Sie sind auf Seite 1von 449

Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel.

1
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O que é o Livro de Urantia?

"A mais importante obra literária do século


vinte..."
O Livro de Urantia contém uma síntese do trabalho de
mais de 1.000 autores que escrevem nos campos da
ciência, religião, história, sociologia e teologia desde o
final do século dezenove até a metade do século vinte.
Compilado por um corpo de seres supra-humanos como
assistentes editoriais, o texto fornece uma surpreendente
perspectiva das origens, história e destino humanos,
constituindo a maior revelação para a humanidade.
O Livro de Urantia e seu conteúdo
O Prólogo - Deidade, Divindade, Deus, personalidade e as relações
fundamentais do cosmos são descritas.
Parte I: O Universo dos Universos - Descreve a natureza da realidade
Suprema e a organização astronômica-cosmológica do universo. A
Trindade do Paraíso junto com a Ilha Paraíso — o centro material e
gravitacional do universo — descrita como fonte de toda energia, matéria,
vida e personalidade. Um universo de hierarquia organizada, evoluindo
como um processo relativo à Trindade do Paraíso. O conjunto da criação
é descrito como incluindo milhões de planetas habitados em todas as
etapas de evolução biológica, intelectual, social e espiritual.
Parte II: O Universo Local - O plano divino para a criação,
desenvolvimento e governo dos universos locais é pormenorizado. A
presença e o ministério de Jesus é a realidade primária do universo através
da qual tudo o mais encontra sentido e propósito. A sobrevivência da
personalidade determinada pelas decisões da nossa livre vontade em torno
de nosso relacionamento com Deus, por nossa lealdade à verdade, beleza
e bondade como estes valores são sinceramente compreendidos. A
despeito disso, o erro, o mal e o pecado permanecem sendo realidades
difíceis que afrontam cada um de nós. O crescimento em direção à
perfeição, considerado como orientação fundamental para a vida. Este
crescimento é evolucionário, cumulativo e virtualmente sem fim. É
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 2
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

alcançado através da lealdade à Deus e do serviço abnegado aos nossos


semelhantes.
Parte III: História de Urantia - Uma breve história geofísica de nosso
planeta estabelece o palco para um panorama da nossa evolução
biológica. O desenvolvimento da civilização, da cultura, do governo, da
religião, da família e de outras instituições sociais são descritas a partir do
ponto de vista dos observadores supra-humanos. A história é contada de
tal maneira que os arquétipos subjacentes à civilização religiosa humana
ganham nova vida, fortalecendo as fundações sobre as quais um maior
desenvolvimento cultural pode ocorrer. Uma descrição do destino
humano, incluindo uma descrição dos mundos que habitaremos
imediatamente após a morte.
Parte IV: A vida e os ensinamentos de Jesus - Estas páginas dedicadas
à vida de Jesus constituem a mais espiritual compilação biográfica de
Jesus ora impressa.
O Livro de Urantia relata mais que 16 vezes mais informação sobre a vida
e os ensinamentos de Jesus que a Bíblia. A profundidade literária do
Livro de Urantia revela com clareza e de modo tocante descreve sua
humanidade combinada com sua divindade.
O Livro de Urantia e sua fonte
O Livro de Urantia é uma antologia de 196 "escritos" ditados entre 1928 e
1935 por seres supra-humanos cujos nomes são indicados no livro, junto
com seus respectivos escritos. Os seres humanos aos quais os escritos
foram entregues em mãos já faleceram. O modo pelo qual os escritos
foram materializados foi único e é obscuro para qualquer pessoa viva.
Embora os Escritos de Urantia tenha sido impresso nos últimos cinqüenta
anos, nenhuma religião formal nasceu de seus ensinamentos. A
introspecção espiritual proveniente do livro é utilizada por professores e
ministros, permitindo que pessoas de várias fés enriqueçam os mais
elevados valores em suas próprias tradições. Muitas pessoas de
instituições religiosas estabelecidas têm desenvolvido uma vida
espiritualmente rica como resultado da leitura do Livro de Urantia. Uma
rede de grupos de estudos independentes continua a se desenvolver.
Existem várias traduções e outras estão atualmente em progresso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 3
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Como outros textos sagrados, o conteúdo não deve ser avaliado sob a
alegação de autoria ou de autoridade mas, antes, sobre os "frutos do
espírito" que produzem. É possível que o novo leitor explore o livro como
uma fascinante peça da literatura religiosa até a hora em que a qualidade
espiritual autentique sua mensagem e sua fonte.
___________________________________________________________
______________

Escritos de Urantia
Suplemento do Prólogo
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Prólogo do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e ali
citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

Índice
1.Citações Bíblicas.
2.Outras Citações.
3. Locais mencionados.
4. Conceitos Evolutivos sobre
Deus
° Nomes evolucionários para
Deus
5. Alterações de Revisões
1. Citações Bíblicas
Nota:
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 4
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas


BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral
___________________________________________________________
______________
8&10;0:V.10 — "fazer a vontade do Pai que está no céu"
(Mateus 6:10)
BSEP : Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu.
BJ : Venha o teu reino, seja realizada a tua Vontade na terra, como é
realizada nos céus.
(Mateus 7:21)
BSEP : Nem todo o que me diz : Senhor, Senhor, entrará no reino dos
céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
BJ : Nem todo o que me diz "Senhor, Senhor" entrará no reino dos céus,
mas sim, aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus.
(Mateus 12:50)
BSEP : Porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos
céus, esse é meu irmão e irmã e mãe.
BJ : porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse
é meu irmão, irmã e mãe.
(Mateus 26:39)
BSEP : E, adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra,
orando e dizendo : Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice;
todavia não (se faça) como eu quero, mas sim como tu queres.
BJ : E, indo um pouco adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou :
"Meu pai, se é possível, que passe de mim este cálice; contudo, não seja
como eu quero, mas como tu queres."
(Mateus 26:42)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 5
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Retirou-se de novo pela segunda vez e orou, dizendo : Meu Pai,
se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
BJ : Afastando-se de novo pela segunda vez, orou : "Meu Pai, se não é
possível que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!"
(Mateus 26:44)
BSEP : Deixando-os , foi de novo, e orou pela terceira vez, dizendo as
mesmas palavras.
BJ : Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as
mesmas palavras.
(Marcos 3:35)
BSEP : Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha
irmã e minha mãe.
BJ : Quem fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe."
(Marcos 14:36-39)
BSEP : Disse Abba, Pai, todas as coisas te são possíveis, afasta de mim
este cálice; porém, não (se faça) o que eu quero, mas o que tu queres.
BJ : E dizia : "Abba! Ó Pai! A ti tudo é possível : afasta de mim este
cálice; porém, não o que eu quero mas o que tu queres."
(Lucas 8:21)
BSEP : Ele, respondendo, disse-lhes : Minha mãe e meus irmãos são
aqueles que ouvem a palavra de Deus, e a praticam.
BJ : Mas ele respondeu : "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que
ouvem a palavra de Deus e a põem em prática."
(Lucas 11:2)
BSEP : Ele disse-lhes : Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu
nome. Venha o teu reino.
BJ : Respondeu-lhes : "Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu
Nome; venha o teu Reino;
(Lucas 22:42)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 6
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : dizendo : Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este cálice; não se
faça, contudo, a minha vontade, mas a tua.
BJ : "Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não a minha
vontade, mas a tua seja feita!"
(João 4:34)
BSEP : Disse-lhes Jesus : a minha comida é fazer a vontade daquele que
me enviou, e cumprir a sua obra.
BJ : Jesus lhes disse : "O meu alimento é fazer a vontade daquele que me
enviou e consumar sua obra.
(João 5:30)
BSEP : Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Julgo segundo o
que ouço (de meu Pai); e o meu juízo é justo, porque não busco a minha
vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
BJ : Por mim mesmo, nada posso fazer : eu julgo segundo o que ouço e
meu julgamento é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a
vontade de quem me enviou.
(João 6:38)
BSEP : Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a
vontade daquele que me enviou.
BJ : pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade de
quem me enviou.
(João 7:17)
BSEP : Se alguém quiser fazer a vontade dele, reconhecerá se minha
doutrina vem de Deus, ou se falo de mim mesmo.
BJ : Se alguém quer cumprir sua vontade, saberá se minha doutrina é de
Deus ou se falo por mim mesmo.
(João 14:23-24)
BSEP : Respondeu Jesus e disse-lhe : Se alguém me ama, guardará a
minha palavra, meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 7
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

morada. O que não me ama, não observa as minhas palavras. E a palavra


que ouvistes, não é a minha, mas do Pai, que me enviou.
BJ : Respondeu-lhe Jesus : "Se alguém me ama, guardará minha palavra e
meu Pai o amará, e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. Quem
não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é
minha, mas do Pai que me enviou.
(João 15:10)
BSEP : Se observardes os meus preceitos, permanecereis no meu amor,
como eu observei os preceitos de meu Pai e permaneço no seu amor.
BJ : Se observais os meus mandamentos permanecereis no meu amor,
como eu guardei os preceitos de meu Pai e permaneço em seu amor.
(João 15:14)
BSEP : Vós sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando.
BJ : Vós sois meus amigos, se praticais o que vos ordeno.
(João 17:4)
BSEP : Glorifiquei-te sobre a terra; acabei a obra que me deste a fazer.
BJ : Eu te glorifiquei na terra, concluí a obra que me encarregaste de
realizar.
___________________________________________________________
______________
2. Outras citações encontradas no Prólogo
2.1 .Em 3&6;0:I.9 : "Quando tentamos idear a perfeição em todas as fases
e formas de relatividade, encontramos sete níveis possíveis de se
conceber..."
Hartshorne, Charles, "Man’s vision of God", Willet, Clark and Co.,
Chicago, 1941.
"Perfeição absoluta em todos os aspectos. Perfeição absoluta em alguns
aspectos, relativa em todos os outros. Perfeição absoluta, perfeição
relativa, e "imperfeição" (nem perfeição absoluta nem perfeição relativa),
sendo cada uma em alguns aspectos. Perfeição absoluta em alguns
aspectos, imperfeição em todos os outros. Perfeição absoluta em nenhum
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 8
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

aspecto, relativa em todos. Perfeição absoluta em nenhum aspecto,


relativa em alguns, imperfeição nos outros.. Perfeição absoluta em
nenhum aspecto, imperfeição no todo." (página 8)

2.2 .Em seção XII, título : "XII. As Trinidad’s"


Bishop, William Samuel, "The Theology of Personality", Longman,
Green & Co., New York, 1926.
Bishop usa o termo "triunidade" e "Uma Trindade de Trindades "na
exposição de sua teologia construtiva. Estes termos estão completamente
re-elaborados nos Escritos de Urantia. (página 142)
Na página 144, Bishop credita ao Dr. William Newton Clarke o termo
"Tri-unidade".
___________________________________________________________
______________

3. Locais mencionados no Prólogo


3.1 .Orvonton : é o sétimo dos sete supra-universos que, em conjunção
com o sistema Paraíso/Havona compreende o grande universo do tempo e
do espaço. Nosso universo local de Nebadon é um dos 100.000 que
constituem Orvonton. Uversa é o mundo sede de Orvonton. Geralmente
chamado de Via Láctea.
3.2 .Nebadon : é o nome de nosso universo local, governado pelo Filho
Criador Miguel, junto com o Espírito Criativo Materno, a Divina
Ministra. Salvington é a esfera sede.
1. .Uversa : mundo arquitetural e sede do sétimo supra-
universo, Orvonton, do qual nosso universo local de Nebadon
forma parte. Os membros da comissão reveladora de Urantia,
que eram seres pessoais do supra-universo, vieram de Uversa.
4. Conceitos Evolutivos sobre Deus
4.1 .Em :
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 9
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

DEUS é um símbolo verbal com o qual se designa todas as


" 3&19; 0: II. 3

personalizações da Deidade..."
° Nomes evolucionários para Deus :
Adonai : Nome semita para a Deidade.
Agni : Deus do fogo com três cabeças, do panteão védico.
Ahura Mazda : Principal deus do grupo de sete deuses Zoroastrianos.
Allah : Deidade Suprema do Islamismo.
Amida Buddha : Deus do Paraíso no oeste.
Anu : Uma das sete deidades principais da Mesopotâmia.
Afrodite : Deusa grega da fertilidade, do culto de Ishtar.
Apolo : Deus-sol grego.
Artemis : A mais famosa deusa da Ásia Menor.
Ashtoreth : Deusa Palestina da fertilidade, do culto de Ishtar.
Ashur : Deus dos assírios.
Astarte : Deusa da fertilidade das tribos do norte, do culto de Ishtar.
Aton : Deus-sol egípcio.
Attis : Filho de Cibele, no culto de mistério frígio.
Baal : Deus cananita, da fertilidade do solo.
Bel : Uma das sete principais deidades da Mesopotâmia.
Bel-Marduk : Os mesopotâmios reduziram seus deuses à uma
concepção mais centralizada, chamado Bel-Marduk.
Brahma : Deidade-pai, princípio do culto Védico, a primeira da
tríade hindu.
Braham-Narayama : Concepção indiana do Absoluto que impregna a
tudo.
Breath Giver : Deus adorado por Onagar.
Chemosh : Deus dos amoritas.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 10
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Cibele : Mãe de Atis, no culto de mistério frígio.


Dagon : Deus dos Filisteus.
Daphne : Ninfa grega.
Dionisius : Deus grego do vinho.
Dyaus Pitar : Senhor do céu, no culto védico.
Dyaus-Zeus : O principal do panteão grego de deuses.
Ea : Uma das sete deidades principais da Mesopotâmia.
El : Concepção beduína da Deidade.
El Elyon : Termo de Melquisedeque, denotando o Mais Elevado
Deus.
El Shaddai : Concepção de Deus, derivada dos ensinamentos de
Melquisedeque no Egito.
Elohim : (singular de Eloah). Concepção da Trindade, no Egito.
Hestia : Deusa grega do coração.
Horus : Deus-sol egípcio.
Indra : Senhor da atmosfera, no culto védico.
Ishtar : Deusa babilônica da fertilidade.
Isis : Deusa egípcia da fertilidade, no culto de mistério; mãe de
Osiris.
Jah : Nome semita para a Deidade.
Jehovah : Termo recente que retratando o completo conceito de
Yahweh.
Jove : Júpiter, supremo deus dos romanos, similar ao deus grego
Zeus.
Juno : Deusa romana da luz.
Júpiter : Deus da guerra romano.
Kyrios : Nome semita para a Deidade.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 11
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Marduk : Uma das sete principais deidades da Mesopotâmia,


originalmente um deus-sol local, identificado com Zeus.
Marte : Deus romano da guerra.
Minerva : Deusa romana.
Mithra : Deusa persa da luz. Mediadora zoroástrica entre deus e o
homem.
Mithras : Culto iraniano de mistério. Foi através deste culto que a
religião de Zoroastro exerceu influência sobre o Cristianismo. O
festival anual de Mithras é em dezembro, 25.
Nabu : Uma das sete principais deidades da Mesopotâmia.
Netuno : Deus romano dos mares.
Nereidas : ninfas do mar a serviço de Poseidon ou Netuno.
Nog : Falso deus da luz e do fogo, saldo das raças Sângicas.
Osiris : Deus egípcio da morte, filho de Isis, no culto de mistério.
Pandora : Dádiva de Zeus a Epimetheus.
Prajapati : Deidade-pai princípio do culto védico.
Prometheus : Deus grego que roubou o fogo do céu.
Ramman : Deus babilônico do ar.
Set : Deus egípcio da escuridão e do mal.
Shamash : Uma das sete principais deidades da Mesopotâmia.
Shang-ti : Senhor mais elevado, no confucionismo.
Sin : Uma das sete principais deidades da Mesopotâmia.
Siva : Senhor hindu da vida e da morte .
Sol invictus : Deus-sol do mitraísmo.
Soma : Antigo deus ariano.
Tao : Deus supremo e rei universal, conforme os ensinamentos de
Lao-tsé.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 12
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Thor : Espírito herói e mestre da luz na religião primitiva (Thor foi


uma pessoa real, descrito nos Escritos de Urantia, na batalha de
Somme).
Thoth : Sábio deus egípcio.
Trimurti : Suprema trindade do hinduísmo.
Vênus : Deusa romana da fertilidade.
Vesta : Deusa romana do lar.
Vishnu : Terceiro membro da Trimurti hindu.
Yahweh : Deus dos hebreus.
Zeus : Principal deus do panteão grego.

5. Alterações de Revisões
Visando a melhoria da qualidade desta versão em português dos
Escritos de Urantia, as seguintes alterações foram feitas em relação à
primeira versão:
Na apresentação:
De: "....às Deidades do Paraíso e ao universo dos universos."
Para: "...às Deidades do Paraíso e ao universo de universos."
1&3;0:0.3

e certos conceitos afins das coisas, dos conteúdos e dos valores da


"...

realidade universal."
"...e certos conceitos afins das coisas, dos significados e dos valores
da realidade universal."
1&4;0:0.4

"...representa apenas um guia definido,..."


"...representa apenas um guia definitivo,..."
1&4;0:0.4
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 13
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...e do universo dos universos,..."


"...e do universo de universos,..."
2&2;0:I.2

"
A DEIDADE personaliza-se como Deus..."
"A DEIDADE pode se personalizar como Deus..."
2&9;0:I.9

"Deidade de suma autoridade no espaço-tempo ..."


"Suprema Deidade que rege no espaço-tempo ..."
2&10;0.I.10

"...como suma autoridade sustentadora, efetiva e absonita, do


universo matriz."
"...como efetivo Reitor Supremo e sustentador absonito do universo
matriz."
2&10;0.I.10

"...é equivalente à suma autoridade e ao completo sustento..."


"...é equivalente ao supra-domínio e a supra-sustentação..."
2&11;0:I.11

"...concebido como um exercício em relação..."


"...concebido como uma função em relação..."
2&12;0:I.12

"...conota exercício em relação às realidades absonitas..."


"...conota uma função em relação às realidades absonitas..."
2&13;0:I.13

"Os valores e conteúdos do Paraíso-absoluto..."


"Os valores e significados do Paraíso-absoluto..."
3&16
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 14
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"Pré-pessoal : como no ministério dos fragmentos do Pai..."


"Pré-pessoal : como no ministério das frações do Pai..."
3&18

"...de certos seres absonitos e seres associados."


"...de certos seres absonitos e de seres companheiros."
4&3;0:II.6

"...de algum nível ou associação da deidade."


"...de algum nível ou parceria da deidade."
4&6;0:II.9

"Deus Pai : Criador, Diretor e Sustentador."


"Deus Pai : Criador, Reitor e Sustentador."
4&7;0:II.10

"..., Espírito, Diretor e Reitor Espiritual."


"..., Reitor e Adminitrador Espiritual."
4&10;0:II.13

"Deidades pessoais do Paraíso e seus colaboradores criativos..."


"Deidades pessoais do Paraíso e seus parceiros criativos..."
4&10;0:II.13

"..., no primeiro nível das criaturas,..."


"..., no primeiro nível da criatura..."
4&10;0:II.13

"...é a esfera dos serr pessoais do Paraíso que descende ao espaço-


tempo, na associação recíproca com as criaturas evolutivas em
ascensão espaço-temporal."
"...é a esfera de descida espaço-temporal dos seres pessoais do
Paraíso em associação recíproca com a ascensão espaço-temporal das
criaturas evolutivas."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 15
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
4&12;0:II.15

"Deus Absoluto : Deus que exerce os valores supra-pessoais


transcendidos e os conteúdos divinos..."
"Deus Absoluto : Deus que experimenta os valores supra-pessoais
transcendidos e os significados divinos..."
4&12;0:II.15

"...e passa pela diminuição da capacidade de auto-revelação, nos


níveis sucessivos e progressivos desta outra personalização."
"...e, em direção aos níveis sucessivos e progressivos de outra
personalização, passa pela diminuição da capacidade de auto-
revelação."
5&14;0:III.8

"As forças do espírito do universo..."


"As forças espirituais do universo..."
5&15;0.III.9

"A capacidade ilimitada de ação da deidade..."


"A ilimitada capacidade da deidade para agir..."
5&16;0:III.10

"A capacidade ilimitada de resposta do infinito..."


"A ilimitada capacidade do infinito para reagir..."
7&8;0:4.10

"...toda a eternidade separou os conteúdos da mente,..."


"...toda a eternidade separou os significados da mente,..."
7&9;0:IV.11

"...no tocante a valores, conteúdos e existência efetiva...."


"...no tocante a valores, significados e existência efetiva...."
8&1;0:V.1
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 16
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...até o alcance da condição final como pessoa."


"...até chegar à finalidade, a condição de ser pessoal."
9&1;0:V.11

"A personalidade do homem mortal não se constitui nem do corpo,


nem da mente e nem do espírito; nem tampouco é a alma."
"A personalidade do homem mortal não se constitui nem no corpo,
nem na mente, nem no espírito; nem tampouco é a alma."
9&3;0:VI.1

"...tudo o que responde à via da personalidade do Pai.....à via .... à


via...ao canal..."
"...tudo o que responde ao circuito da personalidade do Pai....ao
circuito...ao circuito...ao circuito..."
10&10;0:VII.3

"O Absoluto Deificado é vivencial..."


"O Absoluto da Deidade é vivencial..."
10&11;0:VII.4

"...presentemente não existem plenamente..."


"...presentemente não existem em plenitude..."
12&5;0:IX.2

"...da Trindade tal como a compreendem os seres finitos..."


"...da Trindade compreendida pelos seres finitos..."
-----------------------------------------------------------------------------------
"...unificação da Trindade do Paraíso tal como a compreendem os
seres absonitos."
"...unificação da Trindade do Paraíso compreendida pelos seres
absonitos."
13&1;0:IX.3
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 17
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...em seus respectivos conteúdos-níveis universais..."


"...em seus respectivos significados-níveis universais..."
13&3;0:IX.5

"...porém sua personalidade teve um princípio."


"...mas tiveram início como seres pessoais."
13&4;0:X.1

"...Deidade Absoluta..."
"...Absoluto da Deidade..."
(também em outros trechos)
-----------------------------------------
"...a unificação dos conteúdos..."
"...a unificação dos significados..."
13&6;0:XI.1

"...ao ato do Suprema Autoridade Conjunta,..."


"...ao ato do Executivo Conjunto,..."
14&6;0:XI.8

"O Absoluto Inqualificável é suma autoridade..."


"O Absoluto Inqualificável é um supra-domínio..."
15&4;0:XI.14

"...aos seres de inteligência e personalidade..."


"...aos seres pessoais inteligentes..."
suplemento_pro_rev_02.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia

Escrito 1
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 18
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Pai Universal
[Exposto por um Conselheiro Divino, membro de um grupo de seres
pessoais designados pelos Anciões de Dias em Uversa, sede do sétimo
supra-universo, para supervisionar as partes seguintes da revelação que
têm a ver com os assuntos que ultrapassam as fronteiras do universo local
de Nebadon ]

1. O Nome de Deus Pai


2. A Realidade de Deus
3. Deus é um Espírito Universal
4. O Mistério de Deus
5. A Personalidade do Pai Universal
6. A Personalidade no Universo
7. O Valor Espiritual do Conceito de Personalidade
21&1; 1:0.1
O Pai Universal é o Deus de toda a criação, a Primeira Fonte e
Centro de todas as coisas e de todos os seres. Pensai primeiro em Deus
como criador, depois como reitor e por último como sustentador infinito.
A verdade sobre o Pai Universal começou a se manifestar à humanidade
quando o profeta disse : "Tu só és Deus; não há outro além de ti. Tu
fizeste o céu e o céu dos céus, com todas as suas hostes; tu os preservas e
os comandas. Pelos Filhos de Deus foram feitos os universos. O Criador
se cobre de luz como um vestido e estende os céus como um pavilhão".
Somente o conceito de Pai Universal — um só Deus no lugar de muitos
deuses — permitiu ao homem mortal compreender o Pai como criador
divino e reitor infinito.
21&2; 1:0.2
Os inumeráveis sistemas planetários foram feitos, em sua
totalidade, para serem habitados por muitos e diferentes tipos de criaturas
inteligentes, de seres que pudessem conhecer Deus, receber seu afeto
divino e amá-lo em retribuição. O universo de universos é a obra de Deus
e a morada de suas diversas criaturas. "Deus criou os céus e formou a
terra; estabeleceu o universo e não criou este mundo em vão; ele o formou
para que fosse habitado".
Todos os mundos de luz reconhecem e adoram o Pai Universal, o
21&3; 1:0.3

fazedor eterno e sustentador infinito de toda a criação. Universo após


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 19
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

universo, as criaturas dotadas de vontade empreendem a longa, longa


jornada rumo ao Paraíso no fascinante afã, na aventura eterna de chegar a
Deus Pai. A meta transcendente dos filhos do tempo consiste em
encontrar o Deus eterno, compreender a natureza divina, reconhecer o Pai
Universal. As criaturas que conhecem Deus possuem uma única aspiração
suprema, um único desejo ardente, que é vir a ser, em suas próprias
esferas como ele é — perfeição em personalidade no seu Paraíso e
supremacia em retidão em sua esfera universal. Do Pai Universal, que
habita a eternidade, surge um mandato supremo: "Sede pois perfeitos
como eu sou perfeito". E os mensageiros do Paraíso levam esta exortação
divina com amor e misericórdia, através dos tempos e dos universos, até
mesmo à tão modestas criaturas de origem animal como as raças humanas
de Urantia.
Este preceito magnífico e universal de se esforçar para alcançar a
22&1; 1:0.4

perfeição divina é o primeiro dever, e deveria ser a mais sublime


aspiração de qualquer criatura tenaz, como criação que é do Deus de
perfeição. A possibilidade de alcançar a perfeição divina constitui o
destino último e certo do eterno progresso espiritual de todo homem.
Os mortais de Urantia têm poucas esperanças de ser perfeitos no
22&2; 1:0.5

sentido infinito, mas é inteiramente possível para os seres humanos,


começando como fazem neste planeta, alcançar a meta celestial e divina
que Deus infinito dispôs para o homem mortal; e quando, afinal, eles
cumprirem este destino, estarão em tudo o que diz respeito à auto-
realização e consecução mental, tão repletos de perfeição divina em sua
esfera como o próprio Deus, em sua esfera, está repleto de infinitude e
eternidade. Talvez tal perfeição não seja universal, no sentido material;
nem ilimitada, em alcance intelectual; nem final, em experiência
espiritual; todavia, é final e completa em todos os aspectos finitos de
divindade da vontade, de motivação à perfeição da personalidade e de
consciência acerca de Deus.
Este é o autêntico significado desse mandato divino: "Portanto,
22&3; 1:0.6

sede perfeitos como eu sou perfeito", que sempre inspira o homem mortal
e lhe atrai interiormente em direção ao fascinante e duradouro afã de
alcançar níveis cada vez mais elevados de valores espirituais e
significados universais autênticos. Esta busca sublime pelo Deus dos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 20
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

universos constitui a aventura suprema dos habitantes de todos os mundos


do tempo e do espaço.

1. O Nome do Pai
De todos os nomes pelos quais se conhece Deus Pai no conjunto
22&4; 1:1.1

de universos, os mais freqüentes são os que o designam como Primeira


Fonte e Centro do Universo. Conhece-se o Pai Primeiro por vários nomes
nos diversos universos e nos diferentes setores de um mesmo universo. Os
nomes pelos quais as criaturas designam o Criador dependem, em grande
parte, do conceito que têm deste. A Primeira Fonte e Centro do Universo
nunca revelou a si própria referindo-se ao seu nome, mas somente à sua
natureza. Se nos consideramos filhos do Criador, é muito natural que
terminemos por chamá-lo de Pai. Porém, este é o nome que nós mesmos
escolhemos, que nasce da identificação de nossa própria relação pessoal
com a Primeira Fonte e Centro.
O Pai Universal jamais impõe qualquer forma de reconhecimento
22&5; 1:1.2

arbitrário, de adoração cerimonial ou de servilismo às criaturas de vontade


inteligente no universo. Os habitantes evolutivos dos mundos de tempo e
espaço, por si mesmos — em seus próprios corações — hão de reconhecê-
lo, amá-lo e adorá-lo de forma voluntária. O Criador não aceita a
submissão da livre vontade espiritual de suas criaturas materiais por
coação ou imposição. A oferenda mais especial que o homem pode fazer a
Deus consiste em dedicar, com todo afeto, sua vontade humana a fazer a
vontade do Pai; de fato, a consagração da vontade das criaturas constitui o
único presente de valor autêntico que o homem pode oferecer ao Pai do
Paraíso. Pois em Deus vivemos, nos movemos e existimos; não há nada
que o homem possa oferecer a não ser sua opção de acatar a vontade do
Pai; e esta decisão tomada pelas criaturas de vontade inteligente dos
universos constitui a realidade da verdadeira adoração que tanto satisfaz a
natureza amorosa do Pai Criador.
Desde que estais verdadeiramente conscientes de Deus, e após
22&6; 1:1.3

descobrirdes realmente o majestoso Criador e começardes a perceber e


experimentar a presença interior do divino diretor, então, de acordo com
vossa lucidez e de acordo com o modo e método pelos quais os Filhos
divinos revelam a Deus, encontrareis um nome para o Pai Universal que
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 21
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

expressará, de maneira adequada, vosso conceito da Primeira Grande


Fonte e Centro. E assim, nos diferentes mundos e nos diversos universos,
o Criador vem a ser conhecido por numerosos apelativos, todos por
afinidade e significando o mesmo; porém, quanto às palavras e símbolos,
cada um destes nomes representa o grau — a profundidade — de sua
entronização no coração das criaturas de qualquer mundo.
Próximo ao centro do universo de universos o Pai Universal é, em
23&1; 1:1.4

geral, conhecido por nomes que podem ser considerados como


representativos da Primeira Fonte. Mais além, nos universos do espaço, os
termos empregados para designar o Pai Universal aludem com maior
freqüência ao Centro Universal. E mais além ainda, na criação estelar, tal
como no mundo sede de vosso universo local, ele é conhecido como
Primeira Fonte Criadora e Centro Divino. Numa constelação próxima,
Deus é chamado Pai dos Universos. Em outra, Sustentador Infinito e, ao
leste, de Reitor Divino. Também é designado como Pai das Luzes, Dom
de Vida e o Todo-Poderoso.
Naqueles mundos onde um Filho do Paraíso viveu uma vida em
23&2; 1:1.5

efusão, em geral, Deus é conhecido por algum nome que indica relação
pessoal, afeto terno e devoção paternal. Na sede de vossa constelação, faz-
se referência a Deus como o Pai Universal e nos diferentes planetas de
vosso sistema local de mundos habitados é conhecido de diversos modos
tal como Pai dos Pais, Pai do Paraíso, Pai de Havona e Pai Espírito. Os
que conhecem Deus mediante a revelação oriunda das efusões dos Filhos
do Paraíso acabam por ceder à chamada emotiva do comovente
relacionamento de parceria entre a criatura e o Criador, e fazem referência
a Deus como "nosso Pai".
Num planeta de criaturas sexuais, num mundo onde o impulso do
23&3; 1:1.6

sentimento paternal é inato aos corações dos seres inteligentes, o termo


Pai vem a ser o nome mais eloqüente e apropriado para o Deus eterno. Ele
é melhor conhecido e mais reconhecido universalmente em Urantia, vosso
planeta, pelo nome de Deus. O nome que se dá tem pouca importância; o
significativo consiste em que deveis conhecê-lo e almejar ser como ele.
Vossos profetas da antiguidade, na verdade, o chamavam de "Deus
Eterno" e a ele faziam referência como o que "habita a eternidade".
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 22
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. A Realidade de Deus
Deus é a realidade primordial no mundo do espírito; Deus é a
23&4; 1:2.1

fonte da verdade nas esferas da mente; Deus cobre com sua sombra a
totalidade dos reinos materiais. Para todas as inteligências criadas, Deus é
um ser pessoal e para o universo de universos, é a Primeira Fonte e Centro
de realidade eterna. Deus não se assemelha a um homem nem a uma
máquina. O Pai Primeiro é espírito universal, verdade eterna, realidade
infinita e ser pessoal paternal.
O Deus eterno é infinitamente mais que a realidade idealizada ou o
23&5; 1:2.2

universo personalizado. Deus não é simplesmente o desejo supremo do


homem, a busca dos mortais objetivada. Deus tampouco é um mero
conceito, o poder-potencial da retitude. O Pai Universal não é sinônimo
de natureza, e também não é lei natural personificada. Deus é uma
realidade transcendente e não meramente o conceito tradicional que o
homem tem acerca dos valores supremos. Deus não é um enfoque
psicológico dos significados espirituais, e tampouco é "a obra mais nobre
do homem". Deus pode ser qualquer um destes conceitos ou todos eles na
mente dos homens, mas ele é mais que isso. É uma pessoa que salva e um
Pai amoroso para todos os que gozam de paz espiritual na terra, para
todos os que almejam ter a experiência da personalidade sobreviver à
morte.
A realidade da existência de Deus é demonstrada na experiência
24&1; 1:2.3

humana por meio da experiência divina interior, o espírito Preceptor


enviado do Paraíso para viver na mente do homem mortal e ali ajudar na
evolução e sobrevivência eterna da alma imortal. A presença deste
Modelador divino na mente humana é revelada por três fenômenos
vivenciais :
1. A capacidade intelectual para conhecer Deus: a consciência de
24&2

Deus.
24&3
2. O anseio espiritual por encontrar Deus: a busca de Deus.
24&4
3. O desejo ardente do ser pessoal de se assemelhar a Deus: o desejo
sincero de fazer a vontade do Pai.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 23
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Nem os experimentos científicos, nem a pura dedução lógica da


24&5; 1:2.4

razão jamais poderão provar a existência de Deus. Somente no campo da


experiência humana pode-se perceber Deus; não obstante, o autêntico
conceito da realidade de Deus resulta razoável para a lógica, plausível
para a filosofia, essencial para a religião e indispensável para qualquer
esperança de sobrevivência da personalidade.
Os que conhecem Deus experimentaram o fato de sua presença;
24&6; 1:2.5

estes mortais conhecedores de Deus albergam em sua experiência pessoal


a única prova positiva da existência de Deus vivo que um ser humano
pode oferecer ao seu semelhante. A existência de Deus está
completamente além de qualquer demonstração possível, exceto pelo
contato entre essa consciência que a mente humana tem de Deus e a
presença de Deus na forma do Modelador de Pensamento, que mora no
intelecto dos mortais e é efundido ao homem como dom gratuito do Pai
Universal.
Em teoria, podeis considerar Deus como Criador, e ele é o criador
24&7; 1:2.6

pessoal do Paraíso e do universo central de Perfeição; porém, é o corpo de


Filhos Criadores do Paraíso quem cria e organiza todos os universos do
tempo e do espaço. O Pai Universal não é o criador pessoal do universo
local de Nebadon; o universo em que viveis é uma criação de seu filho
Miguel. Mas, ainda que o Pai não crie pessoalmente os universos
evolutivos, ele comanda muitas de suas relações universais assim como
certas manifestações da energia física, mental e espiritual. Deus Pai é o
criador pessoal do universo do Paraíso e, em parceria com o Filho Eterno,
ele é o criador de todos os demais Criadores pessoais do universo.
Como reitor dos aspectos físicos no universo de universos
24&8; 1:2.7

materiais, a Primeira Fonte e Centro atua nos modelos da Ilha eterna do


Paraíso e, através deste centro absoluto de gravidade, Deus eterno exerce
o supra-domínio cósmico sobre o nível físico no universo central e,
igualmente, por todo o universo de universos. Como mente, Deus atua na
Deidade do Espírito Infinito; como espírito, Deus se manifesta na pessoa
do Filho Eterno e nas pessoas dos filhos divinos do Filho Eterno. Esta
inter-relação da Primeira Fonte e Centro com as Pessoas e Absolutos de
igual categoria do Paraíso não impede — nem no mínimo — a ação
pessoal direta do Pai Universal por toda a criação e em todos os seus
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 24
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

níveis. Através da presença de seu espírito que se reparte, o Pai Criador


mantém um contato imediato com seus filhos e com os universos criados.

3. Deus é um Espírito Universal


"Deus é espírito". É uma presença espiritual universal. O Pai
25&1; 1:3.1

Universal é uma realidade espiritual infinita; ele é "o soberano, o eterno, o


imortal, o invisível e o único Deus verdadeiro". Ainda que sejais "a
descendência de Deus", não deveis pensar que o Pai é semelhante a vós
em forma e constituição porque vos disseram que fostes criados "à sua
imagem" — habitados pelos Preceptores de Mistério, que são enviados da
morada central de sua presença eterna. Os seres espirituais são reais
apesar de serem invisíveis aos olhos humanos, ainda que não sejam de
carne e osso.
Assim dizia o vidente na antiguidade: "Ele passa junto a mim e eu
25&2; 1.3.2

não o vejo. Passa por mim e eu nem sinto." Podemos observar


constantemente as obras de Deus; podemos ser extremamente conscientes
das provas materiais de sua atuação majestosa; mas raras vezes podemos
fitar a manifestação visível de sua divindade, nem mesmo notar a
presença de seu espírito delegado, que tem morada no ser humano.
O Pai Universal não é invisível por estar se ocultando das criaturas
25&3; 1:3.3

de condição modesta, que estão impedidas pelo materialismo e limitadas


em dons espirituais. Trata-se de algo mais: "Não poderás ver minha face,
porque o homem não pode ver-me e continuar vivendo". Nenhum homem
material pode contemplar Deus espírito e preservar sua existência mortal.
A glória e o resplendor espiritual da presença divina torna-o inacessível
para os grupos mais inferiores de seres espirituais ou para qualquer classe
de seres pessoais materiais. A luminosidade espiritual da presença pessoal
do Pai é uma "luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver" .
Mas não é necessário ver a Deus com os olhos da carne a fim de percebê-
lo com os olhos da fé-visão da mente espiritualizada.
A natureza espiritual do Pai Universal é plenamente compartilhada
25&4; 1:3.4

com seu ser coexistente, o Filho Eterno do Paraíso. De maneira idêntica,


tanto o Pai como o Filho compartilham o espírito universal e eterno,
plenamente e sem reservas, com seu igual em categoria e ser pessoal
conjunto, o Espírito Infinito. O espírito de Deus é, em si e de si mesmo,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 25
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

absoluto; no Filho, ilimitado; no Espírito, universal; e, em todos e por


meio de todos eles, infinito.
Deus é um espírito universal; Deus é a pessoa universal. A
25&5; 1:3.5

suprema realidade pessoal da criação finita é espírito; a realidade última


do cosmos pessoal é espírito absonito. Somente os níveis da infinitude são
absolutos, e somente em tais níveis a unidade entre a matéria, a mente e o
espírito é final.
Nos universos, Deus Pai é, em potência, o reitor supremo da
25&6; 1:3.6

matéria, da mente e do espírito. Somente por intermédio de seu extenso


círculo de seres pessoais Deus se relaciona, de maneira direta, com os
seres pessoais de sua imensa criação de criaturas dotadas de vontade;
porém, é contatável (fora do Paraíso) apenas nas presenças das entidades
em que se reparte — a vontade de Deus nos universos afora. Este espírito
do Paraíso, que mora na mente dos mortais do tempo e ali promove a
evolução da alma imortal da criatura sobrevivente, participa da natureza e
divindade do Pai Universal. Mas a mente das criaturas evolutivas tem
origem nos universos locais, e há de adquirir a perfeição divina ao realizar
as transformações vivenciais de alcance espiritual que são o resultado
inevitável da escolha da criatura de fazer a vontade do Pai que está no
céu.
Na experiência interior do homem, a mente está ligada à matéria e
26&1; 1:3.7

uma mente cativa-ao-material não pode sobreviver à morte. A técnica da


sobrevivência está contida nos amoldamentos da vontade humana e nas
transformações na mente mortal, por meio da qual o intelecto consciente
de Deus vem gradualmente a se instruir e, por fim, a se guiar pelo espírito.
Esta evolução da mente humana, que parte da associação com a matéria e
segue até a união com o espírito, resulta na transmutação das fases
potencialmente espirituais da mente humana em realidades morontiais da
alma imortal. A mente mortal, subserviente à matéria, está destinada a se
fazer cada vez mais material e, conseqüentemente, a sofrer a extinção
final da personalidade; a mente entregue ao espírito está destinada a se
tornar cada vez mais espiritual e, por último, a atingir a unidade com o
divino espírito subsistente e guia e, assim, alcançar a sobrevivência e a
eternidade da existência da personalidade.
Venho do Eterno e, repetidas vezes, tenho regressado à presença
26&2; 1:3.8

do Pai Universal. Sei da realidade e da personalidade da Primeira Fonte e


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 26
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Centro, o Pai Eterno e Universal. Sei que, se bem que o grande Deus é
absoluto, eterno e infinito, também é bom, divino e clemente. Conheço a
verdade das magníficas afirmações : "Deus é espírito" e "Deus é amor", e
estes dois atributos se revelam ao universo, e mais plenamente, no Filho
Eterno.

4. O Mistério de Deus
É tal a infinitude da perfeição de Deus que o torna um mistério
26&3; 1:4.1

para a eternidade. E o maior de todos os mistérios impenetráveis de Deus


é o prodígio de sua morada divina na mente dos mortais. A maneira pela
qual o Pai Universal reside com as criaturas do tempo é o mais profundo
de todos os mistérios do universo; a presença divina na mente do homem
é o mistério dos mistérios.
Os corpos físicos dos mortais são os "templos de Deus". Apesar
26&4; 1:4.2

dos Filhos Criadores Soberanos se aproximarem das criaturas de seus


mundos habitados e "atraírem todos a si"; ainda que "estejam à porta" da
consciência e "batam", e se alegrem vindo chamar a todos para "abrirem
as portas de seus corações"; mesmo que realmente exista esta comunhão
pessoal e íntima entre os Filhos Criadores e suas criaturas mortais, ainda
assim os homens mortais têm algo do próprio Deus que, de fato, mora em
seu interior; seus corpos são templos dele.
Quando houverdes terminado cá embaixo, quando concluirdes
26&5; 1:4.3

vossa carreira em sua forma transitória na terra, quando terminar vossa


viagem de provação na carne, quando o pó de que se compõe o
tabernáculo mortal "voltar à terra de onde saiu", então se revela o espírito
residente, o "Espírito voltará a Deus que o deu". No interior de cada ser
mortal deste planeta reside uma fração de Deus, uma parte e parcela de
divindade. Ainda não é vosso por direito próprio, mas está concebido e
destinado a fazer-se uno convosco se sobreviverdes à existência mortal.
Defrontamo-nos constantemente com este mistério de Deus;
26&6; 1:4.4

confunde-nos o desdobramento do crescente e ilimitado panorama da


verdade de sua infinita bondade, de sua ilimitada misericórdia, de sua
inigualável sabedoria e de seu grandioso caráter.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 27
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O mistério divino consiste na diferença intrínseca que existe entre


26&7; 1:4.5

o finito e o infinito, entre o temporal e o eterno, entre a criatura espaço-


temporal e o Criador Universal, entre o material e o espiritual, entre a
imperfeição do homem e a perfeição da Deidade do Paraíso. O Deus de
amor universal manifesta-se de maneira indefectível a cada uma de suas
criaturas até a plena capacidade de que estas dispõem para apreenderem
espiritualmente as qualidades da verdade, beleza e bondade divina.
O Pai Universal revela a todos os seres espirituais e a todas as
27&1; 1:4.6

criaturas mortais, de qualquer esfera e em qualquer mundo do universo de


universos, toda a clemência e divindade de seu ser que são capazes de
serem discernidas ou compreendidas por tais seres espirituais e criaturas
mortais. Deus não faz diferença entre as pessoas, nem espirituais nem
materiais. A divina presença que um filho do universo desfruta num dado
momento está determinada somente por sua capacidade em receber e
perceber as realidades do espírito do mundo supra-material.
Como uma realidade na experiência espiritual humana, Deus não é
27&2; 1:4.7

um mistério. Mas quando se tenta tornar claras as realidades do mundo


espiritual para as mentes físicas de ordem material, aparece o mistério; são
mistérios tão sutis e tão profundos que somente a apreensão-pela-fé da
parte do mortal que conhece a Deus é que pode conseguir o milagre
filosófico de reconhecimento do Infinito da parte do finito — a faculdade
dos mortais evolutivos dos mundos materiais do tempo e do espaço de
discernir Deus eterno.

5. A Personalidade do Pai Universal


Não permitais que a magnitude de Deus, sua infinitude, obscureça
27&3; 1:5.1

nem eclipse a personalidade dele. "Porventura, aquele que criou o ouvido,


não ouvirá? Ou o que formou os olhos, não verá?". O Pai Universal é a
culminância da personalidade divina, é a origem e o destino da
personalidade em toda a criação. Deus é infinito e pessoal; é um ser
pessoal infinito. Na verdade, o Pai é um ser pessoal, apesar da infinitude
de sua pessoa sempre situá-lo além da compreensão plena dos seres
materiais e finitos.
Deus é muito mais que um ser provido de personalidade, da
27&4; 1:5.2

maneira que a mente humana entende a personalidade; é também muito


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 28
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

mais que qualquer possível conceito de supra-personalidade. Mas é


completamente inútil debater conceitos tão incompreensíveis acerca da
personalidade divina com as mentes das criaturas materiais cujo mais
amplo conceito de realidade do ser consiste na idéia e no ideal da
personalidade. O conceito mais elevado que as criaturas mortais podem
conceber do Criador Universal está incluído nos ideais espirituais
intrínsecos na gloriosa idéia sobre a personalidade divina. Portanto,
embora saibais que Deus há de ser muito mais que a noção humana acerca
de personalidade, sabeis bem e igualmente que o Pai Universal não pode
ser, de nenhum modo, nada menos que um ser pessoal eterno, infinito,
verdadeiro, bom e belo.
Deus não se oculta de nenhuma de suas criaturas. Ele é inacessível
27&5; 1:5.3

para tantas classes de seres somente porque "habita numa luz inacessível,
o qual não foi nem pode ser visto por nenhum homem". A imensidade e a
grandiosidade da personalidade divina está além do alcance da mente não
aperfeiçoada dos mortais evolutivos. Ele "é quem mede as águas na
concavidade de sua mão, quem mede um universo com a palma de sua
mão. É ele quem está sentado sobre o círculo da terra, quem estende os
céus como um véu e os estende como um universo para habitar".
"Levantai vossos olhos para o alto e considerai quem criou tudo isto,
aquele que mostra o número de seus mundos, chamando-os pelo nome" ;
e assim é verdade que "as coisas invisíveis dele são, em parte,
compreensíveis por meio das coisas feitas". Atualmente, e tal como sois,
deveis discernir ao Fazedor invisível mediante sua múltipla e diversa
criação, assim como por meio da revelação e do ministério de seus Filhos
e de seus numerosos subordinados.
Ainda que os mortais materiais não possam ver a pessoa de Deus,
28&1; 1:5.4

devem se regozijar na convicção de que é uma pessoa; aceitar pela fé essa


verdade que declara que o Pai Universal amou de tal forma o mundo que
providenciou o eterno progresso espiritual para seus modestos habitantes;
que ele "se delicia com a humanidade". Deus não carece de nenhum dos
atributos supra-humanos e divinos que constituem a personalidade
perfeita, eterna, amorosa e infinita do Criador.
Nas criações locais (excetuando aqueles no exercício do serviço
28&2; 1:5.5

nos supra-universos), Deus não se manifesta pessoalmente nem tem


residência à parte dos Filhos Criadores do Paraíso, que são os pais dos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 29
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

mundos habitados e os soberanos dos universos locais. Se a fé das


criaturas fosse perfeita, certamente saberiam que aquele que viu um Filho
Criador, já viu o Pai Universal; não pretenderiam nem teriam a
expectativa de, ao buscar o Pai, ver outro que não fosse o Filho. O homem
mortal simplesmente não pode ver Deus até que tenha conseguido sua
plena transformação espiritual e, de fato, chegado ao Paraíso.
A natureza dos Filhos Criadores do Paraíso não engloba todos os
28&3; 1:5.6

potenciais inqualificáveis, próprios da absolutidade universal e da


natureza infinita da Primeira Grande Fonte e Centro, mas o Pai Universal
está, sob todos os aspectos, presente de maneira divina nos Filhos
Criadores. O Pai e seus Filhos são um só. Estes Filhos do Paraíso da
ordem de Miguel são seres pessoais perfeitos, até mesmo o modelo para
todas os seres pessoais do universo local, desde a Brilhante Estrela
Matutina às mais humildes criaturas humanas de evolução animal
progressiva.
Na ausência de Deus, e a não ser por sua pessoa magnífica e
28&4; 1:5.7

central, não haveria personalidade alguma em todo o imenso universo de


universos. Deus é personalidade.
Não obstante Deus ser poder eterno, presença majestosa, ideal
28&5; 1:5.8

transcendente e espírito glorioso, ainda que seja tudo isto e infinitamente


mais ele é, apesar disso, verdadeira e perpetuamente um Criador provido
de personalidade perfeita, uma pessoa que pode "conhecer e ser
conhecida", que pode "amar e ser amada"; alguém que pode fazer-se
amigo nosso, ao passo que podeis ser conhecidos tal como outros seres
humanos foram conhecidos como amigos de Deus. Ele é espírito real e
realidade espiritual.
Já que vemos o Pai Universal se revelar por toda parte de seu
28&6; 1:5.9

universo; já que o percebemos morando em suas inumeráveis criaturas; já


que o contemplamos nas pessoas de seus Filhos Soberanos; já que
continuamente sentimos sua divina presença aqui e ali, próximo e
distante, não coloquemos em dúvida nem em controvérsia a primazia de
sua personalidade. Não obstante se distribuir tão amplamente, ele
continua sendo uma autêntica pessoa e mantém perpetuamente uma
relação pessoal com o incontável número de criaturas suas disseminadas
por todo o universo de universos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 30
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A idéia da personalidade do Pai Universal constitui um conceito


28&7; 1:5.10

de Deus mais amplo e verdadeiro, um legado à humanidade feito


principalmente através da revelação. Por meio da razão, da sabedoria e da
experiência religiosa se deduz e faz supor a personalidade de Deus, mas
elas não a corroboram completamente. Mesmo o Modelador do
Pensamento interior é pré-pessoal. A verdade e o desenvolvimento de
qualquer religião é diretamente proporcional ao seu conceito da
personalidade infinita de Deus e a ao ato de apreender a unidade absoluta
da Deidade. A idéia de uma Deidade pessoal se torna, então, a medida do
desenvolvimento religioso, depois da religião ter, primeiro, expresso o
conceito da unidade de Deus.
A religião primitiva tinha muitos deuses pessoais que eram feitos
29&1; 1:5.11

à imagem do homem. Na revelação, afirma-se a validade do conceito da


personalidade de Deus como uma mera possibilidade no postulado
científico de uma causa primária e só se sugere, de maneira provisória, na
concepção filosófica da Unidade Universal. Somente mediante a
aproximação à personalidade qualquer pessoa pode começar a
compreender a unidade de Deus. Ao negar a personalidade da Primeira
Fonte e Centro fica-se com uma única escolha entre dois dilemas
filosóficos: o materialismo ou o panteísmo.
Ao refletirmos sobre a Deidade, o conceito de personalidade deve
29&2;1:5.12

se despojar da idéia de corporeidade. O corpo material não é


imprescindível ao fator personalidade, nem no caso do homem e
tampouco no de Deus. Este erro sobre a corporeidade manifesta-se nos
dois pólos extremos da filosofia humana. No materialismo, visto que o
homem perde seu corpo ao morrer e deixa de existir como ser provido de
personalidade; no panteísmo, visto que Deus não tem corpo não sendo,
portanto, uma pessoa. É na união da mente e do espírito que o tipo supra-
humano de personalidade progressiva atua.
A personalidade não é simplesmente um atributo de Deus; antes,
29&3; 1:5.13

significa a totalidade da natureza infinita coordenada e a vontade divina


unificada que se apresenta, em perfeita expressão, na eternidade e na
universalidade. A personalidade, em seu sentido supremo, constitui a
revelação de Deus ao universo de universos.
Ao ser eterno, universal, absoluto e infinito, Deus não cresce em
29&4; 1:5.14

conhecimento nem aumenta em sabedoria. Deus não adquire experiência


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 31
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

tal como o homem finito poderia conjeturar ou compreender mas,


certamente, dentro do campo de sua própria personalidade eterna, ele
desfruta a auto-realização em contínua expansão, de certo modo
comparável e análoga à aquisição de experiências novas feitas pelas
criaturas finitas dos mundos evolutivos.
A perfeição absoluta do Deus infinito lhe ocasionaria estar sujeito
29&5; 1:5.15

às enormes limitações da inqualificável finalidade da perfeição, não fosse


o fato de que o Pai Universal participa diretamente no esforço da
personalidade de cada alma imperfeita no amplo universo que busca, com
a ajuda divina, ascender aos mundos espiritualmente perfeitos do alto.
Esta experiência progressiva de cada ser espiritual e de cada criatura
mortal por todo o universo de universos é parte da consciência-da-
Deidade, sempre em expansão, que o Pai tem com respeito ao
interminável círculo divino de incessante auto-realização.
É verdade no sentido literal: "Em todas as vossas aflições, ele se
29&6; 1:5.16

aflige". "Em todos os vossos triunfos, ele triunfa em vós e convosco". Seu
espírito divino e pré-pessoal é uma parte real de vós. A Ilha do Paraíso
responde a todas as metamorfoses físicas do universo de universos; o
Filho Eterno abrange todos os impulsos espirituais de toda a criação; o
Atuante Conjunto abarca toda a expressão mental do cosmos em
expansão. O Pai Universal percebe na plenitude da consciência divina
toda experiência individual, todo esforço progressivo das mentes em
expansão e dos espíritos ascendentes de qualquer entidade, ser e
personalidade da completa criação evolutiva do tempo e do espaço. E
tudo isto é verdade no sentido literal, porque "n’Ele vivemos, nos
movemos e existimos".

6. A Personalidade no Universo
A personalidade humana é a sombra-imagem espaço-temporal
29&7; 1:6.1

projetada pela personalidade divina do Criador. E nenhuma realidade


pode, de maneira adequada, ser compreendida por meio do exame de sua
sombra. As sombras devem ser interpretadas em termos de sua essência
real.
Para a ciência, Deus é uma causa; para a filosofia, uma idéia; para
30&1;1:6.2

a religião, uma pessoa e ainda o amoroso Pai celestial. Deus é, para o


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 32
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

cientista, uma força primordial; para o filósofo, uma hipótese de unidade;


para o religionário, uma experiência espiritual viva. O conceito
inadequado que o homem tem com respeito à personalidade do Pai
Universal só poderá ser melhorado mediante o progresso espiritual do
homem no universo, e será verdadeiramente adequado quando os
peregrinos do tempo e do espaço finalmente alcançarem o abraço divino
do Deus vivo no Paraíso.
30&2;
Nunca percais de vista as perspectivas contrapostas da
1:6.3

personalidade, quer Deus, quer o homem quem a conceba. O homem vê e


compreende a personalidade partindo do finito em direção ao infinito;
Deus a contempla partindo do infinito ao finito. O homem possui o tipo
mais modesto de personalidade; Deus, a mais elevada — de fato, a
suprema, final e absoluta. É por essa razão que os conceitos mais
avançados sobre a personalidade divina aguardaram pacientemente o
surgimento de idéias aperfeiçoadas sobre a personalidade humana, em
especial com a ampla revelação da personalidade divina e humana, em
Urantia, na vida em efusão de Miguel, o Filho Criador.
O espírito divino pré-pessoal que mora na mente mortal leva
30&3; 1:6.4

consigo, no próprio fato de sua presença, a prova válida de sua existência


real; mas só é possível apreender o conceito da personalidade divina
mediante a percepção espiritual da experiência religiosa pessoal e
genuína. Qualquer pessoa, humana ou divina, pode ser conhecida e
compreendida completamente à parte das reações externas ou da presença
material dessa pessoa.
Um certo grau de afinidade moral e de harmonia espiritual é
30&4; 1:6.5

essencial para a amizade entre duas pessoas; uma personalidade amorosa


dificilmente pode se revelar a uma pessoa desprovida de amor. Mesmo
para se aproximar do conhecimento de uma personalidade divina, todos
os dons da personalidade do homem devem se consagrar totalmente a esse
esforço; é inútil uma dedicação apática e parcial.
À medida que o homem adquire um entendimento mais completo
30&5; 1:6.6

de si mesmo e uma maior apreciação dos valores da personalidade de seus


semelhantes, mais almeja conhecer a Personalidade Original, e com maior
zelo esse ser humano que conhece a Deus se esforçará por assemelhar-se à
Personalidade Original. Podeis debater sobre opiniões acerca de Deus,
mas a experiência com ele e nele está acima e além de qualquer
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 33
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

controvérsia humana e da mera lógica intelectual. O homem conhecedor


de Deus descreve suas experiências espirituais, não para convencer aos
não crentes, mas sim para a edificação e satisfação mútua dos crentes.
Supor que o universo possa chegar a ser conhecido, que é
30&6; 1:6.7

inteligível, é supor o universo criado por uma mente e dirigido por um ser
pessoal. A mente do homem só pode perceber os fenômenos mentais de
outras mentes, sejam humanas ou supra-humanas. Se a personalidade do
homem pode experimentar o universo, há uma mente divina e uma
personalidade real por trás desse universo.
Deus é espírito: é um ser provido de uma personalidade espiritual;
30&7; 1:6.8

o homem também é um espírito: é um ser provido de uma personalidade


potencialmente espiritual. Jesus de Nazaré alcançou a plena realização do
potencial da personalidade espiritual na experiência humana; por
conseguinte, sua vida dedicada a realizar a vontade do Pai se converte na
mais autêntica e exemplar revelação da personalidade de Deus para o
homem. Mesmo que só seja possível compreender a personalidade do Pai
Universal numa experiência religiosa real, sentimo-nos inspirados com a
vida terrena de Jesus por tão perfeita demonstração de realização e
revelação da personalidade de Deus numa experiência verdadeiramente
humana.

7. O Valor Espiritual do Conceito de Personalidade


Quando Jesus falava do "Deus vivo", referia-se a uma Deidade
31&1; 1:7.1

pessoal — o Pai que está no céu. O conceito da personalidade da Deidade


facilita o companheirismo; favorece a adoração inteligente; suscita a
confiança reconfortante. Pode existir uma ação recíproca entre as coisas
não pessoais, mas nunca o companheirismo. A relação de
companheirismo entre pai e filho, assim como entre Deus e o homem não
se dá, a não ser que os dois sejam pessoas. Somente pode haver comunhão
entre seres providos de personalidade, se bem que tal comunhão pessoal é
facilitada, em grande parte, graças à presença de uma entidade impessoal
como o Modelador do Pensamento.
O homem não consegue a união com Deus como a gota d’água
31&2; 1:7.2

encontra a unidade com o oceano. O homem alcança a união divina pela


comunhão espiritual recíproca e progressiva, mediante o convívio de um
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 34
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ser pessoal com o Deus pessoal, alcançando gradualmente a natureza


divina, em inteligente e sincera conformidade com a vontade divina. Um
relacionamento tão sublime só pode existir entre seres providos de
personalidade.
Talvez o conceito de verdade pudesse se manter à parte da
31&3; 1:7.3

personalidade; talvez o conceito de beleza existisse sem a personalidade;


contudo, o conceito de bondade divina só é inteligível relacionado à
personalidade. Somente uma pessoa pode amar e ser amada. Mesmo a
beleza e a verdade estariam apartadas da possibilidade de subsistência,
não fossem atributos de um Deus pessoal, de um Pai amoroso.
Não podemos entender de todo como Deus pode ser primordial,
31&4; 1:7.4

imutável, todo-poderoso e perfeito e estar, ao mesmo tempo, circundado


de um universo que está sempre em modificação e aparentemente
regulado, um universo evolutivo e de imperfeições relativas. Mas
podemos conhecer esta verdade em nossa própria experiência pessoal pois
todos mantemos a identidade da personalidade e a unidade da vontade
apesar das mudanças constantes, tanto em nós mesmos como em nosso
ambiente.
A realidade última do universo não pode ser apreendida por meio
31&5; 1:7.5

da matemática, da lógica, ou da filosofia, mas apenas pela experiência


pessoal em conformidade progressiva com a vontade divina de um Deus
pessoal. A ciência, a filosofia, e a teologia não podem corroborar a
personalidade de Deus. Somente a experiência pessoal dos filhos da fé do
Pai celestial pode levar a efeito a autêntica cognição espiritual da
personalidade de Deus.
No universo, os mais elevados conceitos de personalidade
31&6; 1:7.6

implicam em identidade, autoconsciência, volição e possibilidade de auto-


revelação. E estas características envolvem, além disso, o
companheirismo com outros seres pessoais iguais tal como os que existem
nas parcerias entre os seres pessoais das Deidades do Paraíso. E a unidade
absoluta destas parcerias é tão perfeita que a divindade é conhecida por
sua indivisibilidade, por sua unidade. "O Senhor Deus é único". A
indivisibilidade da personalidade não interfere no fato de Deus doar seu
espírito para viver no coração dos homens mortais. A indivisibilidade da
personalidade de um pai humano não impede que os filhos e filhas
mortais se reproduzam.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 35
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Este conceito de indivisibilidade associado ao conceito de unidade


31&7; 1:7.7

significa a transcendência do tempo e do espaço da Ultimidade da


Deidade; conseqüentemente, o espaço e o tempo não podem ser absolutos
ou infinitos. A Primeira Fonte e Centro constitui a infinitude que, de
forma inqualificável, transcende toda mente, toda matéria e todo espírito.
O fato em si da Trindade do Paraíso de modo algum viola a
31&8; 1:7.8

veracidade da unidade divina. Os três seres pessoais da Deidade do


Paraíso são, em todas as reações da realidade do universo e em todas as
relações das criaturas, como um só. Tampouco a existência destas três
pessoas eternas contraria a veracidade da indivisibilidade da Deidade.
Estou plenamente consciente de que não disponho de uma linguagem
adequada para tornar claro à mente dos mortais como percebemos estes
problemas do universo. Mas não deveis desanimar; todas estas coisas não
são totalmente claras nem mesmo para os elevados seres pessoais
pertencentes ao meu grupo de seres do Paraíso. Tenhais sempre em mente
que estas verdades profundas, referentes à Deidade, terão cada vez mais
sentido à medida que vossa mente se faz progressivamente mais
espiritual, nos tempos da longa ascensão do mortal ao Paraíso.
[Exposto por um Conselheiro Divino, membro de um grupo de
32&1; 1:7.9

seres pessoais celestiais designados pelos Anciões de Dias de Uversa,


sede do governo do sétimo supra-universo, para supervisionar as
seguintes partes da revelação e que têm a ver com os assuntos que
ultrapassam as fronteiras do universo local de Nebadon. Estou incumbido
de patrocinar os escritos que descrevem a natureza e os atributos de Deus
pois represento a mais elevada fonte de informação disponível para tal
fim, em qualquer mundo habitado. Tenho servido como Conselheiro
Divino nos sete supra-universos e residido por longo tempo no Paraíso, o
centro de todas as coisas. Muitas vezes, tive o supremo prazer de estar na
imediata presença pessoal do Pai Universal. Estou indiscutivelmente
autorizado a descrever a realidade e a verdade sobre a natureza e os
atributos do Pai; sei do que falo.]
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 001
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 36
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão


do Escrito 001 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

1. Citações Bíblicas
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral
___________________________________________________________
______________
21&1;1:0.1 — "Tu só és Deus."
(Neemias 9:6)
BSEP : Foste tu, Senhor, tu só que fizeste o céu, o céu dos céus, toda sua
milícia, a terra e tudo o que há nela, os mares e tudo o que nele se contém;
tu dás vida a todas estas coisas e a milícia do céu te adora.
BJ : És tu, Iahweh, que és o Único! Fizestes os céus, os céus dos céus e
todo o seu exército, a terra e tudo o que ela contém, ao mares e tudo o que
eles encerram. A tudo isto és tu que dás vida, e o exército dos céus diante
de ti se prostra.
(2 Reis 19:15)
BSEP : e fez a sua oração diante dele, dizendo : Senhor Deus de Israel,
que estás sentado sobre os querubins, só tu é que és o Deus de todos os
reis da terra; tu fizestes o céu e a terra.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 37
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

B J : E Ezequias orou assim na presença de Iahweh : "Iahweh, Deus de


Israel, que estás sentado sobre os querubins, tu és o único Deus de todos
os reinos da terra, tu fizeste o céu e a terra.
(Isaías 37:16)
BSEP : Senhor dos exércitos, Deus de Israel, que estás sentado sobre os
querubins; tu só és o Deus de todos os reinos da terra, tu o que fizeste o
céu e a terra.
BJ : "Ó Iahweh dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os
querubins, tu és o único Deus de todos os reinos da terra; tu criastes os
céus e a terra.
(Gênesis 1:1)
BSEP : No princípio Deus criou o céu e a terra.
BJ : No princípio, Deus criou o céu e a terra.
___________________________________________________________
______________
21&1;1:0.1 — não há outro além de ti.
(Deuteronômio 4:35)
BSEP : para que soubesses que o Senhor é (o verdadeiro) Deus, e que não
há outro fora dele.
BJ : Foi a ti que ele mostrou tudo isso, para que soubesses que Iahweh é o
único Deus. Além dele não existe um outro.
(1 Samuel 2:2)
BSEP : Não há quem seja santo como o Senhor, porque não há outro fora
de ti, e não há quem seja forte como o Senhor, nosso Deus.
BJ : Não há Santo como Iahweh (porque não há outro além de ti) e Rocha
alguma existe como nosso Deus.
(Isaías 45:18)
BSEP : Porque eis o que diz o Senhor, que criou os céus, o mesmo Deus
que formou a terra e a fez, que a dispôs e que não a criou em vão, mas que
a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 38
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : Com efeito, assim diz Iahweh, o criador dos céus, — ele é Deus, o
que formou a terra e a fez, ele a estabeleceu; não a criou como um
deserto, antes formou-a para ser habitada. Eu sou Iahweh; não há nenhum
outro.
___________________________________________________________
______________
21&1;1:0.1 — Tu fizestes
(Neemias 9:6)
BSEP : Foste tu, Senhor, tu só que fizeste o céu, o céu dos céus, toda sua
milícia, a terra e tudo o que há nela, os mares e tudo o que nele se contém;
tu dás vida a todas estas coisas e a milícia do céu te adora.
BJ : És tu, Iahweh, que és o Único! Fizestes os céus, os céus dos céus e
todo o seu exército, a terra e tudo o que ela contém, ao mares e tudo o que
eles encerram. A tudo isto és tu que dás vida, e o exército dos céus diante
de ti se prostra.
___________________________________________________________
______________
21&1;1:0.1 — o céu e o céu dos céus, com todas as suas hostes; tu os
preserva e os comanda.
(Não encontrado na Bíblia)
___________________________________________________________
______________
21&1;1:0.1 — Pelos Filhos de Deus foram feitos os universos
(Salmos 33:6)
BSEP : Pela palavra do Senhor se firmaram os céus; e pelo espírito da sua
boca (formou-se) todo o seu exército.
BJ : O céu foi feito com a Palavra de Iahweh, e seu exército com o sopro
de sua boca.
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 39
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

21&1;1:0.1 — O Criador se cobre de luz como um vestido e estende os


céus como um pavilhão"
(Salmos 104:2)
BSEP : cobertos de luz como um vestido. Tu estendes o céu como um
pavilhão.
BJ : envolto em luz como num manto, estendendo os céus como tenda,
___________________________________________________________
______________
21&2;1:0.2 — "Deus criou os céus e formou a terra; estabeleceu o
universo e não criou este mundo em vão; para que fosse habitado o
formou".
(Isaías 45:18)
BSEP : Porque eis o que diz o Senhor, que criou os céus, o mesmo Deus
que formou a terra e a fez, que a dispôs e que não a criou em vão, mas que
a formou para que fosse habitada : Eu sou o Senhor e não há outro.
BJ : Com efeito, assim diz Iahweh, o criador dos céus, — ele é Deus, o
que formou a terra e a fez, ele a estabeleceu; não a criou como um
deserto, antes formou-a para ser habitada. Eu sou Iahweh; não há nenhum
outro.
21&3;1:0.3 — O Pai que habita a eternidade
(Isaías 57:15)
BSEP : Porque isto diz o Excelso, e o sublime (Deus) que habita na
eternidade, cujo nome é Santo, ele que habita nas alturas e no santuário, e
no coração contrito e humilde, para reanimar o espírito dos humildes e
vivificar o coração dos contritos.

BJ : porque assim diz aquele que está nas alturas, em lugar excelso, que
habita a eternidade e cujo nome é santo : "Eu habito um lugar alto e santo,
mas estou junto ao abatido e humilde, a fim de animar o espírito dos
humildes, a fim de animar os corações abatidos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 40
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
21&3;1:0.3 — "Sede pois perfeitos como eu sou perfeito"
(Mateus 5:48)
BSEP : Sede pois perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito.
BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
(Gênesis 17:1)
BSEP : Mas, quando Abrão chegou à idade de noventa e nove anos, o
Senhor apareceu-lhe, e disse-lhe : Eu sou o Deus onipotente; anda em
minha presença, e sê perfeito.
BJ : Quando Abrão completou noventa anos, Iahweh lhe apareceu e lhe
disse : "Eu sou El Shaddai, anda na minha presença e sê perfeito.
(Deuteronômio 18:13)
BSEP : Serás perfeito e sem mancha com o Senhor, teu Deus.
BJ : Tu serás integro para com Iahweh, teu Deus.
(Judas 1:4)
BSEP : E a paciência faz obras perfeitas, a fim de que sejais perfeitos e
completos, não faltando em coisa alguma.
BJ : mas é preciso que a perseverança produza uma obra perfeita, a fim de
serdes homens perfeitos e íntegros sem nenhuma deficiência
___________________________________________________________
______________
22&3;1:0.6 — : "Portanto, deveis ser perfeitos como vosso Pai celeste é
perfeito"
(Mateus 5:48)
BSEP : Sede pois perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito.
BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
(Gênesis 17:1)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 41
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Mas, quando Abrão chegou à idade de noventa e nove anos, o


Senhor apareceu-lhe, e disse-lhe : Eu sou o Deus onipotente; anda em
minha presença, e sê perfeito.
(Deuteronômio 18:13)
BSEP : Serás perfeito e sem mancha com o Senhor, teu Deus.
BJ : Tu serás integro para com Iahweh, teu Deus.
(Judas 1:4)
BSEP : E a paciência faz obras perfeitas, a fim de que sejais perfeitos e
completos, não faltando em coisa alguma.
BJ : mas é preciso que a perseverança produza uma obra perfeita, a fim de
serdes homens perfeitos e íntegros sem nenhuma deficiência
___________________________________________________________
______________
22&4;1:1.1 — chamá-lo de Pai
Na Bíblia, o termo "Pai" é usado muitas vezes para se referir a Deus.
(Salmos 68:6)
BSEP : Ele é o pai dos órfãos, e o juiz das viúvas, Deus está no seu lugar
santo.
BJ : Pai dos órfãos, justiceiro das viúvas, tal é Deus em sua morada santa.
(Salmos 89:27)
BSEP : Ele me invocará, dizendo : Tu és meu Pai, meu Deus, e o autor da
minha salvação.
BJ : Ele me invocará : Tu és meu pai, meu Deus e meu rochedo salvador.
(Salmos 103:13)
BSEP : Como um pai se compadece dos seus filhos, assim se compadeceu
o Senhor dos que o temem;
BJ : Como um pai é compassivo com seus filhos, Iahweh é compassivo
com aqueles que o temem;
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 42
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
22&5;1:1.2 — Pois em Deus vivemos, nos movemos e existimos
(Atos 17:28)
BSEP : Porque nele vivemos, nos movemos e existimos, como até o
disseram alguns dos vossos poetas : Somos verdadeiramente da sua
linhagem.
BJ : divindade ...É nela, com efeito, que temos a vida, o movimento e o
ser. Assim, aliás, disseram alguns dos vossos : "Pois nós somos também
de sua raça."
23&1;1:1.4 — Pai das Luzes
(Tiago 1:17)
BSEP : Toda a dádiva excelente e todo o dom perfeito vem do alto e
descende do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sobra de
vicissitude.
BJ : todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto, descendo do
Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação.
23&1;1:1.4 — Dom de Vida
(Atos 17:25)
BSEP : nem é servido pelas mãos dos homens, como se necessitasse de
alguma coisa, ele que dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas.
BJ : Também não é servido por mãos de homens, como se tivesse
necessidade de alguma coisa, ele que a todos dá vida, respiração e tudo o
mais.
___________________________________________________________
______________
23&2;1:1.5 — "nosso Pai".
(1 Crônicas 29:10)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 43
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : E louvou o Senhor diante de toda esta multidão, e disse : bendito


és tu, ó Senhor Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade.
BJ : Ele bendisse então a Iahweh, em presença de toda a assembléia. Davi
disse : "Bendito sejas tu, Iahweh, Deus de Israel, nosso pai, desde sempre
e para sempre!
(Isaías 63:16)
BSEP : Porque tu és o nosso pai. Abraão não nos conheceu e Israel não
soube de nós; tu, Senhor, és o nosso pai, o nosso redentor, o teu nome é
eterno.
BJ : Com efeito, tu és o nosso pai. Ainda que Abraão não nos conhecesse
e Israel não tomasse conhecimento de nós, tu, Iahweh, és nosso pai, o
nosso redentor : tal é o teu nome desde a antiguidade.
(Isaías 64:8)
BSEP : Agora, Senhor, tu és o nosso pai e nós não somos senão barro;
foste tu que nos formaste, e todos nós somos obra das tuas mãos.
BJ (Isaías 64:7) : E no entanto, Iahweh, tu és o nosso pai, nós somos a
argila e tu és o nosso oleiro, todos nós somos obras das tuas mãos.
(Mateus 6:9)
BSEP : Vós pois orai assim : Pai nosso, que estás nos céus, santificado
seja o teu nome.
BJ : Portanto, orai desta maneira : Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o teu Nome, ...
(Lucas 11:2)
BSEP : Ele disse-lhe : Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu
nome. Venha o teu reino.
BJ : Respondeu-lhes : "Quando orardes, dizei : Pai, santificado seja o teu
Nome; venha o teu Reino;
(Romanos 1:7)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 44
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : a todos vós os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados


santos. Graça vos seja dada e paz da parte de Deus nosso Pai, e da do
Senhor Jesus Cristo.
BJ : a vós todos que estais em Roma, amados de Deus e chamados à
santidade, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus
Cristo.
(1 Coríntios 1:3)
BSEP : Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do
Senhor Jesus Cristo.
BJ : Graça a vós da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!
(2 Coríntios 1:2)
BSEP : Graça vos seja dada e paz, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor
Jesus Cristo.
BJ : A vós graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus
Cristo.
(Gálatas 1:4)
BSEP : o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do
presente século mau, segundo a vontade de Deus e Pai nosso, ao qual seja
glória por todos os séculos. Amém.

BJ : que se entregou a si mesmo pelos nosso pecados a fim de nos livrar


do presente mundo mau, segundo a vontade do nosso Deus e Pai, a quem
a glória pelos séculos dos séculos! Amém.
(Efésios 1:2)
BSEP : Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do
Senhor Jesus Cristo.
BJ : graça e paz a vós da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus
Cristo.
(Colossenses 1:2)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 45
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP (Cl 1:2-3): aos santos e fiéis irmãos em Jesus Cristo, que estão em
Colossas. Graças a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de nosso
Senhor Jesus Cristo.
BJ : aos santos que estão em Colossos, e fiéis em Cristo : a vós graça e
paz da parte de Deus, nosso Pai!
(1 Tessalonicenses 1:1)
BSEP : Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus
Pai e no Senhor Jesus Cristo.
BJ : Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja de Tessalônica, em Deus Pai, e no
Senhor Jesus Cristo. A vós graça e paz.
(1 Tessalonicenses 1:3)
BSEP : lembrando-nos diante de Deus e nosso Pai, da obra da vossa fé,
do trabalho da vossa caridade e da constância da vossa esperança em
nosso Senhor Jesus Cristo.
BJ : É que recordamos sem cessar, aos olhos de Deus, nosso Pai, a
atividade de vossa fé, o esforço da vossa caridade e a perseverança da
vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.
(1 Tessalonicenses 3:13)
BSEP : a fim de que os vossos corações, livres de culpa, sejam
confirmados na santidade diante de Deus Pai nosso, por ocasião da vinda
de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos. Amém.
BJ : Queira ele confirmar os vossos corações numa santidade
irrepreensível, aos olhos de Deus, nosso Pai, por ocasião da Vinda de
nosso Senhor Jesus com todos os santos.
(2 Tessalonicenses 1:1)
BSEP : Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus
nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo.
BJ : Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja de Tessalônica, em Deus, nosso
Pai, e no Senhor Jesus Cristo.
(2 Tessalonicenses 1:2)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 46
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Graça e paz vos sejam dadas, da parte de Deus nosso Pai, e da do
Senhor Jesus Cristo.
BJ : A vós graça e paz por Deus Pai e pelo Senhor Jesus Cristo.
(2 Tessalonicenses 2:16)
BSEP (Ts 2:15) : O mesmo nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus e Pai
nosso, o qual nos amou e nos deu uma consolação eterna e uma boa
esperança pela graça,
BJ : Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos
deu a eterna consolação e a boa esperança pela graça,
(1 Timóteo 1:2)
BSEP : a Timóteo, amado filho na fé. Graça, misericórdia e paz, da parte
de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor.
BJ : a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé : graça, misericórdia e paz da
parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.
(Marcos 14:36)
BSEP : Disse : Abba, Pai, todas as coisas te são possíveis, afasta de mim
este cálice; porém, não (se faça) o que eu quero, mas o que tu queres.
BJ : E dizia : Abba! Ó Pai! A ti tudo é possível : afasta de mim este cálice;
porém, não o que eu quero, mas o que tu queres."
(Romanos 8:15)
BSEP : Porque vós não recebestes o espírito de escravidão para estardes
novamente com temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos,
mercê do qual clamamos, dizendo: Abba (Pai).
BJ : Com efeito, não recebestes um espírito de escravos, para recair no
temor, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, pelo qual chamamos
: Abba! Pai!
Muita passagens dizem "meu Pai", ou "Ó, Pai", ou "vosso Pai" ou "Pai"
em vez de "nosso Pai".
(Mateus 5:16)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 47
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossa boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
BJ : Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que,
vendo as vossa boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus.
(Mateus 5:48)
BSEP : Sede pois perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito.
BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
(Mateus 7:11)
BSEP : Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos,
quanto mais vosso Pai celeste dará coisas boas aos que lhas pedirem.
BJ : Ora, se vós que sois maus sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe
pedem!
(Mateus 7:21)
BSEP : Nem todo o que me diz : Senhor, Senhor, entrará no reino dos
céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará
no reino dos céus.
BJ : Nem todo aquele que me diz "Senhor, Senhor" entrará no Reino dos
Céus, mas sim, aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus.
(Mateus 11:25)
BSEP : Então Jesus, falando novamente, disse : Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos
prudentes e as revelaste aos pequeninos.
BJ : Por esse tempo, pôs-se Jesus a dizer : "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do
céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as
revelaste aos pequeninos.
(Mateus 16:17)
BSEP : Respondendo, Jesus disse-lhe : Bem aventurado és, Simão filho
de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que to revelou, mas meu Pai
que está nos céus.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 48
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : Jesus respondeu-lhe : "Bem aventurado és tu, Simão, filho de Jonas,


porque não foi a carne ou o sangue que te revelaram isto, e sim o meu Pai
que está nos céus.
(Mateus 18:35)
BSEP : E assim também vos fará meu Pai celestial, se não perdoardes do
íntimo dos vossos corações cada um a seu irmão.
BJ : Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de vós não
perdoar, de coração, ao seu irmão".
(Mateus 23:9)
BSEP : A ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, o
que está nos céus.
BJ : A ninguém na terra chameis "Pai", pois um só é o vosso Pai, o
celeste.
(Mateus 11:25)
BSEP : Então Jesus, falando novamente, disse : Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos
prudentes e as revelaste aos pequeninos.
BJ : Por esse tempo, pôs-se Jesus a dizer : "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do
céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as
revelaste aos pequeninos.
(Mateus 11:26)
BSEP : E assim é, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.
BJ : Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
(Mateus 11:27)
BSEP : Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém
conhece o Filho senão o Pai; nem alguém conhece o Pai senão o Filho, e
aquele a quem o Filho o quiser revelar.
BJ : Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão
o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o
quiser revelar.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 49
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Marcos 11:25)
BSEP : Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém,
perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os
vossos pecados.
BJ : E quando estiverdes orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém,
perdoai-o, para que também o vosso Pai que está nos céus vos perdoe as
vossas ofensas.
(Lucas 10:21)
BSEP : Naquela mesma hora Jesus exultou no Espírito Santo e disse :
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas
coisas aos sábios e aos prudentes e as revelaste aos pequeninos.
BJ : Naquele momento, ele exultou de alegria sob a ação do Espírito
Santo e disse : "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque
ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos.
___________________________________________________________
______________
23&3;1:1.6 — Vossos profetas da antiguidade em verdade o chamavam
de "Deus Eterno"
(Gênesis 21:33)
BSEP : Abraão, pois, plantou um bosque em Bersabéia, e aí invocou o
nome do Senhor Deus eterno.
BJ : Abraão plantou uma tarmagueira em Bersabéia, e aí invocou o nome
de Iahweh, Deus de eternidade.
(Isaías 40:28)
BSEP : Porventura não o sabes ou não o ouviste? Deus é o Senhor eterno,
que criou os limites da terra; ele não se cansa, nem se fatiga, e a sua
sabedoria é impenetrável.
BJ : Pois não sabes? Por acaso não ouviste isto? Iahweh é um Deus
eterno, criador das regiões mais remotas da terra. Ele não se cansa nem se
fatiga, a sua inteligência é insondável.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 50
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Romanos 16:26)
BSEP : mas agora manifestado pelas Escrituras dos profetas segundo o
mandamento do eterno Deus, para que se obedeça à fé, entre todas as
nações conhecidas.
BJ : agora, porém, manifestado e, pelos escritos proféticos e por
disposição do Deus eterno, dado a conhecer a todos os gentios, para levá-
los à obediência da fé,
(Salmos 90:2)
BSEP (SL 89:2) : Antes que os montes fossem feitos, ou que a terra e o
mundo se formassem, tu és Deus desde toda a eternidade e por todos os
séculos.
BJ : Antes que os montes tivessem nascido e fossem gerados a terra e o
mundo, desde sempre e para sempre tu és Deus.
___________________________________________________________
______________
23&3;1:1.6 — e a ele faziam referência como o que "habita a eternidade".
(Isaías 57:15)
BSEP : Porque isto diz o Excelso, e o sublime (Deus) que habita na
eternidade, cujo nome é Santo, ele que habita nas alturas e no santuário, e
no coração contrito e humilde, para reanimar o espírito dos humildes e
vivificar o coração dos contritos.
BJ : porque assim diz aquele que está nas alturas, em lugar excelso, que
habita a eternidade e cujo nome é santo : "Eu habito um lugar alto e santo,
mas estou junto ao abatido e humilde, a fim de animar o espírito dos
humildes, a fim de animar os corações abatidos.
(Veja também Esdras 8:20)
___________________________________________________________
______________
24&2 1. A capacidade intelectual para conhecer Deus : a consciência de
Deus.
(Salmos 100:3)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 51
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP (Sl 99:3) : Sabei que o Senhor é Deus; ele nos fez, e não nós a nós
mesmos. Nós somos o seu povo e as ovelhas do seu pasto.
BJ : Sabei que só Iahweh é Deus, ele nos fez e a ele pertencemos, somos
seu povo, o rebanho do seu pasto.
___________________________________________________________
______________
24&3 2. O anelo espiritual por encontrar Deus: a busca de Deus.
(Jó 23:3)
BSEP : Quem me dera saber encontrar Deus, e chegar até ao seu trono!
BJ : Oxalá soubesse como encontrá-lo, como chegar à sua morada.
___________________________________________________________
______________
24&4 3. O ardente desejo da personalidade de assemelhar-se a Deus : o
desejo sincero de fazer a vontade do Pai.
(Salmos 143:10)
BSEP (Sl 142:10) : Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu és o meu
Deus. O teu bom espírito me conduzirá à terra da retidão.
BJ : Ensina-me a cumprir tua vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu
bom espírito me conduza por uma terra aplanada.
___________________________________________________________
______________
25&1;1:3.1 — "Deus é espírito".
(João 4:24)
BSEP : Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os
que o adoram.
BJ : Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e
verdade."
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 52
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

25&1;1:3.1 — "o soberano, o eterno, o imortal, o invisível e o único Deus


verdadeiro".
(1 Timóteo 1:17)
BSEP : Ao Rei dos séculos, imortal, invisível, a Deus só, honra e glória
pelos séculos dos séculos. Amém.
BJ : Ao Rei dos séculos, ao Deus incorruptível, invisível e único, honra e
glória pelos séculos dos séculos. Amém.
___________________________________________________________
______________
25&1;1:3.1 — "a descendência de Deus",
(Atos 17:29)
BSEP : Sendo nós, pois, linhagem de Deus, não devemos pensar que a
Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra lavrada por arte e
indústria do homem.
BJ : Se somos da raça* de Deus, não devemos pensar que a divindade seja
semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, esculpida pela arte e pelo engenho
do homem.
(Atos 17:28)
BSEP : porque nele vivemos, nos movemos e existimos, como até o
disseram alguns dos vossos poetas : Somos verdadeiramente da sua
linhagem.
BJ : É nela, com efeito, que temos a vida, o movimento e o ser. Assim,
aliás, disseram alguns dos vossos : "Pois nós somos também de sua
raça*."
*raça : Descendência, progênie, geração. (Dicionário Aurélio Eletrônico,
Editora Nova Fronteira, 1996)
___________________________________________________________
______________
25&1;1:3.1 — "à sua imagem"
(Gênesis 1:27)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 53
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : E criou Deus o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus,


e criou-os varão e fêmea.
BJ : Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou,
homem e mulher ele os criou.
(Gênesis 9:6)
BSEP : Todo o que derramar o sangue humano, (será castigado) com a
efusão do seu próprio sangue; porque o homem foi feito à imagem de
Deus.
BJ : Quem versa o sangue do homem, pelo homem terá seu sangue
versado. Pois à imagem de Deus o homem foi feito.
___________________________________________________________
______________
25&2;1:3.2 — "Ele passa junto a mim e eu não o vejo. Passa por mim e
eu nem sinto."
(Jó 9:11)
BSEP : Se ele vem a mim, eu não o verei, se se retira não o perceberei.
BJ : Se cruzar por mim, não posso vê-lo, se passar roçando-me, não o
sinto.
BEP : Ele passa junto a mim, e eu não o vejo. Roça em mim e eu nem
sinto.
___________________________________________________________
______________
25&3;1:3.3 — "Não poderás ver minha face, porque o homem não pode
ver-me e continuar vivendo".
(Êxodo 33:20)
BSEP : E acrescentou : não poderás ver a minha face, porque o homem
não pode ver-me e viver.
BJ : E acrescentou : "Não poderás ver a minha face, porque o homem não
pode ver-me e continuar vivendo."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 54
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
25&3;1:3.3 — "luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver" .
(1 Timóteo 6:16)
BSEP : que é o único que possui a imortalidade e que habita numa luz
inacessível, o qual não foi nem pode ser visto por nenhum homem, ao
qual seja dada honra e império sempiterno. Amém.
BJ : o único que possui a imortalidade, que habita uma luz inacessível,
que nenhum homem viu, nem pode ver. À ele, honra e poder eterno!
Amém!
___________________________________________________________
______________
26&2;1:3.8 — "Deus é espírito"
(João 4:24)
BSEP : Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os
que o adoram.
BJ : Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e
verdade."
___________________________________________________________
______________
26&2;1:3.8 — e "Deus é amor"
(1 João 4:8)
BSEP : Quem não ama, não conhece a Deus, porque Deus é caridade.
BJ : Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é Amor.
(1 João 4:16)
BSEP : Conhecemos e cremos na caridade que Deus tem por nós. Deus é
caridade; quem permanece na caridade, permanece em Deus, e Deus nele.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 55
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : E nós temos reconhecido o amor de Deus por nós, e nele


acreditamos. Deus é amor : aquele que permanece no amor permanece em
Deus e Deus permanece nele.
___________________________________________________________
______________
26&4;1:4.2 — "templos de Deus".
(1 Coríntios 3:16)
BSEP : Não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito de Deus
habita em vós?
BJ : Não sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus
habita em vós?
(1 Coríntios 6:19)
BSEP : Porventura não sabeis que os vossos membros são o templo do
Espírito Santo, que habita em vós, que vos foi dado por Deus, e que não
pertenceis a vós mesmos?
BJ : Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que está
em vós e que recebestes de Deus?... e que, portanto, não pertenceis a vós
mesmos?
(2 Coríntios 6:16)
BSEP : E que relação entre o templo de Deus e os ímpios? Com efeito,
vós sois o templo de Deus vivo, como Deus diz : "Eu habitarei neles e
andarei entre eles, serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
BJ : Que há de comum entre o templo de Deus e os ímpios? Ora, nós é
que somos o templo do Deus vivo, como disse o próprio Deus : Em meio
a eles habitarei e caminharei, serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
___________________________________________________________
______________
26&4;1:4.2 — "atraírem todos a si"
(João 12:32)
BSEP : E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 56
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : e, quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim."


