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Adriano Melo
Aida Almeida Lopes da Luz
Ana Paula Viana Pinto Oliveira
Diego Garcia Leite
Regina Lúcia da Cruz
Wilson Candeias Moita
INTRODUÇÃO
Penso, logo existo (René Descartes 1596 1650)
Fala-se muito em Força de Pensamento, mas como exercita-la? Para o filósofo René
Descartes que viveu na Idade Média, num dos períodos mais deprimentes que a hum
anidade enfrentou, seu princípio do conhecimento era pôr em dúvida tudo.
Assim, numa época de puro obscurantismo, para ele, a única coisa certa era a nos
sa existência. Tinha como regra básica; nunca aceitar como verdadeira coisa algu
ma que não podemos evidenciar, decompor por completo até chegar a todos os eleme
ntos que a constituem, e recompor separadamente cada elemento até tê-los todos j
untos em um só olhar e descobrir como os fatos relacionam-se entre si.
Hoje, quatro séculos depois, mais e mais pessoas começam a conhecer-se como forç
a e matéria, percebendo sua energia própria, força interior, energia que também
pode ser chamada de vontade no controle dos instintos e das emoções, utilizando-
se do livre-arbítrio.
Quando bem exercitado o pensamento, o espírito enfrenta a vida com coragem na bu
sca de novos patamares de evolução. Evolução que significa poder criador, e quan
to mais evoluído seu espírito, mais poderoso se torna o seu pensamento e, conseq
üentemente, a sua capacidade de criar.
Quando nossas idéias são associadas com as de outras pessoas de pensamentos alti
vos, como elos de ligação de uma mesma corrente, a concepção atinge novos patama
res elucidativos, ficando a idéia mais próxima à realidade coletiva.
Fazemos parte da Força Criadora, assim é todo universo se confraternizando como
Inteligência Universal, cada um em seu nível de evolução, que diante da grandios
idade do Universo, somos pequenas partículas com uma interminável jornada da evo
lução.
1 A FORÇA DO PENSAMENTO
"O pensamento é vibração do espírito, manifestação de Inteligência, poder espiri
tual" - Racionalismo Cristão - Capítulo VIII
Existem dois princípios fundamentais que são a composição de tudo o que tem vida
, e de todas as micro e macro partículas do universo. São eles a Força e a Matér
ia.
A Força é a Inteligência Universal, transformadora, é o princípio animador da ma
téria. É ela que mantém o universo regido por leis comuns, naturais e imutáveis.
Comuns porque são inerentes a todos, naturais porque decorrem duma seqüência ló
gica no processo da evolução e imutáveis por serem exatas e absolutas.
A matéria é o elemento passivo e plasmável. Assim se manifesta a partícula de fo
rça em constante mudança, desde a partícula mais ínfima até atingir condição de
espírito e poder encarnar em corpo humano, adquirindo atributos inerentes ao esp
írito. O espírito faz assim a sua trajetória evolutiva, encarnando inumeráveis v
ezes, adquirindo maior evolução e aprimorando cada vez mais os seus atributos. A
ssim, quando uma criança nasce encontra-se constituída por três corpos: Corpo me
ntal ou espírito (Força); Corpo astral ou perispírito (Matéria fluídica); Corpo
físico (Matéria Organizada Composta).
Estes três corpos são como elos de ligação. Assim, a matéria fluídica representa
o molde que o corpo mental produz no corpo físico. É através da matéria fluídic
a que são captadas ou transmitidas as vibrações do espírito.
Ao encarnar o espírito traz consigo o seu corpo astral e os fluidos do seu mundo
próprio e os que vai absorver da atmosfera terrena.
O corpo astral liga-se ao corpo físico partícula por partícula, por intermédio d
a vibração inteligente, que é contínua e ininterrupta. Portanto a criatura possu
i em si estes dois princípios básicos componentes do universo: Força e Matéria.
Com eles terá condições para viver neste mundo terreno e terá como objetivo, evo
lução espiritual e material. Um exemplo vivo e representativo da vida no univers
o é a combinação do hidrogênio e do oxigênio, em água. São gases leves e invisív
eis, que resultam pela sua combinação, na transformação em água, visível, húmida
e pesada. É um exemplo perfeito de transformação da matéria pela ação da Força.
