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1) Maria Marta move ação de alimentos gravídicos contra José Alfredo alegando que ele é o pai do filho que está esperando e que precisa de ajuda financeira para as despesas da gravidez.
2) Maria Marta recebe salário de R$1.000 por mês que não cobre as despesas da gravidez, que incluem remédios de R$400 mensais. José Alfredo é gerente bancário e ganha R$6.000 por mês.
3) Ela pede pensão alimentícia provisória de 30% do salário de
1) Maria Marta move ação de alimentos gravídicos contra José Alfredo alegando que ele é o pai do filho que está esperando e que precisa de ajuda financeira para as despesas da gravidez.
2) Maria Marta recebe salário de R$1.000 por mês que não cobre as despesas da gravidez, que incluem remédios de R$400 mensais. José Alfredo é gerente bancário e ganha R$6.000 por mês.
3) Ela pede pensão alimentícia provisória de 30% do salário de
1) Maria Marta move ação de alimentos gravídicos contra José Alfredo alegando que ele é o pai do filho que está esperando e que precisa de ajuda financeira para as despesas da gravidez.
2) Maria Marta recebe salário de R$1.000 por mês que não cobre as despesas da gravidez, que incluem remédios de R$400 mensais. José Alfredo é gerente bancário e ganha R$6.000 por mês.
3) Ela pede pensão alimentícia provisória de 30% do salário de
____VARA DE FAMLIA DO FORUM REGIONAL DE JACAREPAGU RIO DE JANEIRO.
MARIA MARTA, nacionalidade, estado civil, assistente
administrativo, portadora do RG n xxxx, inscrita no CPF sob o n. xxxxxx, residente e domiciliada no endereo xxxx, Jacarepagu, CEP: xxxxxx, vem, atravs de seu advogado devidamente constitudo, conforme procurao em anexo, com endereo para fins do art. 39, I, CPC, com fulcro nos artigos 127 e 6., 227 da Magna Carta, assim como a Lei n 11.804/2008, propor a presente AO DE ALIMENTOS GRAVDICOS em face JOS ALFREDO, nacionalidade, estado civil, gerente bancrio, residente e domiciliado no endereo xxxxxxx, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: DOS FATOS A autora manteve um relacionamento amoroso com o ru durante 2 anos e 6 meses, sendo pblico e notrio, inclusive nas redes sociais, conforme documentos em anexo. Ocorre que a autora, aps 1 ms aps o fim do namoro, descobriu que estava grvida de 2 meses.
Ao dar a notcia da referida gravidez ao ru, foi
surpreendida pelo mesmo que disse ter dvidas sobre a paternidade, afirmando que no prestaria com qualquer auxlio financeiro, e se ela quisesse algo, que fosse procurar a justia. Sobreleva ressaltar que a sade da autora debilitada tendo em vista ser diabtica e hipertensa, sendo certo que a gestao requer cuidados especiais com a utilizao de medicamentos que custam, aproximadamente, a quantia de R$ 400,00 (quatrocentos reais) mensais. Como agravante da situao, a autora vem enfrentando graves dificuldades financeiras, pois passou a assumir despesas que no tinha anteriormente, EMBORA ESTA RESPONSABILIDADE SEJA DOS PAIS DA CRIANA. Embora esteja empregada num escritrio de contabilidade exercendo a funo de auxiliar administrativo, recebe cerca de R$ 1 mil por ms, quantia esta que no supre as necessidades indispensveis para uma saudvel gestao. Os fatos acima descritos no deixam qualquer margem a dvidas quanto legitimidade do presente pleito, conforme Lei 11.804/08, consoante restar demonstrado, durante a instruo processual, devido notoriedade da convivncia do casal, revelando a certeza da paternidade do nascituro. Ademais, no h dvidas quanto obrigao alimentar do requerido, diante da existncia cristalina da necessidade da mulher gestante e da possibilidade econmica do requerido, que Gerente do Banco Ita, percebendo a quantia mensal de, aproximadamente, R$ 6 mil. Desta forma, resta evidenciada a possibilidade de prover os alimentos necessrios para garantir a perfeita subsistncia, antes e depois do nascimento do filho, da autora, enquanto perdurar a necessidade alimentar desta. No presente caso, trata-se de uma mulher grvida com quem o requerido manteve relao amorosa, no sendo justo, portanto, que a mesma, alm do encargo social de educar e criar sozinha seu filho rejeitado desde a gestao pelo pai, ainda tenha que aguardar, no mnimo, nove meses para reivindicar alimentos
necessrios a sua manuteno e indiretamente ao nascituro, cujo
