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Bie Tat Sapenen abordagem oi alguns ds prncpusconcetos flosficos Teen primes oon neste tri apresetada como uma sitagio de abertra do pensamento © do corto ‘esi, €coerente ue ets textos, istumentos de refers, {enn pose mobi nostas emoyex Treo Tt Sapienza Introdugio Do desabrigo a confianga: daseiasanalyse ¢ terapia tem SAP Ew2A, : come propio Conor ara fundamentals de Do tesabrign a conkongen teri tensnaice Exe abut spooads Stes Conversa sobre terapia Considero necesséria esta fundamentagto porgue Daseinsanalyse comesa a se difundie ente psicologos estudantes de psicologia sso nos obiga a explicit sun baes 1a fenomenologa eno pensamento heidegeerano no nto de } reservar a seriedade do tabalho terapeatico« para que es Pitica nao se estabeloga num vazio de referencias. Por nt, Parte dio waz questesBsieas de orden fesicn “Tiago também un exemple clinico ue permite visual @ andamento de uma teria Eu caso ttle fo, para que no aj nena quebes de sogredoprisionel. Nee cto essonagens que japareceram em Conversa sobre ferapla Se ete texto, decerta maneia,continea Conversa bre {erapia, aqui aparece com mais evidéncia 0 referencia da Dasinsanalys. E quando seta dito diese Jf comeya no fato de que o pensamento de Heidegger no se organia tum sistema de filosoia, no cabe num sistema, Nao sto conection sive de defines simples e consistnca interna ene les de una ouw nates, Por isso, flo da Daseinsaalyse agi deixando gu minhas teins orgnizem da forma come vio spazecendo echamando, ‘ 7 tumas is outras, Assim escalho uma presentagso que no segue ‘Tanto académica da divisso em eaptulos. ‘Sel que multar palavras osidas no texto sto de difci compreensio para quem ainda alo tom proximidade com 0 ponuumento heldeggerano, Mas entarexpicar cada uma delas ‘ulna um outolvo, Como eras pala so relomadas 20 Tango do texto, letor pode se famharizar com elas, e, 208 ‘ove, comeguracompreende Tas, Ua compreeno maior so “iis eretant, com o estado do fis, O limporante age € mostrar a posibilidae de wma priticn clinica fondamentada no pensamento de Heidegger no s6 4 ‘onibidade, masa ferilidade deste pensamento quando o que Eten em vista €oevidado da exisencla, "AS aspas simples que aparecem em algumas palavras indcam que, naqoele motiento, determina palava est Sendo pensa ontlogicamente, eto & minha intengso al épensila Fevando em conta essenciainente a so relago com 0 Set —0 fer em sentido ger eo ser que caacetiza fundamentalist © ser home. “Tent falar da Daseinsanalyse fore dese pensar sea fir dos seus fundamentos, Seria pretender Urar dela o que & ‘Ao mesmo tempo, quando tratamos da linia, al es um traath qu diz eset ao tin, ao conereto do que sconce fa ida de uma deteminada pessoa Por isso odo momento transits do ontolésico para ‘bnrcoe do dco pars 0 onal, tanto na Tinguagem como no trabalho teraptutic, Bie Tt Sapna Do desabrigo A confianga Porque oierese pela fenomenologis? Ela io se constitu formalmente como uma ters ¢ principale wn modo raves tdeve ser terapeut, pois sinal de que nio sabe de que seu pacientes falando, (A pala “sae, do verbo sabe, tan ‘nes etimolgi de "saber, ness seni, o saber tema et om 0 “saber gosto" dagulo qe est send flado) Compartthamos, mas aio ¢ bom que permanegamos qusbraos na dor do pacente pois co prec den ineirs- Ox ‘Sj. nf él, bom que joven rapt saa dso, ‘rabaar como terapeta 130, como parece pata agus, ‘manuscar uma ta dz de concitos.Concitos ie, quand foram pense dent de agama tora, vera sa aio sce ta ainda val, mas, algumas vezes, x atrapaam oe Innbumezo da compreesio em deo crn mai uname. {sis cao daguee patente. Els arpa jastamente pore ‘arecen se th