da Caparica.
O nome oficial é, por conseguinte,
Costa da Caparica.
Aqui fica o esclarecimento e o des-
f zer das dúvidas que ainda pudes-
fa
sem existir sobre esta assunto.
António Neve
v s
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 15
 ALMADA

Restaaurante-b
bar Marrocos Ocean Club

No passsado o dia 20 de Novembro, o Marroco os os vinhhos tinto

os, co
omeçamos com
Ocean Clu ub, Restaurante/Bar situado na o Má Partilha 200 06 que é um
Prraia Novva, na Costa da Caparica, organi- clássico finalizando com o
zou um Jantar Vínico patrocinado pela Ba- vinho tinto Paláccio da Baca-
calhhôaa Vinhos de Portugal proporcionan ndo lhôa 2005». Este último é pro-
aos cerca de 40 convidados os melhores vi- duziddo na quiinta somente
nhos a um preçço acessível. nos annos de maior qualid dade
José Reis, proprietário do Marrocos «É o melhor vin nho,, pensso
Ocean Club, dá a conhecer esta inicia- que será o momento alto
tiva revelando a vontade de desenvol- do jantar» revela o Direc-
ver novos jantares com outrass quintass torr Comerccial.
representadas pela Viborel «A Bacalhôa Quanto à loccalizaçção do
surge como uma das quintas com que espaço Marrocos, José
a Viborel trabalha e por ser uma dass Reis confessa que «há
quiintas de referência em Portugal». muito tempo que ambi-
A e m e n t a d o j a n t a r f i c o u a c a rg o d o cionávamos ter um lugar
Chefe Marroquino Rochdi Addari que destes com uma locallização privile-
brindou os convidados com iguarias giada que é junto ao mar». A Decora-
marroquinas conjugadas com uma ção Marroquina foi da
gastronomia de outras influências. Na- re
esponsabilidade da decorado ora
turaal de Rabat, capital de Marrocos, Maria João do Vale que se baseou
Roochdi chegou a Por tugal em 1997 no tema Marro ocos appoiado num es-
através de uma Bolsa de Estudo finan- pírito inovador «P
Pretendi crriar duas
ciada pelo Instituto Camões «Para as pes- peças de arte, uma delaas é o ballcãão com
soas gostarem da gastronomia marroquina pedras ilustradas e materia s traziidoss de

«Nóss temos o melh hor Cheefe Marrroquuino em

Portugal, a melhor gastron nomia e deco oração
marrroquina» afirma José é Reis paraa quem a
consolidaação do negócio vem em prim meiro
o
lu
ugar «Nestte momento, a persspectiva parra
2010 é trabbalhar na difusão do negócio e aqui-
também têm qu ue gostar da cultura»» re
ealça. Marrocos. O desig gn foi criado por mim m e de- siçção de novos espaaços» informa.
A gastronomia Premium fez-se aco ompanhaar pois, foi tudo aquii ap
plicado à mão inncluindo os Sandriina Costa
pelos vinhos de topo o apresentados por Sérgio talheres de prata re elacion nado
Marq ques, Director Comerrcial da Bacalh hôa Vi- com o Resstaurante» re evela.
nhos de Por tug gal, «VVamos começar com o O Jaantaar Vínico desenvolvido
vin
nho o Serras dee Aze
eitão Roséé que se distingue em parceriaa com a Bacalhôa Vi-
por ser fresco e arom mático para a en ntrada. Se- nhoos de Po ortugal e a Viboorel fo
f i
guidamen nte, colocamos à disposição dois dos do agrad do de todos os presen-
nosssos melh hores viinh
hos brancoos, Cova da Ursa tes «As pesso oas gostaraam
Chardonnaay e Quiinta da Bacalhôaa». im
menso da gastrronomiaa e dos
Os convidados foram surpreendidos com m uma vinhos que nós colo ocáámos à
vassta gama de vin nhos inaugurrado com os me-- prova»» an nuncia o proppriietáário
o.
lh
hores brancos seguind do-se dos tintos. Na óp- O Marrrocos Ocean Club pre-
ticaa de Sérg
gio Marqques, o vinho Branco Quiintta tende ser um m espaço de exce-
da Baccalh hôa é consid derado um vinh ho de lência dando a conh hecer a
enorme presttigio e qualidade «P Passaando para cultura do povo maarroq quino

