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Panorama econômico/financeiro do Brasil

Matéria: Socioeconomia - Dimensões e desigualdades sócio-econômicas. Abordagem


histórica da economia brasileira.

Exercício plus: Colocar as respostas com suas palavras em seu caderno, à caneta,
com seu nome completo e data.

Perguntas p/a sala:


1ª) Qual é, atualmente, o panorama econômico-financeiro do Brasil?

2ª) É um panorama otimista? Descreva-o.

3ª) Por que ocorrem desigualdades sócio-econômicas tão gritantes em nosso País?
R. Em virtude da ______ distribuição de renda.

Mas, o que é distribuição de renda?


É a forma pela qual os frutos do crescimento são partilhados pela população.

A distribuição de renda pode ser vista:


- Distrib. setorial de renda: participação  cada setor  economia.
E, quais são os setores  economia? P S T (exemplos de empresas).

Brasil:
- setor terciário gera + 50%  renda nacional;
- Indústria (SS) ~ 35 e 40%;
- Agricultura (SP) ~ 10%.

Outras formas de ver  distr. renda:


a) divisão regional;
b) per capita (pessoal).

a) Distrib. Regional  renda: Regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul,


Centro-oeste). Quais regiões são + ricas? Qual detém a maior?

Região Sudeste: ~ 42%  pop. bras. e responde  quase 60% da renda.


Região Nordeste: ~ 30%  população e menos 15% da renda.
Regiões Norte e Centro-oeste respondem  10% da renda nacional.

Divisão pessoal: está muito mal distribuída. Em 1996, os 20% + ricos detinham quase
2/3  renda do País e 20% + pobres detinham 2,5%. Diferença média = + 25 vezes.

Isto significa alta concentração de renda da economia brasileira.


Brasil disputa  liderança da pior distr. renda  mundo c/: Rep. Centro-Africana,
África do Sul e Guatemala.

Países de baixo desenv. econ. como Etiópia, Uganda, têm distr. pessoal renda muito
melhor  brasileira.

Historicamente, a evolução perversa  má distrib. renda é importante p/os dados


1970 e 1990.
1970: a piora na distr. renda é acompanhada por um aumento na renda  pessoas.
Os + ricos tiveram mais aumentos  renda do que + pobres.
1990: Apenas  ricos tiveram algum aumento real  renda. No resto  sociedade,
houve queda real.

4ª. pergunta: o que explica esta má distr. renda  Brasil?

1. Condicionantes históricos: 300 anos  escravidão. Qdo. houve  abolição, sua


situação socioeconômica era precária. As terras estavam distribuídas  grandes
latifúndios e isto não mudou até hoje. A estrutura agrária brasileira é fortemente
concentrada.

2. Processo  industrialização por substituição de importação tem  cunho


concentrador. Adotou-se + tecnologia (capital) do que m. obra. Assim, absorção +
remuneração  m.obra (maioria  população) foram inferiores  detentores do
capital.

A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil. Em cada ciclo,
um setor foi privilegiado em detrimento de outros, e provocou sucessivas mudanças
sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira.

1º. Ciclo econ.  Brasil foi a extração do pau-brasil (séc XV).

2º. Ciclo econ.: plantio de cana-de-açúcar, utilizada na Europa para a manufatura de


açúcar em substituição à beterraba. Este ciclo adotou o latifúndio como estrutura
fundiária + monocultura como método agrícola (séc. XVI)

3º. Ciclo econ. (séc XVII e XVIII) = metais preciosos (ouro, prata, cobre, diamante,
esmeralda, rubi).

4º. Ciclo econ. (séc. XIX e XX, até dec. 30): Café.

O chamado desenvolvimentismo (ou nacional-desenvolvimentismo) foi a corrente


econ. que prevaleceu  anos 1950, do 2º. governo de G.Vargas até o Regime Militar,
com especial ênfase  gestão Juscelino Kubitschek.

Através dessa política, desde a Era Vargas, na década de 1930, o Brasil desenvolveu
gde. parte de sua infra-estrutura em pouco tempo + obteve altas taxas  crescimento
econ.
Mas o governo acabou desequilibrando suas contas, multiplicando a dívida externa e
desencadeando  grande onda inflacionária.
Pergunta: Qual modelo  transporte adotado?
Rodoviário, em detrimento  outros (ferroviário, hidroviário, naval, aéreo).

Pergunta: Qual foi o novo produto  impulsionou a economia de exportação (desde 


déc.70)?
Soja, (sementes  Ásia + EUA.
Modelo adotado p/o plantio  soja foi: monocultura extensiva e mecanizada. Isto
provocou desemprego  campo + altos lucros p/ um novo setor (agro-negócio).
Cultura  soja cresceu às custas da "expansão da fronteira agrícola" rumo à
Amazônia (desmatamentos  larga escala).
Crise da agricultura familiar + desalojamento em massa  lavradores = surgimento
dos movimentos de sem-terra (MST).
Entre 1969 e 1973, Brasil viveu  chamado Milagre Econômico (crescimento
acelerado  indústria) gerou empregos não-qualificados + ampliou a concentração de
renda. PIB chegou a crescer 14,0%. Em paralelo, na política, o regime militar
endureceu e a repressão à oposição (tanto institucional qto. revolucionária/subversiva)
Industrialização continuou concentrada  eixo Rio de Janeiro-São Paulo atraindo
pessoas  regiões + pobres, principalmente o Nordeste.
Década 70: divulgação dos nºs. que indicavam má distr de renda num momento 
forte crescimento (período  milagre econômico).
Na década de 80, governo bras. desenvolveu vários planos econ. que visavam o
controle  inflação.
Pergunta: tiveram sucesso?
Resultado: suspensão do pagamento  dívidas c/ credores internacionais (moratória).
Isto resultou  graves problemas econ. que perdurariam por anos. Anos 80, na
economia bras , ganharam o apelido "década perdida".
Até o início dos anos 1990, Brasil viveu  período (~20 anos) de instabilidade
monetária + recessão, c/ altíssimos índices de inflação (hiperinflação) combinados
com arrocho salarial, crescimento da dívida externa e crescimento pífio.
Governo Itamar Franco o cenário começa a mudar. Com plano econ.  nome de
Plano Real a economia começa a se recuperar. Tb. elegeu presidente  ministro da
Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, obtendo crescimento econ.  país em nome
do fortalecimento  instituições nacionais visando controlar a inflação + atrair
investidores internacionais.
Reconhecendo os ganhos dessa estratégia, governo Lula mantém suas linhas gerais,
adaptando apenas alguns conceitos ao raciocínio esquerdista moderado do Partido
dos Trabalhadores.

Fontes: livro “Economia brasileira contemporânea”, de Amaury Patrick GREMAUD,


Marco Ant. Sandoval VASCONCELLOS e Rudinei Toneto JUNIOR, editora Atlas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Brasil, acesso em 23 jan 08.

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