bon, assim se instal no pense de apes eBoguciamaprocura pr otros sgticaos. Eases conceit a gue me refr dizem respeito a algunas ideas pestencemes ao Fepertcio dos psc Slog, algumak das 6 Do desig coatings ais so Familias tmbm a muitos pacientes, pois ls esto "ta midis, Quem nao uvia flat, por exempl, da famosa “ato ‘stim, que, segundo dizem,¢um perigo gan et bara? Fal Se disso como se se waasse de wn Bana tax de plagues 00 globus vermelbos no sangue Edo quato& rum aio sas impor limites cos outs? Dies que todo mundo invade quando alguem nao sabe por Kmites. E das chamadas vantagens Secundérias? Descontie de quem ¢ capa de algum strc, Sempre hi algo suspeito por tri, € 0 que dizem. Eda elstiea Inseguranga? Aprendemos que la esté por tr daguele sue pce timo, mas mostar que ¢ mito seguro também poe er nseguranga. Eda to moderna somatizg30?"Engolie cosas ‘de que nso se gosta pode dat gasrite ov outros problemas de ayareo dgesvo.Atualent, todo mundo "sie" dso. ‘Um pouco anes estavafalando de Hosoi, de existe, de repent, estou agul falando, se bem que de uns forina carictural, de coisas como gastit,auto-estima, Master feito fsa passagem de um assunto para cary pode er bom pars os Tembrarmos de qu, quando stata do exist human, et td ‘Soffer de gas, por exemplo, uma possibile daquela pessoa que existe diame denis, visto ue a “xistaci’ tem ‘como um de seus ctsctees fundamen a ‘corporedade (um fexbteaca), eer compo spe te ua apart digestivo que poke Ser atingdo. Mas © que significa o flo de aguela pessoa om special manifestar sua gasteite ou pioar dela ean certs ‘Stuagbes? Que situagGes so essas? Como ¢ esa forma de er ‘no mundo que to nitiaroete mostra vunerabldade daquele ‘op so essa forma de males? , quanto igus otra pessoa que se que de uma ato estima baa pr gue elas vt sm alr? Ese mania como la se compreende e a isfeza que seate por isso so mods possveis de ealizagdes Onca de carcteres onli sic td Dasein (eristncas), no caso, ‘cmmpreensio”e"ainagio ‘Sto mancias concetas de compresndere de ssi meno € » ie Te Sapienza mundo, Concrtament, como aquela pessoa acha que ela Precise parse var gma cota? Por gi no gue ela Sha que precara ser G0 important para la? Por qu em ‘a ela Esto presa nesses pardmetos, quem vale mais © jem vale menor? “PTE porate que otxapet se lemre de que a guaas eas quests tad por alguém Sevem set conidradas ¢ ompreends jt ca histrn pest. Nocfioe da fenmenlog, doa an ingwgem bom simpler coloqiprimer somes pars compensa de queries qu se colocam dame de ns lives seg ‘alacant qe orga de sce pets, Seam por se impr a voce fque seta 2 eden. oe ex atto a8 fenton? © ge fenomeno? O sr ademos sete algo embarago para responder esas reruns quando els non ho feta de repent frente que Sepois da masa esposa 2 peso no eke ced nad, Sosontrnto,consiaa gue a fenomenslogin alguna cotsa Completamentesnplona Sabemos qu set suspend st tear e volar pan av cots msias, Eq so coisas 'A patavrafenomenologia 6 fo wilizada com senidos Aiteenes do que em hoe. ‘Lambert, em 1768, emprega eat plava para se refer 8 ‘uma eos da opatncias. ‘Kant numa carta a Lambestem 1770, somo termo 20 ‘designar como phaenomenotogia generalis a diseiplina ropedisia que doveriaproceder mii Em 1807, Hegel escreve Fenomenoogia do espito. 