16
6 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 ALMADA
António Neves, Presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica
«Neste mandato vou ter uma experiência
nova que nunca tinha tido, vou governar
sozinho sem qualquer coligação»
António Neves, actual Presidente da Junta de Fre-
guesia da Costa da Caparica, reside na região há
55 anos, exercendo também a função de profe f s-
sor no Ensino Secundário. Na sua extensa carreira
destaca-se a passagem como assessor principal no
Ministério da Educação e vereador de Turismo na
Câmara de Almada.
Para o quarto mandato, António Neves aceita uma
nova experiência apoiada por uma equipa coesa
que tudo faf rá para concretizar os obj b ectivos esta-
belecidos «Vou governar sozinho sem qualquer
coligação. Penso que a equipa que vem para aqui
é um grupo com capacidade de trabalho ao nív í el
das outras que cá estiveram porque não somos
profissionais da polítí ica, todos temos a nossa pro-
fissão mas também temos um obj b ectivo comum:
trabalhar para o bem da terra» revela.
A motivação com que abraça cada proj o ecto fá
f -lo
acreditar que uma «equipa de trabalho sente-se
confof rtável em função da actividade que desen-
volve mas quanto maior fo f r o grau de dificuldade
das tarefas que aparecem pela frente maior é o
nosso prazer em cumprir o serviço público» ex-
terioriza.
Defef nsor da modernização da Costa da Caparica,
o Presidente da Junta esclarece a importância da
conclusão do Programa Polis para o crescimento
da região demonstrando-se satisfe f ito com o tra-
balho desenvolvido «T «Todos os anos há recargas de
areia, está a resultar mas até à data temos conse-
guido que as coisas não estivessem paradas como
estiveram durante muitos anos». O programa Polis
visa a reconversão e a requalificação do tecido ur-
bano, rural e do tecido da orla costeira da Costa da
Caparica «Há muita obra ainda pela frente, é um
trabalho que se prevê que fo f sse até 2011 mas que
irá terminar em 2013» anuncia.
As obras levadas a cabo nas praias da Costa da Ca-
parica exigiram um planeamento dividido em três
f ses: inicialmente a recuperação dos Esporões, a
fa
reconversão da defe f sa aderente, numa segunda
f se o prolongamento da defe
fa f sa aderente esten-
dendo-se até à zona do Inatel e num último mo-
mento, o preenchimento de areias que soma um
total de 3 milhões de metros cúbicos de areia «No
primeiro ano fo f ram 500 mil metros cúbicos de
areia, no segundo ano 1 milhão de metros cúbi-
cos, este ano mais 1 milhão de metros cúbicos e
para o ano 500 mil metros cúbicos» explica.
Na opinião de António Neves, este plano servirá
para comprovar «se de fa f cto os resultados do es-
praiamento dessa areia está a empurrar a fo f rça do
mar para trás, e se obriga o mar a quebrar mais
atrás, não fa
f zendo sentir o efe f ito daquela violência
no paradão da defe f sa costeira».
Apesar dos constrangimentos para a concretiza-
ção do programa Polis, o Presidente da Junta de
Freguesia não se assume «derrotista por natureza,
vamos acreditar que um investimento irá apare-
cer». A par disso, relembra a crise mundial que se
instalou no mundo, as prioridades que se delibe-
ram com a fa f lta de orçamento «O Programa Polis
também não escapou porque é com dinheiro que
se fa
f z o programa, o dinheiro não abunda. Te T mos
que ter consciência que a Costa da Caparica en-
contra-se numa zona já não prioritária em termos
de dinheiros europeus, insere-se na zona da mentos de restauração hoj o e têm uma visibilidade
grande Lisboa». moderna» revela. Estes investimentos visam con-
Lançando um olhar crít í ico no desenvolvimento da tribuir para o desenvolvimento turístico na Costa
região, António neves não hesita em afirmar que, sendo capaz de gerar uma fo f nte de emprego.
nos últimos 50 anos, a zona não registou um de- Para o ano de 2010, o Presidente revela um desej eo
senvolvimento turístico significativo «A Costa teve escondido que passa essencialmente pela cons-
um crescimento cosmopolita como a Trafa f ria na trução das novas instalações da Junta de Fregue-
década de 30, 40 meados da década de 50» re- sia da Costa da Caparica. As suas expectativas
lembra à luz da história. Para além deste aspecto, resumem-se à concretização do Programa Polis, da
lembra que não houve o desenvolvimento das rede viária no terreno tendo já sido aprovada pelo
infra-estruturas turísticas nem das estruturas a Instituto de Estradas de Portugal, a limpeza de ruas
nív
í el de rede viária, parqueamento, transportes «A assegurada, os acessos às praias e o apoio social à
Costa da Caparica passou a ser uma praia do população mais necessitada «Em termos sociais
grande núcleo urbano da região de Lisboa com deve haver um cuidado muito grande para não se
todos os inconvenientes que daí advêm». criarem mais bolsas de pobreza, do que aquelas
Através do Programa Polis, espera-se a construção que já existem. Te
T nho um pavor enorme à fa f lta de
de três hotéis mais a sul, dois de quatro estrelas e apoio a crianças e à terceira idade», afirma, acres-
um de cinco estrelas sustentada com toda activi- centado que todas estas acções conjugadas po-
dade vinculada ao próprio hotel e ainda uma es- derão atenuar as carências turísticas que a Costa
trutura desportiva de qualidade «Está programado da Caparica tem vindo a sofrer.
um centro internacional de surf,f os estabeleci- Sandri
r na Co
C sta
t
Crise Económica afe
f cta o comércio na Costa da Caparica
A crise económica tem afe f ctado o comércio praticado na Costa da Caparica, reflexo da subida da
taxa de desemprego que fa f z sentir o menor poder de compra por parte dos consumidores. O Jornal
Extra fo
f i conhecer alguns comerciantes estabelecidos nesta zona costeira banhada pelo Oceano
Atlântico, procurando conhecer as suas principais dificuldades e expectativas perante o novo ano que
se avizinha.
Luís Sousa, empregado do Ta T lhos To
T nica, considera que o primeiro trimestre de 2010 será ainda mais
devastador «Aguentamos-nos até podermos! O país tem que andar para a frente e na Costa preci-
samos de algum desenvolvimento». Apesar da Costa da Caparica ofe f recer uma grande variedade de
peixe, o negócio na Peixaria Praia-Mar parece não escapar ao panorama económico «A crise tem-se
notado desde 2004 e tem vindo a piorar. O ano de 2009 fo f i muito fraco, o peixe não é um negócio
moderno e tem tendência a piorar» descreve Maria Xavier Te T ixeira.
Os fa
f ctores apontados pelos comerciantes para justificar a quebra de vendas vão mais além quando
discutido o desleixo e a fa
f lta de limpeza nesta freguesia do concelho de Almada «No próximo ano,
deveriam acabar as obras e faf zer algo para atrair mais veraneantes. A Caparica está um pouco sem
mãe nem pai» assegura a porta-voz da Frutaria Sol Mar.
A Churrascaria Alentej
e ana já se tornou num negócio tradicional e conhecido entre os habitantes da
Costa da Caparica. No entanto, Carlos Sousa, gerente comercial, identifica a época menos rentável
«Estou aqui há 20 anos e o final de 2008 e princípio de 2009 fo f ram os piores anos que eu tive». Por
outro lado, o gerente da Churrascaria mantém um pensamento positivo revelando que «temos sem-
pre trunfo
f s e há que saber aplicá-los» nas alturas mais difíceis.
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 17
 ALMADA

Alma de Ouro investe

na compra de ouro na
Quadra Natalícia
A Ourivesaria Alma de Ouro, situada na ci-
dade de Almada, destina-se essencial-
mente à compra de ouro para reciclagem
«Compramos peças que já ninguém usa e
transfo
f rmamos em matéria-prima» revela
Paulo Martinho, corretor de ourivesaria e
Sócio Gerente da firma Alma de Ouro.
No que confe f re às vendas ao balcão em
tempo de crise, o Sócio Gerente explica
que estas são cada vez menores «As pes-
soas estão com o poder de compra nega-
tivo» esclarecendo que «Esta loj o a não é
uma loj
o a convencional. Nós não estamos à
espera do Natal para vendermos, às vezes
é ao contrário, no natal estamos a com-
prar».
Face à insegurança que se tem vivido nos
últimos tempos originado pelo aumento
de assaltos às ourivesarias, a Alma de Ouro
investe no seu sistema de segurança, aten-
dendo às exigências estabelecidas pelas
companhias de Seguro, para precaver
eventuais situações de risco «T
«Temos vidro e
porta à prova de bala, câmaras de filmar,r
botões de pânico que podemos accionar
activando o alarme» revela.
Na opinião de Paulo Martinho, que se de-
dica ao negócio do ouro há cerca de 25
anos, esta quadra natalícia não contribui
para o agravamento de distúrbios «Consi-
dero que o risco de assalto é igual durante
todo o ano». No entanto, alerta para a total
insegurança e impunidade que se sente
apelando às autoridades locais uma maior
vigilância «As autoridades deviam-nos dar
uma atenção especial organizando uma
ronda habitual nas zonas onde se situam
as ourivesarias».
O panorama actual contribui, na visão do
Sócio Gerente da Alma de Ouro, para que
não se perspective melhorias em 2010
«não se avizinha nada de bom contraria-
mente ao que dizem os políticos» aten-
dendo aos altos índices de desemprego
em Portugal.
Sandrina Co
C sta

Dar lugar aos afectos

Por toda a parte desde as cidades às pequenas
aldeias se vê sinais de que o Natal chegou. As
ruas estão iluminadas a preceito, as casas en-
f itam-se com mais ou menos requinte, as
fe
lojas concorrem entre elas para apresentar a
melhor decoração da época, é um corre-corre
típico desta altura do ano. O mundo cristão en-
f ita-se de cor e alegria para celebrar mais uma
fe
vez uma data especial. As crianças sonham
com os presentes que vão receber,r os adultos
atarefa
f m-se na organização das compras e de
tudo o resto para que nada fa f lhe na noite da
consoada. Entrámos naqueles últimos quinze
dias do ano em que a maioria se esquece do
verdadeiro significado do Natal: PA P RTILHA. E
não estamos a falar de dar e receber presen-
tes, muitos dos quais ofe f rtados por obrigação,
estamos sim a faf lar,r de partilhar um pouco de
nós com os outros.
Não custa nada andar na rua e tentar sentir
que aquele estranho que acabou de passar
por nós, sorriu timidamente, quem sabe por-
que naquele dia ainda ninguém lhe dirigiu a
palavra. A verdade é que a solidão é um mal
cada vez maior,r no entanto é ignorado por
todos. Quando fa f lamos de solidão, não nos re-
f rimos só às pessoas que vivem sozinhas, ou
fe
passam grande parte do seu tempo sem nin-
guém com quem conversar. Estamos também
a fa
f lar,r daqueles que vivendo rodeados de pes-
soas, se sentem incrivelmente sós. E essa não
será a pior das solidões?
Num tempo de celebração, fe f sta e alegria, são
muitos os que habitam as cidades sem luz no
coração, e por vezes um simples gesto de ter-
nura, que pode traduzir-se numa salvação sor-
ridente, pode alterar o dia dessa pessoa. Na
loucura dos dias, vamos tentar estar despertos
para o que nos rodeia, mas essencialmente
para quem nos rodeia. Não sej e amos egoístas,
afinal a nossa vida em que é que é mais im-
portante do que a dos outros? Sim, eu sei, é a
nossa vida, logo tudo é importante, mas será
que vivemos neste Planeta maravilhoso, sozi-
nhos só com os nossos? E os outros, não fa f rão
porventura parte da nossa vida? O Natal tra-
duz-se em afef ctos e emoções então, fa f çamos
desta época uma coisa especial. O poder de
compra dos portugueses é cada vez menor,r e
a vida está difícil para muitas e muitas fa
f mílias
de Norte a Sul do país, mas uma coisa creio
que é comum a todos, a esperança existe no
coração da maioria, e todos oram para que
melhores dias sucedam aos que já vivemos.
Apesar de todas as angústias, ou alegrias, ou
surpresas que a vida nos vai dando não deve-
mos, não podemos esquecer que a solidão co-
meça dentro do nosso coração. É por isso que
temos de ter coragem para a eliminar,r não dei-
xar que ela ganhe fo f rma e nos altere o com-
portamento, nem o nosso, nem o dos outros. É
urgente dar lugar aos afe f ctos e partilhar com
os outros, aqueles que habitam e fa f zem parte
da nossa comunidade, pequenos gestos de ca-
rinho.
Inês Leal