Quem tem disciplina tem saúde, porque tem horas certas para tudo, para deitar-se,
para levantar-se, para alimentar-se, para higienizar-se. Tudo isso é saúde, tud
o isso encaminha o ser humano para o progresso, tanto material como espiritual.
A disciplina racionalista cristã é muito importante, porque aconselha a Limpeza
Psíquica a horas certas. A Limpeza Psíquica, já o dissemos muitas vezes, é tão n
ecessária para a higiene da mente quanto a limpeza física é necessária à higiene
do corpo. Portanto, não se descuidem da higiene, tanto do corpo quanto da mente
(LUIZ DE MATTOS)
Dentro da Lei de CAUSA e EFEITO, na mente estão as causas e no corpo estão os ef
eitos de nossos pensamentos e atitudes. Ao pôr em prática os exercícios da Mente
Sã e Corpo São, transfere-se ENERGIA da Força para a Matéria, ou seja, do espírit
o para o corpo.
Os que vivem uma vida sã dentro dos ensinamentos do Racionalismo Cristão, fazem
as irradiações diariamente, colhem via intuição as informações que necessitam, col
ocam em prontidão a vida diária, é um vai e vem de informações de nossa memória
e a interação com a sabedoria universal.
Desenvolvem-se o hábito e a disciplina de ter horas para tudo. A mente sente-se
confortável, perde a mesquinhez da hipocrisia, a mentira dos subterfúgios e desc
ulpas. Faz-se mister repelir idéias negativas e nunca pensar em enfermidades.
Atenção com a ilusão de ótica das preferencias pessoais, vaidades, presunção e i
nteresses egoísticos. Quando somos leais com nós mesmos, os pensamentos agiganta
m-se, enquadram-se, vive-se sem bloqueios, tornam-se bem definidos, portanto FOR
TES, que aliado ao corpo VIGOROSO conquista-se a auto confiança, gerando SAÚDE.
Se a mente emite pensamentos sadios de bem-querer, como FORÇA que é, terá total
domínio sobre o CORPO que é MATÉRIA, assim o processo da EVOLUÇÃO e LONGEVIDADE
está garantido, é automático, sem dependências e desperdícios pessoais.
3 - A FORÇA DA LEITURA
Estudem as obras racionalistas cristãs e aproveitem bem o tempo que estão passand
o na Terra, não temendo o sofrimento que é útil à evolução do espírito, desde qu
e não resulte do mau uso do livre-arbítrio (FELINO ALVES DE JESUS)
Quantas vezes estamos lendo um assunto qualquer, e após nossos olhos terem perco
rrido determinado número de linhas, descobrimos que não recordamos do que lemos,
retornamos ao ponto inicial da leitura, e percebemos que realmente não lemos, o
que aconteceu? O assunto deixou de ser interessante ou nos perdemos na sua comp
reensão?
Para fazermos uma viagem em uma leitura, seria importante refletirmos sobre o qu
e estamos ou vamos ler. O assunto é de nosso interesse? Já sabemos o final da hi
stória? Já conhecemos o autor? Temos um bom dicionário para recorrermos a uma ev
entual dificuldade?
Meditamos a cada palavra lida? Lemos rapidamente? Damos tempo para digerirmos ca
da palavra que lemos? Quando lemos observamos sinônimos das palavras lidas?
Registramos as palavras mais importantes? Ao ler um conjunto de frases refletimo
s sobre a utilidade do que lemos? O que esta por trás da mensagem escrita? Qual
é a vibração do autor? O autor traduz as cores do que relata? O autor consegue d
ar novas formas para um assunto já debatido? O autor consegue mexer com a inérci
a? O autor canta a emoção ou traduz a razão? O autor relata os valores materiais
ou morais? O autor gosta da natureza? O autor tritura dogmas ou continua mistif
icando? O autor é um espiritualista? O autor ou você se apaixonou por algum pers
onagem? O autor conduziu a viagem com segurança ao futuro? O autor te fez sentir
um livre-pensador ou um vencedor?
A leitura é a amiga de todas as horas, companheira de jornada, que sabe fazer um
a crítica saudável, sem complexos, realista, que pondera e no coloca a raciocina
r.
A leitura está sempre pronta, muda, atenta, paciente, esclarecedora uma vez ao n
osso lado, não cobra mais nada. "ELA" apresenta-se em várias formas, e a sua for
ma mais popular chama-se "LIVRO".