(João 6:44)
BSEP : Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou, o não atrair; e
eu o ressuscitarei no último dia.
BJ : Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o
ressuscitarei no último dia.
(Jeremias 31:3)
BSEP : De longe (responde Israel) se me deixou ver o Senhor. Eu amei-te
(continua o Senhor) com amor eterno, por isso, compadecido de ti, te atraí
a mim.
BJ : De longe Iahweh me apareceu : Eu te amei com um amor eterno, por
isso conservei para ti o amor.
___________________________________________________________
______________
26&4;1:4.2 — "estejam à porta" da consciência e "batam"
(Revelação 3:20)
BSEP : Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me
abrir a porta, entrarei até ele, e cearei com ele, e ele comigo.
BJ : Eis que estou à porta e bato : se alguém ouvir minha voz e abrir a
porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.
___________________________________________________________
______________
26&4;1:4.2 — "abrirem as portas de seus corações"
(Revelação 3:20)
BSEP : Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me
abrir a porta, entrarei até ele, e cearei com ele, e ele comigo.
BJ : Eis que estou à porta e bato : se alguém ouvir minha voz e abrir a
porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 57
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
26&5;1:4.3 — "voltar à terra de onde saiu",
(Eclesiastes 12:7)
BSEP : o pó volte à terra donde saiu e o espírito volte para Deus que o
deu.
BJ : e o pó volte à terra, com antes, e o espírito volte a Deus, seu autor.
(Gênesis 3:19)
BSEP : Comerás o pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra, de
que foste tomado; porque tu és pó, e em pós te hás de tornar.
BJ : Com o suor de teu rosto comerás teu pão até que retornes ao solo,
pois dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó tornarás."
(Eclesiastes 3:20)
BSEP : Todos vão parar a um mesmo lugar. De terra foram feitos, e à
terra voltam.
BJ : Todos caminham para um mesmo lugar : todos vêm do pó e todos
voltam ao pó.
___________________________________________________________
______________
26&5;1:4.3 — "Espírito voltará a Deus que o deu".
(Eclesiastes 12:7)
BSEP : o pó volte à terra donde saiu e o espírito volte para Deus que o
deu.
BJ : e o pó volte à terra, com antes, e o espírito volte a Deus, seu autor.
___________________________________________________________
______________
27&1;1:4.6 — Deus não faz diferença entre as pessoas,
(Atos 10:34)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 58
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Então Pedro, abrindo a boca, disse : Na verdade reconheço que


Deus não faz acepção de pessoas,
BJ : Pedro tomou a palavra : Verifico que Deus não faz acepção de
pessoas,
BEP : Pedro então começou a falar : "De fato, estou compreendendo que
Deus não faz diferença entre as pessoas.
(2 Crônicas 19:7)
BSEP : O temor do Senhor seja convosco. Fazei todas as coisas com
diligência, porque no Senhor nosso Deus não há iniquidade, nem acepção
de pessoas, nem cobiça de dádivas.
BJ : Que o temor de Iahweh agora esteja sobre vós! Cuidado com o que
fazeis, pois Iahweh nosso Deus não consente nem nas fraudes, nem nos
privilégios, nem aceita suborno."
(Jó 34:19)
BSEP : aquele que não faz aceitação da pessoa dos príncipes, e que não
fez caso da pessoa do tirano quando disputava contra o pobre, porque
todos são obra das suas mãos.
___________________________________________________________
______________
27&3;1:5.1 — "Porventura, aquele que criou o ouvido, não ouvirá? Ou o
que formou os olhos, não verá?".
(Salmos 94:9)
BSEP (93:9): Porventura aquele que criou o ouvido, não ouvirá? Ou o
que formou os olhos, não verá?
BJ : Quem plantou o ouvido não ouvirá? Quem formou o olho não
olhará?
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — "habita numa luz inacessível, o qual não foi nem pode ser
visto por nenhum homem".
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 59
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(1 Timóteo 6:16)
BSEP : que é o único que possui a imortalidade e que habita numa luz
inacessível, o qual não foi nem pode ser visto por nenhum homem, ao
qual seja dada honra e império sempiterno. Amém.
BJ : o único que possui a imortalidade, que habita uma luz inacessível,
que nenhum homem viu, nem pode ver. À ele, honra e poder eterno!
Amém!
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — "é quem mede as águas na concavidade de sua mão,
(Isaías 40:12)
BSEP : Quem é que mediu as águas com a concavidade da sua mão e
pesou os céus com o seu palmo? Quem sustentou em três dedos toda a
massa da terra, pesou os montes com um peso e os outeiros na balança?
BJ : Quem pôde medir as águas do mar na cavidade da sua mão? Quem
conseguiu avaliar a extensão dos céus a palmos, medir o pó da terra com o
alqueire e pesar os montes na balança e os outeiros nos seus pratos?
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — quem mede um universo com a palma de sua mão.
(Isaías 40:12)
BSEP : Quem é que mediu as águas com a concavidade da sua mão e
pesou os céus com o seu palmo? Quem sustentou em três dedos toda a
massa da terra, pesou os montes com um peso e os outeiros na balança?
BJ : Quem pôde medir as águas do mar na cavidade da sua mão? Quem
conseguiu avaliar a extensão dos céus a palmos, medir o pó da terra com o
alqueire e pesar os montes na balança e os outeiros nos seus pratos?
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — É ele quem está sentado sobre o círculo da terra,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 60
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Isaías 40:22)
BSEP : É ele o que está sentado sobre a redondeza da terra, e os
habitantes dela são como gafanhotos; foi ele que estendeu os céus com
um véu, e os desenrolou como uma tenda para habitar.
BJ : Ele está entronizado sobre o círculo da terra, cujos habitantes são
como gafanhotos; ele estende os céus como uma tela, abre-os como uma
tenda que sirva de habitação.
BEP : Javé se assenta sobre o círculo da terra, e seus habitantes parecem
bandos de gafanhotos. Ele desdobra o céu como toldo, e o estende como
tenda que sirva para morar.
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — quem estende os céus como um véu e os estende como um
universo para habitar"
(Isaías 40:22)
BSEP : É ele o que está sentado sobre a redondeza da terra, e os
habitantes dela são como gafanhotos; foi ele que estendeu os céus com
um véu, e os desenrolou como uma tenda para habitar.
BJ : Ele está entronizado sobre o círculo da terra, cujos habitantes são
como gafanhotos; ele estende os céus como uma tela, abre-os como uma
tenda que sirva de habitação.
BEP : Javé se assenta sobre o círculo da terra, e seus habitantes parecem
bandos de gafanhotos. Ele desdobra o céu como toldo, e o estende como
tenda que sirva para morar.
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — "Levantai vossos olhos para o alto e considerai quem criou
tudo isto, aquele que mostra o número de seus mundo, chamando-os pelo
nome"
(Isaías 40:26)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 61
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Levantai os vossos olhos para o alto e considerai quem criou esses
corpos celestes; quem faz marchar em ordem o exército das estrelas e as
chama a todas pelos seus nomes; e é tal a grandeza da sua fortaleza, força
e poder, que nem uma só falta.
BJ : Elevai os olhos para o alto e vede : Quem criou estes astros? É ele
que faz sair o seu exército em número certo e fixo; a todos chama pelo
nome. Tal é o seu vigor, tão grande a sua força que nenhum deles deixa
de apresentar-se.
___________________________________________________________
______________
27&5;1:5.3 — "as coisas invisíveis dele são em parte compreensíveis por
meio das coisas feitas".
(Romanos 1:20)
BSEP : De fato, as coisas invisíveis dele, depois da criação do mundo,
compreendendo-sepelas coisas feitas, tornaram-se visíveis, e assim o seu
poder eterno e a sua divindade, de modo que são inescusáveis,
BJ : Sua realidade invisível — seu eterno poder e sua divindade —
tornou-se inteligível, desde a criação do mundo, através das criaturas, de
sorte que não tem desculpa.
___________________________________________________________
______________
28&1;1:5.4 — amou de tal forma o mundo
(João 3:16)
BEP : Pois Deus amou te tal forma o mundo, que entregou o seu Filho
único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida
eterna.
___________________________________________________________
______________
28&1;1:5.4 — "se delicia com a humanidade".
(Provérbios 8:31)
(Números 14:8)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 62
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Deuteronômio 10:15)
(Isaías 62:4)
___________________________________________________________
______________
28&2;1:5.5 — aquele que já viu um Filho Criador, já viu o Pai Universal
(João 14:9)
BSEP : Disse-lhe Jesus : Há tanto tempo que estou convosco e ainda não
me conheceste, Filipe? Quem me vê, vê também o Pai. Como dizes pois :
Mostra-me o Pai?
___________________________________________________________
______________
28&3;1:5.6 — O Pai e seus Filhos são um só.
(João 10:30)
BSEP : Eu e o Pai somos um.
(João 17:11)
(João 1:1)
(João 5:18)
(João 10:38)
(João 14:9)
(João 14:10)
(João 14:11)
(João 14:20)
(João 17:20)
(João 17:22)
___________________________________________________________
______________
28&5;1:5.8 — "conhecer e ser conhecida",
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 63
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(1 Coríntios 13:12)
(João 10:14)
___________________________________________________________
______________
28&5;1:5.8 — "amar e ser amada";
(1 João 4:19)
(João 14:21)
___________________________________________________________
______________
28&5;1:5.8 — podeis ser conhecidos tal como outros seres humanos
foram conhecidos como amigos de Deus.
(Tiago 2:23)
BSEP : E cumpriu-se a Escritura que diz : Abraão creu em Deus e isso lhe
foi imputado como justiça e foi chamado como amigo de Deus.
___________________________________________________________
______________
29&6;1:5.16 — "Em todas as vossas aflições ele se aflige".
(Isaías 63:9)
___________________________________________________________
______________
29&6;1:5.16 — "Em todos os vossos triunfos ele triunfa em vós e
convosco"
(2 Coríntios 2:14)
___________________________________________________________
______________
29&6;1:5.16 — "n’Ele vivemos, nos movemos e existimos".
(Atos 17:28)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 64
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Porque nele vivemos, nos movemos e existimos, como até o


disseram alguns dos vossos poetas : Somos verdadeiramente da sua
linhagem.
BJ : divindade ...É nela, com efeito, que temos a vida, o movimento e o
ser. Assim, aliás, disseram alguns dos vossos : "Pois nós somos também
de sua raça."
___________________________________________________________
______________
31&1;1:7.1 — "Deus vivo",
(Mateus 16:16)
BSEP : Respondendo Simão Pedro, disse : Tu és o Cristo, o Filho de
Deus vivo.
___________________________________________________________
______________
31&6;1:7.6 — "O Senhor Deus é único".
(Deuteronômio 6:4)
BSEP : Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
(Marcos 12:29)
(Deuteronômio 4:35)
(Deuteronômio 4:39)
(Marcos 12:32)
(1 Coríntios 8:4)
(1 Coríntios 8:6)
(Romanos 6:30)
(Gálatas 3:20)
(Efésios 4:6)
(Tiago 2:19)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 65
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões:
21&3; 1:0.3

De : "...em suas próprias esferas, como ele é em seu Paraíso, a perfeição


em personalidade e, em sua esfera universal, a supremacia em retidão."
Para : "...em suas próprias esferas como ele é, personalidade perfeita em
seu Paraíso e retidão suprema em sua esfera universal."
22&3; 1:0.6

"...e conteúdos universais autênticos..."


"...e significados universais autênticos..."

1. O Nome de Deus Pai


1. O Nome do Pai
21&1; 1:0.1

"...com toda sua milícia;..."


"...com todaa as suas hostes;..."
21&2; 1:0.2

"...e corresponder-lhe amando-o."


"...e amá-lo em retribuição."
23&5; 1:2.2

"...enfoque psicológico dos conteúdos espirituais,..."


"...enfoque psicológico dos significados espirituais,..."
24&8; 1:2.7

"...exerce o supremo comando cósmico..."


"...exerce o supra-domínio cósmico..."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 66
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
27&2; 1:4.7

"...somente através da apreensão pela fé do mortal conhecedor de Deus..."


"...somente através de apreender pela fé do mortal que conhece a Deus..."
29&2;1:5.12

"Ao refletirmos na Deidade,..."


"Ao refletirmos sobre a Deidade,..."
30&1;1:6.2

"...uma hipótese de unidade; para o religionista, ..."


"...uma hipótese de unidade; para o religionário, ..."
suplemento_001_rev_012.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia

Escrito 2
A Natureza de Deus
[Exposto por um Conselheiro Divino, operando mediante autorização dos
Anciões de Dias em Uversa]
1. A Infinitude de Deus
2. A Perfeição Eterna do Pai
3. A Justiça e a Retitude
4. A Misericórdia Divina
5. O Amor de Deus
6. A Bondade de Deus
7. A Verdade e a Beleza Divinas
33&1; 2:0.1
Visto que o conceito mais elevado de Deus que o homem pode ter
reside na idéia e no ideal humano de uma personalidade primordial e
infinita, é admissível e pode ser útil examinar certos aspectos da natureza
divina, os quais constituem o caráter da Deidade. A natureza de Deus
pode ser melhor entendida por meio da revelação do Pai, manifestada por
Miguel de Nebadon, em seus muitos e variados ensinamentos e em sua
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 67
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

magnífica vida na carne mortal. A natureza divina também pode ser


melhor entendida pelo homem se ele considerar a si mesmo como um
filho de Deus e ver o Criador do Paraíso como um verdadeiro Pai
espiritual.
33&2; 2:0.2
Pode-se examinar a natureza de Deus na revelação de algumas
idéias supremas, pode-se conceber o caráter divino como a representação
de alguns ideais celestiais mas, de todas as revelações da natureza divina,
a de maior lucidez e edificação encontra-se na compreensão da vida
religiosa de Jesus de Nazaré, tanto antes como depois dele alcançar a
plena consciência de sua divindade. Se a vida encarnada de Miguel for
tomada como pano de fundo para a revelação de Deus ao homem,
podemos tentar colocar algumas idéias e ideais em símbolos verbais
humanos, idéias e ideais estes concernentes à natureza divina e que talvez
contribuam para uma maior iluminação e para a unificação do conceito
humano acerca da natureza e caráter da personalidade do Pai Universal.
Em nossos esforços para ampliar e espiritualizar o conceito
33&3; 2:0.3

humano acerca de Deus, nos vemos diante de tremendos obstáculos pelas


limitadas faculdades da mente humana. Também as limitações da
linguagem e a escassez de material em que basear nossas ilustrações ou
comparações, em nossos esforços para descrever valores divinos e expor
conteúdos espirituais à mente finita e mortal do homem, dificultam
seriamente a execução de nossa tarefa. Todos os nossos esforços para
ampliar o conceito humano acerca de Deus seriam, em grande parte,
inúteis não fosse o fato da mente humana estar habitada pelo Modelador
que o Pai Universal efunde, e impregnada do Espírito da Verdade do
Filho Criador. Portanto, contando com a presença destes espíritos divinos
no coração do homem para que o assistam na ampliação do conceito de
Deus, empreendo com alegria o cumprimento de meu mandato na
tentativa de realizar uma descrição ampliada da natureza de Deus à mente
do homem.

1. A Infinitude de Deus
"Não podemos alcançar o Todo-poderoso. As pegadas divinas não
33&4; 2:1.1

são conhecidas". "Sua sabedoria não tem limites e sua grandeza é


incalculável". É tal a luz cegante da presença do Pai que, para suas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 68
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

modestas criaturas, parece que ele "habita na escuridão". Não só seus


pensamentos e planos são inescrutáveis, mas ele também "faz coisas
grandes e maravilhas sem número". "Deus é grande, e nós não o
compreendemos, e o número dos seus anos é incalculável". "Será verdade
que Deus habita na terra? Se os céus (o universo) e os céus dos céus (o
universo de universos) não o podem conter!". "Como são insondáveis
seus juízos e impenetráveis seus caminhos!"
"Não há senão um só Deus, o Pai Infinito, que é ademais um fiel
34&2; 2:1.2

Criador". "O Criador divino é também o Despenseiro Universal, a fonte e


destino das almas. É a Alma Suprema, a Mente Primeira e o Espírito
Ilimitado de toda a criação". "O grande Reitor não comete erros. Ele
resplandece em majestade e glória". "O Deus Criador está livre de todo de
temor e inimizade. Ele é imortal, eterno, auto-existente, divino e
magnânimo". "Quão puro e belo, quão profundo e impenetrável é o
Predecessor celestial de todas as coisas!" "O Infinito é mais excelente pelo
fato de se dar aos homens. Ele é o princípio e o fim, o Pai de todo
propósito bom e perfeito". "Com Deus, todas as coisas são possíveis; o
Criador eterno é a causa das causas".
34&2;
Apesar da infinitude das admiráveis manifestações da
2:1.3

personalidade eterna e universal do Pai, ele é incondicionalmente


autoconsciente, tanto de sua infinitude como de sua eternidade; do mesmo
modo, ele conhece plenamente sua perfeição e poder. Ele é o único ser do
universo, à parte de seus divinos iguais em categoria, capaz de ter uma
apreciação de si mesmo de forma perfeita, adequada e completa.
O Pai acode de forma constante e infalível às necessidades das
34&3; 2:1.4

diferentes solicitações que a ele se faz, conforme elas se modificam, de


tempos em tempos, nas várias seções de seu universo matriz. O grande
Deus se conhece e entende a si mesmo; ele é infinitamente autoconsciente
de todos os seus atributos primordiais de perfeição. Deus não é um
acidente cósmico; nem um experimentador do universo. Talvez os
Soberanos do Universo empreendam alguma aventura; talvez os Pais das
Constelações experimentem; talvez os chefes dos sistemas pratiquem; mas
o Pai Universal vê o fim desde o princípio, e seu plano divino e propósito
eterno realmente abrange e compreende todos os experimentos e
aventuras de todos os seus subordinados em cada mundo, sistema e
constelação, em cada universo de seus imensos domínios.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 69
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Nada é novo para Deus e nenhum acontecimento cósmico o


34&4; 2:1.5

surpreende; ele habita o círculo da eternidade. Seus dias não têm princípio
nem fim. Para Deus, não há passado, presente ou futuro; todo tempo é
presente em qualquer momento dado. Ele é o grande e único EU SOU.
O Pai Universal é, absoluta e incondicionalmente, infinito em
34&5; 2:1.6

todos os seus atributos; e este fato, em si e por si, automaticamente o


impede de qualquer comunicação pessoal e direta com os seres materiais e
finitos, assim como com outras modestas inteligências criadas.
E tudo isto compele às disposições adotadas para fazer contato e
34&6; 2:1.7

estabelecer comunicação com suas muitas e variadas criaturas como foi


estatuído, primeiro, nas pessoas dos Filhos de Deus do Paraíso os quais,
ainda que perfeitos em divindade, também participam amiúde da natureza
da mesma carne e osso das raças planetárias, fazendo-se um de vós e um
convosco; deste modo, por assim dizer, Deus se faz homem, como
aconteceu na efusão de Miguel, a quem se chamou igualmente de Filho de
Deus e Filho do Homem. E, segundo, existem os seres pessoais do
Espírito Infinito, as várias ordens de hostes seráficas e de outras
inteligências celestiais, as quais se acercam dos seres materiais de origem
modesta e que de tantos modos lhes ministram e lhes servem. E, terceiro,
existem os impessoais Preceptores de Mistério, os Modeladores do
Pensamento, verdadeiro dom do próprio grande Deus, enviados para
morar em humanos como os de Urantia, sem anúncio nem explicação.
Com um sem fim de abundância, eles descem das alturas gloriosas para
habitar e aprimorar as mentes humildes dos mortais que possuem
capacidade para ter consciência de Deus ou o potencial para isto.
Desta e de muitas outras maneiras, de formas desconhecidas para
35&1; 2:1.8

vós, e que estão muito além da compreensão finita, o Pai do Paraíso


amorosamente e de bom grado reduz e, por outro lado, modifica, dilui e
atenua sua infinitude para poder chegar mais perto das mentes finitas de
seus filhos criados. E assim, ao distribuir sua personalidade numa série
cada vez menos absoluta, o Pai Infinito é capaz de gozar de um estreito
contato com as diversas inteligências dos muitos mundos de seu extenso
universo.
Tudo isto ele fez, faz atualmente, e continuará fazendo sempre,
35&2; 2:1.9

sem diminuir nada do fato e da realidade de sua infinitude, de sua


eternidade e de sua primazia. E estas coisas são absolutamente
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 70
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

verdadeiras, apesar da dificuldade de serem compreendidas, de estarem


rodeadas de mistério ou de ser impossível serem totalmente entendidas
pelas criaturas, tal qual as que habitam em Urantia.
O Pai Primeiro, por ser infinito em seus planos e eterno em seus
35&3; 2:1.10

propósitos, torna intrinsecamente impossível aos seres finitos captar ou


compreender os planos divinos em sua plenitude. O homem mortal pode
vislumbrar os propósitos do Pai apenas de vez em quando, aqui e ali, à
medida que eles são progressivamente revelados, ao serem superadas as
etapas do plano de ascensão da criatura em seus níveis sucessivos de
progresso no universo. Mesmo que, com seu entendimento, o homem não
possa abarcar o que significa infinitude, com toda certeza o Pai infinito
compreende plenamente e abraça amorosamente toda a finitude de todos
os seus filhos, em todos os universos.
O Pai compartilha a divindade e a eternidade com um grande
35&4; 2:1.11

número de seres superiores do Paraíso, mas indagamos se a infinitude e a


conseqüente primazia universal é plenamente compartilhada por qualquer
um que não os seus parceiros de igual categoria da Trindade do Paraíso.
Forçosamente, a infinitude da personalidade deve incluir toda a finitude
da personalidade; por esta razão, a verdade — verdade literal — do
ensinamento que declara que "n'Ele vivemos, nos movemos e existimos".
Esta fração da Deidade pura do Pai Universal que mora no homem mortal
é uma parte da infinitude da Primeira Grande Fonte e Centro, o Pai dos
Pais.

2. A Perfeição Eterna do Pai


Mesmo os vossos antigos profetas entenderam a natureza eterna,
35&5; 2:2.1

sem princípio nem fim, a natureza circular do Pai Universal. Deus está
literal e eternamente presente em seu universo de universos. Ele habita,
com toda sua majestade absoluta e eterna grandeza, o momento presente.
"O Pai tem a vida em si mesmo, e esta vida é eterna". Desde a eternidade
dos tempos, é o Pai quem "dá vida a todos". Há perfeição infinita na
integridade divina. "Eu sou o Senhor e não mudo". Nosso conhecimento
do universo de universos não só nos revela que ele é o Pai das luzes, mas
também que em sua forma de dirigir as questões interplanetárias "não há
mudança nem sombra de variação". Ele "anuncia desde o princípio o que
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 71
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

há de acontecer no fim". Ele disse : "A minha resolução será imutável, e


toda minha vontade se executará" "conforme a determinação eterna que
realizei em meu Filho". Assim, os planos e os propósitos da Primeira
Fonte e Centro são como ele mesmo: eternos, perfeitos e eternamente
invariáveis.
Os mandatos do Pai são completos em finalidade e repletos em
35&6; 2:2.2

perfeição. "Tudo o que Deus faz durará para sempre; a isso nada se pode
acrescentar, disso nada se pode tirar". O Pai Universal não se arrepende
de seus propósitos originais de sabedoria e perfeição. Seus planos são
constantes, sua resolução é imutável ao mesmo tempo em que suas ações
são divinas e infalíveis. "Mil anos aos teus olhos são como o dia de
ontem, que passou, e como uma vigília da noite". Por toda a eternidade, a
perfeição da divindade e a magnitude da eternidade estão além do pleno
alcance da mente limitada do homem mortal.
No cumprimento de seu propósito eterno, o modo de proceder do
36&1; 2:2.3

Deus imutável talvez pareça variar de acordo com a atitude mutável e a


mente inconstante dos seres inteligentes que criou; isto é, pode variar
aparente e superficialmente mas, sob as aparências e por trás de qualquer
forma de manifestação externa, o propósito imutável, o plano eterno de
Deus continua vigente.
Nos universos afora, a perfeição é necessariamente um termo
36&2; 2:2.4

relativo mas, no universo central e especialmente no Paraíso, a perfeição é


pura e inclusive absoluta em certas fases. Ao manifestar-se, a Trindade
varia a forma de expressão da perfeição divina, porém não a atenua.
A perfeição primordial de Deus não consiste em sua suposta
36&3; 2:2.5

retidão mas, mais precisamente, na perfeição inseparável da bondade de


sua natureza divina. Ele é final, completo e perfeito. Nada falta na beleza
e perfeição de seu caráter reto. E o todo o plano para as existências vivas
nos mundos do espaço está centrado no propósito divino de elevar todas
as criaturas de vontade ao seu eminente destino: a experiência de
compartilhar a perfeição do Pai do Paraíso. Deus não é egocêntrico nem
auto-suficiente; ele nunca cessa de se efundir sobre as criaturas
autoconscientes do vasto universo de universos.
Deus, ao ser eterna e infinitamente perfeito, não pode conhecer
36&4; 2:2.6

pessoalmente a imperfeição como uma experiência sua, mas efetivamente


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 72
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

partilha com todos os Filhos Criadores do Paraíso a consciência que eles


possuem de toda experiência de imperfeição de todas as criaturas
esforçadas dos universos evolutivos. Este traço que é pessoal e libertador
do Deus de perfeição prepondera no coração e envolve a natureza de
todas as criaturas mortais que ascenderam ao nível universal de
discernimento moral. Desta maneira, assim como por meio da
proximidade da presença divina, o Pai Universal realmente participa da
experiência com a imaturidade e a imperfeição na caminhada evolutiva de
cada ser moral do universo inteiro.
As limitações humanas — o mal em potencial — não formam
36&5; 2:2.7

parte da natureza divina, mas a experiência dos mortais com o mal e todas
as relações do homem com respeito ao mal formam parte, com toda a
certeza, da auto-realização em constante expansão de Deus nos filhos do
tempo, que são as criaturas de responsabilidade moral que foram criadas
ou evoluídas por cada Filho Criador que surge do Paraíso.

3. A Justiça e a Retitude
Deus é reto; portanto, ele é justo. "Justo é o Senhor em todos os
36&6; 2:3.1

seus caminhos". "Não foi sem motivo que fiz tudo o que fiz"; disse o
Senhor. "Os juízos do Senhor são verdadeiros e completamente justos". A
justiça do Pai Universal não pode ser influenciada pelos atos e
comportamentos de suas criaturas , "porque com o Senhor nosso Deus
não há iniqüidade, nem acepção de pessoas, nem cobiça de dádivas".
Quão inútil é a petição pueril a um Deus assim para que altere
36&7; 2:3.2

seus imutáveis decretos a fim de evitarmos as conseqüências justas da


aplicação de suas sábias leis naturais e de seus justos mandatos
espirituais! "Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem
semear, isso colherá." Verdadeiramente, mesmo sendo justo colher os
frutos da maleficência, a justiça divina sempre é temperada com a
misericórdia. A sabedoria infinita é o eterno árbitro que determina em que
proporção a justiça e a misericórdia devem ser aplicadas em cada caso. O
maior castigo (na realidade, uma conseqüência inevitável) para a
maleficência e a rebelião deliberada contra o governo de Deus é a perda
da existência como súdito individual desse governo. O resultado final do
pecado intencional é a aniquilação. Considerando todos os aspectos, os
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 73
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

seres que de tal maneira se identificaram com o pecado destroem-se a si


mesmos pois, ao abraçarem a iniqüidade, tornam-se completamente
irreais. Contudo, a desaparição de fato de uma criatura assim sempre é
protelada até que tenham sido plenamente cumpridas as condições
exigidas pela justiça vigente nesse universo.
O cessamento da existência é, usualmente, decretado quando da
37&1; 2:3.3

dispensação ou do julgamento de uma era do mundo ou dos mundos.


Num mundo como Urantia, isto acontece no final de uma dispensação
planetária. Em momentos como estes, é possível decretar o cessamento da
existência mediante a ação coordenada de todos os tribunais da jurisdição,
os quais se estendem desde o conselho planetário e que, em direção
ascendente, passam pelos tribunais do Filho Criador até o tribunal judicial
dos Anciões de Dias. O mandato de dissolução origina-se nos tribunais
superiores do supra-universo, depois de confirmada a legitimidade da
acusação originária na esfera local onde reside o malfeitor; e então, uma
vez confirmada nas alturas a sentença de extinção, esta é cumprida
mediante a atuação direta dos juízes residentes nas sedes centrais do
supra-universo, e que de lá operam.
Quando tal sentença é finalmente confirmada, no mesmo instante,
37&2; 2:3.4

é como se o ser que se identificou com o pecado nunca houvesse existido.


Não há ressurreição possível de tal destino; é perpétuo e eterno. Mediante
a transformação do tempo e a metamorfose do espaço, os componentes de
identidade da energia viva se decompõem nos potenciais cósmicos dos
quais outrora emergiram. No tocante à personalidade da criatura iníqua,
esta é privada de continuar com seu veículo de vida pelo malogro nas
escolhas e decisões derradeiras que teriam lhe assegurado a vida eterna. E
quando a mente vinculada ao ser abraça continuamente o pecado,
culminando na completa identificação de si mesma com a iniqüidade —
nesse caso, o término da vida na dissolução cósmica — uma
personalidade de tal maneira isolada é absorvida na sobre-alma da criação
e converte-se em parte da experiência evolutiva do Ser Supremo. Nunca
mais aparece novamente como personalidade; sua identidade torna-se
como se jamais houvesse existido. Se for um ser pessoal no qual mora um
Modelador, os valores da vivência espiritual sobrevivem na realidade do
Modelador, que continua existindo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 74
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

No universo, quando se delineia um conflito entre níveis atuais de


37&3; 2:3.5

realidade, a personalidade de nível superior termina por triunfar sobre a


personalidade de nível inferior. Este resultado inevitável de tal
confrontação no universo é inerente ao fato de que o atributo da divindade
se iguala ao grau de realidade ou atualidade de qualquer criatura volitiva.
O mal puro, o erro total, o pecado intencional e a iniqüidade implacável
são, inerente e automaticamente, suicidas. Atitudes tais, cosmicamente
irreais, perduram no universo unicamente devido à misericórdia-
tolerância efêmeras, por estar pendente a ação de determinação da justiça
no processo de funcionamento dos veredictos equânimes dos tribunais de
julgamento imparcial do universo.
A norma dos Filhos Criadores nos universos locais consiste na
37&4; 2:3.6

criação e na espiritualização. Estes Filhos dedicam-se à execução efetiva


do plano do Paraíso para a ascensão progressiva dos mortais, à
reabilitação dos rebeldes e dos de pensamentos maus; mas quando todo
estes esforços amorosos são contínua e finalmente rejeitados, as forças
que atuam sob a jurisdição dos Anciões de Dias cumprem o decreto final
de dissolução.

4. A Misericórdia Divina
A misericórdia é simplesmente a justiça temperada com a
38&1; 2:4.1

sabedoria que nasce da perfeição do conhecimento e do pleno


reconhecimento da debilidade natural e dos obstáculos ambientais das
criaturas finitas. "Nosso Deus é compassivo, clemente, paciente e de
muita misericórdia". Portanto "todo o que invocar o nome do Senhor será
salvo" , "porque ele é muito generoso para perdoar". "A misericórdia do
Senhor estende-se desde a eternidade até a eternidade", sim, "sua
misericórdia é eterna". "Eu sou o Senhor que exerço a misericórdia, a
equidade e a justiça sobre a terra, porque são estas coisas que me
agradam". "Não é de bom grado que humilho e aflijo os filhos do
homem", porque Eu sou "o Pai de misericórdia e Deus de toda a
consolação".
Deus é bondoso em essência, compassivo por natureza e
38&2; 2:4.2

eternamente misericordioso. E nunca é necessária influência alguma junto


ao Pai para suscitar sua benevolência. A necessidade da criatura é, em si
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 75
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

mesma, totalmente suficiente para assegurar o pleno fluxo de sua terna


misericórdia e de seu perdão salvador. Já que Deus conhece tudo acerca
de seus filhos, lhe é fácil perdoar. Quanto mais o homem entende o seu
próximo, tanto mais fácil lhe será perdoá-lo, e inclusive amá-lo.
Somente o discernimento oriundo da sabedoria infinita possibilita
38&3; 2:4.3

ao Deus justo ministrar simultaneamente a justiça e a misericórdia em


qualquer situação que se apresente no universo. O Pai celestial não se
debate em atitudes contraditórias para com seus filhos do universo; Deus
jamais é vítima dos antagonismos de atitude. A onisciência de Deus dirige
sua livre vontade na escolha indefectível da conduta universal que, de
forma perfeita, simultânea e por igual, satisfaz às exigências de todos os
seus atributos divinos e às qualidades infinitas de sua natureza eterna.
A misericórdia é o resultado natural e inevitável da bondade e do
38&4; 2:4.4

amor. Por sua natureza bondosa, o Pai amoroso jamais negaria o sábio
ministério da misericórdia para com cada membro de cada um dos grupos
de seus filhos no universo. Juntas, a justiça eterna e a misericórdia divina
constituem o que se denomina equidade na experiência humana.
A misericórdia divina representa um modo eqüitativo de realizar o
38&5; 2:4.5

ajuste entre os níveis universais de perfeição e imperfeição. A


misericórdia é a justiça da Supremacia adaptada às situações do finito em
evolução; é a justiça da eternidade, modificada para atender os mais
sublimes interesses e o bem estar dos filhos do tempo no universo. A
misericórdia não se contrapõe à justiça mas, pelo contrário, ela é uma
interpretação compreensiva das exigências da justiça suprema à medida
que ela é eqüitativamente aplicada aos seres espirituais subordinados e às
criaturas materiais dos universos evolutivos. A misericórdia é a justiça
que parte da Trindade do Paraíso em visitação sábia e amorosa às várias e
diversas inteligências das criações do tempo e do espaço; ela é expressa
pela sabedoria divina e estabelecida pela mente onisciente e pela vontade
livre e soberana do Pai Universal e de seus parceiros Criadores.

5. O Amor de Deus
"Deus é amor"; portanto, sua atitude única e pessoal para com os
38&6; 2:5.1

assuntos do universo é sempre uma resposta de afeto divino. O Pai nos


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 76
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ama o suficiente para efundir sua vida sobre nós. "Ele faz nascer seu sol
sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e injustos".
É errôneo pensar que se pode convencer Deus a amar seus filhos
39&1; 2:5.2

como conseqüência do sacrifício de seus Filhos ou da intercessão das


criaturas subordinadas a estes , "pois o próprio Pai vos ama". É em
resposta a este afeto paternal que Deus envia os maravilhosos
Modeladores para que morem na mente dos homens. O amor de Deus é
universal; "todo aquele que quer vir, que venha". Ele quer "que todos os
homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade". Ele não quer
"que nenhum pereça".
Os Criadores são exatamente os primeiros que tratam de salvar o
39&2; 2:5.3

homem das funestas conseqüências de sua transgressão insensata das leis


divinas. O amor de Deus é, por natureza, um afeto paternal; portanto, às
vezes "nos castiga tanto quanto é útil para nos tornar participantes da sua
santidade". Mesmo em vossas provas de fogo, recordai que "em todas as
nossas agruras ele aflige-se conosco".
Deus é divinamente bondoso com os pecadores. Quando os
39&3; 2:5.4

rebeldes volvem à retitude, são misericordiosamente recebidos, "pois


nosso Deus é rico em perdão". "Eu sou o que apaga as tuas transgressões
por amor de mim, e já não me lembro dos teus pecados". "Vede que prova
de amor nos deu o Pai: que sejamos chamados filhos de Deus".
Afinal, a maior evidência da bondade de Deus e a suprema razão
39&4; 2:5.5

para amá-lo é a dádiva do Pai que mora em vós: o Modelador, que com
tanta paciência aguarda a hora em que ambos vos façais unos,
eternamente. Visto que não podeis encontrar a Deus por meio da
investigação, se vos deixardes guiar pelo espírito interior sereis
infalivelmente levados, passo a passo, vida após vida, universo após
universo e era após era até finalmente vos encontrardes na presença
pessoal do Pai Universal do Paraíso.
É desarrazoado não adorar a Deus porque as limitações da
39&5; 2:5.6

natureza humana e os impedimentos de vossa origem material vos


impossibilitem de vê-lo. Há uma distância tremenda (um espaço físico) a
ser percorrida entre Deus e vós. Do mesmo modo, existe um grande
abismo de diferença espiritual a ser atravessado; mas, apesar de tudo o
que vos separa da presença pessoal de Deus no Paraíso, seja de natureza
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 77
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

física ou espiritual, detende-vos e reflitais por um momento no fato solene


de que Deus vive dentro de vós; à sua maneira, ele já atravessou esse
abismo. De si mesmo, ele enviou seu espírito para viver em vós e para
labutar convosco à medida que prosseguis em vossa eterna caminhada no
universo.
Para mim, é fácil e grato adorar a quem é tão grande e a quem
39&6; 2:5.7

está, ao mesmo tempo, tão afetuosamente dedicado à elevação espiritual


de suas criaturas mais modestas. Amo naturalmente a quem tão
poderosamente cria e rege sua criação e que, além disso, é tão perfeito na
bondade e tão fiel na benevolência que permanentemente nos agasalha.
Ainda que Deus não fosse tão grande nem tão poderoso, eu o amaria com
a mesma intensidade por ser tão bom e tão misericordioso. Todos nós
amamos o Pai mais em virtude de sua natureza que por reconhecimento de
seus estupendos atributos.
Quando observo os Filhos Criadores e os administradores
39&7; 2:5.8

subordinados a estes lutando tão valentemente com as múltiplas


dificuldades do tempo, dificuldades estas próprias da evolução dos
universos do espaço, percebo que dispenso um afeto grande e profundo
por estes governantes menores dos universos. Afinal, penso que todos
nós, incluindo os mortais dos mundos, amamos o Pai Universal e todos os
demais seres, quer divinos, quer humanos, porque percebemos que estes
seres pessoais verdadeiramente nos amam. A experiência de amar é, em
grande medida, uma resposta direta à experiência de ser amado. Sabendo
que Deus me ama, devo prosseguir amando-o em sumo grau, mesmo que
ele estivesse despojado de todos os seus atributos de supremacia,
ultimidade e absolutidade.
O amor do Pai nos acompanha agora e ao longo do interminável
40&1; 2:5.9

círculo da eternidade dos tempos. Quando refletis sobre a natureza


amorosa de Deus, há uma única resposta lógica e natural do ser pessoal a
isso: amar cada vez mais ao Fazedor; depositar em Deus um afeto
semelhante ao que sente uma criança por seu pai terreno pois, como um
pai, um pai verdadeiro, um autêntico pai, ama aos seus filhos, assim nos
ama o Pai Universal, que procura continuamente o bem-estar dos filhos e
filhas que criou.
Mas o amor de Deus é um afeto paternal inteligente e prudente. O
40&2; 2:5.10

amor divino opera em íntima associação com a sabedoria divina e com


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 78
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

todas a demais características infinitas da natureza perfeita do Pai


Universal. Deus é amor, mas o amor não é Deus. A maior manifestação
do amor divino para com os seres mortais é observada na dádiva dos
Modeladores do Pensamento; contudo, a maior revelação do amor do Pai
para convosco é observada na vida em efusão de seu Filho Miguel,
conforme ele viveu o ideal da vida espiritual na terra. É o Modelador
interior que faz com que o amor de Deus se realize em cada alma humana,
e de forma individual.
Às vezes, sinto dó ao ver-me forçado a descrever o afeto divino
40&3; 2:5.11

que o Pai celestial sente por seus filhos do universo mediante o emprego
do símbolo verbal humano amor. Este termo, ainda que efetivamente
conote o conceito mais elevado do homem sobre as relações de respeito e
devoção entre os mortais, designa com tanta freqüência a tantos
relacionamentos humanos, que é totalmente ignóbil e completamente
inadequado que o inigualável afeto do Deus vivo seja conhecido por suas
criaturas do universo com essa mesma palavra! É uma pena que eu não
possa fazer uso de algum termo elevado e exclusivo que pudesse
transmitir à mente do homem a autêntica natureza e a primorosa beleza da
relevância do afeto divino do Pai do Paraíso!
Quando o homem perde de vista o amor de um Deus pessoal, o
40&4; 2:5.12

reino de Deus se converte meramente em reino do bem. A despeito da


infinita unidade da natureza divina, o amor é a característica dominante de
todo o trato pessoal de Deus com suas criaturas.

6. A Bondade de Deus
No universo físico, podemos ver a beleza divina; no mundo
40&5; 2:6.1

intelectual, podemos discernir a verdade eterna; mas a bondade de Deus


só se encontra no mundo espiritual da experiência religiosa pessoal. Em
sua verdadeira essência, a religião é uma confiança-fé na bondade de
Deus. Para a filosofia, pode ser que Deus seja grande e absoluto e, de
algum modo, inteligente e pessoal mas, para a religião, Deus deve ser
também moral; deve ser bom. Talvez o homem tema um Deus grande;
mas ele somente ama e confia num Deus bom. Esta bondade de Deus é
parte da personalidade de Deus, e sua plena revelação manifesta-se
unicamente na experiência religiosa pessoal dos filhos crentes em Deus.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 79
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A religião dá a entender que o supramundo de natureza espiritual


40&6; 2:6.2

tem conhecimento das necessidades fundamentais do mundo humano e


responde a elas. A religião evolutiva pode chegar a ser ética, mas somente
a religião revelada pode chegar a ser verdadeira e espiritualmente moral.
O antigo conceito de Deus como Deidade na qual predominava a
moralidade régia foi elevado por Jesus a um nível carinhosamente
comovedor, à moralidade íntima e familiar da relação pai-filho, uma tal
que, na experiência dos mortais, não existe outra tão terna nem tão bela.
A "riqueza da bondade de Deus leva o homem transviado ao
41&1; 2:6.3

arrependimento". "Toda a dádiva excelente e todo dom perfeito vem do


alto e descende do Pai das luzes". "Deus é bom; é o eterno refúgio das
almas dos homens". "Misericordioso e clemente é o Senhor Deus;
paciente e rico em bondade e verdade". "Provai e vede como é bom o
Senhor! Ditoso o homem que confia nele!" "Misericordioso e compassivo
é o Senhor. Ele é o Deus da salvação". "Ele cura os corações
despedaçados e cuida dos seus ferimentos. Ele é o todo-poderoso
benfeitor do homem".
O conceito de Deus como um rei-juiz, embora tenha encorajado a
41&2; 2:6.4

um nível moral mais elevado e que tenha dado lugar a um povo que,
enquanto grupo, era respeitador-da-lei, deixava o crente individual na
triste situação de insegurança a respeito de sua posição no tempo e na
eternidade. Os últimos profetas hebreus proclamaram que Deus era o Pai
de Israel; Jesus revelou Deus como o Pai de cada ser humano. Em sua
totalidade, o conceito que os mortais têm acerca de Deus está iluminado
de maneira transcendental pela vida de Jesus. O desprendimento é
inerente ao amor paternal. Deus não ama como se fosse um pai, mas sim
como pai que é. Ele é o Pai do Paraíso de todos os seres pessoais do
universo.
A retitude implica que Deus constitui a fonte da lei moral do
41&3; 2:6.5

universo. A verdade nos mostra Deus como um revelador, como mestre.


Mas o amor dá e almeja afeto, busca o companheirismo compreensivo
como o que existe entre pai e filho. A retitude pode ser o pensamento
divino mas o amor é uma atitude de pai. A suposição errônea de que a
retitude de Deus era irreconciliável com o amor desinteressado do Pai
celestial pressupôs uma falta de unidade na natureza da Deidade e levou
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 80
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

diretamente à elaboração da doutrina da expiação, que é um atentado


filosófico contra a unidade e a vontade livre de Deus.
O carinhoso Pai celestial, cujo espírito mora em seus filhos na
41&4; 2:6.6

terra, não é uma personalidade dividida - uma de justiça e outra de


misericórdia - e tampouco é necessário um mediador para garantir o favor
ou o perdão do Pai. Na retitude divina, não predomina a justiça severa e
punitiva; Deus, como pai, transcende a Deus como juiz.
Deus nunca é irascível, vingativo ou colérico. É muito certo que a
41&5; 2:6.7

sabedoria freqüentemente refreia seu amor enquanto a justiça condiciona


sua misericórdia, quando se rejeita esta. Seu amor reto não pode senão se
manifestar igualmente em aversão ao pecado. O Pai não é uma pessoa
incoerente; a unidade divina é perfeita. Existe unidade absoluta na
Trindade do Paraíso, apesar da identidade eterna dos iguais a Deus em
categoria.
Deus ama o pecador e odeia o pecado: este enunciado é
41&6; 2:6.8

filosoficamente correto; porém, Deus é um ser pessoal transcendente, e as


pessoas só podem amar e odiar outras pessoas. O pecado não é uma
pessoa. Deus ama o pecador porque ele é uma realidade da personalidade
(potencialmente eterna), enquanto que para com o pecado Deus não adota
nenhuma atitude pessoal pois o pecado não é uma realidade espiritual:
não é pessoal. Portanto, só a justiça de Deus toma conhecimento de sua
existência. O amor de Deus salva o pecador; a lei de Deus destrói o
pecado. Esta atitude da natureza divina aparentemente mudaria caso o
pecador finalmente se identificasse totalmente com o pecado, da mesma
forma que a mente deste mesmo mortal pode também se identificar
plenamente com o Modelador espiritual que mora em seu interior. Um
mortal assim identificado com o pecado se tornaria, neste caso, totalmente
carente de espiritualidade (e, portanto, pessoalmente irreal) em natureza, e
experimentaria a extinção final do ser. Num universo que se faz
progressivamente real e cada vez mais espiritual, a irrealidade e até
mesmo o incompleto da natureza das criaturas não podem existir para
sempre.
Frente ao mundo da personalidade, Deus é manifestamente uma
42&1; 2:6.9

pessoa amorosa; frente ao mundo espiritual, ele é amor pessoal; na


experiência religiosa, ele é as duas coisas. O amor reconhece a decisão
volitiva de Deus. A bondade de Deus repousa sobre a base da livre
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 81
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

vontade divina — a tendência universal para amar, para mostrar


misericórdia, para manifestar paciência e para ministrar perdão.

7. A Verdade e a Beleza Divinas


Todo conhecimento finito e entendimento das criaturas são
42&2; 2:7.1

relativos. A informação e o conhecimento, mesmo que recolhidos de


fontes superiores, são apenas relativamente completos, localmente exatos
e pessoalmente verdadeiros.
Os fatos físicos são claramente invariáveis, mas a verdade é um
42&3; 2:7.2

fator vivo e flexível na filosofia do universo. Os seres pessoais em


evolução, em seus atos comunicativos, são apenas parcialmente
esclarecidos e relativamente verdadeiros. Só podem ter certeza dentro dos
limites de sua experiência pessoal. O que pode ser aparentemente
verdadeiro e por completo num lugar, pode ser tão só relativamente
verdadeiro em outro segmento da criação.
A verdade divina, a verdade final, é invariável e universal;
42&4; 2:7.3

contudo, o relato das coisas espirituais, tal como narram numerosos seres
procedentes de diversas esferas, pode variar às vezes em seus detalhes
devido a essa relatividade no conhecimento total e na plena vivência
pessoal, assim como na amplitude e no alcance de tal vivência, ao passo
que as leis e os decretos, os pensamentos e as atitudes da Primeira Grande
Fonte e Centro são verdadeiros de forma eterna, infinita e universal; ao
mesmo tempo, sua aplicação e adequação a cada um dos universos,
sistemas, mundos e inteligências da criação estão de acordo com os planos
e métodos dos Filhos Criadores, conforme estes atuam em seus
respectivos universos bem como em harmonia com os planos para um
determinado local, e com os procedimentos do Espírito Infinito e de todos
os outros seres pessoais celestiais companheiros.
A falsa ciência do materialismo condenaria o homem mortal a se
42&5; 2:7.4

tornar um pária do universo. Um conhecimento parcial assim é mal em


potencial; é conhecimento composto de bem e mal. A verdade é bela
porque é plena e simétrica. Quando o homem busca a verdade, ele
persegue o divinamente real.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 82
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os filósofos cometem seu mais grave erro quando se extraviam,


42&6; 2:7.5

caindo na falácia da abstração, que é a prática de focalizar a atenção num


aspecto da realidade e, em seguida, afirmar que tal aspecto isolado é a
verdade total. Um filósofo judicioso sempre buscará o projeto criativo
preexistente que se encontra por trás de todos os fenômenos do universo.
O pensamento criador invariavelmente precede a ação criadora.
A autoconsciência intelectual pode encontrar a beleza da verdade,
42&7; 2:7.6

seu caráter espiritual, não só pela coerência filosófica de seus conceitos


como também, com maior certeza e segurança, pela resposta infalível do
sempre presente Espírito da Verdade. A felicidade decorre do
conhecimento da verdade porque esta pode ser atuada; pode ser vivida. A
decepção e o pesar resultam do erro pois, não sendo uma realidade, não
podem ser realizados na vivência. A verdade divina é melhor conhecida
por seu sabor espiritual.
A busca eterna é pela unificação, pela coerência divina. O imenso
42&8; 2:7.7

universo adquire coerência na Ilha do Paraíso; o universo intelectual


adquire coerência no Deus da mente, o Atuante Conjunto; o universo
espiritual se faz coerente na personalidade do Filho Eterno. Contudo, o
mortal isolado do tempo e do espaço adquire coerência em Deus Pai
mediante a relação direta entre o Modelador do Pensamento, que mora em
seu interior, e o Pai Universal. O Modelador do homem é uma fração de
Deus que busca perpetuamente a unificação divina; adquire coerência
com a Deidade do Paraíso da Primeira Fonte e Centro, e nela.
Discernir a beleza suprema significa o descobrimento e a
43&1; 2:7.8

integração da realidade; significa discernir a bondade divina na verdade


eterna, que é a beleza última. Mesmo o encanto da arte humana baseia-se
na harmonia de sua unidade.
O grande erro da religião hebréia foi seu malogro em associar a
43&2; 2:7.9

bondade de Deus com as verdades objetivas da ciência e a beleza atraente


da arte. Conforme a civilização avançou, e já que a religião prosseguiu no
mesmo caminho insensato de colocar demasiada ênfase na bondade de
Deus com exclusão relativa da verdade e descuido da beleza,
desenvolveu-se uma tendência crescente de certos tipos de homens se
apartarem do conceito abstrato e dissociado de uma bondade isolada. A
moralidade exagerada e isolada da religião moderna, que não consegue
manter a devoção e a lealdade de muitos homens do século vinte,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 83
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

reabilitaria a si mesma se, além de seus mandatos morais, concedesse a


mesma importância às verdades da ciência, da filosofia e da experiência
espiritual e às belezas da criação física, ao encanto da arte intelectual e à
grandeza da realização de um genuíno caráter.
O desafio religioso desta era pertence àqueles homens e mulheres
43&3; 2:7.10

de percepção espiritual, perspicazes e com visão de futuro, que ousam


construir uma filosofia nova e atraente de viver o resto de seus dias nos
conceitos modernos, ampliados e primorosamente integrados de verdade
cósmica, beleza universal e bondade divina. Esta visão nova e justa de
moralidade atrairá a tudo o que é bom na mente do homem e estimulará
ao melhor a alma humana. A verdade, a beleza e a bondade são realidades
divinas e, à medida que o homem ascende na escala da vida espiritual,
estas qualidades supremas do Eterno coordenam-se e unificam-se cada
vez mais em Deus, que é amor.
43&4;
Toda verdade — material, filosófica ou espiritual — é
2:7.11

simultaneamente bela e boa. Toda beleza real — arte material ou simetria


espiritual — é simultaneamente verdadeira e boa. Toda bondade autêntica
— seja ela moralidade pessoal, equidade social ou ministério divino — é
igualmente verdadeira e bela. A saúde, a sanidade e a felicidade são partes
integrantes da verdade, da beleza e da bondade conforme elas se
combinam na experiência humana. Estes níveis de vida eficiente ocorrem
por meio da unificação dos sistemas de energia, de idéias e de espírito.
43&5; 2:
A verdade é coerente; a beleza, cativante; a bondade,
7.12

estabilizadora. E quando estes valores daquilo que é real coordenam-se na


vivência pessoal, o resultado é uma elevada ordem de amor condicionado
pela sabedoria e enobrecido pela lealdade. O propósito real de toda a
educação no universo consiste em levar a efeito a melhor coordenação do
filho isolado dos mundos com as realidades maiores de sua experiência
em expansão. A realidade é finita no nível humano, infinita e eterna nos
níveis superiores e divinos.
[Exposto por um Conselheiro Divino, operando mediante
43&6; 2: 7.13

autorização dos Anciões de Dias em Uversa]


___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 84
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Suplemento do Escrito 002


Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 002 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
Índice
1. Citações Bíblicas.
2. Outras Citações
3. Alterações de Revisões

1. Citações Bíblicas
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

33&4; 2: 1. 1
"Não podemos alcançar o Todo-poderoso." (Jó 37:23)
___________________________________________________________
______________
33&4; 2: 1. 1
"As pegadas divinas não são conhecidas" (Salmos 77:19)
___________________________________________________________
______________
"Sua sabedoria não tem limites e sua grandeza é incalculável".
33&4; 2: 1. 1

(Salmos 147:5)

BSEP (146:5) : Grande é o nosso Senhor, e grande o seu poder, e a sua


sabedoria não tem limites.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 85
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : Nosso Senhor é grande e onipotente e sua inteligência é incalculável.


(Salmos 145:3)
BSEP (144:3) : Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua
grandeza não tem limites.
BJ : Grande é Iahweh, e muito louvável, é incalculável sua grandeza.
___________________________________________________________
______________
33&4; 2: 1. 1
que "habita na escuridão". (1 Reis 8:12)
BSEP : Então disse Salomão : O Senhor disse que habitaria numa névoa.
BJ : Então disse Salomão : Iahweh decidiu habitar a Nuvem escura.
___________________________________________________________
______________
33&4; 2: 1. 1
"faz coisas grandes e maravilhas sem número". (Jó 5:9)
BSEP : que faz coisas grandes e impenetráveis e maravilhas sem número.
BJ : Ele faz prodígios insondáveis, maravilhas sem conta;
___________________________________________________________
______________
"Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos
33&4; 2: 1. 1

seus anos é incalculável". (Jó 36:26)


BSEP : Com efeito, Deus é grande e ultrapassa toda a nossa ciência, e o
número dos seus anos é incalculável.
BJ : Deus é grande demais para que o possamos conhecer, o número dos
seus anos é incalculável.
___________________________________________________________
______________
"Será verdade que Deus habita na terra? Se os céus (o universo) e
33&4; 2: 1. 1

os céus dos céus (o universo dos universos) não o podem conter!". (1 Reis
8:27)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 86
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : É, pois, crível que Deus habite verdadeiramente sobre a terra?


Porque se o céu e os céus dos céus te não podem conter, quanto menos
esta casa, que eu edifiquei.
BJ : Mas será verdade que Deus habita com os homens nesta terra? Se os
céus e os céus dos céus não te podem conter, muito menos esta casa que
construí!
(2 Crônicas 2:6)
(2 Crônicas 6:18)
(Neemias 9:6)
(Salmos 148:4)
___________________________________________________________
______________
"Como são insondáveis seus juízos e impenetráveis seus
33&4; 2: 1. 1

caminhos!" (Romanos 11:33)


BSEP : Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus!
Quão incompreensíveis são os seus juízos e imperscrutáveis os seus
caminhos!
BJ : Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são
insondáveis seus juízos e impenetráveis seus caminhos!
___________________________________________________________
______________
"Não há senão um só Deus, o Pai Infinito, que é ademais um fiel
34&2; 2: 1. 2

Criador". (1 Coríntios 8:6)


BSEP : para nós, contudo, há só um Deus, o Pai, de quem tiveram o ser
todas as coisas, e nós por ele; e só um Senhor Jesus Cristo, por quem
todas as coisas (foram feitas), e nós também por ele.
BJ : para nós, contudo, existe um só Deus, o Pai, de quem procedemos e
para quem nós somos, e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe
e por quem nós somos.
(1 Pedro 4:19)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 87
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Por isso também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus,
encomendem suas almas ao Criador fiel, praticando o bem.
BJ : Assim, aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus, confiam as
suas almas ao fiel Criador, dedicando-se à prática do bem.
___________________________________________________________
______________
"O Criador divino é também o Despenseiro Universal, a fonte e
34&2; 2: 1. 2

destino das almas. É a Alma Suprema, a Mente Primordial e o Espírito


Ilimitado de toda a criação".
(Isaías 44:6)
(Revelações 1:8)
(Revelações 1:11)
(Revelações 1:17)
(Revelações 21:6)
___________________________________________________________
______________
"O Grande Reitor não comete erros. Ele resplandece em
34&2; 2: 1. 2

majestade e glória". (2 Samuel 22:31)


___________________________________________________________
______________
"O Deus Criador está livre de todo de temor e inimizade. Ele é
34&2; 2: 1. 2

imortal, eterno, auto-existente, divino e magnânimo".


(não há na Bíblia)
___________________________________________________________
______________
"Quão puro e belo, quão profundo e impenetrável é o Predecessor
34&2; 2: 1. 2

celestial de todas as coisas!"


(não há na Bíblia)
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 88
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"O Infinito é mais excelente pelo fato de se dar aos homens. Ele é
34&2; 2: 1. 2

o princípio e o fim, o Pai de todo propósito bom e perfeito". (Revelações


1:18)
___________________________________________________________
______________
"Com Deus, todas as coisas são possíveis; o Criador eterno é a
34&2; 2: 1. 2

causa das causas". (Mateus 19:26)


BSEP : Porém Jesus, olhando para eles, disse-lhes : Aos homens isto é
impossível, mas a Deustudo é possível.
BJ : Jesus, fitando-os, disse : "Ao homem isso é impossível, mas a Deus
tudo é possível."
___________________________________________________________
______________
35&4; 2: 1. 11
"n'Ele vivemos, nos movemos e existimos". (Atos 17:28)
BSEP : porque nele vivemos, nos movemos e existimos, como até o
disseram alguns dos vossos poetas : Somos verdadeiramente da sua
linhagem.
BJ : É nela, com efeito, que temos a vida, o movimento e o ser. Assim,
aliás, disseram alguns dos vossos : "Pois nós somos também de sua raça."
___________________________________________________________
______________
35&5; 2: 2. 1
"O Pai tem a vida em si mesmo, e esta vida é eterna" (João 5:26)
BSEP : Porque, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu ao
Filho Ter vida em si mesmo;
BJ : Assim como o Pai tem a vida em si mesmo, também concedeu ao
Filho Ter a vida em si mesmo
(1 João 5:11)
___________________________________________________________
______________
35&5; 2: 2. 1
"dá vida a todos" (Atos 17:25)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 89
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : nem é servido pelas mãos dos homens, como se necessitasse de


alguma coisa, ele que dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas.
BJ : Também não é servido por mãos de homens, como se tivesse
necessidade de alguma coisa, ele que a todos dá vida, respiração e tudo o
mais.
___________________________________________________________
______________
35&5; 2: 2. 1
"Eu sou o Senhor e não mudo". (Malaquias 3:6)
BSEP : Porque eu sou o Senhor, e não mudo; por isso é que vós, ó filhos
de Jacó, não tendes sido ainda consumados.
BJ : Sim, eu, Iahweh, não mudei, mas vós, filhos de Jacó, não cessastes!
___________________________________________________________
______________
35&5; 2: 2. 1
"não há mudança nem sombra de variação". (Tiago 1:17)
BSEP : Toda a dádiva excelente e todo o dom perfeito vem do alto e
descende do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de
vicissitude.
BJ : todo dom precioso e toda dádiva perfeita vem do alto, descendo do
Pai da luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação.
___________________________________________________________
______________
35&5; 2: 2. 1
"anuncia desde o princípio o que há de acontecer no fim" (Isaías
46:10)
BSEP : Eu anuncio desde o princípio o que há de acontecer no fim, e
muito tempo antes as coisas que ainda não existem, e digo : A minha
resolução será imutável, e toda a minha vontade se executará.
BJ : Desde o princípio anunciei o futuro, desde a antiguidade, aquilo que
ainda não acontecera. Eu digo : o meu propósito será realizado, hei de
cumprir aquilo que me apraz.
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 90
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"A minha resolução será imutável, e toda minha vontade se


35&5; 2: 2. 1

executará" (Isaías 46:10)


BSEP : Eu anuncio desde o princípio o que há de acontecer no fim, e
muito tempo antes as coisas que ainda não existem, e digo : A minha
resolução será imutável, e toda a minha vontade se executará.
BJ : Desde o princípio anunciei o futuro, desde a antiguidade, aquilo que
ainda não acontecera. Eu digo : o meu propósito será realizado, hei de
cumprir aquilo que me apraz.
___________________________________________________________
______________
"conforme a determinação eterna que realizei em meu Filho".
35&5; 2: 2. 1

(Efésios 3:11)
BSEP : conforme a determinação eterna que ele realizou em Jesus Cristo
nosso Senhor,
BJ : segundo o desígnio preestabelecido desde a eternidade e realizado em
Cristo Jesus nosso Senhor,
___________________________________________________________
______________
"Tudo o que Deus faz durará para sempre; a isso nada se pode
35&6; 2: 2. 2

acrescentar, disso nada se pode tirar". (Eclesiastes 3:14)


BSEP : Aprendi que todas as obras que Deus fez duram perpetuamente;
nós não podemos acrescentar nem tirar nada ao que Deus fez a fim de que
seja temido.
BJ : Compreendi que tudo o que Deus fez durará para sempre. A isso nada
se pode acrescentar, disso nada se pode tirar, porque Deus exige que o
respeitem.
___________________________________________________________
______________
"Mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem, que passou, e
35&6; 2: 2. 2

como uma vigília da noite". (Salmos 90:4)


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 91
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP (89:4) : Porque mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem,
que passou, e como uma vigília da noite.
BJ : Pois mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou,
uma vigília dentro da noite!
(2 Pedro 3:8)
___________________________________________________________
______________
36&6; 2: 3. 1
"Justo é o Senhor em todos os seus caminhos". (Salmos 145:17)
BSEP : Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as
suas obras.
BJ : Iahweh é justo em seus caminhos todos, e fiel em todas as suas obras;
___________________________________________________________
______________
36&6; 2: 3. 1
"Não foi sem motivo que fiz tudo o que fiz"; (Ezequiel 14:23)
BSEP : Eles vos consolarão, quando virdes o seu proceder e as suas obras,
e vós conhecereis que não foi sem justo motivo que eu fiz nela tudo o que
fiz, diz o Senhor Deus.
BJ : Eles vos consolarão, quando virdes os seu comportamento e os seus
atos, sabereis que não foi em vão que fiz tudo quanto fiz nela — oráculo
do Senhor Iahweh.
___________________________________________________________
______________
"Os juízos do Senhor são verdadeiros e completamente justos".
36&6; 2: 3. 1

(Salmos 19:10)
BSEP (18:10) : O temor do Senhor é santo, permanece pelos séculos dos
séculos; os juízos do Senhor são verdadeiros, cheios de justiça em si
mesmos.
BJ : O temor de Iahweh é puro, estável para sempre; as decisões de
Iahweh são verdadeiras, e justas igualmente.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 92
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
"porque com o Senhor nosso Deus não há iniquidade, nem
36&6; 2: 3. 1

acepção de pessoas, nem cobiça de dádivas". (2 Crônicas 19:7)


BSEP : O temor do Senhor seja convosco. Fazei todas as coisas com
diligência, porque no Senhor nosso Deus não há iniquidade, nem acepção
de pessoas, nem cobiça de dádivas.
BJ : Que o temor de Iahweh agora esteja sobre vós! Cuidado com o que
fazeis, pois Iahweh nosso Deus não consente nem nas fraudes, nem nos
privilégios, nem aceita suborno."
(Romanos 2:11)
(Gálatas 2:6)
(Efésios 6:9)
___________________________________________________________
______________
"Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear,
36&7; 2: 3. 2

isso colherá." (Gálatas 6:7)


BSEP : Não vos enganeis : de Deus não se zomba. Em realidade, aquilo
que o homem semear, isso também colherá.
BJ : Não vos iludais; de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso
colherá.
___________________________________________________________
______________
"Nosso Deus é compassivo, clemente, paciente e de muita
38&1; 2: 4. 1

misericórdia". (Salmos 86:15)


BSEP (85:15) : Mas tu és, compassivo e clemente, paciente, de muita
misericórdia e verdadeiro.
BJ : Tu, Senhor, Deus de piedade e compaixão, lento para a cólera, cheio
de amor e fidelidade,
(Salmos 145:8)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 93
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
38&1; 2: 4. 1
"todo o que invocar o nome do Senhor será salvo" (Joel 2:32)
BSEP : Acontecerá que todo o que invocar o nome do Senhor será salvo;
porque a salvação se achará, como o Senhor disse, sobre o monte de Sião
e em Jerusalém, e entre os restos que o Senhor tiver chamado.
BJ (3:5) : Então, todo aquele que invocar o nome de Iahweh, será salvo.
Porque no monte Sião e em Jerusalém haverá salvação, como Iahweh
falou, e entre os sobreviventes estão aqueles que Iahweh chama.
(Atos 2:21)
(Romanos 10:13)
___________________________________________________________
______________
38&1; 2: 4. 1
"porque ele é muito generoso para perdoar". (Isaías 55:7)
BSEP : Deixe o ímpio o seu caminho, o homem iníquo ou seus
pensamentos, e volte-se para o Senhor, o qual terá piedade dele; e para o
nosso Deus, porque ele é muito generoso para perdoar.
BJ : Abandone o ímpio o seu caminho, e o homem mau os seus
pensamentos, e volte para Iahweh, pois terá compaixão dele, e para o
nosso Deus, porque é rico em perdão.
___________________________________________________________
______________
"A misericórdia do Senhor estende-se desde a eternidade até a
38&1; 2: 4. 1

eternidade". (Salmos 103:17)


BSEP (102:17) : Mas a misericórdia do Senhor estende-se desde a
eternidade , e até a eternidade sobre os que o temem. E a sua justiça
(espalha-se) sobre os filhos dos filhos.
BJ : Mas ao amor de Iahweh!... existe desde sempre e para sempre existirá
por aqueles que o temem; sua justiça é para os filhos dos filhos.
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 94
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
38&1; 2: 4. 1
"sua misericórdia é eterna". (1 Crônicas 16:34)
BSEP : Daí glória ao Senhor, porque é bom, porque a sua misericórdia é
eterna.
BJ : Daí graças a Iahweh, pois ele é bom, porque eterno é seu amor!
(1 Crônicas 16:41)
(2 Crônicas 5:13)
(2 Crônicas 7:3)
(2 Crônicas 7:6)
(Salmos 106:1)
(Salmos 107:1)
(Salmos 118:1-4)
(Salmos 136:1-26)
___________________________________________________________
______________
"Eu sou o Senhor que exerço a misericórdia, a equidade e a
38&1; 2: 4. 1

justiça sobre a terra, porque são estas coisas que me agradam". (Jeremias
9:24)
BSEP : porém aquele que se gloria glorie-se em me conhecer e em saber
que eu sou o Senhor que exerço a misericórdia, a equidade e a justiça
sobre a terra; porque são estas coisas que me agradam, diz o Senhor.
BJ (9:23) : Mas aquele que quer gloriar-se glorie-se disto : Que ele tenha
inteligência e me conheça, porque eu sou Iahweh que pratico o amor, o
direito e a justiça na terra. Porque, é disto que eu gosto, oráculo de
Iahweh!
___________________________________________________________
______________
"Não é de bom grado que humilho e aflijo os filhos do homem".
38&1; 2: 4. 1

(Lamentações 3:33)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 95
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Porque ele não humilhou, nem rejeitou por seu gosto os filhos dos
homens.
BJ : Pois não é de bom grado que ele humilha e que aflige os filhos do
homem!
___________________________________________________________
______________
38&1; 2: 4. 1
"o Pai de misericórdia e Deus de toda a consolação". (2 Coríntios
1:3)
BSEP : Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de
misericórdias e Deus de toda a consolação.
BJ : Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das
misericórdias e Deus de toda a consolação!
___________________________________________________________
______________
38&6; 2: 5. 1
"Deus é amor". (1 João 4:8)
BSEP : Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade.
BJ : Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é Amor.
___________________________________________________________
______________
"Ele faz nascer seu sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre
38&6; 2: 5. 1

justos e injustos". (Mateus 5:45)


BSEP : Deste modo sereis filhos de vosso Pai que está nos céus, o qual
faz nascer o sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e
injustos.
BJ : deste modo vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus,
porque ele faz nascer o seu sol igualmente sobre maus e bons e cair a
chuva sobre justos e injustos.
___________________________________________________________
______________
39&1; 2: 5. 2
"pois o próprio Pai vos ama". (João 16:27)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 96
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : porque o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes
que eu saí do Pai.
BJ : porque o próprio Pai vos ama, porque me amastes e crestes que vim
de Deus.
___________________________________________________________
______________
39&1; 2: 5. 2
"todo aquele que quer vir, que venha". (Revelações 22:17)
___________________________________________________________
______________
39&1; 2:
quer "que todos os homens se salvem e cheguem ao
5. 2

conhecimento da verdade"
(1 Timóteo 2:4)
BSEP : o qual quer que todos os homens se salvem e cheguem ao
conhecimento da verdade.
BJ : que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
conhecimento da verdade.
___________________________________________________________
______________
39&1; 2: 5. 2
"que nenhum pereça". (2 Pedro 3:9)
BSEP : Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns pensam, mas
usa de paciência convosco, não querendo que nenhum pereça, mas que
todos se convertam à penitência.
BJ : O Senhor não tarda a cumprir a sua promessa, como pensam alguns,
entendendo que há demora; o que ele está é usando de paciência
convosco, porque não quer que ninguém se perca, mas que todos venham
a converter-se.
___________________________________________________________
______________
"nos castiga tanto quanto é útil para nos tornar participantes da
39&2; 2: 5. 3

sua santidade". (Hebreus 12:10)


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 97
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : E aqueles castigam-nos por um período de poucos dias, segundo a


sua vontade; este, porém, (castiga-nos) tanto quanto é útil para tornar-nos
participantes da sua santidade.
BJ : Pois eles nos educaram por pouco tempo, segundo as suas
impressões. Deus, porém, nos educa para o aproveitamento, a fim de nos
comunicar a sua santidade.
___________________________________________________________
______________
39&2; 2: 5. 3
"em todas as nossas agruras ele aflige-se conosco". (Isaías 63:9)
BSEP : Em todas as suas tribulações não se cansou (de os socorrer), e o
anjo (que está diante) da sua face os salvou; com o seu amor e com a sua
clemência ele mesmo os remiu e os levou sobre si, e os sustentou em
todos os dias do tempo passado.
BJ : Em todas as suas agruras, não foi um mensageiro ou um anjo, mas a
sua própria face que os salvou. No seu amor e na sua misericórdia, ele
mesmo os resgatou: ergueu-os e carregou-os, durante todo o tempo
passado.
___________________________________________________________
______________
39&3; 2: 5. 4
"pois nosso Deus é rico em perdão". (Isaías 55:7)
BSEP : Deixe o ímpio o seu caminho, o homem iníquo os seus
pensamentos, e volte-se para o Senhor, o qual terá piedade dele; e para o
nosso Deus, porque ele é muito generoso para perdoar.
BJ : Abandone o ímpio o seu caminho, e o homem mau os seus
pensamentos, e volte para Iahweh, pois terá compaixão dele, e para o
nosso Deus, porque é rico em perdão.
___________________________________________________________
______________
"Eu sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e já
39&3; 2: 5. 4

não me lembro dos teus pecados". (Isaías 43:25)


BSEP : Sou eu, sou eu mesmo que apago as tuas iniqüidades por amor de
mim, e não me lembrarei mais dos teus pecados.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 98
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : Eu sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e já não


me lembro dos teus pecados.
___________________________________________________________
______________
"Vede que prova de amor nos deu o Pai : que sejamos chamados
39&3; 2: 5. 4

filhos de Deus". (1 João 3:1)


BSEP : Considerai que amor nos mostrou o Pai para que sejamos filhos
de Deus e o sejamos (na realidade). O mundo não nos conhece, porque
não o conhece a ele.
BJ : Vede que prova de amor nos deu o Pai : que sejamos chamados filhos
de Deus. E nós o somos. Eis porque o mundo não nos conhece, porque
não o conheceu.
___________________________________________________________
______________
"riqueza da bondade de Deus leva o homem transviado ao
41&1; 2: 6. 3

arrependimento". (Romanos 2:4)


___________________________________________________________
______________
"Toda a dádiva excelente e todo dom perfeito vem do alto e
41&1; 2: 6. 3

descende do Pai das luzes". (Tiago 1:17)


BSEP : Toda a dádiva excelente e todo o dom perfeito vem do alto e
descende do Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de
vicissitude.
BJ : todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto, descendo do
Pai da luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação.
___________________________________________________________
______________
"Misericordioso e clemente é o Senhor Deus; paciente e rico em
41&1; 2: 6. 3

bondade e verdade" (Êxodo 34:6)


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 99
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : E, passando o Senhor diante dele, Moisés disse : Dominador


Senhor Deus, misericordioso e clemente, paciente e de muita
misericórdia, e verdadeiro.
BJ : Iahweh passou diante dele, e ele exclamou : "Iahweh! Iahweh... Deus
de ternura e de piedade, lento para a cólera, rico em amor e fidelidade.
___________________________________________________________
______________
"Provai e vede como é bom o Senhor! Ditoso o homem que
41&1; 2: 6. 3

confia nele!" (Salmos 34:9)


BSEP (33:9) : Provai e vede quão suave é o Senhor; ditoso o homem que
espera nele.
BJ : Provai e vede como Iahweh é bom, feliz o homem que nele se abriga.
___________________________________________________________
______________
41&1; 2: 6. 3
"Misericordioso e compassivo é o Senhor." (Salmos 111:4)
BSEP (110:4) : O Senhor instituiu um memorial das suas maravilhas, ele
que é misericordioso e compassivo.
BJ : Ele deixou um memorial de suas maravilhas, Iahweh é piedade e
compaixão.
___________________________________________________________
______________
41&1; 2: 6. 3
"Ele é o Deus da salvação" (Salmos 68:20)
BSEP (67:20) : Bendito seja o Senhor em toda a série dos dias; o Deus da
nossa salvação tornar-nos-á próspero o caminho.
BJ : Bendito seja o Senhor a cada dia! Ele cuida de nós; é o nosso Deus
salvador!
___________________________________________________________
______________
"Ele cura os corações despedaçados e cuida dos seus ferimentos."
41&1; 2: 6. 3

(Salmos 147:3)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 100
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP (146:3) : Ele sara os atribulados de coração, e liga as suas chagas.


BJ : ele cura os corações despedaçados e cuida dos seus ferimentos;
___________________________________________________________
______________
2. Outras citações
"Não há senão um só Deus, o Pai Infinito, que é ademais um fiel
34&2; 2: 1. 2

Criador". "O Criador divino é também o Provisor Universal, a fonte e


destino das almas. É a Alma Suprema, a Mente Primordial e o Espírito
Ilimitado de toda a criação".
Citações compostas dos livros sagrados hindus :
Ele é o Criador, ele é o Provisor. (Atharva Veda : 13.4.3, 12, 20)
A fonte final de toda alma. (Brihad-Aranyaka Upanishad : 3.9.1, 10)
Na verdade, há uma Alma Suprema. (Bhagarata Purana : 11.18.32)
O Senhor Primordial do Céu. (Bhagavada Gita : 10.12, 13, 15, 16)
Ele é a causa da criação. (Vishnu Purana : 1.1.35)
___________________________________________________________
______________
3. Alterações de revisões
34&2; 2:1.2

De : "O Criador divino é também o Provisor Universal..."


Para : "O Criador divino é também o Despenseiro Universal..."
---------------------------------------------------------------
"É a Alma Suprema, a Mente Primordial..."
"É a Alma Suprema, a Mente Primordial..."
35&5; 2:2.1

"Nosso conhecimento do universo dos universos..."


"Nosso conhecimento do universo de universos..."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 101
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
40&2; 2:5.10

"...é observada na concessão dos Modeladores do Pensamento..."


"...é observada na dádiva dos Modeladores do Pensamento..."
42&7; 2:7.6

"...porque esta pode-se atuar; pode ser vivida...."


"...porque esta pode ser atuada; pode ser vivida...."
suplemento_002_rev_02.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia

Escrito 3
Os Atributos de Deus
[Como Conselheiro Divino encarregado de apresentar a revelação do Pai
Universal, continuo com esta declaração dos atributos da Deidade]

1. A Presença de Deus em Toda Parte


2. O Poder Infinito de Deus
3. O Conhecimento Universal de Deus
4. A Faculdade Ilimitada de Deus
5. O Governo Supremo do Pai
6. A Primazia do Pai
44&1; 3: 0. 1
Deus está presente em todas as partes; o Pai Universal governa o
círculo da eternidade. Mas nos universos locais, ele governa nas pessoas
de seus Filhos Criadores do Paraíso, do mesmo modo que confere vida
por meio destes Filhos. "Deus nos deu a vida eterna e esta vida está em
seus Filhos". Estes Filhos Criadores de Deus são a expressão pessoal dele
mesmo, nos setores do tempo e para os filhos dos planetas em rotação,
nos universos evolutivos do espaço.
44&2; 3: 0. 2
Os Filhos de Deus, sumamente personalizados, são claramente
discerníveis pelas classes mais modestas de inteligências criadas, e assim
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 102
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

compensam a invisibilidade do Pai, que é infinito e, portanto, menos


perceptível. Os Filhos Criadores do Paraíso do Pai Universal são a
revelação de um ser que, caso contrário, seria invisível — invisível por
causa da absolutidade e infinitude inerentes ao círculo da eternidade e aos
seres pessoais das Deidades do Paraíso.
A faculdade de criar não é bem um atributo de Deus; é, antes, o
44&3; 3: 0. 3

conjunto de sua natureza atuante. E esta função universal criadora se


manifesta eternamente conforme é condicionada e regida por todos os
atributos coordenados da realidade divina e infinita da Primeira Fonte e
Centro. Sinceramente, duvidamos que qualquer característica da natureza
divina pudesse ser considerada como antecedente às demais. Porém, se
este fosse o caso, a natureza criadora da Deidade teria então precedência
sobre todas as outras naturezas, atividades e atributos. E a faculdade
criadora da Deidade culmina na verdade universal da Paternidade de
Deus.

