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SEGUNDA: A obrigatoriedade de vontade coletiva dos Estados cai por terra se, de
um momento para outro, qualquer um dos Estados se retire da coletividade ou
modifique a sua vontade original para que a validade do DI fique comprometida, o
que ocasionaria grave insegurana s relaes internacionais.
POR CONSEQUNCIA, defender o voluntarismo permitir que os Estados possam
a qualquer momento desligar-se unilateralmente das normas jurdicas internacionais,
sem que se possa falar em responsabilidade, sem que se possa falar em violao do
DI.
b) Jusnaturalista (Objetivista) a obrigatoriedade do DI baseada em razes
objetivas, isto , alm e acima da vontade dos Estados. Por essa corrente, a
obrigatoriedade do DI advm da existncia de princpios e normas superiores
aos do ordenamento jurdico estatal, uma vez que a sobrevivncia da sociedade
internacional depende de valores superiores que devem ter prevalncia sobre as
vontades e os interesses domsticos dos Estados.
Para essa doutrina objetivista, a legitimidade e a obrigatoriedade do DI
devem ser procuradas fora do mbito de vontade dos Estados, ou seja, na realidade da
vida internacional e nas normas que disciplinam e regem as relaes internacionais
que so autnomas e independentes de qualquer deciso estatal.
* CRTICA: tal doutrina minimiza a vontade soberana dos Estados, que exercem
papel importante na criao das regras de DI.
c) Terceira corrente (fundamento do DI na regra pacta sunt servanda) mais
moderna e consagrada por instrumentos internacionais, essa terceira doutrina se
baseia em princpios jurdicos alados a um patamar superior ao da vontade dos
Estados, mas sem que se deixe totalmente de lado a vontade desses mesmos
Estados. TRATA-SE DE UMA TEORIA OBJETIVA TEMPERADA, por poder
tambm levar em considerao a vontade dos Estados.
uma corrente que, de uma maneira simples e clara, impe aos Estados
o dever de respeitar a sua palavra e de cumprir com a obrigao aceita no livre e
pleno exerccio de sua soberania.
* REPERCUSSO: referida corrente tem merecido o crdito e o respeito de grande
parte dos autores, merecendo destaque os da Escola Italiana de DI, em especial
Dionsio Anzilotti, que encontrava na norma pacta sunt servanda, o fundamento
nico e absoluto do DIP, que serviria de critrio para diferenciar as normas
internacionais de todas as demais normas.
* CONSAGRAO DA NORMA:
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