Uma boa leitura também pode ser uma viagem através do tempo, ao passado ou ao fu
turo, só depende de nós a escolhermos, e, qual o caminho a seguir. As biblioteca
s públicas, nos oferecem livros com autores para todos os momentos e situações.
Podemos considerar o momento da escrita impressa e a sua leitura como um momento
de transição às novas tecnologias, atualmente existe o fenômeno da migração de
leitores do meio impresso para o eletrônico, onde companhias especializadas já e
stão digitalizando livros, apostando no leitor portátil, coincidindo com a chega
da de uma nova e elegante tecnologia de telas de exibição.
Procurem compreender o conteúdo das nossas obras, e todos evoluirão mais rapidame
nte, sem grandes sofrimentos (MARIA COTTAS)
Nossos leitores, dentro de nossa filosofia Racionalista Cristã, já podem benefic
iar-se de livros digitais, tais como; Páginas Soltas, de Maria Cottas; Pensament
os para bem viver, de Caruso Samel; Ao encontro de uma nova era, de Luis de Sous
a; entre outros. Através do site; www.racionalismocristao.org.
4 - A FORÇA DA PALAVRA
As palavras que Ihes dirijo são de incitamento a este sentimento superior que é a
amizade, que deve envolver a todos, que deve ser cultivado por todos, porque el
e ameniza a vida e conforta o espírito. E quando precisar de um pensamento irrad
iativo superior, aquele que souber fazer bons amigos o terá, assim como também u
sufruirá da irradiação superior se souber alçar o seu pensamento às esferas supe
riores, porque tudo fazemos pela humanidade sofredora e muito mais faremos por a
queles que nos ajudam nesta faina espiritualizadora (JOAQUIM PEREIRA DA COSTA)
O animal homem comedor de raízes, folhagens e pequenas presas, ao fugir para não
ser caçado, descobriu que era necessário lutar pela própria sobrevivência. Ao s
entir dor, gemeu , mas ao mostrar seus dentes, aprendeu a rosnar e a grunhir . Percebeu
que, ao rosnar mais alto, intimidava seu predador e seu rival, conquistou assim;
seu território, seu alimento, o respeito do bando, e, dominou sua fêmea.
Essa disputa instintiva caracterizou a repetição de gestos, e, assim, os sinais
do corpo foram as primeiras formas de entendimento. Entre gemidos de dor, grunhidos ,
chiados e rosnados , negando, afirmando, aprovando ou desaprovando uma situação, car
acterizou-se o início da comunicação primitiva.
O dom da palavra surgiu dessa repetição de formas de gestos, crescendo no decorr
er de milênios, passo a passo, numa seqüência de novos gestos, símbolos de bando
para bando, que repassaram-se de grupo para grupo. Hoje a palavra é uma grande
conquista, que traduz a expressão de uma civilização.
A palavra progrediu, expandiu-se entre as tribos e os povos, ganhou característi
cas próprias, transformando-se em frases e idiomas, que revolucionaram os costum
es, em estilos diferentes de vida, pode ser de tristeza, sofrimento ou até mesmo
de alegria por uma batalha pessoal vencida.
Mas o homem ainda mantém seus valores atávicos intrínsecos dos instintos. A pala
vra tem sua força, e aos poucos vamos aprendendo como utilizá-la para o bem, de
uma forma correta e reconhecendo o poder que a envolve. Hoje, a palavra é o refl
exo de atos pensados dos cautos e/ou impensados pelos incautos. Com a palavra po
demos amargurar, magoar, ou alegrar e entusiasmar pessoas, só depende de nós.
Da mesma forma que nossos ancestrais com seus primitivos instintos, ao rosnar alt
o o som ganhou força, a palavra transmite energia positiva ou negativa, aprova ou
desaprova uma atitude, portanto, é o reflexo de um pensamento receptor ou emiss
or de energia. Assim, a palavra é a sonorização de uma idéia, na sua mais profun
da expressão de um pensamento, por nós emitido ou recebido de outro pólo emissor
.
Dependendo de nós:
As palavras são frutos de pensamentos alteados ou maléficos,
Podem trazer saúde ou enfermidades,
Alteram as cores do ambiente,
Constroem amizades,
Alteram o saber,
Podem irradiar,
Nos elevam, e
Vibram.