1. A Presença de Deus em Toda Parte


A capacidade do Pai Universal de estar presente em toda parte, e
44&4; 3: 1. 1

ao mesmo tempo, constitui sua onipresença. Só Deus pode estar ao


mesmo tempo em dois ou num sem-número de lugares. Deus está
presente, simultaneamente "encima nos céus como embaixo na terra";
como exclamou o salmista : "Para onde ir, longe do teu espírito ? Ou para
onde fugir, longe da tua presença?"
"Eu sou o Deus de perto bem como o Deus de longe", disse o
44&5; 3: 1. 2

Senhor. "Não encho eu o céu e a terra ?". O Pai Universal está presente o
tempo todo em todas as partes e em todos os corações de sua extensa
criação. Ele é "a plenitude daquele que plenifica tudo e em todos" e "que
opera tudo em todos", e além disso, de tal maneira é o conceito de sua
personalidade que "o céu (o universo) e os céus dos céus (o universo de
universos) não o podem conter". É literalmente verdadeiro que Deus é
tudo em todos. Mas ainda isto não constitui o todo de Deus. O infinito
somente pode ser revelado na infinitude; a causa jamais pode ser
completamente compreendida pela análise dos efeitos; o Deus vivo é, de
maneira incomensurável, maior que a soma total da criação surgida como
resultado dos atos criativos de sua vontade livre e incoercível. Deus se
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 103
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

revela por todo o cosmo; contudo, o cosmos jamais poderá conter ou


abarcar a totalidade da infinitude de Deus.
A presença do Pai ronda incessantemente o universo matriz. "Sua
45&1; 3:1..3

saída é desde uma extremidade do céu; seu curso até a outra extremidade,
e nada se esconde da sua luz."
A criatura não só existe em Deus, mas Deus também vive na
45&1;3: 1. 4

criatura. "Conhecemos que permanecemos nele porque ele vive em nós;


ele nos deu seu espírito." Esta dádiva do Pai do Paraíso é o companheiro
inseparável do homem. "Ele é o Deus sempre presente que impregna o
todo". "O espírito do Pai eterno está no recôndito da mente de cada filho
mortal". "O homem sai em busca de um amigo enquanto esse mesmo
amigo vive em seu próprio coração". "O verdadeiro Deus não está longe;
ele forma parte de nós; seu espírito fala de dentro de nós". "O Pai vive no
filho. Deus está sempre conosco. Ele é o espírito que nos guia ao destino
eterno".
De fato, se disse da raça humana, "Sois de Deus" porque "aquele
45&3; 3: 1. 5

que permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele". Também na


maldade atormentais a dádiva de Deus que mora em vós, pois o
Modelador do Pensamento há de sofrer as conseqüências dos maus
pensamentos junto com a mente humana, seu local de confinamento.
Na realidade, a onipresença de Deus forma parte de sua natureza
45&4; 3: 1. 6

infinita; o espaço não constitui um obstáculo para a Deidade. Deus é, em


perfeição e sem limites, perceptivelmente presente somente no Paraíso e
no universo central. Portanto, não é ostensivamente presente nas criações
que circundam Havona pois Deus limitou sua presença direta e real em
reconhecimento à soberania e prerrogativas divinas dos criadores de igual
categoria, que são os governantes dos universos do tempo e do espaço.
Por isto, o conceito da presença divina deve permitir um amplo espectro
de modos e canais de manifestação, abrangendo os circuitos de presença
do Filho Eterno, do Espírito Infinito e da Ilha do Paraíso. Também não é
sempre possível distinguir entre a presença do Pai Universal e a ação de
seus eternos iguais em categoria e seus intercessores, que tão
perfeitamente cumprem todos os infinitos requerimentos de seu imutável
propósito. Mas não acontece assim com o circuito da personalidade nem
com os Modeladores; nisso Deus atua de maneira única, direta e
exclusiva.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 104
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Reitor Universal está potencialmente presente nos circuitos de


45&5; 3: 1. 7

gravidade da Ilha do Paraíso em todas as partes do universo, o tempo todo


e com a mesma intensidade, de acordo com a massa e em resposta à
demanda física desta presença, e devido à natureza intrínseca de toda a
criação que faz com que todas as coisas se unam a ele e nele consistam.
Do mesmo modo, a Primeira Fonte e Centro está potencialmente presente
no Absoluto Inqualificável, o depositário dos universos por criar no
futuro eterno. Portanto, Deus impregna potencialmente os universos
físicos do passado, do presente e do futuro. Ele constitui o fundamento
primordial da congruência da assim chamada criação material. Este
potencial não espiritual da Deidade positiva-se por aí afora no nível das
existências físicas, pela inexplicável intrusão de alguns de seus
intercessores exclusivos no palco de ação do universo.
A presença da mente de Deus correlaciona-se com a mente
45&6; 3: 1. 8

absoluta do Atuante Conjunto — o Espírito Infinito — mas nas criações


finitas ela é melhor discernida na ação, por toda parte, da mente cósmica
dos Espíritos Maiores do Paraíso. Assim como a Primeira Fonte e Centro
está potencialmente presente nos circuitos da mente do Atuante Conjunto,
também está nas tensões do Absoluto Universal. Mas a mente do gênero
humano é uma efusão das Filhas do Atuante Conjunto, as Ministras
Divinas dos universos evolutivos.
O espírito do Pai Universal, presente em toda parte, está
46&1; 3: 1. 9

coordenado com a função da presença do espírito universal do Filho


Eterno e com o potencial divino e perpétuo do Absoluto da Deidade. Mas
nem a ação espiritual do Filho Eterno e de seus Filhos do Paraíso, nem as
efusões da mente do Espírito Infinito parecem excluir a ação direta dos
Modeladores do Pensamento, as frações interiores procedentes de Deus,
presentes no âmago de seus filhos.
Com respeito à presença de Deus num planeta, num sistema,
46&2; 3: 1. 10

numa constelação ou num universo, o grau de tal presença em cada


unidade criada é medido pelo grau da presença evolutiva do Ser Supremo:
este grau é determinado pelo reconhecimento coletivo de Deus e pela
lealdade para com ele, da parte desta extensa organização do universo,
passando pelos sistemas e planetas. Portanto, e às vezes com a esperança
de preservar e salvaguardar da preciosa presença de Deus estas fases é
que, quando alguns planetas (ou mesmo sistemas) que mergulharam em
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 105
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

profundas trevas espirituais foram, de certo modo, postos em quarentena,


ou seja, parcialmente privados de comunicação com as unidades criadas
maiores. E tudo isto, como ocorre em Urantia, é uma reação de defesa
espiritual da maioria dos mundos para resguardá-los, tanto quanto
possível, de sofrerem as conseqüências do isolamento: as conseqüências
dos atos alienados de uma minoria obstinada, perversa e rebelde.
Embora o Pai, em seu circuito paternal, inclua todos os seus
46&3; 3: 1. 11

filhos — todos os seres pessoais — sua influência sobre estes é limitada


pela distância entre sua origem e a Segunda e Terceira Pessoas da
Deidade; esta influência aumenta conforme se alcança o destino e se
aproxima de tais níveis. O que determina o fato da presença de Deus na
mente das criaturas depende de uma fração do Pai, tal como os
Preceptores de Mistério, morar nelas ou não; mas sua presença efetiva está
determinada pelo grau de colaboração que as mentes consentem a estes
Modeladores interiores.
As flutuações da presença do Pai não se devem à variabilidade de
46&4; 3: 1. 12

Deus. O Pai não se retira em isolamento por ter sido menosprezado; não
retira seu afeto por causa da maldade da criatura. Antes, tendo dotado
seus filhos com o poder de escolha (com respeito a Ele mesmo), são seus
filhos que, no exercício da escolha, determinam diretamente o grau e as
limitações da divina influência do Pai em seus próprios corações e almas.
O Pai se efundiu profusamente sobre nós, sem limites e sem favores. Ele
não faz acepção de pessoas, planetas, sistemas ou de universos. Nos
setores do tempo, confere honra diferenciada somente aos seres pessoais
de Deus Sétuplo, seres estes do Paraíso, os criadores de igual categoria
dos universos finitos.

2. O Poder Infinito de Deus


Todos os universos sabem que "o Senhor Deus onipotente reina".
46&5; 3: 2. 1

Os assuntos deste mundo e de outros mundos são supervisionados de


modo divino. "Ele dispõe a seu bel-prazer do exército dos céus e dos
habitantes da terra". É eternamente verdadeiro que "não há poder que não
venha de Deus".
Dentro dos limites do que é compatível com a natureza divina, é
46&6; 3: 2. 2

literalmente verdadeiro que "a Deus tudo é possível". O prolongado


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 106
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

processo evolutivo dos povos, planetas e universos se encontra sob a


autoridade perfeita dos criadores e administradores do universo e se
desdobra em concordância com o propósito eterno do Pai Universal,
ocorrendo em harmonia e ordem, em conformidade com o desígnio todo-
sábio de Deus. Existe um único legislador. Ele sustém os mundos no
espaço e faz girar os universos no círculo sem fim do circuito eterno.
De todos os atributos divinos, especialmente como prevalece no
47&1; 3: 2. 3

universo material, sua onipotência é a que melhor se entende. Visto como


um fenômeno não espiritual, Deus é energia. Essa afirmação do fato físico
é proclamada com base na verdade incompreensível de que a Primeira
Fonte e Centro é a causa primordial dos fenômenos físicos universais que
se produzem em todo o espaço. Desta atividade divina, toda a energia
física e as demais manifestações materiais derivam. A luz, isto é, a luz
sem calor, é outra das manifestações não espirituais das Deidades. E há
ainda outra forma de energia não espiritual que é virtualmente
desconhecida em Urantia; encontra-se como não reconhecida até agora.
Deus rege toda potência; trouxe "uma rota para o relâmpago"; ele
47&2; 3: 2. 4

estabeleceu os circuitos de toda energia. Decretou o momento e o modo


de manifestação de todas as formas de energia-matéria. E todas estas
coisas são mantidas em seu perpétuo alcance: sob o controle gravitacional
centrado no Paraíso inferior. Portanto, a luz e a energia de Deus eterno
giram eternamente ao redor de seu circuito majestoso, a interminável
porém ordenada sucessão de hostes estelares de que se compõe o universo
de universos. Toda a criação circula eternamente ao redor do centro
Personalidade-Paraíso, o centro de todas as coisas e de todos os seres.
A onipotência do Pai tem relação com o predomínio do nível
47&3; 3: 2. 5

absoluto em todo lugar, de onde as três energias — material, mental e


espiritual — são indistinguíveis quando na proximidade dele, que é a
Fonte de todas as coisas. A mente da criatura, ao não ser monota do
Paraíso nem espírito do Paraíso, não é diretamente receptiva ao Pai
Universal. Deus se adapta à mente imperfeita, aos mortais de Urantia,
mediante os Modeladores do Pensamento.
O Pai Universal não é uma força transitória, um poder cambiante
47&4; 3: 2. 6

ou uma energia flutuante. O poder e a sabedoria do Pai são totalmente


adequados para fazer frente a todas as exigências do universo. Conforme
as situações críticas surgem na experiência humana, ele as tem todas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 107
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

previstas e, portanto, não reage aos assuntos do universo de maneira


distante mas, mais precisamente, de acordo com as máximas da sabedoria
eterna e em consonância com os preceitos de seu entendimento infinito.
Independentemente das aparências, o poder de Deus não opera no
universo como uma força cega.
Surgem situações nas quais parecem que foram feitos decretos
47&5; 3: 2. 7

emergenciais, que leis naturais foram suspensas, que falhas de adaptação


foram reconhecidas e que se fez um esforço para retificar a situação;
contudo, não é este o caso. Tais conceitos de Deus são produtos do grau
limitado de vossa óptica, da finitude de vossa compreensão e do alcance
restrito de vossa análise; tal incompreensão acerca de Deus é devida à
vossa profunda ignorância quanto à existência de leis superiores no
mundo, quanto à magnitude do caráter do Pai, infinitude de seus atributos
e o fato de sua livre vontade.
As criaturas planetárias, moradas do espírito de Deus, dispersas
47&6; 3: 2. 8

aqui e acolá, por toda parte nos universos do espaço, são quase tão
infinitas em número e ordens, tão diversas em inteligência, e suas mentes
tão limitadas, e às vezes tão toscas, de visão tão restrita e circunscrita que
torna quase impossível expor generalizações das leis, de forma que
expressem de adequadamente os atributos infinitos do Pai e que, ao
mesmo tempo e até certo ponto, sejam compreensíveis para estas
inteligências criadas. Portanto, para vós, criaturas, muitos dos atos do
Criador todo-poderoso parecem arbitrários, distantes, e não raras vezes
sem coração e cruéis. Mas, novamente, vos asseguro que isto não é
verdade. Todas as ações de Deus têm objetivo, são inteligentes, sábias,
bondosas, e eternamente ponderam o bem maior, nem sempre de um só
ser, de uma só raça, de um só planeta ou mesmo de um só universo mas
elas são também para o bem estar e para o bem maior de todo aquele a
quem toque, desde o mais humilde até o mais elevado. Nas eras do tempo,
o bem estar da parte parece, às vezes, diferir do bem estar do todo. No
círculo da eternidade, estas diferenças aparentes não existem.
Somos todos parte da família de Deus e, conseqüentemente, por
48&1; 3: 2. 9

vezes temos de participar da disciplina familiar. Muitos dos atos de Deus


que tanto nos perturbam e nos confundem são o resultado das decisões e
decretos finais da sabedoria plena, que conferem autoridade ao Atuante
Conjunto para pôr em execução a escolha da infalível vontade da mente
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 108
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

infinita, para fazer cumprir as decisões da personalidade de perfeição cuja


análise, visão e solicitude abrangem o eterno e mais elevado bem-estar de
toda sua imensa e extensa criação.
É assim que vosso ponto de vista isolado, fragmentário, finito,
48&2; 3: 2. 10

tosco e sumamente materialista, e as limitações inerentes à natureza do


vosso ser constituem um obstáculo tal que vos impede de ver,
compreender ou conhecer a sabedoria e a bondade de muitos dos atos
divinos que parecem repletos de uma crueldade esmagadora e que
parecem estar caracterizados por uma total indiferença para com o
conforto e o bem estar, para com a felicidade planetária e a prosperidade
pessoal de vossos semelhantes. É devido aos limites da visão humana, é
devido ao vosso conhecimento restrito e à compreensão finita que
interpretais mal os motivos de Deus e distorceis seus propósitos. Mas
ocorrem muitas coisas nos mundos em evolução, coisas que não são obras
pessoais do Pai Universal.
A onipotência divina está perfeitamente coordenada com os
48&3; 3: 2. 11

demais atributos da personalidade de Deus. Em geral, o poder de Deus


está limitado por três condições ou situações, e somente em sua
manifestação espiritual universal:
48&4
1. Pela natureza de Deus, especialmente por seu amor infinito, pela
verdade, pela beleza e pela bondade.
48&5
2. Pela vontade de Deus, por seu ministério de misericórdia e por sua
relação paternal com os seres pessoais do universo.
48&6
3. Pela lei de Deus, pela retitude e justiça da Trindade eterna do
Paraíso.
Deus é ilimitado em poder, divino em natureza, final em vontade,
48&7; 3: 2. 12

infinito em atributos, eterno em sabedoria e absoluto em realidade. Mas


todas estas características do Pai Universal estão unificadas na Deidade e
universalmente expressas na Trindade do Paraíso e nos Filhos divinos da
Trindade. Por outro lado, fora do Paraíso e do universo central de
Havona, tudo o que se refere a Deus está limitado pela presença evolutiva
do Supremo, condicionado pela presença resultante do Último e
coordenado pelos três Absolutos existenciais: o da Deidade, o Universal e
o Inqualificável. E a presença de Deus, por conseguinte, está limitada
porque tal é a vontade de Deus.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 109
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

3. O Conhecimento Universal de Deus


"Deus conhece todas as coisas". A mente divina é consciente e
48&8; 3: 3. 1

proficiente com os pensamentos de toda a criação. Seu conhecimento dos


acontecimentos é universal e perfeito. As entidades divinas que dele
emanam são uma parte dele. Aquele que "equilibra as nuvens" é também
"perfeito em conhecimento". "Os olhos do Senhor estão em todo lugar".
Disse vosso grande mestre dos pequenos pardais : "Nenhum deles cai em
terra sem o conhecimento de meu Pai". E também: "os próprios cabelos
da vossa cabeça estão contados". "Ele conta o número das estrelas; chama
todas por seu nome".
O Pai Universal é o único ser pessoal de todo o universo que, de
49&1; 3: 3. 2

fato, conhece o número de estrelas e planetas do espaço. Todos os


mundos de todos os universos estão constantemente na consciência de
Deus. Ele também nos disse: "Eu vi a aflição do meu povo, ouvi o seu
clamor e conheço a sua dor." Porque "o Senhor olha do céu, ele vê todos
os filhos dos homens; do lugar de sua morada ele observa os habitantes
todos da terra". Todo filho seu pode verdadeiramente dizer: "Ele conhece
o meu proceder, e quando me houver provado, sairei como o ouro". "Deus
sabe quando nos sentamos e quando nos levantamos; de longe penetra
nossos pensamentos e está familiarizado com todos os nossos caminhos".
"Todas as coisas estão a nu e a descoberto aos olhos daquele a quem
devemos prestar contas." E deveria ser um verdadeiro consolo para todo
ser humano entender que "Ele conhece vossa estrutura; lembra-se de que
sois pó". Falando de Deus vivo, disse Jesus: "Vosso Pai sabe do que tens
necessidade, antes mesmo que vós lho peçais".
Deus possui um poder ilimitado para saber todas as coisas; sua
49&2; 3: 3. 3

consciência é universal. Seu circuito pessoal inclui todos os seres


pessoais, e seu conhecimento, até mesmo das criaturas mais humildes,
complementa-se de forma indireta por meio da série descendente de
Filhos divinos, e de forma direta por meio dos Modeladores do
Pensamento interiores. Além disso, o Espírito Infinito está presente em
todas as partes, o tempo todo.
Não estamos totalmente seguros se Deus escolhe saber de
49&3; 3: 3. 4

antemão ou não os casos de pecado. Mas, mesmo que Deus conhecesse de


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 110
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

antemão os atos do livre arbítrio de seus filhos, este conhecimento prévio


não anularia nem um pouco a liberdade destes. Uma coisa é certa: Deus
nunca está sujeito à surpresas.
A onipotência não significa ter poder para fazer o impossível de
49&4; 3: 3. 5

se fazer, o ato antidivino. Tampouco a onisciência significa ter


conhecimento do incognoscível. Mas dificilmente pode-se tornar estes
enunciados compreensíveis para a mente finita. É difícil para as criaturas
poder compreender o alcance e as limitações da vontade do Criador.

4. A Faculdade Ilimitada de Deus


A sucessiva efusão de si mesmo sobre os universos, conforme
49&5; 3: 4. 1

estes são trazidos à existência, não diminui de forma alguma o potencial


de poder nem a provisão de sabedoria que continuam residindo e
repousando na personalidade central da Deidade. O Pai nunca diminuiu
nada do potencial de força, de sabedoria e de amor que possui, nem se
despojou de qualquer atributo de sua gloriosa personalidade por ter-se
efundido irrestritamente sobre os Filhos do Paraíso, sobre suas criações
secundárias e sobre as muitas e variadas criaturas destas.
A criação de cada novo universo requer um novo ajuste da
49&6; 4: 4. 2

gravidade; mas, ainda que a criação continuasse indefinidamente,


eternamente e mesmo até a infinitude de maneira tal que finalmente a
criação material existisse sem limites, ainda assim o poder de controle e
coordenação que repousam na Ilha do Paraíso constatar-se-ia ser igual e
adequado para o domínio, controle e coordenação desse universo infinito.
E, subseqüente a esta efusão ilimitada de força e potência sobre um
universo sem limites, o Infinito continuaria, todavia, carregado com o
mesmo grau de força e energia. O Absoluto Inqualificável continuaria não
diminuído; Deus continuaria de posse do mesmo potencial infinito, como
se sua força, sua energia e sua potência nunca houvessem fluído para
dotar universo após universo.
Da mesma forma com a sabedoria: o fato da mente ser
50&1; 3: 4. 3

profusamente distribuída aos seres pensantes dos mundos, de modo algum


empobrece a fonte central de sabedoria divina. Conforme os universos se
multiplicam e o número de seres dos mundos aumenta até limites
inimagináveis, se a mente continuasse a ser efundida sem termos sobre
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 111
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

estes seres de qualquer condição, a personalidade central de Deus


continuará abrangendo a mesma mente eterna, infinita e onisciente.
O fato de enviar mensageiros espirituais de si mesmo para morar
50&2; 3: 4. 4

nos homens e mulheres de vosso e de outros mundos, de maneira alguma


diminui sua capacidade de atuar como pessoa, divina e espiritualmente
todo-poderosa; não existe absolutamente limite algum quanto à magnitude
ou quantidade de Preceptores espirituais que Deus envia e pode enviar.
Esta doação de si mesmo às suas criaturas gera ilimitadas possibilidades
futuras de existências progressivas e sucessivas para estes mortais
divinamente dotados, possibilidades estas quase inconcebíveis. E esta
pródiga distribuição de si mesmo na forma destas entidades espirituais
ajudantes, de maneira alguma diminui a sabedoria e a perfeição da
verdade e do conhecimento que repousam na pessoa do Pai onisciente,
onissapiente e onipotente.
Para os mortais do tempo, existe um futuro; mas Deus habita a
50&3; 3: 4. 5

eternidade. Mesmo vindo de local próximo à própria morada da Deidade,


não posso pretender falar com perfeição de entendimento no que concerne
a infinitude de muitos dos atributos divinos. Só a infinitude mental pode
compreender plenamente a infinitude de existência e a eternidade de ação.
É impossível para o homem mortal conhecer a infinitude do Pai
50&4; 3: 4. 6

celestial. A mente finita não pode conceber tal verdade ou fato absoluto.
Mas este mesmo ser humano finito pode realmente sentir — literalmente
experimentar — o efeito pleno, e em nada menor, do AMOR desse Pai
infinito. Este amor pode ser verdadeiramente experimentado; não
obstante, enquanto a quantidade da vivência é ilimitada, a qualidade de tal
vivência está estritamente limitada pela capacidade humana para a
receptividade espiritual e pela capacidade associada para, por sua vez,
amar o Pai.
A apreciação finita das qualidades infinitas transcende em muito
50&5; 3: 4. 7

as capacidades logicamente limitadas da criatura devido ao fato de que o


homem mortal está criado à imagem de Deus — uma fração da infinitude
vive dentro dele. Assim sendo, a mais íntima e a mais afetuosa
aproximação do homem a Deus realiza-se pelo amor e através do amor,
pois Deus é amor. E todo este relacionamento único é uma vivência real
na sociologia cósmica, o relacionamento entre Criador-criatura: o afeto
entre Pai-filho.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 112
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

5. O Governo Supremo do Pai


Em contato com as criações pós-Havona, o Pai Universal não
50&6; 3: 5. 1

exerce seu poder infinito e sua autoridade final por transmissão direta,
mas através de seus Filhos e dos seres pessoais subordinados a estes. E
Deus faz tudo isto por sua própria livre vontade. Apresentada a ocasião,
todo e qualquer dos poderes delegados poderiam ser diretamente
exercidos, se assim fosse a escolha da mente divina; porém, como regra
geral, tal ação só ocorre como resultado da falha do ser pessoal delegado
no cumprimento da incumbência divina. Nesses momentos, e diante tal
omissão, circunscrito ao que é reservado ao poder e potencial divinos, o
Pai atua de modo independente e de acordo com as determinações de sua
própria escolha; e esta escolha é sempre infalivelmente perfeita e
infinitamente sábia.
O Pai governa através de seus Filhos; na escala descendente da
51&1; 3: 5. 2

organização dos universos, existe uma cadeia ininterrupta de governantes


que termina nos Príncipes Planetários, os quais dirigem os destinos das
esferas evolutivas dos imensos domínios do Pai. Esta exclamação não é
simplesmente uma expressão poética: "Do Senhor é a terra e tudo o que
nela existe". "Ele depõe reis e entroniza reis". "Os Altíssimos dominam os
reinos dos homens".
Nos assuntos dos corações humanos, o Pai Universal nem sempre
51&2; 3: 5. 3

impõe sua vontade; mas, no comando e destino de um planeta, o plano


divino prevalece; o propósito eterno de sabedoria e de amor triunfa.
Jesus disse : "Meu Pai, que mas deu, é maior que todos; e
51&3; 3: 5. 4

ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai". Quando vislumbrais as


múltiplas obras e contemplais a assombrosa imensidão da quase ilimitada
criação de Deus, é possível que vosso conceito de sua primazia oscile,
porém não deverias deixar de aceitá-lo como entronizado perpétua e
seguramente no Paraíso, centro de todas as coisas, e como Pai benfeitor
de todos os seres inteligentes. Não há senão "um Deus e Pai de todos, que
está acima de todos e em todos"; "e ele é antes de todas as coisas, e todas
as coisas nele consistem".
As incertezas da vida e as vicissitudes da existência não
51&4; 3: 5. 5

contradizem de maneira alguma o conceito da soberania universal de


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 113
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Deus. A vida de toda criatura evolutiva está cercada por certas


inevitabilidades. Considerai o seguinte :
1. É a coragem — a força do caráter — desejável? Então se deve
51&5; 3: 5. 6

promover a educação do homem num ambiente que o faça lutar contra as


dificuldades e reagir às decepções.
2. É o altruísmo — o serviço ao próximo — desejável? Então a
51&6; 3: 5. 7

vivência deve preparar para o encontro de situações de desigualdade


social.
3. É a esperança — a grandeza da confiança — desejável? Então
51&7; 3: 5. 8

a existência humana deve constantemente se deparar com inseguranças e


incertezas periódicas.
4. É a fé — a afirmação suprema do pensamento humano —
51&8; 3: 5. 9

desejável? Então a mente do homem deve se encontrar nesse apuro


incômodo, em que sempre sabe menos do que pode crer.
5. É o amor à verdade — e a boa vontade para seguí-la aonde
51&9; 3: 5. 10

quer que ela leve — desejável? Então o homem deve crescer num mundo
onde o erro esteja presente e a falsidade seja sempre possível.
6. É o idealismo — o conceito que aproxima ao divino —
51&10; 3: 5. 11

desejável? Então o homem deve lutar num ambiente de bondade e beleza


relativas, num ambiente que estimule o irreprimível esforço para alcançar
coisas melhores.
7. É a lealdade — a devoção ao supremo dever — desejável?
51&11; 3: 5. 12

Então é preciso que o homem prossiga em meio a possibilidades de


traição e deserção. A intrepidez da devoção ao dever consiste no perigo
implícito de não cumpri-lo.
8. É a abnegação — a disposição para olvidar a si mesmo —
51&12; 3: 5. 13

desejável? Então o homem mortal deve viver face a face com o incessante
clamor de um eu desejoso de reconhecimentos e honras, do qual não se
pode escapar. O homem não poderia escolher, com dinamismo, a vida
divina se não houvesse a própria vida à qual renunciar. O homem nunca
poderia se aplicar à retidão como salvação se não existisse o mal potencial
que, por contraste, exalta e diferencia o bem.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 114
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

9. É o prazer — a satisfação da felicidade — desejável? Então o


51&13; 3: 5. 14

homem deve viver num mundo onde a alternativa da dor e as


probabilidades de sofrimento sejam possibilidades vivenciais sempre
presentes.
Por toda parte do universo, cada unidade é considerada como
52&1; 3: 5. 15

parte do todo. A sobrevivência da parte depende de sua cooperação com o


plano e o propósito do todo, do desejo sincero e da perfeita boa vontade
para fazer a divina vontade do Pai. O único mundo em evolução sem erro
(a possibilidade do juízo tolo) seria um mundo sem inteligência livre. No
universo de Havona, há bilhões de mundos perfeitos com habitantes
perfeitos, mas o homem em evolução tem de ser falível se há de ser livre.
Não é possível que, no início, uma inteligência livre e inexperiente seja
sábia de maneira uniforme. A possibilidade do juízo errôneo (o mal) vem
a ser pecado somente quando a vontade humana conscientemente endossa
e intencionalmente adota um juízo imoral deliberado.
A apreciação integral da verdade, da beleza e da bondade é
52&2; 3: 5. 16

inerente à perfeição do universo divino. Os habitantes dos mundos de


Havona não necessitam do potencial dos níveis de valor relativo como
estímulo de escolha; estes seres perfeitos são capazes de identificar e de
escolher o bem na ausência de qualquer situação moral que lhes sirva de
contraste e lhes faça pensar. Mas, em natureza moral e condição
espiritual, todos estes seres perfeitos são o que são em virtude do fato de
existirem. Adquiriram avanço vivencial somente dentro de sua condição
inerente. O homem mortal conquista sua condição como candidato à
ascensão por sua própria fé e esperança. Todo o divino que a mente
humana apreende e que a alma humana adquire é uma realização
vivencial; é uma realidade da experiência pessoal e, portanto, é uma
posse única, em contraste com a bondade e a retitude inerentes aos
infalíveis seres pessoais de Havona.
As criaturas de Havona são naturalmente valentes, mas não
52&3; 3: 5. 17

corajosas no sentido humano. São amáveis e atenciosas de forma inata,


mas dificilmente altruístas à maneira humana. Estão na expectativa de um
futuro agradável, mas não esperançosos da maneira primorosa dos mortais
crédulos das hesitantes esferas evolutivas. Têm fé na estabilidade do
universo, porém são completamente alheios a essa fé salvadora pela qual
o homem mortal se eleva da condição animal até os portais do Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 115
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Amam a verdade, mas não sabem nada das qualidades salvadoras que ela
tem para a alma. São idealistas, porém nasceram assim; ignoram
completamente o êxtase de vir a ser assim por meio da escolha
entusiasmada. São leais; contudo, nunca experimentaram a vibração da
dedicação sincera e inteligente ao dever em face da tentação de deserção.
São desinteressados, porém nunca conseguiram estes níveis de vivência
por meio do magnífico triunfo sobre um eu beligerante. Desfrutam do
prazer, mas não compreendem a doçura da fuga prazerosa do potencial de
dor.

6. A Primazia do Pai
Com desprendimento divino, com generosidade consumada, o Pai
52&4; 3: 6. 1

Universal abdica a autoridade e delega poder, mas ainda assim é


primordial; tem sua mão sobre a poderosa alavanca das circunstâncias dos
reinos universais; reservou para si todas as decisões finais e empunha
infalivelmente o cetro todo-poderoso do veto de seu eterno propósito,
com autoridade indiscutível sobre o bem-estar e o destino da vasta criação
que gira, em contínua rotação.
A soberania de Deus é ilimitada; isto é o fato fundamental de toda
52&5; 3: 6. 3

a criação. O universo não era inevitável. O universo não é um acidente


nem é auto-existente. O universo é um trabalho de criação e, portanto,
está completamente subordinado à vontade do Criador. A vontade de
Deus é verdade divina, amor vivo; portanto, as criações em processo de
perfeição dos universos evolutivos caracterizam-se pela bondade: a
proximidade à divindade; e pelo mal potencial: o distanciamento da
divindade.
Todas as filosofias religiosas, mais cedo ou mais tarde, chegam ao
53&1; 3: 6. 3

conceito de governo unificado do universo, de um Deus. As causas


universais não podem ser menores que os efeitos universais. A fonte do
fluxo da vida universal e da mente cósmica tem de estar acima de seus
níveis de manifestação. A mente humana não pode ser explicada de modo
coerente em termos das classes mais modestas de existência. A mente do
homem pode ser verdadeiramente compreendida apenas por intermédio
do reconhecimento da realidade das classes superiores de pensamento e
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 116
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

vontade decidida. O homem, como ser moral, é inexplicável a menos que


se reconheça a realidade do Pai Universal.
O filósofo mecanicista professa rejeitar a idéia de uma vontade
53&2; 3: 6. 4

universal e soberana, a mesma vontade soberana cuja atividade na


elaboração das leis do universo ele tão profundamente reverencia. Que
homenagem involuntária rende o mecanicista ao Criador das leis quando
pensa que tais leis atuam e se explicam por si mesmas!
É uma grande tolice humanizar a Deus, exceto no conceito dos
53&3; 3: 6. 5

Modeladores de Pensamento interiores, mas até mesmo isso não é tão tolo
como mecanizar completamente a idéia da Primeira Grande Fonte e
Centro.
O Pai do Paraíso sofre? Não sei. Com toda a certeza, os Filhos
53&4; 3: 6. 6

Criadores podem e às vezes sofrem, até mesmo como os mortais o fazem.


O Filho Eterno e o Espírito Infinito sofrem num sentido diferente. Creio
que o Pai Universal sofre, porém não posso entender como; talvez através
do circuito da personalidade ou da individualidade dos Modeladores de
Pensamento e de outras efusões de sua natureza eterna. Disse ele das raças
mortais: "Em todas as vossas agruras, aflijo-me convosco". De forma
inquestionável ele experimenta um entendimento paternal e solidário;
pode ser que, na verdade ele sofra; mas não compreendo a natureza deste
sofrimento.
O Governante eterno e infinito do universo de universos é
53&5; 3: 6. 7

potência, forma, energia, progresso, modelo, princípio, presença e


realidade idealizada. Porém, ele é mais que tudo isto; ele é pessoal; exerce
uma vontade soberana, vivencia a autoconsciência de sua divindade,
executa os mandatos de uma mente criativa, busca a satisfação de realizar
um propósito eterno e manifesta o amor e o afeto de um Pai por seus
filhos do universo. E todos estes traços mais pessoais do Pai podem ser
melhor compreendidos ao serem observados tal como foram revelados na
vida em efusão de Miguel, vosso Filho Criador, enquanto esteve
encarnado em Urantia.
Deus Pai ama os homens; Deus Filho serve os homens; Deus
53&6; 3: 6. 8

Espírito inspira os filhos do universo à aventura sempre ascendente de


encontrar Deus Pai mediante as vias preceituadas pelos Deuses Filhos
através do ministério da graça de Deus Espírito.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 117
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

P.53 §7 (Como Conselheiro Divino encarregado de apresentar a revelação


do Pai Universal, continuo com esta declaração dos atributos da Deidade).
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 003
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 003 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
Índice
1. Citações Bíblicas.
2. Outras Citações
3. Alterações de Revisões
I. Citações Bíblicas
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

44&1; 3: 0. 1
"Deus nos deu a vida eterna e esta vida está em seus Filhos"
(1 João 5:11)
BSEP : O testemunho é este : que Deus nos deu a vida eterna. Esta vida
está em seu Filho.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 118
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : E o testemunho é este : Deus nos deu a vida eterna e esta vida está em
seu Filho.
(João 3:15)
(João 5:24)
(João 5:39)
(João 5:40)
(João 6:47)
(João 10:10)
(João 11:25)
___________________________________________________________
______________
44&4; 3: 1. 1
"encima nos céus como embaixo na terra" (Josué 2:11)
BSEP : E, quando ouvimos isto, tivemos grande medo, o nosso coração
desmaiou, e não ficou alento em nós à vossa entrada; porque o Senhor,
vosso Deus, é o Deus lá em cima do céu e cá embaixo na terra.
BJ : Ao ouvirmos isso, o nosso coração desfaleceu e não restou mais
ânimo em ninguém, por causa da vossa presença; porque, Iahweh, o vosso
Deus, é Deus tanto em cima nos céus como embaixo na terra.
(Êxodo 20:4)
(Deuteronômio 5:8)
___________________________________________________________
______________
"Para onde ir, longe do teu espírito ? Ou para onde fugir, longe da
44&4; 3: 1. 1

tua presença ?" (Salmos 139:7)


BSEP : Para onde irei a fim de me subtrair ao teu espírito? E para onde
fugirei da tua presença?
BJ : Para onde ir, longe do teu sopro? Para onde fugir, longe da tua
presença?
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 119
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
44&5; 3: 1. 2
"Eu sou o Deus de perto bem como o Deus de longe"
"Não encho eu o céu e a terra ?" (Jeremias 23:23)
BSEP : Porventura cuidas que eu sou Deus de perto, diz o Senhor, e não
Deus de longe?
BJ : Sou, por acaso, Deus apenas de perto — oráculo de Iahweh — e não
Deus de longe? (Jeremias 23:24)
BSEP : Poderá alguém ocultar-se em lugares ocultos, sem que eu o veja,
diz o Senhor? Porventura não encho eu o céu e a terra?
BJ : Pode alguém esconder-se em lugares secretos sem que eu o veja?,
oráculo de Iahweh, Não sou eu que encho o céu e a terra? Oráculo de
Iahweh.
___________________________________________________________
______________
44&5; 3: 1. 2
"a plenitude daquele que plenifica tudo e em todos" (Efésios
1:23)
BSEP : que é seu corpo e o complemento daquele que cumpre tudo em
todos.
BJ : que é o seu Corpo: a plenitude daquele que plenifica tudo em todos.
(Efésios 4:10)
___________________________________________________________
______________
44&5; 3: 1. 2
"que opera tudo em todos" (1 Coríntios 12:6)
BSEP : e as operações são diversas mas o mesmo Deus é o que opera tudo
em todos.
BJ : diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em
todos.
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 120
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"o céu (o universo) e os céus dos céus (o universo de universos)


44&5; 3: 1. 2

não o podem conter" (2 Crônicas 2:6)


BSEP : Quem poderá, pois, ser capaz de lhe edificar uma casa digna dele?
Se o céu e os céus dos céus o não podem conter, quem sou eu para que
possa edificar-lhe uma casa? Mas (faço-o) somente para que se queime
incenso na sua presença.
BJ (2:5) : quem seria capaz de lhe construir uma Casa, se os céus e os
céus dos céus não o podem conter? E eu, quem sou para construir-lhe uma
casa, a não ser para queimar incenso em sua presença?
(1 Reis 8:27)
(Deuteronômio 10:14)
(2 Crônicas 6:18)
(Neemias 9:6)
(Salmos 148:4)
___________________________________________________________
______________
44&5; 3: 1. 2
Deus é tudo em todos
(Efésios 4:6)
(Colossenses 3:11)
___________________________________________________________
______________
"Sua saída é desde uma extremidade do céu; seu curso até a outra
45&1; 3:1..3

extremidade, e nada se esconde da sua luz." (Salmos 19:7)


BSEP (18:7) : Sua saída é desde uma extremidade do céu; seu curso (vai)
até a outra extremidade, e nada se esconde do seu calor.
BJ : Ele sai de um extremo dos céus e até o outro extremo vai seu
percurso; e nada escapa ao seu calor.
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 121
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"Conhecemos que permanecemos nele porque ele vive em nós;


45&1;3: 1. 4

ele nos deu seu espírito." (1 João 4:13)


BSEP : Por isto conhecemos que estamos nele e ele em nós : porque nos
comunicou o seu Espírito.
BJ : Nisto reconhecemos que permanecemos nele e ele em nós : ele nos
deu o seu Espírito.
___________________________________________________________
______________
"O verdadeiro Deus não está longe; ele forma parte de nós; seu
45&1;3: 1. 4

espírito fala de dentro de nós" (Jeremias 23:23)


BSEP : Porventura cuidas que eu sou Deus de perto, diz o Senhor, e não
Deus de longe?
BJ : Sou, por acaso, Deus apenas de perto — oráculo de Iahweh — e não
Deus de longe?
___________________________________________________________
______________
45&3; 3:1. 5
"Sois de Deus" (1 João 4:4)
BSEP : Vós, filhinhos, sois de Deus, e os vencestes (esses falsos) porque
o que está em vós, é mais poderoso que o que está no mundo.
BJ : Vós, filhinhos, sois de Deus e vós os vencestes. Porque o que está em
vós é maior do que aquele que está no mundo;
(1 João 5:19)
___________________________________________________________
______________
"aquele que permanece no amor, permanece em Deus e Deus
45&3; 3: 1. 5

nele" (1 João 4:16)


BSEP : Conhecemos e cremos na caridade que Deus tem por nós. Deus é
caridade; quem permanece na caridade permanece em Deus, e Deus nele.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 122
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : E nós temos reconhecido o amor de Deus por nós, e nele


acreditamos. Deus é Amor: aquele que permanece no amor permanece em
Deus e Deus permanece nele.
___________________________________________________________
______________

46&5; 3: 2. 1
"o Senhor Deus onipotente reina". (Revelações 19:6)
___________________________________________________________
______________
"Ele dispõe a seu bel-prazer do exército dos céus e dos habitantes
46&5; 3: 2. 1

da terra". (Daniel 4:32)


BSEP : Todos os habitantes da terra são diante dele como um nada;
porque ele faz tudo o que quer, tanto das potestades do céu como dos
habitantes da terra; não há quem resista à sua mão e lhe diga : "Por que
fizeste tu assim?"
BJ : Todos os habitantes da terra são contados como nada, e ele dispõe a
seu bel-prazer do exército dos céus e dos habitantes da terra. Não há
ninguém que possa deter-lhe a mão ou perguntar-lhe : "Que estás
fazendo?"
___________________________________________________________
______________
46&5; 3: 2. 1
"não há poder que não venha de Deus". (Romanos 13:1)
BSEP : Toda a alma esteja sujeita aos poderes superiores, porque não há
poder que não venha de Deus e os que existem foram instituídos por
Deus.
BJ : Todo homem se submeta às autoridades constituídas, pois não há
autoridade que não venha de Deus, e as que existem foram estabelecidas
por Deus.
___________________________________________________________
______________
46&6; 3: 2. 2
"a Deus tudo é possível". (Mateus 19:26)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 123
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BESEP : Porém Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens isto é
impossível, mas a Deus tudo é possível.
BJ : Jesus, fitando-os, disse : "Ao homem isso é impossível, mas a Deus
tudo é possível.
(Marcos 10:27)
(Marcos 14:36)
(Lucas 1:37)
(Lucas 18:27)
___________________________________________________________
______________
47&2; 3: 2. 4
"uma rota para o relâmpago"; (Jó 28:26)
BSEP : Quando prescrevia lei às chuvas, e um caminho às tempestades
ruidosas.
BJ : Quando impôs uma lei à chuva e uma rota para o relâmpago e o
trovão.
(Jó 38:25)
___________________________________________________________
______________
48&8; 3: 3. 1
"Deus conhece todas as coisas". (1 João 3:20)
BSEP : Com efeito, se o nosso coração nos condenar Deus é maior do que
o nosso coração e conhece todas as coisas.
BJ : se o nosso coração nos acusa, porque Deus é maior que o nosso
coração e conhece todas as coisas.
___________________________________________________________
______________
48&8; 3: 3. 1
"equilibra as nuvens" (Jó 37:16)
___________________________________________________________
______________
48&8; 3: 3. 1
"perfeito em conhecimento".
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 124
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Não encontrado na Bíblia)


___________________________________________________________
______________
48&8; 3: 3. 1
"Os olhos do Senhor estão em todo lugar". (Provérbios 15:3)
BSEP : Em todo o lugar estão os olhos do Senhor, contemplando os bons
e os maus.
BJ : Em todo lugar estão os olhos de Iahweh estão vigiando os bons e os
maus.
___________________________________________________________
______________
"Nenhum deles cai em terra sem o conhecimento de meu Pai".
48&8; 3: 3. 1

(Mateus 10:29)
(Lucas 12:6)
___________________________________________________________
______________
48&8; 3: 3. 1
"os próprios cabelos da vossa cabeça estão contados". (Mateus
10:30)
BSEP : até os próprios cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
BJ : Quanto a vós, até mesmo os vossos cabelos foram todos contados.
___________________________________________________________
______________
"Ele conta o número das estrelas; chama todas por seu nome".
48&8; 3: 3. 1

(Salmos 147:4)
BSEP (146:4) : Fixa a multidão das estrelas, e as chama todas pelos seus
nomes.
BJ : ele conta o número das estrelas, e chama cada uma por seu nome.
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 125
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"Eu vi a aflição do meu povo, ouvi o seu clamor e conheço a sua


49&1; 3: 3. 2

dor." (Êxodo 3:7-8)


BSEP : E o Senhor disse-lhe : Eu vi a aflição do meu povo no Egito, e
ouvi o seu clamor causado pela crueza daqueles que têm a
superintendência das obras. Conhecendo a sua dor...
BJ : Eu vi, eu vi a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu
clamor por causa dos seus opressores; pois eu conheço as suas angústias.
___________________________________________________________
______________
"o Senhor olha do céu, ele vê todos os filhos dos homens; do
49&1; 3: 3. 2

lugar de sua morada ele observa os habitantes todos da terra". (Salmos


33:13-14)
BSEP (32:13-14) : O Senhor olhou do céu; viu todos os filhos dos
homens. Da morada que ele preparou para si, olhou todos os que habitam
a terra;
BJ : Do céu Iahweh contempla e vê todos os filhos de Adão. Do lugar de
sua morada ele observa os habitantes todos da terra:
___________________________________________________________
______________
"Ele conhece o meu proceder, e quando me houver provado,
49&1; 3: 3. 2

sairei como o ouro". (Jó 23:10)


BSEP : Mas ele conhece o meu caminho e me provou como o ouro, que
passa pelo fogo.
BJ : Mas, já que ele conhece o meu proceder, que me ponha à prova, dela
sairei como ouro acrisolado.
___________________________________________________________
______________
"Deus sabe quando nos sentamos e quando nos levantamos; de
49&1; 3: 3. 2

longe penetra nossos pensamentos e está familiarizado com todos os


nossos caminhos". (Salmos 139:2-3)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 126
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP (138:2-3) : tu sabes quando me sento e quando me levanto. De


longe penetraste os meus pensamentos; averiguaste os meus passos e o fio
da minha carreira.
BJ : conheces o meu sentar e o meu levantar, de longe penetras o meu
pensamento; examinas o meu andar e o meu deitar, meus caminhos todos
são familiares a ti.
___________________________________________________________
______________
"Todas as coisas estão a nu e a descoberto aos olhos daquele a
49&1; 3: 3. 2

quem devemos prestar contas." (Hebreus 4:13)


BSEP : Não há nenhuma criatura invisível na sua presença mas todas as
coisas estão a nu e a descoberto, aos olhos daquele de quem falamos.
BJ : E não há criatura oculta à sua presença. Tudo está nu e descoberto a
seus olhos. É a ela que devemos prestar contas.
___________________________________________________________
______________
49&1; 3: 3. 2
"Ele conhece vossa estrutura; lembra-se de que sois pó". (Salmos
103:14)
BSEP (102:14) : porque ele sabe bem de que somos formados; lembrou-
se que somos pó.
BJ : porque ele conhece a nossa estrutura, ele se lembra do pó que somos
nós.
___________________________________________________________
______________
"Vosso Pai sabe do que tens necessidade, antes mesmo que vós
49&1; 3: 3. 2

lho peçais". (Mateus 6:8)


BSEP : Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário,
antes que vós lho peçais.
BJ : Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes
necessidade antes de lho pedirdes.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 127
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
51&1; 3: 5. 2
"Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe". (Salmos 24:1)
BSEP : Do Senhor é a terra, e tudo o que ela encerra, a redondeza da terra
e todos os que a habitam
BJ : De Iahweh é a terra e o que nela existe, o mundo e seus habitantes;
(1 Coríntios 10:26)
(1 Coríntios 10:28)
___________________________________________________________
______________
51&1; 3: 5. 2
"Ele depõe reis e entroniza reis". (Daniel 2:21)
BSEP : É ele que muda os tempos e as idades, que transfere e estabelece
os reinos, que dá a sabedoria aos sábios e a ciência aos inteligentes.
BJ : É ele quem muda os tempos e as estações, quem depõe reis e
entroniza reis, quem dá aos sábios a sabedoria e a ciência aos que sabem
discernir.
___________________________________________________________
______________
51&1; 3: 5. 2
". "Os Altíssimos dominam os reinos dos homens". (Daniel 4:14)
BSEP : Por sentença dos que velam, assim foi decretado, e esta é a
palavra e a petição dos santos, até que conheçam os viventes, que o
Altíssimo é que tem o domínio sobre os reinos dos homens, dá-los-á a
quem quiser e porá nele o mais humilde dos homens.
BJ : Eis a sentença que pronunciam os Vigilantes, a questão decidida
pelos santos, a fim de que todo ser vivo saiba que o Altíssimo é quem
domina sobre o reino dos homens : ele o dá a quem lhe apraze pode a ele
exaltar o mais humilde dentre os homens!"
(Daniel 4:25)
(Daniel 4:32)
(Daniel 5:21)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 128
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
"Meu Pai, que mas deu, é maior que todos; e ninguém pode
51&3; 3: 5. 4

arrebatá-las da mão de meu Pai". (João 10:29)


BSEP : Meu Pai, que mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém
pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
BJ : Meu Pai, que me deu tudo, é maior que todos e ninguém pode
arrebatar da mão do Pai.
___________________________________________________________
______________
"um Deus e Pai de todos, que está acima de todos e em todos
51&3; 3: 5. 4

(Efésios 4:6)
BSEP : Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, e atua por
todas as coisas e reside em todos nós.
BJ : Há um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e
em todos.
___________________________________________________________
______________
"e ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas nele consistem".
51&3; 3: 5. 4

(Colossenses 1:17)
BSEP : e ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por
ele.
BJ : E ele é antes de tudo e tudo nele subsiste.
___________________________________________________________
______________
53&4; 3: 6. 6
"Em todas as vossas agruras aflijo-me convosco". (Isaías 63:9)
BSEP : Em todas as suas tribulações não se cansou (de os socorrer), e o
anjo (que está diante) da sua face os salvou; com o seu amor e com a sua
clemência ele mesmo os remiu e os levou sobre si, e os sustentou em
todos os dias do tempo passado.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 129
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : Em todas as suas agruras, não foi um mensageiro ou um anjo, mas a


sua própria face que os salvou. No seu amor e na sua misericórdia, ele
mesmo os resgatou: ergueu-os e carregou-os, durante todo o tempo
passado.
___________________________________________________________
______________
II. Outras citações
"Conhecemos que permanecemos nele porque ele vive em nós;
45&1; 3:1..3

ele nos deu seu espírito."


Hinos do Guru Nanak*:
Macauliffe. (Religião Sikh**)
*Guru Nanak : fundador do Sikhismo (citado no Escrito 092).
**Sikh : sectário do Sikhismo. Palavra da língua hindi (skt. sisyah,
significando "aprendiz"; siksati, significando "ele deseja aprender",
derivativo de saknoti "ele é capaz")
Guru Nanak : "Ao contemplar a criação, fico pasmo e maravilhado. Deus
está contido nos corações dos homens. Em meu coração tenho a Deus,
que preenche todos os lugares." Asa Ashtapadi (1301).

Hinos do Guru Nanak:


Macauliffe (Religião Sikh)

Guru Nanak : "Deus está oculto em cada coração. Sua luz está em cada
coração."
Rag Sorath (1330)

Hinos do Guru Arjan :


Sukhmani; Ashtapadi. (Religião Sikh)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 130
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Guru Arjan : "Muitos procuram por Deus, e o encontram em seus


corações."
(10.6), (3264)

Ditos do Xeque Farid :


Macauliffe. (religião Sikh)

Xeque Farid : "Saio em busca de um amigo; mas o amigo está comigo."


(121), (6413)

Hinos de Kabir :
Macauliffe. (Religião Sikh)
Kabir : "Ele, que eu pensava sem mim, agora encontro dentro de mim.
Quando descobri este segredo, reconheci o Senhor do mundo."
(Acróstico 30, 6816)
___________________________________________________________
______________
3. Alterações de Revisões:
46&1; 3: 1. 9

De : "...com o potencial divino e perpétuo do Absoluto Deificado."


Para : "...com o potencial divino e perpétuo do Absoluto da Deidade."
46&3; 3: 1. 11

"...grau de colaboração que as mentes concedem a estes Modeladores


interiores."
"...grau de colaboração que as mentes anuem a estes Modeladores
interiores."
46&4; 3: 1. 12
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 131
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...não afasta seu afeto por causa da maldade da criatura."


"...não retira seu afeto por causa da maldade da criatura."
46&4; 3: 1. 12

"...somente aos seres pessoais do Paraíso de Deus Sétuplo,..."


"...somente aos seres pessoais de Deus Sétuplo, seres estes do Paraíso,..."
47&2; 3: 2. 4

"Deus tem autoridade sobre toda potência..."


"Deus rege toda potência..."
---------------------------------------------
"...sucessão de hostes estreladas..."
"...sucessão de hostes estelares..."
47&4; 3: 2. 6

"...de acordo com as injunções da sabedoria eterna..."


"...de acordo com as máximas da sabedoria eterna..."
49&3; 3: 3. 4

"...anularia um nadinha da liberdade destes."


"...anularia nem um pouco a liberdade destes"
50&4; 3: 4. 6

"...o efeito pleno e sem diminuição do AMOR desse Pai infinito."


"...o efeito pleno, e em nada menor, do AMOR desse Pai infinito."
52&3; 3: 5. 17

"...da maneira esquisita dos mortais crédulos..."


"...da maneira primorosa dos mortais crédulos..."
52&4; 3: 6. 1

"...e delega poder, mas ainda assim é primordial;..."


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 132
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...e delega poder, mas ainda assim é primeiro;..."


53&6; 3: 6. 8

"...mediante as vias ordenadas pelos Deuses Filhos..."


"...mediante as vias preceituadas pelos Deuses Filhos..."

suplemento_003_rev_012.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Escrito 4
A relação de Deus com o Universo
1. A Atitude Universal do Pai
2. Deus e a Natureza
3. O Caráter Invariável de Deus
4. A Compreensão de Deus
5. Idéias Errôneas sobre Deus
(Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa.)
O Pai Universal tem um propósito eterno no que diz respeito ao
54&1;4:0.1

fenômeno material, intelectual e espiritual do universo de universos, o


qual está levando a efeito durante o tempo todo. Deus criou os universos
por sua própria vontade, livre e soberana, e os criou de acordo com seu
propósito eterno e onisciente. Exceto as Deidades do Paraíso e seus mais
elevados companheiros, é duvidoso que alguém realmente saiba muito
acerca do eterno propósito de Deus. Mesmo os elevados cidadãos do
Paraíso têm opiniões muito variadas sobre a natureza do eterno propósito
das Deidades.
É fácil deduzir que o propósito da criação do perfeito universo
54&2;4:0.2

central de Havona foi pura satisfação da natureza divina. Pode ser que
Havona sirva como modelo de criação para todos os demais universos e
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 133
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

como escola de finalização para os peregrinos do tempo em seu caminho


ao Paraíso; todavia, uma criação tão excelsa deve existir antes de tudo
para o prazer e satisfação dos Criadores perfeitos e infinitos.
O surpreendente plano para o aperfeiçoamento dos mortais em
54&3;4:0.3

evolução e, após alcançarem o Paraíso e o Corpo de Finalidade,


proporcionar-lhes instrução adicional para algum serviço futuro não
revelado parece ser, neste momento, um dos assuntos principais dos sete
supra-universos e de suas várias subdivisões; mas este projeto de ascensão
para espiritualizar e instruir os mortais do tempo e do espaço, de modo
algum é a ocupação exclusiva das inteligências do universo. De fato,
existem muitas outras atividades fascinantes que ocupam o tempo e
reclamam as energias das hostes celestiais.

1. A Atitude Universal do Pai


Ao longo dos tempos, os habitantes de Urantia interpretaram mal a
54&4;4:1.1

providência de Deus. Há uma providência divina operando em vosso


mundo, porém não se trata do ministério pueril, arbitrário e material que
muitos mortais imaginaram ser. A providência de Deus consiste nas
atividades entrelaçadas dos seres celestiais e dos espíritos divinos que, de
acordo com as leis cósmicas, laboram sem cessar para a honra de Deus e
para o avanço espiritual de seus filhos do universo.
Não podeis avançar em vosso conceito acerca do trato de Deus
54&5;4:1.2

com o homem ao nível de reconhecer que o lema do universo é


progresso? Durante longos períodos de tempo a raça humana lutou para
alcançar sua posição atual. Durante todos estes milênios a Providência
tem estado realizando o plano de evolução progressiva. Na prática, não há
oposição entre estas duas idéias, exceto nos conceitos errôneos do
homem. A providência divina jamais se coloca em oposição ao verdadeiro
progresso humano, quer temporal, quer espiritual. A providência é sempre
coerente com a natureza imutável e perfeita do supremo Legislador.
"Fiel é Deus" e "todos os seus mandamentos são justos". "Sua
55&1;4:1.3

fidelidade está estabelecida nos céus". "Para sempre, ó Senhor, permanece


no céu a tua palavra. A tua fidelidade é para todas as gerações; fundaste a
terra e ela permanece". "Ele é um Criador fiel".
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 134
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Não há limitação das forças e seres pessoais que o Pai pode utilizar
55&2;4:1.4

para sustentar seu propósito e manter suas criaturas. "O eterno Deus é
nosso refúgio e cá embaixo estão os braços eternos". "Aquele que habita
na proteção do Altíssimo à sombra do Todo-Poderoso ficará". "Não, por
certo, o que nos guarda não adormecerá nem dormirá". "Sabemos que
todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus",
"porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos
atentos às suas orações".
Deus sustém "todas as coisas pela palavra de seu poder". E quando
55&3;4:1.5

nascem novos mundos "envia seus Filhos e eles são criados". Deus não
apenas cria, mas também "preserva-os todos". Deus constantemente
sustém todas as coisas materiais e todos os seres espirituais. Os universos
são eternamente estáveis. Há estabilidade em meio à aparente
instabilidade. Existe ordem e segurança subjacentes às convulsões de
energia e aos cataclismos físicos dos reinos estelares.
O Pai Universal não se privou da direção dos universos; ele não é
55&4;4:1.6

uma Deidade inativa. Se Deus deixasse de ser o sustentador presente de


toda a criação, ocorreria de imediato um colapso universal. A não ser por
Deus, não haveria coisa alguma como realidade. Deus continua
sustentando neste exato momento, assim como durante os tempos remotos
do passado e no futuro eterno. O alcance divino se estende por todo o
círculo da eternidade. Não se dá corda ao universo como a um relógio
para que ande apenas durante certo tempo e em seguida pare de funcionar;
todas as coisas são constantemente renovadas. O Pai incessantemente
derrama energia, luz e vida. A obra de Deus é literal tanto quanto é
espiritual. "Ele estende o norte sobre o vazio e suspende a terra sobre o
nada".
Um ser de minha ordem pode descobrir a harmonia última e
55&5;4:1.7

divisar a ampla e profunda coordenação nos assuntos rotineiros da


administração do universo. Muito do que parece desconexo e casual à
mente dos mortais, mostra-se ordenado e construtivo ao meu
entendimento. Porém, nos universos ocorrem muitas coisas que não
compreendo de todo. Durante muito tempo tenho estudado e estou mais
ou menos familiarizado com as forças, energias, mentes, morontias,
espíritos e personalidades reconhecidos, dos universos locais e dos supra-
universos. Tenho um entendimento genérico sobre como estes
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 135
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

intercessores e estes seres pessoais operam e estou estreitamente


familiarizado com as atividades das inteligências espirituais autorizadas
do grande universo. Não obstante meu conhecimento do fenômeno dos
universos, deparo-me constantemente com reações cósmicas que não
posso penetrar de todo. Encontro seguidamente manobras aparentemente
fortuitas na interassociação de forças, energias, intelectos e espíritos, que
não posso explicar de maneira satisfatória.
Tenho toda competência para traçar e analisar o funcionamento de
55&6;4:1.8

todos os fenômenos diretamente resultantes da ação do Pai Universal, do


Filho Eterno, do Espírito Infinito e, em grande parte, da Ilha do Paraíso.
O que suscita minha perplexidade é encontrar-me com o que parece ser a
atuação de seus misteriosos iguais em categoria, os três Absolutos de
potencialidade. Estes Absolutos parecem suplantar a matéria, transcender
a mente e sobrevir espírito. Sinto-me constantemente atônito e muitas
vezes perplexo por minha incapacidade em compreender estas complexas
transações que atribuo às presenças e ações do Absoluto Inqualificável, do
Absoluto da Deidade e do Absoluto Universal.
Estes Absolutos devem ser as presenças não totalmente reveladas
56&1;4:1.9

em circulação no universo que, nos fenômenos de potência do espaço e na


função de outros supra-últimos tornam impossível aos físicos, aos
filósofos e mesmo aos religionários predizer com certeza quanto a
precisamente de que maneira os primordiais de força, conceito ou espírito
respondem às demandas feitas numa situação complexa de realidade, que
envolve ajustes supremos e valores últimos.
Há também uma unidade orgânica nos universos do tempo e do
56&2;4:1.10

espaço que parece estar sob toda a teia dos acontecimentos cósmicos. Esta
presença viva do Ser Supremo em evolução, esta Imanência do
Incompleto Projetado, manifesta-se de vez em quando, inexplicavelmente,
por meio do que parece ser uma assombrosa coordenação casual de
acontecimentos universais aparentemente não relacionados. Esta deve ser
a ação da Providência — o âmbito do Ser Supremo e do Atuante
Conjunto.
Estou inclinado a crer que é este amplo e geralmente
56&3;4:1.11

irreconhecível controle da coordenação e interassociação de todas as fases


e formas da atividade do universo o que causa uma combinação tão
variada e, na aparência, uma miscelânea irremediavelmente confusa de
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 136
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

fenômenos físicos, mentais, morais e espirituais operando infalivelmente


para a glória de Deus e para o bem dos homens e dos anjos.
Porém, em sentido mais amplo, os aparentes "acidentes" do
56&4;4:1.12

cosmos indubitavelmente formam parte do drama finito da aventura


espaço-temporal, do Infinito em sua eterna manipulação dos Absolutos.

2. Deus e a Natureza
A natureza é, num sentido limitado, a condição habitual de Deus.
56&5;4:2.1

A conduta ou ação de Deus condiciona-se e provisoriamente modifica-se


por meio dos planos experimentais e dos modelos em evolução de um
universo local, de uma constelação, de um sistema ou de um planeta.
Deus age de acordo com uma lei bem definida, invariável e imutável por
todo o vasto universo matriz; mas modifica o molde de sua ação de forma
a contribuir com a direção coordenada e equilibrada de cada universo,
constelação, sistema, planeta e ser pessoal de acordo com os desígnios,
objetivos e planos locais dos projetos finitos de desenvolvimento
progressivo.
Portanto, tal como o homem mortal a entende, a natureza exibe o
56&6;4:2.2

alicerce subjacente e o pano de fundo básico de uma Deidade invariável e


de suas leis imutáveis, que se modificam pela ação dos planos, propósitos
e modelos locais, e por conta disso flutuam e experimentam convulsões
em seu decurso, e pelas condições que o universo, constelação, sistema,
forças planetárias e seres pessoais locais inauguraram e estão pondo em
prática. Por exemplo: tal qual as leis de Deus têm sido decretadas em
Nebadon, estas são modificadas pelos planos estabelecidos pelo Filho
Criador e pelo Espírito Criativo deste universo local; além de tudo isto, os
erros, as deserções e as insurreições de alguns seres residentes em vosso
planeta e pertencentes ao sistema planetário de Satânia, imediato ao
vosso, também influíram na operação destas leis.
A natureza é uma resultante espaço-temporal de dois fatores
56&7;4:2.3

cósmicos: primeiro, a imutabilidade, a perfeição e a retitude da Deidade


do Paraíso; e segundo, os planos experimentais, os desatinos na execução,
os erros da rebeldia, o desenvolvimento incompleto e a sabedoria
imperfeita das criaturas extra-Paraíso, desde as mais elevadas até as mais
modestas. A natureza, portanto, traz consigo um fio de perfeição
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 137
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

maravilhoso, majestoso, invariável e uniforme proveniente do círculo da


eternidade; mas em cada universo, em cada planeta e em cada vida
individual esta natureza está modificada, condicionada e talvez deformada
com os atos, os erros e as deslealdades das criaturas dos sistemas e
universos em evolução; e por essa razão sempre há de ser uma natureza
mutável, caprichosa, ainda que de fundo estável, e variada de acordo com
os procedimentos de operação de um universo local.
A natureza é a perfeição do Paraíso dividida pela incompletitude,
57&1;4:2.4

pela maldade e pelo pecado dos universos inacabados. Este quociente


assim expressa o perfeito e o parcial, o eterno e o temporal. A evolução
contínua modifica a natureza por aumentar o conteúdo de perfeição do
Paraíso e por diminuir o conteúdo do mal, do erro e da desarmonia da
realidade relativa.
Deus não está pessoalmente presente na natureza nem em qualquer
57&2;4:2.5

das forças da natureza pois o fenômeno da natureza consiste na


superposição das imperfeições da evolução progressiva sobre as bases do
Paraíso, feitas da lei universal de Deus e, às vezes, consiste nas
conseqüências da rebelião da inssureição. Tal como aparece num mundo
como Urantia, a natureza jamais pode ser a expressão adequada, a
representação verdadeira, o fiel retrato de um Deus infinito e onisciente.
Em vosso mundo, a natureza é um condicionamento das leis de
57&3;4:2.6

perfeição pelos planos evolutivos do universo local. Que farsa adorar a


natureza por estar, num sentido limitado, condicionado, imbuída de Deus;
por ser uma fase do poder universal e, portanto, divino! A natureza é
também uma manifestação das elaborações inacabadas, incompletas,
imperfeitas do desenvolvimento, crescimento e progresso de um
experimento universal em evolução cósmica.
Os defeitos aparentes do mundo material não indicam nenhum
57&4;4:2.7

defeito correspondente no caráter de Deus. Antes, as imperfeições


observadas são meramente as paradas inevitáveis e momentâneas na
exibição de uma fita sempre em movimento, de projeção infinita. São esta
mesmas falhas-interrupções da perfeição-continuidade que tornam
possível à mente finita do homem material apanhar, no tempo e no
espaço, um vislumbre fugaz da realidade divina. As manifestações
materiais de divindade parecem defeituosas à mente evolucionária do
homem somente porque o homem mortal persiste em ver os fenômenos da
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 138
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

natureza através dos olhos naturais, a visão humana, sem o expediente da


mota morontial ou da revelação, seu substituto compensatório nos
mundos temporais.
E a natureza está deformada, seu rosto formoso marcado, seus
57&5;4:2.8

traços crestados pela rebelião, pela má conduta, pelos maus pensamentos


de inumeráveis criaturas que são uma parte da natureza, mas que
contribuíram para sua desfiguração no tempo. Não, a natureza não é Deus.
A natureza não é objeto de adoração.

3. O Caráter Invariável de Deus


Durante um tempo longo demais, o homem pensava em Deus
57&6;4:3.1

como alguém semelhante a ele. Deus não tem ciúme, nunca teve nem o
terá jamais, nem do homem nem de qualquer outro ser no universo de
universos. Sabendo que o Filho Criador pretendia que o homem fosse a
obra-mestra da criação planetária, para ser o governante de toda a terra, a
visão de seu ser dominado por suas mais baixas paixões, o espetáculo de
se curvar ante ídolos de madeira, pedra e ouro e sua ambição egoísta —
essas cenas sórdidas despertam em Deus e seus Filhos o zelo pelo homem,
nunca porém ciúme dele.
O Deus eterno é incapaz de sentir fúria e ira no sentido humano
57&7;4:3.2

destas emoções e como o homem entende tais reações. Estes sentimentos


são vis e mesquinhos; são indignos de serem chamados humanos, muito
menos divinos; e tais atitudes são completamente alheias à natureza
perfeita e ao caráter benévolo do Pai Universal.
Grande, mas grande parte da dificuldade que os mortais de Urantia
58&1;4:3.3

têm para entender a Deus deve-se às extensas conseqüências da rebelião


de Lúcifer e à traição de Caligastia. Nos mundos não segregados pelo
pecado, as raças em evolução são capazes de formular idéias bem
melhores do Pai Universal; padecem menos da confusão, distorção e
deformação conceitual.
Deus não se arrepende de nada do que já fez, do que faz agora ou
58&2;4:3.4

do que sempre fará. Ele é onisciente uma vez que é onipotente. A


sabedoria do homem surge das tentativas e dos erros da experiência
humana; a sabedoria de Deus consiste na inqualificável perfeição de sua
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 139
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

infinita percepção do universo, e esta presciência divina efetivamente


dirige a livre vontade criativa.
O Pai Universal jamais faz algo que cause posteriormente pesar ou
58&3;4:3.5

remorso, mas as criaturas de vontade, planejadas e feitas pelos seres


pessoais Criadores nos universos remotos, por sua escolha desventurada,
às vezes ocasionam emoções de divina dor nos seres pessoais Criadores,
seus pais. Mas conquanto o Pai não cometa erros, não abrigue remorsos
nem experimente pesar, ele é um ser com afeto de pai e seu coração
indubitavelmente se aflige quando seus filhos fracassam em alcançar os
níveis espirituais que são capazes de atingir com a assistência que tão
profusamente lhes proporcionaram os planos de realização espiritual e as
diretrizes dos universos para a ascensão dos mortais.
A bondade infinita do Pai está além da compreensão da mente
58&4;4:3.6

finita do tempo; por esta razão sempre se há de empregar um contraste


com o mal (não o pecado) comparativo para a exibição efetiva de todas as
fases da bondade relativa. A percepção imperfeita do mortal pode
discernir a perfeição da bondade divina apenas porque ela encontra-se em
contrastante associação com a imperfeição relativa nas relações do tempo
e da matéria nos movimentos do espaço.
O caráter de Deus é infinitamente supra-humano; portanto, como
58&5;4:3.7

nos Filhos divinos, esta natureza da divindade tem de ser personalizada


antes mesmo que a mente finita do homem possa apreendê-la pela fé.

4. A Compreensão de Deus
Deus é o único ser estacionário, auto-suficiente e invariável em
58&6;4:4.1

todo o universo de universos, que não tem exterior, nem mais além, nem
passado, nem futuro. Deus é energia em que há propósito (espírito
criativo) e vontade absoluta, e estas são auto-existentes e universais.
Visto que Deus é auto-existente, ele é absolutamente independente.
58&7;4:4.2

A mesma identidade de Deus é adversa à mudança. "Eu, o Senhor, não


mudo". Deus é imutável; porém , até que atinjais a condição paradisíaca,
não podeis sequer começar a entender como Deus pode passar da
simplicidade à complexidade, da identidade à variação, do repouso ao
movimento, da infinitude à finitude, do divino ao humano e da unidade à
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 140
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

dualidade e triunidade. E Deus pode assim modificar as manifestações de


sua absolutidade porque a imutabilidade divina não implica em
imobilidade; Deus tem vontade : ele é vontade.
Deus é o ser da autodeterminação absoluta; não há limites às suas
58&8;4:4.3

reações no universo salvo aquelas auto-impostas; e os atos de sua livre


vontade estão condicionados somente por aquelas qualidades divinas e
atributos perfeitos que, de forma inerente, caracterizam sua natureza
eterna. Portanto, Deus relaciona-se com o universo como o ser da
bondade final somada à livre vontade de infinitude criativa.
O Pai-Absoluto é o criador do universo central e perfeito e o Pai de
58&9;4:4.4

todos os outros criadores. Deus compartilha com o homem e os outros


seres a personalidade, a bondade e outras numerosas características, mas a
infinitude da vontade é só sua. Deus está limitado em seus atos criativos
somente pelos sentimentos de sua natureza eterna e pelos ditames de sua
infinita sabedoria. Deus pessoalmente escolhe somente o que é
infinitamente perfeito e daí a perfeição excelsa do universo central; e
conquanto os Filhos Criadores partilhem plenamente de sua divindade, e
mesmo fases de sua absolutidade, estes não estão completamente
limitados por essa finalidade da sabedoria que dirige a infinitude de
vontade do Pai. Por esta razão, na ordem filial de Miguel, a livre vontade
criativa vem a ser até mais ativa, totalmente divina e quase última, se não
absoluta. O Pai é infinito e eterno, mas negar a possibilidade de auto-
limitação volitiva equivaleria à negação deste mesmo conceito da sua
absolutidade volitiva.
A absolutidade de Deus impregna todos os sete níveis de realidade
59&1;4:4.5

universal. E a totalidade desta natureza absoluta está sujeita à relação do


Criador com sua família de criaturas do universo. A precisão pode
caracterizar a justiça trinitária no universo de universos, mas em toda sua
vasta relação familiar com as criaturas do tempo, o Deus dos universos é
governado por um sentimento divino. Ao todo — eternamente — Deus
infinito é um Pai. De todos os títulos possíveis pelos quais ele poderia ser
apropriadamente conhecido, tenho sido instruído para descrever o Deus
de toda a criação como o Pai Universal.
Em Deus Pai, as ações de sua livre vontade não estão reguladas
59&2;4:4.6

pelo poder nem dirigidas só pelo intelecto; a personalidade divina define-


se por consistir em espírito e manifestar-se aos universos como amor.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 141
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Portanto, em todas as suas relações pessoais com os seres pessoais dos


universos, a Primeira Fonte e Centro é sempre e coerentemente um Pai
amoroso. Deus é um Pai no mais elevado sentido do termo. Ele está
eternamente motivado pelo perfeito idealismo de amor divino, e essa
natureza terna encontra sua mais forte expressão e a maior satisfação em
amar e ser amado.
Na ciência, Deus é a Primeira Causa; na religião, o Pai universal e
59&3;4:4.7

amoroso; na filosofia, o único ser que existe por si mesmo, que não
depende de nenhum outro ser para existir mas que magnanimamente
confere existência real a todas as coisas e a todos os outros seres. Mas
necessita-se da revelação para demonstrar que a Primeira Causa da ciência
e a Unidade auto-existente da filosofia são o Deus da religião, pleno de
misericórdia e bondade e comprometido a levar a efeito a sobrevivência
eterna de seus filhos na terra.
Almejamos o conceito do Infinito, porém adoramos a vivência-
59&4;4:4.8

idéia de Deus, nossa capacidade de apreender, a todo momento e em todo


lugar, os fatores da personalidade e da divindade do nosso mais elevado
conceito de Deidade.
A consciência de uma vida humana vitoriosa na terra nasce da fé
59&5;4:4.9

da criatura que ousa enfrentar cada fato que se repete na existência,


defrontando o impressionante espetáculo das limitações humanas
mediante a infalível declaração: Mesmo que eu não possa fazer isto, em
mim vive quem possa fazê-lo e que o fará, uma parte do Pai-Absoluto do
universo de universos. E essa é "a vitória que vence o mundo, vossa
própria fé."

5. Idéias Errôneas sobre Deus


A tradição religiosa é o registro imperfeitamente preservado das
59&6;4:5.1

experiências dos homens conhecedores de Deus nos tempos passados,


mas tais registros não são fidedignos para guiarem a vida religiosa ou
como a fonte de informação verdadeira acerca do Pai Universal. Estas
antigas crenças religiosas têm sido invariavelmente alteradas pelo fato de
que o homem primitivo era um fazedor de mitos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 142
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Uma das maiores fontes de confusão em Urantia a respeito da


60&1;4:5.2

natureza de Deus surge da falha de vossos livros sagrados ao não


distinguir claramente entre os seres pessoais da Trindade do Paraíso e
entre a Deidade do Paraíso e os criadores e administradores do universo
local. Durante as dispensações passadas, de compreensão parcial, vossos
sacerdotes e profetas falharam em estabelecer diferenças claras entre os
Príncipes Planetários, os Soberanos dos Sistemas, os Pais das
Constelações, os Filhos Criadores, os Governantes dos Supra-universos, o
Ser Supremo e o Pai Universal. Muitas das mensagens dos seres pessoais
subordinados, como os Portadores de Vida e várias ordens de anjos, têm
aparecido em vosso registros apresentadas como vindas de Deus mesmo.
O pensamento religioso de Urantia ainda confunde as pessoas
companheiras da Deidade com o próprio Pai Universal, de maneira que
estão todos incluídos sob um só apelativo.
Os habitantes de Urantia continuam padecendo da influência de
60&2;4:5.3

conceitos primitivos de Deus. Os deuses que arrasam na tempestade; que


fazem tremer a terra em sua fúria e destroem os homens em sua ira; que,
em seus juízos de insatisfação, infligem tempos de penúria e de inundação
— estes são os deuses da religião primitiva; não são os Deuses que vivem
e governam os universos. Estes conceitos são relíquias dos tempos em que
os homens supunham que o universo estava sob a direção e domínio do
capricho destes deuses imaginários. Mas o homem mortal está começando
a perceber que vive num reino de lei e ordem relativas até onde concerne
às diretrizes e conduta dos Criadores Supremos e dos Reitores Supremos.
A idéia bárbara de apaziguar um Deus furioso, de propiciar a um
60&3;4:5.4

Senhor ofendido, de conquistar o favor da Deidade através de sacrifícios e


penitência e até por meio de derramamento de sangue representa uma
religião completamente pueril e primitiva, uma filosofia indigna de uma
era iluminada de ciência e verdade. Tais crenças são totalmente repulsivas
para os seres celestiais e governantes divinos que servem e reinam nos
universos. É uma afronta a Deus crer, sustentar ou ensinar que se deve
derramar sangue inocente a fim de conquistar seu favor ou dissuadir a
fictícia fúria divina.
Os hebreus acreditavam que "sem efusão de sangue não havia a
60&4;4:5.5

remissão dos pecados". Não haviam encontrado a libertação da idéia


antiga e pagã de que os Deuses não podiam ser apaziguados a não ser pelo
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 143
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

espetáculo de sangue, ainda que Moisés tenha conseguido um notável


avanço no tempo em que proibiu os sacrifícios e para isto, na mente
primitiva dos pueris seguidores Beduínos, substituiu-os pelo sacrifício
cerimonial de animais.
A efusão de um Filho do Paraíso sobre vosso mundo era inerente à
60&5;4:5.6

situação de término de uma era planetária; era inevitável, e não era


necessária para conquistar o favor de Deus. Aconteceu também desta
efusão ser o último ato pessoal de um Filho Criador na longa aventura de
obter a soberania vivencial de seu universo. Que paródia do caráter
infinito de Deus! Que ensinamento o de que seu coração paterno, com
toda a frieza austera e dureza, permanecia tão indiferente aos infortúnios e
pesares de suas criaturas que sua terna misericórdia não esteve próxima
até que viu seu inocente Filho sangrar e morrer sobre a cruz do Calvário!
Mas os habitantes de Urantia chegarão à libertação destes antigos
60&6;4:5.7

erros e destas superstições pagãs em relação à natureza do Pai Universal.


A revelação da verdade sobre Deus está aparecendo, e a raça humana está
destinada a conhecer o Pai Universal em toda essa beleza de caráter e
formosura de atributos que tão magnificamente descreveu o Filho
Criador, que residiu em Urantia como o Filho do Homem e o Filho de
Deus.
61&1;4:5.8
[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa.]
escrito004_rev_013.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 004
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 003 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 144
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ubinfo@ubfellowship.org

1.Citações Bíblicas
2. Alterações de Revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

55&1;4:1.3
"Fiel é Deus" (1 Coríntios 1:9)
BSEP : Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à sociedade de seu Filho
Jesus Cristo nosso Senhor.
BJ : É fiel o Deus que vos chamou à comunhão com o seu Filho Jesus
Cristo, nosso Senhor.
(1 Coríntios 10:13)
___________________________________________________________
______________
55&1;4:1.3
"todos os seus mandamentos são justos". (Salmos 119:172)
BSEP (118:172) : A minha língua anunciará a tua palavra, porque todos
os teus mandamentos são equidade.
BJ : Que minha língua cante a tua promessa, pois seus mandamentos
todos são justiça.
___________________________________________________________
______________
55&1;4:1.3
"Sua fidelidade está estabelecida nos céus". (Salmos 89:3)
BSEP (88:3) : Porquanto disseste : A misericórdia elevar-se-á como um
edifício eterno nos céus; a tua fidelidade será solidamente estabelecida
neles.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 145
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : pois disseste : o amor está edificado para sempre, firmaste a tua


verdade no céu.
(Salmos 36:5)
___________________________________________________________
______________
"Para sempre, ó Senhor, permanece no céu a tua palavra. A tua
55&1;4:1.3

fidelidade é para todas as gerações; fundaste a terra e ela permanece".


(Salmos 119:89-90)
BSEP (118:89-90) : Para sempre, Senhor, permanece no céu a tua palavra.
A tua verdade transmite-se de geração em geração; tu fundaste a terra e
ela permanece.
BJ : Iahweh, tua palavra é para sempre, ela está firmada no céu; tua
verdade continua, de geração em geração : fixaste a terra e ela permanece.
___________________________________________________________
______________
55&1;4:1.3
"Ele é um Criador fiel". (1 Pedro 4:19)
BSEP : Por isso também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus,
encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem.
BJ : Assim, aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus confiam as
suas almas ao fiel Criador, dedicando-se à prática do bem.
___________________________________________________________
______________
"O eterno Deus é nosso refúgio e cá embaixo estão os braços
55&2;4:1.4

eternos". (Deuteronômio 33:27)


BSEP : A sua habitação é lá no alto, e cá em baixo estão os seus braços
eternos. Ele expulsará da tua presença o inimigo, e dirá : Sê reduzido a
pó.
BJ : O Deus de outrora é o teu refúgio. Cá embaixo, ele é o braço eterno
que expulsa o inimigo da tua frente, e diz : "Extermina!".
___________________________________________________________
______________
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 146
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"Aquele que habita na proteção do Altíssimo à sombra do Todo-


55&2;4:1.4

Poderoso ficará". (Salmos 91:1)


BSEP (90:1) : O que habita à sombra do Altíssimo, na proteção do Deus
do céu descansará.
BJ : do Quem habita na proteção Altíssimo pernoita à sombra de Shaddai,
___________________________________________________________
______________
55&2;4:1.4 "Não, por certo, o que nos guarda não adormecerá nem dormirá". (Salmos 121:4)

BSEP (120:4) : Não, por certo, não adormecerá, nem dormirá o que
guarda Israel.
BJ : Sim, não dorme nem cochila o guarda de Israel.
___________________________________________________________
______________
"Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que
55&2;4:1.4

amam a Deus". (Romanos 8:28)


BSEP : Ora sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles
que amam a Deus, para o bem daqueles que, segundo o seu eterno
desígnio, foram chamados santos.
BJ : E nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o
amam, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio.
___________________________________________________________
______________
"porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos
55&2;4:1.4

atentos às suas orações". (1 Pedro 3:12)


BSEP : porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus
ouvidos atentos às suas orações, mas o seu rosto está contra os que fazem
o mal."
BJ : porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos
estão atentos à sua prece, mas o rosto do Senhor se volta contra os que
praticam o mal.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 147
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
55&3;4:1.5
"todas as coisas pela palavra de seu poder". (Hebreus 1:3)
___________________________________________________________
______________
55&3;4:1.5
"envia seus Filhos e eles são criados". (Salmos 104:30)
___________________________________________________________
______________
55&3;4:1.5
"preserva-os todos". (Não encontrado na Bíblia)
___________________________________________________________
______________
"Ele estende o norte sobre o vazio e suspende a terra sobre o
55&4;4:1.6

nada". (Jó 26:7)


BSEP : Ele é que estende o setentrião sobre o vácuo, quem suspende a
terra no nada.
BJ : Estendeu o setentrião sobre o vazio e suspendeu a terra sobre o nada.
___________________________________________________________
______________
58&7;4:4.2
"Eu, o Senhor, não mudo". (Malaquias 3:6)
BSEP : Porque eu sou o Senhor, e não mudo; por isso é que vós, ó filhos
de Jacó, não tendes sido ainda consumados.
BJ : Sim, eu, Iahweh, não mudei, mas vós, filhos de Jacó, não cessastes!
___________________________________________________________
______________
59&5;4:4.9
"a vitória que vence o mundo, vossa própria fé." (1 João 5:4)
BSEP : Tudo o que nasceu de Deus, vence o mundo; a vitória que vence o
mundo é a nossa fé.
BJ : pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que
venceu o mundo: a nossa fé.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 148
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
"sem efusão de sangue não havia a remissão dos pecados".
60&4;4:5.5

(Hebreus 9:22)
BSEP : Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue :
sem efusão de sangue não há remissão.
BJ : Segundo a lei, quase todas as coisas se purificam com sangue; e sem
efusão de sangue não há remissão.
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões
54&1;4:0.1

De : "...e espiritual do universo dos universos,..."


Para : "...e espiritual do universo de universos,..."
56&5;4:2.1

"..., o traje físico de Deus...."


"..., a condição habitual de Deus...."
57&2;4:2.5

"..., da lei universal de Deus e, às vezes, consiste nas conseqüências das


rebeliões insurrecionais."
, feitas da lei universal de Deus e, às vezes, consiste nas conseqüências da
rebelião da inssureição.
57&6;4:3.1

"...Deus não tem zelos,...., nunca porém zelos dele."


"...Deus não tem ciúme,...,nunca porém ciúme dele."
58&3;4:3.5

"...proporcionaram os planos de alcance espiritual..."


"...proporcionaram os planos de realização espiritual..."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 149
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
58&7;4:4.2

"...até que atinjais a condição de Paraíso,..."


"...até que atinjais a condição paradisíaca,..."
59&1;4:4.5

"...relação de família com as criaturas do tempo..."


"...relação familiar com as criaturas do tempo..."
60&2;4:5.3

"...e ordem relativas até onde é respeitante às diretrizes..."


"...e ordem relativas até onde concerne às diretrizes..."
60&5;4:5.6

"...na longa aventura de lograr a soberania..."