8 parr da esse terme enua na traigho flwica.Dierentenen {ee Kat, pra quem o sick nl atngel pel cochecimenta, gel coneebe o absolute como cognosctilequsifea come ‘Espino. A fesomenooging pace afisia Jo esol odo apoE a tomas do camino deco que o Esp eta no desenole da hiss ela masta come cada momento da histria absolut ests sempre presente cm tds as fos expendi: oligos, esis, etc jurdica. pa, pen te istriamente, essa para aparece com alguns outos signifieados também. Mas © movimento de pensmento ue no seulo XX azo nome de Lenomenologi sna com Huser, com Earmund Huss! (1859-1938) qe a fenomenologia psa ae refer aus ilosofia mais completa e especialmente Boe tt Sapenae ners na cpsteoogi, oe, tera do conhecimento. [A questo de Hose! € princpameatechegar ts eséncas dos rare conscienia pelos quis somos eapazes de lembrar, de inp, de prcebet de jlgar ec, afb cegar 8 essncia dorue do coahecimenio, Este € © objeto principal de sua fotos "Ao trabalhar com a nog de intencionalidade da conscidacia, Husserl nos abre um caminho. Esse e770 lnencronliade foi vad ma dade Medi, mis &redefnido pelo fibula epiesiogo Fran Brentano, com quem Hussel estudou. ‘Brentano, que queria fazer da picologia uma cies empsca, ‘nae o ems neeionadade como o que dtingueo pli: {ot eaperiencia pola con um abeto visa ob um obo Intenso Por exemple, pensaments é sempre pesamen sobre lio, € digo a alg: desjo€ sempre deseo de alg, memdria sempre lenbranga de algo. Penstr orator de conscigneia (devemos lembrar que conscgvcia tio estésendo consderada nagocle retido gue ‘aut depois, como alo que se ope &inconscent) come ‘mteneionais uaz uma perspective diferente com relagio& una ‘outa coneepso de consignia, o sj, de conscigacia como ‘ncapslad no sto, separada do objeto, que so mum segundo ‘momento enti em lags com o objet, com o mundo. ‘Considerar a conseiena como itencional significa dizer ‘qu conscitncaj4€ vere conscienca de mando, e mundo € sempre mundo pra consiénia, ‘Seo objeto € oto pars a comscincia ea conseiénia & consiéncia do objets, o gue Lemos & sempre objeto-percebi, ‘jee pesdo, bj magna, objet rememorado ee. Fora ds ‘cela consi ejeto nap nem consciacia nem OD. ‘9 enomenologia devia elias esénea dessa come, 2 ‘unc do conbeciment, ' fase dada por Hse nenionaliade€ muito impor ‘uote, pois nos aprosima da possibdae de compreenermos 2 onsieacla como aberta para 0 tunde.(Lembremos aqui que, 2 epois, Heidegger vai falar nose berto num semtido mai a ‘al Dasin 6 abertara em que sedi? mundo. Dascin € exe hero, ¢ser-no-mando} Emora a fevomenologia que fazemos na Daseinsanalyse no sej a mesma de Huss, do podemos nos esquecer de ue 8 fenomenelogia deve a ele slg casserscasbascas to método de abordagem ao fendmeno que nos ¢ dado para compreender, por exemplo, a suspense fenomenogica eo “volar as eos mesma Para Huss, a fenomenologa devers seguir um catino ‘que no ¢aguele das especulages ietaisicas nem ayuele do racicinio das eincias posts. Fle pede o tomo 2 ntigio ‘ngindva d esxéneia do que se apreseata come evidencia para Em seu camino para andise dos fendmenos gue queria livestigargelatvs ssc do concent) Hose pope lum método que comport dois mementos: argo eietica (eidosessncia) © redugio fenomenoligcs, A redo eidtica possblita que porsamos i lém da conscifncia de objetos individu conerets © chegucmos 3 onscincia de pura essncias, a intuiglo do edo da coisa, gle que nla ¢ essencial ewarive. Chegaros asso quand, iante de um feabaeno, imaginavameat,retimos dele td nuilo gue pode see ead sem que com so ele deine de Seo fue ¢ (Varagdo eigticn); a0 nos depararmos com algo (o Invariant) que nio pode Ser excluido dele, slg sem o que cle sivas de ser aquele fendmeno, nese momento chun esstacia Pata cangar a esac, ent, o que se faz € redcir 0 fendmeno;redair, nese cso, € purfictlo de ado o que ele compora de inessenei ‘Quanto a redusdo fenomenolégics, esta suspende concep julgaents peévios a eget dale gue se desea investiga e procura se peenderdevidacia do gue fe apresenta Pare w consciéncia. Quando tudo aqui que no

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