As palavras provenientes dos pensamentos alteados atingem camadas vibratórias su
periores, e, através de intuições, recebem de volta essas vibrações como esclare
cimentos às nossas dúvidas. Assim, teremos condições de observar, com antecedênc
ia, possíveis erros, direcionando nosso livre arbítrio para atitudes de valor, q
ue contemplem a evolução individual e coletiva.
A palavra alteada pode ser uma irradiação, um elogio, um ensinamento, uma melodi
a, um hino, um poema ou uma saudação amigável. Quando bem expressada, traduzirá
energia de colaboração e fraternidade, beneficiará diretamente seu emissor, que
refletirá em generosidade, entusiasmo, sentido de igualdade entre as pessoas, po
rtanto, sensível melhoria na evolução de todos os povos.
A palavra sempre reflete, exatamente, o pensamento do emissor, em diferentes vib
ratilidades de sons, que podem demonstrar paz, alegria, generosidade, ordem, res
peito ou entusiasmo. Para garantir essa energia, o emissor da palavra deve senti
r os pés no chão, e o seu mental estar ligado por cordões fluídicos , como raios de
luz, ao universo, numa vibração de elementos fluídicos direcionados ao seu mundo
de luz. Dentro das leis de causa e efeito , retornará, como intuições , na mesma inten
sidade da energia emitida pela fonte de origem através da Inteligência Universal
.
5 A FORÇA DE VONTADE
VONTADE versus DESEJOS
"Reeduquem a vontade, esclareçam-se psiquicamente, caminhem com segurança, renun
ciando a tudo aquilo que os possa prejudicar (MARIA COTTAS)
Vontade "versus" os Desejos; São palavras aparentemente com o mesmo sentido, con
fundem-nos, porém completamente diferentes, oponentes e que competem entre si.
Desejos : Atendem aos instintos, prazeres da matéria, apetites e desregramentos do
corpo, gerando um falso modo de pensar e agir, trazendo enfermidades físicas e m
entais, em prejuízo de si próprio e do semelhante.
Vontade : Energia é a potência, a atividade da força inteligente em ação, luta a fa
vor da evolução do espírito, agindo e operando a capacidade de reagir e opor-se,
repelindo e anulando, principalmente as solicitações íntimas, quer as que nasce
m dos instintos ou as que provêm de necessidades corporais. Força de Vontade é t
er disposição, o entusiasmo para renunciar aos principais desejos que nos cegam.
Esquecemos de nossos objetivos e acabamos escorregando por instintos que trazem
os de nossas encarnações passadas, valores atávicos que nos prendem, tais como: a
vareza, gula, inveja, ira, luxuria, preguiça e soberba .
Exemplos dessa luta são o desejo ou instinto, aos excessos de comida, predileção p
or iguarias, ao sensualismo desenfreado, à corrupção, à prevaricação, à egolatri
a e à imoralidade, ou na luta contra os vícios do tabaco, do álcool, como se esses
desejos estivessem nos puxando contra o nosso controle. Caberá a nós tomarmos a
consciência dos efeitos conseqüentes dessa gulodice arrebatadora. E uma luta de
reação interna, de querer vencer os instintos com atitudes de oposição e renúnci
a aos desejos, impondo-se a educação da vontade para evitá-los, com pensamentos
honestos, leais e verdadeiros em ação, uma permanente vigilância sobre nós mesmo
s, na manutenção de nosso corpo saudável, nos beneficiando no prolongamento de n
ossa existência física.
Educar a vontade não é recalcar desejos, mas entender e disciplinar os instintos
do corpo e assim, então, encontrarão a felicidade, porque ela estará em terem a
consciência tranqüila, pela certeza de estarem cumprindo com seus deveres. Educ
ar a vontade é fortalecer-se com pensamentos repletos de valor, coragem, firmeza
e decididos; pois, desta forma atrairão as vibrações de outros pensamentos de f
ormação idêntica, criarão um ambiente de saúde, bem-estar e felicidade.