"...na longa aventura de obter a soberania..."
suplemento_004_rev_013.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Escrito 5
A Relação de Deus com o Indivíduo
1. A aproximação a Deus
2. A Presença de Deus
3. A Verdadeira Adoração
4. Deus na Religião
5. A Consciência de Deus
6. O Deus da Personalidade
[Este é o quinto e último escrito da série apresentando a narração sobre o
Pai Universal através de um Conselheiro Divino de Uversa.]
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 150
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Se a mente finita do homem é incapaz de compreender como um


62&1;5:0.1

Deus tão grande e tão majestoso como o Pai Universal pode descer de sua
morada eterna em infinita perfeição para fraternizar com a criatura
humana, este intelecto finito deve então descansar na segurança do
companheirismo divino, sobre a verdade do fato que uma fração real do
Deus vivo reside dentro do intelecto de todo mortal de Urantia dotado
com mente normal e moralmente cônscio. Os Modeladores do
Pensamento interiores são uma parte da Deidade eterna, do Pai do
Paraíso. O homem não necessita ir mais além de sua própria experiência
interior, da contemplação da alma, desta presença de realidade espiritual
para encontrar a Deus e tentar a comunhão com ele.
Deus tem distribuído a infinitude de sua natureza eterna por todas
62&2;5:0.2

as realidades existenciais de seus seis absolutos de igual categoria mas ele


pode, em qualquer momento, estabelecer um contato pessoal direto com
qualquer parte, fase ou classe da criação através da ação de suas frações
pré-pessoais. E o Deus eterno também reservou para si a prerrogativa de
efundir personalidade sobre os Criadores divinos e sobre as criaturas
vivas do universo dos universos, reservando ainda a prerrogativa de
manter contato direto e parental com todos estes seres pessoais através do
circuito da personalidade.

1. A aproximação a Deus
A incapacidade da criatura finita de aproximar-se do Pai Infinito é
62&3;5:1.1

inerente, não à indiferença do Pai, mas à finitude e às limitações materiais


dos seres criados. A magnitude da diferença espiritual entre o mais
elevado ser pessoal existente no universo e os mais modestos grupos de
inteligência criada é algo inconcebível. Se fosse possível para as mais
modestas classes de inteligência serem instantaneamente transportadas à
presença do Pai mesmo, elas não saberiam que ali se encontravam.
Estariam ali tão esquecidas da presença do Pai Universal como o estão
onde se encontram agora. Há uma longa, longa estrada à frente do homem
mortal antes que ele possa, consistentemente e dentro do campo da
possibilidade, pedir salvo-conduto para a presença do Pai Universal no
Paraíso. Espiritualmente, o homem tem de ser transladado muitas vezes
antes que possa chegar a um nível que lhe redundará em visão espiritual,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 151
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

capacitando-o para ver até mesmo qualquer um dos Sete Espíritos


Maiores.
Nosso Pai não se esconde; não está arbitrariamente recluso. Ele
62&4;5:1.2

tem mobilizado os recursos da divina sabedoria num esforço interminável


para revelar-se aos filhos de seu domínio universal. Há uma grandeza
infinita e uma generosidade inexpressável relacionadas com a majestade
de seu amor que o faz almejar a união com todos os seres criados que
possam compreendê-lo, amá-lo ou aproximar-se dele; e são, portanto,
vossas próprias limitações, inseparáveis de vossa personalidade finita e de
vossa existência material que determinam o momento, o lugar e as
circunstâncias em que podereis alcançar a meta da jornada de ascensão
dos mortais e estar na presença do Pai, no centro de todas as coisas.
Embora devais esperar chegar aos mais altos níveis de progresso
63&1;5:1.3

do espírito para vos abeirar da presença do Pai do Paraíso, deverias


regozijar-vos por saber da possibilidade sempre presente de comunhão
imediata com o espírito que o Pai efundiu, tão intimamente associado com
o imo de vossa alma e com vosso eu espiritualizante.
Os mortais do tempo e do espaço podem diferir bastante em
63&2;5:1.4

capacidades inatas e dom intelectual, podem desfrutar de ambientes


excepcionalmente favoráveis ao avanço social e progresso moral, ou
podem padecer da quase total falta de ajuda humana para a cultura e
suposto avanço nas artes da civilização; mas as possibilidades para o
progresso espiritual na caminhada de ascensão são iguais para todos; é
possível alcançar níveis crescentes de percepção espiritual e sentidos
cósmicos completamente independente de qualquer diferença sócio-moral
dos diversificados ambientes materiais nos mundos evolucionários.
Por mais que os mortais de Urantia possam diferir em
63&3;5:1.5

oportunidades e dons intelectuais, sociais, econômicos e até morais, não


vos esqueçais que seus dons espirituais são uniformes e únicos. Todos
desfrutam da mesma presença divina da dádiva proveniente do Pai e todos
são igualmente privilegiados na busca por uma comunhão íntima e
pessoal com este espírito interior de origem divina, enquanto todos
igualmente podem escolher aceitar a direção espiritual e uniforme destes
Preceptores de Mistério.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 152
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Se o homem mortal estiver deveras espiritualmente motivado e, de


63&4;5:1.6

todo o coração, consagrado a fazer a vontade do Pai, então, visto que está
certa e efetivamente dotado do Modelador divino e interior, não pode
deixar de se materializar na experiência desse indivíduo a consciência
sublime de conhecer a Deus e a excelsa segurança de sobreviver com o
propósito de encontrar a Deus pela experiência progressiva de se tornar
cada vez mais semelhante a ele.
Espiritualmente, mora no homem um Modelador do Pensamento,
63&5;5:1.7

que sobrevive. Se a mente deste homem está sincera e espiritualmente


motivada, se esta alma humana deseja conhecer a Deus e parecer-se com
ele, se realmente deseja fazer a vontade do Pai, não existe influência
negativa alguma que tolha o mortal nem força positiva que possa
interferir para impedir uma alma divinamente motivada de ascender
seguramente aos portais do Paraíso.
O Pai deseja que todas as suas criaturas estejam em comunhão
63&6;5:1.8

pessoal com ele. Ele tem um lugar no Paraíso para receber todos aqueles
cuja condição de sobrevivência e natureza espiritual tornem possível tal
realização. Portanto, agora e sempre, determinai em vossa filosofia o
seguinte: Para cada um de vós e para cada um de nós, Deus é acessível, o
Pai é alcançável, o caminho está aberto; as forças do amor divino e os
meios e modos da administração divina estão entrelaçados num esforço
conjunto para facilitar o avanço de qualquer inteligência digna, de
qualquer universo, até a presença no Paraíso do Pai Universal.
O fato de implicar um imenso período de tempo para alcançar a
63&7;5:1.9

Deus não torna menos real a presença e personalidade do Infinito. Vossa


ascensão é uma parte do circuito dos sete supra-universos, e ainda que
gireis ao seu redor um número incalculável de vezes, podeis esperar, em
espírito e em condição, estar sempre girando em direção ao interior.
Podeis confiar que sereis transladados de esfera em esfera, dos circuitos
exteriores até sempre mais próximos do centro interior; e algum dia, não
duvideis, encontrar-vos-eis diante a presença divina e central e,
figurativamente falando, a vereis frente a frente. É questão de alcançar
níveis espirituais atuais e literais; e estes níveis espirituais são alcançáveis
por todo e qualquer ser em que tenha morado um Preceptor de Mistério, e
que posteriormente tenha se fundido por toda a eternidade com este
Modelador do Pensamento.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 153
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Pai não se oculta espiritualmente, mas muitas de suas criaturas


64&1;5:1.10

ocultaram-se nas brumas da obstinação de suas próprias decisões


obstinadas e, por ora, separaram-se da comunhão com seu espírito e com
o espírito de seu Filho, pela escolha de seus próprios caminhos perversos
e por condescender com a arrogância de suas mentes intolerantes e de
suas naturezas não-espirituais.
Enquanto conserva a faculdade de escolha, o homem mortal pode
64&2;5:1.11

aproximar-se de Deus e pode repetidamente renunciar a vontade divina. A


sorte final do homem não está selada até que tenha perdido a faculdade de
escolher a vontade do Pai. O coração do Pai nunca se fecha à necessidade
e às súplicas de seus filhos. Porém, é sua descendência que fecha seu
coração para sempre ao poder de atração do Pai quando, finalmente e para
sempre, perde o desejo de fazer sua divina vontade: de conhecê-lo e de
assemelhar-se a ele. Da mesma forma, o homem assegura seu destino
eterno quando a fusão com o Modelador proclama ao universo que tal
ascendente fez a escolha final e irrevogável de viver a vontade do Pai.
Deus, em sua grandeza, faz contato direto com o homem mortal e
64&3;5:1.12

dá uma parte de seu ser infinito, eterno e incompreensível para viver e


morar dentro dele. Deus embarcou com o homem na aventura eterna. Se
anuirdes à direção das forças espirituais que estão em vós e ao vosso
redor, não podereis deixar de alcançar o elevado destino estabelecido por
um Deus amoroso como meta universal das criaturas que ascendem dos
mundos evolucionários do espaço.

2. A Presença de Deus
A presença física do Infinito constitui a realidade do universo
64&4;5:2.1

material. A presença da mente da Deidade deve ser determinada pela


profundidade da experiência intelectual individual e pelo nível do ser
pessoal evolucionário. Necessariamente, deve haver diferencial quanto à
presença espiritual da Divindade no universo. Ele é determinado pela
capacidade espiritual de receptividade e pelo grau de consagração da
vontade da criatura para fazer a vontade divina.
Deus vive em cada um de seus filhos nascidos do espírito. Os
64&5;5:2.2

Filhos do Paraíso sempre têm acesso à presença de Deus, à "direita do


Pai" , e todas as suas criaturas providas de personalidade têm acesso ao
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 154
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"seio do Pai". Isto nos leva ao circuito da personalidade, o qual onde,


como e quando quer que seja contatado requer, por outro lado, um contato
consciente e pessoal e a comunhão com o Pai Universal, seja na morada
central ou em qualquer outro determinado lugar como, por exemplo,
numa das sete esferas sagradas do Paraíso.
Contudo, não é possível descobrir a presença divina em parte
64&6;5:2.3

alguma da natureza, nem mesmo nas vidas dos mortais conhecedores de


Deus, tão certa e plenamente como quando tentais a comunhão com o
Preceptor de Mistério interior, o Modelador do Pensamento do Paraíso.
Que erro sonhar com um Deus distante nos céus quando o espírito do Pai
Universal vive dentro da vossa própria mente!
É por causa desse fragmento de Deus que mora em vós que podeis
64&7;5:2.4

esperar, conforme progredis em harmonia com a direção espiritual do


Modelador, discernir de modo mais pleno a presença e o poder
transformador destas outras influências espirituais que vos cercam e que
incidem em vós mas que não funcionam como parte integrante de vós. O
fato de não estardes intelectualmente conscientes do contato estreito e
íntimo com o Modelador interior não contradiz de modo algum esta
sublime vivência. A natureza e o grau dos frutos do espírito produzidos na
experiência da vida do indivíduo crente constituem a prova de
fraternidade com o Modelador divino. "Pelos seus frutos vós os
conhecereis".
É extremamente difícil para a mente material do homem mortal,
65&1;5:2.5

minguadamente espiritualizada, experimentar uma consciência marcante


das atividades espirituais de entidades divinas como os Modeladores do
Paraíso. À medida que a alma criada, unida pela mente com o Modelador,
torna-se cada vez mais existente, evolui também uma nova fase de
consciência da alma que é capaz de distinguir a presença e de reconhecer
a direção espiritual e outras atividades supra-materiais dos Preceptores de
Mistério.
A completa comunhão com o Modelador envolve condição moral,
65&2;5:2.6

motivação mental e experiência espiritual. É no âmbito da consciência da


alma aonde principalmente, embora não exclusivamente, se dá esta auto-
realização; mas as provas são futuras e abundantes na manifestação dos
frutos do espírito na vida de todos aqueles que entram em contato com
esse espírito interior.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 155
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

3. A Verdadeira Adoração
Ainda que as Deidades do Paraíso sejam, do ponto de vista
65&3;5:3.1

universal, como uma só em suas relações espirituais com os seres como os


que habitam em Urantia, são também três pessoas distintas e separadas.
Existe uma diferença entre as Divindades no que se refere às súplicas
pessoais, à comunhão e outras relações pessoais. No sentido mais elevado,
adoramos ao Pai Universal e unicamente a ele. Realmente, podemos
adorar e adoramos ao Pai como se manifesta em seus Filhos Criadores,
mas é ao Pai quem, direta ou indiretamente, adoramos e veneramos.
Todas os gêneros de súplicas pertencem ao âmbito do Filho Eterno
65&4;5:3.2

e à organização espiritual do Filho. As preces, todas as comunicações


formais, tudo exceto venerar e adorar ao Pai Universal, são assuntos
pertinentes ao universo local; habitualmente, não ultrapassam o âmbito
jurisdicional do Filho Criador. Mas a adoração indubitavelmente entra no
circuito do Filho e é enviada à pessoa do Criador por atuação do circuito
da personalidade do Pai. Cremos ademais que esse registro da
homenagem de uma criatura na qual habita um Modelador é facilitado
pela presença do espírito do Pai. Existe uma enorme quantidade de provas
para corroborar tal crença, e sei que todas as classes de frações do Pai têm
poderes conferidos para registrar a adoração de boa-fé de seus súditos, de
modo agradável, na presença do Pai Universal. Indubitavelmente, os
Modeladores utilizam também os canais pré-pessoais diretos de
comunicação com Deus, e igualmente são capazes de utilizar os circuitos
de gravidade espiritual do Filho Eterno.
A adoração é por um motivo próprio; a prece personifica um
65&5;5:3.3

elemento do próprio interesse, ou um elemento do interesse da criatura;


essa é a maior diferença entre a adoração e a prece. Não há absolutamente
nenhum pedido para si mesmo ou outro elemento de interesse pessoal na
adoração verdadeira; simplesmente adoramos a Deus pelo que
compreendemos que ele seja. A adoração nada pede nem nada espera para
o que adora. Não adoramos ao Pai porque possamos receber algo desta
veneração; nós lhe rendemos tal devoção e nos empenhamos em tal
adoração como uma reação espontânea e natural por reconhecer a
personalidade incomparável do Pai e por sua natureza amorosa e seus
adoráveis atributos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 156
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

No momento em que se introduz o elemento de interesse pessoal


65&6;5:3.4

na oração, a devoção instante transporta-se da adoração à prece e, mais


apropriadamente, deveria ser dirigida à pessoa do Filho Eterno ou do
Filho Criador. Porém, na experiência religiosa prática não existe razão
pela qual a prece não deva ser dirigida a Deus Pai como parte da adoração
verdadeira.
Quando tratais de assuntos rotineiros de vossa vida diária, estais
66&1;5:3.5

nas mãos dos seres pessoais espirituais que têm origem da Terceira Fonte
e Centro; estais cooperando com os intercessores do Atuante Conjunto. E
é assim: adorais a Deus; orais e estais em íntima comunhão com o Filho; e
resolveis os detalhes de vossa permanência terrena em elo com as
inteligências do Espírito Infinito que operam em vosso mundo e por todo
o vosso universo.
Os Filhos Criadores ou Soberanos que presidem os destinos do
66&2;5:3.6

universo local estão no lugar do Pai Universal e do Filho Eterno do


Paraíso. Estes Filhos dos Universos recebem, em nome do Pai, o culto de
adoração e ouvem as justificativas dos que pedem em toda parte de suas
respectivas criações. Para os filhos de um universo local, para todas as
intenções e propósitos práticos, um Filho Miguel é Deus. Ele é a
personificação do Pai Universal e do Filho Eterno no universo local. O
Espírito Infinito mantém contato pessoal com os filhos destes domínios
através dos Espíritos do Universo, os companheiros criativos e
administrativos dos Filhos Criadores do Paraíso.
A adoração sincera implica na mobilização de todas as faculdades
66&3;5:3.7

da personalidade humana sob o domínio da alma evolutiva e sujeita à


direção divina do Modelador de Pensamento companheiro. A mente,
materialmente limitada, jamais pode vir a ser altamente consciente do
valor real da adoração verdadeira. A percepção da realidade da
experiência da adoração é determinada principalmente pelo grau de
desenvolvimento de sua alma imortal evolutiva. O crescimento espiritual
da alma ocorre totalmente independente da autoconsciência intelectual.
A experiência da adoração consiste na sublime tentativa do
66&4;5:3.8

Modelador consorte de comunicar ao Pai divino os inexpressáveis anseios


e as inefáveis aspirações da alma humana — criação conjunta da mente do
mortal que busca a Deus e do Modelador imortal, que revela a Deus. A
adoração é, portanto, o ato do assentimento da mente material ao esforço
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 157
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

de seu eu espiritualizante, sob a orientação do espírito parceiro, para


comunicar-se com Deus como filho da fé do Pai Universal. A mente do
mortal consente em adorar; a alma imortal almeja e inicia a adoração; a
presença do Modelador divino dirige tal adoração em nome da mente do
mortal e da alma imortal evolutiva. A adoração verdadeira, em última
análise, vem a ser uma experiência realizada em quatro níveis cósmicos: o
intelectual, o morontial, o espiritual e o pessoal — a consciência da
mente, da alma e do espírito, unificados na personalidade.

4. Deus na Religião
A moralidade das religiões evolutivas impele os homens avante, na
66&5;5:4.1

busca de Deus, motivados pelo poder do medo. As religiões reveladas


atraem os homens para buscar um Deus de amor, porque almejam ser
como ele. Mas a religião não é meramente um sentimento passivo de
"dependência absoluta" e de "certificado de sobrevivência"; é uma
experiência viva e dinâmica de alcançar a divindade afirmada no serviço à
humanidade.
O grande e imediato serviço da verdadeira religião consiste em
66&6;5:4.2

estabelecer uma unidade perdurável na experiência humana, uma paz


duradoura e uma profunda segurança. Com o homem primitivo, até
mesmo o politeísmo é uma unificação relativa do conceito evolutivo de
Deidade; o politeísmo é monoteísmo em processo de formação. Mais cedo
ou mais tarde, Deus está destinado a ser compreendido como a realidade
dos valores, a substância dos significados e a vida da verdade.
Deus não é somente o determinador do destino; ele é o destino
67&1;5:4.3

eterno do homem. Todas as atividades não-religiosas humanas procuram


submeter o universo ao serviço deturpador do eu; o indivíduo
verdadeiramente religioso busca identificar o eu com o universo e então
dedicar as atividades deste eu unificado a servir à família universal de
seus semelhantes, humanos e supra-humanos.
Os campos da filosofia e da arte ficam entre as atividades não-
67&2;5:4.4

religiosas e as atividades religiosas do eu humano. Através da arte e da


filosofia o homem de mente material é chamado à contemplação das
realidades espirituais e dos valores universais de significado eterno.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 158
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Todas as religiões ensinam a adorar a Deidade e algumas


67&3;5:4.5

doutrinam a salvação humana. A religião budista promete salvar do


sofrimento: uma paz sem fim; a religião judaica promete salvar das
dificuldades: uma prosperidade afirmada na retitude; a religião grega
prometia salvar da desarmonia, da feiúra, por meio da apreciação da
beleza; o cristianismo promete salvar do pecado, a santidade; o
maometismo oferece a libertação das rigorosas normas morais do
judaísmo e do cristianismo. A religião de Jesus é a salvação do eu, a
libertação dos males do isolamento da criatura, no tempo e na eternidade.
Os hebreus baseavam sua religião na bondade; os gregos, na
67&4;5:4.6

beleza; as duas religiões buscavam a verdade. Jesus revelou um Deus de


amor, e o amor é todo abrangente da verdade, beleza e bondade.
Os zoroastristas tinham uma religião de moral; os hindus, uma
67&5;5:4.7

religião de metafísica; os confucionistas, uma religião de ética. Jesus


viveu uma religião de serviço. Todas estas religiões são valiosas enquanto
aproximações válidas à religião de Jesus. A religião está destinada a
tornar-se a realidade da unificação espiritual de tudo o que é bom, belo e
verdadeiro na vivência humana.
A religião grega tinha a máxima "conheça-te a ti mesmo"; os
67&6;5:4.8

hebreus centravam seu ensinamento no "conheça teu Deus"; os cristãos


pregam um evangelho visando o "conhecimento do Senhor Jesus Cristo";
Jesus proclamou a boa nova do "conheça a Deus e a ti mesmo como um
filho de Deus". Estes diferentes conceitos do propósito da religião
determinam a atitude do indivíduo em várias situações da vida, e
prenunciam a profundidade da adoração e a natureza de seus hábitos
pessoais de oração. A posição espiritual de toda e qualquer religião pode
ser determinada pela natureza de suas preces.
O conceito de um Deus semi-humano e com ciúmes é uma
67&7;5:4.9

transição inevitável entre o politeísmo e o monoteísmo sublime. O


antropomorfismo elevado constitui o nível mais alto que pode alcançar
uma religião puramente evolucionária. O cristianismo tem elevado o
conceito de antropomorfismo do ideal do ser humano até o conceito
transcendente e divino da pessoa do Cristo glorificado. E este é o
antropomorfismo mais elevado que o homem ora pode conceber.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 159
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O conceito cristão de Deus é uma tentativa de combinar três


67&8;5:4.10

ensinamentos distintos :
1. O conceito hebreu : Deus como reivindicador dos valores morais,
67&9

um Deus reto.
67&10
2. O conceito grego : Deus como unificador, um Deus de sabedoria.
68&1
3. O conceito de Jesus : Deus como amigo vivo, um Pai amoroso, a
divina presença.
Deve ser evidente, portanto, que a teologia cristã, que é composta,
68&2;5:4.11

encontre grandes dificuldades para conseguir consistência. Esta


dificuldade agrava-se ainda mais pelo fato de que as doutrinas do
cristianismo primitivo baseavam-se geralmente na experiência religiosa de
três pessoas diferentes: Filo de Alexandria, Jesus de Nazaré e Paulo de
Tarso.
No estudo da vida religiosa de Jesus, examinai-o positivamente.
68&3;5:4.12

Não penseis tanto em sua impecabilidade como em sua retidão, em seu


serviço amoroso. Jesus extrapolou o amor passivo exposto no conceito
hebreu do Pai celestial para o afeto mais elevado e muito mais ativo e
amoroso de um Deus que é o Pai de todas os indivíduos, inclusive do
malvado.

5. A Consciência de Deus
A moralidade tem sua origem na razão da autoconsciência; é
68&4;5:5.1

supra-animal mas completamente evolucionária. Em seu desdobramento,


a evolução humana abrange todos os dons que antecedem a efusão dos
Modeladores e o derramamento do Espírito da Verdade. Mas alcançar
níveis de moralidade não liberta o homem das lutas reais da vida mortal.
O ambiente físico do homem impõe a batalha pela existência; o ambiente
social necessita de modificações éticas; as situações morais exigem que se
façam escolhas nos mais elevados âmbitos da razão; a experiência
espiritual (tendo percebido a Deus) exige que o homem o encontre e se
esforce sinceramente para ser como ele.
A religião não se assenta nos fatos da ciência, nas obrigações da
68&5;5:5.2

sociedade, nas assunções da filosofia ou nos deveres implicados na


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 160
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

moralidade. A religião é um campo independente de resposta humana às


situações da vida e infalivelmente aparece em todas as etapas do
desenvolvimento humano, que são pós-morais. A religião pode penetrar
todos os quatro níveis de percepção dos valores e a alegria da fraternidade
universal: o nível físico ou material de auto-preservação; o nível social ou
emocional da fraternidade; o nível da razão moral ou do dever; o nível
espiritual da consciência de fraternidade universal através da adoração
divina.
O cientista que busca os fatos concebe a Deus como a Primeira
68&6;5:5.3

Causa, um Deus de força. O artista emotivo vê Deus como o ideal da


beleza, um Deus de estética. O filósofo pensador tende algumas vezes à
postular um Deus de unidade universal, e mesmo uma Deidade panteísta.
O religionário de fé crê num Deus que fomenta a sobrevivência, o Pai que
está no céu, o Deus de amor.
A conduta moral é sempre um antecedente da religião evolutiva e é
68&7;5:5.4

uma parte da própria religião revelada, mas nunca o total da experiência


religiosa. O serviço social é o resultado do pensamento moral e da vida
religiosa. A moralidade não conduz biologicamente aos níveis espirituais
mais elevados da experiência religiosa. Venerar o belo do abstrato não é
adorar a Deus; nem exaltar a natureza ou reverenciar a unidade
constituem adoração a Deus.
A religião evolucionária é a mãe da ciência, da arte e da filosofia
68&8;5:5.5

que elevaram o homem ao nível de receptividade à religião revelada,


incluindo a efusão dos Modeladores e a vinda do Espírito da Verdade. O
retrato evolucionário da existência humana inicia e termina com a
religião, ainda que se trate de condições muito diferentes de religião; uma,
evolutiva e biológica e a outra, de revelação e periódica. E assim,
enquanto a religião é normal e natural para o homem, também é
facultativa. O homem não tem de ser religioso contra a sua vontade.
A experiência religiosa, sendo essencialmente espiritual, não pode
69&1;5:5.6

jamais ser totalmente compreendida pela mente material; daí a função da


teologia, a psicologia da religião. A doutrina essencial da percepção
humana de Deus cria um paradoxo na compreensão finita. É quase
impossível para a lógica humana e para a razão finita harmonizar o
conceito de imanência divina, de um Deus interior e parte de cada pessoa,
com a idéia da transcendência de Deus, a dominação divina do universo
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 161
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

dos universos. Estes dois conceitos essenciais da Deidade devem ser


unificados, apreendendo-se pela fé o conceito da transcendência de um
Deus pessoal, na percepção da presença interior de uma fração desse
Deus, a fim de justificar a adoração inteligente e validar a esperança de
sobrevivência da personalidade. As dificuldades e os paradoxos da
religião são inerentes ao fato de que as realidades da religião estão
totalmente além da capacidade do mortal para compreender com o
intelecto.
O homem mortal consegue três grandes satisfações provenientes da
69&2;5:5.7

experiência religiosa, mesmo nos dias de sua estada na terra :


1. Intelectualmente, adquire a satisfação de uma consciência
69&3;5:5.8

humana mais unificada.


2. Filosoficamente, desfruta da constatação de seus ideais de
69&4;5:5.9

valores morais.
3. Espiritualmente, prospera na experiência de companheirismo
69&5;5:5.10

divino, na satisfação espiritual da adoração verdadeira.


A consciência de Deus, assim como é vivenciada por um mortal
69&6;5:5.11

evolutivo dos mundos, deve consistir em três fatores variáveis, três níveis
diferenciais de percepção da realidade. Primeiro, há a consciência da
mente: a compreensão da idéia de Deus. Então segue-se a consciência da
alma : a percepção do ideal de Deus. Por último, a consciência do espírito
desperta: a percepção da realidade espiritual de Deus. Pela unificação
destes fatores de percepção divina, por muito incompletos que sejam, a
personalidade do mortal, a todo momento, reveste todos os níveis
conscientes com a percepção da personalidade de Deus. Naqueles mortais
que alcançaram o Corpo de Finalidade, com o tempo, tudo isto levará à
percepção da supremacia de Deus e, em seguida, poderá concluir na
percepção da ultimidade de Deus, numa fase da supra-consciência
absonita do Pai do Paraíso.
A experiência da consciência de Deus permanece a mesma de
69&7;5:5.12

geração a geração, mas com os avanços de cada época no conhecimento


humano, o conceito filosófico e as definições teológicas de Deus tem de
mudar. O discernimento de Deus, a consciência religiosa, é uma realidade
do universo; mas por mais que a experiência religiosa seja válida (real),
ela deve ser propensa a submeter-se à crítica inteligente e à interpretação
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 162
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

filosófica razoável; não deve procurar ser um elemento isolado na


totalidade da experiência humana.
A sobrevivência eterna da personalidade depende totalmente da
69&8;5:5.13

escolha da mente do mortal, cujas decisões determinam o potencial de


sobrevivência da alma imortal. Quando a mente crê em Deus e a alma
conhece a Deus e quando, com o estímulo do Modelador, todas desejam a
Deus, então a sobrevivência é assegurada. Nem as limitações intelectuais,
nem as restrições educacionais, nem a privação de cultura, nem o
empobrecimento da condição social, nem mesmo a inferioridade dos
princípios humanos de moralidade, resultantes duma desditosa privação
de oportunidades educativas, culturais ou sociais, podem invalidar a
presença do espírito divino nestes indivíduos desditosos e humanamente
limitados e, contudo, crentes. A morada interior do Preceptor de Mistério
constitui o começo e assegura a possibilidade do potencial de crescimento
e sobrevivência da alma imortal.
A capacidade procriativa dos pais mortais não se afirma em sua
70&1;5:5.14

condição econômica, social, cultural ou educacional. A união dos fatores


parentais sob condições naturais é completamente suficiente para dar
início à prole. Uma mente humana que discerne o bem e o mal e que
possui a capacidade de adorar a Deus, em união com um Modelador
divino, é tudo o que se requer desse mortal para iniciar e fomentar a
elaboração das qualidades de sobrevivência em sua alma imortal, se esse
indivíduo espiritualmente dotado busca a Deus e sinceramente deseja vir a
ser como ele, se francamente escolhe fazer a vontade do Pai que está no
céu.

6. O Deus da Personalidade
O Pai Universal é o Deus das pessoalidades. O âmbito da
70&2;5:6.1

personalidade no universo, desde a mais modesta criatura material e


mortal de condição pessoal até os seres mais elevados com grandeza de
criador e condição divina, tem seu centro e circunferência no Pai
Universal. É Deus Pai quem concede e conserva toda personalidade. E o
Pai do Paraíso é também o destino de todas as personalidades finitas que,
de todo o coração, escolhem fazer a vontade divina, dos que amam a Deus
e almejam ser como ele.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 163
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A personalidade é um dos mistérios não solucionados dos


70&3;5:6.2

universos. Somos capazes de conceber os fatores que compõem as várias


ordens e níveis de personalidade, porém não compreendemos totalmente a
natureza real da personalidade em si. Percebemos claramente os
numerosos fatores que, quando reunidos, constituem o veículo para a
personalidade humana, mas não compreendemos totalmente a natureza e a
significação dessa personalidade finita.
A personalidade é potencial em todas as criaturas dotadas de
70&4;5:6.3

mente, desde as que possuem um mínimo de autoconsciência até o


máximo de consciência de Deus. Mas o dom da mente, por si só, não é
personalidade, que também não é espírito nem energia física. A
personalidade é a qualidade e o valor na realidade cósmica, efundida
exclusivamente por Deus Pai sobre estes sistemas vivos de energias
associadas e coordenadas, de matéria, mente e espírito. A personalidade
não é conseguida de forma progressiva. A personalidade pode ser material
ou espiritual, mas ou a personalidade existe ou não existe. O outro-que-
não-o-pessoal nunca alcança o nível do pessoal exceto pela ação direta do
Pai do Paraíso.
A efusão da personalidade é função exclusiva do Pai Universal; é a
70&5;5:6.4

personalização dos sistemas vivos de energia aos quais ele dota com os
atributos de uma relativa consciência criadora que a livre vontade
governa. Não há personalidade à parte de Deus Pai, e de forma alguma
existe personalidade exceto por Deus Pai. Os atributos fundamentais do
ser humano, assim como o Modelador absoluto, núcleo da personalidade
humana, são dádivas do Pai Universal, agindo em sua exclusiva esfera
pessoal de ministério cósmico.
De condição pré-pessoal, os Modeladores moram em numerosos
70&6;5:6.5

tipos de criaturas mortais, assegurando assim que estes mesmos seres


possam sobreviver à morte e personalizar-se como criaturas morontiais,
com o potencial de alcance máximo do espírito. Porque quando uma
fração do espírito do Deus eterno - a dádiva pré-pessoal do Pai pessoal -
mora na mente de uma criatura dotada de personalidade, por conseqüência
essa personalidade finita possui o potencial do divino e do eterno, e aspira
a um destino similar ao Último, tendendo mesmo à realização do
Absoluto.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 164
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A capacidade para a personalidade divina é inerente ao Modelador


71&1;5:6.6

pré-pessoal; a capacidade para a personalidade humana existe em


potencial no dom da mente cósmica do ser humano. Mas a personalidade
vivencial do homem mortal não é observável como uma realidade ativa e
funcional até depois que o veículo da vida material da criatura mortal
tenha sido tocado pela divindade libertadora do Pai Universal, sendo
assim lançado aos mares de experiência como ser pessoal autoconsciente,
com livre-arbítrio (relativo) e auto-criador. O eu material é verdadeira e
incondicionalmente pessoal.
O eu material possui personalidade e identidade - identidade
71&2;5:6.7

transitória; o Modelador espiritual pré-pessoal também possui identidade -


identidade eterna. Esta personalidade material e esta pré-personalidade
espiritual são capazes de unir assim seus atributos criativos para trazer à
existência a identidade sobrevivente da alma imortal.
Tendo dessa forma contribuído para o crescimento da alma imortal
71&3;5:6.8

e tendo libertado o eu interior do homem das cadeias da dependência


absoluta da causa antecedente, o Pai mantém-se à parte. Agora, tendo sido
o homem libertado desse modo das cadeias de reação à causa, ao menos
no que diz respeito ao destino eterno, e tendo sido providos os meios para
o crescimento do eu imortal - a alma - fica para o homem mesmo querer a
criação ou inibir a criação desse eu sobrevivente e eterno que é seu por
escolha. Em todo o extenso universo dos universo, nenhum outro ser,
força, criador, ou intercessor pode interferir em nenhum grau na soberania
absoluta da livre vontade do mortal, tal como esta opera dentro do âmbito
da escolha com respeito ao destino eterno da personalidade do mortal
escolhedor. No que diz respeito a sobrevivência eterna, Deus decretou a
soberania da vontade mortal e material, e esse decreto é absoluto.
A dádiva da personalidade da criatura lhe confere uma relativa
71&4;5:6.9

libertação de sua resposta servil à causa antecedente e as personalidades


de tais seres morais, evolucionários ou outros, estão centradas na
personalidade do Pai Universal. São sempre atraídas para sua presença no
Paraíso por essa afinidade do ser que constitui o círculo familiar, vasto e
universal, e o circuito fraternal do Deus eterno. Existe uma afinidade
divina e espontânea em toda personalidade.
O circuito da personalidade no universo de universos está
71&5;5:6.10

centrado na pessoa do Pai Universal, e o Pai do Paraíso é pessoalmente


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 165
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

consciente das personalidades de todos os níveis de existência com


autoconsciência, e se mantém em contato pessoal com elas. E esta
consciência da personalidade de toda a criação existe independentemente
da missão dos Modeladores do Pensamento.
Tal como toda gravidade movimenta-se no circuito da Ilha do
71&6;5:6.11

Paraíso, tal como toda mente movimenta-se no circuito do Atuante


Conjunto e todo espírito movimenta-se no circuito do Filho Eterno, do
mesmo modo toda personalidade movimenta-se no circuito da presença
pessoal do Pai Universal, e este circuito infalivelmente transmite a
adoração de todos os seres pessoais à Personalidade Eterna e Original.
No que diz respeito àqueles seres pessoais não habitados por um
71&7;5:6.12

Modelador: o Pai Universal também lhes concedeu o atributo da liberdade


de escolha, e tais pessoas estão também incluídas no grande circuito do
amor divino, o circuito de personalidade do Pai Universal. Deus prepara
todas as verdadeiras personalidades para a escolha soberana. Nenhuma
criatura pessoal pode ser coagida à aventura eterna; o portal da eternidade
se abre unicamente em resposta à escolha da livre vontade, dos filhos da
livre vontade, filhos estes do Deus da livre vontade.
E isto representa meus esforços para apresentar a relação do Deus
72&1;5:6.13

vivo com os filhos do tempo. E estando tudo dito e feito, não posso fazer
nada mais útil que reiterar que Deus é vosso Pai no universo, e que todos
vós sois seus filhos planetários.
[Este é o quinto e último escrito da série apresentando a narração
72&2;5:6.14

sobre o Pai Universal através de um Conselheiro Divino de Uversa.]


escrito005_rev_012.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 005
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 005 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 166
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o


aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
• Índice
1. Citações Bíblicas
2. Outras Citações
3. Alterações de Revisões

1. Citações Bíblicas
2. Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

___________________________________________________________
______________
64&5;5:2.2
"direita do Pai" (Marcos 16:19)
BSEP : E o Senhor Jesus, depois que lhes falou, elevou-se ao céu e está
sentado à direita de Deus.
BJ : Ora, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao céu e
sentou-se à direita de Deus.
(Romanos 8:34)
(Colossenses 3:1)
(Hebreus 10:12)
(1 Pedro 3:22)
(Lucas 20:42)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 167
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Marcos 12:36)
(Mateus 22:44)
(Salmos 110:1)
(Atos 7:55)
___________________________________________________________
______________
64&5;5:2.2
"seio do Pai" (João 1:18)
BSEP : Ninguém jamais viu a Deus; o Unigênito, que está no seio do Pai,
ele mesmo é que o deu a conhecer.
BJ : Ninguém jamais viu a Deus: o Filho unigênito, que está voltado para
o seio do Pai, este o deu a conhecer.
___________________________________________________________
______________
64&7;5:2.4
"Pelos seus frutos vós os conhecereis" (Mateus 7:20)
BSEP : Vós os conhecereis pois pelos seus frutos.
BJ : É pelos seus frutos, portanto, que os reconhecereis.
(Mateus 7:16)
(Lucas 6:44)
___________________________________________________________
______________
67&6;5:4.8
"conheça teu Deus" (1 Crônicas 28:9)
BSEP : Tu, meu filho Salomão, conhece a Deus de teu pai, serve-o com
um coração perfeito e uma plena vontade, porque o Senhor sonda todos os
corações e penetra todos os pensamentos do espírito.
BJ : E tu, Salomão, meu filho, conhece o Deus de teu pai e serve-o de
todo o coração, com ânimo disposto, pois Iahweh sonda todos os corações
e penetra todos os desígnios do espírito.
(Jeremias 9:24)
(Jeremias 31:34)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 168
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
67&6;5:4.8
"conhecimento do Senhor Jesus Cristo" (2 Pedro 3:18)
BSEP : mas crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo. A ele glória, agora e no dia da eternidade. Amém.
BJ : Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo. A ele seja a glória agora e até o dia da eternidade! Amém.
(2 Pedro 1:8)
(Filipenses 3:8)
___________________________________________________________
______________
67&6;5:4.8
"conheça a Deus e a ti mesmo como um filho de Deus".
Não encontrado na Bíblia.
___________________________________________________________
______________
1. Outras Citações
67&6;5:4.8
"conheça-te a ti mesmo";
Urantia Papers, page 67.7: "Know yourself."
Referente à religião grega.
"Conheça-te a ti mesmo" é uma inscrição no templo em Delfos.
___________________________________________________________
______________
3. Alterações de Revisões
[Este é o quinto e último escrito da série apresentando a narração sobre o
Pai Universal por um Conselheiro Divino de Uversa.]
[Este é o quinto e último escrito da série apresentando a narração sobre o
Pai Universal através de um Conselheiro Divino de Uversa.]
62&3;5:1.1
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 169
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

De : "..., coerentemente e dentro do campo da possibilidade,..."


Para : "..., consistentemente e dentro do campo da possibilidade,..."
63&1;5:1.3

"Embora sejais obrigados a esperar..."


"Embora devais esperar..."
66&2;5:3.6

"...e ouvem os argumentos dos que pedem em cada uma das respectivas
criações."
"...e ouvem as justificativas dos que pedem em toda parte de suas
respectivas criações"
67&1;5:4.3

"...dedicar as atividades deste eu unificado ao serviço à família universal."


"...dedicar as atividades deste eu unificado a servir à família universal"
68&2;5:4.11

"...grandes dificuldades para conseguir consonância."


"...grandes dificuldades para conseguir consistência."
69&1;5:5.6

"...estão totalmente além da capacidade do mortal de compreensão


intelectual."
"...estão totalmente além da capacidade do mortal para compreender com
o intelecto."
70&2;5:6.1

"O Pai Universal é o Deus das personalidades."


"O Pai Universal é o Deus das pessoalidades."
70&5;5:6.4

"...relativa consciência criadora e o governo dela pela livre vontade."


"...relativa consciência criadora que a livre vontade governa."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 170
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
70&6;5:6.5

"...com o potencial de extremo alcance do espírito."


"...com o potencial de alcance máximo do espírito."
70&6;5:6.5

"...então essa personalidade finita..."


"...por conseqüência essa personalidade finita..."
71&3;5:6.8

"Contudo, tendo desse modo o homem sido libertado das cadeias de


reação à causa,..."
"Agora, tendo sido o homem libertado desse modo das cadeias de reação
à causa,..."
72&1;5:6.13

"E isto constitui meus esforços...o relato..."


"E isto representa meus esforços...a relação"
suplemento_005_rev_012.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Escrito 6
O Filho Eterno
[Redigido por um Conselheiro Divino designado para formular esta
declaração que descreve o Filho Eterno do Paraíso]

1. A Identidade do Filho Eterno


2. A Natureza do Filho Eterno
3. O Ministério do Amor do Pai
4. Os Atributos do Filho Eterno
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 171
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

5. As Limitações do Filho Eterno


6. A Mente Espiritual
7. A Personalidade do Filho Eterno
8. A Percepção do Filho Eterno
O Filho Eterno é a expressão perfeita e final do "primeiro"
73&1;6:0.1

conceito pessoal e absoluto do Pai Universal. Conseqüentemente, quando


e como quer que o Pai se expresse de forma pessoal e absoluta, ele assim
o faz através de seu Filho Eterno, que sempre tem sido, é agora e sempre
será o Verbo vivo e divino. E este Filho Eterno reside no centro de todas
as coisas, envolvendo de perto e em parceira com a presença pessoal do
Pai Eterno e Universal.
Falamos do "primeiro" pensamento de Deus e, com a finalidade de
73&2;6:0.2

ter acesso aos canais de pensamento do intelecto humano, aludimos a uma


impossível origem do Filho Eterno no tempo. Tais distorções de
linguagem representam nossos melhores esforços em nosso compromisso
de nos colocarmos em contato com as mentes das criaturas mortais,
limitadas pelo tempo. No sentido seqüencial, o Pai Universal nunca
poderia ter tido um primeiro pensamento, nem o Filho Eterno jamais
poderia ter tido um princípio. Mas fui instruído para descrever as
realidades da eternidade às mentes dos mortais, limitadas pelo tempo, por
meio de tais destas noções simbólicas, a fim de designar as relações da
eternidade por estes conceitos temporais de seqüencialidade.
O Filho Eterno é a personalização espiritual do conceito universal
73&3;6:0.3

e infinito de realidade divina, do espírito incondicionado e da


personalidade absoluta do Pai do Paraíso. E, desse modo, o Filho constitui
a revelação divina da identidade criadora do Pai Universal. A
personalidade perfeita do Filho revela que o Pai realmente é a fonte eterna
e universal de todos os significados e valores do espiritual, do volitivo, do
intencional e do pessoal.
Em nosso esforço para possibilitar que a mente finita do tempo
73&4;6:0.4

forme um conceito seqüencial das relações dos seres eternos e infinitos da


Trindade do Paraíso, utilizamos certas licenças conceituais como a de nos
referirmos ao "primeiro conceito pessoal, universal e infinito do Pai".
Trazer à mente humana qualquer idéia adequada das relações eternas das
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 172
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Deidades me é impossível; por essa razão, emprego termos que ofereçam


à mente finita alguma idéia da relação destes seres eternos nas idades que
subseguem no tempo. Cremos que o Filho surgiu do Pai; ensinam-nos que
ambos são incondicionalmente eternos. É evidente, portanto, que criatura
temporal alguma jamais poderá compreender totalmente este mistério de
um Filho que provém do Pai e que, contudo, é coordenadamente eterno
com o próprio Pai.

1. A Identidade do Filho Eterno


O Filho Eterno é o Filho de Deus, original e unigênito. Ele é Deus
73&5;6:1.1

Filho, a Segunda Pessoa da Deidade e o companheiro criador de todas as


coisas. Tal como o Pai é a Primeira Grande Fonte e Centro, o Filho Eterno
é a Segunda Grande Fonte e Centro.
O Filho Eterno é o centro espiritual e o administrador divino do
74&1;6:1.2

governo espiritual do universo de universos. O Pai Espiritual é


primeiramente criador e, em seguida, reitor; o Filho Eterno é
primeiramente co-criador e, em seguida, administrador espiritual. "Deus é
espírito", e o Filho é a revelação pessoal desse espírito. A Primeira Fonte
e Centro é o Absoluto da Volição; a Segunda Fonte e Centro é o Absoluto
da Personalidade.
O Pai Universal nunca opera pessoalmente como um criador,
74&2;6:1.3

exceto em conjunção com o Filho ou na ação coordenada do Filho.


Tivesse o escritor do Novo Testamento se referido ao Filho Eterno, teria
dito a verdade quando escreveu : "No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por
ele, e sem ele nada foi feito de tudo o que existe".
Quando um Filho do Filho Eterno apareceu em Urantia, aqueles
74&3;6:1.4

que fraternizaram com este ser divino em forma humana aludiram a ele
como "O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com
nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos apalparam, e mesmo o
Verbo de vida". E este Filho que se doou saiu do Pai exatamente como em
verdade o fez o Filho Original, tal como é sugerido em uma de suas
preces terrestres : "E agora, ó meu Pai, glorifica-me junto de ti mesmo,
com a glória que tinha contigo antes que o mundo existisse".
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 173
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho Eterno é conhecido por diferentes nomes nos vários


74&4;6:1.5

universos. No universo central, é conhecido como a Fonte de Igual


Categoria, o Co-Criador e o Companheiro Absoluto. Em Uversa, sede do
supra-universo, denominamos o Filho como Centro Espiritual de Igual
Categoria e Administrador Espiritual Eterno. Em Salvington, sede central
de vosso universo local, este Filho está em memorial como a Segunda
Fonte Eterna e Centro. Os Melquisedeques falam dele como o Filho dos
Filhos. Em vosso mundo, mas não em vosso sistema de esferas habitadas,
este Filho Original tem sido confundido com um Filho Criador de igual
categoria, Miguel de Nebadon, que se efundiu sobre as raças mortais de
Urantia.
Ainda que quaisquer dos Filhos do Paraíso possam ser
74&5;6:1.6

apropriadamente chamados de Filhos de Deus, estamos acostumados a


destinar a denominação de "o Filho Eterno" para este Filho Original, a
Segunda Fonte e Centro, co-criador com o Pai Universal do universo
central de poder e perfeição e co-criador de todos os demais Filhos
divinos que surgem das Deidades infinitas.

2. A Natureza do Filho Eterno


O Filho Eterno é tão invariável e infinitamente confiável como o
74&6;6:2.1

Pai Universal. É também tão espiritual como o Pai, assim como um


espírito verdadeiramente ilimitado. Para vós, de origem modesta, o Filho
pareceria ser mais pessoal que o Pai já que, quanto à acessibilidade, está
um degrau mais perto de vós.
O Filho Eterno é o Verbo Eterno de Deus. Ele é totalmente
74&7;6:2.2

semelhante ao Pai; de fato, o Filho Eterno é Deus Pai pessoalmente


manifesto ao universo de universos. E assim foi, é, e para sempre será
verdadeiro do Filho Eterno e de todos os Filhos Criadores de igual
categoria: "Quem viu o Filho, viu o Pai".
Em natureza, o Filho é totalmente como o Pai espiritual. Quando
74&8;6:2.3

adoramos ao Pai Universal, na realidade adoramos ao mesmo tempo a


Deus Filho e a Deus Espírito. Deus Filho é, em natureza, tão divinamente
real e eterno como Deus Pai.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 174
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho não apenas possui toda a retitude infinita e transcendente


75&1;6:2.4

do Pai, mas também reflete toda a santidade de caráter do Pai. O Filho


compartilha a perfeição do Pai e, em conjunto, partilha a responsabilidade
de ajudar todas as criaturas imperfeitas em seus esforços espirituais para
alcançar a perfeição divina.
O Filho Eterno possui todo o caráter divino e atributos espirituais
75&2;6:2.5

do Pai. O Filho é, em personalidade e espírito, a plenitude da absolutidade


de Deus, e o Filho revela estas qualidades em sua direção pessoal do
governo espiritual do universo de universos.
Deus é, de fato, um espírito universal; Deus é espírito; e esta
75&3;6:2.6

natureza espiritual do Pai está focalizada e personalizada na Deidade do


Filho Eterno. Aparentemente, todas as características espirituais estão
grandemente realçadas no Filho através da diferenciação da
universalidade da Primeira Fonte e Centro. E tal como o Pai compartilha
sua natureza espiritual com o Filho, assim também juntos compartilham,
plenamente e sem reservas, o espírito divino com o Atuante Conjunto, o
Espírito Infinito.
No amor à verdade e na criação da beleza, o Pai e o Filho são
75&4;6:2.7

iguais, excetuando que o Filho parece dedicar-se mais à realização da


beleza exclusivamente espiritual dos valores universais.
Em bondade divina, não percebo diferença alguma entre o Pai e o
75&5;6:2.8

Filho. O Pai ama os seus filhos do universo como um Pai; o Filho Eterno
contempla todas as criaturas como um pai e um irmão.

3. O Ministério do Amor do Pai


O Filho compartilha a justiça e a retitude da Trindade, porém
75&6;6:3.1

encobre estes traços divinos por meio da personalização infinita do amor e


da misericórdia do Pai; o Filho é a revelação do amor divino aos
universos. Tal como Deus é amor, o Filho é misericórdia. O Filho não
pode amar mais que o Pai, mas pode mostrar misericórdia às criaturas de
um modo adicional pois ele não somente é um criador primordial como o
Pai, mas também é o Filho Eterno do mesmo Pai, participando desse
modo na experiência filial de todos os outros filhos do Pai Universal.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 175
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho Eterno é o grande ministro da misericórdia para toda a


75&7;6:3.2

criação. A misericórdia é a essência do caráter espiritual do Filho. As


ordens do Filho Eterno, conforme atravessam os circuitos espirituais da
Segunda Fonte e Centro, são moduladas em tons de misericórdia.
Para compreender o amor do Filho Eterno, deveis primeiro
75&8;6:3.3

perceber sua origem divina , o Pai, que é amor, e então contemplar o


desdobramento deste afeto infinito no extenso ministério do Espírito
Infinito e suas quase ilimitada hoste de seres pessoais servidores.
O ministério do Filho Eterno é dedicado a revelar o Deus de amor
75&9;6:3.4

ao universo de universos. Este Filho divino não se ocupa da tarefa ignóbil


de tentar persuadir seu clemente Pai a amar e a mostrar misericórdia aos
malvados do tempo. Que equívoco considerar o Filho Eterno como
alguém apelando ao Pai Universal para mostrar misericórdia às suas
modestas criaturas dos mundos materiais do espaço! Estes são conceitos
rudes e grotescos acerca de Deus. Deverias antes perceber que todo
serviço misericordioso dos Filhos de Deus são a revelação direta do
coração do Pai, coração de amor universal e compaixão infinita. O amor
do Pai é a fonte real e eterna da misericórdia do Filho.
Deus é amor, o Filho é misericórdia. A misericórdia é o amor
75&10;6:3.5

aplicado, o amor do Pai em ação na pessoa de seu Filho Eterno. O amor


deste Filho Universal é também universal. Tal como se compreende o
amor num planeta onde existe o sexo, o amor de Deus é mais análogo ao
amor de um pai, enquanto o amor do Filho Eterno é mais equivalente ao
afeto de uma mãe. De fato, estas são ilustrações brutas mas as emprego na
esperança de trazer à mente humana a reflexão de que existe uma
diferença, não em conteúdo divino mas em qualidade e método de
expressão entre o amor do Pai e o amor do Filho.

4. Os Atributos do Filho Eterno


O Filho Eterno motiva o nível espiritual da realidade cósmica; o
76&1;6:4.1

poder espiritual do Filho é absoluto com relação a todas as realidades do


universo. Ele exerce perfeito domínio sobre a interassociação de toda
energia espiritual indiferenciada e sobre toda realidade espiritual
atualizada através da atração absoluta de sua gravidade espiritual. Todo
espírito puro não fracionado e todos os seres e valores espirituais
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 176
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

respondem ao infinito poder de atração do Filho primígeno do Paraíso. E


se no futuro eterno fosse testemunhado o aparecimento de um universo
ilimitado, a gravidade espiritual e o poder espiritual do Filho Original
seriam constatados como totalmente adequados para o domínio espiritual
e para a administração efetiva desta criação sem fronteiras.
O Filho é onipotente somente no âmbito espiritual. Na eterna
76&2;6:4.2

economia da administração do universo, não há lugar para a repetição de


serviço, desnecessária e perdulária; as Deidades não são dadas à inútil
duplicação de serviço no universo.
A onipresença do Filho Original constitui a unidade espiritual do
76&3;6:4.3

universo de universos. A coesão espiritual de toda a criação descansa na


presença ativa, em todo lugar, do espírito divino do Filho Eterno. Quando
concebemos a presença espiritual do Pai achamos difícil diferenciá-la, em
nosso pensamento, da presença espiritual do Filho Eterno. O espírito do
Pai reside eternamente no espírito do Filho.
O Pai tem de ser espiritualmente onipresente, mas tal onipresença
76&4;6:4.4

parece ser inseparável das atividades espirituais, em todo lugar, do Filho


Eterno. Cremos, contudo, que em todas as situações de presença do Pai e
do Filho, de natureza espiritual dual, o espírito do Filho coordena-se com
o espírito do Pai.
Em seu contato com o que é de caráter pessoal, o Pai atua no
76&5;6:4.5

circuito da personalidade. Em seu contato pessoal e perceptível com a


criação espiritual, manifesta-se na totalidade das frações de sua Deidade, e
estas frações do Pai têm um trabalho solitário, único e exclusivo, em
qualquer tempo e lugar em que apareçam nos universos. Em todas estas
situações, o espírito do Filho correlaciona-se com o trabalho espiritual da
presença fracionada do Pai Universal.
Espiritualmente, o Filho Eterno é onipresente. O espírito do Filho
76&6;6:4.6

Eterno certamente está convosco e em torno de vós, mas não está dentro
de vós e nem é parte de vós como o Preceptor de Mistério. A fração
interior do Pai conforma a mente humana com atitudes progressivamente
divinas e em conseqüência disso essa mente ascendente responde cada vez
mais ao poder de atração espiritual do circuito onipotente de gravidade
espiritual da Segunda Fonte e Centro.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 177
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho Original é universal e espiritualmente autoconsciente. Em


76&7;6:4.7

sabedoria, o Filho é completamente igual ao Pai. Nos âmbitos do


conhecimento, da onisciência, não podemos distinguir entre a Primeira e a
Segunda Fonte; como o Pai, o Filho sabe tudo; ele nunca se surpreende
com qualquer acontecimento universal; ele compreende o fim desde o
começo.
O Pai e o Filho conhecem realmente o número e o paradeiro de
77&1;6:4.8

todos os espíritos e seres espiritualizados no universo dos universos. O


Filho não só conhece todas as coisas em virtude de seu próprio espírito
onipresente mas, igualmente com o Pai e o Atuante Conjunto, o Filho está
plenamente ciente da imensa reflexibilidade do sistema de informação do
Ser Supremo, cujo sistema está a todo momento a par de tudo o que
ocorre em todos os mundos dos sete supra-universos. E há outros modos
pelos quais o Filho do Paraíso é onisciente.
O Filho Eterno, como personalidade amorosa, misericordiosa e
77&2;6:4.9

servidora, é total e infinitamente igual ao Pai Universal, ao passo que em


todos os misericordiosos e amorosos contatos pessoais com os seres que
ascendem dos mundos mais modestos, o Filho Eterno é tão generoso e
obsequioso quanto paciente e longânimo, assim como os seus Filhos do
Paraíso nos universos locais, que tão freqüentemente se efundem sobre os
mundos evolucionários do tempo.
É desnecessário discorrer mais sobre os atributos do Filho Eterno.
77&3;6:4.10

Tendo em conta as exceções mencionadas, basta examinar os atributos


espirituais de Deus Pai para entender e avaliar corretamente os atributos
de Deus Filho.

5. As Limitações do Filho Eterno


O Filho Eterno não opera pessoalmente nos âmbitos físicos e,
77&4;6:5.1

exceto através do Atuante Conjunto, também não opera nos níveis do


ministério da mente aos seres criados. Mas estas qualificações de maneira
alguma limitam ao Filho Eterno no pleno e livre exercício de todos os
atributos divinos de onisciência, onipresença e onipotência espirituais.
O Filho Eterno não impregna pessoalmente os potenciais do
77&5;6:5.2

espírito inerentes à infinitude do Absoluto da Deidade, mas conforme


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 178
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

estes potenciais se atualizam, chegam ao todo-poderoso alcance do


circuito de gravidade espiritual do Filho.
A personalidade é o dom exclusivo do Pai Universal. O Filho
77&6;6:5.3

Eterno deriva do Pai a personalidade mas, sem o Pai, ele não efunde
personalidade. O Filho dá origem à imensas hostes de espíritos, mas estes
descendentes não são seres pessoais. Quando o Filho cria personalidade,
ele o faz em união com o Pai ou com o Criador Conjunto, que pode agir
para o Pai em tais relações. O Filho Eterno é assim um co-criador de seres
pessoais, mas não efunde personalidade sobre nenhum ser e, de si mesmo
e por si só, nunca cria seres pessoais. Esta limitação de ação, contudo, não
priva o Filho de sua capacidade de criar todo ou qualquer tipo de
realidade diversa da pessoal.
O Filho Eterno está limitado na transmissão das prerrogativas de
77&7;6:5.4

criador. O Pai, ao eternizar o Filho Original, efundiu sobre ele o poder e


privilégio de em seguida se unir com o Pai no ato divino de dar origem a
outros Filhos possuidores de atributos criativos, e isto eles têm feito e o
fazem agora. Mas, uma vez que se tenha dado origem a estes Filhos de
igual categoria, as prerrogativas de criação parecem não mais ser
transmissíveis. O Filho Eterno transmite poderes de criação somente à
primeira, ou à personalização direta. Portanto, quando o Pai e o Filho se
unem para personalizar um Filho Criador, alcançam seu propósito; mas o
Filho Criador trazido à existência deste modo jamais pode transmitir nem
delegar as prerrogativas de criação às diversas ordens de Filhos que ele
possa criar em seguida, ainda que nos mais elevados Filhos do universo
local isto pareça um reflexo muito limitado dos atributos criativos de um
Filho Criador.
Como ser infinito e exclusivamente pessoal, o Filho Eterno não
78&1;6:5.5

pode fracionar sua natureza, não pode distribuir e efundir porções


individualizadas de seu ser sobre outras entidades ou pessoas como o
fazem o Pai Universal e o Espírito Infinito. Porém, como espírito
ilimitado, o Filho pode se efundir, e o faz, para banhar toda a criação e
atrair para si, incessantemente, todos os seres pessoais espirituais e
realidades espirituais.
Recordai sempre que o Filho Eterno é a representação pessoal do
78&2;6:5.6

Pai espiritual para toda a criação. O Filho é pessoal e nada mais que
pessoal no sentido de Deidade; tal ser pessoal divino e absoluto não pode
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 179
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

desintegrar-se nem fracionar-se. Deus Pai e Deus Espírito são


verdadeiramente pessoais mas, além de serem tais Deidades, são também
tudo o mais.
Ainda que o Filho Eterno não possa participar pessoalmente da
78&3;6:5.7

efusão dos Modeladores de Pensamento, no passado eterno participou no


conselho com o Pai Universal, aprovando o plano e afiançando
cooperação sem fim quando o Pai, ao planejar a efusão dos Modeladores
de Pensamento, propôs ao Filho : "Façamos o homem mortal à nossa
própria imagem". E assim como a fração do Pai mora dentro de vós, a
presença espiritual do Filho vos envolve, enquanto os dois, como um só,
trabalham para sempre para vosso adiantamento espiritual.

6. A Mente Espiritual
O Filho Eterno é espírito e tem mente, mas não uma mente ou um
78&4;6:6.1

espírito que a mente mortal possa compreender. O homem mortal percebe


a mente nos níveis finito, cósmico, material e pessoal. O homem também
observa os fenômenos mentais nos organismos vivos que funcionam no
nível sub-pessoal (animal), mas lhe é difícil apreender a natureza da
mente quando associada aos seres supra-materiais e como uma parte dos
seres pessoais exclusivamente espirituais. No entanto, a mente deve ser
definida de maneira distinta quando se faz referência ao nível espiritual de
existência, e quando usada para indicar as funções espirituais da
inteligência. O tipo de mente que está diretamente ligada com o espírito
não é comparável com a mente que coordena espírito e matéria nem com a
mente que está ligada somente com a matéria.
O espírito sempre está consciente, velando, e usufrui várias fases
78&5;6:6.2

de identidade. Sem a manifestação da mente em alguma fase não haveria


nenhuma consciência espiritual na fraternidade dos seres espirituais. O
equivalente da mente, a capacidade de conhecer e ser conhecido, é inato à
Deidade. A Deidade pode ser pessoal, pré-pessoal, supra-pessoal ou
impessoal; mas a Deidade nunca existe sem a mente, isto é, ao menos
nunca sem a capacidade de se comunicar com as entidades, seres ou
pessoas similares.
A mente do Filho Eterno é como a do Pai, mas diferente de
78&6;6:6.3

qualquer outra mente do universo, e com a mente do Pai é antecessora às


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 180
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

diversas e extensas mentes do Atuante Conjunto. A mente do Pai e do


Filho, esse intelecto que é ancestral à mente absoluta da Terceira Fonte e
Centro, talvez seja melhor ilustrada na pré-mente de um Modelador do
Pensamento pois, ainda que estas frações do Pai estejam completamente
fora dos circuitos da mente do Atuante Conjunto, elas têm alguma forma
de pré-mente; eles conhecem e são conhecidos; desfrutam do equivalente
ao pensamento humano.
O Filho Eterno é totalmente espiritual; o homem está muito
78&7;6:6.4

próximo do completamente material; portanto, grande parte do que é


próprio da personalidade espiritual do Filho Eterno, das suas sete esferas
espirituais que rodeiam o Paraíso e da natureza das criações impessoais do
Filho do Paraíso, terá de esperar até que alcanceis a condição espiritual
que se segue ao completamento de vossa ascensão morontial do universo
local de Nebadon. E então, conforme passais através do supra-universo
em direção à Havona, muitos destes mistérios espirituais ocultos se
esclarecerão à medida que começais a ser dotados com a "mente do
espírito" — a percepção espiritual.

7. A Personalidade do Filho Eterno


O Filho Eterno é a personalidade infinita de cujos grilhões de
79&1;6:7.1

personalidade incondicionada o Pai Universal escapou por meio do


método da trinidização, e por virtude da qual continua desde então
efundindo-se num sem fim de profusão sobre seu universo que está
sempre em expansão, universo este de Criadores e criaturas. O Filho é
personalidade absoluta; Deus é personalidade paterna — a fonte da
personalidade, o que efunde a personalidade, a causa da personalidade.
Todo ser pessoal deriva a personalidade do Pai Universal assim como o
Filho Original deriva eternamente sua personalidade do Pai do Paraíso.
A personalidade do Filho do Paraíso é absoluta e puramente
79&2;6:7.2

espiritual, e esta personalidade absoluta é também o modelo divino e


eterno, o modelo primeiro, da personalidade que o Pai efunde sobre o
Atuante Conjunto e, em seguida, da personalidade que ele efunde sobre
suas inumeráveis criaturas, por todo o imenso universo.
O Filho Eterno é verdadeiramente um ministro misericordioso, um
79&3;6:7.3

espírito divino, um poder espiritual e um ser pessoal real. O Filho é a


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 181
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

natureza espiritual e pessoal de Deus manifestada aos universos — a soma


e substância da Primeira Fonte e Centro, despojada do não pessoal, do
extra-divino, do não espiritual e do puramente potencial. Mas é
impossível trazer à mente humana uma imagem verbal da beleza e
grandeza da personalidade excelsa do Filho Eterno. Tudo o que tende a
tornar menos compreensível o Pai Universal opera com uma influência
quase igual para impedir o reconhecimento conceitual do Filho Eterno.
Deveis esperar alcançar o Paraíso e então entendereis porque fui incapaz
de descrever o caráter desta personalidade absoluta visando o
entendimento da mente finita.

8. A Compreensão do Filho Eterno


A respeito da identidade, natureza e outros atributos da
79&4;6:8.1

personalidade, o Filho Eterno é o pleno igual, o complemento perfeito e a


eterna contraparte do Pai Universal. No mesmo sentido em que Deus é o
Pai Universal, o Filho é a Mãe Universal. E nós todos, elevados e
modestos, compomos sua família universal.
Para fazer uma idéia do caráter do Filho, deveis examinar a
79&5;6:8.2

revelação do caráter divino do Pai; eles são perpétua e inseparavelmente


unos. Como seres pessoais divinos, são virtualmente indistinguíveis para
as classes mais modestas de inteligência. Para aqueles que têm sua origem
nos atos criativos das próprias Deidades, não é tão difícil reconhecê-los
em separado. Os seres nascidos no universo central e no Paraíso
discernem o Pai e o Filho não apenas como uma unidade pessoal de
domínio universal, mas também como dois seres pessoais distintos
operando em âmbitos definidos da administração do universo.
Como pessoas, podeis conceber o Pai Universal e o Filho Eterno
79&6;6:8.3

como indivíduos distintos pois de fato o são; mas na administração dos


universos estão tão entrelaçados e inter-relacionados que nem sempre é
possível estabelecer diferença entre eles. Nos assuntos dos universos,
quando se encontra o Pai e o Filho em interassociações intrincadas, nem
sempre é proveitoso tentar isolar suas operações; recordai simplesmente
que Deus é o pensamento iniciador e que o Filho é o verbo expresso em
plenitude. Em cada universo local esta inseparabilidade personaliza-se na
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 182
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

divindade do Filho Criador, que é quem representa o Pai e o Filho perante


as criaturas de dez milhões de mundos habitados.
O Filho Eterno é infinito, mas é acessível através das pessoas de
80&1;6:8.4

seus Filhos do Paraíso e através do paciente serviço do Espírito Infinito.


Sem o benefício da efusão dos Filhos do Paraíso e o serviço amoroso das
criaturas do Espírito Infinito, os seres de origem material dificilmente
poderiam ter esperança de chegar ao Filho Eterno. E é igualmente
verdadeiro: com a ajuda e direção destes intercessores celestiais, o mortal
com consciência de Deus certamente chegará ao Paraíso e algum dia
estará na presença pessoal deste majestoso Filho dos Filhos.
Ainda que o Filho Eterno seja o modelo para os mortais
80&2;6:8.5

alcançarem, ser-vos-á mais fácil apreender a realidade do Pai e do Espírito


porque o Pai é quem, na verdade, efunde vossa personalidade humana, e o
Espírito Infinito é a fonte absoluta de vossa mente mortal. Mas conforme
ascendeis no caminho do Paraíso, caminho este de progresso espiritual, a
personalidade do Filho Eterno se tornará cada vez mais real para vós, e a
realidade de sua mente infinitamente espiritual se fará mais discernível
para vossa mente progressivamente espiritualizada.
O conceito do Filho Eterno nunca poderá resplandecer em vossa
80&3;6:8.6

mente material nem na subseqüente mente morontial. Até que vos


espiritualizeis e comeceis vossa ascensão espiritual, não começareis a
compreender a personalidade do Filho Eterno com a mesma vividez com
a qual concebeis a personalidade do Filho Criador do Paraíso que, em
pessoa e como pessoa, uma vez se encarnou e viveu em Urantia como um
homem entre os homens.
Ao longo de vossa experiência no universo local, o Filho Criador,
80&4;6:8.7

cuja personalidade é compreensível para o homem, deve compensar vossa


incapacidade para apreender a plena significação do mais exclusivamente
espiritual, mas não menos pessoal, o Filho Eterno do Paraíso. Conforme
progredis através de Orvonton e Havona, à medida que deixais para trás
as vívidas imagens e as profundas lembranças do Filho Criador de vosso
universo local, a passagem desta experiência material e morontial será
compensada pela ampliação dos conceitos e pela compreensão mais
intensa do Filho Eterno do Paraíso, cuja realidade e proximidade
aumentarão cada vez mais à medida que avançais em direção ao Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 183
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho Eterno é um ser pessoal magnânimo e glorioso. Ainda que


80&5;6:8.8

esteja fora do alcance da mente mortal e morontial poder apreender a


realidade da personalidade de tal ser infinito, não duvideis, ele é uma
pessoa. Sei do que falo. São quase inumeráveis as vezes em que estive na
presença divina deste Filho Eterno para então viajar pelo universo para
cumprir suas clementes ordens.
[Redigido por um Conselheiro Divino designado para formular
80&1;6:8.9

esta declaração que descreve o Filho Eterno do Paraíso]


escrito006_rev_01.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 006
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 006 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de Revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

73&4;6:0.4
"primeiro conceito pessoal, universal e infinito do Pai".
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 184
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Não encontrado na Bíblia.)


___________________________________________________________
______________
74&1;6:1.2
"Deus é espírito"
(João 4:24)
BSEP : Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os
que o adoram.
BJ : Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e
verdade.
___________________________________________________________
______________
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
74&2;6:1.3

era Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada foi feito de
tudo o que existe".
(João 1:1)
BSEP: No princípio existia o verbo, e o verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus.
BJ : No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era
Deus.

(João 1:3)
BSEP : Todas as coisas foram feitas por ele; e sem ele nada foi feito.
BJ : Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito de tudo o que
existe.
___________________________________________________________
______________
"O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com
74&3;6:1.4

nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos apalparam, e mesmo o


Verbo de vida".
(1 João 1:1)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 185
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os
nosso olhos, o que contemplamos, o que apalparam nossas mãos
relativamente ao Verbo da vida,
BJ : O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nosso
olhos, o que contemplamos, o que nossas mão apalparam da Palavra da
vida —
___________________________________________________________
______________
"E agora, ó meu Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com a glória
74&3;6:1.4

que tinha contigo antes que o mundo existisse".


(João 17:5)
BSEP : Agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que
tive em ti, antes que houvesse mundo.
BJ : E agora, glorifica-me, Pai, junto de ti, com a glória que eu tinha
contigo antes que o mundo existisse.
___________________________________________________________
______________
74&7;6:2.2
"Quem viu o Filho, viu o Pai".
(João 14:9)
___________________________________________________________
______________
"Façamos o homem mortal à nossa própria imagem".
78&3;6:5.7

(Gênesis 1:26)
BSEP : e (por fim) disse: Façamos o homem à nossa imagem e
semelhança, e presida aos peixes do mar, e às aves do céu, e aos animais
selváticos, e a toda a terra, e a todos os répteis, que se movem sobre a
terra.
BJ : Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, como nossa
semelhança, e que eles dominem os peixes do mar, as aves do céu, os
animais domésticos e todos os répteis que rastejam sobre a terra."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 186
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
78&7;6:6.4
a "mente do espírito"
(Romanos 8:27)
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões
73&1;6:0.1

De ; "...em companhia e proximidade envolvente com a presença


pessoal..."
Para : "...envolvendo de perto e em parceira com a presença pessoal..."
73&3;6:0.3

"...de todos os sentidos e valores do espiritual,..."


"...de todos os significados e valores do espiritual,..."
77&1;6:4.8

"...o Filho está plenamente ciente do imenso sistema de informação


refletido do Ser Supremo..."
"...o Filho está plenamente ciente da imensa da reflexibilidade do sistema
de informação do Ser Supremo..."

8. A Percepção do Filho Eterno


8. A Compreensão do Filho Eterno
79&5;6:8.2

"...unidade pessoal de dominação universal, ..."


"...unidade pessoal de domínio universal, ..."
suplemento_006_rev_01.htm
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 187
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Escrito 7
A Relação do Filho Eterno com o Universo
[Redigido por um Conselheiro Divino designado para formular esta
declaração que descreve o Filho Eterno do Paraíso]

O Filho Original está sempre ocupado com a execução dos


81&1;7:0.1

aspectos espirituais do eterno propósito do Pai, conforme este se desdobra


progressivamente nos fenômenos dos universos em evolução, com seus
múltiplos grupos de seres vivos. Não compreendemos totalmente este
plano eterno, mas o Filho do Paraíso indubitavelmente o compreende.
O Filho é semelhante ao Pai, já que procura efundir todo o possível
81&2;7:0.2

de si mesmo sobre seus Filhos de igual categoria e sobre os Filhos


subordinados a estes. O Filho também participa da natureza auto-
distributiva do Pai na efusão irrestrita sobre o Espírito Infinito, seu
executivo conjunto.
Como sustentador das realidades espirituais, a Segunda Fonte e
81&3;7:0.3

Centro é o eterno contra-peso da Ilha do Paraíso, que tão magnificamente


sustém todas as coisas materiais. Desta maneira, a Primeira Fonte e
Centro está eternamente revelada na beleza material dos primorosos
modelos da Ilha Central e nos valores espirituais da personalidade excelsa
do Filho Eterno.
O Filho Eterno é o real sustentador da imensa criação de realidades
81&4;7:0.4

do espírito e de seres espirituais. O mundo espiritual é a condição


habitual, a gestão pessoal do Filho, e as realidades impessoais de natureza
espiritual sempre respondem à vontade e ao propósito do Filho Absoluto,
de personalidade perfeita.
O Filho não é, contudo, pessoalmente responsável pela conduta de
81&5;7:0.5

todos os seres pessoais espirituais. A vontade de uma criatura pessoal é


relativamente livre e, conseqüentemente, determina as ações destes seres
com volição. Portanto, o mundo espiritual da livre vontade nem sempre
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 188
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

representa verdadeiramente o caráter do Filho Eterno, assim como a


natureza de Urantia, na verdade, não revela a perfeição e a imutabilidade
do Paraíso e da Deidade. Mas não importa o que possa caracterizar a livre
vontade do homem ou do anjo; a atração eterna que o Filho mantém sobre
o domínio universal da gravidade de todas as realidades espirituais
continua absoluto.

1. O Circuito da Gravidade Espiritual


Tudo o que é ensinado relativo à imanência de Deus - sua
81&6;7:1.1

onipresença, sua onipotência e onisciência - é igualmente verdadeiro a


respeito do Filho nos âmbitos espirituais. A gravidade espiritual de toda a
criação, pura e universal, esse circuito exclusivamente espiritual, retorna
levando diretamente à pessoa da Segunda Fonte e Centro. Ele governa,
dominando e operando a infalível e sempre presente atração espiritual de
todos os verdadeiros valores espirituais. Deste modo o Filho Eterno
exerce a soberania espiritual absoluta. Ele literalmente sustenta todas as
realidades espirituais e todos os valores espiritualizados, por assim dizer,
na palma de sua mão. O domínio sobre a gravidade espiritual universal é a
soberania espiritual universal.
Este domínio sobre a gravidade das coisas espirituais atua
82&1;7:1.2

independente do tempo e do espaço; portanto, é energia espiritual que não


diminui ao ser transmitida. A gravidade espiritual nunca sofre atraso no
tempo nem é submetida à diminuição no espaço. Não decresce de acordo
com o quadrado da distância de sua transmissão; os circuitos de potência
espiritual pura não se retardam pela massa da criação material. E esta
transcendência do tempo e do espaço pelas energias do espírito puro é
inerente à absolutidade do Filho; não se deve à interposição das forças de
antigravidade da Terceira Fonte e Centro.
As realidades espirituais respondem ao poder de atração do centro
82&2;7:1.3

de gravidade espiritual de acordo com seu valor qualitativo, seu grau real
de natureza espiritual. A substância espiritual (qualidade) responde à
gravidade espiritual tal como a energia organizada da matéria física
(quantidade) responde à gravidade física. Os valores espirituais e as forças
espirituais são reais. Do ponto de vista da personalidade, o espírito é a
alma da criação; a matéria é o sombreado corpo físico.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 189
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

As reações e flutuações da gravidade espiritual são sempre fiéis ao


82&3;7:1.4

conteúdo dos valores espirituais, à condição espiritual qualitativa de um


indivíduo ou de um mundo. Este poder de atração responde
instantaneamente aos valores inter-espirituais e intra-espirituais de
qualquer situação universal ou condição planetária. Toda vez que uma
realidade espiritual se atualiza nos universos, esta mudança exige o
reajuste instantâneo e imediato da gravidade espiritual. Tal espírito novo é
realmente uma parte da Segunda Fonte e Centro; e tão certo como o
homem mortal se torna um ser espiritualizado, assim também ele
alcançará o Filho espiritual, o centro e fonte da gravidade espiritual.
O poder de atração espiritual do Filho é, em menor grau, inerente à
82&4;7:1.5

muitas ordens filiais do Paraíso pois existem, dentro do circuito absoluto


de gravidade espiritual, os sistemas locais de atração espiritual que
funcionam em unidades menores da criação. Tais focalizações sub-
absolutas da gravidade espiritual formam parte da divindade dos seres
pessoais Criadores do tempo e do espaço e correlacionam-se com o supra-
domínio vivencial emergente do Ser Supremo.
O puxão da gravidade espiritual e a resposta à ela operam não
82&5;7:1.6

apenas no universo como um todo, mas até mesmo entre indivíduos e


grupos de indivíduos. Existe uma coesão espiritual entre os seres pessoais
espirituais e os seres pessoais espiritualizados de qualquer mundo, raça,
nação ou grupos de indivíduos crentes. Há uma atração direta de natureza
espiritual entre pessoas de mente espiritual, com os mesmos gostos e
desejos. O termo espíritos afins não é totalmente uma figura de retórica.
Tal como a gravidade material do Paraíso, a gravidade espiritual
82&6;7:1.7

do Filho Eterno é absoluta. O pecado e a rebelião podem interferir na


operação dos circuitos dos universos locais, mas nada pode deter a
gravidade espiritual do Filho Eterno. A rebelião de Lúcifer produziu
muitas mudanças em Urantia e em vosso sistema de mundos habitados,
mas não notamos que a quarentena espiritual resultante dela em vosso
planeta tenha afetado minimamente a presença e a função do espírito
onipresente do Filho Eterno ou o circuito de gravidade espiritual
associado a ele.
Todas as reações do circuito de gravidade espiritual do grande
82&7;7:1.8

universo são predizíveis. Reconhecemos todas as ações e reações do


espírito onipresente do Filho Eterno, e as achamos confiáveis. Conforme
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 190
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

leis bem conhecidas, podemos medir, e medimos, a gravidade espiritual


da mesma maneira que o homem empreende o cálculo da ação da
gravidade física finita. Há uma resposta invariável do espírito do Filho à
todas as pessoas, seres e coisas espirituais, e esta resposta está sempre de
acordo com o grau de atualidade (o grau qualitativo de realidade) de todos
estes valores espirituais.
Mas ao longo desta mesma função confiável e predizível da
83&1;7:1.9

presença espiritual do Filho Eterno encontram-se fenômenos cujas reações


não são tão predizíveis. Tais fenômenos provavelmente indicam a ação
coordenada do Absoluto da Deidade nos âmbitos dos potenciais
espirituais emergentes. Sabemos que a presença espiritual do Filho Eterno
é a influência de um ser pessoal majestoso e infinito, mas dificilmente
podemos considerar como pessoais as reações ligadas às supostas
atuações do Absoluto de Deidade.
Visto pelas pessoas e a partir do ponto de vista da personalidade, o
83&2;7:1.10

Filho Eterno e o Absoluto da Deidade parecem estar relacionados da


seguinte maneira: o Filho Eterno domina o âmbito dos valores espirituais
atuais ao passo que o Absoluto da Deidade parece impregnar o imenso
domínio dos valores espirituais potenciais. Todo valor atual de natureza
espiritual respalda-se no domínio da gravidade do Filho Eterno mas, se
for potencial, então aparentemente respalda-se na presença do Absoluto
de Deidade.
O espírito parece emergir dos potenciais do Absoluto da Deidade;
83&3;7:1.11

o espírito em evolução encontra correlação na atração vivencial e


incompleta do Supremo e do Último; o espírito termina encontrando seu
destino final na atração absoluta da gravidade espiritual do Filho Eterno.
Este parece ser o ciclo do espírito vivencial, mas o espírito existencial é
inerente à infinitude da Segunda Fonte e Centro.

2. A Administração do Filho Eterno


No Paraíso, a presença e a atividade pessoal do Filho Original é
83&4;7:2.1

profunda, absoluta no sentido espiritual. Conforme saímos do Paraíso, ao


passarmos através de Havona e nos adentrarmos nos âmbitos dos sete
supra-universos, percebemos cada vez menos a atividade pessoal do Filho
Eterno. Nos universos pós-Havona, a presença do Filho Eterno é
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 191
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

personalizada nos Filhos do Paraíso, condicionada pelas realidades


vivenciais do Supremo e do Último e coordenada com o ilimitado
potencial espiritual do Absoluto da Deidade.
No universo central, a atividade pessoal do Filho Original é
83&5;7:2.2

discernível na primorosa harmonia espiritual da criação eterna. Havona é


tão maravilhosamente perfeita que a condição espiritual e os estados de
energia deste universo modelo estão em equilíbrio perfeito e perpétuo.
O Filho não reside nem está pessoalmente presente nos supra-
83&6;7:2.3

universos; nestas criações ele mantém apenas uma representação supra-


pessoal. Estas manifestações espirituais do Filho não são pessoais; não
estão no circuito da personalidade do Pai Universal. Não conhecemos
nenhum termo melhor para designá-los que o de seres supra-pessoais; são
seres finitos; não são absonitos nem absolutos.
Ao ser exclusivamente espiritual e supra-pessoal, a administração
83&7;7:2.4

do Filho Eterno nos supra-universos não é discernível pelas criaturas


pessoais. No entanto, o impulso espiritual que a tudo impregna, relativo à
influência pessoal do Filho, é encontrado em cada fase das atividades de
todos os setores dos âmbitos dos Anciões de Dias. Entretanto, nos
universos locais, observamos que o Filho Eterno está pessoalmente
presente nas pessoas dos Filhos do Paraíso. Aqui, espiritualmente e
criativamente, o Filho infinito opera nas pessoas do corpo majestoso dos
Filhos Criadores de igual categoria.

3. A Relação do Filho Eterno com o Indivíduo


Na ascensão do universo local, os mortais do tempo consideram o
84&1;7:3.1

Filho Criador como o representante pessoal do Filho Eterno. Mas quando


começam a ascender no regime de instrução do supra-universo, os
peregrinos do tempo detectam cada vez mais a presença excelsa que se faz
sentir do espírito do Filho Eterno, e podem beneficiar-se assimilando este
ministério de energização espiritual. Em Havona, os ascendentes tornam-
se mais conscientes do amoroso abraço do espírito do Filho Original, que
a tudo impregna. Em nenhuma etapa de toda a ascensão do mortal, o
espírito do Filho Eterno habita a mente ou a alma do peregrino do tempo,
mas este benefício está sempre próximo e constantemente ocupado com o
bem-estar e a segurança espiritual dos filhos do tempo que se adiantam.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 192
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O puxão da gravidade espiritual do Filho Eterno constitui o


84&2;7:3.2

segredo inerente à ascensão ao Paraíso das almas humanas que


sobrevivem. Todos os valores genuínos do espírito e todas as pessoas
autenticamente espiritualizadas permanecem dentro do alcance infalível
da gravidade espiritual do Filho Eterno. A mente mortal, por exemplo,
inicia sua caminhada como mecanismo material e termina por se unir ao
Corpo de Finalidade como existência espiritual quase aperfeiçoada,
tornando-se progressivamente menos sujeita à gravidade material e,
correlativamente, respondendo cada vez mais ao impulso do puxão para
dentro da gravidade espiritual, durante toda esta experiência. O circuito de
gravidade espiritual literalmente puxa a alma do homem em direção ao
Paraíso.
O circuito de gravidade espiritual é o canal básico para transmitir
84&3;7:3.3

as preces genuínas que saem do coração crente e humano, do nível da


consciência humana para a real consciência da Deidade. O que de vossas
petições represente um verdadeiro valor espiritual será recolhido pelo
circuito universal da gravidade espiritual e passará imediata e
simultaneamente a todos os seres pessoais divinos concernentes. Cada um
deles irá se ocupar do que pertence ao seu setor pessoal. Portanto, na
prática vossa vivência religiosa é irrelevante se, ao dirigir vossas súplicas,
visualizais o Filho Criador de vosso universo local ou o Filho Eterno, no
centro de todas as coisas.
A operação diferenciadora do circuito de gravidade espiritual
84&4;7:3.4

talvez possa ser comparada com a função do circuito nervoso no corpo


humano material; as sensações percorrem as vias nervosas em direção ao
interior; algumas se detém nos centros espinhais inferiores reflexos e
respondem a estes; outras continuam em direção aos centros menos
reflexos, mas rotineiros, do cérebro inferior enquanto os impulsos mais
importantes e vitais são remetidos por estes centros secundários e são
imediatamente registrados nos mais elevados níveis da consciência
humana.
Mas quão mais perfeita é a magnífica técnica do mundo espiritual!
84&5;7:3.5

Se algo que se origina em vossa consciência estiver repleto de supremo


valor espiritual, uma vez que lhe tenhais dado expressão, nenhum poder
no universo pode impedi-lo de remeter diretamente ao Ser Pessoal
Espiritual Absoluto de toda a criação.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 193
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Pelo contrário, se vossas súplicas forem puramente materiais e


84&6;7:3.6

inteiramente egocêntricas, não existe plano algum por meio do qual tais
preces sem valia possam encontrar guarida no circuito espiritual do Filho
Eterno. O conteúdo de toda petição que não é "ditada pelo espírito" não
encontra lugar no circuito espiritual universal; essas petições inteiramente
egoístas e materiais se perdem; não ascendem nos circuitos dos
verdadeiros valores espirituais. Tais palavras são como "um bronze que
soa e um címbalo que tine".
É o pensamento motivado, o conteúdo espiritual, o que valida a
85&1;7:3.7

súplica do mortal. As palavras não têm valor.