desenvolvimento e nascimento saudvel dependem do bem estar e sade fsica e mental da me. Demais disso, a me quem deve se submeter a todos os exames, tratamentos, adquirir medicamentos, vestimentas adequadas, alm de preparar o lar da forma mais conveniente e aconchegante possvel para receber o recm-nascido, e, no caso em apreo, a condio econmica da autora a impede de proporcionar a si e ao nascituro a tranquilidade necessria para gerar uma vida de forma segura, tranquila e saudvel, sem a ajuda, pelo menos financeira, do ru, uma vez que no h como impeli-lo a contribuir com afeto, carinho e ateno, muito embora, o dever moral os reclame. Os alimentos ora requeridos, desta sorte, revertem-se de ateno especial, sob pena de inviabilizar o direito requerido, porquanto, tm eles, como objetivo fundamental, promover a perfeita gestao da autora, de modo a ter um parto seguro e gerar uma criana saudvel. DO MRITO O presente pedido tem inegvel amparo na legislao ptria. Com efeito, a prpria Carta Magna de 1988, em seu art. 226 e 227, caput e 229, dispe que a famlia a base da sociedade e que os direitos assegurados criana tero prioridade absoluta, tais como com o direito vida, sade, alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar. Quanto fixao de alimentos, estabelece o art. 1.694 e seu 1 do Cdigo Civil que estes devem ser fixados na proporo das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. Dessa forma, mostra-se cabido o presente pleito de condenao do Requerido ao pagamento de penso alimentcia para que a autora possa subsistir com o mnimo de dignidade, principalmente com proteo sua sade e, consequentemente do nascituro, suprindo suas necessidades de alimentao,
vestimenta, sade, transporte e tudo o mais na medida do
binmio necessidade x possibilidade, a fim de lhe proporcionar uma gestao saudvel e um parto seguro. O pleito ainda encontra respaldo na Lei 11.804/2008- alimentos gravdicos - que dispe no art. 2 e seu pargrafo nico que os alimentos objeto desta lei devero ser custeadas pelo futuro pai, com os gastos suficientes para as despesas adicionais do perodo de gravidez, inclusive as referentes assistncia mdica e medicamentos. DOS ALIMENTOS PROVISRIOS Os alimentos provisrios pleiteados na presente ao tm como objetivo promover o sustento do menor na pendncia da lide. Encontra-se previsto no art. 4 da Lei 5.478/68, que dispe sobre a ao de alimentos, que o juiz fixar desde logo alimentos provisrios a serem pagos pelo devedor. No caso em tela, resta translcida a necessidade de fixao de tal proviso legal, face dificuldade financeira enfrentada pela genitora do menor, o que fatalmente resvala na manuteno da criana. Isto posto, com o objetivo de propiciar a autora meios sua mantena digna durante a gravidez, requerem-se os presentes alimentos provisrios, at o nascimento da criana, quando ento devero ser os mesmos revertidos em seu proveito, nos exatos termos do pargrafo nico do art.6 da lei de Alimentos Gravdicos. Sendo certo que a situao financeira do ru folgada em relao a da autora, requer a fixao de 30% de seus ganhos lquidos, que perfaz a quantia de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). No caso de desemprego, que seja determinado a fixao dos alimentos equivalente a 1 (um salrio mnimo e meio) por ms. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer, com esteio nos dispositivos legais
atinentes matria, que V. Exa. digne-se a: 1- Fixar ALIMENTOS PROVISRIOS, at o nascimento do filho, quando ento os alimentos sero convertidos em seu favor, na base de 30% (Trinta por cento) da remunerao do Requerido, a ser descontado em folha de pagamento, junto Empresa Banco Ita e colocada disposio da Requerente atravs de depsito mensal em conta bancria a ser aberta por ordem desse juzo em nome da representante legal do nascituro. No caso de desemprego, que seja determinado a fixao dos alimentos equivalente a 1 (um salrio mnimo e meio) por ms. 2- A citao do demandado para responder a presente ao, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de, em assim no procedendo, sofrer os efeitos da REVELIA, bem como, acompanh-la em todos os seus termos, at deciso final, quando espera seja o feito julgado PROCEDENTE, com a sua condenao a prestar ALIMENTOS DEFINITIVOS a autora, enquanto durar a gestao, e ao filho do casal, aps o nascimento deste, prosseguindo o mesmo direito ao menor nascido com vida, oportunidade em que esse ser imbudo do mesmo direito, no quantum e na forma aqui pleiteadas; 3- A intimao do representante do Ministrio Pblico para funcionar em todos os atos do processo, sob pena de nulidade do feito, conforme determina o art. 82, inciso II c/c art. 84, ambos do Cdigo de Processo Civil. 4- A condenao do Requerido nas honorrios advocatcios, na base cento) sobre o valor da condenao.
custas processuais e de 20% (Vinte por
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova
admitidos em direito, em especial pelo depoimento pessoal do ru, a juntada ulterior de documentos, oitiva de testemunhas, desde j arroladas, e o que mais se fizer necessrio ao fiel deslinde da questo, ficando, desde logo, tudo requerido, bem
como todas as diligncias que se fizerem necessrias ao bom
andamento processual. D-se causa o valor de R$ 21.600,00(vinte e um mil e seiscentos reais). Pede e espera deferimento. Local e data. Nome do advogado N OAB