Educar a vontade é disciplinar os pensamentos contra a preguiça mental a favor d
e uma boa leitura e do trabalho honrado. Educar a vontade é lutar contra nossas
iras internas em favor da paz interior, através da Limpeza Psíquica diária. Educ
ar a vontade é lutar contra as misérias humanas protegendo a família. Educar a v
ontade é lutar contra os vícios internos e a favor da moralidade pública.
Nossas vaidades, defeitos e imperfeições, se diluem aos poucos nas águas deste ri
o depurador, nossos sofrimentos encontram alento quando chegamos ao mar espiritu
al do universo, vêem o verdadeiro esplendor das viagens, idas e vindas deste ren
ascer eterno. Os rios não voltam do mar, a evolução não pára, os caminhos por ma
is tortuosos que pareçam dos rios de nossas vidas, sempre acabarão por nos levar
ao mar" (WILAR FRANCO)
A vontade é uma alavanca propulsora de movimentos, que modifica o panorama de noss
as vidas, tanto para o bem quanto para o mal, só depende de nós. Quando elevamos
o pensamento a serviço do bem, o caminho a ser percorrido fica menos árduo. O e
studo da espiritualidade esclarece os mais simples movimentos da vida, fortalece
e enobrece seus atributos, nos leva a empreendimentos meritórios, principal arm
a que nos qualifica para novos desafios, embates diários contra os sofrimentos e
como, via de regra, permite o espírito processar naturalmente a evolução espiri
tual.
Educar a vontade é entender que dentro das leis de causa e efeito, as desgraças,
infortúnios, e dissabores na vida dos seres humanos, são provenientes dos pensa
mentos e sentimentos inferiores e atávicos aos instintos que os gerou. O ser esc
larecido que diferencia a Vontade como um atributo do espírito, possui o entusia
smo para vencer os percalços próprios do mundo físico.
Educar a vontade é acertar contas consigo mesmo, diariamente, pensando em novas
atitudes, imprimindo um novo plano de trabalho, um novo estilo de pensar com ent
usiasmo contra os maus hábitos. Educar a vontade é pensar antes de emitir qualqu
er palavra e costumes depreciativos. Educar a vontade é estudar e conhecer-se co
mo Força e Matéria.
Educar a vontade é estar a favor e entender o processo da evolução, utilizando-s
e do raciocínio contra o comodismo. Educar a vontade é estar a favor do progress
o material sem tirar vantagens pessoais. Educar a vontade é utilizar-se do livre
arbítrio para o bem.
Educar a Vontade é entender que não se pode mudar o passado, mas pelo pensamento
poderá mudar-se o futuro, pensando bem e projetando o bem da humanidade com a s
imples mudança dos maus hábitos e atitudes dos desejos mesquinhos e perversos, c
ontra a incoerência, irresponsabilidade perante os nossos iguais, inobservância
de regras, lutar contra os lucros escusos e impropriedade dos valores públicos.
Educar a vontade é estudar o fenômeno mediúnico, suas causas e conseqüências. Ed
ucar a vontade para caminhar na vereda da evolução, buscar a lógica, os porquês
da vida contra as enganosas e falsas idéias sustentadas pelo fanatismo e o misti
cismo religioso. Confiar em si mesmo, consciente dos imensos recursos que possui
, intrínsecos, de cada existência física, com pensamentos elevados às Forças Sup
eriores: Corrente da evolução, que nos ampara, nos entusiasma, nos transporta, n
os transpõe acima da barreira das misérias terrenas, levando-nos à ascensão espi
ritual para um mundo mais evoluído.
CONCLUSÃO
Viver não é apenas a luta pelo pão de cada dia. O espírito é um diamante que prec
isa ser lapidado. Felizes são aqueles que conseguem, numa encarnação, fazê-lo br
ilhar em cintilações de inteligência que se concretizam em obras e feitos imorre
douros (ORLANDO CRUZ)
O espírito é força, é inteligência, é poder, todos estão sujeitos às mesmas circ
unstâncias, às mesmas regras, aos mesmos princípios e ao mesmo processo evolutiv
o. A força não se destrói, não se aniquila, existe e persiste, vem do infinito e
m marcha para o eterno, está em busca de seu progresso e a depurar-se em múltipl
as reencarnações, para reparar suas falhas e débitos, até atingir conhecimentos
sobre a espiritualidade, onde passará a utilizar-se de mundos mais adiantados pa
ra chegar à perfeição, ou seja, ser luz puríssima.