4. Os Planos de Perfeição Divina


O Filho Eterno está em perpétua união com o Pai no
85&2;7:4.1

prosseguimento satisfatório do plano divino de progresso: o plano


universal para a criação, evolução, ascensão e perfeição das criaturas de
vontade. E, em dedicação divina, o Filho é o eterno igual do Pai.
O Pai e seu Filho são como um só na formulação e no
85&3;7:4.2

prosseguimento deste colossal plano de consecução do avanço dos seres


materiais do tempo em direção à perfeição eterna. Este projeto para a
elevação espiritual das almas ascendentes do espaço é uma criação
conjunta do Pai e do Filho os quais, com a cooperação do Espírito
Infinito, juntos se empenham na execução de seu divino propósito.
Este plano divino para atingir a perfeição abrange três
85&4;7:4.3

empreendimentos únicos, ainda que maravilhosamente correlacionados,


de aventura universal :
1. O plano de consecução progressiva. Este é o plano de ascensão
85&5;7:4.4

evolucionária estabelecido pelo Pai Universal, um programa aceito sem


reservas pelo Filho Eterno quando concordou com a proposta do Pai :
"Façamos as criaturas mortais à nossa própria imagem". Esta
determinação para o melhoramento das criaturas do tempo envolve a
efusão dos Modeladores de Pensamento da parte do Pai e a dotação das
criaturas materiais com as prerrogativas da personalidade.
2. O plano de efusão. O plano universal seguinte é o grande
85&6;7:4.5

empreendimento da revelação do Pai, empreendimento este do Filho


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 194
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Eterno e de seus Filhos de igual categoria. Esta é a proposta do Filho


Eterno e consiste na sua efusão dos Filhos de Deus sobre as criações
evolutivas para ali personalizar e dar existência real, para encarnar e
tornar real o amor do Pai e a misericórdia do Filho para as criaturas de
todos os universos. Inerente ao plano de efusão, e como aspecto
provisional deste serviço de amor, os Filhos do Paraíso atuam como
reabilitadores daquilo que a vontade transviada das criaturas têm colocado
em perigo espiritual. Quando e onde quer que ocorra um atraso na
operação do plano de consecução, se porventura alguma rebelião frustrar
ou complicar este empreendimento, então as providências de emergência
do plano de efusão entram sem demora em ação. Os Filhos do Paraíso
comprometeram-se a operar prontamente como recuperadores, a entrar no
próprio campo da rebelião e ali restaurar a condição espiritual das esferas.
E um Filho Criador de igual categoria realizou este serviço heróico em
Urantia, em união com sua caminhada de efusão vivencial para adquirir a
soberania.
3. O Plano do Ministério da Misericórdia. Uma vez formulados e
85&7;7:4.6

proclamados os planos de consecução e de efusão, sozinho e de si mesmo


o Espírito Infinito planejou e pôs em operação o empreendimento colossal
e universal do ministério da misericórdia. Este é o serviço tão essencial
para a operação prática e efetiva, tanto da tarefa de consecução como da
de efusão, e todos os seres pessoais espirituais da Terceira Fonte e Centro
participam do espírito de ministério da misericórdia, que tanto faz parte
da natureza da Terceira Pessoa da Deidade. O Espírito Infinito opera,
verdadeira e literalmente, não apenas na criação mas também na
administração como o executivo conjunto ao Pai e ao Filho.
O Filho Eterno é o fiduciário pessoal, o guardião divino do plano
86&1;7:4.7

universal do Pai para a ascensão das criaturas. Tendo promulgado o


mandato universal "Sede perfeitos como eu sou perfeito", o Pai confiou a
realização deste colossal empreendimento ao Filho Eterno; e o Filho
Eterno compartilha com seu divino igual em categoria, o Espírito Infinito,
o incentivo a esta excelsa empresa. Deste modo, as Deidades cooperam
efetivamente no trabalho da criação, direção, evolução, revelação,
ministração e, se necessário, no restabelecimento e na reabilitação.

5. O Espírito de Efusão
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 195
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Sem reservas, o Filho Eterno uniu-se ao Pai Universal na


86&2;7:5.1

propagação da formidável determinação à toda a criação: "Sede perfeitos


como vosso Pai em Havona é perfeito". E desde então esta ordem-convite
tem motivado todos os planos de sobrevivência e projetos de efusão do
Filho Eterno e de sua imensa família de Filhos companheiros de igual
categoria. E nestas mesmas efusões os Filhos de Deus têm-se tornado "o
caminho, a verdade e a vida" para todas as criaturas evolucionárias.
O Filho Eterno não pode contatar diretamente os seres humanos
86&3;7:5.2

como o Pai o faz através da dádiva dos Modeladores de Pensamento pré-


pessoais, mas o Filho Eterno acerca-se dos seres pessoais criados por
meio de uma série de diminuições graduais de filiação divina, até que lhe
seja possível estar perante a presença do homem, às vezes como homem
mesmo.
A natureza puramente pessoal do Filho Eterno é incapaz de
86&4;7:5.3

fracionar-se. O Filho Eterno ministra como influência espiritual ou como


pessoa, nunca de outra maneira. É impossível para o Filho tornar-se parte
da experiência da criatura no sentido que o Modelador do Pai dela
participa, mas o Filho Eterno compensa esta limitação por meio da técnica
da efusão. As experiências da encarnação dos Filhos do Paraíso
significam para o Filho Eterno o mesmo que a experiência das entidades
fracionadas significa para o Pai Universal.
O Filho Eterno não vem ao homem mortal como a vontade divina -
86&5;7:5.4

o Modelador do Pensamento que mora na mente humana - mas o Filho


Eterno veio ao homem mortal em Urantia quando o divino ser pessoal,
seu Filho, Miguel de Nebadon, se encarnou na natureza humana de Jesus
de Nazaré. Para compartilhar da experiência dos seres pessoais criados, os
Filhos de Deus do Paraíso devem assumir a mesma natureza de tais
criaturas e encarnar suas divinas pessoas como as próprias criaturas. A
encarnação, o segredo de Sonarington, é o método utilizado pelo Filho
para livrar-se do que de outra forma seria seu completo encerramento nas
cadeias do absolutismo da personalidade.
Há muito, muito tempo atrás, o Filho Eterno efundiu-se sobre cada
86&6;7:5.5

um dos circuitos da criação central, para a iluminação e o avanço de todos


os habitantes e peregrinos de Havona, incluindo os peregrinos
ascendentes do tempo. Em nenhuma destas sete efusões ele operou como
ascendente ou como nativo de Havona. Ele existiu como ele mesmo. Sua
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 196
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

experiência foi única; não foi com nem como um ser humano ou outro
peregrino mas, de alguma maneira, foi associativo no sentido supra-
pessoal.
Tampouco passou pelo descanso que se situa entre o circuito
86&7;7:5.6

interior de Havona e as orlas do Paraíso. Não é possível para ele, um ser


absoluto, suspender a consciência da personalidade pois nele se centram
todas as linhas da gravidade espiritual. E durante o período destas
efusões, a luminosidade espiritual no alojamento central do Paraíso não se
atenuou nem a atração da gravidade espiritual universal que o Filho
exerce diminuiu.
As efusões do Filho Eterno em Havona não estão no alcance da
87&1;7:5.7

imaginação humana; elas foram transcendentais. Então, e em seguida, ele


ampliou a experiência de toda Havona; mas não sabemos se ele a
adicionou à suposta capacidade vivencial da sua própria natureza
existencial. Isso faria parte do mistério da efusão dos Filhos do Paraíso.
Cremos, contudo, que o que quer que o Filho tenha adquirido nestas
missões de efusão ele o reteve desde então; mas não sabemos o que.
Sejam quais forem nossas dificuldades em compreender as efusões
87&2;7:5.8

da Segunda Pessoa da Deidade, compreendemos bem a efusão de Havona,


de um Filho do Filho Eterno, que literalmente atravessou os circuitos do
universo central e que realmente participou das experiências que
constituem uma preparação do ascendente para chegar a ser Deidade. Este
foi o Miguel original, o primogênito do Filho Criador, que passou pelas
experiências da vida dos peregrinos ascendentes, de circuito em circuito, e
que pessoalmente percorreu com eles uma etapa de cada círculo, nos
tempos de Grandfanda, o primeiro de todos os mortais a chegar a Havona.
Afora o que este Miguel original revelou, ele tornou real para as
87&3;7:5.9

criaturas de Havona a efusão transcendente do Filho Materno Original.


Tão real que, para todo o sempre, cada peregrino do tempo que labora na
aventura de chegar aos circuitos de Havona, sente-se encorajado e
fortalecido no indubitável conhecimento de que o Filho Eterno de Deus
abdicou sete vezes o poder e a glória do Paraíso para participar das
experiências dos peregrinos do tempo e do espaço, nos sete circuitos de
alcance progressivo de Havona.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 197
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho Eterno serve como modelo de inspiração para todos os


87&4;7:5.10

Filhos de Deus em sua ministrações de efusão por todos os universos do


tempo e do espaço. Os Filhos Criadores de igual categoria e os Filhos
Magistráticos companheiros, junto com outras ordens filiais não
reveladas, participam desta extraordinária boa vontade de efundirem-se
sobre as diversas classes de vida das criaturas e como as próprias
criaturas. Portanto, em espírito e devido à afinidade de natureza assim
como o fato de sua origem, torna-se verdade que nas efusões de cada
Filho de Deus sobre os mundos do espaço, nestas efusões, do começo ao
fim delas e por meio delas, o Filho Eterno tem-se efundido sobre as
criaturas de vontade inteligente dos universos.
Em espírito e natureza, se não em todos os atributos, cada Filho
87&5;7:5.11

do Paraíso é um retrato divinamente perfeito do Filho Original. É


literalmente verdade que quem quer que tenha visto um Filho do Paraíso,
viu o Filho Eterno de Deus.

6. Os Filhos de Deus do Paraíso


A falta de conhecimento a respeito dos múltiplos Filhos de Deus
87&6;7:6.1

origina em Urantia uma grande confusão. E esta ignorância persiste em


face das declarações registradas num conclave destes seres pessoais
divinos : "Quando os Filhos de Deus proclamavam júbilo, e todas as
Estrelas da Manhã louvavam juntas". A cada milênio, no padrão de tempo
do setor, as diversas ordens de Filhos divinos reúnem-se periodicamente
para seus conclaves.
O Filho Eterno é a fonte pessoal dos admiráveis atributos de
87&7;7:6.2

misericórdia e serviço que tão copiosamente caracterizam todas as ordens


dos Filhos de Deus descendentes, à medida que trabalham por toda a
criação. O Filho Eterno infalivelmente transmite toda a natureza divina, se
não toda a infinidade de atributos, aos Filhos do Paraíso que saem da Ilha
Eterna para revelar seu caráter divino ao universo de universos.
O Filho Original e Eterno é a descendência-pessoa do "primeiro"
88&1;7:6.3

pensamento infinito do Pai Universal que se completou. Cada vez que o


Pai Universal e o Filho Eterno projetam juntos um novo pensamento
original, idêntico, único, absoluto e pessoal, naquele mesmo instante essa
idéia criativa personaliza-se perfeita e finalmente no ser e na
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 198
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

personalidade de um novo e original Filho Criador. Em natureza


espiritual, em sabedoria divina e no poder criativo coordenado, estes
Filhos Criadores são potencialmente iguais a Deus Pai e a Deus Filho.
Os Filhos Criadores saem do Paraíso para os universos do tempo e,
88&2;7:6.4

com a cooperação dos intercessores criativos e reitores da Terceira Fonte


e Centro, completam a organização dos universos locais de evolução
progressiva. Estes Filhos não estão ligados nem se ocupam dos governos
centrais e universais da matéria, da mente e do espírito. Por isso, estão
limitados em seus atos criativos pela pré-existência, prioridade e primazia
da Primeira Fonte e Centro e de seus Absolutos de igual categoria. Este
Filhos apenas podem administrar o que trazem à existência. A
administração absoluta é inerente à prioridade de existência e é
inseparável da eternidade de presença. O Pai permanece primordial nos
universos.
Da mesma maneira que os Filhos Criadores são personalizados
88&3;7:6.5

pelo Pai e pelo Filho, os Filhos Magistráticos são personalizados pelo


Filho e pelo Espírito. Estes são os Filhos que, em suas experiências de
encarnação como criaturas, ganham o direito de servir nas criações do
tempo e do espaço como os juízes da sobrevivência.
O Pai, o Filho e o Espírito também se unem para personalizar os
88&4;7:6.6

versáteis Filhos Mestres Trinitários, que percorrem o grande universo


como mestres excelsos de todos os seres pessoais, tanto humanos como
divinos. E há outras numerosas ordens filiais do Paraíso que não foram
trazidas à atenção dos mortais de Urantia.
Entre o Filho Materno Original e estas hostes de Filhos do Paraíso
88&5;7:6.7

dispersas por toda a criação, há um canal de comunicação direto e


exclusivo, um canal cuja função é inerente à qualidade da afinidade
espiritual que os une em laços de associação quase absolutamente
espirituais. Este circuito inter-filial é completamente diferente do circuito
universal de gravidade espiritual, que também se centra na pessoa da
Segunda Fonte e Centro. Todos os Filhos de Deus que têm origem nas
pessoas das Deidades do Paraíso estão em comunicação direta e constante
com o Eterno Filho Materno. E tal comunicação é instantânea; é
independente do tempo ainda que algumas vezes condicionada pelo
espaço.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 199
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Filho Eterno não apenas tem a todo o momento um


88&6;7:6.8

conhecimento perfeito no que se refere à condição, aos pensamentos e às


múltiplas atividades de todas as ordens filiais do Paraíso, como também
tem, a todo momento, um conhecimento perfeito referente a tudo o que
existe de valor espiritual nos corações de todas as criaturas, na criação
central primária da eternidade e nas criações temporais secundárias dos
Filhos Criadores de igual categoria.

7. A Suprema Revelação do Pai


O Filho Eterno é uma revelação completa, exclusiva, universal e
88&7;7:7.1

final do espírito e da personalidade do Pai Universal. Todo conhecimento


e toda informação relativa ao Pai deve provir do Filho Eterno e de seus
Filhos do Paraíso. O Filho Eterno procede da eternidade e, total e
incondicionalmente espiritual, é um com o Pai. Em personalidade divina,
são da mesma categoria; em natureza espiritual, são iguais; em divindade,
são idênticos.
Intrinsecamente, o caráter de Deus não poderia ser melhorado de
89&1;7:7.2

modo algum na pessoa do Filho pois o Pai divino é infinitamente perfeito,


mas esse caráter e essa personalidade são exaltados por despojar-se do
não-pessoal e do não-espiritual, a fim de se revelar aos seres criados. A
Primeira Fonte e Centro é muito mais que personalidade, mas todas as
qualidades espirituais da personalidade paterna estão espiritualmente
presentes na personalidade absoluta do Filho Eterno.
O Filho primeiro e seus Filhos estão empenhados na revelação
89&2;7:7.3

universal da natureza espiritual e pessoal do Pai para toda a criação. No


universo central , nos supra-universos, nos universos locais ou nos
planetas habitados, é um Filho do Paraíso quem revela o Pai Universal
aos homens e aos anjos. O Filho Eterno e seus Filhos revelam à criatura a
via de acesso ao Pai Universal. E mesmo nós, de origem elevada,
entendemos o Pai de modo mais pleno conforme estudamos a revelação
de seu caráter e personalidade no Filho Eterno e nos Filhos do Filho
Eterno.
O Pai desce à vós como ser pessoal somente através dos Filhos
89&3;7:7.4

divinos do Filho Eterno. E vós chegais ao Pai por esse mesmo caminho
vivo; ascendeis ao Pai guiados por este grupo de Filhos divinos. E isto
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 200
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

permanece verdadeiro não obstante vossa própria personalidade ser uma


efusão direta do Pai Universal.
Em todas estas atividades disseminadas na imensa administração
89&4;7:7.5

espiritual do Filho Eterno, não olvideis que o Filho é uma pessoa tão
verdadeira e real como o é o Pai. De fato, para os seres que alguma vez
pertenceram à classe humana, o Filho Eterno lhes será de mais fácil
acesso que o Pai Universal. No progresso dos peregrinos do tempo através
dos circuitos de Havona, estareis aptos a chegar ao Filho muito antes de
estardes preparados para discernir o Pai.
Compreendereis mais acerca do caráter e da natureza
89&5;7:7.6

misericordiosa do Filho Eterno de misericórdia conforme meditais na


revelação destes atributos divinos que, num serviço de amor, vosso
próprio Filho Criador realizou, que foi Filho do Homem na terra, agora
grandioso soberano de vosso universo local : O Filho do Homem e Filho
de Deus.
[Redigido por um Conselheiro Divino designado para formular
89&6;7:7.7

esta declaração que descreve o Filho Eterno do Paraíso]


escrito007_rev_01.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 007
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 007 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 201
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

84&6;7:3.6
"ditada pelo espírito"
(Romanos 8:26)
(1 Coríntios 14:14)
(Efésios 6:18)
___________________________________________________________
______________
84&6;7:3.6
"um bronze que soa e um címbalo que tine".
(1 Coríntios 13:1)
BSEP : Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver
caridade, sou como um bronze que soa, ou como um címbalo que tine.
BJ : Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não
tivesse a caridade, seria como um bronze que soa ou como um címbalo
que tine."
___________________________________________________________
______________
85&5;7:4.4
"Façamos as criaturas mortais à nossa própria imagem"
(Gênesis 1:26)
___________________________________________________________
______________
86&1;7:4.7
"Sede perfeitos como eu sou perfeito",
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 202
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Mateus 5:48)
BSEP: Sede pois perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito.
BJ : Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.
___________________________________________________________
______________
86&2;7:5.1
"Sede perfeitos como vosso Pai em Havona é perfeito".
(Mateus 5:48)
___________________________________________________________
______________
86&2;7:5.1
"o caminho, a verdade e a vida"
(João 14:6)
BSEP : Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém
vai ao Pai senão por mim.
BJ : Diz-lhes Jesus: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém
vem ao Pai a não ser por mim.
___________________________________________________________
______________
"Quando os Filhos de Deus proclamavam júbilo, e todas as
87&6;7:6.1

Estrelas da Manhã louvavam juntas".


(Jó 38:7)
BSEP : quando os astros da manhã me louvavam juntos, e quando todos
os filhos de Deus estavam transportados de júbilo?
BJ : entre as aclamações dos astros da manhã e o aplauso de todos os
Filhos de Deus?
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de revisões
81&1;7:0.1
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 203
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

De : "...com o cumprimento dos aspectos espirituais..."


Para : "...com a execução dos aspectos espirituais..."
81&6;7:1.1

"...a respeito do Filho nos domínios espirituais."


"...a respeito do Filho nos âmbitos espirituais."
82&2;7:1.3

"...a matéria é o sombroso corpo físico."


"...a matéria é o sombreado corpo físico."
84&2;7:3.2

"A atração da gravidade espiritual..."


"O puxão da gravidade espiritual..."
85&6;7:4.5

"...as criações evolutivas para ali personalizar e efetuar,..."


"...as criações evolutivas para ali personalizar e dar existência real,..."
89&2;7:7.3

"O Filho primordial e seus Filhos..."


"O Filho primeiro e seus Filhos..."
suplemento_007_rev_01.htm
___________________________________________________________
___________________________

Escritos de Urantia
Escrito 8
O Espírito Infinito
1. O Deus da Ação
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 204
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. A Natureza do Espírito Infinito


3. A Relação do Espírito com o Pai e o Filho
4. O Espírito do Ministério Divino
5. A Presença de Deus
6. A Personalidade do Espírito Infinito
[Exposto em Urantia por um Conselheiro Divino de Uversa encarregado
pelos Anciões de Dias de descrever a natureza e a obra do Espírito
Infinito.]
Além na eternidade, quando o "primeiro" pensamento absoluto e
90&1;8:0.1

infinito do Pai Universal encontra no Filho Eterno um verbo tão perfeito e


adequado para sua expressão divina, de Deus-Pensamento e de Deus-
Verbo resulta o desejo supremo de um agente universal e infinito de
expressão mútua e ação combinada.
No alvorecer da eternidade, tanto o Pai como o Filho tornam-se
90&2;8:0.2

infinitamente cientes de sua mútua interdependência, de sua eterna e


absoluta unidade; e principiam portanto um pacto infinito e sempiterno de
parceria divina. Este acordo sem fim é feito a fim de executar seus
conceitos unidos por todo o círculo da eternidade; e desde este evento na
eternidade, o Pai e o Filho prosseguem nesta união divina.
Estamos agora face a face com a origem na eternidade do Espírito
90&3;8:0.3

Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade. No mesmo instante em que Deus


Pai e Deus Filho juntos concebem uma ação idêntica e infinita — a
execução de um plano-pensamento absoluto — neste mesmo momento,
completamente formado, o Espírito Infinito vem a existir.
Ao relatar dessa forma a ordem da origem das Deidades, faço-o
90&4;8:0.4

meramente para vos tornar possível pensar em sua relação. Na realidade,


os três existem desde a eternidade; são existenciais. Não têm princípio
nem fim no tempo; são iguais em categoria, supremos, últimos, absolutos
e infinitos. São, sempre foram e sempre serão. E são três pessoas
claramente individualizadas mas eternamente companheiras : Deus Pai,
Deus Filho e Deus Espírito.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 205
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

1. O Deus da Ação
Na eternidade do passado, sob a personalização do Espírito
90&5;8:1.1

Infinito, o ciclo da personalidade divina torna-se perfeito e completo. O


Deus da ação existe, e o imenso cenário do espaço está preparado para o
estupendo drama da criação — a aventura universal — o panorama divino
dos tempos eternos.
O primeiro ato do Espírito Infinito é a examinar e reconhecer seus
90&6;8:1.2

pais divinos, o Pai-Pai e o Filho-Mãe. Ele, o Espírito, identifica-se


incondicionalmente com ambos. É plenamente ciente de suas
personalidades distintas e atributos infinitos assim como de sua natureza
combinada e de sua função unida. A seguir, voluntariamente, com
transcendente boa vontade e espontaneidade inspiradora, a Terceira
Pessoa da Deidade, não obstante sua igualdade com a Primeira e a
Segunda Pessoas, promete eterna lealdade a Deus Pai e reconhece a sua
perpétua dependência de Deus Filho.
Inerente à natureza deste fato e em mútuo reconhecimento da
90&7;8:1.3

independência pessoal de cada um e da união executiva de todos os três,


estabelece-se o ciclo da eternidade. A Trindade do Paraíso é existente. O
cenário do espaço universal está preparado para o panorama múltiplo e
sem fim, do desdobramento criador do propósito do Pai Universal através
da pessoa do Filho Eterno e por meio da execução do Deus da Ação, o
intercessor executivo para a parceria criadora Pai-Filho efetivar a
realidade.
O Deus da Ação atua, e as abóbadas inertes do espaço põem-se em
91&1;8:1.4

movimento. Um bilhão de esferas perfeitas irrompem à existência.


Anterior a este momento hipotético na eternidade, as energias-espaço
inerentes ao Paraíso existem e são potencialmente operantes, mas não têm
a atualidade de ser; nem a gravidade física pode ser medida, exceto pela
reação das realidades materiais ao seu puxão incessante. Não há universo
material neste (suposto) momento eternamente distante, mas no mesmo
instante em que se materializam um bilhão de mundos, evidencia-se
gravidade suficiente e adequada para sustentá-los na perpétua atração do
Paraíso.
Irrompe agora através da criação dos Deuses a segunda forma da
91&2;8:1.5

energia, e este espírito que emana é instantaneamente apreendido pela


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 206
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

gravidade espiritual do Filho Eterno. Deste modo, o universo duplamente


cingido pela gravidade é tocado com a energia do infinito e mergulhado
no espírito de divindade. Desta maneira prepara-se o solo de vida para a
consciência da mente, manifestada nos circuitos da inteligência
associados ao Espírito Infinito.
Sobre estas sementes de existência potencial, difundidas por toda a
91&3;8:1.6

criação central dos Deuses, o Pai atua e aparece a personalidade da


criatura. Então, a presença das Deidades do Paraíso enche todo o espaço
organizado e começa efetivamente a atrair todas as coisas e seres em
direção ao Paraíso.
O Espírito Infinito eterniza-se simultaneamente ao nascimento dos
91&4;8:1.7

mundos de Havona, este universo central que é criado por ele, com ele e
nele, em obediência aos conceitos combinados e às vontades unidas do
Pai e do Filho. A Terceira Pessoa deifica-se por esse mesmo ato de
criação conjunta, tornando-se deste modo e para sempre o Criador
Conjunto.
Estes são os tempos descomunais e impressionantes da expansão
91&5;8:1.8

criadora do Pai e do Filho, por meio da ação e na ação de seu


companheiro associado e executivo exclusivo, a Terceira Fonte e Centro.
Não existe registro algum destes tempos de agitação. Temos apenas as
escassas revelações do Espírito Infinito para substanciar estes vigorosos
processos, e ele meramente comprova o fato de que o universo central e
tudo o que a ele pertence eternizaram-se simultaneamente à sua
consecução da personalidade e existência consciente.
Sendo breve: o Espírito Infinito atesta que, visto que ele é eterno,
91&6;8:1.9

assim também o universo central é eterno. E este é o ponto de partida


tradicional da história do universo de universos. Nada se sabe em
absoluto, e não existem registros com referência aos acontecimentos ou
processos anteriores à esta estupenda erupção de energia criativa e
sabedoria administrativa que cristalizou o vasto universo que existe e que
tão primorosamente funciona no centro de todas as coisas. Mais além
deste acontecimento, encontram-se os inescrutáveis processos da
eternidade e as profundezas do infinito — um mistério absoluto.
Descrevemos assim a origem seqüencial da Terceira Fonte e
91&7;8:1.10

Centro, como uma condescendência interpretativa para as mentes das


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 207
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

criaturas mortais, sujeitas ao tempo e condicionadas pelo espaço. A mente


do homem deve ter um ponto de partida para a visualização da história do
universo, e me foi recomendado apresentar esta técnica de aproximação
ao conceito histórico de eternidade. Na mente material, a coerência exige
uma Primeira Causa; portanto, postulamos o Pai Universal como Primeira
Fonte e Centro Absoluto de toda a criação, e ao mesmo tempo instruímos
todas as mentes das criaturas que o Filho e o Espírito são co-eternos com
o Pai em todas as fases da história universal e em todos os âmbitos da
atividade criadora. Nós o fazemos sem desconsiderar, em sentido algum, a
realidade e a eternidade da Ilha do Paraíso e dos Absolutos Inqualificável,
Universal e da Deidade.
É suficiente que a mente material dos filhos do tempo alcance a
92&1;8:1.11

concepção do Pai na eternidade. Sabemos que toda criança relaciona-se


melhor com a realidade compreendendo primeiro as relações da situação
pai-filho ampliando, em seguida, este conceito até abranger a família
como um todo. Posteriormente, a mente em formação da criança será
capaz de adaptar-se ao conceito das relações familiares, das relações da
comunidade, da raça e do mundo, e depois as do universo, do supra-
universo e mesmo as do universo de universos.

2. A Natureza do Espírito Infinito


O Criador Conjunto vem da eternidade e é total e
92&2;8:2.1

incondicionalmente um com o Pai Universal e com o Filho Eterno. O


Espírito Infinito reflete, em perfeição, não apenas a natureza do Pai do
Paraíso, mas também a natureza do Filho Original.
A Terceira Fonte e Centro é conhecida por numerosos títulos: o
92&3;8:2.2

Espírito Universal, o Guia Supremo, o Criador Conjunto, o Divino


Executivo, a Mente Infinita, o Espírito dos Espíritos, o Espírito Materno
do Paraíso, o Atuante Conjunto, o Coordenador Final, o Espírito
Onipresente, a Inteligência Absoluta, a Ação Divina; e em Urantia,
algumas vezes é confundido com a mente cósmica.
É completamente apropriado denominar a Terceira Pessoa da
92&4;8:2.3

Deidade de Espírito Infinito, porque Deus é espírito. Mas as criaturas


materiais que tendem ao erro de considerar a matéria como realidade
básica e a mente, junto com o espírito, conforme se postula, enraizados na
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 208
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

matéria, compreenderiam melhor a Terceira Fonte e Centro se fosse


chamada de Realidade Infinita, o Organizador Universal ou o
Coordenador da Personalidade.
O Espírito Infinito, como uma revelação universal da divindade, é
92&5;8:2.4

inescrutável e totalmente fora do alcance da compreensão humana. Para


perceber a absolutidade do Espírito basta contemplar a infinitude do Pai
Universal e pasmar-se com a eternidade do Filho Original.
Certamente há mistério na pessoa do Espírito Infinito, mas não
92&6;8:2.5

tanto como no Pai e no Filho. De todos os aspectos da natureza do Pai, o


Criador Conjunto é o que revela sua infinitude da maneira mais notável.
Mesmo que o universo matriz por fim se expandisse até a infinitude, a
presença espiritual, o domínio sobre a energia e o potencial da mente do
Atuante Conjunto seriam adequados para fazer frente a demanda de
tamanha criação ilimitada.
Ainda que, de todas as maneiras, compartilhe a perfeição, a
92&7;8:2.6

retitude e o amor do Pai Universal, o Espírito Infinito pende para os


atributos de misericórdia do Filho Eterno tornando-se assim o ministro da
misericórdia das Deidades do Paraíso para o grande universo. Sempre e
para sempre — universal e eternamente — o Espírito é um ministro de
misericórdia pois assim como os Filhos divinos revelam o amor de Deus,
o Espírito divino retrata a misericórdia de Deus.
Não é possível que o Espírito possa ter mais bondade que o Pai já
93&1;8:2.7

que toda bondade origina-se no Pai, mas nas ações do Espírito podemos
compreender melhor tal bondade. A fidelidade do Pai e a constância do
Filho fazem-se extremamente reais para os seres espirituais e criaturas
materiais das esferas por meio do ministério amoroso e do serviço
incessante dos seres pessoais do Espírito Infinito.
O Criador Conjunto herda toda a beleza de pensamento e o caráter
93&2;8:2.8

de verdade do Pai. Mas estes traços sublimes de divindade coordenam-se


nos níveis quase supremos da mente cósmica, em subordinação à
sabedoria eterna e infinita da mente incondicionada e ilimitada da
Terceira Fonte e Centro.

3. A Relação do Espírito com o Pai e o Filho


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 209
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Assim como o Filho Eterno é a expressão verbal do "primeiro"


93&3;8:3.1

pensamento absoluto e infinito do Pai Universal, o Atuante Conjunto é a


execução perfeita do "primeiro" conceito ou plano criador que se
completou para a ação combinada da parceria Pai-Filho, com união
absoluta de pensamento-verbo. A Terceira Fonte e Centro eterniza-se
simultaneamente à criação central ou fiat e, entre os universos, somente
esta criação central é eterna em existência.
Desde a personalização da Terceira Fonte, a Primeira Fonte já não
93&4;8:3.2

participa de forma pessoal da criação do universo. O Pai Universal delega


todo o possível ao seu Filho Eterno; do mesmo modo, o Filho Eterno
efunde toda a autoridade e poder possíveis sobre o Criador Conjunto.
O Filho Eterno e o Criador Conjunto, como parceiros e através de
93&5;8:3.3

seus seres pessoais de igual categoria, têm planejado e ideado todos os


universos trazidos à existência posterior à Havona. Em todas as criações
subseqüentes, o Espírito mantém com o Filho a mesma relação pessoal
que o Filho mantém com o Pai na criação central originária.
Um Filho Criador do Filho Eterno e um Espírito Criador do
93&6;8:3.4

Espírito Infinito vos criaram e criaram o vosso universo; e enquanto o Pai


sustenta fielmente o que eles têm organizado, encarrega este Filho
Universal e este Espírito Universal de promover e assistir a sua obra assim
como de ministrar às criaturas de sua própria criação.
O Espírito Infinito é o agente efetivo do Pai todo-amoroso e do
93&7;8:3.5

Filho todo-misericordioso para a execução de seu projeto conjunto de


atrair para eles mesmos todas as almas que amam a verdade em todos os
mundos do tempo e do espaço. No mesmo instante em que o Filho Eterno
aceitou o plano de seu Pai, o plano para as criaturas do universo
alcançarem a perfeição, no momento em que o projeto de ascensão
tornou-se um plano do Pai-Filho, nesse instante o Espírito Infinito tornou-
se o administrador conjunto ao Pai e ao Filho para a execução de seu
propósito unido e eterno. E ao fazê-lo assim, o Espírito Infinito aplicou
para o Pai e para o Filho todos os seus recursos de presença divina e seres
pessoais espirituais; ele tem dedicado tudo ao estupendo plano de elevar
as criaturas de vontade que sobrevivem às divinas alturas da perfeição do
Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 210
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Espírito Infinito é uma revelação completa, exclusiva e universal


93&8;8:3.6

do Pai Universal e de seu Filho Eterno. Todo conhecimento da parceria


Pai-Filho deve ser obtido através do Espírito Infinito, o representante
conjunto da divina união verbo-pensamento.
O Filho Eterno é a única via de acesso ao Pai Universal, e o
93&9;8:3.7

Espírito Infinito é o único meio de alcançar o Filho Eterno. Somente por


meio do paciente ministério do Espírito os ascendentes do tempo tornam-
se aptos a descobrir o Filho.
No centro de todas as coisas, o Espírito Infinito é a primeira das
94&1;8:3.8

Deidades do Paraíso que os peregrinos ascendentes alcançam. A Terceira


Pessoa envolve a Segunda e a Primeira Pessoas e, portanto, deve ser
sempre reconhecida primeiramente por todos os que se candidatam a se
apresentar ao Filho e ao seu Pai.
E de muitas outras maneiras o Espírito igualmente representa e, de
94&2;8:3.9

modo similar, serve ao Pai e ao Filho.

4. O Espírito do Ministério Divino


Paralelamente ao universo físico, no qual a gravidade do Paraíso
94&3;8:4.1

sustenta todas as coisas juntas, existe o universo espiritual no qual a


palavra do Filho interpreta o pensamento de Deus e, quando "se faz
carne", demonstra a misericórdia amorosa da natureza combinada dos
Criadores companheiros. Porém, em toda esta criação material e espiritual
e através dela, há um imenso cenário em que o Espírito Infinito e sua
descendência espiritual manifestam a misericórdia, a paciência e o afeto
perene combinados, dos pais divinos para com os filhos inteligentes que,
de forma cooperada, eles conceberam e criaram. O serviço permanente à
mente é a essência do caráter divino do Espírito. E toda a descendência
espiritual do Atuante Conjunto participa deste desejo de ministrar, deste
impulso divino de servir.
Deus é amor, o Filho é misericórdia, o Espírito é ministério —
94&4;8:4.2

ministério de amor divino e de misericódia sem fim para toda a criação


inteligente. O Espírito é a personificação do amor do Pai e da misericórdia
do Filho; nele, eles estão eternamente unidos para o serviço universal. O
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 211
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Espírito é o amor aplicado às criaturas, o amor combinado do Pai e do


Filho.
Em Urantia, o Espírito Infinito é conhecido como uma influência
94&5;8:4.3

onipresente, como presença universal, mas em Havona vós o conhecereis


como uma presença pessoal em serviço real. Aqui, o ministério do
Espírito do Paraíso é o modelo exemplar e inspirador para cada um de
seus Espíritos de igual categoria e de seres pessoais subordinados que
servem aos seres criados nos mundos de tempo e de espaço. Neste
universo divino, o Espírito Infinito participou plenamente nas sete
aparições transcendentais do Filho Eterno; participou também com o
Filho Miguel original nas sete efusões sobre os circuitos de Havona
tornando-se desse modo o ministro espiritual compassivo e compreensivo
para cada peregrino do tempo que atravessa estes círculos perfeitos nas
alturas.
Quando um Filho Criador de Deus aceita como incumbência a
94&6;8:4.4

responsabilidade de criar um universo local projetado, no que ele sai em


sua missão de aventura criadora, os seres pessoais do Espírito Infinito se
comprometem a ser os ministros incansáveis deste Filho Miguel.
Especialmente nas pessoas das Filhas Criativas, os Espíritos Maternos do
universo local, encontramos o Espírito Infinito dedicado à tarefa de
promover a ascensão das criaturas materiais a níveis cada vez mais altos
de realização espiritual. E todo este trabalho de servir às criaturas é feito
em perfeita harmonia e em íntima associação com os propósitos e os seres
pessoais dos Filhos Criadores destes universos locais.
Assim como os Filhos de Deus estão empenhados na colossal
94&7;8:4.5

tarefa de revelar a personalidade amorosa do Pai ao universo, o Espírito


Infinito dedica-se ao ministério interminável de revelar o amor combinado
do Pai e do Filho à cada mente de todos os filhos de cada universo. Nestas
criações locais, o Espírito não desce às raças materiais em semelhança à
carne mortal como o faz alguns dos Filhos de Deus, mas o Espírito
Infinito e seus espíritos de igual categoria descem, submetendo-se
alegremente à uma série surpreendente de atenuações da divindade até
aparecerem como anjos para estarem ao vosso lado e para vos guiar pelos
caminhos mais humildes da existência terrena.
Por esta mesma série decrescente, o Espírito Infinito, realmente e
95&1;8:4.6

como pessoa, acerca-se de todos os seres das esferas de origem animal,


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 212
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

bem de perto. E tudo isto o Espírito faz sem invalidar no mínimo sua
existência como Terceira Pessoa da Deidade, no centro de todas as coisas.
O Criador Conjunto é, verdadeira e eternamente, a grande
95&2;8:4.7

personalidade ministradora — o ministro da misericórdia universal. Para


compreender o ministério do Espírito, ponderai a verdade de que ele é o
retrato combinado do amor interminável do Pai com a eterna misericórdia
do Filho. O ministério do Espírito, contudo, não se limita somente a
representar o Filho Eterno e o Pai Universal. O Espírito Infinito também
possui poder para ministrar às criaturas do mundo em seu próprio nome e
de direito; a Terceira Pessoa tem dignidade divina e, de seu própria parte,
também efunde o ministério universal da misericórdia.
À medida que o homem aprende mais sobre o serviço amoroso e
95&3;8:4.8

incansável das ordens menores da família deste Espírito Infinito, mais


admira e mais adora a natureza transcendente e o caráter incomparável
desta Ação combinada, do Pai Universal e do Filho Eterno. De fato, este
Espírito é "os olhos do Senhor que sempre estão sobre os justos" e "os
ouvidos divinos que sempre estão atentos à suas preces".

5. A Presença de Deus
O atributo que mais se destaca no Espírito Infinito é a onipresença.
95&4;8:5.1

Por todo o universo de universos, este espírito que a tudo impregna está
sempre presente, tão similar à presença da mente universal e divina. Tanto
a Segunda Pessoa como a Terceira Pessoa da Deidade estão representadas
em todos os mundos por seus espíritos, sempre presentes.
O Pai é infinito; portanto, só a volição o limita. Na efusão dos
95&5;8:5.2

Modeladores e no circuito da personalidade, o Pai atua só; mas no contato


das forças espirituais com os seres inteligentes, ele vale-se dos espíritos e
dos seres pessoais do Filho Eterno e do Espírito Infinito. De sua própria
vontade, ele está espiritualmente presente de forma igual com o Filho ou
com o Atuante Conjunto. Está presente com o Filho e no Espírito. O Pai,
com toda certeza, está presente em todo lugar, e discernimos sua presença
através e por meio de todas estas forças, influências e presenças diversas,
porém associadas.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 213
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Em vossas escrituras sagradas, o termo Espírito de Deus parece ser


95&6;8:5.3

usado de forma indistinta para designar tanto o Espírito Infinito no


Paraíso como o Espírito Criador do vosso universo local. O Espírito Santo
é o circuito espiritual da Filha Criadora do Espírito Infinito do Paraíso. O
Espírito Santo constitui um circuito inerente a cada universo local e está
circunscrito ao âmbito espiritual dessa criação; mas o Espírito Infinito é
onipresente.
Existem muitas influências espirituais, e todas são como uma só.
95&7;8:5.4

Inclusive o trabalho dos Modeladores do Pensamento, ainda que seja


independente de todas as outras influências, coincide invariavelmente
com o ministério espiritual das influências combinadas do Espírito
Infinito e do Espírito Materno do universo local. Tal como estas presenças
espirituais operam na vida dos urantianos, elas não podem ser isoladas.
Em vossas mentes e sobre vossas almas elas operam como um só espírito,
não obstante a diversidade de suas origens. E à medida que esta
ministração espiritual unida é experimentada, torna-se para vós a
influência do Supremo, "que é quem sempre pode vos resguardar das
fraquezas e vos apresentar imaculados perante vosso Pai nas alturas".
Lembrai sempre que o Espírito Infinito é o Atuante Conjunto;
96&1;8:5.5

tanto o Pai como o Filho atuam nele e através dele; ele está presente não
apenas como ele mesmo mas também como o Pai e como o Filho e como
o Pai-Filho. Em reconhecimento disto e por muitas outras razões, refere-
se amiúde à presença do Espírito Infinito como "o espírito de Deus".
Também seria coerente referir-se ao vínculo de todo o ministério
96&1;8:5.6

espiritual como o espírito de Deus, pois tal vínculo é na verdade a união


dos espíritos de Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito e Deus Sétuplo — e
até mesmo o espírito de Deus Supremo.

6. A Personalidade do Espírito Infinito


Não deixeis que a ampla efusão e a imensa distribuição da Terceira
96&3;8:6.1

Fonte e Centro encubram ou, por outro lado, depreciem o fato de sua
personalidade. O Espírito Infinito é uma presença universal, uma ação
eterna, um poder cósmico, uma influência sagrada e uma mente universal;
ele é todas estas coisas e infinitamente mais, mas é também um ser
pessoal verdadeiro e divino.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 214
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Espírito Infinito é um ser pessoal completo e perfeito, o divino


96&4;8:6.2

equivalente e igual em categoria ao Pai Universal e ao Filho Eterno. O


Criador Conjunto é tão real e visível para as inteligências mais elevadas
dos universos como o são o Pai e o Filho; de fato, é mais que isso pois é
ao Espírito que todos os ascendentes devem chegar antes que possam se
aproximar do Pai, através do Filho.
O Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade, possui todos os
96&5;8:6.3

atributos que vós associais com a personalidade. O Espírito é dotado de


mente absoluta : "O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as
profundezas de Deus". O Espírito é dotado não apenas de mente mas
também de vontade. Na efusão de suas dádivas, está registrado : "Mas
todas estas coisas as opera um só e o mesmo Espírito, repartindo a cada
um como quer".
"O amor do Espírito" é real, como também o são seus pesares;
96&6;8:6.4

portanto, "não entristeçais o Espírito de Deus". Quer observemos o


Espírito Infinito como Deidade do Paraíso ou como Espírito Criador do
universo local, constatamos que o Criador Conjunto não somente é a
Terceira Fonte e Centro mas também é uma pessoa divina. Esta
personalidade divina também reage ao universo como uma pessoa. O
Espírito vos fala : "quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz". "O
próprio Espírito intercede por vós". O Espírito exerce uma influência
direta e pessoal sobre os seres criados, "pois todos os que são conduzidos
pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus".
Mesmo que contemplemos o fenômeno do ministério do Espírito
96&7;8:6.5

Infinito nos mundos remotos do universo de universos; mesmo que


imaginemos esta mesma Deidade coordenadora atuando através e nas
incontáveis legiões de múltiplos seres que provém da Terceira Fonte e
Centro; mesmo que reconheçamos a onipresença do Espírito, contudo,
ainda afirmamos que esta mesma Terceira Fonte e Centro é uma pessoa, o
Criador Conjunto de todas as coisas, de todos os seres e de todos os
universos.
Na administração dos universos, o Pai, o Filho e o Espírito estão
96&8;8:6.6

perfeita e eternamente associados entre si. Ainda que cada um esteja


empenhado num ministério pessoal para toda a criação, todos os três estão
divina e absolutamente entrelaçados, num serviço de criação e controle
que para sempre os faz um.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 215
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Na pessoa do Espírito Infinito, o Pai e o Filho estão mutuamente


97&1;8:6.7

presentes, sempre e em perfeição incondicionada pois o Espírito é


semelhante ao Pai e semelhante ao Filho, e também semelhante ao Pai e
ao Filho, já que eles dois são para sempre um só.
[Exposto em Urantia por um Conselheiro Divino de Uversa
97&2;8:6.8

encarregado pelos Anciões de Dias de descrever a natureza e obra do


Espírito Infinito.]
escrito008_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 008
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 008 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

94&3;8:4.1
"se faz carne",
(João 1:14)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 216
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua
glória, glória como de Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
BJ : E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória,
como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
___________________________________________________________
______________
95&3;8:4.8
"os olhos do Senhor que sempre estão sobre os justos"
95&3;8:4.8
"os ouvidos divinos que sempre estão atentos às suas preces".
(1 Pedro 3:12)
BSEP : porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, os seus ouvidos
estão atentos às suas orações, mas o seu rosto está contra os que fazem o
mal".
BJ : porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos
estão atentos à sua prece, mas o rosto do Senhor se volta contra os que
praticam o mal.
(Salmos 34:15)
___________________________________________________________
______________
"que é quem sempre pode vos resguardar das fraquezas e vos
95&7;8:5.4

apresentar imaculados perante vosso Pai nas alturas".


(Colossenses 1:22)
___________________________________________________________
______________
96&1;8:5.5
"o espírito de Deus".
(Gênesis 1:2)
(Gênesis 41:38)
(Êxodo 31:3)
(Êxodo 35:31)
(Números 24:2)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 217
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

e várias outras citações.


___________________________________________________________
______________
96&5;8:6.3
"O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas de
Deus"
((1 Coríntios 2:10)
BSEP : a nós, porém, Deus revelou-o por meio do seu Espírito, visto que
o Espírito de Deus tudo penetra, mesmo as profundezas de Deus.
BJ : A nós, porém, Deus o revelou pelo Espírito. Pois o Espírito sonda
todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus.
___________________________________________________________
______________
"Mas todas estas coisas as opera um só e o mesmo Espírito,
96&5;8:6.3

repartindo a cada um como quer".


(1 Coríntios 12:11)
BSEP : Mas todas estas coisas as opera um só e o mesmo Espírito,
repartindo a cada um como quer.
BJ : Mas, isso tudo, é o único e o mesmo Espírito que o realiza,
distribuindo a cada um os seus dons, conforme lhe apraz.
___________________________________________________________
______________
96&6;8:6.4
"O amor do Espírito"
(Romanos 15:30)
BSEP : Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pela
caridade do Espírito Santo, que me ajudeis com vossas orações por mim a
Deus.
BJ : Contudo, eu vos peço, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo, e pelo
amor do Espírito, que luteis comigo, nas orações que fazeis a Deus por
mim.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 218
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
96&6;8:6.4
"não entristeçais o Espírito de Deus".
(Efésios 4:30)
BSEP : Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, pelo qual fostes
marcados com um selo para o dia da redenção.
BJ : E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, pelo qual fostes selados
para o dia da redenção.
___________________________________________________________
______________
96&6;8:6.4
"quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz".
(Apocalipse 2:7)
BSEP : Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: ao
vencedor darei a comer da árvore da vida, que está no Paraíso do meu
Deus.
BJ : Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: ao vencedor,
conceder-lhe-ei comer da árvore da vida que está no Paraíso de Deus.
(Apocalipse 2:11)
(Apocalipse 2:17)
(Apocalipse 2:29)
(Apocalipse 3:6)
(Apocalipse 3:13)
(Apocalipse 3:22)
___________________________________________________________
______________
96&6;8:6.4
"O próprio Espírito intercede por vós".
(Romanos 8:26)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 219
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Assim mesmo o Espírito ajuda também a nossa fraqueza, porque


não sabemos o que havemos de pedir, como convém, mas o mesmo
Espírito ora por nós com gemidos inexplicáveis.
BJ : Assim também o Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos
o que pedir como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com
gemidos inefáveis.
___________________________________________________________
______________
"pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, são
96&6;8:6.4

filhos de Deus".
(Romanos 8:14)
BSEP : Porque todos aqueles que são conduzidos pelo Espírito de Deus,
são filhos de Deus.
BJ : Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de
Deus.
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões
90&7;8:1.3

"...e por meio da efetuação do Deus de Ação,..."


"...e por meio da execução do Deus da Ação,..."
91&7;8:1.10

"...sujeitas ao tempo e condicionadas ao espaço...."


"...sujeitas ao tempo e condicionadas pelo espaço...."
94&3;8:4.1

"...e, quando "se fez carne",..."


"...e, quando "se faz carne",..."
95&2;8:4.7
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 220
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...e, em seu próprio nome, também efunde..."


"...e, de sua própria parte, também efunde..."
95&4;8:5.1

"O atributo mais excelente do..."


"O atributo que mais se destaca no..."
96&1;8:5.6

"...ao laço de todo o ministério espiritual...laço"


"...ao vínculo de todo o ministério espiritual...vínculo"
96&8;8:6.6

"...num serviço de criação e domínio..."


"...num serviço de criação e controle..."
suplemento_008_rev_01.htm
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Escrito 9
A Relação do Espírito Infinito com o Universo
[Revelado em Urantia por um Conselheiro Divino de Uversa, encarregado
pelos
Anciões de Dias de descrever a natureza e a obra do Espírito Infinito].
Algo estranho ocorreu quando, na presença do Paraíso, o Pai
98&1;9:0.1

Universal e o Filho Eterno se uniram para personalizarem a si próprios.


Nada nesta situação da eternidade prenunciava que o Atuante Conjunto
personalizar-se-ia como espiritualidade ilimitada, coordenada com mente
absoluta e dotada de prerrogativas únicas de manipulação da energia. Sua
aparição completa a libertação do Pai dos liames da perfeição centralizada
e das cadeias do absolutismo da personalidade. E esta libertação é
revelada no surpreendente poder do Criador Conjunto, de criar seres bem
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 221
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

adaptados para servir como espíritos ministradores, até mesmo às


criaturas materiais dos universos que evoluiriam posteriormente.
O Pai é infinito em amor e volição, em pensamento e propósito
98&2;9:0.2

espiritual; é o sustentador universal. O Filho é infinito em sabedoria e


verdade, em expressão e interpretação espiritual; é o revelador universal.
O Paraíso é infinito em potencial para a dotação de força e em capacidade
para dominar a energia; é o estabilizador universal. O Atuante Conjunto
possui prerrogativas únicas de síntese, capacidade infinita para coordenar
todas as energias existentes no universo, todos os espíritos existentes no
universo e todos os verdadeiros intelectos do universo; a Terceira Fonte e
Centro é o unificador universal das múltiplas energias e das diversas
criações que têm aparecido como conseqüência do plano divino e do
propósito eterno do Pai Universal.
O Espírito Infinito — o Criador Conjunto — é um ministro
98&3;9:0.3

universal e divino. O Espírito ministra a misericórdia do Filho e o amor


do Pai sem cessar, e ainda em harmonia com a justiça estável, invariável e
reta da Trindade do Paraíso. Sua influência e seres pessoais estão sempre
ao redor de vós; eles realmente vos conhecem e verdadeiramente vos
compreendem.
Em todos os universos, os intercessores do Atuante Conjunto
98&4;9:0.4

manipulam sem cessar as forças e energias de todo o espaço. Tal como a


Primeira Fonte e Centro, a Terceira responde tanto ao material como ao
espiritual. O Atuante Conjunto é a revelação da unidade de Deus, em
quem todas as coisas consistem: as coisas, os significados e os valores; as
energias, as mentes e os espíritos.
O Espírito Infinito impregna todo o espaço; ele habita o círculo da
98&5;9:0.5

eternidade; e o Espírito, como o Pai e o Filho, é perfeito e imutável —


absoluto.
1. Os Atributos da Terceira Fonte e Centro
A Terceira Fonte e Centro é conhecida por muito nomes, todos
98&6;9:1.1

indicando relação e reconhecendo sua função: como Deus Espírito, é o ser


pessoal de mesma categoria e o divino igual de Deus Filho e de Deus Pai.
Como o Espírito Infinito, é uma influência espiritual onipresente. Como o
Manipulador Universal, é o antepassado das criaturas que dominam a
potência e o ativador das forças cósmicas do espaço. Como o Atuante
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 222
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Conjunto, é o representante conjunto e o executivo da parceria Pai-Filho.


Como a Mente Absoluta, é a fonte da dotação intelectual em todos os
universos. Como o Deus de Ação, é o antepassado manifesto do
movimento, da mudança e da relação.
Alguns dos atributos da Terceira Fonte e Centro são derivados do
99&1;9:1.2

Pai, outros do Filho, enquanto ainda outros não se observa estarem ativa e
pessoalmente presentes no Pai nem no Filho — atributos que dificilmente
podem ser explicados exceto assumindo a parceria Pai-Filho, que eterniza
a Terceira Fonte e Centro e atua de modo consistente, em consonância e
reconhecendo o fato eterno da absolutidade do Paraíso. O Criador
Conjunto incorpora a plenitude dos conceitos infinitos e combinados da
Primeira e da Segunda Pessoas da Deidade.
Ao imaginar o Pai como um criador original e o Filho como
99&2;9:1.3

administrador espiritual, deveríeis pensar na Terceira Fonte e Centro


como um coordenador universal, um ministro da cooperação ilimitada. O
Atuante Conjunto correlaciona toda a realidade atual; é o depositário
divino do pensamento do Pai e do verbo do Filho e, em ação, considera
eternamente a absolutidade material da Ilha central. A Trindade do
Paraíso decretou a ordem universal de progresso, e a providência de Deus
é o âmbito do Criador Conjunto e do Ser Supremo em evolução.
Nenhuma realidade atual ou em atualização pode esquivar-se da relação
final com a Terceira Fonte e Centro.
O Pai Universal preside os âmbitos da pré-energia, do pré-espírito
99&3;9:1.4

e da personalidade; o Filho Eterno domina as esferas das atividades


espirituais; a presença da Ilha do Paraíso unifica o âmbito da energia
física e o poder de materialização; o Atuante Conjunto opera não somente
como um espírito infinito representando o Filho, mas também como um
manipulador universal das forças e energias do Paraíso, trazendo assim a
mente universal e absoluta à existência. O Atuante Conjunto opera por
todo o grande universo como um efetivo e distinto ser pessoal,
especialmente nas esferas superiores de valores espirituais, nas relações da
energia física e nos verdadeiros significados da mente. Ele opera
especificamente onde e quando quer que a energia e o espírito se associem
e interajam; domina todas as reações com a mente, dispõe de grande
poder no mundo espiritual e exerce uma influência poderosa sobre a
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 223
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

energia e a matéria. A Terceira Fonte sempre expressa a natureza da


Primeira Fonte e Centro.
A Terceira Fonte e Centro, perfeita e incondicionalmente,
99&4;9:1.5

compartilha a onipresença da Primeira Fonte e Centro, sendo às vezes


chamada de Espírito Onipresente. De uma maneira peculiar e muito
pessoal, o Deus da mente compartilha a onisciência do Pai Universal e de
seu Filho Eterno; o conhecimento do Espírito é profundo e completo. O
Criador Conjunto manifesta certas fases da onipotência do Pai Universal
mas é, na realidade, onipotente apenas na esfera da mente. A Terceira
Pessoa da Deidade é o centro intelectual e o administrador universal dos
domínios da mente; nestes, ele é absoluto — sua soberania é
incondicionada.
O Atuante Conjunto parece ser motivado pela parceria Pai-Filho
99&5;9:1.6

mas todas as suas ações parecem reconhecer a relação Pai-Paraíso. Às


vezes, e em certas ações, parece compensar o desenvolvimento
incompleto das Deidades vivenciais — Deus Supremo e Deus Último.
E nisto há um mistério infinito : que o Infinito revelou
100&1;9:1.7

simultaneamente sua infinitude no Filho e como Paraíso e então surge à


existência um ser igual a Deus em divindade, que reflete a natureza
espiritual do Filho e é capaz de ativar o modelo do Paraíso, um ser
provisionalmente subordinado em soberania porém, ao que parece, de
muitas maneiras o mais versátil quanto à ação. E tal superioridade
aparente na ação é revelada num atributo da Terceira Fonte e Centro, que
é até mesmo superior à gravidade física — a manifestação universal da
Ilha do Paraíso.
Além deste supra-domínio sobre a energia e as coisas físicas, o
100&2;9:1.8

Espírito Infinito está esplendidamente dotado dos atributos de paciência,


misericórdia e amor que se revelam tão primorosamente em seu ministério
espiritual. O Espírito é supremamente qualificado para ministrar o amor e
envolver a justiça em misericórdia. Deus Espírito possui toda a excelsa
bondade e o afeto misericordioso do Filho Original e Eterno. O universo
de vossa origem está sendo forjado entre a bigorna da justiça e o martelo
do sofrimento; mas os que empunham o martelo são os filhos da
misericórdia, a descendência espiritual do Espírito Infinito.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 224
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. O Espírito Onipresente
Deus é espírito num sentido triplo: ele próprio é espírito; em seu
100&3;9:2.1

Filho, ele aparece como espírito incondicionado; no Atuante Conjunto,


como espírito unido com a mente. Além destas realidades espirituais,
cremos discernir níveis de fenômenos espirituais vivenciais: os espíritos
do Ser Supremo, da Deidade Última e do Absoluto da Deidade.
O Espírito Infinito é tanto um complemento do Filho Eterno como
100&4;9:2.2

o Filho é um complemento do Pai Universal. O Filho Eterno é uma


personalização espiritualizada do Pai; o Espírito Infinito é uma
espiritualização personalizada do Filho Eterno e do Pai Universal.
Há muitas linhas desimpedidas de força espiritual e fontes de
100&5;9:2.3

poder supra-material ligando diretamente o povo de Urantia com as


Deidades do Paraíso. Existe a conexão direta dos Modeladores do
Pensamento com o Pai Universal, a dilatada influência do impulso da
gravidade espiritual do Filho Eterno e a presença espiritual do Criador
Conjunto. Há uma diferença de função entre o espírito do Filho e o
espírito do Espírito. A Terceira Pessoa, em seu ministério espiritual, pode
operar como mente mais espírito ou só como espírito.
Além destas presenças do Paraíso, os urantianos beneficiam-se das
100&6;9:2.4

influências e atividades espirituais do universo local e do supra-universo


com sua quase infindável hoste de seres pessoais amorosos que sempre
conduzem em sentido ascendente e interior àquele de propósito
verdadeiro e coração honesto, em direção aos ideais de divindade e à meta
de perfeição suprema.
Conhecemos a presença do espírito universal do Filho Eterno:
100&7;9:2.5

podemos reconhecê-la inequivocamente. E mesmo o homem mortal pode


conhecer a presença do Espírito Infinito, a Terceira Pessoa da Deidade,
pois as criaturas materiais podem realmente experimentar a beneficência
desta influência divina que opera como o Espírito Santo, efusão do
universo local sobre as raças da humanidade. Os seres humanos podem
também, em algum grau, tomar consciência do Modelador, a presença
impessoal do Pai Universal. Todos estes espíritos divinos que trabalham
pela elevação e espiritualização do homem agem em uníssono e em
cooperação perfeita. São como um só na operação espiritual dos planos de
ascensão e consecução da perfeição dos mortais.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 225
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

3. O Manipulador Universal
A Ilha do Paraíso é a fonte e a substância da gravidade física; e
100&1;9:3.1

isso deveria ser suficiente para vos informar de que a gravidade é uma das
coisas mais reais e eternamente fidedignas em todo o universo físico dos
universos. Não se pode modificar nem anular a gravidade exceto pelas
forças e energias patrocinadas em conjunto pelo Pai e o Filho, forças e
energias estas que foram confiadas à pessoa da Terceira Fonte e Centro e
à qual estão associadas de modo funcional.
O Espírito Infinito possui um poder único e surpreendente: a
101&2;9:3.2

antigravidade. Este poder não está presente de modo funcional (de


maneira observável) no Pai e tampouco no Filho. Esta capacidade para se
opor ao puxão da gravidade material é inerente à Terceira Fonte e se
revela nas reações pessoais do Atuante Conjunto à certas fases de relações
universais. E este atributo único é transmissível a alguns dos seres
pessoais mais elevados do Espírito Infinito.
A antigravidade pode anular a gravidade dentro de um contorno
101&3;9:3.3

local; ela o faz exercendo uma presença equivalente de força. Opera


apenas no que se refere à gravidade material e não constitui a ação da
mente. O fenômeno de resistência à gravidade de um giroscópio é uma
ilustração clara do efeito da antigravidade mas não tem valor algum para
ilustrar a causa da antigravidade.
E mais ainda, o Atuante Conjunto apresenta poderes que podem
101&4;9:3.4

transcender a força e neutralizar a energia. Tais poderes operam por meio


da diminuição da energia até o ponto da materialização e por outras
técnicas desconhecidas para vós.
O Criador Conjunto não é energia, nem a fonte da energia, nem o
101&5;9:3.5

destino da energia; ele é o manipulador da energia. O Criador Conjunto é


ação — movimento, mudança, modificação, coordenação, estabilização e
equilíbrio. Por natureza, as energias sujeitas ao controle direto ou indireto
do Paraíso respondem aos atos da Terceira Fonte e Centro e de seus
múltiplos intercessores.
O universo de universos está impregnado das criaturas da Terceira
101&269:3.6

Fonte e Centro que dominam a potência: os reitores físicos, os diretores


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 226
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

de potência, os centros de potência e outros representantes do Deus da


Ação que têm a ver com a regulação e a estabilização das energias físicas.
Todas estas singulares criaturas com funções físicas possuem diferentes
atributos de domínio da potência, tal como a antigravidade, que utilizam
em seus esforços para estabelecer o equilíbrio físico da matéria e das
energias do grande universo.
Todas estas atividades materiais do Deus da Ação parecem
101&7;9:3.7

relacionar sua ação com a Ilha do Paraíso e, de fato, os intercessores da


potência levam em consideração o caráter absoluto da Ilha Eterna, e são
até mesmo dependentes dele. Mas o Atuante Conjunto não atua para o
Paraíso nem em resposta a ele. Ele atua pessoalmente, para o Pai e o
Filho. O Paraíso não é uma pessoa. As ações da Terceira Fonte e Centro
não pessoais, impessoais e, de outra maneira, fora do que é pessoal, são
todas atos volitivos do próprio Atuante Conjunto; não são reflexos,
derivações ou repercussões de alguma coisa ou de alguém.
O Paraíso é o modelo de infinito; o Deus da Ação é o ativador
101&8;9:3.8

deste modelo. O Paraíso é o sustentáculo material do infinito; os


intercessores da Terceira Fonte e Centro são as alavancas da inteligência
que motivam o nível material e introduzem a espontaneidade no
mecanismo da criação física.

4. A Mente Absoluta
Existe um caráter intelectual da Terceira Fonte e Centro que é
102&1;9:4.1

distinto de seus atributos físicos e espirituais. Tal natureza dificilmente é


contatável, mas é associável — de modo intelectual, ainda que não de
modo pessoal. Pode-se distinguí-lo dos atributos físicos e do caráter
espiritual da Terceira Pessoa nos níveis mentais em que opera mas, no
discernimento dos seres pessoais, esta natureza nunca opera de modo
independente das manifestações físicas ou espirituais.
A mente absoluta é a mente da Terceira Pessoa; ela é inseparável
102&2;9:4.2

da personalidade de Deus Espírito. A mente, nos seres em atividade, não


está separada da energia ou do espírito, nem de ambos. A mente não é
inerente à energia; a energia é receptiva e responde à mente; a mente pode
sobrepor-se à energia, mas a consciência não é inerente ao nível
puramente material. A mente não tem de ser agregada ao espírito puro
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 227
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

pois o espírito identifica e é consciente de modo inato. O espírito sempre


é inteligente; possui mentalidade de alguma forma. Pode ser essa ou
aquela, pode ser pré-mente ou supra-mente, até mesmo mente espiritual,
mas ela realiza o equivalente ao pensar e conhecer. A percepção do
espírito transcende, supera e teoricamente antecede a consciência da
mente.
O Criador Conjunto é absoluto apenas no domínio da mente, nos
102&3;9:4.3

âmbitos da inteligência universal. A mente da Terceira Fonte e Centro é


infinita; transcende totalmente os circuitos mentais ativos e funcionais do
universo de universos. A dotação de mente dos sete supra-universos
provém dos Sete Espíritos Maiores, os principais seres pessoais do
Criador Conjunto. Estes Espíritos Maiores distribuem mente ao grande
universo como mente cósmica, e vosso universo local está impregnado da
variante Nebadon, do tipo Orvonton de mente cósmica.
A mente infinita ignora o tempo; a mente última transcende o
102&4;9:4.4

tempo; a mente cósmica está condicionada pelo tempo. E assim ocorre


com o espaço: a Mente Infinita é independente do espaço, mas ao descer
dos níveis infinitos de mente aos níveis de atuação dos ajudantes, o
intelecto deve levar cada vez mais em conta o fato e as limitações do
espaço.
A força cósmica responde à mente assim como a mente cósmica
102&5;9:4.5

responde ao espírito. O espírito é propósito divino e a mente espiritual é


propósito divino em ação. A energia é coisa, a mente é significado, o
espírito é valor. Mesmo no tempo e no espaço, a mente estabelece
relações proporcionais entre a energia e o espírito que sugerem a mútua
afinidade na eternidade.
A mente transmuta os valores do espírito em significados do
102&6;9:4.6

intelecto; a volição tem o poder de, a partir dos significados da mente,


produzir frutos nos domínios material e espiritual. A ascensão ao Paraíso
envolve um crescimento relativo e diferencial em espírito, mente e
energia. A personalidade é o unificador destes componentes de
individualidade vivencial.

5. O Ministério da Mente
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 228
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A Terceira Fonte e Centro é infinita quanto à mente. Se o universo


102&7;9:5.1

crescesse até a infinitude, ainda assim seu potencial mental seria adequado
para dotar com mentes apropriadas um número ilimitado de criaturas.
No âmbito da mente criada, a Terceira Pessoa, com seus
102&8;9:5.2

companheiros de igual categoria e subordinados, governa com


supremacia. Os domínios da mente da criatura procedem exclusivamente
da Terceira Fonte e Centro; é ela a doadora da mente. Mesmo as frações
do Pai verificam ser impossível morar na mente dos homens antes que o
caminho tenha sido adequadamente preparado para eles por meio da ação
mental e atividade espiritual do Espírito Infinito.
A característica singular da mente é que pode ser efundida sobre
103&1;9:5.3

uma ampla variedade de vida. Através de suas criaturas companheiras e


criadoras, a Terceira Fonte e Centro ministra à todas as mentes, em todas
as esferas. Ministra aos intelectos humanos e subumanos por intermédio
dos ajudantes dos universos locais e, por intermédio dos reitores físicos,
ministra até mesmo às entidades mais modestas, inexperientes, do tipo
mais primitivo de coisas vivas. E a direção da mente é sempre um
ministério dos seres pessoais de mente-espírito ou de mente-energia.
Visto que a Terceira Pessoa da Deidade é a fonte da mente, é
103&2;9:5.4

completamente natural que as criaturas de vontade e em evolução achem


mais fácil formar conceitos compreensíveis acerca do Espírito Infinito que
do Filho Eterno ou do Pai Universal. A realidade do Criador Conjunto
revela-se imperfeitamente na própria existência da mente humana. O
Criador Conjunto é o antepassado da mente cósmica e a mente do homem
é um circuito individualizado, uma porção impessoal da mente cósmica,
efundida num universo local por uma Filha Criadora da Terceira Fonte e
Centro.
Porque a Terceira Pessoa é a origem da mente não deveis presumir
103&3;9:5.5

considerando que todos os fenômenos da mente são divinos. O intelecto


humano está enraizado na origem material das raças animais. A
inteligência universal não é mais que uma revelação verdadeira de Deus,
que é mente, do que o é a natureza física, uma revelação verdadeira da
beleza e harmonia do Paraíso. A perfeição está na natureza, porém a
natureza não é perfeita. O Criador Conjunto é a fonte da mente mas a
mente não é o Criador Conjunto.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 229
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A mente, em Urantia, é um acomodamento entre a essência da


103&4;9:5.6

perfeição do pensamento e a mentalidade evolutiva da vossa natureza


humana imatura. O plano para vossa evolução intelectual é, com efeito, de
perfeição sublime, mas vós distais muito dessa meta divina enquanto
operais nos tabernáculos da carne. A mente é, em verdade, de origem
divina e tem um destino divino, mas vossas mentes mortais ainda não
alcançaram a grandeza divina.
Com muita freqüência - com demasiada freqüência - desfigurais
103&5;9:5.7

vossas mentes pela insinceridade e a definhais com a falta de retitude;


submeteis vossas mentes ao medo animal e as corrompeis com ansiedades
inúteis. Portanto, ainda que a fonte da mente seja divina, a mente, tal
como a conheceis em vosso mundo de ascensão, dificilmente pode chegar
a ser objeto de grande admiração e muito menos de adoração ou culto. A
contemplação do imaturo e inativo intelecto humano deveria apenas
suscitar reações de humildade.

6. O Circuito da Gravidade Mental


A Terceira Fonte e Centro, a inteligência universal, é
103&6;9:6.1

pessoalmente consciente de cada mente, de cada intelecto em toda a


criação, e mantém um contato pessoal e perfeito com todas as criaturas
físicas, morontiais e espirituais dotadas de mente, na imensidão dos
universos. Todas estas atividades mentais são captadas no circuito
absoluto de gravidade mental, que tem seu centro na Terceira Fonte e
Centro, formando parte da consciência pessoal do Espírito Infinito.
Assim como o Pai atrai para si toda personalidade e o Filho atrai
103&7;9:6.2

toda a realidade espiritual, também o Atuante Conjunto exerce um poder


de atração sobre todas as mentes; de modo incondicional, ele domina e
governa o circuito universal da mente. Todos os verdadeiros e genuínos
valores intelectuais, todos os pensamentos divinos e as idéias perfeitas são
infalivelmente atraídos para dentro deste circuito absoluto da mente.
A gravidade mental pode operar de modo independente da
104&1;9:6.3

gravidade material ou espiritual, mas a gravidade mental sempre funciona


em qualquer local e ocasião em que estas últimas se imponham. Quando
as três se associam, a gravidade da personalidade pode abranger a criatura
material — física ou morontial, finita ou absonita. Mas independente
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 230
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

disto, até mesmo em seres impessoais, a dotação de mente capacita-os a


pensar e os investe de consciência, apesar da total ausência de
personalidade.
A individualidade com dignidade de personalidade, seja humana
104&2;9:6.4

ou divina, imortal ou potencialmente imortal não procede, contudo, de


nenhum espírito, mente ou matéria; ela é dádiva do Pai Universal. Nem a
interação da gravidade espiritual, mental e material é um pré-requisito
para a aparição da gravidade da personalidade. O circuito do Pai pode
abranger um ser de mente material que não responde à gravidade
espiritual ou pode incluir um ser de mente espiritual que não responde à
gravidade material. A operação da gravidade da personalidade é sempre
um ato volitivo do Pai Universal.
Embora a mente seja energia associada aos seres puramente
104&3;9:6.5

materiais e o espírito associado aos seres pessoais puramente espirituais,


inumeráveis classes de seres pessoais, incluindo os humanos, possuem
mentes que estão associadas tanto à energia como ao espírito. Os aspectos
espirituais da mente da criatura respondem infalivelmente ao puxão da
gravidade espiritual do Filho Eterno; as características materiais
respondem ao impulso da gravidade do universo material.
Quando não está associada à energia ou ao espírito, a mente
104&4;9:6.6

cósmica também não está sujeita à demanda da gravidade do circuito


material ou espiritual. A mente pura está sujeita apenas à atração da
gravidade do Atuante Conjunto. A mente pura é parente próximo da
mente infinita, e a mente infinita (a equivalente teórica dos absolutos de
espírito e energia) é aparentemente uma lei em si mesma.
Quanto maior a divergência entre o espírito e a energia, mais
104&5;9:6.7

observável é a ação da mente; quanto menor a diferença entre a energia e


o espírito, menos observável é a ação da mente. Ao que parece, a ação
máxima da mente cósmica está nos universos de tempo do espaço. Aí, a
mente parece operar numa zona intermediária entre a energia e o espírito,
mas isto não é verdadeiro a respeito dos níveis mais elevados de mente;
no Paraíso, a energia e o espírito são essencialmente um.
O circuito da gravidade mental é confiável; ele emana da Terceira
104&6;9:6.8

Pessoa da Deidade no Paraíso; mas nem toda ação observável da mente é


previsível. Por toda a criação conhecida, corre paralelamente este circuito
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 231
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

da mente, uma presença pouco compreendida cuja ação não é previsível.


Cremos que esta imprevisibilidade atribui-se, em parte, à função do
Absoluto Universal. Não sabemos em que consiste esta função; podemos
apenas conjeturar sobre o que o põe em ação; e no que concerne à sua
relação com as criaturas, podemos somente indagar.
Certas fases da imprevisibilidade da mente finita podem ser
104&7;9:6.9

devidas ao estado incompleto do Ser Supremo e há uma imensa zona de


atividades onde é possível que o Atuante Conjunto e o Absoluto
Universal sejam tangentes. Desconhece-se muito acerca da mente, mas
estamos seguros disto: o Espírito Infinito é a expressão perfeita da mente
do Criador para todas as criaturas; o Ser Supremo é a expressão evolutiva
da mente de todas as criaturas para seu Criador.

7. A Reflexibilidade do Universo
O Atuante Conjunto é capaz de coordenar todos os níveis da
105&1;9:7.1

atualidade do universo de forma a possibilitar a percepção simultânea do


mental, do material e do espiritual. Este é o fenômeno da reflexibilidade
do universo, o poder único e inexplicável de ver, ouvir, sentir e saber
todas as coisas conforme ocorrem por toda parte de um supra-universo e,
mediante a reflexibilidade, focalizar toda esta informação e conhecimento
em qualquer ponto desejado. A ação da reflexibilidade é demonstrada
com perfeição em cada um dos mundos-sede dos sete supra-universos.
Opera também por todos os setores dos supra-universos e dentro dos
limites dos universos locais. A reflexibilidade focaliza, por fim, no
Paraíso.
O fenômeno da reflexibilidade, como se manifesta nos mundos-
105&2;9:7.2

sede do supra-universo, nas impressionantes atuações dos seres pessoais


refletivos lá estacionados, representa a mais completa interassociação de
todas as fases da existência, encontradas em toda a criação. As linhas do
espírito podem remontar ao Filho; a energia física, ao Paraíso e a mente à
Terceira Fonte; mas no fenômeno extraordinário da reflexibilidade do
universo há uma unificação excepcional e singular dos três que, de tal
forma associados, permitem aos governantes do universo saber das
condições remotas instantaneamente, simultaneamente à sua ocorrência.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 232
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Compreendemos muito da técnica da reflexibilidade, mas há


105&3;9:7.3

muitas fases que, na verdade, nos deixam perplexos. Sabemos que o


Atuante Conjunto é o centro universal do circuito da mente, que é o
antepassado da mente cósmica e que a mente cósmica opera sob o
domínio da gravidade mental absoluta da Terceira Fonte e Centro.
Sabemos também que os circuitos da mente cósmica influem nos níveis
intelectuais de toda existência conhecida; eles contém as informações
universais do espaço, e sabemos exatamente como se focalizam com
certeza nos Sete Espíritos Maiores e convergem na Terceira Fonte e
Centro.
A relação entre a mente cósmica finita e a mente absoluta divina
105&4;9:7.4

parece estar evoluindo na mente vivencial do Supremo. Ensinam-nos que,


nos albores do tempo, essa mente vivencial foi efundida sobre o Supremo
pelo Espírito Infinito, e presumimos que certas características do
fenômeno da reflexibilidade podem ser explicadas somente postulando-se
a atividade da Mente Suprema. Se o Supremo não se ocupar da
reflexibilidade, não podemos explicar os intrincados processos e as
operações infalíveis desta consciência do cosmos.
A reflexibidade parece ser onisciência dentro dos limites do finito
105&5;9:7.5

vivencial e pode representar a aparição da presença-consciência do Ser


Supremo. Se esta suposição estiver correta, então a utilização da
reflexibilidade em qualquer de suas fases equivale a um contato parcial
com a consciência do Supremo.

8. Os Seres Pessoais do Espírito Infinito


O Espírito Infinito possui pleno poder para transmitir muitas de
105&6;9:8.1

suas faculdades e prerrogativas aos seus seres pessoais de igual e menor


categoria, subordinados e intercessores.
O primeiro ato criador do Espírito Infinito, como Deidade e
105&7;9:8.2

operando à parte da Trindade mas associado de alguma forma não


revelada com o Pai e o Filho, personalizou-se na existência dos Sete
Espíritos Maiores do Paraíso, os distribuidores do Espírito Infinito para os
universos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 233
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Não há nenhum representante direto da Terceira Fonte e Centro


106&1;9:8.3

nas sedes de um supra-universo. Cada uma destas sete criações conta com
o auxílio de um dos Sete Espíritos Maiores do Paraíso, o qual atua através
dos sete Espíritos Refletivos situados na capital do supra-universo.
O ato criador seguinte e contínuo do Espírito Infinito revela-se, de
106&2;9:8.4

tempos em tempos, na produção dos Espíritos Criativos. Cada vez que o


Pai Universal e o Filho Eterno se tornam pais de um Filho Criador, o
Espírito Infinito torna-se o antepassado do Espírito Criativo de um
universo local, que por sua vez se torna o companheiro próximo desse
Filho Criador em toda experiência subseqüente no universo.
Assim como é necessário distinguir entre o Filho Eterno e os
106&3;9:8.5

Filhos Criadores, também é necessário diferenciar entre o Espírito Infinito


e os Espíritos Criativos, os equivalentes aos Filho Criadores no universo
local. O que o Espírito Infinito é para toda a criação, um Espírito Criativo
é para um universo local.
A Terceira Fonte e Centro está representada no grande universo
106&4;9:8.6

por um imenso conjunto de espíritos ministradores, mensageiros, mestres,


adjudicadores, ajudantes e conselheiros, junto com supervisores de certos
circuitos de natureza física, morontial e espiritual. Nem todos estes seres
são personalidades, no sentido estrito do termo. A personalidade das
criaturas finitas caracteriza-se por :
106&5
1. Autoconsciência subjetiva.
106&6
2. Resposta objetiva ao circuito da personalidade do Pai.
Há personalidades criadoras e personalidades criaturas, e além
106&7;9:8.7

destes dois tipos fundamentais existem as personalidades da Terceira


Fonte e Centro, seres que são pessoais para o Espírito Infinito mas que
não são pessoais de modo incondicional para as criaturas. Estes seres
pessoais da Terceira Fonte não formam parte do circuito da personalidade
do Pai. A personalidade da Primeira Fonte e a personalidade da Terceira
Fonte são mutuamente contatáveis; toda pessoa é contatável.
O Pai efunde personalidade por sua vontade, livre e pessoal.
106&8;9:8.8

Porque assim o faz, só podemos conjeturar; e como o faz, não sabemos.


Tampouco sabemos porque a Terceira Fonte efunde personalidade à parte
do Pai, mas o Espírito Infinito o faz de sua própria parte, em união
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 234
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

criativa com o Filho Eterno e de numerosas maneiras desconhecidas para


vós. O Espírito Infinito também pode atuar para o Pai na efusão de
personalidade da Primeira Fonte.
Existem numerosos tipos de seres pessoais da Terceira Fonte. O
106&9;9:8.9

Espírito Infinito efunde personalidade da Terceira Fonte sobre numerosos


grupos que não estão incluídos no circuito da personalidade do Pai, tais
como alguns diretores de poder. Da mesma forma, o Espírito Infinito trata
como personalidade numerosos grupos de seres, tais como os Espíritos
Criativos que, por suas relações com as criaturas que estão no circuito do
Pai, por si mesmos compõem uma classe.
Tanto os seres pessoais da Primeira Fonte como os da Terceira
106&10;9:8.10

Fonte estão dotados de tudo e mais ainda daquilo que o homem associa ao
conceito de personalidade; eles têm mentes que abrangem a memória, a
razão, o juízo, a imaginação criadora, a associação de idéias, a decisão, a
escolha e numerosas outras faculdades intelectuais totalmente
desconhecidas para os mortais. Com poucas exceções, as ordens reveladas
a vós possuem forma e individualidade definidas; são seres reais. A
maioria delas é visível para todas as ordens de existência espiritual.
Até mesmo vós podereis ver vossos companheiros espirituais das
107&1;9:8.11

ordens mais modestas, assim que fordes libertados da visão limitada de


vossos presentes olhos materiais e houverdes sido dotados de uma forma
morontial, de maior sensibilidade à realidade das coisas espirituais.
A família funcional da Terceira Fonte e Centro, tal como é
107&2;9:8.12

revelada nestas narrativas, divide-se em três grandes grupos :


I. Os Espíritos Supremos. Um grupo de origem composta que
107&3;9:8.13

abrange, entre outras, as seguintes ordens:


107&4
1. Os Sete Espíritos Maiores do Paraíso.
107&5
2. Os Espíritos Refletivos dos Supra-Universos.
107&6
3. Os Espíritos Criativos dos Universos Locais.
II. Os Diretores de Poder. Um grupo de criaturas e intercessores
107&7;9:8.14

com poder de controle e que opera em todo o espaço organizado.


III. Os seres pessoais do Espírito Infinito. Esta designação não
107&8;9:8.15

implica necessariamente que estes seres pessoais procedam da Terceira


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 235
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Fonte, ainda que alguns deles sejam únicos como criaturas volitivas. São
usualmente agrupados em três classificações principais :
107&9
1. Os Seres Pessoais Superiores do Espírito Infinito.
107&10
2. As Hostes de Mensageiros do Espaço.
107&11
3. Os Espíritos Ministradores do Tempo.
Estes grupos servem no Paraíso, no universo central ou
107&12;9:8.16

residencial, nos supra-universos e incluem ordens que operam nos


universos locais e mesmo nas constelações, sistemas e planetas.
Os seres pessoais espirituais da imensa família do Espírito
107&13;9:8.17

Divino e Infinito estão eternamente dedicados ao serviço de ministério do


amor de Deus e da misericórdia do Filho para todas as criaturas
inteligentes dos mundos evolucionários do tempo e do espaço. Estes seres
espirituais constituem a escada viva pela qual o homem mortal escala do
caos à glória.
[Revelado em Urantia por um Conselheiro Divino de Uversa,
107&14;9:8.18

encarregado pelos Anciões de Dias de descrever a natureza e a obra do


Espírito Infinito].
escrito009_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 009
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 009 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org
1. Alterações de Revisões
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 236
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
98&4;9:0.4

De : "...em quem todas as coisas consistem: as coisas, os sentidos e os


valores..."
Para : "...em quem todas as coisas consistem: as coisas, os significados e
os valores..."
99&1;9:1.2

"...e atua de modo compatível,..."


"...e atua de modo consistente,..."
100&2;9:1.8

"Além deste supremo domínio..."


"Além deste supra-domínio..."
101&269:3.6

"O universo dos universos, as criaturas ...estão disseminadas..."


"O universo de universos está impregnado das criaturas..."
102&5;9:4.5

"A energia é coisa, a mente é sentido,..."


"A energia é coisa, a mente é significado,..."
.................................................................
"...relações de parentesco entre a energia e o espírito..."
"...relações proporcionais entre a energia e o espírito..."
102&8;9:5.2

"...é ela quem efunde a mente."


"...é ela a doadora da mente."

