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O documento discute a origem e evolução da moda na sociedade ocidental. Explica que a moda surgiu entre os séculos XIV e XIX com o fim da Idade Média e ascensão da burguesia, quando as roupas passaram a distinguir classes sociais e gênero. Antes disso, nas sociedades primitivas e antigas como o Egito e Roma, as roupas eram determinadas por tradição e não variavam com frequência.
Originalbeschreibung:
Moda segundo a perspectiva de lipovetsky
Ótima historiografia, nos propiciando uma ótima visão do espectro do consumo a partir de seu surgimento à partir do século XIV
O documento discute a origem e evolução da moda na sociedade ocidental. Explica que a moda surgiu entre os séculos XIV e XIX com o fim da Idade Média e ascensão da burguesia, quando as roupas passaram a distinguir classes sociais e gênero. Antes disso, nas sociedades primitivas e antigas como o Egito e Roma, as roupas eram determinadas por tradição e não variavam com frequência.
O documento discute a origem e evolução da moda na sociedade ocidental. Explica que a moda surgiu entre os séculos XIV e XIX com o fim da Idade Média e ascensão da burguesia, quando as roupas passaram a distinguir classes sociais e gênero. Antes disso, nas sociedades primitivas e antigas como o Egito e Roma, as roupas eram determinadas por tradição e não variavam com frequência.
A m o d a , s e g u n d o L i p o v e t s k y, u m f e n m e n o d e o r i g e m
moderna e ocidental. Entre os sculos XIV e XIX, perodo do fim
da idade mdia e de ascenso da burguesia, a moda tem a sua fase artesanal e aristocrtica, restrita a um pequeno grupo de privilegiados pelos estratos altos e poder de criao. Entre as sociedades primitivas a moda era desconhecida, j que a coletividade ainda se sobressaa sobre o indivduo e os seres humanos no eram, agentes sociais, e sim um mito, um tempo fundador que deveria ser respeitado atravs da manuteno das tradies. Mesmo sociedades com estado e com divises em classes, a princpio, no conheciam a moda, pois, a estabilidade e a tradio ainda eram pilares destas sociedades, como o Egito, a Grcia ou Roma. Haviam mudanas, porm eram mudanas ou por mimetismo do soberano ou por guerras em que os vencedores impunham sua cultura aos vencidos, ou mesmo os ornamentos usados pelos antigos eram ornamentos que simbolizavam uma tradio. Portanto, a moda ainda no fazia parte da cultura humana, era necessrio, para que ela existisse, uma lgica constante de dinmica, de inovao, uma exigncia autnoma independente do exterior, o individualismo, que vem com a modernidade, para fundamentar a originalidade, para distinguir-se da tradio e cultuar o novo, para que o humano passasse a ser agente social e cultuasse o seu tempo e no seus ancestrais. No sculo XIV h a variao radial de um vesturio. a substituio da toga unissex por uma vestimenta que distingui entre masculino e feminino, trajes curtos e ajustados para os homens e um longo e justo, decotado, para as mulheres. Estes trajes tornamse a base para o vesturio moderno. A partir deste momento, ento vo ocorrer variaes com uma certa frequncia entre a alta sociedade. A princpio a estrutura do vesturio se mantm e apenas os adornos que foi moda durante muito tempo, que, como escreve L i p o v e t s k y, c l a s s i f i c a r a m o u d e s c l a s s i f i c a r a m q u e m a d o t a v a o u no. Desta maneira surgiram os signos destas frivolidades que d i s t i n g u i a m o s h u m a n o s e m c l a s s e s p e l a m o d a . As s i m , o s ornamentos vo ser o esteio da moda durante muito tempo, no estaro mais subordinados a smbolos tradicionais ou mesmo e s t r u t u r a d o v e s t u r i o , a g o r a e l e s t e m o p o d e r d e i n v e n t a r. A m o d a , c o n f o r m e o a u t o r, p e r m i t i u a d e s p r e n d e r - s e d a s tradies e expressar a individualidade, o gosto pessoal, o poder de julgar livremente o bom ou o rui; permitiu o processo civilizador, aguando a sensibilidade esttica, a identidade e a diferenciao. Mesmo que Lipovestky afirme que a moda , tambm, um sistema
de regulao e presso social ele preza a manifestao da
individualidade, da liberdade um neoliberal defendendo sua postura visto que a moda torna-se um mimetismo dos superiores, que tem sua difuso de cima pra baixo. Durante muito tempo a moda respondeu apenas aos anseios das classes aristocratas e quando chegava aos estratos mais baixos era pelo desejo de assemelhar-se alta sociedade. S na virada do sculo XVI pro XII que o vesturio nobre passou a confundir-se com o de outros estratos sociais, restringindo ao meio urbano, mesmo com os ditos e sunturios que impendiam o uso dos vesturios nobres. desta maneira ento que o autor cita o paradoxo da moda, que seria a demonstrao ostensiva dos emblemas de hierarquia que participou d o m o v i m e n t o d e i g u a l d a d e d o p a r e c e r. A n o b r e z a , e n t o , q u e m tinha o maior poder de expresso da individualidade e do gosto pessoal, mesmo os artesos que confeccionavam as vestes no t i n h a m e s t e p o d e r.