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FIEAM e CIEAM reprovam tombamento

antecipado do Encontro das Águas

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o


Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) criticaram
ontem a decisão do Ministério Público Federal de solicitar ação
cautelar com pedido de liminar, na 3ª Vara da Justiça Federal do
Amazonas, para obrigar o Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional a declarar o tombamento provisório do
Encontro das Águas, enquanto o citado Instituto realiza estudos
técnicos sobre o local.

Segundo o presidente da FIEAM, Antonio Silva, o MPF solicita o


“tombamento antecipado” do Encontro das Águas para,
explicitamente, boicotar, com cartas marcadas, a licença de
instalação do Terminal Portuário das Lajes, uma ação de
infraestrutura no âmbito da logística de transportes, demandada
pelos interesses vitais da economia local.

Antonio Silva destaca que o Terminal Portuário das Lajes é uma


estrutura que vai atenuar um dos entraves mais preocupantes e
prejudiciais do modelo industrial e comercial da Zona Franca de
Manaus, onde é gerada 96% da economia local.

Para o presidente do CIEAM, Maurício Loureiro, o que inquieta


na iniciativa é a utilização e instrumentalização direcionada de
um fenômeno natural espetacular - com o qual as entidades do
setor produtivo estão comprometidas e contra quem jamais
autorizaria qualquer ameaça - para impedir iniciativa levada a
efeito dentro de rigorosos padrões legais, sociais e ambientais,
como nunca se fez na história recente dos empreendimentos
regionais.
“Uma iniciativa aceita e apoiada pela comunidade envolvida e
pelos mais diversos segmentos sociais que dependem da
estrutura portuária para sua vida e negócios”, lembrou Loureiro.
“Todos indignados e saturados pela extorsão das taxas
portuárias hoje praticadas, as mais caras do Brasil”, acentuou.

De acordo com os líderes empresariais, a ação cautelar pelo


“tombamento antecipado” tem a mesma origem e finalidade da
ação do próprio Ministério Público Federal e Estadual, em agosto
último, que suspendeu e/ou cancelou audiências públicas que
buscavam não apenas o cumprimento da legislação, mas
conhecer opiniões, sugestões e demandas da comunidade. É aí
que o projeto pretende recrutar parte de seus colaboradores que
deverão ser treinados pelas entidades do setor produtivo.

Antonio Silva aponta que foi descuidada nesta ação não apenas a
relevância do fenômeno, mas também e, sobretudo, o interesse
popular, posto que a população, a despeito da suspensão de
audiências, manifestou de outras formas, incluindo pesquisas de
opinião, seu apoio incondicional ao empreendimento, à luz dos
compromissos assumidos e dos benefícios iminentes.

“Fosse visual e paisagística a questão, a ação cautelar atingiria a


Tomada D’água, cujas dimensões são significativamente maiores
que os 268 metros de cais flutuante do terminal portuário. Fosse
sócio-ambiental e urbana a questão, a ação cautelar deveria
propor a antecipação, sim, da licença de implantação do porto,
pois o lugar onde vão atracar os navios vai contribuir
drasticamente para a redução da circulação de embarcações na
orla fluvial urbana, deixando livre a contemplação do
fenômeno”, comentou Silva.

Loureiro acrescentou que o porto vai reduzir mais de 20 mil


trajetos de carretas na área urbana de Manaus, que colocam em
riscos crianças em portas de escola e cidadãos que transitam na
via urbana de Manaus. “Estamos atônitos e indignados, à luz da
consciência do dever cumprido e da relevância econômica,
ambiental e social da iniciativa que apoiamos”, disse.

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