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Simone Marques de Oliveira

Psicologia Clínica

Como você lida com as falhas das pessoas que o rodeiam, como seus filhos, seus
subordinados ou seus alunos? Está formando pessoas livres ou fragilizadas? Temos
que nos questionar. Uma pessoa madura elogia muito mais do que critica. Exalta o
valor de alguém para depois corrigir sua falha. Conquista primeiro o território da
emoção para depois entrar no território da razão.

Desde o início da civilização usamos métodos violentos. Queremos conquistar


primeiro o território da razão com críticas, disciplina e correções, para depois
conquistar o da emoção. Facilmente produzimos inimigos ou formamos pessoas
frágeis e assustadas.

Expor erros, apontar falhas ou detectar atitudes tolas das pessoas sem exaltar
previamente seu valor produz uma verdadeira invasão. Tira-as da luz das janelas
light e leva-as para as tensões das zonas de conflito, bloqueando a capacidade de
assimilação e de aprendizado. Provavelmente mais de 90% das correções dos pais,
professores e executivos não educam, não formam pensadores, não libertam o eu.
Ao contrário, o diminuem, o constrangem e o debilitam.

Os jovens que saem atirando e matando seus colegas nas escolas forma, em sua
maioria, violentados emocionalmente e se tornaram vítimas dessa invasão
intrapsíquica na formação da sua personalidade.

Quem não é capaz de exaltar previamente os pontos nobres de uma pessoa,


mesmo de uma criança, não é digno de criticá-la. Quem não é capaz de estimular o
eu dos outros a ser protagonista da própria história não é digno de corrigir seus
capítulos. Só pessoas livres contribuem para gerar pessoas livres.

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