7. A Refletividade do Universo
7. A Reflexibilidade do Universo
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 237
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 10
A Trindade do Paraíso
[Patrocinado por um Censor Universal, agindo por autorização dos
Anciões de Dias residentes em Uversa]
A Trindade das Deidades eternas do Paraíso facilita para o Pai
108&1;10:0.1

escapar do absolutismo da personalidade. A Trindade associa de modo


perfeito a expressão ilimitada da infinita vontade pessoal de Deus com a
absolutidade da Deidade. O Filho Eterno e os vários Filhos de origem
divina, junto com o Atuante Conjunto e seus filhos no universo, provêem
de modo efetivo a libertação do Pai das limitações que, por outro lado,
são inerentes à primazia, à perfeição, à imutabilidade, à eternidade, à
universalidade, à absolutidade e à infinitude.
A Trindade do Paraíso efetivamente proporciona a expressão
108&2;10:0.2

plena e a revelação perfeita da natureza eterna da Deidade. Do mesmo


modo, os Filhos Estacionários da Trindade proporcionam uma revelação
plena e perfeita da justiça divina. A Trindade constitui a unidade da
Deidade, e esta unidade descansa eternamente sobre o alicerce absoluto da
unidade divina dos três seres pessoais originais, coexistentes e iguais em
categoria: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito.
Partindo da presente situação no círculo da eternidade e olhando
108&3;10:0.3

para trás, em direção ao passado sem fim, podemos perceber uma só


inevitabilidade nos assuntos relacionados ao universo da qual não se pode
escapar, e esta é a Trindade do Paraíso. Creio que a Trindade era
inevitável. Conforme vejo o passado, o presente e o futuro do tempo,
considero que não há outra coisa em todo o universo de universos que
fosse inevitável. O atual Universo matriz, visto em retrospectiva ou
perspectiva, é impensável sem a Trindade. Já com a Trindade do Paraíso
podemos postular modos alternativos e mesmo múltiplos de fazer todas as
coisas, mas sem a Trindade do Pai, Filho e Espírito somos incapazes de
conceber como o Infinito pôde conseguir uma personalização tripla e
coordenada em face da unidade absoluta da Deidade. Nenhum outro
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 238
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

conceito da criação está à altura dos padrões de completitude, de


absolutidade da Trindade, inerente à unidade da Deidade casada com a
plenitude da deliberação volitiva, inerente à tripla personalização da
Deidade.

1. A Auto-Distribuição da Primeira Fonte e Centro


Pareceria que o Pai, no passado longínquo da eternidade,
108&4;10:1.1

inaugurou uma política de profunda auto-distribuição. Há na natureza


abnegada, amorosa e adorável do Pai Universal algo que o faz reservar
para si mesmo somente o exercício dos poderes e autoridade que ele,
aparentemente, verifica ser impossível delegar ou conceder.
Desde o princípio, o Pai Universal se despojou de toda parte de si
108&5;10:1.2

mesmo que pudesse conceder a qualquer outro Criador ou criatura. Ele


tem delegado aos seus Filhos divinos e aos serviços de informação a eles
associados, todo poder e toda a autoridade que pudesse ser delegada. Ele
tem realmente transferido a seus Filhos Soberanos, em seus respectivos
universos, toda prerrogativa de autoridade administrativa que fosse
transferível. Nos assuntos de um universo local, tem feito cada Filho
Soberano tão perfeito, competente e com tanta autoridade como o é o
Filho Eterno no universo central e original. Entregou, na realidade doou
com a grandeza e santidade de sua personalidade, tudo de si mesmo e
todos os seus atributos, tudo o que pudesse despojar de si mesmo, de
todos os modos, em todos os tempos, em todo lugar e a toda pessoa, em
todo o universo, exceto o de sua morada central.
A personalidade divina não é egocêntrica; a auto-distribuição e o
109&1;10:1.3

compartilhamento da personalidade caracterizam a identidade da divina


livre vontade. As criaturas almejam se associar a outras criaturas pessoais;
os Criadores são impelidos a compartilhar a divindade com seus filhos no
universo; a personalidade do Infinito se revela como o Pai Universal, que
compartilha a realidade de ser e a igualdade do eu com dois seres pessoais
de igual categoria: o Filho Eterno e o Atuante Conjunto.
Para conhecer a personalidade e os atributos divinos do Pai
109&2;10:1.4

contaremos sempre com o auxílio das revelações do Filho Eterno, pois


quando se efetuou o ato conjunto da criação, quando a Terceira Pessoa da
Deidade veio à existência como ser pessoal e executou os conceitos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 239
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

combinados de seus pais divinos, o Pai deixou de existir como


personalidade incondicional. Com a aparição do Atuante Conjunto e a
materialização do núcleo central da criação, tiveram lugar certas
modificações eternas. Deus se deu a seu Filho Eterno como personalidade
absoluta. Assim, o Pai efunde a "personalidade de infinitude" sobre seu
Filho unigênito, enquanto ambos efundem a "personalidade conjunta", de
sua eterna união, sobre o Espírito Infinito.
Por estas e outras razões além do conceito da mente finita, é
109&3;10:1.5

extremamente difícil para a criatura humana compreender a personalidade


infinita de pai de Deus, exceto segundo é revelada de modo universal no
Filho Eterno e, com o Filho, universalmente ativa no Espírito Infinito.
Visto que os Filhos de Deus do Paraíso visitam os mundos
109&4;10:1.6

evolucionários e até mesmo moram lá ocasionalmente e à semelhança da


carne mortal, e já que estas efusões tornam possível para o homem mortal
realmente conhecer algo da natureza e do caráter da personalidade divina,
por essa razão as criaturas das esferas planetárias devem prestar atenção às
efusões dos Filhos do Paraíso para obter informação segura e confiável a
respeito do Pai, do Filho e do Espírito.

2. A Personalização da Deidade
Por meio da técnica da trinidização, o Pai se despoja da
109&5;10:2.1

personalidade espiritual incondicionada que é o Filho, mas ao fazê-lo


assim, constitui-se no Pai deste mesmo Filho e desse modo se investe de
capacidade ilimitada para se tornar o Pai divino de todas as criaturas
posteriormente criadas, acontecidas ou outros tipos personalizados de
criaturas de vontade inteligente. Como personalidade incondicionada, o
Pai pode operar somente como o Filho e com o Filho mas, como Pai
pessoal, continua efundindo personalidade sobre as diversas hostes dos
diferentes níveis de criaturas de vontade inteligente mantendo
eternamente relações pessoais, de amorosa união com esta imensa família
de filhos no universo.
Depois do Pai ter efundido a plenitude de si mesmo sobre a
109&6;10:2.2

personalidade de seu Filho, e estando completo e perfeito este ato de


poder e natureza infinitos os quais assim existem na união Pai-Filho, os
eternos parceiros concedem de modo conjunto as qualidades e atributos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 240
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

que constituem ainda outro ser como eles mesmos; e esta personalidade
conjunta, o Espírito Infinito, completa a personalização existencial da
Deidade.
O Filho é indispensável para a paternidade de Deus. O Espírito é
110&1;10:2.3

indispensável para a fraternidade da Segunda e Terceira Pessoas. Três


pessoas constituem um grupo social mínimo, mas esta é a menor dentre as
várias razões para crer na inevitabilidade do Atuante Conjunto.
A Primeira Fonte e Centro é a personalidade-pai infinita, a fonte
110&2;10:2.4

ilimitada de personalidade. O Filho Eterno é a personalidade-absoluta,


incondicional, o ser divino que permanece no tempo e na eternidade como
a revelação perfeita da natureza pessoal de Deus. O Espírito Infinito é a
personalidade conjunta, a singular conseqüência pessoal da união eterna
Pai-Filho.
A personalidade da Primeira Fonte e Centro é a personalidade de
110&3;10:2.5

infinitude menos a personalidade absoluta do Filho Eterno. A


personalidade da Terceira Fonte e Centro é a conseqüência supra-
adicional da união da personalidade-Pai liberta e da personalidade-Filho
absoluta.
O Pai Universal, o Filho Eterno e o Espírito Infinito são pessoas
110&4;10:2.6

únicas; nenhum é uma duplicata; cada um é original; todos são unidos.


Só o Filho Eterno experimenta a plenitude da relação pessoal
110&5;10:2.7

divina, a consciência tanto da filiação com o Pai como da paternidade do


Espírito, e da divina igualdade com o Pai-antepassado e o Espírito-
companheiro. O Pai conhece a experiência de ter um Filho que é seu
igual, mas o Pai não conhece nenhum antecedente ancestral. O Filho
Eterno tem a experiência da filiação, do reconhecimento da ancestralidade
pessoal e ao mesmo tempo o Filho está consciente de ser um pai em
comum do Espírito Infinito. O Espírito Infinito está consciente da dupla
ancestralidade pessoal mas não é genitor de um ser pessoal de categoria
igual à Deidade. Com o Espírito, o círculo existencial de personalização
da Deidade se completa; os principais seres pessoais da Terceira Fonte e
Centro são vivenciais e são sete em número.
Tenho origem na Trindade do Paraíso. Conheço a Trindade como
110&6;10:2.8

Deidade unificada; conheço também que o Pai, o Filho e o Espírito


existem e agem em suas capacidades pessoais específicas. Sei
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 241
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

positivamente que eles não apenas agem de modo pessoal e coletivo, mas
que também coordenam suas atuações reunidos de várias formas de modo
que, ao final, operam em sete diferentes capacidades, singulares e plurais.
E já que estas sete associações esgotam as possibilidades para tais
combinações divinas, é inevitável que as realidades do universo apareçam
em sete variações de valores, de significados e de personalidade.

3. As Três Pessoas da Deidade


Apesar de existir somente uma Deidade, há três personalizações
110&7;10:3.1

positivas e divinas da Deidade. Com respeito à dotação do homem com os


Modeladores divinos, o Pai disse : "Façamos o homem mortal à nossa
própria imagem". Repetidas vezes e por toda parte das escrituras
urantianas, ocorre esta referência aos atos e feitos da Deidade plural,
mostrando claramente o reconhecimento da existência e obra das três
Fontes e Centros.
Ensinam-nos que o Filho e o Espírito mantêm idênticas relações
110&8;10:3.2

com o Pai na associação da Trindade. Na eternidade, e como Deidades,


eles indubitavelmente o fazem mas no tempo e como seres pessoais eles
certamente revelam relações de uma natureza muito diversa. Observando
os universos desde o Paraíso, essas relações parecem ser muito similares
mas quando são vistas a partir dos domínios do espaço, parecem ser
completamente diferentes.
Os Filhos divinos são com certeza o "Verbo de Deus" , mas os
111&1;10:3.3

Filhos do Espírito são na verdade a "Ação de Deus". Deus fala através do


Filho e, com o Filho, age através do Espírito Infinito ao passo que em
todas as atividades do universo o Filho e o Espírito são primorosamente
fraternos, trabalhando como dois irmãos iguais, com admiração e amor
por um Pai comum, honrado e divinamente respeitado.
O Pai, O Filho e o Espírito são certamente iguais em natureza ,
111&2;10:3.4

equivalentes em ser, porém há diferenças inequívocas em suas atuações


universais e, quando atuam sozinhos, cada pessoa da Deidade está
aparentemente limitada quanto a absolutidade.
O Pai Universal, antes de se despojar voluntariamente da
111&3;10:3.5

personalidade, dos poderes e atributos que constituem o Filho e o


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 242
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Espírito, parece ter sido (filosoficamente considerando) uma Deidade


incondicionada, absoluta e infinita. Mas tal Primeira Fonte e Centro
teórica sem um Filho não poderia ser considerada, em nenhum sentido da
palavra, o Pai Universal; a paternidade não é real sem a filiação. Além
disso, para o Pai ter sido absoluto num sentido total, deve ter existido
sozinho em algum momento eternamente distante. Mas ele nunca teve tal
existência solitária; o Filho e o Espírito são co-eternos com o Pai. A
Primeira Fonte e Centro sempre tem sido e sempre será o Pai Eterno do
Filho Original e, com o Filho, o Eterno progenitor do Espírito Infinito.
Observamos que o Pai despojou-se de todas as manifestações
111&4;10:3.6

diretas de absolutidade, exceto da paternidade absoluta e da volição


absoluta. Não sabemos se a volição é um atributo inalienável do Pai;
podemos somente observar que ele não se despojou da volição. Tal
infinitude de vontade deve ter sido eternamente inerente à Primeira Fonte
e Centro.
Ao efundir personalidade absoluta sobre o Filho Eterno, o Pai
111&5;10:3.7

Universal escapa das cadeias do absolutismo da personalidade, mas por


assim fazê-lo dá um passo que torna-lhe eternamente impossível agir
sozinho como personalidade-absoluta. E com a personalização final da
Deidade coexistente — o Atuante Conjunto — segue-se a
interdependência trinitária crítica dos três seres pessoais divinos com
respeito à totalidade da função da Deidade, em absoluto.
Deus é o Pai-Absoluto de todos os seres pessoais do universo de
111&6;10:3.8

universos. O Pai é absoluto de modo pessoal em liberdade de ação, mas


nos universos do tempo e do espaço já feitos, sendo feitos e ainda por
serem feitos, o Pai não é perceptivelmente absoluto como Deidade total,
exceto na Trindade do Paraíso.
A Primeira Fonte e Centro opera fora de Havona, nos universos
111&7;10:3.9

fenomenais, da seguinte maneira:


111&8
1. Como criador, através dos Filhos Criadores, seus netos.
111&9
2. Como reitor, através do centro de gravidade do Paraíso.
111&10
3. Como espírito, através do Filho Eterno.
111&11
4. Como mente, através do Criador Conjunto.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 243
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
111&12
5. Como um Pai, mantém contato paterno com todas as criaturas
através do seu circuito da personalidade.
6. Como uma pessoa, age diretamente em toda a criação por meio de
111&13

sua frações exclusivas — no homem mortal, pelos Modeladores do


Pensamento.
111&14
7. Como Deidade total, opera somente na Trindade do Paraíso.
Todas estas abdicações e delegações de jurisdição feitas pelo Pai
112&1;10:3.17

Universal são completamente voluntárias e auto-impostas. O Pai todo-


poderoso assume de forma intencional estas limitações de autoridade no
universo.
O Filho Eterno parece operar com o Pai como um só em todos os
112&2;10:3.18

aspectos espirituais, exceto na efusão das frações de Deus e em outras


atividades pré-pessoais. O Filho também não está estreitamente
identificado com as atividades intelectuais das criaturas materiais nem
com as atividades da energia dos universos materiais. Como absoluto, o
Filho opera como pessoa, e apenas no domínio do universo espiritual.
O Espírito Infinito é surpreendentemente universal e
112&3;10:3.19

incrivelmente versátil em todas as suas operações. Ele atua nas esferas da


mente, da matéria e do espírito. O Atuante Conjunto representa a
associação Pai-Filho, mas também atua por si próprio. Não se ocupa
diretamente da gravidade física, da gravidade espiritual, ou do circuito da
personalidade porém participa, em maior ou menor grau, de todas as
outras atividades do universo. Embora esteja aparentemente sujeito a três
controles existenciais e absolutos da gravidade, o Espírito Infinito parece
exercer um triplo supra-controle. Esta tripla dotação é empregada de
muitos modos, a fim de transcender e aparentemente neutralizar mesmo as
principais manifestações de forças e energias até as fronteiras supra-
últimas da absolutidade. Em certas situações estes supra-controles
absolutos transcendem de modo completo mesmo as manifestações
primárias da realidade cósmica.

4. A União Trinitária da Deidade


De todas as associações absolutas, a Trindade do Paraíso (a
112&4;10:4.1

primeira triunidade) é única como associação exclusiva de Deidade


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 244
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

pessoal. Deus atua como Deus apenas em relação a Deus e aos que podem
conhecer a Deus mas, como Deidade absoluta, somente na Trindade do
Paraíso e em relação à totalidade do universo.
A Deidade Eterna é perfeitamente unificada; todavia, há na
112&5;10:4.2

Deidade três pessoas perfeitamente individualizadas. A Trindade do


Paraíso torna possível a expressão simultânea de toda a diversidade de
traços do caráter e poderes infinitos da Primeira Fonte e Centro e de seus
eternos iguais em categoria e de toda a unidade divina das funções
universais da Deidade indivisa.
A Trindade é uma associação de pessoas infinitas atuando numa
112&6;10:4.3

capacidade não pessoal, porém sem infringir a personalidade. A ilustração


é grosseira, mas um pai, um filho e um neto poderiam formar uma
entidade corporativa que seria não pessoal mas que estaria, entretanto,
sujeita às suas vontades pessoais.
A Trindade do Paraíso é real. Existe como a união da Deidade do
112&7;10:4.4

Pai, do Filho e do Espírito; e ainda o Pai, o Filho ou o Espírito, ou


qualquer dois deles, podem atuar em relação a esta mesma Trindade do
Paraíso. O Pai, o Filho e o Espírito podem colaborar de uma maneira não
trinitária, mas não como três Deidades. Como pessoas, eles podem
colaborar como preferirem, mas isto não é a Trindade.
Lembrai sempre que o que o Espírito Infinito faz é a função do
112&8;10:4.5

Atuante Conjunto. Tanto o Pai como o Filho estão operando nele, através
dele e como ele. Mas seria infrutífero tentar elucidar o mistério da
Trindade: três como um e em um, e um como dois e atuando para dois.
A Trindade está tão relacionada com os assuntos do universo
112&9;10:4.6

total que deve ser levada em conta nossa tentativa de explicar a totalidade
de qualquer evento cósmico isolado ou a relação da personalidade. A
Trindade atua em todos os níveis do cosmos e o homem mortal está
limitado ao nível do finito; por essa razão, o homem deve se contentar
com um conceito finito da Trindade como Trindade.
Como mortal na carne, deveis ver a Trindade de acordo com
113&1;10:4.7

vossa luz individual e em harmonia com as reações de vossa mente e de


vossa alma. Podeis saber muito pouco a respeito da absolutidade da
Trindade mas, conforme ascendeis ao Paraíso, muitas vezes
experimentareis grandes surpresas com as revelações sucessivas e as
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 245
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

inesperadas descobertas da supremacia e ultimidade, se não da


absolutidade da Trindade.

5. As Funções da Trindade
As Deidades pessoais têm atributos, mas não é coerente dizer que
113&2;10:5.1

a Trindade tem atributos. Esta associação de seres divinos pode ser mais
propriamente considerada como tendo funções tais como a administração
da justiça, as atitudes de totalidade, a ação coordenada e o supra-domínio
cósmico. Estas funções são supremas, últimas e (dentro dos limites da
Deidade) absolutas de modo ativo no que diz respeito a todas as
realidades vivas e de valor pessoal.
As funções da Trindade do Paraíso não são simplesmente a soma
113&3;10:5.2

da dotação manifesta de divindade do Pai mais os atributos específicos


que são únicos na existência pessoal do Filho e do Espírito. A associação
na Trindade das três Deidades do Paraíso resulta na evolução, no
acontecimento e na divinização de novos significados, valores, poderes e
capacidades para a revelação, ação e administração universais. As
associações vivas, as famílias humanas, os grupos sociais ou a Trindade
do Paraíso não se fazem maiores por mera soma aritmética. O potencial
do grupo sempre excede muito à simples soma dos atributos dos
indivíduos que o compõe.
A Trindade mantém uma atitude única como Trindade com
113&4;10:5.3

respeito a todo o universo do passado, presente e futuro. E as funções da


Trindade podem ser melhor consideradas em relação à atitude da Trindade
no universo. Tal atitude é simultânea e pode ser múltipla a respeito de
qualquer situação ou evento isolado:
1. Atitude referente ao finito. A auto-limitação máxima da
113&5;10:5.4

Trindade é sua atitude referente ao finito. A Trindade não é uma pessoa,


nem o Ser Supremo é uma personalização exclusiva da Trindade, mas o
Ser Supremo é o que mais se aproxima da focalização da potência-
personalidade da Trindade que as criaturas finitas podem compreender. É
por isso que às vezes se fala da Trindade em relação ao finito como a
Trindade de Supremacia.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 246
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. Atitude referente ao absonito. A Trindade do Paraíso considera


113&6;10:5.5

os níveis de existência que são mais que finitos porém menos que
absolutos, e algumas vezes esta relação é denominada de Trindade de
Ultimidade. Nem o Último, nem o Supremo representam totalmente a
Trindade do Paraíso mas, num sentido condicionado e em seus
respectivos níveis, cada um parece representar a Trindade durante as eras
pré-pessoais de desenvolvimento do poder vivencial.
3. A atitude absoluta da Trindade do Paraíso é em relação às
113&7;10:5.6

existências absolutas e culmina na ação da Deidade total.


A Trindade Infinita envolve a ação coordenada de todas as
113&8;10:5.7

relações de triunidade da Primeira Fonte e Centro — tanto as não


deificadas como as deificadas — e por isso é muito difícil para os seres
pessoais compreenderem. Na contemplação da Trindade como infinita,
não desconsidereis as sete triunidades; por meio disso, certas dificuldades
de entendimento poderão ser evitadas e certos paradoxos poderão ser
parcialmente resolvidos.
Mas eu não domino um idioma que me possibilitaria trazer à
114&1;10:5.8

limitada mente humana a verdade plena e a eterna significação da


Trindade do Paraíso e a natureza da interassociação sem fim dos três seres
de perfeição infinita.

6. Os Filhos Estacionários da Trindade


Toda lei origina-se na Primeira Fonte e Centro; ela é a lei. A
114&2;10:6.1

administração da lei espiritual é inerente à Segunda Fonte e Centro. A


revelação da lei, a promulgação e a interpretação dos estatutos divinos é a
função da Terceira Fonte e Centro. A aplicação da lei - a justiça - cabe à
seção da Trindade do Paraíso e é executada por certos Filhos da Trindade.
A justiça é inerente à soberania universal da Trindade do Paraíso
114&3;10:6.2

mas a bondade, a misericórdia e a verdade são o ministério universal dos


seres pessoais divinos, cuja união na Deidade constitui a Trindade. A
justiça não é a atitude do Pai, do Filho ou do Espírito. A justiça é a atitude
trinitária destes três seres pessoais de amor, misericórdia e serviço.
Nenhuma das Deidades do Paraíso aplica-se à administração da justiça. A
justiça nunca é uma atitude pessoal; é sempre uma função plural.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 247
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A evidência, a base da equidade (a justiça em harmonia com a


114&4;10:6.3

misericórdia), é fornecida pelos seres pessoais da Terceira Fonte e Centro,


o representante conjunto do Pai e do Filho para todos os mundos e para a
mente dos seres inteligentes de toda a criação.
O julgamento, a aplicação final da justiça de acordo com a
114&5;10:6.4

evidência oferecida pelos seres pessoais do Espírito Infinito, é a tarefa dos


Filhos Estacionários da Trindade, seres que participam da natureza
trinitária do Pai, do Filho e do Espírito, unidos.
Este grupo de Filhos da Trindade abrange os seguintes seres
114&6;10:6.5

pessoais :
114&7
1. Segredo Trinidizado de Supremacia.
114&8
2. Eternos de Dias.
114&9
3. Anciões de Dias.
114&10
4. Perfeições de Dias.
114&11
5. Recentes de Dias.
114&12
6. Uniões de Dias.
114&13
7. Fiéis de Dias.
114&14
8. Aperfeiçoadores de Sabedoria.
114&15
9. Conselheiros Divinos.
114&16
10. Censores Universais.
Nós somos os filhos das três Deidades do Paraíso atuando como
114&17;10:6.6

Trindade, pois acontece que pertenço à décima ordem deste grupo, os


Censores Universais. Estas ordens não representam a atitude da Trindade
num sentido universal; representam a atitude coletiva da Deidade somente
nos domínios do julgamento executivo — a justiça. Elas foram
especificamente designadas pela Trindade para o trabalho preciso para o
qual estão determinadas, e representam a Trindade somente nas funções
para as quais foram personalizadas.
Os Anciões de Dias e seus companheiros de origem trinitária
115&1;10:6.7

partilham o julgamento justo e de suprema equidade para os sete supra-


universos. No universo central tais funções existem somente em teoria;
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 248
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ali, a equidade é patente na perfeição, e a perfeição de Havona exclui toda


possibilidade de desarmonia.
A justiça é o pensamento coletivo da retitude; a misericórdia é
115&2;10:6.8

sua expressão pessoal. A misericórdia é a atitude de amor; a precisão


caracteriza a operação da lei; o julgamento divino é a alma da equidade,
sempre conforme a justiça da Trindade, sempre consumando o amor
divino de Deus. Quando plenamente percebidos e completamente
compreendidos, a justiça reta da Trindade e o amor misericordioso do Pai
Universal são coincidentes. Mas o homem não tem tal compreensão plena
da justiça divina. Portanto, na Trindade, tal como o homem a observaria,
as pessoas do Pai, do Filho e do Espírito estão acomodadas ao ministério
coordenado de amor e lei nos universos vivenciais do tempo.

7. O Supra-domínio da Supremacia
A Primeira, Segunda e Terceira Pessoas da Deidade são iguais
115&3;10:7.1

entre si, e elas são uma só. "O Senhor nosso Deus é o único Deus". Existe
perfeição de propósito e unidade de execução na divina Trindade das
Deidades eternas. O Pai, o Filho e o Atuante Conjunto são verdadeira e
divinamente um só. De uma verdade está escrito : "Eu sou o primeiro e
sou o último, e fora de mim não há Deus".
Segundo as coisas parecem para os mortais no nível finito, a
115&4;10:7.2

Trindade do Paraíso, tal qual o Ser Supremo, ocupa-se apenas do total :


do planeta total, do universo total, do supra-universo total, do grande
universo total. Esta atitude de totalidade existe porque a Trindade é o total
da Deidade, e por várias outras razões.
O Ser Supremo é algo menos e algo diverso da Trindade atuando
115&5;10:7.3

nos universos finitos; mas dentro de certos limites e durante a presente era
de potência-personalização incompleta, esta Deidade evolutiva parece
refletir a atitude da Trindade de Supremacia. O Pai, o Filho e o Espírito
atuam de modo pessoal com o Ser Supremo, mas durante a presente era
universal colaboram com ele como Trindade. Entendemos que mantêm
uma relação similar com o Último. Conjeturamos com freqüência sobre
qual será a relação pessoal entre as Deidades do Paraíso e Deus Supremo
quando este finalmente tiver evolvido, mas realmente não o sabemos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 249
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Não julgamos que o supra-domínio da Supremacia seja


115&6;10:7.4

totalmente previsível. Além disso, esta imprevisibilidade parece estar


caracterizada por certo desenvolvimento incompleto, sem dúvida um sinal
inequívoco do estado incompleto do Supremo e do inacabado da reação
finita à Trindade do Paraíso.
A mente mortal pode pensar de imediato em mil e uma coisas —
115&7;10:7.5

eventos físicos catastróficos, acidentes aterrorizantes, desastres horríveis,


enfermidades dolorosas e flagelos mundiais — e indagar-se se tais
sucessos estão em correlação com as manobras desconhecidas da provável
atuação do Ser Supremo. Francamente, não o sabemos; não estamos
realmente seguros. Mas observamos que, conforme o tempo passa, todas
estas situações difíceis e mais ou menos misteriosas sempre têm como
resultado o bem-estar e o progresso dos universos. Pode ser que as
circunstâncias da existência e as inexplicáveis vicissitudes da vida estejam
todas entrelaçadas num modelo significativo e de elevado valor mediante
a atuação do Supremo e o supra-domínio da Trindade.
Como um filho de Deus, podeis discernir a atitude pessoal de
116&1;10:7.6

amor em todos os atos de Deus Pai. Mas nem sempre podereis


compreender quantos dos atos da Trindade do Paraíso no universo
redundam no bem do indivíduo mortal nos mundos evolutivos do espaço.
No progresso da eternidade, os atos da Trindade revelar-se-ão como
completamente significativos e benevolentes mas, para as criaturas do
tempo, nem sempre eles parecem assim.

8. A Trindade além do Finito


Muitas verdades e fatos relativos à Trindade do Paraíso podem
116&2;10:8.1

apenas ser compreendidos, e mesmo assim parcialmente, pelo


reconhecimento de uma função que transcende o finito.
Não seria aconselhável discutir as funções da Trindade de
116&3;10:8.2

Ultimidade, mas pode ser revelado que Deus Último é a manifestação da


Trindade compreendida pelos que se tornaram Transcendentais. Estamos
inclinados a acreditar que a unificação do universo matriz é o ato
resultante do Último e provavelmente reflete certas fases, mas não todas,
do supra-domínio absonito da Trindade do Paraíso. O Último constitui
uma manifestação condicionada da Trindade em relação ao absonito
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 250
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

apenas no sentido de que o Supremo, de modo parcial, assim representa a


Trindade em relação ao finito.
O Pai Universal, o Filho Eterno e o Espírito Infinito são, num
116&4;10:8.3

certo sentido, os seres pessoais que constituem a Deidade total. Sua união
na Trindade do Paraíso e a função absoluta da Trindade equivalem à
função da Deidade total. E tal completamento da Deidade transcende
tanto o finito como o absonito.
Embora nenhuma das pessoas da Deidades do Paraíso realmente
116&5;10:8.4

reuna todo o potencial da Deidade, coletivamente as três o fazem. Três


pessoas infinitas parece ser o número mínimo de seres que se requer para
ativar o potencial pré-pessoal e existencial da Deidade total — o Absoluto
da Deidade.
Conhecemos o Pai Universal, o Filho Eterno e o Espírito Infinito
116&6;10:8.5

como pessoas mas não conheço pessoalmente o Absoluto da Deidade.


Amo e adoro a Deus Pai; respeito e honro o Absoluto da Deidade.
Estive uma vez num universo onde certo grupo de seres ensinava
116&7;10:8.6

que, na eternidade, os finalizadores terminariam por se tornar os filhos do


Absoluto da Deidade. Mas não sou concorde em reconhecer essa solução
do mistério que envolve o futuro dos finalizadores.
O Corpo de Finalidade inclui, entre outros, os mortais do tempo e
116&8;10:8.7

do espaço que têm alcançado a perfeição em tudo o que se refere à


vontade de Deus. Como criaturas, e dentro dos limites da capacidade da
criatura, conhecem a Deus de modo pleno e verdadeiro. Tendo assim
encontrado Deus como Pai de todas as criaturas, em algum momento estes
finalizadores devem começar a busca do Pai supra-finito. Mas esta busca
envolve o entendimento da natureza absonita dos atributos e caráter
últimos do Pai do Paraíso. A eternidade revelará se tal realização é
possível mas estamos convencidos de que, mesmo que os finalizadores
alcancem esta ultimidade da divindade, eles provavelmente serão
incapazes de alcançar os níveis supra-últimos da Deidade absoluta.
É possível que os finalizadores alcancem de forma parcial o
116&9;10:8.8

Absoluto da Deidade, mas mesmo que o fizessem, ainda que na


eternidade de eternidades, o problema do Absoluto Universal continuará
intrigando, mistificando, deixando perplexo e desafiando os finalizadores
em seu caminho de ascensão e progresso, pois percebemos que a
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 251
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

insondabilidade das relações cósmicas do Absoluto Universal tende a


crescer à proporção que os universos materiais e sua administração
espiritual prosseguem expandindo.
117&1;10:8.9
Somente a infinitude pode revelar o Pai-Infinito.
[Patrocinado por um Censor Universal, agindo por autorização
117&2;10:8.10

dos Anciões de Dias residentes em Uversa.]


escrito010_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 010
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 010 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

Índice
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral
111&1;10:3.3
"Verbo de Deus"
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 252
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Revelações 19:13)
BSEP : e vestia uma roupa salpicada de sangue: o seu nome é Verbo de
Deus.
BJ : veste um manto embebido de sangue, e o nome com que é chamado é
Verbo de Deus.
___________________________________________________________
______________
115&3;10:7.1
"O Senhor nosso Deus é o único Deus".
(Deuteronômio 6:4)
BSEP : Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
BJ : Ouve, ó Israel: Iahweh nosso Deus é o único Iahweh.
___________________________________________________________
______________
115&3;10:7.1
"Eu sou o primeiro e sou o último, e fora de mim não há Deus".
(Isaías 44:6)
BSEP : Eis o que diz o Senhor, rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos
Exércitos: Eu sou o primeiro e sou o último, e fora de mim não há Deus.
BJ : Assim diz Iahweh, o rei de Israel, Iahweh dos Exércitos, o seu
redentor: Eu sou o primeiro e o último, fora de mim não há Deus.
___________________________________________________________
______________

2. Alterações de Revisões:
108&5;10:1.2

De : "Entregou, na realidade concedeu com a grandeza..."


Para : "Entregou, na realidade doou com a grandeza..."
110&6;10:2.8

"...sete variações de valores, de sentidos..."


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 253
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...sete variações de valores, de significados..."


112&3;10:3.19

"...porém participa, mais ou menos,..."


"...porém participa, em maior ou menor grau,..."
113&5;10:5.4

"1. Atitude com respeito ao finito"


"1. Atitude referente ao finito"
113&6;10:5.5

"2. Atitude com respeito ao absonito."


"2. Atitude referente ao absonito."
114&1;10:5.8

"...e a eterna importância da Trindade..."


"...e a eterna significação da Trindade..."
114&17;10:6.6

"Elas foram especificamente planejadas pela Trindade para o trabalho


preciso para o qual estão designadas,..."
"Elas foram especificamente designadas pela Trindade para o trabalho
preciso para o qual estão determinadas,..."
suplemento_010_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 11
A Ilha Eterna do Paraíso
1. A Morada Divina
2. A Natureza da Ilha Eterna
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 254
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

3. O Paraíso Superior
4. Paraíso Periférico
5. O Paraíso Inferior
6. A Respiração Espacial
7. As Funções Espaciais do Paraíso
8. A Gravidade do Paraíso
9. A Singularidade do Paraíso
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria,
encarregado deste mister pelos Anciões de Dias em
Uversa]

O Paraíso é o centro eterno do universo de universos e a morada


118&1;11:0.1

do Pai Universal, do Filho Eterno e do Espírito Infinito e de seus divinos


iguais em categoria e companheiros. Esta Ilha central é o maior corpo
organizado de realidade cósmica em todo o universo matriz. O Paraíso é
uma esfera material bem como uma morada espiritual. Toda a criação
inteligente do Pai Universal reside em moradas materiais; por isso, o
centro de domínio absoluto também tem de ser material, literalmente. E
deveria ser novamente reiterado que as coisas e os seres espirituais são
reais.
A beleza material do Paraíso consiste na magnificência de sua
118&2;11:0.2

perfeição física; a grandeza da Ilha de Deus é exibida nas esplêndidas


realizações intelectuais e no desenvolvimento da mente de seus
habitantes; a glória da Ilha central é manifestada na infinita dotação de
personalidade espiritual divina -- a luz da vida. Mas a profundeza da
beleza espiritual e as maravilhas deste conjunto magnífico estão
totalmente além da compreensão da mente finita das criaturas materiais. A
glória e o esplendor espiritual da morada divina são inimagináveis à
compreensão do mortal. E o Paraíso existe desde a eternidade; não há
registro nem tradição a respeito da origem desta Ilha nuclear de Luz e
Vida.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 255
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

1. A Morada Divina
O Paraíso serve a muitos propósitos na administração dos
118&3;11:1.1

âmbitos universais mas para os seres criados existe essencialmente como


o lugar de morada da Deidade. No centro exato da superfície superior
desta morada das Deidades, de forma quase circular mas não esférica,
reside a presença pessoal do Pai Universal. Esta presença do Pai Universal
no Paraíso está circundada de perto pela presença pessoal do Filho Eterno,
ao passo que ambos estão revestidos pela inefável glória do Espírito
Infinito.
Deus habita, tem habitado e sempre habitará nesta mesma morada
118&4;11:1.2

central e eterna. Sempre o temos achado ali, e ali sempre o acharemos. O


Pai Universal focaliza-se cosmicamente, personaliza-se espiritualmente e
reside geograficamente neste centro do universo de universos.
Todos conhecemos o rumo direto que devemos seguir para
118&5;11:1.3

encontrar o Pai Universal. Vós não estais aptos a compreender muito


acerca da morada divina porque ela está muito distante de vós e por causa
da imensidão de espaço entre vós e ela, mas os que são capazes de
compreender o sentido destas enormes distâncias conhecem a localização
e a morada de Deus tal como certa e literalmente conheceis a localização
de Nova York, Londres, Roma ou Singapura, cidades definidas e
geograficamente localizadas em Urantia. Se fôsseis um hábil navegador,
equipados com nave, mapas e bússola, poderíeis prontamente encontrar
estas cidades. Da mesma forma, se tivésseis o tempo e o modo de viajar,
se estivésseis espiritualmente capacitados e tivésseis a orientação
necessária, poderíeis ser conduzidos de universo em universo e de circuito
em circuito, viajando sempre para dentro através dos domínios estelares,
até por fim vos encontrardes ante o resplendor central da glória espiritual
do Pai Universal. Providos de todo o necessário para a viagem, é tão
possível encontrar a presença pessoal de Deus no centro de todas as coisas
como o é encontrar cidades distantes em vosso próprio planeta. O fato de
não haverdes visitado estes lugares de modo algum nega sua realidade ou
sua existência atual. O fato de que tão poucas criaturas do universo
tenham encontrado Deus no Paraíso de modo algum nega a realidade de
sua existência ou a atualidade de sua pessoa espiritual no centro de todas
as coisas.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 256
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O Pai sempre será encontrado neste local central. Se ele se


119&1;11:1.4

movesse, desencadear-se-ia o pandemônio universal pois nele convergem,


aí neste centro residencial, as linhas universais da gravidade, desde os
confins da criação. Quer remontemos ao circuito da personalidade através
dos universos ou sigamos os seres pessoais que ascendem, conforme
viajam para dentro e para o Pai; quer remontemos às linhas da gravidade
material até o Paraíso inferior ou sigamos os ciclos emergentes da força
cósmica; quer remontemos às linhas da gravidade espiritual até o Filho
Eterno ou sigamos a marcha dos Filhos do Paraíso, em direção interior;
quer remontemos aos circuitos da mente ou sigamos os trilhões de trilhões
de seres celestiais que surgem do Espírito Infinito -- por qualquer um
deles ou por todas estas observações, somos levados direto de volta à
presença do Pai, à sua morada central. Neste lugar Deus está pessoal,
literal, realmente presente. E de seu ser infinito flui um caudal de vida,
energia e personalidade para todos os universos.

2. A Natureza da Ilha Eterna


Já que estais começando a vislumbrar a enormidade do universo
119&2;11:2.1

material perceptível, mesmo desde vossa localização astronômica, de


vossa posição espacial nos sistemas estelares, deveria ser evidente para
vós que um universo material tão colossal há de contar com uma capital
digna e adequada, com uma sede central à altura da grandeza e infinitude
do Governante universal de toda essa vasta e imensa criação de domínios
materiais e de seres vivos.
O Paraíso difere dos corpos espaciais habitados quanto à forma:
119&3;11:2.2

não é esférico. É claramente elipsóide, sendo um sexto mais largo em seu


diâmetro norte-sul que em seu diâmetro leste-oeste. A Ilha central é
essencialmente plana e a distância da superfície superior à superfície
inferior é um décimo do diâmetro leste-oeste.
Estas diferenças em dimensões, consideradas junto com sua
119&4;11:2.3

condição estacionária e a pressão de força-energia exterior, maior no


extremo norte da Ilha, permitem estabelecer direção absoluta no universo
matriz.
A Ilha central divide-se geograficamente em três setores de
119&5;11:2.4

atividade :
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 257
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
119&6
1 O Paraíso Superior.
119&7
2 O Paraíso Periférico.
119&8
3 O Paraíso Inferior.
Referimo-nos à superfície do Paraíso, a qual é ocupada pela
119&9;11:2.5

atividade dos seres pessoais, como zona superior e à superfície oposta


como zona inferior. A periferia do Paraíso acomoda atividades que não
são, no sentido estrito, pessoais ou não pessoais. A Trindade parece
dominar o plano pessoal ou superior e o Absoluto Inqualificável, o plano
inferior ou impessoal. É difícil conceber o Absoluto Inqualificável como
uma pessoa, mas cogitamos na presença funcional, no espaço, deste
Absoluto como focalizada no Paraíso inferior.
A Ilha eterna é composta de uma forma simples de materialização
120&1;11:2.6

— sistemas estacionários de realidade. Esta substância real do Paraíso é


uma organização homogênea da potência do espaço, que não se encontra
em nenhuma outra parte em todo o extenso universo de universos. Ela
tem recebido muitos nomes nos diferentes universos, e os Melquisedeque
de Nebadon há muito tempo a denominaram absolutum. Este material
nascente do Paraíso não está morto nem vivo; é a expressão original e não
espiritual da Primeira Fonte e Centro; é Paraíso, e o Paraíso não tem
duplicata.
Parece-nos que a Primeira Fonte e Centro concentrou todo o
120&2;11:2.7

potencial absoluto para a realidade cósmica no Paraíso como parte de sua


técnica de auto-libertação das limitações da infinitude, como meio de
possibilitar a criação sub-infinita e mesmo a espaço-temporal. Mas só
porque o universo de universos exibe estas qualidades não se depreende
que o Paraíso esteja limitado pelo tempo e pelo espaço. O Paraíso existe
sem tempo e não tem localização no espaço.
Aproximadamente: aparentemente, o espaço tem origem logo
120&3;11:2.8

abaixo do Paraíso inferior; o tempo, logo acima do Paraíso superior. O


tempo, tal como o entendeis, não é uma característica da existência do
Paraíso, ainda que os habitantes da Ilha Central sejam plenamente
conscientes da seqüência atemporal de eventos. O movimento não é
inerente ao Paraíso; é volitivo. Mas o conceito de distância, inclusive de
distância absoluta, tem muito significado ao poder ser aplicado às
localizações relativas no Paraíso. O Paraíso é inespacial; por isso suas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 258
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

áreas são absolutas e, portanto, úteis de vários modos que estão além da
concepção da mente mortal.

3. O Paraíso Superior
No Paraíso Superior há três grandes esferas de atividade, a
120&4;11:3.1

presença da Deidade, a Esfera Santíssima e a Área Santa. A vasta região


circunvizinha, imediata à presença das Deidades é a Esfera Santíssima e
fica à parte, destinando-se ao exercício de adoração, de trinidização e de
elevada realização espiritual. Não há estruturas materiais nem criações
puramente intelectuais nesta zona; elas não poderiam existir ali. Para
mim, é inútil empreender a tarefa de descrever para a mente humana a
natureza divina e a formosa grandeza da Esfera Santíssima do Paraíso.
Este âmbito é completamente espiritual e vós sois quase completamente
materiais. Uma realidade puramente espiritual, para um ser puramente
material, é aparentemente inexistente.
Embora não hajam materializações físicas na área do Santíssimo,
120&5;11:3.2

há abundantes recordações de vossos dias materiais nos setores da Terra


Santa e mais ainda nas áreas de retrospectivas históricas do Paraíso
periférico.
A Área Santa, a região afastada ou região residencial, está
120&6;11:3.3

dividida em sete zonas concêntricas. O Paraíso é algumas vezes chamado


de "a casa do Pai" já que é sua morada eterna e estas sete zonas são
freqüentemente denominadas "as moradas do Paraíso do Pai". A zona
interior, ou primeira zona, está ocupada pelos Cidadãos do Paraíso e pelos
nativos de Havona que estejam porventura morando no Paraíso. A zona
seguinte, ou segunda zona, é a zona de residência dos nativos dos sete
supra-universos do tempo e do espaço. Esta Segunda zona está, em parte,
subdividida em sete imensas divisões, sendo o lar no Paraíso dos seres
espirituais e das criaturas ascendentes que procedem dos universos de
progresso evolutivo. Cada um destes setores está dedicado de modo
exclusivo ao bem-estar e avanço dos seres pessoais de um supra-universo
em particular, mas estes complexos ultrapassam de maneira quase infinita
as necessidades dos atuais sete supra-universos.
Cada um dos sete setores do Paraíso está subdividido em
121&1;11:3.4

unidades residenciais adequadas ao alojamento sede de um bilhão de


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 259
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

glorificados grupos individuais de trabalho. Mil destas unidades


constituem uma divisão. Cem mil divisões correspondem à uma
congregação. Dez milhões de congregações constituem uma assembléia.
Um bilhão de assembléias compõem uma grande unidade. E esta série
ascendente continua através da segunda grande unidade, através da
terceira, e assim por diante até a sétima grande unidade. E sete das
grandes unidades compõem as unidades maiores, e sete unidades maiores
constituem uma unidade superior; e assim, em agrupamentos de sete, as
séries ascendentes expandem-se através das unidades superiores, supra-
superiores, celestiais e supra-celestiais, até as unidades supremas. Mas
mesmo isto não utiliza todo o espaço disponível. Este número
desnorteante de designações residenciais no Paraíso, um número que
excede vossa capacidade de imaginação, ocupa muito menos que um por
cento de determinada área da Terra Santa. Ainda há bastante lugar para os
que estão a caminho do interior, até mesmo para os que não começarão a
ascensão ao Paraíso antes dos tempos do futuro eterno.

4. Paraíso Periférico
A Ilha central termina de forma abrupta na periferia, mas seu
121&2;11:4.1

tamanho é tão grande que o ângulo terminal é relativamente imperceptível


dentro de uma área delimitada. A superfície periférica do Paraíso está, em
parte, ocupada pelos campos de desembarque e embarque para diferentes
grupos de seres pessoais espirituais. Visto que as zonas não impregnadas
do espaço quase esbarram na periferia, todos os transportes de seres
pessoais destinados ao Paraíso pousam nestas regiões. Nem o Paraíso
Superior nem o inferior são acessíveis para os supernafins de transporte
ou para outros tipos de cruzadores do espaço.
Os Sete Espíritos Maiores têm sua sede pessoal de poder e
121&3;11:4.2

autoridade nas sete esferas do Espírito, esferas estas que circulam em


torno do Paraíso, no espaço entre os orbes resplandecentes do Filho e o
circuito interno dos mundos de Havona, mas eles mantém sedes de força
focal na periferia do Paraíso. Neste lugar, circulando lentamente, as
presenças dos Sete Diretores Supremos de Potência indicam a localização
das sete estações que irradiam certas energias que vão do Paraíso para os
sete supra-universos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 260
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Neste lugar, no Paraíso periférico, estão as enormes áreas de


121&4;11:4.3

exposição histórica e profética que se referem aos Filhos Criadores,


dedicadas aos universos locais do tempo e do espaço. Há só sete trilhões
destes parques históricos presentemente estabelecidos ou de reserva mas
estas organizações ocupam, ao todo, somente cerca de quatro por cento da
porção de área periférica assim designada. Deduzimos que estas vastas
reservas pertencem às criações que algum dia se situarão mais além das
fronteiras dos sete supra-universos presentemente habitados e conhecidos.
A porção do Paraíso que foi designada para o uso dos universos
121&5;11:4.4

existentes está ocupada apenas algo em torno de um a quatro por cento,


enquanto a área designada a estas atividades é pelo menos um milhão de
vezes maior do que atualmente se requer para tais objetivos. O Paraíso é
suficientemente grande para acomodar as atividades de uma criação quase
infinita.
Mas seria infrutífero um esforço maior para visualizardes as
121&6;11:4.5

glórias do Paraíso. Deveis esperar, e ascender enquanto esperais, pois


verdadeiramente "nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem entrou na
mente do homem mortal o que o Pai Universal preparou para aqueles que
sobrevivem à vida na carne nos mundos do tempo e do espaço".

5. O Paraíso Inferior
Quanto ao Paraíso inferior, sabemos apenas o que está revelado;
122&1;11:5.1

os seres pessoais não permanecem ali. Não tem o que quer que seja a ver
com os assuntos dos serviços espirituais de informação, tampouco ali atua
o Absoluto da Deidade. Informaram-nos que todos os circuitos de energia
física e força cósmica têm sua origem no Paraíso inferior e que este está
constituído da seguinte maneira:
1. Diretamente abaixo da localização da Trindade, na porção
122&2;11:5.2

central do Paraíso inferior, está a desconhecida e não revelada Zona da


Infinitude.
2. Esta zona está rodeada logo em seguida por uma área que não
122&3;11:5.3

tem nome.
3. Ocupando as margens externas da superfície inferior há uma
122&4;11:5.4

região que tem a ver principalmente com a potência do espaço e a força-


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 261
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

energia. As atividades deste vasto centro elíptico de força não se


identificam com as funções conhecidas de trindade alguma, mas a carga
primordial de força do espaço parece estar focalizada nesta área. Este
centro consiste de três zonas elípticas concêntricas: a mais interna é o
ponto focal das atividades de força-energia do próprio Paraíso; é possível
que a mais afastada esteja identificada com as funções próprias do
Absoluto Inqualificável, mas não temos certeza quanto as funções
espaciais da zona intermediária.
A zona interna deste centro de força parece atuar como um
122&5;11:5.5

coração gigantesco cujas pulsações dirigem as correntes para as fronteiras


mais afastadas do espaço físico. Ela dirige e modifica as forças-energias,
mas dificilmente as impulsiona. A realidade da pressão-presença desta
força primária é definitivamente maior no extremo norte do centro do
Paraíso que nas regiões do sul; esta é uma diferença registrada de modo
uniforme. A força materna do espaço parece fluir para dentro no sul e
para fora no norte, por meio da operação de um sistema circulatório
desconhecido, que se ocupa da difusão desta forma básica de força-
energia. De vez em quando também se nota diferenças nas pressões leste-
oeste. As forças que emanam desta zona não respondem à gravidade física
observável, mas estão sempre sujeitas à gravidade do Paraíso.
A zona intermediária do centro de força circunda imediatamente
122&6;11:5.6

esta área. Esta zona intermediária parece ser estática, exceto por se
expandir e contrair por intermédio de três ciclos de atividade. A menor
destas pulsações é feita na direção leste-oeste; a seguinte, na direção
norte-sul enquanto a flutuação maior, encontrada em todas as direções, é
uma expansão e contração generalizadas. A função desta área
intermediária, na verdade, nunca foi identificada mas deve ter algo a ver
com os ajustes recíprocos entre as zonas interna e externa do centro de
força. Muitos crêem que a zona intermediária é o mecanismo de controle
do espaço intermediário, ou a zona quieta que separa os níveis espaciais
sucessivos do universo matriz mas não há evidência ou revelação alguma
que confirme isto. Essa inferência resulta do conhecimento de que esta
área intermediária está de algum modo relacionada ao funcionamento do
mecanismo do espaço não impregnado do universo matriz.
A zona externa é a maior e a mais ativa dos três cinturões de
122&7;11:5.7

potencial espacial não identificado, concêntricos e elípticos. Esta área é o


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 262
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

lugar de uma atividade inimaginável, o ponto do circuito central das


emanações que seguem para o espaço em todas as direções, até as
fronteiras mais afastadas dos sete supra-universos e, mais ao longe,
estendem-se além dos enormes e inescrutáveis domínios de todo o espaço
exterior. Esta presença espacial é inteiramente impessoal, se bem que de
alguma maneira não revelada parece responder de modo indireto à
vontade e às determinações das Deidades infinitas, quando estas agem
como Trindade. Acredita-se que este seja o centro do Paraíso, o ponto de
focalização central da presença espacial do Absoluto Inqualificável.
Todas as formas de força e todas as fases da energia parecem
123&1;11:5.8

estar em circuição; elas circulam por todo o universo e regressam por


rotas definidas. Mas quanto às emanações da zona ativada do Absoluto
Inqualificável, estas parecem entrar ou sair mas nunca ambas as coisas de
modo simultâneo. Esta zona externa pulsa em ciclos perenes, de
proporções gigantescas. Durante pouco mais de um bilhão dos anos de
Urantia, a força espacial sai deste centro; em seguida, durante um período
similar de tempo, ela entrará. E as manifestações da força espacial deste
centro são universais; estendem-se por todo o espaço impregnável.
Toda força física, energia e matéria são uma coisa só. Toda força-
123&2;11:5.9

energia é originalmente proveniente do Paraíso inferior e para lá por fim


retornará, depois de completar seu circuito espacial. Mas, em seus
presentes estados fenomenais, nem todas as organizações materiais nem as
energias do universo de universos provém do Paraíso inferior. O espaço é
o útero de várias formas de matéria e pré-matéria. Ainda que a zona
externa do centro de força do Paraíso seja a fonte das energias espaciais, o
espaço não tem origem ali. O espaço não é força, energia ou potência.
Tampouco a respiração do espaço é responsável pelas pulsações desta
zona, mas as fases de entrada e saída desta zona estão sincronizadas com
os ciclos de dois bilhões de anos, ciclos estes de expansão-contração do
espaço.

6. A Respiração Espacial
Não conhecemos o mecanismo real de respiração do espaço;
123&3;11:6.1

simplesmente observamos que todo o espaço contrai-se e expande-se, de


modo alternado Esta respiração afeta tanto a extensão horizontal do
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 263
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

espaço impregnado como as extensões verticais do espaço não


impregnado, as quais existem nas imensas cavidades espaciais acima e
abaixo do Paraíso. Para tentar imaginar o contorno do volume destes
reservatórios espaciais, poderíeis pensar numa ampulheta.
Conforme os universos da extensão horizontal do espaço
123&4;11:6.2

impregnado se expandem, os reservatórios da extensão vertical do espaço


não impregnado se contraem, e vice-versa. Há uma confluência de espaço
impregnado e não impregnado logo abaixo do Paraíso inferior. Ambos os
tipos de espaço fluem por meio dos canais transmutativos de regulagem
onde são feitas as mudanças que tornam o espaço impregnável em espaço
não impregnável, e vice-versa, nos ciclos de contração e expansão do
cosmos.
Espaço "não impregnado" significa: não impregnado por aquelas
123&5;11:6.3

forças, energias, potências e presenças que sabe-se que existem no espaço


impregnado. Não sabemos se o espaço vertical (o reservatório) está
destinado a sempre funcionar como o contra-peso do espaço horizontal (o
universo); não sabemos se há um propósito criativo quanto ao espaço não
impregnado; na verdade, sabemos muito pouco acerca dos reservatórios
espaciais, meramente que eles existem e que parecem contrabalançar os
ciclos espaciais de expansão-contração do universo de universos.
Os ciclos de respiração espacial duram, em cada fase, pouco mais
123&6;11:6.4

que um bilhão dos anos de Urantia. Durante uma fase os universos se


expandem; durante a fase seguinte, eles se contraem. O espaço
impregnado está se aproximando agora do ponto médio da fase de
expansão, enquanto o espaço não impregnado aproxima-se do ponto
médio da fase de contração e estamos informados de que os limites
ulteriores de ambas extensões espaciais estão agora, em teoria,
aproximadamente eqüidistantes do Paraíso. Os reservatórios do espaço
não impregnado por ora estendem-se verticalmente acima do Paraíso
superior e abaixo do Paraíso inferior, tal como o espaço impregnado do
universo estende-se horizontalmente para fora desde o Paraíso periférico
até o quarto nível do espaço exterior e ainda mais além.
Durante um bilhão de anos do tempo de Urantia, os reservatórios
124&1;11:6.5

espaciais se contraem enquanto o universo matriz e as atividades da força


de todo o espaço horizontal se expandem. Portanto, faltam pouco mais
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 264
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

que dois bilhões dos anos de Urantia para concluir o ciclo completo de
expansão-contração.

7. As Funções Espaciais do Paraíso


O espaço não existe em nenhuma das superfícies do Paraíso. Se
124&2;11:7.1

alguém "olhasse" diretamente por cima desde a superfície superior do


Paraíso, não "veria" nada a não ser espaço não impregnado entrando ou
saindo e, neste momento, entrando. O espaço não toca o Paraíso; só as
zonas quiescentes do espaço intermediário entram em contato com a Ilha
central.
O Paraíso é, na realidade, o núcleo imóvel das zonas
124&3;11:7.2

relativamente quiescentes e que existem entre o espaço impregnado e o


espaço não impregnado. Geograficamente, estas zonas parecem ser uma
extensão relativa do Paraíso, mas provavelmente há algum movimento
nelas. Sabemos muito pouco sobre elas porém observamos que estas
zonas de reduzido movimento espacial separam o espaço impregnado do
espaço não impregnado. Zonas similares já existiram entre os níveis do
espaço impregnado mas, por ora, são zonas menos quiescentes.
Uma seção vertical do espaço total se assemelharia ligeiramente à
124&4;11:7.3

uma cruz-de-malta, com os braços horizontais representando o espaço


impregnado (o universo) e os braços verticais representando o espaço não
impregnado (o reservatório). As áreas entre os quatro braços os
separariam de forma semelhante ao modo como as zonas do espaço
intermediário separam o espaço impregnado do não impregnado. Estas
zonas quiescentes do espaço intermediário vão aumentando cada vez
conforme aumenta a distância do Paraíso e, por fim, abrangem as
fronteiras de todo o espaço, encapsulando completamente tanto os
reservatórios espaciais como toda a extensão horizontal do espaço
impregnado.
O espaço não é uma condição sub-absoluta dentro do Absoluto
124&5;11:7.4

Inqualificável nem a presença deste, e tampouco é a ação do Último. É


uma efusão do Paraíso e se crê que o espaço do grande universo e o de
todas as regiões exteriores esteja, na realidade, impregnado da potência
espacial ancestral do Absoluto Inqualificável. Próximo ao Paraíso
periférico, e a partir daí, este espaço impregnado estende-se
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 265
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

horizontalmente para fora através do quarto nível espacial e mais além da


periferia do universo matriz, mas não sabemos quanto mais além.
Se imaginásseis um plano em forma de V, finito porém
124&6;11:7.5

inconcebivelmente grande, situado em ângulo reto em relação às


superfícies superior e inferior do Paraíso, com sua ponta quase tangente
ao Paraíso periférico, e em seguida visualizásseis esse plano em evolução
elíptica ao redor do Paraíso, sua evolução delinearia de modo aproximado
o volume do espaço impregnado.
Há um limite superior e um limite inferior ao espaço horizontal,
124&7;11:7.6

com referência a qualquer local nos universos. Se alguém pudesse mover-


se distante o suficiente, e em ângulo reto em relação ao plano de
Orvonton, para cima ou para baixo, esse alguém finalmente encontraria o
limite superior ou inferior do espaço impregnado. Dentro das dimensões
conhecidas do universo matriz, estes limites alongam-se, cada vez mais
distantes, à enormes distâncias do Paraíso; o espaço se condensa, e se
condensa algo mais rápido do que o faz o plano criado, os universos.
As zonas relativamente quietas entre os níveis do espaço, tal
125&1;11:7.7

como a que separa os sete supra-universos do primeiro nível do espaço


exterior, são enormes regiões elípticas de atividade espacial quiescente.
Estas zonas separam as vastas galáxias que giram de forma veloz e em
procissão ordenada ao redor do Paraíso. Podeis visualizar o primeiro nível
do espaço exterior, onde incontáveis universos estão presentemente em
processo de formação, como uma vasta procissão de galáxias girando ao
redor do Paraíso, limitadas por cima e por baixo pelas zonas de
quiescência do espaço intermediário, e limitadas nas margens internas e
externas por zonas de espaço relativamente quietas.
Um nível espacial atua assim como uma região elíptica de
125&2;11:7.8

movimento, circundada por todos os lados de uma imobilidade relativa.


Tais relações de movimento e quiescência constituem um caminho
espacial curvo, de menor resistência ao movimento, no qual seguem, de
forma universal, a força cósmica e a energia emergente, conforme
circulam por toda a eternidade em torno da Ilha do Paraíso.
Este zoneamento alternado do universo matriz, associado com o
125&3;11:7.9

fluxo alternado das galáxias, no sentido horário e anti-horário, é um fator


na estabilização da gravidade física, concebido para prevenir o aumento
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 266
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

da pressão da gravidade até o ponto de produzir atividades de ruptura ou


de dispersão. Este arranjo exerce uma influência de antigravidade e age
como freio das velocidades que, caso contrário, seriam perigosas.

8. A Gravidade do Paraíso
O inescapável puxão da gravidade sujeita de modo efetivo todos
125&4;11:8.1

os mundos, de todos os universos, de todo o espaço. A gravidade é a


atração toda-poderosa da presença física do Paraíso. A gravidade é o fio
onipotente no qual se movem em fila todas as estrelas refulgentes, os sóis
flamejantes e as esferas girantes, que constituem o ornamento físico e
universal do Deus eterno, que é todas as coisas, que preenche todas as
coisas e em quem todas as coisas consistem.
O centro e o ponto focal da gravidade material absoluta é a Ilha
125&5;11:8.2

do Paraíso, complementada pelos corpos escuros de gravidade que


circundam Havona e equilibrada pelos reservatórios do espaço inferior e
superior. Todas as emanações conhecidas do Paraíso inferior respondem
de forma invariável e infalível ao puxão da gravidade central, que opera
sobre os circuitos sem fim dos níveis espaciais elípticos do universo
matriz. Toda forma conhecida de realidade cósmica tem a curva dos
ciclos, a tendência para o círculo e a oscilação da grande elipse.
O espaço não responde à gravidade, mas atua como equilibrante
125&6;11:8.3

na gravidade. Sem o amortecimento do espaço, a ação explosiva sacudiria


com solavancos os corpos espaciais da circunvizinhança. O espaço
impregnado também exerce uma influência de antigravidade sobre a
gravidade física ou linear; o espaço realmente pode neutralizar tal ação da
gravidade ainda que não possa retardá-la. A gravidade absoluta é a
gravidade do Paraíso. A gravidade local ou linear pertence ao estado
elétrico da energia ou da matéria; opera dentro do universo central, dos
supra-universos e dos universos exteriores, em qualquer lugar onde uma
materialização adequada haja ocorrido.
As numerosas formas de força cósmica, de energia física e de
125&7;11:8.4

potência universal, e as diversas materializações revelam três estágios


gerais, embora não perfeitamente definidos, de resposta à gravidade do
Paraíso:
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 267
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

1. Estágios da Pré-gravidade (Força). Este é o primeiro passo na


126&1;11:8.5

diferenciação da potência espacial em formas de pré-energia da força


cósmica. Este estado é análogo ao conceito da carga-força primordial do
espaço, às vezes chamado de energia pura ou segregata.
2. Estágios da Gravidade(Energia). Esta modificação da carga-
126&2;11:8.6

força do espaço é produzida pela ação dos organizadores da força do


Paraíso. Ela assinala a aparição dos sistemas de energia que respondem ao
puxão da gravidade do Paraíso. Esta energia emergente é originariamente
neutra porém, conseqüente às metamorfoses posteriores, mostrará as
assim chamadas qualidades positiva e negativa. Designamos estes estágios
de ultimata.
3. Estágios da Pós-gravidade (Potência Universal). Neste
126&3;11:8.7

estágio, a energia-matéria revela a resposta ao domínio da gravidade


linear. No universo central, estes sistemas físicos são estruturas triplas,
conhecidas como triata. São os sistemas maternos da supra-potência das
criações do tempo e do espaço. Os Diretores de Potência do Universo e
seus companheiros mobilizam os sistemas físicos dos supra-universos.
Estas organizações materiais têm uma constituição dual e são conhecidas
como gravita. Os corpos escuros de gravidade, que circundam Havona,
não são triata nem gravita, e seu poder de atração revela ambas as formas
de gravidade física, a linear e a absoluta.
A potência do espaço não está sujeita às interações de forma
126&4;11:8.8

alguma de gravitação. Esta dotação primária do Paraíso não constitui o


nível atual da realidade, mas é ancestral à todas as realidades não
espirituais, relativas e funcionais — à todas as manifestações de força-
energia e à organização da potência e da matéria. A potência espacial é
um termo difícil de se definir. Não significa aquilo que precede o espaço;
seu significado deveria trazer a idéia das potências e dos potenciais
existentes dentro do espaço. Pode-se, de modo aproximado, ser concebida
como incluindo todas as influências e potenciais absolutos que emanam
do Paraíso e que constituem a presença espacial do Absoluto
Inqualificável.
O Paraíso é a fonte absoluta e o eterno ponto focal de toda
126&5;11:8.9

energia-matéria no universo de universos. O Absoluto Inqualificável é o


revelador, regulador e repositório daquilo que tem o Paraíso como sua
fonte e origem. A presença universal do Absoluto Inqualificável parece
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 268
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ser equivalente ao conceito de uma infinitude do potencial de extensão da


gravidade, uma tensão elástica da presença do Paraíso. Este conceito nos
ajuda a compreender o fato de que tudo é atraído para o interior, rumo ao
Paraíso. A ilustração é tosca mas, ainda assim, útil. Também explica por
que a gravidade sempre atua preferencialmente no plano perpendicular à
massa, um fenômeno indicativo do diferencial de dimensões do Paraíso e
criações que o rodeiam.

9. A Singularidade do Paraíso
O Paraíso é único pois é o âmbito da origem primária e a meta de
126&6;11:9.1

destino final para todos os seres pessoais espirituais. Embora seja verdade
que nem todos os seres espirituais menores dos universos locais estejam,
de imediato, destinados ao Paraíso, o Paraíso continua sendo a meta
desejada por todos os seres pessoais supra-materiais.
O Paraíso é o centro geográfico da infinitude; não é uma parte da
126&7;11:9.2

criação universal nem mesmo uma parte real do eterno universo de


Havona. É comum nos referimos à Ilha central como pertencente ao
universo divino mas, na verdade, não é assim. O Paraíso é uma existência
eterna e exclusiva.
Na eternidade do passado, quando o Pai Universal deu a
127&1;11:9.3

expressão da personalidade infinita de seu eu espiritual no ser do Filho


Eterno, ele simultaneamente revelou a infinitude potencial de seu eu não
pessoal como Paraíso. O Paraíso não pessoal e não espiritual parece ter
sido o reflexo inevitável da vontade e do ato do Pai, os quais eternizaram
o Filho Original. Assim, o Pai projetou a realidade em duas fases atuais: a
pessoal e a não pessoal — a espiritual e a não espiritual. A tensão entre
elas, frente a vontade do Pai e do Filho para agir, deu existência ao
Atuante Conjunto e ao universo central, de mundos materiais e seres
espirituais.
Quando a realidade está diferenciada entre pessoal e não pessoal
127&2;11:9.4

(o Filho Eterno e o Paraíso), não é apropriado chamar de "Deidade" ao


que não é pessoal, a menos que, de algum modo, ela seja qualificada. Os
reflexos materiais e energéticos dos atos da Deidade dificilmente
poderiam ser chamados de Deidade. A Deidade pode originar muito do
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 269
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

que não é Deidade e o Paraíso não é Deidade; tampouco é consciente, tal


como o homem mortal poderia chegar a entender tal termo.
O Paraíso não é ancestral de nenhum ser ou entidade viva; não é
127&3;11:9.5

um criador. A personalidade e as relações de mente-espírito são


transmissíveis, mas o modelo não o é. Os modelos nunca são reflexões;
são duplicações — reproduções. O Paraíso é o absoluto dos modelos;
Havona é uma manifestação destes potenciais em atualidade.
A residência de Deus é central e eterna, gloriosa e ideal. Seu lar é
127&4;11:9.6

o belo modelo para todos os mundos sede do universo; o universo central


contíguo à sua morada é o modelo para todos os universos quanto ao
ideal, organização e destino último.
O Paraíso é a sede universal de toda atividade dos seres pessoais
127&5;11:9.7

e a fonte-centro de todas as manifestações de força-espaço e energia.


Tudo o que tem sido, que é agora ou que ainda está por ser, veio, está
vindo ou virá desta morada central dos Deuses eternos. O Paraíso é o
centro de toda a criação, a fonte de todas as energias e o local de origem
primeira de todos os seres pessoais.
Afinal, a coisa mais importante para os mortais acerca do Paraíso
127&6;11:9.8

eterno é o fato de que esta morada perfeita do Pai Universal é o destino


real e distante das almas imortais dos filhos de Deus, materiais e mortais,
as criaturas que ascendem dos mundos evolutivos do tempo e do espaço.
Todo mortal que conhece a Deus e que abraçou como modo de vida fazer
a vontade do Pai, já embarcou na longa, longa trilha para o Paraíso, trilha
de ir no encalço da divindade e alcançar a perfeição. E quando esse ser de
origem animal, como tantos outros, encontrar-se diante dos Deuses do
Paraíso, tendo ascendido das esferas mais modestas do espaço, tal
realização representa a realidade de uma transformação espiritual que
atinge as fronteiras da supremacia.
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria, encarregado
127&7;11:9.9

deste mister pelos Anciões de Dias em Uversa]


escrito011_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 270
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Suplemento do Escrito 011


Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 011 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

• • Índice
• • 1. Citações
Bíblicas.
• 2. Alterações de
revisões

Índice
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral
120&6;11:3.3
"a casa do Pai"
"as moradas do Paraíso do Pai".
(João 14:2)
BSEP : Na casa de meu Pai há muitas moradas, Se assim não fosse eu vo-
lo teria dito. Vou preparar o lugar para vós.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 271
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BJ : Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse, eu vos teria


dito, pois vou preparar-vos um lugar,
___________________________________________________________
______________
"nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem entrou na mente do
121&6;11:4.5

homem mortal o que o Pai Universal preparou para aqueles que


sobrevivem à vida na carne nos mundos do tempo e do espaço".
(1 Coríntios 2:9)
BSEP : Mas, como está escrito: "Nem o olho viu, nem o ouvido ouviu,
nem entrou no coração do homem", o que Deus preparou para aqueles que
o amam;
BJ : Mas, como está escrito, o que os olhos não viram, os ouvidos não
ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para
aqueles que o amam.
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões
120&1;11:2.6

De : "...em todo o extenso universo dos universos...."


Para : "...em todo o extenso universo de universos...."
120&3;11:2.8

"...da seqüência intemporal de eventos...."


"...da seqüência atemporal de eventos...."
..............................................................
"...tem muito sentido ..."
"...tem muito significado..."
120&4;11:3.1

"...imediata à presença das Deidades, fica à parte, sendo a Esfera


Santíssima..."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 272
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...imediata à presença das Deidades, é a Esfera Santíssima e fica à


parte..."
120&6;11:3.3

"...que procedem dos universos de progressão evolutiva...."


"...que procedem dos universos de progresso evolutivo...."
123&1;11:5.8

"...as fases da energia parecem estar circuitadas;..."


"...as fases da energia parecem estar em circuição;..."
125&6;11:8.3

"...onde uma materialização adequada haja tido lugar...."


"...onde uma materialização adequada haja ocorrido...."
suplemento_011_rev_01.htm

___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 12
O Universo de Universos
1. Os Níveis Espaciais do Universo Matriz
2. Os Domínios do Absoluto Inqualificável
3. A Gravidade Universal
4. O Espaço e o Movimento
5. O Espaço e o Tempo
6. O Supra-Domínio Universal
7. A Parte e o Todo
8. A Matéria, a Mente e o Espírito
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 273
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

9. Realidades Pessoais
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria,
agindo por autorização dos Anciões de Dias]
A imensidão da extensa criação do Pai Universal está totalmente
128&1;12:0.1

além do alcance da imaginação finita; a enormidade do universo matriz


deixa estupefatos até mesmo os seres de minha ordem. Mas a mente
mortal pode, em grande parte, ser instruída quanto ao plano e à
organização dos universos; podeis conhecer algo de sua organização física
e de sua maravilhosa administração; podeis aprender muito acerca dos
diversos grupos de seres inteligentes que habitam os sete supra-universos
do tempo e o universo central da eternidade.
Em princípio, isto é, em potencial eterno, concebemos a criação
128&2;12:0.2

material como infinita porque o Pai Universal é realmente infinito mas,


conforme estudamos e observamos toda a criação material, sabemos que
num dado momento no tempo ela é limitada, embora para vossas mentes
finitas ela seja comparativamente ilimitada, virtualmente sem limites.
Do estudo das leis físicas e da observação dos domínios estelares,
128&3;12:0.3

estamos convencidos de que, em finalidade de expressão cósmica, o


Criador infinito ainda não manifestou grande parte do potencial cósmico
do Infinito, ainda contido em si mesmo e irrevelado. Para os seres criados,
o universo matriz poderia parecer quase infinito, mas ele está longe de
estar acabado; ainda existem limites físicos para a criação material, e a
revelação vivencial do propósito eterno ainda está em progresso.
1. Os Níveis Espaciais do Universo Matriz
O universo de universos não é um plano infinito ou um cubo sem
128&4;12:1.1

limites, nem um círculo ilimitado; ele certamente tem dimensões. As leis


da organização física e da administração provam de forma conclusiva que
a totalidade da imensa agregação de força-energia e matéria-potência atua,
em último termo, como uma unidade espacial, como um todo organizado
e coordenado. O comportamento observável da criação material constitui
a evidência de um universo físico com limites definidos. A prova final de
que é um universo circular e delimitado é fornecida pelo fato que nos é
bem conhecido, de que todas as formas de energia básica giram sempre
em torno do caminho curvo dos níveis espaciais do universo matriz,
obedecendo ao puxão incessante e absoluto da gravidade do Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 274
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os níveis espaciais sucessivos do universo matriz constituem as


128&5;12:1.2

principais divisões do espaço impregnado — da criação total, tanto a


organizada e parcialmente habitada como a que ainda está por ser
organizada e habitada. Concebemos que se o universo matriz não fosse
uma série de níveis espaciais elípticos de reduzida resistência ao
movimento, alternando-se com zonas de relativa quiescência, algumas das
energias cósmicas seriam observadas projetando-se numa distância
infinita, seguindo um caminho de linha reta, sem vestígio no espaço; mas
nunca constatamos um comportamento assim da força, da energia ou da
matéria; elas giram constantemente, circulando sempre avante na trilha
dos grandes circuitos espaciais.
Prosseguindo para fora do Paraíso, através da extensão horizontal
129&1;12:1.3

do espaço impregnado, o universo matriz existe em seis elipses


concêntricas, os níveis espaciais que circundam a Ilha central :
129&2
1. O Universo Central — Havona.
129&3
2. Os Sete Supra-Universos.
129&4
3. O Primeiro Nível do Espaço Exterior.
129&5
4. O Segundo Nível do Espaço Exterior.
129&6
5. O Terceiro Nível do Espaço Exterior.
129&7
6. O Quarto e Ulterior Nível do Espaço.
Havona, o universo central, não é uma criação do tempo; é uma
129&8;12:1.4

existência eterna. Este universo sem princípio nem fim consiste em um


bilhão de esferas de perfeição sublime e está rodeado pelos enormes
corpos escuros de gravidade. No centro de Havona está a estacionária e
absolutamente estabilizada Ilha do Paraíso, rodeada por seus vinte e um
satélites. Devido às enormes massas dos corpos escuros de gravidade, em
volta das margens do universo central, a massa contida nesta criação
central excede em muito o total da massa conhecida de todos os sete
setores do grande universo.
O Sistema Paraíso-Havona, o universo eterno que circunda a Ilha
129&9;12:1.5

eterna, constitui o núcleo perfeito e eterno do universo matriz; todos os


sete supra-universos e todas as regiões do espaço exterior giram em
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 275
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

órbitas estabelecidas ao redor da gigantesca agregação central, agregação


esta de satélites do Paraíso e esferas de Havona.
Os Sete Supra-Universos não são organizações físicas primárias;
129&10;12:1.6

em parte alguma suas fronteiras separam um sistema nebular e elas


também não atravessam nenhum universo local, nenhuma unidade criativa
principal. Cada supra-universo é simplesmente um agrupamento
geográfico no espaço, ocupando aproximadamente um sétimo da criação
organizada e parcialmente habitada dos tempos pós-Havona e cada um é
quase igual ao outro em número de universos locais assim como no
espaço abrangido. Nebadon, vosso universo local, é uma das mais novas
criações em Orvonton, o sétimo supra-universo.
O Grande Universo é a criação presentemente organizada e
129&11;12:1.7

habitada. Consiste nos sete supra-universos, com um potencial evolutivo


total de cerca de sete trilhões de planetas habitados, sem mencionar as
esferas eternas da criação central. Mas esta estimativa experimental não
leva em conta as esferas arquitetônicas administrativas, nem inclui os
grupos exteriores de universos não organizados. A atual extremidade
irregular do grande universo, sua periferia desigual e inacabada, junto
com a condição tremendamente instável de todo o projeto astronômico,
sugerem aos nossos estudiosos das estrelas que até mesmo os sete supra-
universos estão, por ora, incompletos. Conforme nos deslocamos de
dentro para fora, do centro divino para o exterior em qualquer direção,
chegamos finalmente aos limites exteriores da criação organizada e
habitada; atingimos os limites exteriores do grande universo. E é próximo
desta fronteira exterior, num recanto longínquo de tão esplêndida criação,
que vosso universo local tem sua acidentada existência.
Os Níveis do Espaço Exterior. Distantes no espaço, à uma
129&12;12:1.8

distância enorme dos sete supra-universos habitados, estão se acumulando


consideráveis e incrivelmente extraordinários circuitos de força e energias
materializantes. Entre os circuitos de energia dos sete supra-universos e
este gigantesco cinturão exterior de atividade da força, há uma zona
espacial de calma relativa que varia em largura mas que perfaz, em média,
cerca de quatrocentos mil anos-luz. Estas zonas espaciais estão livres de
poeira estelar — de névoa cósmica. Nossos estudantes destes fenômenos
estão em dúvida quanto à condição exata das forças espaciais existentes
nesta zona de calma relativa que circunda os sete supra-universos. Porém,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 276
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ao redor de meio milhão de anos-luz mais além da periferia do presente


grande universo, observamos o começo de uma zona de incrível atividade
energética, que aumenta de volume e intensidade numa extensão de mais
de vinte e cinco milhões de anos-luz. Estas enormes rodas de forças
energizantes estão situadas no primeiro nível do espaço exterior, um
cinturão contínuo de atividade cósmica que circunda toda a criação
conhecida, organizada e habitada.
Atividades ainda maiores estão tendo lugar além destas regiões
130&1;12:1.9

pois os físicos de Uversa têm detectado os primeiros indícios de


manifestações da força, distantes mais de cinqüenta milhões de anos-luz
além da zona mais afastada do fenômeno no primeiro nível do espaço
exterior. Estas atividades pressagiam, de modo indubitável, a organização
das criações materiais no segundo nível do espaço exterior do universo
matriz.
O universo central é a criação da eternidade; os sete supra-
130&2;12:1.10

universos são criações do tempo; os quatro níveis no espaço exterior estão


indubitavelmente destinados a acontecer-evolver a ultimidade da criação.
E há aqueles que sustentam que o Infinito, desprovido de infinitude,
jamais poderá alcançar plena expressão e por essa razão postulam uma
criação adicional irrevelada além do quarto e ulterior nível do espaço, um
possível universo de infinitude sem fim, em constante expansão. Em
teoria, não sabemos como limitar a infinitude do Criador ou a infinitude
potencial da criação mas como ela existe e é administrada, consideramos
que o universo matriz tem delimitação, que está definidamente limitado e
demarcado em suas margens exteriores pelo espaço aberto.

2. Os Domínios do Absoluto Inqualificável


Quando os astrônomos de Urantia esquadrinham as misteriosas
130&3;12:2.1

áreas do espaço exterior através de seus telescópios cada vez mais


potentes e lá contemplam a surpreendente evolução dos quase
inumeráveis universos físicos, deveriam perceber que estão deitando os
olhos sobre a monumental obra saída dos inescrutáveis planos dos
Arquitetos do Universo Matriz. Em verdade, temos provas que sugerem a
presença da influência de certos seres pessoais do Paraíso aqui e ali, por
toda parte das imensas manifestações de energia, característica atual
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 277
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

destas regiões exteriores; mas, de um ponto de vista mais amplo, as


regiões espaciais que se estendem além das fronteiras exteriores dos sete
supra-universos são, em geral, reconhecidas como os domínios do
Absoluto Inqualificável.
Se bem que, à olho nu, o ser humano possa ver apenas duas ou
130&4;12:2.2

três nebulosas fora das fronteiras do supra-universo de Orvonton, vossos


telescópios literalmente revelam milhões e milhões destes universos
físicos em processo de formação. A maioria dos domínios estelares
visualmente expostos aos vossos telescópios modernos estão em
Orvonton; mas com a técnica fotográfica, os telescópios mais potentes
penetram muito mais além das fronteiras do grande universo, dentro dos
domínios do espaço exterior, onde incontáveis universos estão em
processo de organização. E existem também outros milhões de universos
fora do alcance de vossos instrumentos atuais.
Num futuro não distante, os novos telescópios revelarão ao olhar
130&5;12:2.3

surpreso dos astrônomos urantianos não menos que 375 milhões de novas
galáxias nas remotas áreas do espaço exterior. Ao mesmo tempo, estes
telescópios mais poderosos revelarão que muitos universos insulados, que
antes acreditava-se estar no espaço exterior são, na realidade, parte do
sistema galáctico de Orvonton. Os sete supra-universos ainda estão
crescendo; a periferia de cada um deles está expandindo-se gradualmente;
novas nebulosas estão sendo constantemente estabilizadas e organizadas;
e algumas das nebulosas que os astrônomos de Urantia consideram como
extra-galácticas estão, de fato, na borda de Orvonton e viajam conosco.
Em Uversa, os estudantes das estrelas observam que o grande
131&1;12:2.4

universo está rodeado pelo que acontece antes de uma série de


aglomerações estelares e planetárias, e que circundam completamente a
criação presentemente habitada como anéis concêntricos, compostos de
múltiplos universos exteriores. Os físicos de Uversa calculam que a
energia e a matéria destas regiões exteriores e não mapeadas já equivalem
à muitas vezes o total da massa material e da carga de energia abrangida
pelos sete supra-universos. Estamos informados de que a metamorfose da
força cósmica nestes níveis do espaço exterior é uma função dos
organizadores de força do Paraíso. Sabemos também que estas forças são
anteriores às energias físicas que presentemente ativam o grande universo.
Os diretores de potência de Orvonton, contudo, não têm nada a ver com
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 278
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

estes domínios longínquos; tampouco os movimentos de energia que ali


ocorrem estão, de forma claramente apreciável, conectados com os
circuitos de potência das criações organizadas e habitadas.
Sabemos muito pouco da importância destes extraordinários
131&2;12:2.5

fenômenos do espaço exterior. Uma criação futura, de maior tamanho,


está em processo de formação. Podemos observar sua imensidão, apreciar
sua extensão e perceber suas majestosas dimensões mas, por outro lado,
sabemos pouco mais que os astrônomos de Urantia acerca destes
domínios. Pelo que sabemos, não existe nenhum ser material da ordem
humana, nem anjos ou outras criaturas espirituais nesse anel exterior de
nebulosas, sóis e planetas. Este domínio distante está fora da jurisdição e
administração dos governos do supra-universo.
Acredita-se em todo Orvonton que um novo tipo de criação esteja
131&3;12:2.6

em processo, uma ordem de universos destinada a se tornar o cenário das


atividades futuras do Corpo de Finalizadores que está se formando; e,
caso nossas suposições estejam corretas, o futuro sem fim poderá reservar
para vós todos o mesmo espetáculo fascinante que o passado sem fim
guardou para os vossos antigos, os que viveram antes de vós.

3. A Gravidade Universal
Todas as formas de força-energia -- material, mental ou espiritual
131&4;12:3.1

-- estão igualmente sujeitas à atração, àquelas presenças universais que


chamamos de gravidade. A personalidade também responde à gravidade --
ao canal exclusivo do Pai; mas embora este circuito seja exclusivo do Pai,
o Pai não está ausente de outros circuitos; o Pai universal é infinito e atua
sobre todos os quatro circuitos de gravidade-absoluta do universo matriz :
131&5
1. A Gravidade da Personalidade do Pai Universal.
131&6
2. A Gravidade Espiritual do Filho Eterno.
131&7
3. A Gravidade Mental do Atuante Conjunto.
131&8
4. A Gravidade Cósmica da Ilha do Paraíso.
Estes quatro circuitos não estão relacionados ao centro de força
131&9;12:3.2

do Paraíso inferior; não são circuitos de força, nem de energia, nem de


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 279
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

potência. São circuitos de presença absoluta e, como Deus, são


independentes do tempo e do espaço.
Com relação a esta conexão, é interessante registrar certas
132&1;12:3.3

observações feitas em Uversa pelo corpo de pesquisadores da gravidade


durante os últimos milênios. Este grupo de peritos tem chegado às
seguintes conclusões com respeito aos diferentes sistemas de gravidade do
universo matriz :
1. A Gravidade Física : tendo formulado a estimativa da soma de
132&2;12:3.4

toda a capacidade da gravidade física do grande universo, eles têm


laboriosamente efetuado a comparação deste resultado com o total que se
avaliou da presença da gravidade absoluta presentemente operante. Estes
cálculos indicam que a ação total gravidade no grande universo é uma
parte muito pequena da atração que se avaliou da gravidade do Paraíso,
computada com base na resposta da gravidade das unidades físicas básicas
da matéria do universo. Estes investigadores chegaram à surpreendente
conclusão de que o universo central e os sete supra-universos que o
rodeiam estão no presente momento fazendo o uso de algo em torno de
apenas cinco por cento da capacidade ativa de atração da gravidade
absoluta do Paraíso. Em outras palavras: neste momento, ao redor de
noventa e cinco por cento da ação da gravidade cósmica da Ilha do
Paraíso, em exercício efetivo, computada com base nesta teoria da
totalidade, está comprometida exercendo o controle dos sistemas
materiais além das fronteiras dos universos presentemente organizados.
Todos estes cálculos se referem à gravidade absoluta; a gravidade linear é
um fenômeno interativo que só pode ser computado conhecendo-se a
gravidade real do Paraíso.
2. A Gravidade Espiritual. Por meio da mesma técnica de
132&3;12:3.5

avaliação e cálculo comparativo, estes pesquisadores têm averiguado a


presente capacidade de reação da gravidade espiritual e, com a cooperação
dos Mensageiros Solitários e de outros seres pessoais espirituais,
chegaram à soma da gravidade espiritual ativa da Segunda Fonte e
Centro. E é muito instrutivo mencionar que eles chegam perto do mesmo
valor para a presença atual e funcional da gravidade espiritual no grande
universo, valor este que postulavam para o total da gravidade espiritual
presentemente ativa. Em outras palavras: neste momento, praticamente
toda a gravidade espiritual do Filho Eterno, computada com base nesta
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 280
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

teoria da totalidade, pode ser observada em atividade no grande universo.