18
8 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 ALMADA

14 de Fevereiro

Dia dos Namorados em Almada

A delegação de Almada da ACSDS leva a efe
f ito várias inIciativas, com o apoio de
diversos comerciantes para comemorar o Dia dos Namorados, que este coincide
com o Carnaval. Estas são algumas.

JOGO DAS SETA

T S
Localização: Largo Gabriel Pedro
Promoção da compras no comércio local através de un sistema de senhas (a quem efe f c-
tuar compras no comércio local no mínimo de 25€) que dão direito a conquistar prémios,
através de um jogo de setas.
« A intenção será colocar um alvo com setas para que o habilitado com a senha respectiva
ganhe direito a um prémio, consoante o local no alvo, O maior prémio (a quem acerta na
zona central do alvo) será um jantar romântico num dos estabelecimentos de restaura-
ção da cidade e das freguesias limítrofe
f s; o segundo prémio (a quem acertar no segundo
circudo do alvo) será vouchers no valor de 20% em estabelecimentos aderentes e os res-
tantes ganharãol vouchers no valor de 15% e 10% em estabelecimentos aderentes. A ob-
tenção dos prémios irá depender da pontaria de cada habilitado, e a obtenção das
respectivas senhas respeitam a compras realizadas em 12,13 e 14 de Fevereiro. Esta acção
irá coincidir com o Carnaval o quê também tem vantagens no numero de pessoas que vi-
sitam a cidade» permitindo que o comércio local esteje a em funcionamento nos dias 14 e
16 de Fevereiro.

RESTA
TAURANTES ADERENTES
COM JANTA
T R A CASAL DE NA
N MORADOS DOS 18 AOS 80 ANOS
Trapo Azul Almada - Matterello Pizzeria Ristorante Almada - Restaurante A Tricanita Caci-
lhas -A Toca Regional Cacilhas - Restaurante Nezy Almada - Restaurante O Lucas Almada - A
Tasca doFortunato lmada - Sabores do Tejo Cacilhas - Restaurante O Cacilheiro Cacilhas -
Restaurante A Cabrinha Cacilhas - Restaurante Cova Funda Cacilhas - Restaurante O Tonel
Cacilhas -Restaurante O Burriquito Cacilhas - Museu dos Sabores ova da Piedade - Restau-
rante Vera CruzAlmada - Restaurante A Cacilheira Cacilhas - Restaurante Peralta Cacilhas -
Restaurante Lagoa lmada - Restaurante Carolina do Aires Costa Cap a arica - Costa Nova Res-
taurante Bar Costa de Cap a arica - Restaurante Bar Tarquinio Costa de Cap a arica - A Nau Res-
taurante Marisqueira Almada - O Cais - Restaurante e Marisqueira Cacilhas - O Barbas Costa
Cap
a arica - Central dos Leitões harneca de Cap a arica - Tasquinha - Restaurante Petisqueira
Costa da Capa arica - Churrasqueira Ti Carlota Restaurante Charneca de Cap a arica - Oh Carlos
Charneca de Cap a arica - Snack Bar O POÇO Charneca de Cap a arica - Don Giovanni - Pizzaria La-
ranj
n eiro - O Chaparro Restaurante Feij i ó - Restaurante Porta Larga Cova da Piedade - Restau-
rante O Tavares Cova da Piedade - Restaurante Jardim ova da Piedade - Ponto Final Cacilhas
- O Caldeiradas TrT afa
f ria - Restaurante Antiga Casa Marítima Tr T at
a aria - Restaurante Nevada III
Laranj
n eiro - Restaurante Galeria Barrocas - Moinho Alentejano ova da Piedade - Restaurante
Pérola do Cristo-Rei Almada - Restaurante Nezy lmada - O Novo Nevada Almada

LOJAS ADERENTES COM VOUCHERS DE DESCONTOS

Anadecor 10% - Almada - London Calling 10% Almada - Martins - Moda Jovem 15% Al-
mada - Loja BM 10% Almada - A Despensa do Guerreiro 10% Almada - Rosete Joalheiros
0% Almada - Assistimo 20% Almada - Chuva de Prata 10% Almada - Culotte 10% Almada
- Constança 15% Almada - Augusto Joalheiros 0% Cova da Piedade - Electro Hermes 10%
e 15% Almada - Moda Almada 15% Almada - Urban Spa Man 15% Almada - Casa Alvarinho
10% Almada - Urban Spa 15% Almada - Ourivesaria Andreia 10% a 20% Almada - Espaço
Nuno Alvares 0% Almada - Papelaria Tejo 15% Almada - Serigaita 10% Almada - Sapata-
ria Casa Nova 15% Almada - Le Mode 15% Almada - Ourivesaria Gomes 0% Almada - Ma-
rias 10% Almada - Modas Celito 10% Almada - Gomes e Góis - Joalheiros Almada - Setrof
10% Almada - Atmosphere Coiffeur 10% Almada - Augusto Joalheiros 0% Almada - Gaiaz
10% e 15% Almada - Moldura de Ouro, Lda 10 e 15% Almada - Loja do Angelo 10% Almada -
Boutique Pedru’s 20% Almada - Figueiredo - Moda D’Homem 10% e 20% Almada - Sixty
Store, Almada 0% e 20% Almada - Sapataria Picasso 0% e 15% Almada - Venâncio Alfaia-
taria 15% Almada - Boggy 15% Almada - Oliveira e Barros 5% Almada - Silvas Joias 10% Al-
mada - Day SPA Monica 10% Almada - Drogaria Central 10% Almada - Matilde Perfumarias
15% Almada - Papelaria Carochinha 10% Almada - Foto-Optica 15% Almada - Tabacaria Par-
que 0% Almada - Arco Azul Bazar, Lda 15% Almada - Natural Body - Loja das Velas 10%
Almada - Loja das Prendas 10% Almada - Betty Kids 10% Almada - Maria Bonita 10% Al-
mada - Azul Marinho- Estampagens 10% Almada - Mafaldinha 10% Almada - Quebra Notas
- Escola de Música 10% Almada - Aqua Sousa 10% Almada - Mad Store 10% Almada

EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 19

 SETÚBAL

DELEGAÇÕES DA ACSDS
Delegação de Alcácer do Sal/Grândola
Rua Manuel Augusto de Matos, 3
7580-163 Alcácer do Sal
Presidente Eleito: Filipe
p Oliveira*

