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Novembro de 2005
Ecologia no Ensino Médio
Introdução
Objetivo
para estimular o convívio do aluno com os conteúdos aprendidos em sala (Soncini &
Castilho Jr. 1990)
Os conceitos didático-científicos abordados neste trabalho já haviam sido
abordados em sala no início do ano letivo de acordo com o planejamento seriado, este
trabalho vem aprofundar tais conceitos com uma metodologia de vivência em prática
científica.
Mote Central
Metodologia
bairro da Ilha da Conceição, já como área sem intervenção antrópica recente foi
escolhida uma área do Horto Zôo-Botânico de Niterói.
A prática foi realizada utilizando a técnica do quadrateamento comumente
utilizada em pesquisas em Ecologia. (Grieg-Smith, 1952; Brower et al. 1998). Para esta
prática foram utilizados quadrats (3m x 3m) feitos de 12 metros de corda sintética
fixados ao solo com ajuda de estacas de madeira, formando áreas de 9m2.
A turma foi dividida em 3 grupos constituídos por 10 alunos, cada grupo ficou
responsável pela leitura de um quadrat e pelas anotações de seus dados
Estes quadrats foram dispostos de forma aleatória na área analisada seguindo a
metodologia adotada.
No protocolo da prática estavam especificados alguns dados a serem coletados
em cada quadrat, entre eles:
• Distribuição da comunidade Vegetal
• Diversidade Populacional
• Presença de Fauna na superfície
• Porte da Vegetação
• Umidade do solo x cobertura
A avaliação do trabalho foi feita a partir de uma mesa redonda onde os alunos
apresentaram os resultados obtidos, compararam os resultados das duas áreas
identificando diferenças e discutiram os “possíveis motivos” de tais diferenças.
Discussão
- “No Horto o solo é mais úmido com restos de folhas se decompondo sobre ele,
ali as árvores são maiores, na Ilha o solo é seco e exposto, ali as árvores são bem
menores!”.
Cronograma
AGOSTO
- Elaboração do Projeto
- Confecção do Material a ser Utilizado
SETEMBRO
OUTUBRO
Referência Bibliográfica
BEGON, M., J.L. HARPER & C.R. TOWNSEND. 1990. Ecology: individuals,
populations and communities. Blackwell Sci. 912 p.
BROWER, J.E., ZAR, J.H. & von ENDE, C.A. 1998. Field and laboratory
methods for general ecology. 4 ed. Wm. C. Brown Publishers, Dubuque.
Conceituação Teórica
Biodiversidade
Biodiversidade ou diversidade biológica (grego bios, vida) é a diversidade da
natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito tem adquirido largo uso entre biólogos,
ambientalistas, líderes políticos e cidadãos conscientes no mundo todo. Este uso
coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas
décadas do Século XX.
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética
dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos
macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas
pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e
ecossistemas formados pelos organismos.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias
biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias. E inclui
variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre
hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui,
assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus
componentes.
Abordagens da Biodiversidade
Para os biólogos geneticistas, a Biodiversidade é a diversidade de genes e
organismos. Eles estudam processos como mutação, troca de genes e a dinâmica do
genoma, que ocorrem ao nível do DNA e constituem, talvez, a evolução.
Para os biólogos zoólogos ou botânicos, a Biodiversidade não é só apenas a
diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes
organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por
organismos da mesma espécie ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização
Sucessão Ecológica
Sucessão ecológica é o nome dado à seqüência de comunidades, desde a
colonização até o clímax para determinado ecossistema.
As espécies de cada etapa podem ser diferentes, ou podem conviver em estratos
diferentes na comunidade clímax.
Existem dois tipos de sucessões: as primárias, quando a evolução se dá a partir da
rocha nua, ou secundárias, quando estas se dão após um desastre ambiental,como por
exemplo um incêndio ou uma inundação.
Impacto Ambiental
De acordo com a definição da NBR ISO 14001:1996, Impacto Ambiental é
qualquer alteração benéfica ou adversa causada pelas atividades, serviços e/ou produtos
de uma organização, ou seja, é qualquer interferência antrópica no meio.
Ecossistema
Ecossistema (grego oykos, casa) designa o conjunto formado por todos os
organismos vivos (fatores bióticos) que habitam numa determinada área, pelas condições
ambientais (fatores abióticos) dessa área, e pelas relações entre as diversas populações e
entre estas e o meio.
Atividades Práticas
3) Coleta de Dados
Em papel quadriculado deverá ser feito um esquema em escala do quadrat;
Nos esquemas deverão ser identificadas as espécies vegetais presentes na área e
sua localização no quadrat (para cada espécie utilizar uma marca diferente).
Anotar a presença de animais sobre o solo, se houver.
Anotar o porte da vegetação local (pequeno, médio e grande porte).
Anotar a umidade do solo
Verificar a cobertura da área pelas copas das árvores formando dossel (percentual
aproximado)
3m
Vegetal A
Vegetal A
3m