Se estes resultados forem confiáveis, podemos concluir que os universos
que estão agora evoluindo no espaço exterior são, neste momento,
completamente não espirituais. Se for verdade, explicaria de maneira
satisfatória porque os seres dotados de espírito possuem tão pouca ou
nenhuma informação acerca destas consideráveis manifestações de
energia, com exceção de conhecer o fato de sua existência física.
3. A Gravidade Mental. Pelos mesmos princípios de cálculo
132&4;12:3.6

comparativo, estes peritos atacaram o problema da presença e resposta da


gravidade mental. Chegou-se à estimativa da unidade mental fazendo-se a
média de três tipos de mentalidade material e três tipos de mentalidade
espiritual, embora o tipo de mente encontrada nos diretores de potência e
em seus companheiros tenha evidenciado um fator inquietante no esforço
a fim de se chegar a uma unidade básica para a avaliação da gravidade
mental. Pouco havia que impedisse o cálculo da presente capacidade da
Terceira Fonte e Centro para a função da gravidade mental, de acordo
com esta teoria da totalidade. Se bem que, neste caso, os resultados não
sejam tão conclusivos como nos cálculos da gravidade física e espiritual,
se considerados comparativamente, são muito esclarecedores e mesmo
intrigantes. Estes investigadores deduzem que ao redor de oitenta e cinco
por cento da resposta da gravidade mental à atração intelectual do Atuante
Conjunto têm origem no grande universo existente. Isso aventaria a
possibilidade das atividades mentais estarem em conexão com as
atividades físicas observáveis e que estão nesse momento em progresso
em todo o âmbito do espaço exterior. Embora esta estimativa
provavelmente esteja longe de ser precisa, em princípio concorda com
nossa crença de que os organizadores da força inteligente estão
presentemente dirigindo a evolução do universo nos níveis espaciais além
dos atuais limites exteriores do grande universo. Seja qual for a natureza
desta inteligência postulada, ela aparentemente não responde à gravidade
espiritual.
Mas todos estes cálculos são, no melhor dos casos, estimativas
133&1;12:3.7

baseadas em leis aceitas. Julgamos que elas são razoavelmente confiáveis.


Mesmo que alguns seres espirituais estivessem situados no espaço
exterior, o conjunto de sua presença não influenciaria significativamente
estes cálculos, que envolvem medidas tão grandes.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 281
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A Gravidade da Personalidade não é computável. Reconhecemos


133&2;12:3.8

o circuito mas, quer de forma qualitativa quer de forma quantitativa, não


podemos medir as realidades que respondem a ela.

4. O Espaço e o Movimento
Todas as unidades de energia cósmica estão em revolução
133&3;12:4.1

primária, estão engajadas na execução de sua missão enquanto giram ao


redor da órbita universal. Os universos do espaço e os sistemas e mundos
que o compõem são todos esferas rotatórias, que se movem ao longo dos
circuitos sem fim dos níveis espaciais do universo matriz. Não há
absolutamente nada que seja estacionário em todo o universo matriz,
exceto o próprio centro de Havona, a Ilha eterna do Paraíso, o centro da
gravidade.
O Absoluto Inqualificável está, de forma funcional, limitado ao
133&4;12:4.2

espaço, mas não temos tanta certeza sobre a relação deste Absoluto com o
movimento. Nesse sentido, o movimento é inerente a ele? Não sabemos.
Sabemos que o movimento não é inerente ao espaço; nem mesmo os
movimentos do espaço são intrínsecos ao espaço. Mas não temos tanta
certeza sobre a relação do Inqualificável com o movimento. Quem, ou o
que, é realmente responsável pelas enormes atividades de transmutações
da força-energia que estão neste momento em desenvolvimento além das
fronteiras dos atuais sete supra-universos? A respeito da origem do
movimento, temos a seguinte opinião:
133&5;12:4.3
1. Pensamos que o Atuante Conjunto dá início ao movimento no
espaço.
2. Se o Atuante Conjunto produz os movimentos do espaço, não
133&6;12:4.4

podemos prová-lo.
3 O Absoluto Universal não origina o movimento inicial, mas
133&7;12:4.5

sim equaliza e controla todas as tensões originadas pelo movimento.


No espaço exterior, os organizadores da força são aparentemente
133&8;12:4.6

os responsáveis pela produção das gigantescas rodas universais, as quais


estão agora em processo de evolução estelar, mas a capacidade deles de
operar assim deve ter sido possibilitada por uma alguma modificação da
presença espacial do Absoluto Inqualificável.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 282
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Do ponto de vista humano, o espaço é nada — é negativo; existe


133&9;12:4.7

apenas como algo relacionado com alguma coisa positiva e não espacial.
Contudo, o espaço é real. Ele contém e condiciona o movimento. Até
mesmo se move. Em linhas gerais, os movimentos do espaço podem ser
classificados da seguinte maneira :
1. Movimento primário: respiração espacial, o movimento do
133&10;12:4.8

próprio espaço.
2. Movimento secundário: as rotações do sucessivos níveis
133&11;12:4.9

espaciais, orientadas em direções alternadas.


3. Movimentos relativos: relativos no sentido de que não são
133&12;12:4.10

avaliados tendo o Paraíso como ponto de referência. Os movimentos


primário e secundário são absolutos, são movimentos com relação ao
Paraíso imóvel.
4. Movimento compensatório ou correlativo, destinado a
133&13;12:4.11

coordenar todos os outros movimentos.


A presente relação do vosso sol com os planetas a ele
134&1;12:4.12

vinculados, embora revele muitos movimentos relativos e absolutos no


espaço, tende a dar a impressão aos observadores astronômicos de que
estais comparativamente estacionários no espaço, e que as aglomerações
estelares e os raios de luz circundantes estão num vôo para fora, à
velocidades cada vez maiores conforme vossos cálculos prosseguem para
o exterior no espaço. Mas não é este o caso. Não conseguis perceber a
presente expansão, exterior e uniforme, das criações físicas de todo o
espaço impregnado. Vossa própria criação local (Nebadon) participa deste
movimento de expansão universal exterior. Todos os sete supra-universos
participam dos ciclos de respiração espacial de dois bilhões de anos de
duração, junto com as regiões exteriores do universo matriz.
Quando os universos expandem-se e contraem-se, as massas
134&2;12:4.13

materiais no espaço impregnado movem-se alternadamente, a favor e


contra o puxão da gravidade do Paraíso. O trabalho realizado para
deslocar a massa de energia material da criação é trabalho espacial e não
trabalho de potência-energia.
Embora vossas estimativas espectroscópicas das velocidades
134&3;12:4.14

astronômicas sejam razoavelmente confiáveis quando aplicadas às regiões


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 283
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

estelares pertencentes ao vosso supra-universo e aos supra-universos a ele


vinculados, tais cálculos aplicados com relação ao âmbito do espaço
exterior são completamente falíveis. As linhas espectrais deslocam-se da
posição normal para o violeta devido à aproximação de uma estrela; da
mesma forma, essas linhas deslocam-se para o vermelho devido ao
distanciamento de uma estrela. Muitas interferências se interpõem, dando
a impressão de que a velocidade de recessão dos universos externos
cresce numa razão de mais de cento e sessenta quilômetros por segundo
para cada milhão de anos-luz de aumento na distância. Por este método de
cálculo, seguido do aperfeiçoamento de telescópios mais potentes,
parecerá que estes sistemas longínquos estão se distanciando desta parte
do universo à incrível velocidade de mais de quarenta e oito mil
quilômetros por segundo. Porém, esta aparente velocidade de recessão
não é real; ela resulta de numerosos fatores de erro que incluem os
ângulos de observação e outras distorções espaço-temporais.
Mas a maior de todas estas distorções surge porque os imensos
134&4;12:4.15

universos do espaço exterior, nas regiões próximas aos domínios dos sete
supra-universos, parecem estar girando num sentido oposto ao do grande
universo. Isto é, estas miríades de nebulosas e os sóis e esferas que as
acompanham estão neste momento girando ao redor da criação central no
sentido horário. Os sete supra-universos giram ao redor do Paraíso no
sentido anti-horário. Parece que o segundo universo exterior de galáxias,
tal como os sete supra-universos, gira ao redor do Paraíso no sentido anti-
horário. E os observadores astronômicos de Uversa acreditam ter
detectado evidência de movimentos de revolução num terceiro cinturão
exterior do espaço remoto, os quais começam a mostrar tendência
direcional no sentido horário.
É provável que estas direções alternadas das sucessivas
134&5;12:4.16

procissões dos universos tenham algo a ver com a técnica da gravidade no


interior do universo matriz, técnica esta do Absoluto Universal e que
consiste na coordenação de forças e equalização das tensões espaciais. O
movimento, assim como o espaço, é um complemento ou um equilibrante
da gravidade.

5. O Espaço e o Tempo
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 284
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Semelhante ao espaço, o tempo é uma efusão do Paraíso, mas não


134&6;12:5.1

no mesmo sentido, apenas indiretamente. O tempo aparece em virtude do


movimento e porque a mente é, de forma inerente, ciente da
seqüencialidade. Do ponto de vista prático, o movimento é essencial ao
tempo, mas não existe nenhuma unidade de tempo universal baseada no
movimento, salvo sob o aspecto de que o dia padrão do Paraíso-Havona é
arbitrariamente assim reconhecido. A totalidade da respiração espacial
anula seu valor local como origem do tempo.
O espaço não é infinito, ainda que tenha origem no Paraíso; nem
135&1;12:5.2

absoluto pois está impregnado pelo Absoluto Inqualificável. Não


conhecemos os limites absolutos do espaço, mas sabemos que o absoluto
do tempo é a eternidade.
O tempo e o espaço são inseparáveis somente nas criações
135&2;12:5.3

espaço-temporais, nos sete supra-universos. O espaço atemporal (espaço


sem tempo) existe teoricamente, mas o único lugar verdadeiramente
atemporal é a área do Paraíso. O tempo inespacial (tempo sem espaço)
existe na mente que atua ao nível do Paraíso.
As zonas intermediárias do espaço, relativamente imóveis e que
135&3;12:5.4

esbarram no Paraíso separando o espaço impregnado do não impregnado,


são as zonas de transição do tempo para a eternidade, e por isso a
necessidade dos peregrinos do Paraíso estarem inconscientes durante este
trânsito, quando for para chegar a culminar com a cidadania de Paraíso.
Os visitantes com consciência temporal podem ir ao Paraíso sem
adormecer deste modo, mas continuarão sendo criaturas do tempo.
As relações com o tempo não existem sem o movimento no
135&4;12:5.5

espaço, mas a consciência do tempo existe. A seqüencialidade pode dar a


consciência de tempo, mesmo na ausência de movimento. A mente do
homem está menos presa ao tempo do que ao espaço, em virtude da
própria natureza da mente. Mesmo durante os dias de vida terrestre na
carne, ainda que a mente do homem esteja implacavelmente presa ao
espaço, a imaginação humana criativa está relativamente livre do tempo.
Mas o tempo em si não é uma qualidade genética da mente.
135&5;12:5.6
Existem três níveis diferentes de percepção do tempo :
1. Tempo percebido pela mente: consciência de seqüência,
135&6;12:5.7

movimento e senso de duração.


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 285
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. Tempo percebido pelo espírito: percepção interior do


135&7;12:5.8

movimento em direção a Deus e noção do movimento de ascensão a


níveis crescentes de divindade.
3. O ser pessoal cria um senso único de tempo, de percepção
135&8;12:5.9

interior da Realidade mais a consciência de presença e a noção de


duração.
Os animais inespirituais conhecem somente o passado e vivem
135&9;12:5.10

no presente. O homem, em quem o espírito mora, tem poderes de previsão


(percepção interior); ele pode visualizar o futuro. Apenas as atitudes de
olhar-para-a-frente e de progresso são reais a nível pessoal. A ética
estática e a moral tradicional são somente levemente supra-animais. Nem
o estoicismo é uma ordem elevada de auto-realização. A ética e a moral
tornam-se verdadeiramente humanas quando são dinâmicas e
progressivas, quando estão repletas de realidade universal.
O ser pessoal humano não é um mero fenômeno concomitante
135&10;12:5.11

com os eventos do espaço e do tempo; o ser pessoal humano também


pode servir de causa cósmica de tais eventos.

6. O Supra-Domínio Universal
O universo não é estático. A estabilidade não é resultado da
135&11;12:6.1

inércia mas, antes, é o produto de energias em equilíbrio, de mentes


cooperativas, de morontias coordenadas, de supra-domínio espiritual e de
unificação da personalidade. A estabilidade é totalmente e sempre
proporcional à divindade.
No domínio físico do universo matriz, o Pai Universal exerce a
135&12;12:6.2

prioridade e a primazia através da Ilha do Paraíso; Deus é absoluto na


administração espiritual do cosmos na pessoa do Filho Eterno. Com
respeito aos domínios da mente, o Pai e o Filho atuam de forma
coordenada no Atuante Conjunto.
A Terceira Fonte e Centro está presente na manutenção do
136&1;12:6.3

equilíbrio e na coordenação das energias e organizações físicas e


espirituais combinadas mediante a absolutidade de sua atração, da mente
cósmica, e o exercício inerente e universal das gravidades
complementares, a física e a espiritual. Quando e onde quer que ocorra
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 286
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

uma ligação entre o material e o espiritual, tal fenômeno mental é um ato


do Espírito Infinito. Só a mente pode interassociar as forças e energias
físicas do nível material com os poderes espirituais e os seres do nível
espiritual.
Em qualquer contemplação dos fenômenos universais, certificai-
136&2;12:6.4

vos de levar em conta a inter-relação das energias físicas, intelectuais e


espirituais, e que se faça a devida compensação tendo em vista os
fenômenos inesperados que acompanham sua unificação mediante a
personalidade e em razão dos fenômenos imprevisíveis que resultam das
ações e reações da Deidade vivencial e dos Absolutos.
O universo é altamente previsível apenas no sentido quantitativo
136&3;12:6.5

ou na medição da gravidade; nem mesmo as forças físicas primárias


respondem à gravidade linear, bem como os significados mentais
superiores e os verdadeiros valores espirituais das realidades universais
últimas tampouco respondem. Qualitativamente, o universo não é muito
previsível no que diz respeito às novas associações de forças, sejam elas
físicas, mentais ou espirituais embora muitas destas combinações de
energias ou forças tornem-se parcialmente previsíveis quando submetidas
à observação crítica. Quando a matéria, a mente e o espírito unificam-se
mediante a personalidade da criatura, não podemos prever completamente
as decisões de um tal ser de livre vontade.
Todas as fases da força primordial, do espírito nascente e de outra
136&4;12:6.6

ultimidades não pessoais parecem reagir de acordo com certas leis


relativamente estáveis mas ainda desconhecidas, e caracterizam-se por
uma largura de atuação e uma flexibilidade de resposta que são
freqüentemente desconcertantes quando encontradas no fenômeno de uma
situação circunscrita e isolada. Como se explica esta imprevisível
liberdade de reação que se revela nesta realidades universais emergentes?
Estas desconhecidas, estas insondáveis imprevisibilidades — quer
pertençam ao comportamento de uma unidade primordial de força, à
reação de um nível mental não identificado ou ao fenômeno de um
imenso pré-universo sendo criado nos domínios do espaço exterior —
provavelmente revelam as atividades do Último e as presenças-atuações
dos Absolutos, as quais antecedem a ação de todos os Criadores
universais.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 287
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Não sabemos de fato, mas supomos que uma versatilidade tão


136&5;12:6.7

surpreendente e uma coordenação tão profunda sejam sinal da presença e


atuação dos Absolutos, e que tal diversidade de resposta face a uma
causalidade aparentemente uniforme revele a reação dos Absolutos, não
apenas à causalidade imediata e circunstancial, mas também à todas as
demais causalidades relacionadas, por todo o universo matriz.
Os indivíduos têm os seus guardiães do destino; cada um dos
136&6;12:6.8

planetas, sistemas, constelações, universos e supra-universos têm seus


respectivos governantes, que trabalham para o bem de seus domínios.
Havona e mesmo o grande universo são velados por aqueles a quem foi
confiada tão grande responsabilidade. Mas quem sustenta e cuida das
necessidades fundamentais do universo matriz como um todo, desde o
Paraíso até o quarto e mais afastado dos níveis espaciais?
Existencialmente, pode-se atribuir estes cuidados à Trindade do Paraíso
mas, do ponto de vista vivencial, a aparição dos universos pós-Havona
depende:
136&7
1. Dos Absolutos, quanto ao potencial.
136&8
2. Do Último, quanto a direção.
137&1
3. Do Supremo, quanto a coordenação evolutiva.
4. Dos Arquitetos do Universo Matriz, antes do aparecimento dos
137&2

governantes específicos, quanto a administração.


O Absoluto Inqualificável impregna todo o espaço. Não nos é
137&3;12:6.9

totalmente clara a condição exata do Absoluto da Deidade e do Absoluto


Universal, mas sabemos que este último atua onde quer que atuem o
Absoluto da Deidade e o Absoluto Inqualificável. O Absoluto da Deidade
pode estar presente universalmente mas dificilmente tem presença
espacial. O Último tem, ou em algum momento terá, presença espacial até
as margens exteriores do quarto nível espacial. Suspeitamos que o Último
jamais terá presença espacial além da periferia do universo matriz mas,
dentro deste limite, o Último está paulatinamente integrando a
organização criativa dos potenciais dos três absolutos.

7. A Parte e o Todo
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 288
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Há uma lei, inexorável e impessoal, vigente por todo o tempo e


137&4;12:7.1

espaço e com respeito a qualquer realidade, qualquer que seja sua


natureza, e que equivale à ação de uma providência cósmica. A
misericórdia caracteriza a atitude do amor de Deus pelo indivíduo; a
imparcialidade motiva a atitude de Deus para o todo. A vontade de Deus
não prevalece necessariamente na parte — no coração de um determinado
ser pessoal — mas sua vontade realmente governa o todo, o universo de
universos.
Em todo trato com todos os seus seres, é verdadeiro que as leis de
137&5;12:7.2

Deus não são intrinsecamente arbitrárias. Para vós, com vossa visão
limitada e ponto de vista finito, os atos de Deus amiúde devem parecer
ditatoriais e arbitrários. As leis de Deus são simplesmente os hábitos de
Deus, sua maneira de fazer as coisas repetidamente; e ele sempre faz bem
todas as coisas. Observais que Deus faz a mesma coisa da mesma
maneira, repetidamente, simplesmente porque aquela é a melhor maneira
de fazer essa coisa específica em dada circunstância; e a melhor maneira é
a maneira certa e por essa razão a sabedoria infinita sempre recomenda
que se faça daquele jeito preciso e perfeito. Deveis recordar também que a
natureza também não é obra exclusiva da Deidade; outras influências
estão presentes nos fenômenos que o homem chama de natureza.
É incompatível com a natureza divina qualquer espécie de
137&6;12:7.3

degeneração ou até mesmo permitir a execução de todo e qualquer ato


puramente pessoal de uma maneira inferior. Contudo, deve ficar claro que
se, na natureza divina de qualquer situação, em qualquer circunstância
extrema, em qualquer caso onde o curso da sabedoria suprema possa
apontar uma conduta diferente — se, por qualquer razão, as exigências da
perfeição ditarem um outro método de reação, um que seja melhor, ali
então o Deus todo-sábio atuará da melhor maneira, da maneira mais
adequada. Isso seria a expressão de uma lei superior e não a revogação de
uma lei inferior.
Deus não é um escravo, preso ao hábito, à repetição crônica de
137&7;12:7.4

seus próprios atos voluntários. Não há antagonismos entre as leis do


infinito; todas são perfeições da natureza infalível; todas são atos
inquestionáveis que expressam as decisões perfeitas. A lei é a reação
invariável de uma mente infinita, perfeita e divina. Todos os atos de Deus
são volitivos apesar desta aparente inalterabilidade. Em Deus "não há
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 289
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

mudança nem sombra de variação". Mas tudo o que se pode na verdade


dizer do Pai Universal não se pode dizer com igual certeza de todas as
inteligências subordinadas a ele ou de suas criaturas evolutivas.
Porque Deus é imutável, podeis pois confiar que, em todas as
137&8;12:7.5

circunstâncias triviais, fará o mesmo, de maneira idêntica e habitual. Deus


é a garantia de estabilidade para todas as coisas e seres criados. Ele é
Deus; logo, ele não muda.
Toda essa firmeza de conduta e uniformidade de ação é pessoal,
138&1;12:7.6

consciente e altamente volitiva, pois o grande Deus não é um escravo


desamparado, cativo de sua própria perfeição e infinitude. Deus não é
uma força maquinal autômata; não é um poder servil, amarrado à lei.
Deus não é uma equação matemática nem uma fórmula química. É
personalidade primordial e de vontade livre. É o Pai Universal, um ser
repleto de personalidade e a fonte universal da personalidade de toda
criatura.
A vontade de Deus não prevalece de modo uniforme no coração
138&2;12:7.7

do mortal material que busca a Deus, mas se o quadro temporal for


ampliado para além do momento, até abranger o todo da primeira vida, a
vontade de Deus tornar-se-á então cada vez mais discernível nos frutos
espirituais que nascem nas vidas dos filhos de Deus que são guiados pelo
espírito. E em seguida, se a vida humana for ainda mais ampliada até
incluir a vivência morontial, observar-se-á a vontade divina
resplandecendo com um brilho cada vez maior nos atos espiritualizantes
das criaturas do tempo que começaram a sentir o sabor da divina delícia
de vivenciar a relação da personalidade do homem com a personalidade
do Pai Universal.
A paternidade de Deus e a fraternidade do homem apresentam o
138&3;12:7.8

paradoxo da parte e do todo, ao nível de personalidade. Deus ama a cada


indivíduo como um filho distinto na família celestial. Todavia, Deus ama
assim a todos os indivíduos; ele não faz acepção de pessoas e a
universalidade de seu amor cria a relação do todo, a fraternidade
universal.
O amor do Pai distingue de modo absoluto cada ser pessoal como
138&4;12:7.9

um filho único do Pai Universal, um filho que não tem igual no infinito,
uma criatura de vontade, insubstituível por toda a eternidade. O amor do
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 290
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Pai glorifica cada filho de Deus, iluminando cada membro da família


celestial e perfilando nitidamente a natureza única de cada ser pessoal
frente aos níveis impessoais que se encontram fora do circuito fraternal do
Pai de todos. O amor de Deus retrata vivamente o valor transcendente de
cada criatura de vontade, revela inequivocamente o alto valor que o Pai
Universal tem posto para todos os seus filhos, desde o ser pessoal criador
do mais elevado grau na categoria de Paraíso até o ínfimo ser pessoal de
dignidade volitiva entre as tribos de homens selvagens dos albores da
espécie humana em algum mundo evolutivo do tempo e do espaço.
Este mesmo amor de Deus pelo indivíduo dá origem à família
138&5;12:7.10

divina de todos os indivíduos, a fraternidade universal dos filhos de livre


vontade do Pai do Paraíso. E esta fraternidade, sendo universal, constitui
a relação do todo. A fraternidade, quando universal, não revela cada
relacionamento individual mas sim o relacionamento de todos. A
fraternidade é uma realidade do todo e, portanto, revela qualidades do
todo em contraste com as qualidades da parte.
A fraternidade constitui um fato do relacionamento entre todos
138&6;12:7.11

os seres pessoais que existem no universo. Nenhuma pessoa pode escapar


dos benefícios ou das penalidades que podem surgir como resultado de
seu relacionamento com outras pessoas. A parte se beneficia ou sofre à
medida do todo. O bom esforço de cada homem beneficia a todos os
homens; o erro ou o mal de cada homem aumenta as tribulações de todos
os homens. Conforme se move a parte, assim se move o todo. À medida
que o todo progride, a parte também progride. As velocidades
proporcionais da parte e do todo determinam se a parte se retarda pela
inércia do todo ou se é transportada pelo momentum da fraternidade
cósmica.
É um mistério o fato de Deus ser um ser pessoal altamente
139&1;12:7.12

autoconsciente, com uma morada sede e que, ao mesmo tempo, está


pessoalmente presente num universo tão imenso e em contato pessoal com
um número quase infinito de seres. Que tal fenômeno seja um mistério
que ultrapassa a compreensão humana não deve diminuir de maneira
alguma a vossa fé. Não deixeis que a magnitude da infinitude, que a
imensidão da eternidade e a grandeza e glória do caráter incomparável de
Deus vos intimide, vos abale ou vos desencoraje; pois o Pai não está
muito longe de qualquer um de vós; ele mora dentro de vós, e nele nós
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 291
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

todos literalmente nos movemos, realmente vivemos e verdadeiramente


temos nosso ser.
Ainda que o Pai do Paraíso atue através de seus criadores
139&2;12:7.13

divinos e de seus filhos criados, ele desfruta também do mais íntimo


contato interior convosco, um contato tão sublime, tão sumamente pessoal
que está acima até mesmo da minha compreensão — aquela misteriosa
comunhão da fração do Pai com a alma humana e com a mente humana,
na qual realmente mora. Sabendo o que fazeis destes dons de Deus sabeis,
portanto, que o Pai está em estreito contato não apenas com seus
companheiros divinos mas também com seus filhos mortais, filhos estes
evolutivos do tempo. O Pai reside, de fato, no Paraíso mas sua divina
presença também mora na mente dos homens.
Mesmo que o espírito de um Filho seja derramado sobre toda
139&3;12:7.14

carne; mesmo que um Filho, na semelhança da carne mortal, tenha


morado outrora entre vós; mesmo que os serafins vos guardem e que
pessoalmente vos guiem, como pode algum destes seres divinos do
Segundo e Terceiro Centro esperar se achegar tanto de vós, ou vos
compreender de modo tão pleno quanto o Pai, que deu uma parte de si
mesmo para estar convosco, para ser vosso eu real, divino e até mesmo
eterno?

8. A Matéria, a Mente e o Espírito


"Deus é espírito", mas o Paraíso não o é. O universo material é
139&4;12:8.1

sempre o anfiteatro onde tem lugar toda atividade espiritual; os seres


espirituais e os espíritos ascendentes vivem e trabalham nas esferas físicas
da realidade material.
A efusão da força cósmica, o domínio da gravidade cósmica, é a
139&5;12:8.2

função da Ilha do Paraíso. Toda força-energia original procede do Paraíso


e a matéria para a formação dos incontáveis universos circula neste
momento por todo o universo matriz, na forma da presença de uma supra-
gravidade que constitui a carga-força do espaço impregnado.
Quaisquer que sejam as transformações da força nos universos
139&6;12:8.3

longínquos, tendo saído do Paraíso, ela viaja sujeita à infinita, eterna e


infalível atração da Ilha eterna, girando de modo peculiar, obediente,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 292
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

sempre em torno das eternas trilhas espaciais dos universos. A energia


física é a única realidade constante e fiel em sua obediência à lei
universal. Somente nos âmbitos da vontade da criatura tem havido desvio
dos caminhos divinos e dos planos originais. A potência e a energia são as
provas universais da estabilidade, constância e eternidade da Ilha central
do Paraíso.
A efusão do espírito e a espiritualização dos seres pessoais — o
139&7;12:8.4

domínio da gravidade espiritual — é o âmbito do Filho Eterno. E a


gravidade espiritual do Filho, que sempre atrai todas as realidades
espirituais para ele, é tão real e absoluta como o todo-poderoso puxão
material da Ilha Paraíso. Mas o homem de mente material está
naturalmente mais familiarizado com as manifestações materiais de
natureza física do que com as poderosas operações, igualmente reais e de
natureza espiritual, discerníveis somente mediante a percepção espiritual
interior da alma.
Conforme a mente de qualquer ser pessoal do universo se torna
140&1;12:8.5

mais espiritual — mais semelhante a Deus — menos responde à gravidade


material. A realidade, medida pela resposta à gravidade física, é a antítese
da realidade determinada pela qualidade do conteúdo espiritual. A ação da
gravidade física é um determinante quantitativo da energia não espiritual;
a ação da gravidade espiritual é a medida qualitativa da energia viva de
essência divina.
O que o Paraíso é para a criação física, e o que o Filho Eterno é
140&2;12:8.6

para o universo espiritual, o Atuante Conjunto é para os âmbitos da mente


— o universo inteligente de criaturas e seres pessoais materiais,
morontiais e espirituais.
O Atuante Conjunto reage tanto às realidades materiais como às
140&3;12:8.7

espirituais e, por essa razão, torna-se inerentemente o ministro universal


para todos os seres inteligentes, seres que podem representar a união de
ambas as fases da criação, a material e espiritual. A dotação de
inteligência, o ministério ao material e ao espiritual no fenômeno da
mente é o domínio exclusivo do Atuante Conjunto, que assim se torna o
parceiro da mente espiritual, a essência da mente morontial e a substância
da mente material das criaturas evolutivas do tempo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 293
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A mente constitui a técnica pela qual as realidades espirituais


140&4;12:8.8

convertem-se em vivenciais para as criaturas com personalidade. E, em


última análise, as possibilidades unificadoras até mesmo da mente
humana, a capacidade de coordenar coisas, idéias e valores, é supra-
material.
Ainda que a mente mortal possa, a duras penas, compreender os
140&5;12:8.9

sete níveis de realidade cósmica relativa, o intelecto humano deveria estar


apto a compreender muito do sentido de três níveis funcionais da
realidade finita:
1. Matéria. Energia organizada que está sujeita à gravidade
140&6;12:8.10

linear, exceto quando modificada pelo movimento e condicionada pela


mente.
2. Mente. Consciência organizada que não está totalmente sujeita
140&7;12:8.11

à gravidade material e que se torna verdadeiramente liberta quando


modificada pelo espírito.
3. Espírito. A mais elevada realidade pessoal. O verdadeiro
140&8;12:8.12

espírito não está sujeito à gravidade física mas acaba por se tornar a
influência motivadora de todos os sistemas de energia evolutiva da
dignidade de personalidade.
A meta da existência de todos os seres pessoais é o espírito; as
140&9;12:8.13

manifestações materiais são relativas e a mente cósmica fica entre estes


dois opostos universais. A efusão da mente e a ministração do espírito são
o trabalho das pessoas companheiras da Deidade: o Espírito Infinito e o
Filho Eterno. A realidade total da Deidade não é mente, mas sim espírito-
mente — mente-espírito unificados pela personalidade. Todavia, os
absolutos do espírito e da matéria convergem na pessoa do Pai Universal.
No Paraíso, as três energias — física, mental e espiritual —
140&10;12:8.14

estão coordenadas. No cosmos evolutivo, a energia-matéria é dominante,


exceto no ser pessoal, onde o espírito, através da mediação da mente, luta
pelo comando. O espírito é a realidade fundamental da vivência pessoal
de todas as criaturas porque Deus é espírito. O espírito é imutável e,
portanto, em todos as relações do ser pessoal ele transcende a mente e a
matéria, que são variáveis vivenciais de obtenção gradual.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 294
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Na evolução cósmica, a matéria vem a ser uma sombra


140&11;12:8.15

filosófica projetada pela mente na presença de luminosidade espiritual


oriunda do divino esclarecimento, porém isto não invalida a realidade da
matéria-energia. A mente, a matéria e o espírito são igualmente reais, mas
não têm o mesmo valor para o ser pessoal na consecução da divindade. A
consciência da divindade é uma vivência espiritual progressiva.
Quanto mais intenso o esplendor do ser pessoal espiritualizado
141&1;12:8.16

(o Pai no universo, a fração de personalidade espiritual potencial em cada


criatura) tanto maior será a sombra projetada pela mente intermédia sobre
seu envoltório material. No tempo, o corpo do homem é tão real quanto a
mente ou o espírito mas, na morte, a mente (identidade) e o espírito
sobrevivem enquanto o corpo não. Uma realidade cósmica pode não
existir na vivência pessoal. E assim vossa figura de linguagem grega -- o
material como a sombra da mais real substância espiritual -- tem valor
filosófico.
9. Realidades Pessoais
O espírito é a realidade pessoal fundamental nos universos, e a
141&2;12:9.1

personalidade é fundamental para qualquer vivência progressiva com


realidade espiritual. Toda fase da vivência pessoal, em cada nível
sucessivo de progresso universal enxameiam pistas para a descoberta de
fascinantes realidades pessoais. O verdadeiro destino do homem consiste
na criação de novos objetivos espirituais e, em seguida, em responder aos
atrativos cósmicos de tais objetivos superiores, sem nenhum valor
material.
O amor é o segredo das parcerias benéficas entre seres pessoais.
141&3;12:9.2

Não é possível conhecer realmente uma pessoa num só encontro. Não


podeis apreciar a música através da dedução matemática, ainda que a
música seja uma forma de ritmo matemático. O número designado a um
assinante do sistema telefônico de maneira alguma identifica a
personalidade desse assinante, nem significa qualquer coisa a respeito de
seu caráter.
A matemática, a ciência material, é indispensável para a
141&4;12:9.3

argumentação inteligente dos aspectos materiais do universo mas tal


conhecimento não é necessariamente uma parte da percepção da verdade
mais elevada nem da apreciação pessoal das realidades espirituais. Não só
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 295
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

nos âmbitos da vida mas igualmente no mundo da energia física, a soma


de duas ou mais coisas é muitas vezes algo mais ou algo diferente das
conseqüências adicionais que se pode prever de tais uniões. Toda a
ciência da matemática, todo o domínio da filosofia, a física ou a química
mais elevada não poderiam prever ou saber que a união de dois átomos de
hidrogênio gasoso com um átomo de oxigênio gasoso resultaria numa
nova substância, qualitativamente supra-adicional — a água líquida. O
conhecimento judicioso deste singular fenômeno físico-químico deveria
coibir o desenvolvimento da filosofia materialista e da cosmologia
mecanicista.
A análise técnica não revela o que uma pessoa ou uma coisa
141&5;12:9.4

podem fazer. Por exemplo: usa-se a água para combater o fogo de modo
efetivo. Que a água apaga o fogo é um fato da experiência cotidiana, mas
não há uma só análise da água que possa revelar tal propriedade. A
análise determina que a água é composta de hidrogênio e oxigênio; um
outro estudo destes elementos revela que o oxigênio é, de fato, o que
sustenta a combustão e que o próprio hidrogênio inflama-se
espontaneamente.
Vossa religião está se tornando real porque está saindo da
141&6;12:9.5

escravidão do medo e do cativeiro da superstição. Vossa filosofia debate-


se para se emancipar do dogma e da tradição. Vossa ciência está
empenhada numa contenda de longa data entre a verdade e o erro,
enquanto batalha para se libertar do cativeiro da abstração, da escravidão
da matemática e da cegueira relativa do materialismo mecanicista.
O homem mortal tem um núcleo espiritual. A mente é um sistema
142&1;12:9.6

de energia pessoal que existe ao redor de um núcleo espiritual divino,


funcionando num ambiente material. Tal relação viva de mente pessoal e
espírito constitui o potencial universal de personalidade eterna. O
verdadeiro problema, a desilusão duradoura, as derrotas sérias ou a morte
inescapável podem surgir somente após a presunção se atrever a substituir
por completo o poder governante do núcleo espiritual central, rompendo
por meio disto com o esquema cósmico de identidade pessoal.
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria, agindo por
142&2;12:9.7

autorização dos Anciões de Dias]


escrito012_rev_01.htm
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 296
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________

Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 012
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 012 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

• Índice
• 1. Citações Bíblicas.
• 2. Alterações de
Revisões
Índice
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

137&7;12:7.4
"não há mudança nem sombra de variação"
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 297
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

(Tiago 1:17)
BSEP : Toda a dádiva excelente e todo o dom perfeito vem do alto e
descende do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de
vicissitude.
BJ : todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto, descendo do
Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação.
___________________________________________________________
_____________________________
139&4;12:8.1
"Deus é espírito",
(João 4:24)
BSEP : Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os
que o adoram.
BJ : Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e
verdade.
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões:
O Universo dos Universos
O Universo de Universos
128&5;12:1.2

De : "...elas redemoinham constantemente, girando sempre avante..."


Para : "...elas giram constantemente, circulando sempre avante..."
135&2;12:5.3

"O espaço intemporal (espaço sem tempo) ... intemporal..."


"O espaço atemporal (espaço sem tempo) ... atemporal ..."
136&3;12:6.5

"...bem como os sentidos mentais superiores..."


"...bem como os significados mentais superiores..."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 298
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
138&1;12:7.6

"É personalidade primeira e de vontade livre."


"É personalidade primordial e de vontade livre."
138&2;12:7.7

"...vivenciar o parentesco da personalidade do homem com..."


"...vivenciar a relação da personalidade do homem com..."
141&1;12:8.16

"...a sombra projetada pela mente intermédia sobre sua vestimenta


material."
"...a sombra projetada pela mente intermédia sobre seu envoltório
material."
suplemento_012_rev_02.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 13
As Esferas Sagradas do Paraíso
1. Os Sete Mundos Sagrados do Pai
2. As Relações nos Mundos do Pai
3. Os Mundos Sagrados do Filho Eterno
4. Os Mundos do Espírito Infinito
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria,
encarregado deste mister pelos Anciões de Dias em
Uversa]
Entre a Ilha Central do Paraíso e os circuitos planetários mais
143&1;13:0.1

interiores de Havona, estão situados no espaço três circuitos menores,


formados por esferas especiais. O circuito mais interno consiste em sete
esferas secretas do Pai Universal; o segundo grupo é composto dos sete
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 299
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

mundos luminosos do Filho Eterno; no mais externo, encontram-se as sete


esferas do Espírito Infinito, os mundos sede-executiva dos Sete Espíritos
Maiores.
Estes três circuitos -- do Pai, do Filho e do Espírito -- são
143&2;13:0.2

circuitos de sete mundos, esferas de grandeza insuperável e glória


inimaginável. Mesmo sua construção física ou material é de uma ordem
irrevelada para vós. Cada circuito é distinto quanto ao material e cada
mundo de cada circuito é diferente, excetuando os sete mundos do Filho,
que são similares quanto à constituição física. Todas as vinte e uma
esferas são enormes e cada grupo de sete está eternizado de diferente
modo. Até onde sabemos, estas esferas sempre foram assim; como o
Paraíso, elas são eternas. Não existe registro nem tradição de sua origem.
As sete esferas secretas do Pai Universal, circundantes em volta
143&3;13:0.3

do Paraíso bem próximo à Ilha eterna, refletem em alto grau a


luminosidade espiritual procedente do resplendor central das Deidades
eternas, que vertem esta luz de glória divina por todo o Paraíso, inclusive
sobre os sete circuitos de Havona.
Parece que as energias impessoais que provém da luminosidade
143&4;13:0.4

espiritual têm origem nos sete mundos sagrados do Filho Eterno. Nenhum
ser pessoal pode habitar em nenhum destes sete âmbitos de resplendor.
Eles iluminam todo o Paraíso e Havona com sua glória espiritual e
enviam luminosidade espiritual pura para os sete supra-universos. Estas
esferas brilhantes do segundo circuito também emitem sua luz (luz sem
calor) ao Paraíso e aos bilhões de mundos dos circuitos de sete circuitos
do universo central.
Os Sete Espíritos Maiores, que presidem os destinos dos sete
143&5;13:0.5

supra-universos, ocupam os sete mundos do Espírito Infinito e enviam


para estas criações do tempo e do espaço a luz espiritual da Terceira
Pessoa da Deidade. E toda Havona, afora a Ilha do Paraíso, mergulha
nestas influências espiritualizantes.
Embora os mundos do Pai sejam esferas de condição última para
143&6;13:0.6

todos os seres que o Pai tem dotado de personalidade, esta não é sua
função exclusiva. Muitos seres e entidades outras que não as pessoais
residem nestes mundos. Cada mundo do circuito do Pai e do circuito do
Espírito tem um diferente tipo de cidadania permanente, mas pensamos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 300
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

que nos mundos do Filho habitam tipos uniformes de seres que não são
pessoais. As frações do Pai estão entre os oriundos de Divinington; as
outras ordens de cidadania permanente não foram reveladas para vós.
Os vinte e um satélites do Paraíso servem a vários propósitos,
143&7;13:0.7

tanto no universo central como nos supra-universos, propósitos estes não


revelados nestas narrações. É tão pouco o que podeis compreender sobre a
vida destas esferas que de maneira alguma podeis ter a esperança de
adquirir uma noção sólida acerca delas, quer quanto a natureza, quer
quanto a função; dão-se ali mil atividades irreveladas para vós. Estas vinte
e uma esferas abrangem os potenciais da função do universo matriz. Estes
escritos proporcionam apenas uma breve olhada em certas atividades
circunscritas, pertencentes à presente era universal do grande universo —
ou antes, de um dos sete setores do grande universo.

1. Os Sete Mundos Sagrados do Pai


O circuito do Pai, formado pelas esferas de vida sagrada, contém
144&1;13:1.1

os únicos segredos inerentes ao fator personalidade no universo de


universos. Estes satélites do Paraíso, os que estão na parte mais interna
dos três circuitos, são os únicos domínios proibidos no que toca à
personalidade no universo central. O Paraíso inferior e os mundos do
Filho estão igualmente cerrados aos seres pessoais mas nenhum destes
âmbitos está diretamente relacionado à personalidade.
A ordem mais elevada de Filhos Estacionários da Trindade, os
144&2;13:1.2

Segredos Trinidizados de Supremacia, dirigem os mundos do Paraíso do


Pai. Pouco posso dizer destes mundos; e menos ainda de suas múltiplas
atividades. Tal informação importa apenas aos seres que têm ali sua
missão e que dali procedem. E ainda que esteja familiarizado com seis
destes mundos especiais, nunca desembarquei em Divinington; este
mundo me está totalmente vetado.
Uma das razões para o segredo destes mundos é que cada uma
144&3;13:1.3

destas esferas sagradas desfruta de uma representação, ou manifestação,


especializada das Deidades que compõem a Trindade do Paraíso; não é
uma manifestação pessoal mas sim uma presença singular da Divindade
que só pode ser apreciada e compreendida pelos grupos específicos de
inteligências residentes ou das que podem ser admitidas a essa esfera em
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 301
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

particular. Os Segredos Trinidizados de Supremacia são os agentes


pessoais destas presenças específicas e impessoais da Divindade. E os
Segredos de Supremacia são seres sumamente pessoais, esplendidamente
dotados e maravilhosamente adaptados ao seu excelso e rigoroso trabalho.
1. DIVININGTON. Este mundo é, num sentido único, o "seio do
144&4;13:1.4

Pai", a esfera de comunhão pessoal do Pai Universal, e nele existe uma


manifestação especial de sua divindade. Divinington é o ponto de
encontro no Paraíso dos Modeladores do Pensamento, mas é também o lar
de numerosas outras entidades, seres pessoais e seres outros que têm
origem no Pai Universal. Muitos outros seres pessoais além do Filho
Eterno têm origem direta, mediante os atos solitários do Pai Universal.
Somente as frações do Pai, os seres pessoais e os outros seres que têm
origem direta e exclusiva no Pai Universal fraternizam e trabalham nesta
morada.
Os segredos de Divinington incluem o segredo da dádiva e da
144&5;13:1.5

missão dos Modeladores do Pensamento. Sua natureza, sua origem e a


técnica de seu contato com as criaturas ínfimas dos mundos evolutivos é
um segredo desta esfera do Paraíso. Estes surpreendentes processos não
interessam, de modo pessoal, ao restante de nós e, portanto, as Deidades
consideram apropriado ocultar de nosso pleno entendimento certas
particularidades deste divino e formidável ministério. É permitido que
tenhamos um conhecimento completo destes processos à medida que
entramos em contato com esta fase divina de atividade, mas não estamos
informados de tudo no que diz respeito aos detalhes profundos desta
formidável efusão.
Esta esfera também guarda os segredos da natureza, propósito e
145&1;13:1.6

atividades de todas as outras formas de frações do Pai, dos Mensageiros


da Gravidade e das hostes de outros seres irrevelados a vós. É muito
provável que estas verdades pertinentes à Divinington e que me foram
ocultadas, se fossem reveladas, não fariam senão me confundir e dificultar
meu presente trabalho e, além disso, talvez estejam além da capacidade
conceitual dos seres de minha ordem.
2. SONARINGTON. Esta esfera é o "seio do Filho", o mundo
145&2;13:1.7

pessoal de acolhimento do Filho Eterno. É a sede no Paraíso para os


Filhos de Deus que ascendem e que descendem, por ocasião e depois da
plena autorização e aprovação final. Este mundo é o lar no Paraíso para
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 302
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

todos os Filhos do Filho Eterno e para seus Filhos companheiros de igual


categoria. Há numerosas ordens de filiação divina vinculadas a esta
morada excelsa que não têm sido reveladas aos mortais já que não dizem
respeito ao esquema do programa de ascensão estabelecido para o
progresso espiritual humano através dos universos e rumo ao Paraíso.
Os segredos de Sonarington incluem o segredo da encarnação
145&3;13:1.8

dos Filhos divinos. Quando um Filho de Deus se faz Filho do Homem, ele
literalmente nasce de uma mulher tal como ocorreu em vosso mundo há
mil e novecentos anos; isso é um mistério do universo. O mesmo ocorre
em todos os universos, e isso é um segredo de Sonarington, relativo à
filiação divina. Os Modeladores são um mistério de Deus Pai. A
encarnação dos Filhos divinos é um mistério de Deus Filho. É um segredo
trancado no sétimo setor de Sonarington, um âmbito no qual ninguém
penetra salvo aqueles que têm passado pessoalmente por esta vivência
única. Apenas aquelas fases da encarnação que têm a ver com a vossa
caminhada de ascensão são trazidas ao vosso conhecimento. Existem
muitas outras fases referentes ao mistério da encarnação dos Filhos do
Paraíso, aos tipos irrevelados em missão de serviço no universo, as quais
estão ocultas para vós. E existem ainda outros mistérios de Sonarington.
3. SPIRITINGTON. Este mundo é o "seio do Espírito", o lar no
145&4;13:1.9

Paraíso dos seres elevados que representam de forma exclusiva o Espírito


Infinito. Aqui se congregam os Sete Espíritos Maiores e alguns de seus
descendentes provindos de todos os universos. Nesta morada celestial
também podem ser encontradas numerosas ordens irreveladas de seres
pessoais espirituais, seres designados para as múltiplas atividades do
universo que não estão relacionadas com os planos para elevar as criaturas
mortais do tempo aos níveis eternos do Paraíso.
Os segredos de Spiritington envolvem os mistérios
145&5;13:1.10

impenetráveis da reflexibilidade. Falamos deste fenômeno imenso e


universal da reflexibilidade, mais em particular sobre como ele é operante
nos mundos-sede dos sete supra-universos, mas nunca demos uma
explicação completa porque não o entendemos de todo. Compreendemos
muito, muito mesmo, mas vários detalhes essenciais ainda nos são
misteriosos. A reflexibilidade é um segredo de Deus Espírito. Fostes
instruídos com respeito à função da reflexibilidade em relação ao plano de
ascensão e sobrevivência dos mortais, e assim ela funciona, mas a
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 303
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

reflexibilidade é também um elemento indispensável do trabalho usual em


numerosas outras fases da ocupação do universo. Esta dotação procedente
do Espírito Infinito também é utilizada em canais outros que não aqueles
destinados a reunir dados e disseminar informações. E existem outros
segredos de Spiritington.
4. VICEGERINGTON. Este planeta é o "seio do Pai e do Filho"
145&6;13:1.11

e a esfera secreta de certos seres irrevelados que têm origem por meio dos
atos do Pai e do Filho. Este é também o lar no Paraíso de muitos seres
glorificados, de genealogia complexa, seres cuja origem é intrincada por
causa das muitas e diversas técnicas operantes nos sete supra-universos.
Muitos grupos de seres cuja identidade permanece irrevelada aos mortais
de Urantia congregam-se neste mundo.
Os segredos de Vicegerington incluem os segredos da
146&1;13:1.12

trinidização, e a trinidização constitui o segredo da autoridade para


representar a Trindade, para atuar como vice-regentes dos Deuses. A
autorização para representar a Trindade está vinculada apenas àqueles
seres, revelados e irrevelados, que são trinidizados, criados, acontecidos
ou eternizados por qualquer combinação de dois membros da Trindade do
Paraíso ou dos três juntos. Os seres pessoais que têm sua existência
mediante os atos de trinidização de certos tipos de criaturas glorificadas
não representam mais que o potencial conceitual ativado nessa
trinidização, se bem que tais criaturas possam ascender pela rota de
acolhimento da Deidade, aberta a todos os seres de sua classe.
Os seres não trinidizados não compreendem plenamente a
146&2;13:1.13

técnica da trinidização, feita por dois ou três Criadores ou por certas


criaturas. Nunca compreendereis de todo um fenômeno assim a menos
que, no futuro remoto de vossa caminhada glorificada, experimentásseis e
triunfásseis nessa aventura porque, de outro modo, estes segredos de
Vicegerington vos serão sempre proibidos. Mas, para mim, um ser
elevado de origem trinitária, todos os setores de Vicegerington estão
abertos. Compreendo plenamente o segredo da minha origem e destino,
bem como de forma plena e sagrada o resguardo.
Ainda assim, existem outras formas e fases de trinidização que
146&3;13:1.14

não foram trazidas ao conhecimento dos povos de Urantia e, em seus


aspectos pessoais, estas experiências estão devidamente resguardadas no
setor secreto de Vicegerington.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 304
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

5. SOLITARINGTON. Este mundo é o "seio do Pai e do


146&4;13:1.15

Espírito" e o ponto de encontro de uma magnífica hoste de seres


irrevelados que tiveram origem nos atos conjuntos do Pai Universal e do
Espírito Infinito; estes seres, além de serem herdeiros do Espírito,
compartilham os traços do Pai.
Este é também o lar dos Mensageiros Solitários e de outros seres
146&5;13:1.16

pessoais das ordens supra-angélicas. Sabeis de pouquíssimos destes seres;


existe um número imenso de ordens irreveladas em Urantia. Do fato de
residirem no quinto mundo não segue necessariamente que o Pai tenha
algo a ver com a criação dos Mensageiros Solitários ou com seus
companheiros supra-angélicos, mas nesta era do universo ele tem a ver
com sua função. Durante a presente era universal, esta também é a esfera
da posição dos Diretores da Força do Universo.
Existem outras numerosas ordens de seres pessoais espirituais,
146&6;13:1.17

seres desconhecidos para o homem mortal e que consideram Solitarington


como sua esfera e lar no Paraíso. Deve ser lembrado que, tal como se
providencia fartamente ministros espirituais para todas as divisões e
níveis de atividade do universo, assim também esta esfera de ação ocupa-
se do mister de auxiliar o homem mortal a ascender ao seu divino destino
no Paraíso.
Os segredos de Solitarington. Além de certos segredos da
146&7;13:1.18

trinidização, este mundo encerra os segredos da relação pessoal do


Espírito Infinito com alguns dos descendentes superiores da Terceira
Fonte e Centro. Em Solitarington estão guardados os mistérios da íntima
associação de numerosas ordens irreveladas com os espíritos do Pai, do
Filho e do Espírito, com o triplo espírito da Trindade e com os espíritos
do Supremo, do Último e do Supremo-Último.
6. SERAPHINGTON. Esta esfera é o "seio do Filho e do
146&8;13:1.19

Espírito" e o mundo lar das imensas hostes de seres irrevelados, criados


pelo Filho e pelo Espírito. É também a esfera de destino de todas as
ordens ministradoras das hostes angélicas, incluindo os supernafins, os
seconafins e os serafins. No universo central e nos universos mais
distantes servem também muitas ordens de espíritos magníficos que não
são "esses espíritos ministros para os que serão herdeiros da salvação".
Todos estes trabalhadores espirituais, em todos os níveis e âmbitos de
atividades do universo, consideram Seraphington como seu lar no Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 305
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os segredos de Seraphington envolvem um triplo mistério, um


147&1;13:1.20

dos quais posso mencionar — o mistério do transporte seráfico. A


capacidade que diversas ordens de serafins e seres espirituais aliados têm
para envolver dentro de suas formas espirituais todas as ordens de seres
pessoais imateriais e carregá-las em longas viagens interplanetárias é um
segredo trancado nos setores sagrados de Seraphington. Os serafins de
transporte compreendem este mistério mas não o transmitem ao restante
de nós, ou talvez não possam fazê-lo. Os outros mistérios de Seraphington
pertencem às vivências pessoais relativas aos tipos de espíritos servidores
ainda irrevelados aos mortais. E nos abstemos de debater os segredos de
seres tão estreitamente relacionados porque estais perto de poder
compreender tais ordens próximas de existência e isso seria o mesmo que
trair a confiança depositada em nós, ainda que seja para apresentar o
conhecimento parcial que temos de tal fenômeno.
7. ASCENDINGTON. Este mundo singular é o "seio do Pai, do
147&2;13:1.21

Filho e do Espírito", o ponto de encontro das criaturas que ascendem do


espaço, a esfera de acolhimento dos peregrinos do tempo que atravessam
o universo de Havona a caminho do Paraíso. Ascendington é a atual
morada no Paraíso das almas que ascendem do tempo e do espaço até
chegarem à condição de Paraíso. Vós, mortais, durante vossa estada em
Havona, passareis a maior parte de vossas "férias" em Ascendington.
Durante vossa vida em Havona, Ascendington será para vós o que os
diretores de reversão foram quando da ascensão local e do supra-universo.
Neste lugar vos engajareis em mil atividades que estão além da
imaginação humana. E como em cada avanço preliminar na ascensão para
Deus, vosso eu humano entrará aqui numa nova relação com vosso eu
divino.
Os segredos de Ascendington incluem o mistério da edificação
147&3;13:1.22

gradual e efetiva na mente humana e material de uma contraparte formada


de caráter e identidade, contraparte esta espiritual e potencialmente
imortal. Este fenômeno constitui um dos mais desconcertantes mistérios
dos universos: a evolução de uma alma imortal dentro da mente de uma
criatura mortal e material.
Jamais compreendereis de todo este processo misterioso até
147&4;13:1.23

chegardes a Ascendington. E é exatamente por isso que toda


Ascendington se abrirá aos vossos olhos maravilhados. Uma sétima parte
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 306
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

de Ascendington me está proibida — o setor que diz respeito a este


mesmo segredo, o qual é (ou será) uma posse e vivência exclusiva de
vosso tipo de ser. Esta vivência pertence à ordem humana de existência.
Minha ordem de ser pessoal não tem relação direta com estes processos.
Portanto, seu conhecimento me está proibido ainda que termine por ser
revelado a vós. Mas mesmo depois de vos ser revelado, por alguma razão
continuará sendo sempre um segredo vosso. Não o revelareis a nós nem a
qualquer outra ordem de seres. Sabemos acerca da fusão eterna de um
Modelador divino e uma alma imortal de origem humana, mas os
ascendentes finalizadores conhecem esta mesma experiência como
realidade absoluta.

2. As Relações nos Mundos do Pai


Estes mundos lares das diversa ordens de seres espirituais são
147&5;13:2.1

esferas extraordinárias e maravilhosas, e são iguais ao Paraíso em sua


incomparável beleza e esplêndida glória. São mundos de encontro, esferas
de reunião que servem de endereços cósmicos permanentes. Como
finalizadores, fixareis vosso domicílio no Paraíso, mas Ascendington será
o tempo todo o endereço de vosso lar, inclusive quando iniciardes vosso
serviço no espaço exterior. Por toda a eternidade considerareis
Ascendington como vosso lar, recordando-o com emoção e evocando-o
em vossa memória. Pode ser que renuncieis à vossa condição de residente
no Paraíso quando vos tornardes seres espirituais da sétima etapa.
Se os universos exteriores estão em processo de criação, se hão
148&1;13:2.2

de ser habitados por criaturas do tempo com potencial de ascensão, logo


deduzimos que estes filhos do futuro também estarão destinados a
considerar Ascendington como seu mundo lar no Paraíso.
Ascendington é a única esfera sagrada que estará aberta, sem
148&2;13:2.3

reservas, à vossa observação ao chegar ao Paraíso. Vicegerington é a


única esfera sagrada que está, totalmente e sem reservas, aberta à minha
análise. Ainda que seus segredos tenham a ver com a minha origem, nesta
era universal não considero Vicegerington como meu lar. Os seres de
origem trinitária e os seres trinidizados não são a mesma coisa.
Os seres de origem trinitária não compartilham totalmente os
148&3;13:2.4

mundos do Pai; eles têm seu único lar na Ilha do Paraíso, em estreita
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 307
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

proximidade com a Esfera Santíssima. Muitas vezes eles aparecem em


Ascendington, "o seio do Pai-Filho-Espírito", onde fraternizam com seus
irmãos que sobem dos mais modestos mundos do espaço.
Poderias supor que os Filhos Criadores, tendo origem no Pai e no
148&4;13:2.5

Filho, consideram Vicegerington como seu lar, porém não é este o caso
nesta era universal, era de atuação de Deus Sétuplo. E há muitos
problemas similares que vos deixarão perplexos porque certamente
encontrareis muitas dificuldades ao tentar entender estas coisas que estão
tão próximas do Paraíso. Tampouco tereis bom resultado ao raciocinar
sobre estes temas; é muito pequeno o vosso saber. E se soubésseis mais
sobre os mundos do Pai, simplesmente encontraríeis dificuldades ainda
maiores, até que soubesses tudo sobre eles. Uma posição em qualquer um
destes mundos secretos é adquirida por servir, bem como por origem
natural, e as sucessivas eras universais podem, e de fato o fazem,
redistribuir alguns destes grupos de seres pessoais.
Os mundos do circuito interior são, na verdade, mais mundos de
148&5;13:2.6

fraternidade ou de posição do que, de fato, esferas residenciais. Os


mortais chegarão a alguma posição em cada um dos mundos do Pai, salvo
num deles. Por exemplo: quando vós, mortais, chegais a Havona,
concede-se permissão para irdes a Ascendington, onde sois muito bem-
vindos, mas não vos é permitido visitar os outros seis mundos sagrados.
Subseqüente à vossa passagem pelo regime do Paraíso e depois da vossa
admissão ao Corpo de Finalidade, concede-se permissão para irdes à
Sonarington, já que sois filhos de Deus bem como seres ascendentes — e
sois até mesmo algo mais. Mas sempre haverá uma sétima parte de
Sonarington — o setor dos segredos sobre a encarnação dos Filhos
divinos — que não estará aberta à vossa análise. Estes segredos jamais
serão revelados aos filhos ascendentes de Deus.
Acabareis tendo acesso completo à Ascendington e acesso
148&6;13:2.7

relativo às outras esferas do Pai, exceto Divinington. Mas, depois de vos


tornardes finalizadores, mesmo quando vos for concedida a permissão
para desembarcar em mais outras cinco esferas secretas, não vos será
permitido visitar todos os setores destes mundos. Tampouco vos será
permitido desembarcar nas orlas de Divinington, o "seio do Pai" ainda
que certamente estareis repetidas vezes "à direita do Pai". Durante toda a
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 308
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

eternidade, vossa presença nunca será necessária no mundo dos


Modeladores do Pensamento.
Estes mundos de encontro na vida espiritual são terreno proibido
149&1;13:2.8

até o extremo de nos pedirem para não passarmos além da entrada


naquelas fases destas esferas que estão totalmente fora do nosso campo de
experiência. Podeis chegar a ser criaturas perfeitas tal como o Pai
Universal é deidade perfeita, mas não podeis conhecer todos os segredos
vivenciais de todas as demais ordens de seres pessoais do universo.
Quando o Criador tem um segredo pessoal da vivência de sua criatura, o
Criador resguarda este segredo em eterna confidência.
Supõe-se que o corpo dos Segredos Trinidizados de Supremacia,
149&2;13:2.9

em conjunto, conheça todos estes segredos. Somente seus grupos de


mundos especiais conhecem totalmente estes seres; outras ordens os
compreendem muito pouco. Após alcançardes o Paraíso, conhecereis e
amareis com fervor aos dez Segredos de Supremacia, os quais dirigem
Ascendington. Excetuando Divinington, também conseguireis
compreender parcialmente os Segredos de Supremacia em outros mundos
do Pai, ainda que não de modo tão perfeito como em Ascendington.
Os Segredos Trinidizados de Supremacia, como seu próprio
149&3;13:2.10

nome sugere, estão relacionados com o Supremo; do mesmo modo, estão


relacionados com o Último e com o futuro Supremo-Último. Estes
Segredos de Supremacia constituem os segredos do Supremo e também os
segredos do Último, e inclusive os segredos do Supremo-Último.

3. Os Mundos Sagrados do Filho Eterno


As sete esferas luminosas do Filho Eterno são mundos das sete
149&4;13:3.1

fases da existência de espírito-puro. Estes orbes resplandecentes são a


fonte da tripla luz do Paraíso e de Havona, estando sua influência
circunscrita em grande parte, mas não de todo, ao universo central.
O tocante à personalidade não está presente nestes satélites do
149&5;13:3.2

Paraíso; portanto, há pouco do se refere à estas moradas do espírito-puro


que possa ser apresentado ao ser pessoal mortal e material. Ensinam-nos
que estes mundos estão repletos de vida diferente da pessoal, a vida dos
seres do Filho Eterno. Deduzimos que estas entidades estão se
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 309
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

congregando para ministrar nos novos universos arquitetados para o


espaço exterior. Os filósofos do Paraíso sustentam que em cada ciclo do
Paraíso, de dois bilhões de anos no tempo de Urantia, presencia-se a
criação de novos grupos destas ordens nos mundos secretos do Filho
Eterno.
Segundo me consta, nenhum ser pessoal jamais esteve em
149&6;13:3.3

nenhuma destas esferas do Filho Eterno. Em toda minha longa


experiência dentro e fora do Paraíso, jamais fui designado para visitar um
só destes mundos. Nem sequer os seres pessoais co-criados pelo Filho
Eterno vão a estes mundos. Depreende-se disso que todos os tipos de
espíritos impessoais -- a despeito de sua origem -- são admitidos a estes
lares espirituais. Como sou uma pessoa e tenho uma forma espiritual, não
há dúvida de que este mundo me pareceria vazio e deserto, mesmo que me
fosse permitido fazer-lhe uma visita. Os elevados seres pessoais
espirituais não são dados à satisfação da curiosidade despropositada, à
uma aventura puramente inútil. Há, a todo momento, aventuras que são
todas muitíssimo intrigantes, e com objetivo, em lugar de se permitir levar
avante qualquer grande interesse naqueles projetos que, ou são fúteis, ou
são irreais.

4. Os Mundos do Espírito Infinito


Entre o circuito interior de Havona e as esferas resplandecentes
149&7;13:4.1

do Filho Eterno circundam os sete orbes do Espírito Infinito, mundos


habitados pela descendência do Espírito Infinito, pelos filhos trinidizados,
esses seres pessoais criados e glorificados, e por outros tipos de seres
irrevelados que se ocupam da administração efetiva dos vários
empreendimentos nos diferentes âmbitos de atividade no universo.
Os Sete Espíritos Maiores são os representantes supremos e
150&1;13:4.2

últimos do Espírito Infinito. Eles mantém seus postos pessoais - seus


focos de força - na periferia do Paraíso mas todas as operações que se
relacionam com sua gestão e direção do grande universo são dirigidas
destas sete esferas executivas especiais do Espírito Infinito, e nelas. Os
Sete Espíritos Maiores são, na realidade, o eixo equilibrante da mente-
espírito do universo de universos, uma potência de localização central que
a tudo abrange, a tudo circunda e a tudo coordena.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 310
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Destas sete esferas especiais, os Espíritos Maiores operam para


150&2;13:4.3

equalizar e estabilizar os circuitos da mente cósmica do grande universo.


Eles também têm a ver com a atitude espiritual diferencial e a presença
das Deidades por todo o grande universo. As reações físicas são
uniformes, invariáveis e sempre instantâneas e automáticas. Mas a
presença vivencial e espiritual está de acordo com as condições implícitas
ou estados de receptividade espiritual inerentes à cada uma das mentes
das criaturas dos mundos.
A autoridade, a presença e a função físicas são invariáveis em
150&3;13:4.4

todos os universos, pequenos ou grandes. O fator diferenciador na


presença espiritual, ou reação, é o diferencial flutuante quando do
reconhecimento ou recepção pelas criaturas de vontade. Ao passo que a
presença espiritual da Deidade absoluta e existencial de modo algum é
influenciada pelas atitudes de lealdade ou deslealdade da parte dos seres
criados, ao mesmo tempo é verdade que a presença funcional da Deidade
sub-absoluta e vivencial é influenciada, direta e claramente, pelas
decisões, escolhas e atitudes resultantes do exercício da vontade destas
criaturas finitas — pela lealdade e devoção de cada ser, planeta, sistema,
constelação ou universo. Mas esta presença espiritual da divindade não é
caprichosa nem arbitrária; sua variação vivencial é inerente à dotação de
livre vontade das criaturas pessoais.
O determinante do diferencial de presença espiritual existe em
150&4;13:4.5

vosso coração e mente, e consiste na maneira pela qual escolheis, nas


decisões da vossa mente e na determinação da vossa própria vontade. Este
diferencial é inerente às reações da livre vontade dos seres pessoais
inteligentes, seres que o Pai Universal tem determinado que exerçam esta
liberdade de escolha. E as Deidades são sempre fiéis ao fluxo e refluxo de
seus espíritos, em encontrar e satisfazer as condições e exigências deste
diferencial de escolha da criatura, seja efundindo mais de sua presença em
resposta a um sincero desejo da criatura, seja, de vez em quando,
retirando-se de cena conforme suas criaturas decidem de forma contrária,
no exercício da divina dádiva da liberdade de escolha. E assim o espírito
divino obedece humildemente à escolha das criaturas dos mundos.
As moradas executivas dos Sete Espíritos Maiores são, na
150&5;13:4.6

realidade, as sedes no Paraíso dos sete supra-universos e de seus


correspondentes segmentos no espaço exterior. Cada Espírito Maior
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 311
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

preside um supra-universo e cada um destes sete mundos destina-se


exclusivamente a um dos Sete Espíritos Maiores. Literalmente, abaixo do
Paraíso, não existe fase alguma da administração dos sete supra-universos
que não esteja representada nestes mundos executivos. Estes mundos não
são tão exclusivos como as esferas do Pai e do Filho e ainda que a
condição de residente esteja limitada aos seres nativos e aos que ali
trabalham, estes sete planetas administrativos estão sempre abertos a
todos os seres que desejem visitá-los e que possam dispor dos necessários
meios de transporte.
Para mim, estes mundos executivos são os lugares mais
151&1;13:4.7

interessantes e intrigantes que existem fora do Paraíso. Em nenhum outro


lugar do imenso universo alguém pode observar atividades tão variadas,
que envolvem tantas ordens diferentes de seres vivos, que têm a ver com
as operações em tantos níveis distintos, com tantas tarefas que a um só
tempo são materiais, intelectuais e espirituais. Quando me é concedido um
período de licença das minhas obrigações, se porventura me encontro no
Paraíso ou em Havona, geralmente vou a um destes mundos atarefados
dos Sete Espíritos Maiores, para deixar que minha mente ali se inspire
com tal demonstração de empreendimento, devoção, lealdade, sabedoria e
eficiência. Em nenhuma outra parte posso observar uma interassociação
tão surpreendente na atuação dos seres pessoais em todos os sete níveis da
realidade universal. E as atividades daqueles que tão bem sabem como
realizar seu trabalho, e que tão meticulosamente apreciam fazê-lo, sempre
me estimulam.
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria, encarregado
151&2;13:4.8

deste mister pelos Anciões de Dias em Uversa]


escrito013_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 012
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 012 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 312
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o


aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

• Índice
• 1. Citações Bíblicas.
• 2. Alterações de
Revisões
Índice
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral
137&7;12:7.4
"não há mudança nem sombra de variação"
(Tiago 1:17)
BSEP : Toda a dádiva excelente e todo o dom perfeito vem do alto e
descende do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de
vicissitude.
BJ : todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto, descendo do
Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação.
___________________________________________________________
____________________________
139&4;12:8.1
"Deus é espírito",
(João 4:24)
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 313
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

BSEP : Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os


que o adoram.
BJ : Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e
verdade.
___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões:
O Universo dos Universos
O Universo de Universos
128&5;12:1.2

De : "...elas redemoinham constantemente, girando sempre avante..."


Para : "...elas giram constantemente, circulando sempre avante..."
135&2;12:5.3

"O espaço intemporal (espaço sem tempo) ... intemporal..."


"O espaço atemporal (espaço sem tempo) ... atemporal ..."
136&3;12:6.5

"...bem como os sentidos mentais superiores..."


"...bem como os significados mentais superiores..."
138&1;12:7.6

"É personalidade primeira e de vontade livre."


"É personalidade primordial e de vontade livre."
138&2;12:7.7

"...vivenciar o parentesco da personalidade do homem com..."


"...vivenciar a relação da personalidade do homem com..."
141&1;12:8.16

"...a sombra projetada pela mente intermédia sobre sua vestimenta


material."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 314
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

"...a sombra projetada pela mente intermédia sobre seu envoltório


material."
suplemento_012_rev_02.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 14
O Universo Central e Divino
1. O Sistema Paraíso-Havona
2. A Constituição de Havona
3. Os Mundos de Havona
4. As Criaturas do Universo Central
5. A Vida em Havona
6. O Propósito do Universo Central
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria, encarregado deste
mister pelos Anciões de Dias em Uversa]
O universo perfeito e divino ocupa o centro de toda a
152&1;14:0.1

criação; ele é o eterno núcleo ao redor do qual giram as imensas


criações do tempo e do espaço. O Paraíso é uma gigantesca ilha
nuclear de estabilidade absoluta, que repousa imóvel no próprio
coração do magnífico universo eterno. Esta família planetária
central chama-se Havona e está muito distante do universo local
de Nebadon. É de dimensões enormes e de uma massa quase
inacreditável, consistindo em um bilhão de esferas de beleza
inimaginável e de majestosa grandeza, mas a verdadeira
magnitude desta imensa criação está realmente além do alcance
da compreensão da mente humana.
Ela é a única aglomeração de mundos povoada, perfeita
152&2;14:0.2

e estabelecida. É um universo totalmente criado e perfeito; não


resulta do desenvolvimento evolutivo. É o núcleo eterno de
perfeição ao redor do qual gira essa procissão infindável de
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 315
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

universos que constituem o formidável experimento evolutivo, a


audaciosa aventura dos Filhos Criadores de Deus, que aspiram a
duplicar no tempo e a reproduzir no espaço o modelo do
universo, o ideal divino de completitude, de suprema finalidade,
de realidade última e de perfeição eterna.

1. O Sistema Paraíso-Havona
Da periferia do Paraíso até os limites internos dos sete supra-
152&3;14:1.1

universos há os seguintes movimentos e condições do espaço:


152&4
1. As zonas quiescentes do espaço médio que esbarram no Paraíso.
2. O movimento processional no sentido horário dos três circuitos do
152&5

Paraíso e dos sete circuitos de Havona.


3. A zona espacial semiquieta que separa os circuitos de Havona dos
152&6

corpos escuros de gravidade do universo central.


4. O cinturão interno, movendo-se no sentido anti-horário, dos corpos
152&7

escuros de gravidade.
152&8
5. A segunda zona espacial singular que divide as duas sendas
espaciais dos corpos escuros de gravidade.
152&9
6. O cinturão externo de corpos escuros de gravidade, girando no
sentido horário ao redor do Paraíso.
152&10
7. Uma terceira zona espacial — uma zona semi quieta — que separa
o cinturão externo de corpos escuros de gravidade dos circuitos mais
interiores dos sete supra-universos.
Os bilhões de mundos de Havona estão dispostos em sete
152&11;14:1.2

circuitos concêntricos que rodeiam de imediato os três circuitos de


satélites do Paraíso. Há mais que trinta e cinco milhões de mundos no
circuito mais interno de Havona e mais que duzentos e quarenta e cinco
milhões no mais exterior, com quantidades proporcionais entre ambos.
Cada circuito difere do outro, mas todos estão perfeitamente equilibrados
e excelentemente organizados, e cada um está impregnado de uma
representação específica do Espírito Infinito, um dos Sete Espíritos dos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 316
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Circuitos. Além de outras funções, este Espírito impessoal coordena a


gestão dos assuntos celestiais por toda parte de cada circuito.
Os circuitos planetários de Havona não estão sobrepostos; seus
153&1;14:1.3

mundos sucedem um ao outro, numa ordenada procissão linear. O


universo central gira ao redor da Ilha estacionária do Paraíso, num imenso
plano composto de dez unidades concêntricas e estabilizadas — os três
circuitos formados por esferas do Paraíso e os sete circuitos formados
pelos mundos de Havona. Considerado do ponto de vista físico, os
circuitos de Havona e do Paraíso constituem um só sistema; sua separação
se dá por se reconhecer uma divisão funcional e administrativa.
Não se computa o tempo no Paraíso; a seqüência de eventos
153&2;14:1.4

sucessivos é inerente ao conceito dos nativos da Ilha Central. Mas o


tempo é próprio dos circuitos de Havona e dos numerosos seres de origem
celestial e terrestre que ali habitam. Cada mundo de Havona tem seu
próprio tempo local, determinado por seu circuito. O ano tem a mesma
duração em todos os mundos de um determinado circuito, já que eles
giram uniformemente ao redor do Paraíso e a duração destes anos
planetários decresce, a começar do circuito mais externo até o mais
interno.
Afora o tempo próprio do circuito de Havona, existe o dia padrão
153&3;14:1.5

do Paraíso-Havona além de outras divisões temporais que são definidas a


partir dos sete satélites do Espírito Infinito do Paraíso, e que dali provém.
O dia padrão do Paraíso-Havona baseia-se no período de tempo requerido
pelas moradas planetárias do primeiro, ou do circuito mais interior, de
Havona para completar uma revolução ao redor da Ilha do Paraíso; e,
embora sua velocidade seja enorme devido a sua situação entre os corpos
escuros de gravidade e o gigantesco Paraíso, estas esferas levam quase mil
anos para completar sua órbita. Sem perceber, lestes a verdade quando
vossos olhos pousaram sobre a frase "um dia é como mil anos com Deus,
não mais que uma vigília da noite". Subtraindo-se apenas sete minutos,
três segundos e um oitavo de segundo de mil anos do presente ano
bissexto do calendário de Urantia, tem-se um dia do Paraíso-Havona.
Este dia padrão do Paraíso-Havona constitui a medida de tempo
153&4;14:1.6

padrão para os sete supra-universos, embora cada um mantenha


internamente seus próprios padrões de tempo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 317
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

No subúrbio deste imenso universo central, muito além do sétimo


153&5;14:1.7

cinturão dos mundos de Havona, gira um incrível número de enormes e


escuros corpos de gravidade. Estas inúmeras massas escuras são bastante
diferentes dos outros corpos espaciais, sob muitos aspectos; são muito
diferentes, inclusive quanto a sua forma. Estes corpos escuros de
gravidade não refletem nem absorvem a luz; não reagem à luz da energia
física e rodeiam e envolvem Havona tão completamente que a ocultam da
visão até mesmo dos universos habitados de perto, universos estes do
tempo e do espaço.
Uma singular intrusão espacial divide este grande cinturão de
153&6;14:1.8

corpos escuros de gravidade em dois circuitos elípticos idênticos. O


cinturão interior gira no sentido anti-horário; o exterior, no sentido
horário. Estas direções alternadas de movimento, combinadas com a
extraordinária massa dos corpos escuros, equalizam de modo tão eficiente
as linhas da gravidade de Havona que fazem com que o universo central
seja uma criação fisicamente equilibrada e perfeitamente estabilizada.
A procissão interna dos corpos escuros de gravidade tem uma
153&7;14:1.9

disposição tubular, consistindo em três agrupamentos circulares. Uma


seção transversal deste circuito mostraria três círculos concêntricos de
densidade aproximadamente igual. O circuito exterior de corpos escuros
de gravidade está disposto de forma perpendicular, sendo dez mil vezes
mais alto que o circuito interior. O diâmetro vertical do circuito exterior é
cinqüenta vezes o do diâmetro transversal.
O espaço intermediário que existe entre estes dois circuitos de
154&1;14:1.10

corpos de gravidade é único visto que não se encontra nada semelhante a


ele em parte alguma de todo o imenso universo. Esta zona, onde grassa
uma tremenda atividade energética de origem desconhecida, caracteriza-se
por enormes movimentos ondulatórios de natureza vertical.
Em nossa opinião, nada semelhante aos corpos escuros de
154&2;14:1.11

gravidade do universo central caracterizará a evolução futura dos níveis


do espaço exterior; consideramos estas procissões alternadas dos
extraordinários corpos que equilibram a gravidade como singulares no
universo matriz.

2. A Constituição de Havona
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 318
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os seres espirituais não moram num espaço nebuloso; não


154&3;14:2.1

habitam mundos etéreos; eles residem em esferas reais de natureza


material, em mundos tão reais como aqueles onde vivem os mortais. Os
mundos de Havona são genuinamente reais embora sua autêntica
substância difira da estrutura material dos planetas dos sete supra-
universos.
As realidades físicas de Havona representam uma ordem de
154&4;14:2.2

organização da energia radicalmente diferente de qualquer outra


predominante nos universos evolutivos do espaço. As energias de Havona
são triplas; as unidades de energia-matéria do supra-universo contém uma
carga dupla de energia embora exista uma forma de energia em fases
negativas e positivas. A criação do universo central é tripla (a Trindade); a
criação de um universo local (diretamente) é dupla, feita por um Filho
Criador e um Espírito Criativo.
A substância de Havona consiste na organização de exatamente
154&5;14:2.3

mil elementos químicos básicos e no uso equilibrado das sete formas de


energia de Havona. Cada uma destas energias básicas manifesta sete fases
de excitação de maneira tal que os nativos de Havona respondem a
quarenta e nove estímulos sensoriais diferentes. Em outras palavras,
examinando-se de um ponto de vista puramente físico, os originários do
universo central possuem quarenta e nove formas específicas de sensação.
Os sentidos morontiais são setenta e, nas mais elevadas ordens espirituais
de reação, as respostas variam de setenta a duzentos e dez, de acordo com
os diferentes tipos de seres.
Nenhum dos seres físicos do universo central seria visível para os
154&6;14:2.4

urantianos. Tampouco qualquer um dos estímulos físicos destes mundos


longínquos provocaria uma resposta de vossos grosseiros órgãos
sensitivos. Se um mortal de Urantia pudesse ser transportado a Havona,
seria ali surdo, cego e totalmente deficiente em todas as outras reações
sensoriais; ele somente poderia atuar como um ser de limitada
autoconsciência, privado de todo estímulo ambiental e de toda reação a
esse lugar.
Há numerosos fenômenos físicos e reações espirituais que se
154&7;14:2.5

manifestam na criação central e que são desconhecidos em mundos como


Urantia. A organização básica de uma criação tripla é completamente
distinta da constituição dupla dos universos criados do tempo e do espaço.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 319
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Toda lei natural coordena-se sobre uma base que difere


154&8;14:2.6

inteiramente da dos sistemas de energia dual das criações em evolução.


Todo o universo central está organizado de acordo com o sistema triplo,
de controle perfeito e harmônico. Por todo o sistema Paraíso-Havona é
mantido um equilíbrio perfeito entre todas as realidades cósmicas e todas
as forças espirituais. O Paraíso, com uma atração absoluta sobre a criação
material, regula e mantém, de modo perfeito, as energias físicas deste
universo central; o Filho Eterno, como parte desta atração espiritual que a
tudo abraça, sustenta com a maior perfeição a condição espiritual de todos
os que habitam Havona. No Paraíso, nada é experimental; e o sistema
Paraíso-Havona constitui uma unidade de perfeição criativa.
A gravidade espiritual universal do Filho Eterno é
155&1;14:2.7

surpreendentemente ativa por todo o universo central. Todos os valores


do espírito e todos os seres pessoais espirituais são incessantemente
atraídos para dentro, para a morada dos Deuses. Este impulso para Deus é
intenso e inescapável. O desejo ardente de chegar a Deus é mais forte no
universo central, não porque a gravidade espiritual seja mais forte que nos
universos mais distantes, mas sim porque estes seres que têm chegado a
Havona estão mais plenamente espiritualizados e, por isso, respondem
mais à ação, sempre presente, do puxão universal da gravidade espiritual
do Filho Eterno.
De igual maneira, o Espírito Infinito atrai para o Paraíso todos os
155&2;14:2.8

valores intelectuais. Por todo o universo central, a gravidade mental do


Espírito Infinito atua em conexão com a gravidade espiritual do Filho
Eterno e, juntas, constituem o impulso combinado das almas que
ascendem para encontrar a Deus, chegar à Deidade, alcançar o Paraíso e
conhecer o Pai.
Havona é um universo espiritualmente perfeito e fisicamente
155&3;14:2.9

estável. O controle e a estabilidade balanceada do universo central


parecem ser perfeitos. Tudo o que é físico ou espiritual é perfeitamente
previsível, mas os fenômenos da mente e a volição pessoal não o são.
Disto deduzimos que é impossível ocorrer o pecado, mas concluímos isto
partindo da base de que as criaturas de livre vontade nativas de Havona
nunca foram culpadas de transgredir a vontade da Deidade. Por toda a
eternidade, estes seres excelsos têm sido incontestavelmente leais aos
Eternos de Dias. Tampouco tem aparecido pecado em criatura alguma que
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 320
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

tenha entrado em Havona como peregrino. Nunca houve um só caso de


má conduta da parte de qualquer criatura de qualquer grupo de seres
pessoais criados no universo central de Havona, ou admitidos a ele. São
tão perfeitos e tão divinos os métodos e meios de seleção nos universos
do tempo que nos anais de Havona não há registro de um só erro; jamais
foram cometidos equívocos; nenhuma alma ascendente, em tempo algum,
foi prematuramente admitida ao universo central.

3. Os Mundos de Havona
Acerca do governo do universo central, não há nenhum. Havona
155&4;14:3.1

é tão primorosamente perfeita que não requer nenhum sistema intelectual


de governo. Não existem tribunais regularmente constituídos nem há
assembléias legislativas. Havona requer somente direção administrativa.
Aqui se pode observar a altura dos ideais do verdadeiro autogoverno.
Não há necessidade alguma de governo entre inteligências tão
155&5;14:3.2

perfeitas e inteligências tão perto de perfeitas. Eles não têm necessidade


alguma de regulamentos pois são seres de perfeição inata entremeados
com criaturas evolutivas que há muito passaram pelo escrutínio dos
supremos tribunais dos supra-universos.
A administração de Havona não é automática mas é
155&6;14:3.3

maravilhosamente perfeita e divinamente eficiente. Ela é


fundamentalmente planetária e está sob o encargo do Eterno de Dias que
ali reside, sendo cada esfera de Havona dirigida por um destes seres
pessoais de origem trinitária. Os Eternos de Dias não são criadores mas
sim administradores perfeitos. Ensinam com suprema perícia e governam
seus filhos planetários com uma sabedoria tão perfeita que toca o
absoluto.
Os bilhões de esferas do universo central constituem os mundos
156&1;14:3.4

de capacitação dos elevados seres pessoais nativos do Paraíso e de


Havona e, além disso, servem como setores de prova final para as
criaturas que ascendem dos mundos evolutivos do tempo. Na execução do
formidável plano do Pai Universal para a ascensão da criatura, os
peregrinos do tempo desembarcam nos mundos de acolhimento do
circuito mais externo, ou sétimo circuito e, após um reforço na
capacitação e um engrandecimento vivencial, avançam gradualmente para
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 321
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

dentro, de planeta em planeta e de círculo em círculo, até que acabam por


chegar às Deidades e por conseguir domicílio no Paraíso.
Atualmente, embora as esferas dos sete circuitos se mantenham
156&2;14:3.5

em toda a sua excelsa glória, elas utilizam apenas cerca de um por cento
de toda a capacidade planetária no trabalho de promover o plano universal
do Pai para ascensão dos mortais. Cerca de um décimo de um por cento
da área destes enormes mundos está dedicado à vida e às atividades dos
Corpos de Finalidade, seres eternamente estabelecidos em luz e vida e que
com freqüência permanecem e ministram nos mundos de Havona. Estes
elevados seres têm sua residência pessoal no Paraíso.
A estrutura planetária das esferas de Havona é inteiramente
156&3;14:3.6

diferente daquela dos mundos e sistemas evolutivos do espaço. Em


nenhuma outra parte em todo o grande universo é conveniente utilizar
esferas tão grandes como mundos habitados. A constituição física de
triata, combinada com o efeito equilibrante dos imensos corpos escuros de
gravidade, possibilita equalizar as forças físicas de maneira perfeita e
equilibrar de forma excelente os vários elementos de atração desta
formidável criação. A antigravidade também é empregada na organização
das funções materiais e nas atividades espirituais destes mundos enormes.
A arquitetura, a iluminação, o aquecimento, bem como o
156&4;14:3.7

embelezamento biológico e artístico das esferas de Havona, estão


completamente fora do alcance máximo possível para a imaginação
humana. Não se pode dizer muito acerca de Havona; para compreender
sua beleza e grandeza, deveis vê-la. Mas há rios e lagos verdadeiros nestes
mundos perfeitos.
Espiritualmente, estes mundos estão equipados de modo ideal;
156&5;14:3.8

são apropriadamente adaptados ao seu propósito de abrigar numerosas


ordens de diferentes seres que atuam no universo central. Nestes belos
mundos ocorrem muitas atividades que estão muito além da compreensão
humana.