Delegação de Almada
Avenida 25 de Abril, 65 – 1.º Esq.
28
800-301 Cacilhas – Almada
Presidente Eleito: Gonçalo
ç Paulino*

Monttijo Delegação de Montijo/Alcochete

Praça da República, n.º 27
Alm
mada
2870-235 Montijo
Presidente Eleito: João Cesário*

Delegação de Seixal
Praça Luís de Camões, n.º 11/13
2840-488 Seiixal
Seixal Presidente Eleito
o: José Manuel Borges*
g

Se
etúbal Delegação de Setú úbal
Rua Pereira Cão, n.º 60
2900-548 Setúbal
Presidente Eleito: Ferrnando Piedade*

Delegação de Sesimb bra

Sesimbra Estrada Nacional 378
Ed. Sol Nascente, Lj
L .ª D
2970-649 Santana – Sesimb bra
Presidente Eleito: António Narciso*

Delegação de Santiago do Cacém

Av. D. Nuno Álvares Pereira, n.º 45-1.º Esq.
7540-101 Santiago do Cacém

Delegação de Sines
Estrada da Costa do Norrte
Delegação de Setúbal Emp. das Percebeiras Bll. B, 1.º Esq.
7520 Sines
traça Plano de Trabalho para 2010 Presidente Eleitoo ((Santiago
g do Cacém e Sines):)
José Casimirro**
Encontra-se em fa f se de finalização o Planno de Tr
T abalho *Nota: À esspera de tomada de posse.
para 2010 da Delegação de Setúbal da Asssociação do Co-
mércio e Serviços do Distrito de Setúball (ACSDS). O do-
cumento, que irá ser aprovado no dia 044 de Fevereiro, será Deleggação do Montijo
apresentado publicamente aos órgão os de comunicação so- dá a conheccer nova Comissão Directiva
cial locais e regionais, numa sessão que terá lugar no pró- A nova Comisssão Directiva da Delegação
ximo dia 09 do corrente mês. do Montijo/Alccochete da Associação do Co-
Os objectivos traçados passam, essencialmen nte, pela reso- mércio e Serr viços do Distrito de Setúbal
lução dos problemas imperativos para o bo om fuf nciona- (ACSDS) vai reunir-se com a Câmara Muni-
Santiago
do Cacem cipal do Monntijo e Câmara Municipal de Al-
mento do Comércio Local do Concelho dee Setúbal, tais
cochete, no os próximos dias 17 e 19 de
como as questões relacionadas com a seguraança, ilumina- Fevereiro
o, respectivamente, para apresen-
ção e estacionamento, atrav a és da colaboraçãão com as di- tação do elenco directivo.
versas entidades de gestão administrativa e dee segurança.
De fo
f rma a fo
f mentar a dinamização do Comércio Loccal, a
Delegação de Setúbal pretende ainda promover vários eveen-
tos de animação, no decorrer do presente ano. SENHOR
O projecto visa dar cumprimento à estratégia de aproxi- COMERCIANTE
mação dos associados do Concelho de Setúbal à Delegação,
bem como ao refo f rço da credibilidade da ACSDS junto dos SE NÃO É SÓCIO, NO SEU INTERESSE
empresários do comércio e serviços.
INSCREVA-SE JÁ!
20
0 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 Associação do Comércio
e Serviços do Distrito de Setúbal
Rua Manuel Livério, 20 - 2900-106 Setúbal
CIRCULAR
ASSUNTO: Eleição dos órgãos Sociais para o triénio 2010-2012
1. Confo
f rme convocatóriajá remetida aos associados, realiza-se no próximo dia 12 (6.ª fe
f ira), a eleição dos Corpos Sociais da Associa-
ção do Comécio e Serviços do Distrito de Setúbal, para o triénio de 2010-2012.
2. O acto eleitoral decorrerá, no refe
f rido dia 12 de Fevereiro, nos seguintes locais e horas:
– Sede da Associação, sita na Rua Manuel Livério, 20 – Setúbal, entre as 15 e as 19 horas, para os sócios dos concelhos de Setúbal,
Grãndola, Palmela, Barreiro e Moita.
– Delegação de Almada, sita na Av. 25 de Abril, 65 – 1.º Esq.º – Almada, entre as 15 e as 18 horas, para os sócios dos concelhos de
Montijo e Alcochete.
– Delegação do Seixal, sita na Praça Luís de Camões, 11-13 – Seixal, entre as 15 e as 18 horas, para os sócios do concelho do Seixal.
– Delegação de Santiago do Cacém e Sines, sita na Av. D. Nuno álvares Pereira, 45, 1.º Esq.º – Santiago do Cacém, entre as 14 e as
17 horas, para os sócios dos concelhos de Santiago do Cacém e Sines.
– Delegação de Sesimbra, sita na Estrada Nacional 378, Edifício Sol Nascente, Loj
o a D, Santana, entre as 15 e as 18 horas, para os só-
cios do concelho de Sesimbra.
– Delegação de Alcácer do Sal, sita na Rua Manuel Augusto de Matos, 3 – 1.º Alcacer do Sal, entre as 15 e as 18 horas, para os só-
cios do concelho de Alcácer do Sal.
3. Te
T rão direito de voto os sócios com a quotização paga refe
f rente ao mês de Setembro de 2009 ou a meses posteriores.
4. É permitido o voto por procuração e por correspondência, confof rme estabelecido no parágrafo
f 4º do artº 16º dos Estatutos e nºs 4
e 5 do artº 7º do Regulamento Eleitoral, respectivamente.
A procuração deverá ser emitida confo
f rme modelo disponív í el na Sede e na Delegações da Associação.
O voto por correspondência deverá obedecer aos requisitos estabelecidos no Regulamento Eleitoral e ser acompanhado de cópia do
bilhete de identidade do sócio que assina o envelope exterior.
5. Apresentam-se a escrtínio duas listas (A e B), que se juntam os respectivos Boletins de Vo
V to, para a Mesa da Assembleia Geral, Direcção
e Concelho Fiscal.
As listas fo
f ram apresentadas em confo f rmidade com os Estatutos (assinadas pelos candidatos e por pelo menos 50 associados).
Com os melhores cumprimentos
Setúbal, 2 de Fevereiro de 2010
PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
O Celeiro da Quinta, Lda.
Representado por
António Inácio Narciso

Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal

CANDIDATOS AOS CORPOS GERENTES PARA O TRIÉNIO DE 2020-2012
Lista A Lista B
Direcção Direcção
EFECTIVOS EFECTIVOS
Presidente - Consulset- Francisco Pedro Presidente - João Osório - ADA
Vice-Presidente -Isaú Maia Vice-Presidente - António Caetano
1.º Secretário - Rodrigo pinto 1.º Secretário - António Rosado - Casa Branca
2.º Secretário - Joaquim Milho 2.º Secretário - Daniel Piedade - O Canhão
Tesoureiro - Ricardo Venâncio Tesoureiro - Pedro Goucha - Distrisado
Vogal/ Alcácer do Sa l - Ricardo Santos Filipe Oliveira Vogal/ Alcácer do Sal - Jorge Oliveira
Vogal/Almada - Filipe Oliveira Vogal/Almada - Filipe Oliveira
Vogal/ Montijo/Alcochete- José Carreiras Vogal/ Montijo/Alcochete - José Carreiras
Vogal/Santiago do Cacém/Sines - João Cesário Vogal/Santiago do Cacém/Sines - João Cesário
José Casimiro & Dolores Gonçalves - José Gonçalves José Casimiro & Dolores Gonçalves - José Gonçalves
Dora & Cruz - Dora Cândido Dora & Cruz - Dora Cândido
Zimbralar - Armindo Encantado Vogal/Sesimbra- ??
Vogal/ Setúbal - Fernando Piedade Zimbralar- Armindo Encantado
Vogal/ Setúbal - Fernando Piedade
SUPLENTES: SUPLENTES:
– Gonçalo Paulino Unipessoal - Gonçalo Paulino – Padaria Setpão- Joaquim Palma
– PIN-Produções Audiovisuais - Luís Mestre – Pluriselpe-Comércio- António Tomás
– Sovemodas-Representações Têxteis e Comércio - José Mar- – António Godinho
tins

EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 21

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22
2 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 SESIMBRA
Nos 50 anos do To
T ny Bar
Meio século
de glórias
e paladares
Figura emblemática da restauração sesimbrense, o To T ny como
é vulgarmente conhecido, tanto por amigos como clientes, é
uma pessoa “sem pápas na língua”. Com um enorme respeito
à arte que abraçou, tem grangeado fama além fronteiras, não
será pois de estranhar que, com orgulho afirma: tenho várias
pessoas que aqui vêm há mais de 45 anos…
Para já o To
T ny Bar que dirige acaba de completar 50 anos de
existência, o que só por si é uma referência.
Tudo começou, confo f rme recorda, “após o ci-
clone de 1941 fui para o campo, tinha a ter-
ceira classe, nessa altura fiz o exame para a
quarta e aí tive primeiro emprego, tinha 12
anos, fui apanhar pinhas como se dizia então,
pelo que andava grande parte do dia em cima
de um burro. Mas aquilo não era vida. Aos 14
anos fui aprender o ofício de sapateiro com
um tio. Fui então trabalhar para uma sapata-
ria, aqui em Sesimbra, que tinha por cima a
pensão Chique, a qual servia almoços e café f se
como não havia empregados lá dava eu uma
ajuda. Pouco depois fui convidado a abrir o
restaurante Atlântico, mas acabei por ir para
Évora onde trabalhei como empregado de bal-
cão e ganhei mais alguma experiência e aca-
bando por regressar a Sesimbra onde entrei
para o Clube Naval que era um restaurante
que abria só no Verão. Nessa altura trabalhava
de Maio a Outubro sem ter uma fo f lga, era em-
pregado de mesa. Acabei por me aborrecer e
voltei a trabalhar como sapateiro”.
Mas era uma situação que não o satisfa f zia, fo
f i
então“q“ ue fui pedir dinheiro emprestado a um
senhor,r pelo que ele me disse: se queres tra-
balhar numa casa de pasto, vai lá abaixo que
está lá uma taberna para trespasse e essa ta-
berna é minha. Pelo que acabei por ficar com
ela (a 11 de Janeiro de 1958) por 55 contos, os
quais paguei aos poucos, pois era muito di-
nheiro, só de juros eram oito por cento e ali co-
mecei com esta vida. Estava aberto de noite e
de dia. Foi aí que comecei a ganhar mais inte-
resse pelo ramo, uma vez que sabia que Se-
simbra não tinha uma casa especializada em
mariscos, e como já havia muitos pescadores
a apanhar santolas, lagostas e camarão. Ta T m-
bém não havia aqui, de Inverno, cerveje a a copo
passando a minha casa a ser a primeira a servi-
la. E assim comecei: a vender imperial e maris-
cos. Começaram então a aparecer outro tipo
de clientes, uma vez que o Hotel Espadarte re-
cebia grupos de estrangeiros, assim ouve
desde logo o interesse de trazer para aqui os
turistas. O restaurante começou a ganhar
nome, mas também muita confusão”, con-
f rme recordou: “vinha muita gente de todo o
fo
lado, bebia-se muita cerveja mas também
havia muita pancadaria, quase todos os dias,
nunca aqui dentro, pois isso eu não admitia”.
Foi por essa altura que tomou uma decisão
que marcou para sempre a casa que dirige,“c “ o-
mecei a ver que Sesimbra tinha bom peixe,
pelo que pensei em colocar um fo f gareiro na
rua, até porque a cozinha então não tinha con-
dições, e comecei a grelhar peixe. Arranjei uma
montra grande, onde o peixe estava todo à
vista e acabou por ser um sucesso que ainda
hoj
o e se mantém”.
Mas a sua experiência acabou por galgar fron-
teiras. “Quando se deu o 25 de Abril, o senhor
Edgar Costa que era o presidente da Costa
Azul, fe
f z um concurso em Sesimbra e eu con-
segui apresentar uma “Lagosta à To T ny” prato
que ficou em primeiro lugar. Pouco depois es-
tava a confef ccionar um manjar no restaurante
“Bico das Lulas”, em Troia. Foi então que co-
meçaram a cair convites, para dife f rentes ac-
ções gastronómicas de todos os cantos do
mundo, o qual percorreu, admitindo que só
não conhece a Austrália.
Por essa altura vários comerciantes sesim-
brenses uniram-se e criaram dife f rentes acções
gastronómicas, daí o nascimento da "Semana
do Espadarte".“Tudo isto porque era um peixe
que aqui era apanhado só que ninguém lhe
dava valor nenhum porque ninguém conhe-
cia aquilo como base alimentar”.
Os convites continuavam a cair tanto de câma-
ras municipais como do estrangeiro, onde por
diversas vezes representou o País, nomeada-
mente num campeonato europeu de gastro-
nomia que decorreu em Copenhaga
(Dinamarca). Entre as inúmeras viagens e ac-
ções que realizou recorda com saudade a sua
estada em Macau“o “ nde estive 18 dias, no Hotel
Bela Vista, cozinhava à hora do almoço e jantar,r
e à tarde dava lições na Universidade onde se
aprendia cozinha portuguesa, tinha trinta e tal
alunos de difef rentes nacionalidades”.
Mas as ideias de criar fa
f bulosos manjares não
se ficaram por aqui: !fo
f i então que tomei a de-
cisão de servir o marisco quente, tudo isto por-
que”, confof rme nos afirmou: “ora se a gente
come a comida quente porque é que temos
que comer o marisco cozido já frio?
Primeiro fiquei com um viveiro aqui em Se-
simbra para servir sempre marisco fresco, de-
pois lancei a lagosta grelhada que ninguém
f zia e que ainda hoj
fa o e é um dos pratos mais re-
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010
quintados que tenho. A este propósito adian-
tou-nos que“todos os grelhados têm a sua téc-
nica, não me venham cá mas é para cá com
coisas a dizer que toda a gente sabe… o que
não é verdade. Tudo tem o seu tempo como,
por exemplo, há certos peixes que não podem
levar tanto sal como outros, assim como tanta
outra coisa, etc, etc”.
E muita gente que o diga, pois desde amizade
ao bom e belo manjar,r o To
T ny continua a rei-
nar por terras de Sesimbra.
Do espadarte ao turismo sesimbrense
Sendo um dos grandes mentores do espa-
darte, espécime agora bastante apreciado e
que é pescado na região, To T ny refe
f riu a propó-
sito,“e
“ ste peixe era iniciamente capturado aqui
por pescadores desportivaos, normalmente
nos finais de Setembro e Outubro. Hoje, por
exemplo, não há compradores para o espa-
darte aqui em Sesimbra, a maioria dos peixes
é vendida para Espanha e Itália onde há mui-
tos apreciadores. E nós por aqui, para conse-
guirmos algum espadarte ou temos que
comprar um quinhão, porque eles de vez em
quando dividem o espadarte entre a compa-
nha e lá se consegue comprar algum fresco,
porque o resto vem congelado”.
Por outro lado, considera-se “indignado pelo
acompanhamento que se tem dado ao turista,
as pessoas que aparecem estão mais ligadas a
partidos, não chamam profissionais do sector
para ver o que é que se passa, pelo que há uma
grande desorganização, uma vez que nin-
guém consulta ninguém”, acabando algumas
das iniciativas por não surtir qualquer efef ito.
Salientando ainda que “para se fazer uma
acção gastronómica tem que se ter condições
para se receberem as pessoas e Sesimbra não
reúne ainda essas condições. Pode-se dizer
que o que se está a fa f zer é um turismo selva-
gem, não há controle.
Tinha uma acção gastronómica para fa f zer mas
como não recebem ideias de ninguém, só eles
lá nas câmaras é que sabem eles é que põem e
dispõem, parei”.
E a título de remate deixa a pergunta no ar:
“não era má ideia perguntar à pessoa que está
frente do Turismo como é que Sesimbra se de-
senvolveu”…
23
 Um conto de Natal

