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CULTURA E ESPIRITISMO

MULTIDIMENSIONALIDADE
João Fernandes da Silva Júnior
joaofdasilvajunior@gmail.com

Agimos da forma como bem entendemos e nos comportamos, na maioria das


vezes, como se não fôssemos responder por cada um de nossos atos cometidos.
Parece-nos que o Universo foi feito para o nosso único deleite.
Somos seres interdimensionais, estamos interconectados a tudo e a todos nos
Cosmos. Nada acontece com uma de suas criaturas sem que o Criador saiba.
Agimos no plano físico, mas, em simultâneo atuamos também sobre outros planos
de vida, e esse, justamente, é um de nossos maiores problemas. A primeira vista
não é nada de mais ficar parado na porta de um bar, bebendo um copo de cerveja,
mas esse fato não é visível somente aqui no plano físico, ao contrário, os
desencarnados podem observar essa atitude e aqueles que dentre eles ainda se
sentem atraídos para tal prática acabam se “colando” aos seres humanos beberrões
e vampirizam os encarnados, bebendo junto com eles, e fazendo com que se sintam
cada vez mais dependentes daquele tipo de bebida. O mesmo acontece com as
drogas, etc. É triste o “espetáculo” de ser sugado e usado por entidades espirituais
que são extremamente viciadas no uso de drogas e que fumam e bebem as custas
dos usuários encarnados.
Conforme sabemos, a estrutura do pensamento na Idade Média estava
condicionada à Escolástica, movimento filosófico religioso, que submetia a razão à
fé. Havia tamanha ingerência da Igreja nas questões sociais, políticas e
econômicas, que por qualquer desvio da ordem preestabelecida, muitos acabavam
pagando com a própria vida por tal heresia, como no caso de Jeanne D’Arc, de
Giordano Bruno, etc. Acontece que as coisas se modificaram e a verdade acabou
por vencer os erros da ignorância humana.
Galileu, em 1609, construiu o telescópio e, com isso, mudou radicalmente a visão
do homem com relação ao Universo e à própria vida. Porém, o Santo Ofício
contrapunha: o telescópio poderia, com efeito, revelar coisas inacessíveis à vista
desarmada. Mas revelava-as, no dizer dos críticos, por mediação do demônio: era
uma forma de magia e, por isso, fundamentalmente uma ilusão. Copérnico, Kepler
e Galileu estavam a transformar o mundo visível num jogo de sombras. O Sol não
se movia, mas a Terra sim, o céu tinha fantasmas escondidos que apreciavam
atormentar a vida dos seres humanos.
Na Ciência Espírita o conhecimento é fundamentado na observação e também nas
experiências mediúnicas. Formulam-se hipóteses baseadas na mediunidade. Sobre
as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente consequências, e as consequências
serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência
mediúnicas — ou seja, pela mediunidade.
A Ciência aumentou sobremaneira a capacidade de instrumentalização do homem.
Desenvolvendo tecnologias avançadas, liberou a mão de obra para atuar na área de
serviços e pesquisas científicas. À medida que a Ciência avança, o indivíduo fica
com mais tempo livre. Os princípios espíritas auxiliam não só a dar uma direção ao
tempo livre do homem como também na criação e na utilização da nova
tecnologia. Sem uma clara distinção entre o bem e o mal, podemos enveredar todo
o nosso progresso científico para a destruição do planeta Terra.
O Espiritismo surgiu no momento oportuno, quando as ciências já tinham
desenvolvido o método teórico-experimental, facilitando a sua aceitação com mais
naturalidade.
Notadamente diferente das outras religiões o Espiritismo tem meios lógicos e
coerentes para a explicação daqueles eventos que antes eram considerados como
sendo fantásticos, milagrosos, extraordinários, etc.
Somos seres multidimensionais, estamos interligados a tudo e a todos. Cada gesto
nosso, cada pensamento, cada palavra, etc, convergem em forma de energia para os
chamados arquivos akásicos ou registros espirituais coletivos e individuais.

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