A essência divina
da bondade
F
oi de uma fo f rma acanhada mas com
menso sorriso no olhar e na sua boca mal
cuidada que me revelou, envergonhado, o seu
nome: Peter.
A princípio estranhou a minha pergunta, pro-
vavelmente porque há muito ninguém lhe co-
locava essa questão e também porque esta é
uma terra que não é sua, onde ninguém o co-
nhece. Peter veio do frio lá do distante norte
europeu, e quis as razões que o trouxeram até
aqui, a este local ameno, anichado no colo do
atlântico, só ele sabe.
Ele é uma daquelas pessoas para a qual quase
ninguém olha, ou se o faf z, se calhar é com des-
prezo ou pena. Mas Peter é um homem
“nobre”. Na fisionomia ainda existem traços de
elegância, e nas fe
f ições, consegue-se perceber
que fo
f i um homem bonito. Os seus olhos de
um azul intenso, possuem tanta vida como o
nascer do dia, e ele é especial. Deambula pelas
ruas da minha cidade sem incomo-
dar ninguém, não pede, nem men-
diga, o que lhe ofe
f recem, divide com
os menos que com ele vão vivendo
nos recantos mais quentes das ruas.
Ofe
f rece flores apanhadas dos jar-
dins, às senhoras que por ele passam, sempre nome, é que possui uma generosidade
com um sorriso imenso. Fala com os passari- imensa, e mesmo no alheamento do seu viver
nhos e alimenta-os com bagos de arroz que é um ser grande, que me obriga a reflectir e
compra com as moedas que recebe sem pedir. perceber o quanto ainda tenho para aprender.
Nos pequenos gestos que entende especiais, Ele ensina-me a ser humilde, sobretudo
olha para o céu e agradece. quando alguém me conta mais um dos seus
Vive só. Não sei se tem fa
f mília, quem fo
f i, o que incontáveis gestos de bondade. Lá em casa,
f z. Apenas tenho a certeza de que Peter é um
fe todos o chamamos de Jesus, porém, em Al-
ser especial, único, um anjo que habita a mada é mais um sem abrigo, um filho do in-
minha cidade e vela por todos. f rtúnio. No coração de quem o vê para além
fo
Se o virem aqui pelas ruas de Almada, olhem do óbvio, ele é Deus, a manife
f star-se em todo
para ele, e verão que o seu rosto e a luz que o seu esplendor e nas mais pequenas coisas..
emana dele nos fa f z lembrar Jesus.
De tudo o que sei de Peter,r e é apenas o seu Inês Leal

Plano de Formação 2010

1.º Semest
stre
Oferta de Formação Profisional
A Formação Modular Certificada tem por base as unidades de fo f rmação de curta duração, de 25
ou 50 horas, podendo ser utilizadas em processos de reciclagem e reconversão profissional.
Destinatários: empregados oo desempregados com idade compreendida entre os 18 a os 65 anos.
Regalias: Subsídio de Alimentação (4,11 € / dia}:..
A Formação decorrerá em horário laboral (das 14:30 h às 18:00 h) ou em horário pós-llaboral (das
20:00. h às 23:30 h)

Santiaggo do Cacém e Sines

Higiene e Segurança Alimentar (25 horas)
Sistema HACCP (25 horas}
Atendimento (50 horas)
Língua Inglesa (50 horas)
Marketing – Centralidade Cliente (25 horas)
T cnicas de Exposição (50 horas)
Té
Legislação Laborai (25 horas)
Informática – Evolução (25 horas)
Processador de TeT xto (50 horas)
Folha de Cálculo (50 horas)
Internet – Evolução (25 horas)
Internet – Navegação (25 horaas)
Criação de Sites Web (50 horas)

Alcácer do Sal e Grandola

Higiene e Segurança Alimentar (25 horas)
Sistema ACCP (25 horas)
Atendimento (50 horas)
Língua Inglesa (50 horas)
Técnicas de Exposição (50 horas)
Processador de Texto (50 horas)
Folha de Calculo (50 horas)
Internet – Navegação (25 horas)

Faça a sua inscrição nas respectivas delegações!

Tel. 265 522 527
www.acsds.pt

24
4 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 ECONOMIA

Economia e crise nos bolsos

Aumenta gás de garrafa

Mais de 4% é o aumento do garrafas de

gás de 45 quilos. Assim se verifica que o
gás propano sofreu um aumento de 3,25
euros passando de 70,65 para 73,9 a gar-
rafa
f . Quanto ao butano, 13 quilos aumen-
tou 75 cêntimos, passando de 19,1 para
19,85.
O gás natural não sofreu aumentos.

minosas, tubérculos, legumes e frutas, nacionais. E nos supermercados só não

Inflação
Justificado como consequência do tem-
poral sentido no Oeste sobem em flecha
os preços das frutas e legumes. Obvia-
mente que uma Economia nacional me-
lhor programada conseguiria, suposta-
mente, minorar tais efe
f itos. Um maior es-
timulo à agricultura, menor entrada de
frescos do mercado estrangeiro seria um
passo em frente.
Assim do modo como se afiguram as coi-
grande parte do país. O pequeno comér-
cio é grandemente afe f ctado pois com-
prando menores quantidades vê agra-
vado o preço no abastecimento. Por outro
lado as cadeias de supermercados consi-
deram que este aumento fo f i uma excep-
ção e admitem que em breve haja
jstescída de preços. No mercado de Al-
mada os desabafo f s não são animadores:
"É terrív
í el..."
" Este Inverno está a ser terrív
í el. Principal-
mente para mim que só vendo produtos
passam para o dobro porque as coisas
vem da Espanha e da França, Estou nesta
banca há muitos anos e nunca vi uma
crise assim. Onde é que isto irá parar?...
" Filomena Justo
Dona de casa Almada
"Caro fazer sopa"
"Aí minha senhora! Nem me diga nada!
Quem põe a mesa põe-na negra,.. Já dizia a
minha avó. Eu dantes vinha à Praça, - sim
porque é mais barato comprar no pequeno
comércio, aqui perto de casa -, mas agora...
nem me diga, Agente para fa f zer uma sopa
gasta um dinheirão...a água o sal e o azeite,
do bom por causa da acidez. Os legumes,
pelo menos uns cinco: nabo, cenoura, espi-
nafres ou outra hortaliça, cebola, abóbora,
enfim, lá se vão mais de cinco euros, Come-
se ao almoço, ao jantar e no outro dia já não
há". É caro fa
f zer a sopa.

sas os legumes custam mais 23%, Hortali-

ças e alfa
f ces oscilam entre 2 e 2,5 euros o
quilo. Os fe
f ijões, verdes e secos também
subiram e hoj o e5 fa
f zer uma sopa em casa
pode custar 50 cêntimos por pessoa.
Os prej
e uíz
í os causados pelos ventos fo
f rtes
e o mau tempo registado no final do ano
resultaram em 22 milhões de euros na Re-
gião Oeste, que abastece de frutas, legu-

EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 25

26
6 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
SAUDAÇÃO
Caross comerciantes e amigos
Estamo os a aproximar-nos de mais um Natal e com
este, mais um ano passado.
Este ano o de 2009 teve, no seeu final, allguns confflitos
quee já duravam há larrgos anos, no seio da nossa Asso-
ciaçção, que fe
f lizmente estão em vias da suaa resolu ução
final e definitiva, através das eleições para tod dos os
órgãos e delegações desta instituição que terãão lugar
entre 13 de Janeiro e 13 de Fevereiro de 2010, onde
será absolutamente necessária e indispensável a vossa
presença neste acto eleitoral.
Esta direcção e restantes órgãos fo f ram constituíd dos no
início por elementos problemáticos, que vinham m haja
algumas direcções entrando em conflito com oss
respectivos presidentes e maioria das direcçõess,
evitando que estas desenvolvessem um trabalh ho con-
digno em prol dos associados, dividindo-as e crriando
em cada reunião de direcção um local de disscussão
permanente, com assuntos que em nada re epresenta-
vam e defe
f ndiam o interesse dos associad dos e do co-
mércio no geral. Perante estes faf ctos haavia que
separar o trigo do joio, retirando de umma vez por todas
estes elementos dos órgãos associiativos e criando
uma direcção, delegações e restantes órgãos unidos,
visando unicamente a defe f sa do interesse dos associa-
dos e o debate dos principais problemas qu ue afe
f ctam
o comércio nesta grave crise que estamos a atravessar
e que incide principalmente nas micro e peq quenas
empresas, que são a base de sustentação de to odo o
sector de comércio e serviços. Estes indivíduos de máá
índole cuja principal arma é a difa
f mação e a fa
f lta de
respeito pela instituição e por quem a representa ou
representou, viram na minha demissão que tinha
Franc
cisco Carriço
Presidennte da Comissão
Directiva da
a Associação do
Comérciio e Serv
r iços do
Distrito
o de Setúbal
como único obj b ectivo a demissão de todoss os órgãos
associativos, incluindo algumas delegações já fof rte-
mente contestadas pelos associados, e a marcação de
eleições, uma oportunidade única para tomarem
conta dos destinos desta instituição, oportunidade
essa que já perseguiam há vários anos sem sucesso oe
que nunca o conseguirão em eleições liivres e demo-
cráticas.
Venho agradecer a todos os associados da ACSDS que
estiveram presentes ou se fizeram representar na
Assembleia Histórica que te eve lugar em 13 de Novem-
bro de 2009, a Assembleia maais participada de sempre
desde que há registo, e que demonsstrou o elevado
sentido cív
í ico e associativo na resoluçção dos proble-
mas internos e no apoio que deram ao Presidente,
Vice-Presidente, antigos Presidentess e restantes ele-
mentos da Direcção para a limpeza definitiva de indi-
víduos que não são dignos de e rep
presentar nem
constar noos órgãos directivos desta ilustre e centená-
ria Asso
ociação.
Um Feliz Natal que tanto merecem e um ano de
2010 muito próspero e que todos os vossos dese-
jos se realizem
EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 27
 SEIXAL

Restaurante O Farol vence a XVII Festa da Gastronomia

O Farol foi o restaurante vencedor da XVII Festa da Gastronomia do Município do Seixal. Em segundo lugar ficou o res-
taurante Quinta Valenciana e o terceiro prémio foi para o restaurante Correr d'Água. A cerimónia de entrega de prémios
teve lugar na segunda-feria, dia 7 de Dezembro, no restaurante Cacilheiro do Tejo, um dos vencedores da edição do ano
passado.
A 17.ª edição da Festa da Gastronomia do Município do Seixal teve lugar entre o dia 15 de Outubro e 30 de Novembro.
Este ano foram atribuídos prémios aos restaurantes participantes que ficaram classificados em 1.º, 2.º e 3.º lugares, à
Melhor Entrada, Melhor Prato de Carne ou Peixe, Melhor Sobremesa, Melhor Prato Tradicional Local, Prémio Melhor Ser-
viço, e ainda, o Prémio Cozinha de Autor, uma novidade deste ano. À semelhança dos outros anos, também existiu o Pré-
mio Munícipe que foi atribuído à ementa mais votada pelos munícipes na internet.
O júri que decidiu a distribuição dos prémios foi: Celeste Cavaleiro, figura de prestígio e destaque na gastronomia re-
gional e nacional, com larga experiência na área e participante do júri desde a 1.ª edição; Irene Gonçalves, Chefe de Co-
zinha; um representante da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal - Delegação do Seixal; um
representante da Entidade Regional de Turismo - Lisboa e Vale do Tejo; um representante da Delegação de Saúde do Sei-
xal e um representante da Câmara Municipal do Seixal.

Premiados
1.º Classificado - Farol, em Corroios
2.º Classificado - Quinta Valenciana, em Fernão Ferro
3.º Classificado - Correr d’Água, em Amora
Melhor Entrada - O Forno, em Seixal
Melhor Prato de Peixe - O Telheiro da Cruz de Pau
Melhor Prato de Carne - Sabores d’Além Tejo, em Corroios
Melhor Sobremesa (ex-aequo) - O Prazer de Comer Sabores Naturais
Prémio Melhor Serviço - Quinta Valenciana
Prémio Cozinha de Autor - Taberna do Sousa, em Seixal
Prémio Cozinha Internacional - China City
Prémio Inovação na Restauração (atribuído pela Associação de Comércio
e Serviços do Distrito de Setúbal, delegação do Seixal) - Farol
Prémio Turismo - A Taverna dos Piratas, em Amora
Prémio Munícipe - Mediterrâneo, em Amora

Loj
o a em Destaque
Companhia dos Encantos
Primar pela dife
f rença
Criar um espaço dife f rente, aconchegante e com obj b ectos escolhidos para agradar,r
são a componente que melhor definem a Companhia dos Encantos. Trata-se de uma
loj
o a situada junto à estação do metro Casa do Povo, em Corroios.
Este espaço comercial de decoração, contém um pouco de tudo. Velas, lanternas, ar-
ranjos florais, jarras, candeeiros, loiças, mesas de apoio, colares, até aqui nada de in-
vulgar. Contudo a Companhia dos Encantos prima pela beleza e originalidade das
peças que vende.
Maria Susana Guerreiro é a criadora deste pequeno espaço. A loj o a abriu em Maio de
2005 e na altura todos lhe diziam para não o fa f zer. A crise já estava instalada, o local
não era o ideal, e a agravar os contras, Maria Susana tinha um bom emprego na área
da banca. Mesmo assim, contra todas as opiniões, achou que aquela era a altura certa
para apostar no seu sonho. Com o apoio incondicional do marido e a oportunidade
de conseguir gerir melhor o seu tempo fa f miliar,r podendo assim ter mais tempo para
as duas filhas, não hesitou, e assim nasceu este negócio.
“Sempre quis ter um espaço assim, que me permitisse viver,r acima de tudo com
tempo para a fa f mília, que era coisa que não tinha no meu anterior trabalho, pois exi-
gia imensas horas. Com a abertura da loj
o a o tempo é gerido de fo
f rma dife
f rente, existe uma maior qualidade de vida entre todos, sinto-me mais
tranquila, uma outra mulher. Aos poucos fui compondo o espaço e quatro anos depois, posso dizer que as coisas resultam. O negócio não gere
o que muitos pensam que deveria gerir,r mas vai dando, vai fluindo e isso para mim é que importa. A verdade é que fico muito fe f liz quando um
cliente habitual recomenda a minha casa a alguém, é sinal que fo
f ram bem atendidos e que gostaram, e esse é o meu obj b ectivo. A paz interior que
sinto aqui no que fa
f ço por gosto tornou-me numa pessoa mais espiritual, melhor.”
T lvez esta declaração sirva para entender a fo
Ta f rma como todos os clientes são atendidos. Simpatia e embrulhos personalizados, conselhos de-
corativos e alguma conversa, definem bem o sonho de Susana Guerreiro, que se transfo f rmou em realidade.

28
8 JANEI RO / FEVEREI RO DE 2010 | EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES
 MONTIJO / SINES

nal tem de se adaptar a esta nova realidade, procurando mo-

CÂMARA dernizar-se para poder ser mais competitivo.
MUNICIPAL Como presidente de câmara num município com várias gran-
DO MONTIJO des superfícies comerciais considero e estou convicta que o co-
mércio tradicional continuar a ter os seus argumentos fa
f ce ao
comércio das grandes superfícies, sobretudo no que se refe f re
ao fa
f cto de ter um atendimento personalizado.
Nesta quadra natalícia desej
e o a todos os comerciantes e à As-
sociação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal um fe
f liz
Mensagem de Boas Festas natal e um próspero ano novo.
A quadra natalícia é um momento propício à reflexão, à solida-
riedade, à amizade e à fraternidade, muito mais ainda num ano Montijo, 7 de Dezembro de 2009
em que a crise económica e financeira continuaa fustigar a Eu- A Presidente da Câmara
ropa e o mundo. Maria Amélia Antunes
Nestes momentos difíceis, a palavra deve ser de esperança em
dias melhores para osportugueses e, particularmente, para os
comerciantes que, não obstante todas as dificuldades, conti-
nuam a resistir a todos os contratempos e vicissitudes. Para o
comércio tradicional a quadra natalícia é um dos períodos de
maiores transacções
comerciais e muitas vezes são as vendas efef ctuadas durante o
mês de Dezembro a “tábua de salvação” de muitos estabeleci-
mentos do comércio tradicional.
T davia, as dificuldades originadas por esta profunda crise têm
To
levado a que muitas pessoas, mesmo em plena época natalícia,
reduzam os seus gastos, especialmente no sector do vestuário
e calçado, mas também no comércio em geral.
Corroborando a opinião de muitos comerciantes e das suas as-
sociações representativas, considero que o comércio tradicio-

Concurso de Montras de Natal

do Concelho de Sines
Realizou-se no passado dia 28 de Janeiro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sines, a cerimó-
nia de entregas de prémios do 13.º Concurso de Montras de Natal do Concelho de Sines, uma ini-
ciativa conjunta entre a Delegação de Sines da Associação do Comércio e Serviços do Distrito de
Setúbal (ACSDS) e a Câmara Municipal de Sines.
Recebeu um candeeiro em barro, pintado à
mão, patrocinado pela loj
o a de artesanato NE-
LAGARRAIA, em Sines.
Os três primeiros classificados receberam
ainda um cheque brinde no valor de 50,00 €,
oferecido pela Viagens Abreu, S.A. – Agência
de Santo André, igualmente atribuído às
duas Menções Honrosas, que foram para as
lojas “Flor e Companhia” e “Puella, Moda e
Acessórios”.

Vencedores na Categoria de Associações e

Vencedores na Categoria de Comércio e
Serviços:
1.º Classificado – “Estilo e Brindes, Lda.”
Recebeu uma estadia com MP e transfe f rs, para
duas pessoas, durante uma semana em Palma
de Maiorca, patrocinada pela Viagens Abreu,
S.A. – Agência de Santo André.
2.º Classificado – “Óptica Va
V sco da Gama”
Recebeu um jantar para duas pessoas, patro-
cinado pelo Hotel D. Va
V sco, em Sines.
3.º Classificado – “Óptica Perpétua”
Colectividades:
1.º Classificado – Centro Infantil de Sines “A
Conchinha”
Recebeu um cheque de 250,00 €, oferecido
pela Câmara Municipal de Sines.
2.º Classificado – Escola E.B. 2,3 Vasco da
Gama de Sines
Recebeu um cheque de 100,00 €, oferecido
pela Câmara Municipal de Sines.
3.º Classificado – Escola Poeta Alberto
Recebeu um cheque no valor de 50,00 €, ofe f -
recido pela Câmara Municipal de Sines

EDIÇÃO EXTRA ELEIÇÕES | JA NEI RO / FEVEREI RO D E 2010 29

 OPINIÃO

Rocha de Matos (AIP):

Um conselho aos empresários

Rocha de Matos, presidente da Associação Indus-
trial Portuguesa-Confederação Empresarial,
alerta a classe para a necessidade de unior esfor-
ços no sentido de fazer ouvir as suas vozes. Em
conjunto, elevarão mais alto o eco das suas preo-
cupações. Rocha de Matos incentiva à procura de
inter ajuda através do organismo que dirige, e do
qual os sócios podem colher benefícios, vanta-
gens e reforço associativo. Por outro lado o diri-
gente adverte sobre a importância da abertura
das associações ao diálogo e à permanente aus-
cultação junto dos seus membros no sentido de
reforçar os objectivos comuns no interesse da
classe.
Portugal vive um momento complexo de reajustamento eco-
nómico e financeiro, com grande impacto nas nossas empresas,
em especial nas PMEs.

O QREN ( Quadro de Refe f rência Estratégico Nacional) será um

instrumento fundamental para a concretização das mudanças
que as empresas necessitam; e para termos um QREN com pro-
jectos adequados às mudanças que se impõem, precisamos de
f rça negocial e de estarmos unidos.
fo
O individualismo, normalmente caracterizador do espirito em-
preendedor,r beneficiará se fo
f r temperado por uma vocação as-
sociativa que permita, nos momentos de dificuldade, superar
obstáculos e vencer adversidades.
Faço esta afirmação, e dirijo-lhe esta carta, para evidenciar a
minha preocupação, enquanto empresária e dirigente associa-
tiva, para as dificuldades com que todos nos deparamos.
É sabido que as Associações a empresariais, regionais ou secto-
riais, pese embora o seu número excessivo, são ainda o respaldo
dos empresários, seje a no acolhimento, sej
e a na fo
f rmação, sej
e a na
f nte fidedigna da info
fo f rmação e conhecimento, seje a no apoio
ao desenvolvimento das actividades. Por isso importa refo f rçar
o seu peso, mobilizar os empresários para que admirem às As-
socições; e articular o relacionamento interassociativo: para que
a voz dos empreendedores das micro e pequenas e médias em-
presas seje a ouvida, quando deve ser ouvida, e não apenas em
reuniões de mero prófo f rma para validar conclusões antecipa-
damente gizadas em gabinetes, as mais das vezes divorciados
da realidade dos problemas quotidianos das empresas.
Por outro lado, é fundamental que as associações aprendam a
ter as portas abertas aos seus associados, à sua intervenção, à
sua permanente auscutação, e esteje am verdadeiramente ao seu
serviço.
É nesta atitude que a ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA
CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL (AIP-CE), em nome das empre-
sas suas Associadas, da Industria, do Comércio, dos Serviços e
da Agricultura, tem vivido e gerido os seus desígnios ao longo
dos seus 170 anos de existência. Info
f rmo que a AIP-CE é a única
representante do empresariado português na UEAPME e no
BIAC.
Estar representado nestas Organizações é fundamental para a
defe
f sa dos enteresses empresarias portugueses num mundo
cada vez mais globalizado.
No plano nacional a AIP-CE dispõe de uma rede de associativa,
espalhada por quase todo o País, onde, em ligação com as As-
sociações Empresariais Regionais, sectoriais e outras parcerias,
desenvolve a sua actividade.
TTemos consciência de que a nossa voz precisa de ser ainda mais
f rte, mais representativa, para que possamos dar conta ao Go-
fo
verno e aos Órgãos da Administração da necessidade de as nos-
sas empresas serem apoiadas nos seus projectos de
redimensionamento, de reestruturação e de internacionaliza-
ção, sob pena do futuro não ser nada promissor. Te T mos um te-
cido empresarial fundamentalmente constituído por
micro-empresas, vocacionado para o mercado interno, e sabe-
mos que o que nos compram do estrangeiro, é muitas vezes
mais por iniciativas dos compradores, do que por obra nossa.
Ora, temos de tornar as nossas empresas modernas e competi-
tivas, criando os instrumentos que faf cilitem a sua penetração,
quer nos mercados externos, quer no mercado interno.

30
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