4. As Criaturas do Universo Central


Há sete formas fundamentais de seres e coisas vivas nos mundos
156&6;14:4.1

de Havona, e cada uma destas formas fundamentais existe em três fases


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 322
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

distintas. Cada uma destas três fases divide-se em setenta divisões


principais, e cada divisão principal está composta de mil divisões
menores, que por sua vez se subdividem, e assim sucessivamente. Estes
grupos fundamentais de vida podem ser classificados como:
156&7
1. Material.
156&8
2. Morontial.
156&9
3. Espiritual.
156&10
4. Absonito.
156&11
5. Último.
156&12
6. Co-absoluto.
156&13
7. Absoluto.
A decomposição e a morte não formam parte do ciclo de vida nos
157&1;14:4.2

mundos de Havona. No universo central, as coisas vivas inferiores passam


pela transmutação da materialização. Mudam de forma e manifestação,
porém não se transformam pelo processo de decomposição e morte
celular.
Os nativos de Havona são todos descendentes da Trindade do
157&2;14:4.3

Paraíso. Não tem criaturas como genitores, e são seres que não se
reproduzem. Não podemos descrever a criação destes cidadãos do
universo central, seres que nunca foram criados. Toda a história da
criação de Havona é uma tentativa de colocar em termos espaço-
temporais um fato da eternidade que não tem relação alguma com o tempo
ou com o espaço tal como o homem mortal os compreende. Mas devemos
conceder à filosofia humana um ponto de origem; até mesmo os seres
pessoais que estão muito acima do nível humano requerem um conceito
de "princípio". Contudo, o sistema Paraíso-Havona é eterno.
Os nativos de Havona vivem nas bilhões de esferas do universo
157&3;14:4.4

central da mesma maneira que outras ordens de cidadania permanente


habitam em suas respectivas esferas de origem. Tal como a classe de
filiação material segue avante na economia material, intelectual e
espiritual dos bilhões de sistemas locais num supra-universo, do mesmo
modo, num sentido mais amplo, os nativos de Havona vivem e atuam nos
bilhões de mundos do universo central. Poderíeis talvez considerar estes
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 323
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

habitantes de Havona como criaturas materiais caso a palavra "material"


pudesse ter seu significado ampliado a fim de descrever as realidades
físicas do universo divino.
Existe uma vida que é originária de Havona e que possui
157&4;14:4.5

significação em si e a partir de si mesma. Os nativos de Havona servem de


muitas maneiras aos que descendem desde o Paraíso e aos que ascendem
desde os supra-universos, mas também vivem uma vida única no universo
central e que, independente do Paraíso ou dos supra-universos, tem um
significado relativo.
Assim como a adoração dos filhos da fé nos mundos evolutivos
157&5;14:4.6

contribui para a satisfação do amor do Pai Universal, do mesmo modo a


adoração sublimada das criaturas de Havona contenta os ideais perfeitos
de beleza e verdade divinas. Assim como o homem mortal se desdobra
para fazer a vontade de Deus, estes seres do universo central vivem para
comprazer os ideais da Trindade do Paraíso. Em sua própria natureza, eles
são a vontade de Deus. O homem regozija-se na bondade de Deus, os
habitantes de Havona rejubilam-se na divina beleza, ao passo que ambos
desfrutam do ministério da liberdade da verdade viva.
Os originários de Havona tem destinos opcionais, tanto presente
157&6;14:4.7

como futuro, e irrevelados. E existe uma forma de progresso destas


criaturas nativas que é peculiar ao universo central, um progresso que não
implica nem na ascensão ao Paraíso nem na incursão pelos supra-
universos. Este avanço a um estado mais elevado em Havona pode ser
proporcionado da seguinte maneira:
157&7
1. Progresso vivencial para fora, do primeiro até o sétimo circuito.
157&8
2. Progresso para dentro, do sétimo até o primeiro circuito.
3. Progresso dentro dos circuitos: progresso dentro dos mundos de
157&9

um dado circuito.
Além dos nativos de Havona, há entre os habitantes do universo
157&10;14:4.8

central numerosas classes de seres que são modelos para diversos grupos
no universo: conselheiros, diretores e instrutores de seu tipo e para o seu
tipo, por toda a criação. Todos os seres em todos os universos modelam-
se junto às linhas de alguma ordem de criatura modelo que vive em um
dos bilhões de mundos de Havona. Mesmo os mortais do tempo têm seu
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 324
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

objetivo e seus ideais acerca do modo de ser da criatura nos circuitos


externos destas esferas modelo nas alturas.
Por conseguinte, existem esses seres que chegaram ao Pai
157&11;14:4.9

Universal, e que têm o direito de ir e vir, que estão designados aqui e ali
nos universos em missões de serviço especial. E em cada mundo de
Havona encontra-se os que pretendem chegar até o final, os que
fisicamente chegaram ao universo central, mas que ainda não alcançaram
o desenvolvimento espiritual que lhes permitirá solicitar residência no
Paraíso.
Uma multidão de seres pessoais representam o Espírito Infinito
158&1;14:4.10

nos mundos de Havona, seres de graça e glória que dirigem em detalhes


os intrincados assuntos intelectuais e espirituais do universo central.
Nestes mundos de perfeição divina eles realizam um trabalho inerente à
gestão normal desta imensa criação e, além disso, levam a cabo as
múltiplas tarefas de ensino, capacitação e serviço em favor do enorme
número de criaturas ascendentes que escalam partindo dos obscuros
mundos do espaço em direção à glória.
Existem numerosos grupos de seres nativos do sistema Paraíso-
158&2;14:4.11

Havona que não estão de modo algum diretamente associados ao plano de


ascensão das criaturas para alcançar a perfeição; portanto, foram omitidos
da classificação de seres pessoais apresentada às raças mortais. Aqui se
expõe somente os grupos principais de seres supra-humanos e aquelas
ordens diretamente ligadas à vossa experiência de sobrevivência.
Há em Havona a profusão de vida, de todas as fases de seres
158&3;14:4.12

inteligentes, seres que ali buscam avançar dos circuitos inferiores aos
superiores, em seus esforços por alcançar níveis mais elevados de
realização da divindade e uma percepção mais ampla dos significados
supremos, dos valores últimos e da realidade absoluta.

5. A Vida em Havona
Em Urantia, passais por uma prova breve e intensa durante vossa
158&4;14:5.1

vida inicial, uma existência material. Nos mundos de morada e


ascendendo através de vosso sistema, constelação e universo local,
atravessais as fases morontiais de ascensão. Nos mundos de capacitação
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 325
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

do supra-universo, passais pelas verdadeiras etapas de progresso espiritual


e sois preparados para o trânsito final em direção à Havona. Nos sete
circuitos de Havona vossa realização é intelectual, espiritual e vivencial. E
existe uma tarefa específica a ser realizada em cada um dos mundos de
cada um destes circuitos.
A vida nos mundos divinos do universo central é tão rica e tão
158&5;14:5.2

plena, tão completa e tão exuberante que transcende de todo o que um ser
criado pudesse humanamente conceber ou avaliar. As atividades sociais e
econômicas desta criação eterna são completamente dessemelhantes das
ocupações das criaturas materiais que vivem em mundos evolutivos como
Urantia. Em Havona, até mesmo a técnica do pensamento é diferente do
processo de pensar em Urantia.
As regras do universo central são adequadas e intrinsecamente
158&6;14:5.3

naturais; os códigos de conduta não são arbitrários. Em cada requisito de


Havona está revelada a razão da retitude e o código da justiça. E estes
dois fatores, combinados, equivalem ao que em Urantia se denominaria
equidade. Quando chegardes a Havona, de modo natural vos deliciareis
em fazer as coisas da maneira em que elas deveriam ser feitas.
Quando os seres inteligentes chegam pela primeira vez ao
158&7;14:5.4

universo central, são recebidos e albergados no mundo piloto do sétimo


circuito de Havona. Conforme os recém chegados progridem
espiritualmente e conseguem compreender a identidade do Espírito Maior
de seu supra-universo, são transferidos para o sexto círculo (é a partir
destas organizações no universo central que os círculos de progresso na
mente humana têm sido determinados). Após os ascendentes terem
conseguido compreender a Supremacia e, desse modo, estarem preparados
para a aventura da Deidade, são trazidos para o quinto circuito; e depois
de chegar ao Espírito Infinito, são transferidos para o quarto circuito.
Após alcançar o Filho Eterno, são removidos para o terceiro circuito; e
quando tiverem reconhecido o Pai Universal, vão residir no segundo
circuito de mundos, onde familiarizam-se mais com as hostes do Paraíso.
A chegada ao primeiro circuito de Havona significa que os candidatos do
tempo aceitam estar a serviço do Paraíso. De forma não definida, de
acordo com a duração e natureza da ascensão da criatura, permanecerão
no círculo interior em gradativa realização espiritual. A partir deste
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 326
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

círculo interior, os peregrinos ascendentes passam a residir dentro do


Paraíso e são admitidos aos Corpos de Finalidade.
Durante vossa estada em Havona como peregrino em ascensão,
159&1;14:5.5

vos será permitido visitar livremente os mundos dos circuitos que vos são
destinados. Também vos será permitido regressar aos planetas daqueles
circuitos que já atravessastes anteriormente. E tudo isto é possível para os
que permanecem algum tempo nos círculos de Havona sem que
necessitem ser transportados por um supernafim. Os peregrinos do tempo
podem se equipar para atravessar o espaço "alcançado" mas forçosamente
dependerão das técnicas estabelecidas para franquear o espaço "não
alcançado"; um peregrino não pode sair de Havona nem ir além do
circuito lhe está destinado sem o auxílio de um supernafim de transporte.
Existe uma reconfortante singularidade acerca desta imensa
159&2;14:5.6

criação central. Afora a organização física da matéria e a constituição


básica inata das classes fundamentais de seres inteligentes e outros seres
vivos, não há nada em comum entre os mundos de Havona. Cada um
destes planetas é uma criação original, única e exclusiva; cada planeta é
uma obra incomparável, esplêndida e perfeita. E esta diversidade
individual estende-se a todas as características, em todos os aspectos
físicos, intelectuais e espirituais da existência referente a estes planetas.
Cada uma destas bilhões de esferas perfeitas tem sido desenvolvida e
embelezada consoante os planos do Eterno de Dias que ali reside. E é
precisamente por isso que não há duas esferas similares.
Até atravessardes o último dos circuitos de Havona e visitardes o
159&3;14:5.7

último dos mundos de Havona não desaparecerão de teu caminho o tônico


da aventura e o estímulo da curiosidade. E então, o impulso, o ímpeto
avante para a eternidade substituirá seu precursor, a chama da aventura do
tempo.
A monotonia é um indicativo da imaturidade da imaginação
159&4;14:5.8

criativa e da inatividade da coordenação intelectual com a dotação


espiritual. Através do tempo, um mortal ascendente começa a explorar
estes mundos celestiais quando já alcançou a maturidade emocional,
intelectual e social, se não a espiritual
Não somente constatareis mudanças inimagináveis afrontando-
159&5;14:5.9

vos à medida que avançais em Havona, de circuito em circuito, mas


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 327
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

também vosso assombro será indescritível conforme progredis de planeta


em planeta dentro de cada circuito. Cada um destes bilhões de mundos de
aprendizagem é uma verdadeira academia de surpresas. O assombro
permanente, a infindável maravilha constitui a vivência dos que
atravessam estes circuitos e excursionam por estas gigantescas esferas.
Em Havona, a monotonia não faz parte do caminho.
O amor pela aventura, a curiosidade e o receio da monotonia —
159&6;14:5.10

características inerentes à natureza evolutiva do homem — não estão aí


somente para vos importunar e vos aborrecer durante vossa breve estada
na terra mas, antes, para vos sugerir que a morte é apenas o começo de um
interminável caminho de aventura, de uma vida perene de antegozo, uma
viagem eterna de descoberta.
A curiosidade — o espírito de investigação, o impulso para a
160&1;14:5.11

descoberta, o incentivo para a exploração — faz parte da dotação inata e


divina das criaturas evolutivas do espaço. Não vos deram estes ímpetos
naturais para serem simplesmente frustrados ou reprimidos. É verdade que
estes arroubos ardentes freqüentemente precisam ser contidos durante
vossa curta vida na terra, e que muitas vezes o desapontamento é
forçosamente experimentado, mas eles serão plenamente realizados e
gloriosamente gratificados durante as longas eras do porvir.

6. O Propósito do Universo Central


A variedade de atividades dos sete circuitos de Havona é enorme.
160&2;14:6.1

De modo geral, podem ser descritas como:


160&3
1. Havonais.
160&4
2. Paradisíacas.
160&5
3. Ascendentes-finitas: evolutivas Supremas-Últimas.
Muita atividade supra-finita ocorre em Havona na presente era
160&6;14:6.2

universal, incluindo uma incontável diversidade de fases absonitas e


outras fases de atuação da mente e do espírito. É possível que o universo
central sirva a muitos fins que não me estão revelados, já que realiza
numerosas funções que estão além da compreensão da mente criada. Não
obstante, me empenharei para descrever como esta criação perfeita atende
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 328
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

às necessidades das sete ordens de inteligência universal e contribui para


sua satisfação.
1. O Pai Universal: a Primeira Fonte e Centro. A perfeição da
160&7;14:6.3

criação central proporciona a Deus Pai uma suprema satisfação paterna.


Ele desfruta da experiência de amar à saciedade, em níveis próximos à
paridade. O Criador perfeito se compraz de forma divina com a adoração
da criatura perfeita.
Havona oferece ao Pai a suprema realização da gratificação. A
160&8;14:6.4

realização da perfeição em Havona compensa a demora espaço-temporal


do eterno impulso para a expansão infinita.
O Pai desfruta da reciprocidade da beleza divina de Havona.
160&9;14:6.5

Satisfaz à mente divina oferecer a todos os universos em evolução um


modelo perfeito de primorosa harmonia.
Nosso Pai contempla o universo central com um contentamento
160&10;14:6.6

perfeito porque é uma revelação digna da realidade espiritual para todos


os seres pessoais do universo de universos.
O Deus dos universos tem em prol de Havona e do Paraíso o
160&11;14:6.7

apreço de serem o núcleo eterno de poder para toda expansão universal


ulterior, no tempo e no espaço.
O Pai eterno contempla com uma satisfação sem fim a criação de
160&12;14:6.8

Havona, como uma digna e convidativa meta para os candidatos que


ascendem do tempo, seus netos mortais do espaço que alcançam o eterno
lar do Pai-Criador. E Deus se compraz no universo Paraíso-Havona como
o eterno lar da Deidade e da família divina.
2. O Filho Eterno: a Segunda Fonte e Centro. Para o Filho
160&13;14:6.9

Eterno, a magnífica criação central oferece a eterna prova da eficácia da


parceria da família divina: o Pai, o Filho e o Espírito. Ela é a base
espiritual e material para a confiança absoluta no Pai Universal.
Havona proporciona ao Filho Eterno uma base quase ilimitada
160&14;14:6.10

para realizar a contínua expansão do poder espiritual. O universo central


proporcionou ao Filho Eterno o cenário no qual pôde demonstrar com
certeza e segurança a essência e a técnica relativas ao ministério da efusão
a fim de instruir seus Filhos, companheiros seus no Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 329
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Havona constitui a base real para o domínio da gravidade


161&1;14:6.11

espiritual exercido pelo Filho Eterno no universo de universos. Este


universo proporciona ao Filho a gratificação da aspiração paterna, a
reprodução espiritual.
Os mundos de Havona e seus habitantes perfeitos constituem a
161&2;14:6.12

demonstração primeira e final na eternidade de que o filho é o Verbo do


Pai. Por meio dela, gratifica-se de forma perfeita a consciência do Filho
como um complemento infinito do Pai.
E este universo oferece a oportunidade de realizar, em igualdade
161&3;14:6.13

e de forma recíproca, a fraternidade entre o Pai Universal e o Filho


Eterno, e isto constitui a prova perpétua da personalidade infinita de cada
um deles.
3. O Espírito Infinito: a Terceira Fonte e Centro. O universo de
161&4;14:6.14

Havona proporciona ao Espírito Infinito a prova de ser o Atuante


Conjunto, o representante infinito do Pai-Filho unificados. Em Havona, o
Espírito Infinito sente a dupla satisfação de exercer sua atividade criativa
gozando ao mesmo tempo da satisfação que lhe proporciona a
coexistência absoluta desta realização divina.
Em Havona, o Espírito Infinito encontrou o cenário onde poderia
161&5;14:6.15

demonstrar sua capacidade e boa vontade em servir como um potencial


ministro da misericórdia. Nesta criação perfeita, o Espírito pode exercitar
o empreendimento de seu ministério nos universos evolutivos.
Esta criação perfeita proporcionou ao Espírito Infinito a
161&6;14:6.16

oportunidade de participar na administração do universo com seus


genitores divinos — administrar um universo como o rebento Criador-
companheiro — preparando-se assim para a administração conjunta dos
universos locais como Espíritos Criativos, os companheiros dos Filhos
Criadores.
Os mundos de Havona constituem, no terreno da mente, o
161&7;14:6.17

laboratório dos criadores da mente cósmica e para os que ministram para a


mente de toda criatura existente. A mente é diferente em cada mundo de
Havona e serve de modelo para todos os intelectos das criaturas
espirituais e materiais.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 330
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Estes mundos perfeitos são as escolas superiores da mente para


161&8;14:6.18

todos os seres destinados a fazer parte da sociedade do Paraíso. Eles


proporcionaram ao Espírito numerosas oportunidades para experimentar o
processo de ministrar à mente nos seres pessoais prudentes e ponderados.
Havona compensa o Espírito Infinito por seu trabalho imenso e
161&9;14:6.19

desinteressado nos universos do espaço. Havona é o lar perfeito e um


retiro para o infatigável Ministro da Mente do tempo e espaço.
4. O Ser Supremo: a unificação evolutiva da Deidade vivencial.
161&10;14:6.20

A criação de Havona é a prova eterna e perfeita da realidade espiritual do


Ser Supremo. Esta criação perfeita é uma revelação da natureza espiritual
perfeita e harmônica do Deus Supremo antes do princípio da síntese da
potência-personalidade das reflexões finitas das Deidades do Paraíso nos
universos vivenciais do tempo e espaço.
Em Havona, os potenciais de força do Todo-Poderoso unificam-
161&11;14:6.21

se com a natureza espiritual do Supremo. Esta criação central constitui um


exemplo da unidade futura-e-eterna do Supremo.
Havona é um modelo perfeito do potencial de universalidade do
161&12;14:6.22

Supremo. Este universo é a imagem concluída da perfeição futura do


Supremo e indica o potencial do Último.
Havona ostenta os valores espirituais existentes na forma de
162&1;14:6.23

criaturas vivas e de vontade, criaturas com perfeito e supremo


autocontrole; de uma mente que existe como equivalente último do
espírito; de realidade e unidade de inteligência com um potencial
ilimitado.
5. Os Filhos Criadores de igual categoria. Havona é o âmbito
162&2;14:6.24

educativo onde os Miguéis do Paraíso são preparados para seus


posteriores empreendimentos na criação dos universos. Esta criação
perfeita e divina constitui o modelo para cada Filho Criador, que se
esforça por fazer com que seu próprio universo acabe por chegar aos
níveis de perfeição do Paraíso-Havona.
Um Filho Criador vale-se das criaturas de Havona por estas
162&3;14:6.25

poderem ser modelos de personalidade para seus próprios filhos mortais e


seres espirituais. Miguel e outros Filhos do Paraíso consideram o Paraíso
e Havona como o destino divino dos filhos do tempo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 331
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os Filhos Criadores sabem que a criação central é a verdadeira


162&4;14:6.26

fonte do indispensável supra-domínio universal que estabiliza e unifica


seus universos locais. Eles sabem que em Havona está a presença pessoal
da sempre presente influência do Supremo e do Último.
Havona e o Paraíso constituem a fonte do poder criativo de um
162&5;14:6.27

Filho Miguel. Aqui moram os seres que cooperam com ele na criação do
universo. Do Paraíso procedem os Espíritos Maternos dos Universos, os
co-criadores dos universos locais.
Os Filhos do Paraíso consideram a criação central como o lar de
162&6;14:6.28

seus divinos pais — seu lar. É o lugar ao qual lhes compraz regressar de
vez em quando.
6. As Filhas Ministradoras de igual categoria. Os Espíritos
162&7;14:6.29

Maternos dos Universos, co-criadores dos universos locais, obtém sua


capacitação pré-pessoal nos mundos de Havona, em estreita associação
com os Espíritos dos Circuitos. No universo central, as Filhas-Espíritos
dos universos locais foram devidamente instruídas sobre os métodos de
cooperação com os Filhos do Paraíso, sempre sujeitos à vontade do Pai.
Nos mundos de Havona, o Espírito e as Filhas do Espírito
162&8;14:6.30

encontram os modelos de mente para todos os seus grupos de


inteligências espirituais e materiais, e este universo central é o destino
futuro das criaturas sob os auspícios de um Espírito Materno Universal
em conjunção com um Filho Criador companheiro seu.
A Criadora Materna do Universo recorda o Paraíso e Havona
162&9;14:6.31

como o lugar de sua origem e lar do Espírito Materno Infinito, a morada


da presença pessoal da Mente Infinita.
Deste universo central procede também a efusão das
162&10;14:6.32

prerrogativas pessoais de criadora que uma Ministra Divina Universal


emprega como complemento para um Filho Criador em sua tarefa de criar
seres vivos e de vontade.
E, por último, já que é provável que estas Filhas-Espíritos do
162&11;14:6.33

Espírito Materno Infinito não mais regressem ao seu lar no Paraíso, elas
encontram grande satisfação no fenômeno universal da reflexibilidade,
que está associado ao Ser Supremo em Havona e personalizado em
Majeston, no Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 332
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

7. Os Mortais Evolutivos e seu Caminho de Ascensão. Havona é


162&12;14:6.34

o lar do modelo de personalidade para todas as classes de mortais e lar de


todos os seres pessoais supra-humanos que estão associados aos mortais,
supra-humanos estes que não são originários das criações do tempo.
Estes mundos oferecem um estímulo ao impulso humano rumo
162&13;14:6.35

aos verdadeiros valores espirituais nos mais altos níveis de realidade que
se pode conceber. Havona é o objetivo anterior ao Paraíso, a antecâmara
de capacitação de cada mortal ascendente. Aqui os mortais chegam à
Deidade pré-Paraíso — o Ser Supremo. Havona erige-se perante todas as
criaturas de vontade como o portal para o Paraíso e a consecução de Deus.
O Paraíso é o lar, e Havona é a oficina e pátio de recreio para os
163&1;14:6.36

finalizadores. E todo mortal que conhece a Deus almeja ser um


finalizador.
O universo central não é somente o destino estabelecido do
163&2;14:6.37

homem, mas é também o ponto de partida da eterna caminhada dos


finalizadores, já que certa hora dão início à aventura universal e não
revelada, na experiência de explorar a infinitude do Pai Universal.
É inquestionável que Havona continuará exercendo suas funções
163&3;14:6.38

com importância absonita, mesmo nas eras futuras do universo que talvez
testemunhem os peregrinos do espaço tentando encontrar a Deus em
níveis supra-finitos. Havona tem capacidade para servir de universo para
habilitação dos seres absonitos. Ela provavelmente será a escola superior
quando os sete supra-universos estiverem exercendo a função de escola de
nível médio para os graduados na escola primária do espaço exterior. E
estamos inclinados ao parecer de que os potenciais da eterna Havona são
verdadeiramente ilimitados, que o universo central está eternamente
capacitado para servir de universo de capacitação vivencial para todos os
tipos de seres criados, tanto do passado, como do presente ou do futuro.
[Apresentado por um Aperfeiçoador de Sabedoria, encarregado
163&4;14:6.39

deste mister pelos Anciões de Dias em Uversa]


escrito014_rev_01.htm
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 333
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Suplemento do Escrito 014


Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 014 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral
153&3;14:1.5
"um dia é como mil anos com Deus, não mais que uma vigília da
noite".
(Salmos 90:4)
BSEP (89:4): Porque mil anos, aos teu olhos, são como o dia de ontem,
que passou, e como uma vigília da noite.
BJ: Pois mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou,
uma vigília dentro da noite.
(2 Pedro 3:8)
BSEP: Há, porém, uma coisa, caríssimos, que não deveis ignorar: é que
um dia, diante do Senhor, é como mil anos e mil anos é como um dia.
BJ: Há, contudo, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: é que para
o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 334
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
______________
2. Alterações de Revisões
154&4;14:2.2

"...diferente de qualquer outra em vigor nos universos ..."


"...diferente de qualquer outra predominante nos universos ..."
157&4;14:4.5

"...tem um sentido relativo."


"...tem um significado relativo."
157&6;14:4.7

"E existe uma forma de progressão ... progressão..."


"E existe uma forma de progresso ... progresso ..."
suplemento_014_rev_01.htm

___________________________________________________________
____________________________

Escritos de Urantia
Escrito 15

Os Sete Supra-Universos
[Apresentado por um Censor Universal procedente de Uversa]
1. O Nível Espacial do Supra-Universo
2. A Organização dos Supra-Universos
3. O Supra-Universo de Orvonton
4. As Nebulosas : Os Antepassados dos Universos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 335
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

5. A Origem dos Corpos Espaciais


6. As Esferas do Espaço
7. As Esferas Arquitetônicas
8. O Controle e a Regulação da Energia
9. Os Circuitos dos Supra-Universos
10. Os Governantes dos Supra-Universos
11. A Assembléia Deliberativa
12. Os Supremos Tribunais
13. Os Governos dos Setores
14. Os Propósitos dos Sete Supra-Universos

No que concerne ao Pai Universal — como Pai — os universos


164&1;15:0.1

são praticamente inexistentes; ele trata com pessoas; ele é Pai de pessoas.
No que concerne ao Filho Eterno e ao Espírito Infinito — como
companheiros criadores — os universos têm localização e são distintos,
estando sob o governo conjunto dos Filhos Criadores e dos Espíritos
Criativos. No que concerne à Trindade do Paraíso, só os sete universos
habitados existem fora de Havona, os sete supra-universos que têm
jurisdição sobre o círculo do primeiro nível espacial pós Havona. Os Sete
Espíritos Maiores irradiam sua influência da Ilha central para fora,
consistindo assim a imensa criação numa roda gigantesca, sendo a Ilha do
Paraíso o centro; as irradiações dos Sete Espíritos Maiores, os sete raios; e
o aro, as regiões exteriores do grande universo.
Logo no início da materialização da criação central, foi
164&2;15:0.2

formulado o esquema sétuplo da organização e do governo do supra-


universo. A primeira criação posterior à Havona dividiu-se em sete
formidáveis segmentos, e os mundos sede dos governos dos supra-
universos foram planejados e construídos. O atual esquema de
administração existe quase desde a eternidade e os governantes destes
supra-universos, com toda a razão, são chamados de Anciões de Dias.
Da imensa quantidade de conhecimento existente com relação aos
164&3;15:0.3

supra-universos, pouco vos posso dizer; mas há, por todas estas regiões,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 336
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

uma técnica de reger inteligentemente tanto as forças físicas como as


espirituais, e as presenças da gravidade universal operam ali com poder
majestoso e em harmonia perfeita. É importante que formeis primeiro
uma idéia adequada da constituição física e da organização material
quanto aos âmbitos do supra-universo pois assim estareis melhor
preparados para apreender a importância da maravilhosa organização que
se providenciou para seu governo espiritual e para o avanço intelectual
das criaturas de vontade que moram nas miríades de planetas habitados
espalhados, aqui e ali, por todos os sete supra-universos.

1. O Nível Espacial do Supra-Universo


164&4;15:1.1
Dentro da limitada série de documentos, observações e
recordações das gerações de um milhão ou de um bilhão de vossos curtos
anos, para todos os propósitos e efeitos práticos, Urantia e o universo ao
qual ela pertence estão experimentando a aventura de um longo e
desconhecido mergulho num espaço novo; mas, de acordo com os
documentos de Uversa, segundo observações mais antigas, em harmonia
com a experiência e os cálculos mais amplos de nossa ordem, e como
resultado das conclusões baseadas nestas e noutras descobertas, sabemos
que os universos estão envolvidos numa procissão ordenada, bem
compreendida e perfeitamente controlada, que gira com grandeza
majestosa ao redor da Primeira Grande Fonte e Centro e de seu universo
de morada.
165&1;15:1.2
Há muito tempo que descobrimos que os sete supra-universos
percorrem uma grande elipse, um gigantesco círculo alongado. Vosso
sistema solar e outros mundos do tempo não estão se precipitando, sem
mapas nem bússolas, num espaço desconhecido. O universo local ao qual
pertence vosso sistema segue um rumo definido e bem compreendido, em
sentido anti-horário, ao redor da imensa rota circular que contorna o
universo central. Esta caminho cósmico está bem mapeado e os
observadores das estrelas do supra-universo o conhecem tão bem como os
astrônomos de Urantia conhecem as órbitas dos planetas que constituem
vosso sistema solar.
165&2;15:1.3
Urantia está situada num universo local e num supra-universo
ainda não totalmente organizados e vosso universo local está bem
próximo de numerosas criações físicas parcialmente acabadas. Pertenceis
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 337
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

a um dos universos relativamente recentes. Mas, presentemente, não estais


precipitando desenfreadamente no espaço inexplorado nem girais
cegamente em regiões desconhecidas. Estais seguindo o caminho
ordenado e predeterminado do nível espacial do supra-universo. Estais
passando agora através do mesmo espaço que vosso sistema planetário, ou
seus predecessores, atravessaram tempos atrás; e algum dia, no futuro
remoto, vosso sistema ou os seus sucessores atravessará de novo o mesmo
espaço através do qual, de modo tão rápido, vos precipitais.
165&3;15:1.4
Nesta era, e conforme se estima a direção em Urantia, o universo
número um gira quase na direção norte, aproximadamente oposto, na
direção leste, à residência das Grandes Fontes e Centros no Paraíso e ao
universo central de Havona. Esta posição, com a correspondente do oeste,
representa a maior aproximação física das esferas do tempo à Ilha Eterna.
O supra-universo número dois está no norte, preparando-se para girar em
direção ao oeste, enquanto o número três ocupa presentemente o
segmento mais ao norte do grande caminho espacial, já tendo feito a curva
que o leva a precipitar-se em direção ao sul. O número quatro está uma
trajetória relativamente reta em direção ao sul, com as regiões avançadas
já aproximando-se da posição oposta aos Grandes Centros. O número
cinco já quase deixou sua posição oposta ao Centro dos Centros,
continuando no rumo direto em direção ao sul logo antes de girar em
direção ao leste; o número seis ocupa a maior parte da curva meridional, o
segmento que vosso supra-universo há pouco terminou de passar.
165&4;15:1.5
Vosso universo local de Nebadon pertence a Orvonton, o sétimo
supra-universo, que gira entre os supra-universos um e seis, tendo há
pouco tempo (conforme nós calculamos o tempo) feito a curva meridional
do nível espacial do supra-universo. Hoje em dia, o sistema solar ao qual
Urantia pertence deixou para trás, há cerca de um bilhão de anos, a rota
circular ao redor da curvatura meridional de forma que, neste momento,
estais avançando além da curva meridional e moveis rapidamente através
do longo e relativamente reto caminho setentrional. Durante eras
incontáveis, Orvonton seguirá quase direto esse rumo setentrional.
Urantia pertence a um sistema que está bem no exterior, em
165&5;15:1.6

direção da fronteira de vosso universo local; e vosso universo local está


atravessando, neste momento, a periferia de Orvonton. Além de vós, há
outros mais; porém, no espaço, estais muito distantes daqueles sistemas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 338
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

físicos que giram ao redor do grande círculo e que estão relativamente


próximos à Grande Fonte e Centro.

2. A Organização dos Supra-Universos


165&6;15:2.1
Somente o Pai conhece a localização e o número real dos mundos
habitados no espaço; ele chama a todos por seu nome e número. Eu posso
dar apenas o número aproximado de planetas habitados ou habitáveis pois
alguns dos universos locais têm mais mundos adequados para a vida
inteligente do que outros. Nem todos os universos locais projetados estão
organizados. Portanto, os cálculos que vos ofereço são unicamente com o
propósito de vos oferecer uma idéia da imensidade da criação material.
165&1;15:2.2
Há sete supra-universos no grande universo e eles estão
constituídos, aproximadamente, da seguinte maneira:
1. Os Sistemas. São as unidades básicas do supra-governo e
166&2;15:2.3

consistem em cerca de mil mundos habitados ou habitáveis. Não estão


incluídos neste grupo os sóis resplandecentes nem os mundos gelados ou
os planetas muito próximos dos sóis ardentes, nem outras esferas não
adequadas para serem habitadas por criaturas. Estes mundos adaptados
para manter a vida, mil em número, são chamados de sistemas mas nos
sistemas mais jovens apenas um número relativamente pequeno destes
mundos pode estar habitado. Cada planeta habitado é presidido por um
Príncipe Planetário, e cada sistema local tem uma esfera arquitetônica
como sua sede, sendo governada por um Soberano do Sistema.
2. As Constelações. Cem sistemas (ao redor de 100.000 planetas
166&3;15:2.4

habitáveis) formam uma constelação. Cada constelação tem uma esfera


sede arquitetônica que é presidida por três Filhos Vorondadek, os
Altíssimos. Cada constelação tem também um Fiel de Dias como
observador, um embaixador da Trindade do Paraíso.
3. Os Universos Locais. Cem constelações (algo em torno de
166&4;15:2.5

10.000.000 planetas habitáveis) constituem um universo local. Cada


universo local tem um magnífico mundo arquitetônico como sede, sendo
governado por um dos Filhos Criadores de Deus, de categoria igual à
ordem de Miguel. Cada universo está abençoado pela presença de um
União de Dias, um representante da Trindade do Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 339
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

4. Os Setores Menores. Cem universos locais (cerca de


166&5;15:2.6

1.000.000.000 planetas habitáveis) constituem um setor menor do


governo do supra-universo; ele possui um maravilhoso mundo sede de
onde seus governantes, os Recentes de Dias, administram os assuntos do
setor menor. Em cada sede de um setor menor há três Recentes de Dias,
que são Seres Pessoais Supremos da Trindade.
5. Os Setores Maiores. Cem setores maiores (cerca de
166&6;15:2.7

100.000.000.000 mundos habitáveis) constituem um setor maior. Cada


setor maior possui uma esplêndida sede e é presidido por três Perfeições
de Dias, que são Seres Pessoais Supremos da Trindade.
6. Os Supra-Universos. Dez setores maiores (cerca de
166&7;15:2.8

1.000.000.000.000 planetas habitáveis) constituem um supra-universo.


Cada supra-universo possui um mundo enorme e glorioso como sede,
sendo governado por três Anciões de Dias.
7. O Grande Universo. Sete supra-universos formam o atual
166&8;15:2.9

grande universo organizado, que consiste em aproximadamente sete


trilhões de mundos habitáveis e, além das esferas arquitetônicas, em um
bilhão de esferas habitadas de Havona. Os supra-universos são
governados e administrados de forma indireta e reflexiva, desde o Paraíso,
pelos Sete Espíritos Maiores. O bilhão de mundos de Havona estão
administrados de forma direta pelos Eternos de Dias, sendo que cada uma
destas esferas perfeitas é presidida por um destes Seres Pessoais
Supremos da Trindade.
Excluindo-se as esferas do Paraíso-Havona, o plano da
167&1;15:2.10

organização universal dispõe as seguintes unidades:


167&2
Supra-universos............................................................7
167&3
Setores Maiores............................................................70
167&4
Setores Menores...........................................................7.000
167&5
Universos Locais..........................................................700.000
167&6
Constelações.................................................................70.000.000
167&7
Sistemas Locais.............................................................7.000.000.000
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 340
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
167&8
Planetas
Habitáveis.......................................................7.000.000.000.000

167&9
Cada um dos sete supra-universos está constituído,
aproximadamente, como segue:
167&10
Um sistema compreende, aproximadamente..............1.000 mundos
167&11
Uma constelação (100 sistemas)................................100.000 mundos
Um universo (100 constelações)................................10.000.000
167&12

mundos
Um setor menor (100 universos)...............................1.000.000.000
167&13

de mundos
167&14
Um setor maior (100 setores
menores)......................100.000.000.000 de mundos
167&15
Um supra-universo (10 setores
maiores)...................1.000.000.000.000 de mundos

Todas estas estimativas são, quando muito, aproximações pois


167&16;15:2.12

os novos sistemas evoluem constantemente enquanto outras organizações


deixam, temporariamente, de ter existência material.

3. O Supra-Universo de Orvonton
Praticamente todas as regiões estelares visíveis a olho nu em
167&17;15:3.1

Urantia pertencem à sétima seção do grande universo, ao supra-universo


de Orvonton. O imenso sistema estelar da Via Láctea representa o núcleo
central de Orvonton estando, em grande parte, além dos limites de vosso
universo local. Esta grande aglomeração de sóis, de ilhas escuras do
espaço, de estrelas duplas, de aglomerados globulares, de nuvens de
estrelas, de nebulosas espirais e de outras formas junto com miríades de
planetas forma algo semelhante ao relógio, um agrupamento circular
alongado de aproximadamente um sétimo de universos habitados
evolucionários.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 341
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Da posição astronômica de Urantia, conforme olhais através de


167&18;15:3.2

uma seção transversal dos sistemas próximos à grande Via Láctea,


observais que as esferas de Orvonton se movem num imenso plano
alongado, sendo muito maior na largura que na espessura, e mais
comprido do que largo.

A observação da chamada Via Láctea revela o aumento relativo


167&19;15:3.3

da densidade estelar em Orvonton quando se examina o céu numa


direção, enquanto que nos lados a densidade diminui; o número de
estrelas e de outras esferas diminui ao se distanciar do plano principal de
nosso supra-universo material. Quando o ângulo de observação é
favorável, ao olhar fixamente através do corpo principal desta zona de
máxima densidade, contemplais o universo residencial e centro de todas
as coisas.
Os astrônomos de Urantia identificaram aproximadamente oito
167&20;15:3.4

das dez divisões maiores de Orvonton. As outras duas são difíceis de se


reconhecer em separado porque estais obrigados a visualizar estes
fenômenos a partir do interior. Se pudésseis observar o supra-universo de
Orvonton a partir de uma posição distante no espaço, imediatamente
reconheceríeis os dez setores maiores da sétima galáxia.
O centro de rotação de vosso setor está situado distante da
168&1;15:3.5

enorme e densa nuvem estelar de Sagitário, ao redor da qual vosso


universo local e as criações que o acompanham se movem e, partindo dos
lados opostos ao imenso sistema sub-galático de Sagitário, podeis
observar dois grandes fluxos de nuvens de estrelas que surgem em
formidáveis espirais estelares.
O núcleo do sistema físico ao qual pertencem vosso sol e os
168&2;15:3.6

planetas que o acompanham, constitui o centro da antiga nebulosa


Andronover. Esta antiga nebulosa espiral retorceu-se ligeiramente devido
às rupturas da gravidade junto com os eventos concomitantes ao
nascimento de vosso sistema solar, e que aconteceram ante a iminente
aproximação de uma grande nebulosa vizinha. Esta colisão direta
transformou Andronover numa aglomeração algo globular mas não
destruiu totalmente a mão dupla de procissão dos sóis e dos aglomerados
físicos junto a estes. Vosso sistema solar ocupa presentemente uma
posição nitidamente central num dos braços desta espiral retorcida, e está
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 342
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

situado perto do ponto médio partindo-se do centro para fora, na direção


da orla do fluxo estelar.
O setor de Sagitário e todos os demais setores e divisões de
168&3;15:3.7

Orvonton estão em rotação ao redor de Uversa, e parte da confusão dos


astrônomos de Urantia surge das ilusões e das relativas distorções
produzidas por estes múltiplos movimentos rotatórios:
168&4
1. A rotação de Urantia ao redor de seu sol.
2. O circuito de vosso sistema solar ao redor do núcleo da antiga
168&5

nebulosa de Andronover.
3. A rotação do conjunto estelar de Andronover e dos agrupamentos
168&6

que o acompanham ao redor do centro composto de rotação e gravidade


da nuvem de estrelas de Nebadon.
168&7
4. O percurso da nuvem local de estrelas de Nebadon e das criações
que a acompanham em torno do centro de Sagitário, de seu setor menor.
168&8
5. A rotação dos cem setores menores, incluindo Sagitário, ao redor
de seu setor maior.
168&9
6. O movimento giratório dos dez setores maiores, o chamado fluxo
das estrelas, ao redor da sede de Uversa, em Orvonton.
168&10
7. O movimento de Orvonton e dos seis supra-universos que o
acompanham ao redor do Paraíso e de Havona, o movimento processional
no sentido anti-horário do nível espacial do supra-universo.
Estes movimentos múltiplos são de diferentes ordens: as sendas
168&11;15:3.8

espaciais de vosso planeta e de vosso sistema solar são inatas, inerentes à


sua origem. O movimento absoluto de Orvonton, no sentido anti-horário,
também é inato, inerente ao plano arquitetônico do universo matriz. Mas
os movimentos que se interpõem são de origem composta, derivando-se
em parte da segmentação constitutiva da matéria-energia nos supra-
universos e em parte produzidos pela ação inteligente e intencional dos
organizadores de força do Paraíso.
Os universos locais estão muito mais próximos à medida que se
168&12;15:3.9

avizinham de Havona; os circuitos são maiores em número e há maior


superposição, camada sobre camada. Porém, mais distantes do centro
eterno há cada vez menos sistemas, camadas, circuitos e universos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 343
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

4. As Nebulosas : Os Antepassados dos Universos


Embora a criação e a organização dos universos permaneçam
169&1;15:4.1

para sempre sob o domínio dos Criadores infinitos e de seus


companheiros, todo o fenômeno continua de acordo com uma técnica
estipulada e em conformidade com as leis gravitacionais da força, da
energia e da matéria. Mas há algo de mistério com relação à carga de
força universal do espaço. Compreendemos tudo a respeito da
organização das criações materiais, da etapa ultimatônica em diante, mas
não compreendemos de todo o antecedente cósmico dos ultimátons.
Estamos convencidos de que estas forças ancestrais têm sua origem no
Paraíso porque elas sempre giram através do espaço impregnado, no
contorno exato e gigantesco do Paraíso. Ainda que não responda à
gravidade do Paraíso, esta carga de força do espaço, o antecessor de toda
materialização, sempre responde à presença do Paraíso Inferior tendo,
aparentemente, a entrada e saída de seu circuito no centro do Paraíso
inferior.
Os organizadores de força do Paraíso transmutam a potência do
169&2;15:4.2

espaço em força primordial e evolvem este potencial pré-material em


manifestações energéticas primárias e secundárias de realidade física.
Quando esta energia atinge níveis de resposta à gravidade, os diretores de
potência e seus parceiros no governo do supra-universo aparecem em
cena e começam suas intermináveis manipulações, planejadas para
estabelecer os múltiplos circuitos da potência e os canais de energia dos
universos do tempo e do espaço. Desse modo aparece a matéria física no
espaço, e assim se estabelece o cenário para encetar a organização do
universo.
Esta segmentação da energia é um fenômeno que nunca foi
169&3;15:4.3

solucionado pelos físicos de Nebadon. Sua principal dificuldade está na


relativa inacessibilidade dos organizadores de força do Paraíso já que,
ainda que sejam competentes para lidar com a energia do espaço, os
diretores de potência viva não têm a menor noção da origem das energias
que eles de forma tão inteligente e hábil manipulam.
Os organizadores de força do Paraíso são os que dão origem às
169&4;15:4.4

nebulosas; eles são capazes de iniciar, ao redor de sua presença espacial,


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 344
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

os tremendos ciclones de força que, uma vez que começam, jamais se


pode deter ou limitar até que estas forças que a tudo impregna sejam
ativadas apara a aparição final das unidades ultimatômicas da matéria
universal. Assim são criadas as nebulosas espirais e nebulosas de outras
formas, as rodas matrizes dos sóis que têm origem de forma direta e de
seus variados sistemas. No espaço exterior pode-se ver dez formas
diferentes de nebulosas, fases da evolução primária universal, e estas
consideráveis rodas de energia têm a mesma origem que tiveram as dos
sete supra-universos.
As nebulosas variam muito em tamanho e quanto ao número e
169&5;15:4.5

massa total resultantes de seus descendentes estelares e planetários. Existe


uma nebulosa produtora de sóis situada bem ao norte das fronteiras de
Orvonton, mas que está dentro do nível espacial deste supra-universo, e
que já deu origem a cerca de quarenta mil sóis, e a roda matriz ainda está
lançando sóis, a maioria deles muitas vezes maiores que o vosso.
Algumas das maiores nebulosas do espaço exterior estão originando até
cem milhões de sóis.
As nebulosas não estão diretamente relacionadas a nenhuma das
169&6;15:4.6

unidades administrativas, tal como os setores menores ou os universos


locais, se bem que alguns universos locais têm sido organizados a partir
dos produtos de uma só nebulosa. Cada universo local contém exatamente
uma centésima milésima parte da carga total de energia de um supra-
universo, independente de sua relação com as nebulosas pois as nebulosas
não organizam a energia: ela é distribuída de forma universal.
Nem todas as nebulosas espirais tratam de produzir sóis.
170&1;15:4.7

Algumas têm mantido controle sobre seus muitos descendentes estelares


que foram segregados e sua aparência espiral resulta do fato de que seus
sóis saem em estreita formação do braço nebular mas retornam por
diversas rotas, facilitando assim a observação deles num certo ponto, mas
dificultando sua visualização quando estão muito dispersos em suas
diferentes rotas de regresso, muito mais afastados do braço da nebulosa.
No presente momento, não existem muitas nebulosas produtoras de sóis
ativas em Orvonton, ainda que Andrômeda, que está fora do supra-
universo habitado, seja muito ativa. Esta nebulosa distante é visível a olho
nu e, quando a observais, fazei uma pausa para considerar que a luz que
contemplais partiu destes sóis longínquos há quase um milhão de anos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 345
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A galáxia denominada Via Láctea é composta por um imenso


170&2;15:4.8

número de antigas nebulosas, tanto espirais como de outras formas,


muitas das quais conservam ainda sua estrutura original. Mas, como
resultado dos cataclismos interiores e da atração exterior, muitas delas
sofreram tal deformação e reorganização que causaram as enormes
agregações que dão a aparência de gigantescas massas luminosas de sóis
resplandecentes, como a Nuvem de Magalhães. Próximo das margens
exteriores de Orvonton predomina uma aglomeração de estrelas do tipo
globular.
As imensas nuvens de estrelas de Orvonton devem ser
170&3;15:4.9

consideradas como aglomerações individuais de matéria, comparáveis às


nebulosas que podem ser observadas em separado nas regiões espaciais
que estão fora da Via Láctea. Entretanto, muitas destas assim chamadas
nuvens de estrelas do espaço consistem apenas em material gasoso. O
potencial de energia destas nuvens de estrelas gasosas é incrivelmente
grande e parte deste potencial é absorvido pelos sóis vizinhos para serem
enviados de novo ao espaço na forma de emanações solares.

5. A Origem dos Corpos Espaciais


A maior parte da massa contida nos sóis e planetas de um supra-
170&4;15:5.1

universo origina-se nas rodas nebulares. Muito pouco da massa do supra-


universo é organizada por ação direta dos diretores de potência (como na
construção das esferas arquitetônicas) ainda que uma quantidade
constantemente variável de matéria tenha origem no espaço aberto.
Quanto à sua origem, a maioria dos sóis, planetas e outras esferas
170&5;15:5.2

podem ser classificados dentro dos seguintes dez grupos:


1. Anéis Concêntricos por Contração. Nem todas as nebulosas
170&6;15:5.3

são espirais. Muitas nebulosas imensas, em vez de se partirem num


sistema estelar duplo ou de evolver como uma espiral, passam pela
condensação através da formação de anéis múltiplos. Durante longos
períodos de tempo esta nebulosa aparece como um enorme sol central
envolto por numerosas nuvens gigantescas de formações de matéria com a
aparência de anéis que o circundam.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 346
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. As Estrelas de Redemoinho são aqueles sóis que saem


170&7;15:5.4

lançados das grandes rodas matrizes de gases extremamente quentes. Não


são lançados como anéis mas são sucessivamente lançados para fora, para
a direita para a esquerda. As estrelas de redemoinho também se originam
em nebulosas outras que não as espirais.
3. Planetas por Explosão da Gravidade. Quando um sol nasce de
170&8;15:5.5

uma nebulosa em espiral ou de uma nebulosa em forma de cilindro, não é


pouco freqüente que seja lançado a uma distância considerável. Tal sol é
altamente gasoso e, posteriormente, depois de se ter resfriado um pouco e
de ter condensado, pode acontecer de ser encontrado girando próximo a
uma enorme massa de matéria, seja um sol gigantesco ou uma ilha escura
do espaço. Pode ser não se aproxime o suficiente para provocar uma
colisão mas pode se situar próximo o suficiente, de forma tal que permite
que a atração da gravidade do corpo maior dê origem a ondas de
convulsões no menor, iniciando-se assim uma série de ondas de erupções
que ocorrem de forma simultânea nos lados opostos do sol convulsionado.
No ponto mais alto, estas erupções explodem produzindo uma série de
agregações de matéria de diversos tamanhos e que podem ser projetadas
além da zona de atração gravitacional do sol em erupção, estabilizando-se
assim em suas próprias órbitas ao redor de um dos corpos implicados
neste episódio. Mais tarde, as acumulações maiores de matéria se unem e
gradualmente atraem para si os corpos menores. É assim que começa a
existência de muitos dos planetas sólidos dos sistemas menores. Vosso
próprio sistema solar teve origem exatamente assim.
4. Planetas de Origem Centrífuga. Existem sóis enormes que, em
171&1;15:5.6

certas etapas de seu desenvolvimento e se a velocidade de rotação se


acelera em alto grau, começam a lançar grandes quantidades de matéria
que posteriormente podem se acumular para formar pequenos mundos que
continuam circundando o sol que lhes deu origem.
5. Esferas por Insuficiência de Gravidade. Existe um limite
171&2;15:5.7

crítico para o tamanho das estrelas solitárias. Quando um sol atinge esse
limite, a menos que ele desacelere sua velocidade de rotação, está
destinado a se fragmentar; ocorre uma fissura no sol e desta divisão
origina-se uma nova estrela dupla. Numerosos planetas pequenos podem
ser formados depois como conseqüência desta gigantesca ruptura.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 347
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

6. Estrelas por Retração. Nos sistemas menores, o maior planeta


171&3;15:5.8

exterior às vezes atrai para si os mundos vizinhos enquanto aqueles


planetas próximos ao sol começam seu deslocamento final. Em vosso
sistema solar, tal fim significaria que os quatro planetas mais internos
seriam atraídos para o sol enquanto o planeta maior, Júpiter, aumentaria
de forma considerável porque se apropriaria dos mundos restantes. Tal
fim de um sistema solar resultaria na criação de dois sóis adjacentes
porém desiguais; isso seria a formação de uma variedade de estrela dupla.
Este tipo de catástrofe se dá com pouca freqüência, exceto nas orlas das
aglomerações estelares do supra-universo.
7. Esferas por Acumulação. Da imensa quantidade de matéria
171&4;15:5.9

que circula no espaço, pequenos planetas podem se acumular lentamente.


Eles crescem por adição de meteoros e por colisões menores. Em alguns
setores do espaço, as condições favorecem tal forma de nascimento de
planetas. Muitos dos mundos habitados têm tido esta origem.
Algumas das densas ilhas escuras são resultado direto da adição
171&5;15:5.10

proveniente da transmutação de energia no espaço. Outro grupo destas


ilhas escuras veio a existir pela acumulação de enormes quantidade de
matéria fria, de simples fragmentos e de meteoros que circulam pelo
espaço. Estas agregações de matéria nunca possuíram calor e, exceto por
sua densidade, sua composição é muito similar à de Urantia.
8. Sóis Apagados. Algumas das ilhas escuras do espaço são sóis
171&6;15:5.11

isolados que se apagaram por terem emitido toda a energia espacial de que
dispunham. As unidades organizadas de matéria aproximam-se da
condensação total, da condensação virtualmente completa; e são
necessárias eras após eras para que estas enormes massas de matéria
altamente condensada voltem a se carregar nos circuitos do espaço,
preparando-se assim para novos ciclos de ação no universo, após uma
colisão ou algum evento cósmico que igualmente as revivifique.
9. Esferas por Colisão. Não são raras as colisões naquelas
171&7;15:5.12

regiões com aglomerações mais compactas. Acompanham este reajuste


astronômico as tremendas mudanças de energia e as transmutações da
matéria. As colisões que envolvem os sóis mortos são particularmente
influentes na criação de flutuações generalizadas de energia. Os
fragmentos das colisões freqüentemente constituem os núcleos materiais
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 348
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

que posteriormente formam os corpos planetários adequados à habitação


dos mortais.
10. Mundos Arquitetônicos. Estes mundos são construídos de
172&1;15:5.13

acordo com planos e especificações para um propósito exclusivo, tal


como Salvington, sede de vosso universo local, e Uversa, onde reside o
governo de nosso supra-universo.
Existem numerosas outras técnicas de evolver sóis e de segregar
172&2;15:5.14

planetas, mas os que foram mencionados sugerem a forma de origem da


imensa maioria dos sistemas estelares e dos conjuntos planetários. Para
descrever todos os diferentes modos de metamorfose estelar e de evolução
planetária se requereria relatar quase cem modos distintos de formação
dos sóis e de origem dos planetas. Conforme vossos estudiosos das
estrelas esquadrinharem os céus, observarão fenômenos que indicarão
todos os modos de evolução estelar, mas poucas vezes detectarão a
evidência da formação desses pequenos agrupamentos não luminosos de
matéria que servem de planetas habitados, os mais importantes das
imensas criações materiais.

6. As Esferas do Espaço
Seja qual for sua origem, as várias esferas do espaço podem ser
172&3;15:6.1

classificadas nas seguintes principais divisões:


172&4
1. Os Sóis: as estrelas do espaço.
172&5
2. Ilhas escuras do espaço.
172&6
3. Corpos espaciais menores: cometas, meteoros e planetesimais.
172&7
4. Planetas, incluindo os mundos habitados.
172&8
5. Esferas arquitetônicas: mundos feitos sob medida.
Com exceção das esferas arquitetônicas, todos os corpos
172&9;15:6.2

espaciais têm tido origem evolutiva; evolutiva no sentido de que não


foram trazidos à existência pelo fiat da Deidade; evolutivo no sentido de
que os atos criativos de Deus têm sido desenvolvidos por uma técnica
espaço-temporal através da operação de muitas das inteligências criadas e
acontecidas pela Deidade.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 349
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os Sóis: São as estrelas do espaço em suas várias etapas de


172&10;15:6.3

existência. Alguns deles são sistemas espaciais solitários em evolução;


outros são estrelas duplas, sistemas planetários em contração ou em
desaparição. As estrelas do espaço existem em nada menos que mil
diferentes estados e etapas. Estais familiarizados com os sóis que emitem
luz acompanhada de calor; mas também há sóis que brilham sem calor.
Os trilhões e trilhões de anos que um sol ordinário continua
172&11;15:6.4

emitindo calor e luz ilustram bem o imenso armazenamento de energia


que cada unidade de matéria contém. A energia real armazenada nestas
partículas invisíveis de matéria física é quase inimaginável. E esta energia
se torna quase totalmente disponível na forma de luz quando submetida à
tremenda pressão do calor e às atividades de energia vinculadas e que
prevalecem no interior dos sóis resplandecentes. Há ainda outras
condições que permitem a estes sóis que transformem e enviem muito da
energia espacial que lhes chega pelas vias estabelecidas nos circuitos
espaciais. Muitas das fases da energia física e todas as formas da matéria
são atraídas para o dínamo solar e posteriormente distribuídas por ele.
Desta maneira, os sóis servem de aceleradores locais de circulação da
energia, atuando como estações automáticas de controle da potência.
O supra-universo de Orvonton está iluminado e aquecido por
172&12;15:6.5

mais de dez trilhões de sóis resplandecentes. Estes sóis são as estrelas que
podem ser observadas em vosso sistema astronômico. Mais de dois
trilhões estão muito distantes e são muito pequenos para serem vistos de
Urantia. Mas no universo matriz existem tantos sóis como há gotas d'água
nos oceanos de vosso mundo.
As Ilhas Escuras do Espaço. São sóis mortos e outras grandes
173&1;15:6.6

aglomerações de matéria destituída de luz e calor. As ilhas escuras são, às


vezes, enormes quanto a sua massa e exercem uma influência poderosa no
equilíbrio e na utilização da energia no universo. A densidade de algumas
destas grandes massas é quase incrível. E esta grande concentração de
massa permite que estas ilhas escuras atuem como poderosas rodas
equilibrantes, mantendo os grandes sistemas adjacentes eficientemente
unidos. Elas mantém o equilíbrio gravitacional da potência em muitas
constelações; muitos sistemas físicos que, de outro modo, se destruiriam
rapidamente ao serem arrastados para outros sóis vizinhos, são mantidos
com firmeza dentro da atração da gravidade destas protetoras ilhas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 350
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

escuras. É devido a esta atuação que podemos ser precisos quanto a sua
localização. Temos medido a atração da gravidade dos corpos luminosos
e, portanto, podemos calcular o tamanho e a localização exata das ilhas
escuras do espaço que tão eficientemente atuam mantendo um
determinado sistema fixo em seu curso.
Corpos espaciais menores. Os meteoros e outras pequenas
173&2;15:6.7

partículas de matéria que circulam e evolvem no espaço constituem um


enorme agregado de energia e de substância material.
Muitos cometas surgem de modo desenfreado como resultado
173&3;15:6.8

das rodas solares matrizes que paulatinamente se submetem ao controle


do sol central dominante. Os cometas também têm numerosas outras
origens. A cauda de um cometa sempre aponta a direção contrária à do
corpo ou sol que o atrai por causa da reação elétrica de seus gases
altamente expandidos, da pressão real da luz e outras energias que
emanam do sol. Este fenômeno constitui uma das provas positivas da
existência física da luz e das energias à ela vinculadas; ele demonstra que
a luz tem peso. A luz é uma substância real e não simplesmente ondas de
um hipotético éter.
Os planetas. São as maiores aglomerações de matéria que
173&4;15:6.9

seguem uma órbita ao redor de um sol ou de algum outro corpo espacial;


variam em tamanho desde os planetesimais até as enormes esferas
gasosas, líquidas ou sólidas. Os mundos frios que têm sido construídos
mediante o ajuntamento de material flutuante do espaço são os melhores
planetas para abrigar vida inteligente quando estão em relação adequada
com um sol vizinho. Os sóis mortos, em geral, não reúnem condições para
a vida; estão habitualmente muito afastados de um sol resplandecente e
ativo e, além do mais, geralmente são muito grandes; a gravidade na
superfície é tremenda.
Em vosso supra-universo, dentre os quarenta planetas frios, não
173&5;15:6.10

existe um que reúna as condições para ser habitado por seres de vossa
classe. E, naturalmente, os sóis superaquecidos e os mundos gelados
exteriores são inadequados para abrigar a vida de ordem superior. Em
vosso sistema solar, presentemente, existem somente três planetas que
podem abrigar a vida. Urantia, por seu tamanho, densidade e localização
é, em muitos aspectos, ideal para a vida humana.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 351
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

As leis do comportamento da energia física são basicamente


173&6;15:6.11

universais, mas as influências locais têm muito a ver com as condições


físicas que prevalecem em cada um dos planetas e sistemas locais. Os
incontáveis mundos do espaço caracterizam-se por uma variedade quase
ilimitada de criaturas e de outras manifestações vivas. Existem, contudo,
certos traços similares nos grupos de mundos vinculados entre si num
dado sistema, da mesma maneira que existe um modelo universal de vida
inteligente. Existem relações de natureza física entre os sistemas
planetários que pertencem ao mesmo circuito físico, relações estas que
seguem cada um deles de perto no percurso sem fim ao redor do círculo
de universos.

7. As Esferas Arquitetônicas
174&1;15:7.1
Ainda que cada governo do supra-universo exerça suas funções
próximo ao centro dos universos evolutivos de seu segmento espacial, ele
ocupa um mundo feito sob medida e povoado por seres pessoais
autorizados. Estes mundos sede são esferas arquitetônicas, corpos
espaciais especialmente construídos para um propósito específico.
Embora compartilhem a luz dos sóis vizinhos, estas esferas são
iluminadas e aquecidas de forma independente. Cada uma tem um sol que
emite luz sem calor, como os satélites do Paraíso, ao passo que estes
mundos sede pertencem a um dos sistemas maiores situados próximos ao
centro astronômico de seus respectivos supra-universos.
174&2;15:7.2
O tempo é padronizado nas sedes dos supra-universos. O dia
padrão do supra-universo de Orvonton equivale a quase trinta dias do
tempo de Urantia, e um ano de Orvonton equivale a cem dias padrão. O
ano de Uversa é o padrão no sétimo supra-universo e corresponde a três
mil dias menos vinte e um minutos do tempo de Urantia, algo ao redor de
oito de vossos anos mais um quinto de ano.
174&3;15:7.3
Os mundos sede dos sete supra-universos participam da natureza
e grandeza do Paraíso, seu modelo central de perfeição. Na realidade,
todos os mundos sede são paradisíacos. São, de fato, moradas celestiais e
aumentam em tamanho material, beleza morontial e glória espiritual desde
Jerusem até a Ilha central. E todos os satélites destes mundos sede são
também esferas arquitetônicas.
174&4;15:7.4
Os vários mundos sede estão providos de todas as formas de
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 352
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

criação material e espiritual. Todas as classes de seres materiais,


morontiais e espirituais sentem-se em casa nestes mundos de encontro dos
universos. À medida que as criaturas mortais ascendem no universo,
passando dos mundos materiais aos mundos espirituais, não deixam
jamais de reconhecer o valor nem a alegria destes antigos níveis de
existência.
Jerusem, sede de vosso sistema local de Satânia, tem seus sete
174&5;15:7.5

mundos transitórios de instrução, cada um deles circundado por sete


satélites entre os quais estão os sete mundos de morada, parada
obrigatória na condição morontial e primeira residência pós-mortal do
homem. A palavra céu, tal como tem sido empregada em Urantia, de vez
em quando se refere a estes sete mundos de morada, sendo o primeiro
mundo denominado primeiro céu e assim em diante até o sétimo.
Edentia, sede de vossa constelação de Norlatiadek, tem seus
174&6;15:7.6

setenta satélites de convívio cultural e instrutivo onde os seres


ascendentes residem após ter completado o regime de Jerusem de
ativação, unificação e realização da personalidade.
Salvington, a capital de Nebadon, vosso universo local, está
174&7;15:7.7

rodeada de dez conjuntos de ensino superior, de quarenta e nove esferas


cada um. Em seguida ao seu convívio na constelação, o homem
espiritualiza-se.
U-menor terceiro, sede de Ensa, vosso setor menor, está rodeado
174&8;15:7.8

das sete esferas para estudos físicos superiores da vida ascendente.


U-maior quinto, sede de Splandon, vosso setor maior, está
174&9;15:7.9

rodeado de setenta esferas dedicadas à instrução no aperfeiçoamento


intelectual do supra-universo.
Uversa, sede central de Orvonton, vosso supra-universo, está
175&1;15:7.10

rodeada de perto por sete institutos de ensino superior dedicados à


instrução no aperfeiçoamento espiritual das criaturas de vontade em seu
caminho ascendente. Cada um destes sete conjuntos de esferas admiráveis
consiste em setenta mundos especializados que contém milhares e
milhares de instituições e organizações repletas, dedicadas à instrução
universal e à cultura espiritual, onde os peregrinos do tempo são
novamente instruídos e examinados como preparação para sua longa
viagem à Havona. Os peregrinos do tempo que chegam são sempre
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 353
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

recebidos nestes mundos unidos, mas os graduados que partem são


sempre enviados para Havona diretamente das orlas de Uversa.
Uversa é a sede espiritual e administrativa de aproximadamente
175&2;15:7.11

um trilhão de mundos habitados ou habitáveis. A glória, a grandeza e a


perfeição da capital de Orvonton ultrapassa todas as maravilhas das
criações do tempo e do espaço.
Se fossem estabelecidos todos os universos locais que estão
175&3;15:7.12

projetados, junto com seus componentes, haveria nos sete supra-universos


pouco menos que quinhentos bilhões de mundos arquitetônicos.

8. O Controle e a Regulação da Energia


As esferas sede dos supra-universos estão assim construídas para
175&4;15:8.1

funcionar como eficientes reguladoras da potência e da energia para seus


diversos setores, servindo de pontos de convergência para direcionar a
energia aos universos locais que as compõem. Elas exercem uma
poderosa influência sobre o equilíbrio e o controle das energias físicas
que circulam através do espaço organizado.
Os centros de potência do supra-universo e os reitores físicos,
175&5;15:8.2

entidades inteligentes vivas e semivivas constituídas para este expresso


propósito, realizam ainda funções de regulação. É difícil compreender
estes centros de potência e estes reitores; as menores ordens de seres não
são volitivas, não possuem vontade, não têm escolha, atuam de forma
muito inteligente mas, aparentemente, automática e inerente à elevada
especialização de seu grupo. Os centros de potência e os reitores físicos
dos supra-universos têm a seu cargo a direção e o controle parcial dos
trinta sistemas de energia que compreendem o âmbito da gravita. Os
circuitos por onde circula a energia física, administrados pelos centros de
potência de Uversa, necessitam de pouco mais que 968 milhões de anos
para completar seu giro pelo supra-universo.
A energia em evolução é real; tem peso, ainda que o peso seja
175&6;15:8.3

sempre relativo, dependendo da velocidade de rotação, da massa e da


antigravidade. A massa na matéria tende a retardar a velocidade na
energia; e a velocidade da energia, presente em todas as partes, representa
a dotação inicial de velocidade menos o retardamento pela massa
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 354
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

encontrada em trânsito mais a função reguladora dos reitores da energia


viva do supra-universo e a influência física dos corpos vizinhos altamente
aquecidos ou intensamente carregados.
O plano universal para a manutenção do equilíbrio entre a
175&7;15:8.4

matéria e a energia constantemente requer fazer e desfazer as unidades


materiais menores. Os Diretores de Potência do Universo têm a habilidade
de condensar e deter, ou de expandir e liberar, quantidades variáveis de
energia.
Se determinada influência retardadora durasse o suficiente, a
175&8;15:8.5

gravidade acabaria por converter toda a energia em matéria, não fossem


dois fatores: primeiro, por causa da influência antigravitacional dos
reitores da energia; segundo, porque a matéria organizada tende a se
desintegrar sob certas condições encontradas em estrelas de temperaturas
muito elevadas e sob certas condições peculiares ao espaço próximo de
corpos frios, altamente energizados, de matéria condensada.
176&1;15:8.6
Quando a massa se superagrega, ameaçando desequilibrar a
energia, os reitores físicos intervém para esvaziar os circuitos por onde
circula a potência física, a não ser que a própria tendência adicional da
gravidade de super-materializar a energia seja anulada pela ocorrência de
uma colisão entre os gigantes extintos do espaço, dissipando assim, por
completo e num instante, as acumulações da gravidade. Nestas
circunstâncias nas quais sobrevém uma colisão, enormes massas de
matéria de repente tornam-se a mais rara forma de energia, e inicia-se de
novo o esforço pelo equilíbrio universal. Ao final, os maiores sistemas
físicos se estabilizam, fixam-se fisicamente e giram nos estáveis e
equilibrados circuitos dos supra-universos. Posterior a este evento, não
acontecem mais colisões nem outras catástrofes devastadoras nestes
sistemas que se fizeram estáveis.
176&2;15:8.7
Durante os períodos de mais energia, ocorrem turbulências
energéticas e flutuações de calor acompanhadas de manifestações
elétricas. Durante os períodos de menos energia, a tendência da matéria
para se agregar, se condensar e sair de controle aumenta nos circuitos de
equilíbrio mais frágil, resultando em ajustes por meio de ondas ou de
colisão, os quais rapidamente restabelecem o equilíbrio entre a energia
circulante e a matéria realmente mais estabilizada. Prever e, por outro
lado, compreender tal comportamento provável dos sóis resplandecentes e
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 355
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

das ilhas escuras do espaço é uma das tarefas dos observadores celestiais
das estrelas.
Somos capazes de identificar a maioria das leis que governam o
176&3;15:8.8

equilíbrio universal e de prever bastante com relação à estabilidade do


universo. Nossos prognósticos são confiáveis mas sempre nos deparamos
com certas forças que não se sujeitam totalmente às leis de controle da
energia e comportamento da matéria que nos são conhecidas. A
previsibilidade de todos os fenômenos físicos torna-se cada vez mais
difícil conforme seguimos nos universos, do Paraíso em direção para fora.
Ao cruzarmos as fronteiras da administração pessoal dos Governantes do
Paraíso, deparamo-nos com impedimentos cada vez maiores para calcular
de acordo com os modelos estabelecidos e a experiência adquirida com
relação às observações que, de modo exclusivo, têm a ver com os
fenômenos físicos dos sistemas astronômicos vizinhos. Mesmo nos
âmbitos dos sete supra-universos vivemos em meio a ações da força e
reações da energia que impregnam toda a nossa circunvizinhança e que se
estendem em equilíbrio unificado através de todas as regiões do espaço
exterior.
Quanto mais nos distanciamos, com maior certeza encontramos
176&4;15:8.9

estes fenômenos variáveis e imprevisíveis que de modo tão infalível


caracterizam a insondável presença-atuação dos Absolutos e das Deidades
vivenciais. E estes fenômenos devem indicar um supra-domínio universal
sobre todas as coisas.
Aparentemente, o supra-universo de Orvonton agora está
176&5;15:8.10

descarregando energia; os universos exteriores parecem estar acumulando


energia para atividades futuras sem precedentes; o universo central de
Havona está eternamente estabilizado. A gravidade e a ausência de calor
(o frio) organizam e mantém a matéria agregada; o calor e a antigravidade
rompem a matéria e dissipam a energia. Os diretores da potência viva e os
organizadores da força são o segredo do controle especial e da direção
inteligente da interminável metamorfose de fazer, desfazer e refazer o
universo. As nebulosas podem se dispersar; os sóis, se extinguir; os
sistemas, desaparecer e os planetas, perecer; mas os universos não se
descarregam.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 356
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

9. Os Circuitos dos Supra-Universos


Os circuitos universais procedentes do Paraíso literalmente
176&6;15:9.1

impregnam os sete supra-universos. Estes circuitos de presença são: a


gravidade da personalidade do Pai Universal, a gravidade espiritual do
Filho Eterno, a gravidade mental do Atuante Conjunto e a gravidade
material da Ilha eterna.
Além dos circuitos universais procedentes do Paraíso e da
177&1;15:9.2

presença-atuação dos Absolutos e das Deidades vivenciais, dentro do


nível espacial do supra-universo operam apenas duas seções do circuito-
energia ou segregações da potência: os circuitos do supra-universo e os
circuitos dos universos locais.
177&2;15:9.3
Os circuitos do Supra-Universo:
1. O circuito unificador da inteligência procedente de um dos
177&3;15:9.4

Sete Espíritos Maiores do Paraíso. Este circuito da mente-cósmica está


limitado a um só supra-universo.
2. O circuito do serviço-de-reflexão procedente dos Sete
177&4;15:9.5

Espíritos Refletores em cada supra-universo.


3. Os circuitos secretos dos Preceptores de Mistério, de alguma
177&5;15:9.6

maneira inter-associados e expedidos por determinada rota ao Pai


Universal no Paraíso, partindo de Divinington.
4. O circuito de mútua comunhão entre o Filho Eterno e seus
177&6;15:9.7

Filhos do Paraíso.
177&7;15:9.8
5. A presença instantânea do Espírito Infinito.
177&8;15:9.9
6. As transmissões do Paraíso, as informações espaciais de
Havona.
7. Os circuitos da energia procedente dos centros da potência e
177&9;15:9.10

dos reitores físicos.


177&10;15:9.11
Os circuitos do Universo Local:
1. O espírito de efusão procedente dos Filhos do Paraíso, o
177&11;15:9.12

Consolador dos mundos de efusão. O Espírito da Verdade, o espírito de


Miguel em Urantia.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 357
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. O circuito procedente das Ministras Divinas, os Espíritos


177&12;15:9.13

Maternos do universo local, o Espírito Santo de vosso mundo.


3. O circuito do ministério da inteligência de um universo local,
177&13;15:9.14

que inclui a presença dos espíritos ajudantes da mente em sua variada


capacidade de atuação.
Quando se desenvolve num universo local uma tal harmonia
177&14;15:9.15

espiritual na qual seus circuitos individuais e combinados se tornam


indistinguíveis dos do supra-universo; quando verdadeiramente prevalece
tal identidade de atuação e unidade de ministério, o universo local então
se move imediatamente para os circuitos estabelecidos de luz e vida,
tornando-se apto para a admissão na aliança espiritual formada pela união
aperfeiçoada da supra-criação. Os requisitos para a admissão aos
conselhos dos Anciões de Dias, ou seja, para ser membro da aliança do
supra-universo, são:
1. Estabilidade física. As estrelas e os planetas de um universo
177&15;15:9.16

local devem estar em equilíbrio; os períodos de metamorfose estelar


imediata devem estar concluídos. O universo deve estar seguindo uma
rota definida; sua órbita deve ser segura e finalmente fixa.
2. Lealdade espiritual. Deve existir um estado de
177&16;15:9.17

reconhecimento universal e de lealdade ao Filho Soberano de Deus que


dirige os assuntos de tal universo local, universo este que deve ter entrado
num estado de cooperação harmoniosa entre os planetas, sistemas e
constelações de todo o universo local.
Vosso universo local nem sequer é considerado como
177&17;15:9.18

pertencente à ordem física estabelecida do supra-universo e muito menos


pode ser considerado como membro da reconhecida família espiritual do
supra-governo. Embora Nebadon ainda não tenha representação em
Uversa nós, que pertencemos ao governo do supra-universo, de vez em
quando somos enviados aos seus mundos em missões especiais, tal como
tenho vindo diretamente de Uversa à Urantia. Prestamos toda a ajuda
possível aos vossos dirigentes e governantes a fim de solucionar seus
problemas difíceis; desejamos ver vosso universo em condições de ser
plenamente admitido nas criações que o acompanham, criações estas da
família do supra-universo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 358
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

10. Os Governantes dos Supra-Universos


Nas sedes dos supra-universos residem os membros do elevado
178&1;15:10.1

governo espiritual dos âmbitos do tempo e do espaço. O poder executivo


do supra-governo, que tem sua origem nos Conselhos da Trindade é
dirigido, sem nada que se interponha e com supremacia de supervisão, por
um dos Sete Espíritos Maiores, seres que representam a autoridade do
Paraíso e que administram os supra-universos através dos Sete Executivos
Supremos, situados nos sete mundos especiais do Espírito Infinito, os
satélites mais exteriores do Paraíso.
A sede do supra-universo é a morada dos Espíritos Refletores e
178&2;15:10.2

dos Auxiliares Refletores de Imagem. Estes seres maravilhosos conduzem


sua extraordinária atividade de reflexão desta posição intermediária,
ministrando dessa forma ao universo central, acima deles, e aos universos
locais, abaixo deles.
Cada supra-universo é presidido por três Anciões de Dias, os
178&3;15:10.3

executivos conjuntos do supra-governo. Em seu poder executivo, os


elementos do governo do supra-universo constituem sete grupos
diferentes:
178&4
1. Anciões de Dias.
178&5
2. Aperfeiçoadores de Sabedoria.
178&6
3. Conselheiros Divinos.
178&7
4. Censores Universais.
178&8
5. Mensageiros Poderosos.
178&9
6. Aqueles Elevados em Autoridade.
178&10
7. Aqueles sem Nome e sem Número.
Os três Anciões de Dias são diretamente assistidos por um
178&11;15:10.4

corpo de um bilhão de Aperfeiçoadores de Sabedoria, com quem estão


vinculados três bilhões de Conselheiros Divinos. Um bilhão de Censores
Universais estão designados para cada administração do supra-universo.
Estes três grupos são de Seres Pessoais de Igual Categoria da Trindade e,
de forma divina e direta, tiveram origem na Trindade do Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 359
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

As três categorias restantes, os Mensageiros Poderosos, Aqueles


178&12;15:10.5

Elevados em autoridade e Aqueles Sem Nome e sem Número, são mortais


ascendentes glorificados. A primeira destas ordens elevou-se através do
regime de ascensão e passou através de Havona nos dias de Grandfanda.
Tendo chegado ao Paraíso, foram admitidos ao Corpo de Finalidade,
acolhidos pela Trindade do Paraíso e em seguida designados ao serviço
excelso dos Anciões de Dias. Como classe, estas três ordens são
conhecidas como os Filhos Trinidizados da Consecução, de origem dual
mas agora prestando serviço à Trindade. Desta forma, o poder executivo
do governo do supra-universo ampliou-se para incluir os filhos
glorificados e aperfeiçoados procedentes dos mundos evolutivos.
O conselho de igual categoria do supra-universo é composto
178&13;15:10.6

dos sete grupos de membros do poder executivo acima mencionados e dos


seguintes governantes dos setores e de outros superintendentes regionais:
1. Perfeições de Dias: os governantes dos setores maiores do supra-
179&1

universo.
179&2
2. Recentes de Dias: os diretores dos setores menores do supra-
universo.
3. Uniões de Dias: os consultores do Paraíso para os governantes dos
179&3

universos locais.
179&4
4. Fiéis de Dias: os conselheiros do Paraíso para os governantes
Altíssimos dos governos das constelações.
5. Os Filhos Instrutores da Trindade que casualmente se encontrem
179&5

em serviço na sede do supra-universo.


6. Os Eternos de Dias que possam estar presentes na sede do supra-
179&6

universo.
7. Os Sete Auxiliares Refletores de Imagem: os porta-vozes dos sete
179&7

Espíritos Refletores e, através deles, os representantes dos Sete Espíritos


Maiores do Paraíso.
Os Auxiliares Refletores de Imagem também servem como
179&8;15:10.7

representantes de numerosos grupos de seres influentes nos governos do


supra-universo mas que, por diversas razões, não se encontram neste
momento plenamente ativos em suas capacidades individuais. Estão
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 360
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

incluídos neste grupo: a manifestação evolutiva da personalidade do Ser


Supremo no supra-universo; os Supervisores Incondicionados do
Supremo; os Vice-Regentes Qualificados do Último; os refletores da
ligação inominada de Majeston e os representantes espirituais supra-
pessoais do Filho Eterno.
Em quase todo momento é possível encontrar representantes de
179&9;15:10.8

todos os grupos de seres criados nos mundos sede dos supra-universos. A


tarefa rotineira do ministério dos supra-universos é realizada pelo
poderoso seconafim e por outros membros da imensa família do Espírito
Infinito. Na tarefa destes maravilhosos centros do supra-universo, de
administração, controle, ministério e julgamento executivo, as
inteligências de cada esfera da vida universal fundem-se no serviço
eficiente, na administração sábia, no ministério amoroso e no julgamento
justo.
Os supra-universos não mantém nenhum tipo de embaixada;
179&10;15:10.9

eles estão completamente isolados uns dos outros. Dos assuntos em


comum, conhecem apenas através de um centro de intercâmbio de
informações no Paraíso, mantido pelos Sete Espíritos Maiores. Estes
governantes trabalham nos conselhos da sabedoria divina para o bem-
estar de seus próprios supra-universos, sem se deterem no que possa estar
ocorrendo nos outros segmentos da criação universal. Este isolamento dos
supra-universos persistirá até o momento em que se atinja sua
coordenação por meio da mais completa atualização da soberania-
personalidade do evolutivo e vivencial Ser Supremo.

11. A Assembléia Deliberativa


É em mundos como Uversa que os seres representantes da
179&11;15:11.1

autocracia da perfeição e da democracia da evolução encontram-se frente


a frente. O poder executivo do supra-governo origina-se nos âmbitos da
perfeição; o poder legislativo surge do florescimento dos universos
evolutivos.
A assembléia deliberativa do supra-universo está circunscrita ao
179&12;15:11.2

mundo sede. Este conselho legislativo ou consultivo consiste em sete


câmaras, sendo que cada universo local admitido aos conselhos do supra-
universo elege seu representante local para cada uma delas. Os altos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 361
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

conselhos de tais universos locais elegem estes representantes dentre os


peregrinos ascendentes que se graduaram em Orvonton e que
permanecem em Uversa com autorização para se transportarem para
Havona. O período médio de serviço é algo em torno de cem anos do
tempo padrão do supra-universo.
Eu nunca soube de desavença alguma entre os executivos de
180&1;15:11.3

Orvonton e a assembléia de Uversa. Até agora, na história do nosso supra-


universo, o corpo deliberativo nunca aprovou uma recomendação que a
divisão executiva do supra-governo tivesse sequer titubeado em executar.
Tem prevalecido sempre a mais perfeita harmonia e acordo de
cooperação, tudo dando testemunho do fato de que os seres evolutivos, na
verdade, podem alcançar as alturas da sabedoria aperfeiçoada que os
capacita a conciliar com os seres pessoais de origem perfeita e de natureza
divina. A presença das assembléias deliberativas na sede dos supra-
universos revela a sabedoria e prenuncia o triunfo último do total e amplo
conceito evolutivo do Pai Universal e de seu Filho Eterno.
12. Os Supremos Tribunais
Quando falamos dos poderes executivo e deliberativo do
180&2;15:12.1

governo de Uversa, podeis raciocinar por analogia com certas formas de


governo civil de Urantia que temos de ter um terceiro poder ou o poder
judiciário, e assim é; mas este poder não possui membros em separado.
Nossos tribunais estão constituídos da seguinte maneira: conforme a
natureza e a gravidade do caso, ele é presidido por um Ancião de Dias,
um Aperfeiçoador de Sabedoria ou um Conselheiro Divino. As provas a
favor ou contra um indivíduo, planeta, sistema, constelação ou universo
são apresentadas pelos Censores, que são quem as interpretam. A defesa
dos filhos do tempo e dos planetas evolutivos está a cargo dos
Mensageiros Poderosos, que são os observadores oficiais do governo do
supra-universo para os universos e sistemas locais. A atitude do governo
superior é representada por Aqueles Elevados em Autoridade. O veredicto
geralmente é dado por uma comissão, cujo número varia e que é
igualmente formada por Aqueles sem Nome nem Número e por um grupo
de seres pessoais com discernimento, que são escolhidos dentre os
membros da assembléia deliberativa.
Os tribunais dos Anciões de Dias são tribunais superiores de
180&3;15:12.2

apelação para a adjudicação espiritual de todos os universos que o


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 362
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

compõe. Os Filhos Soberanos dos universos locais são supremos em seu


próprio âmbito; eles estão sujeitos ao supra-governo apenas em sua
voluntariedade de submeter assuntos para a deliberação ou para a
adjudicação dos Anciões de Dias, exceto nos assuntos que envolvem a
extinção das criaturas de vontade. Os mandados judiciais têm origem nos
universos locais, mas as sentenças relativas à extinção das criaturas de
vontade são sempre formuladas na sede do supra-universo e dali
executadas. Os Filhos dos universos locais podem decretar a
sobrevivência de um homem mortal, mas somente os Anciões de Dias
podem se encarregar do julgamento executivo das questões de vida e de
morte eternas.
180&4;15:12.3
Em todos os assuntos que não requerem interrogatório ou
apresentação de provas, os Anciões de Dias ou seus companheiros
proferem sentenças e estas decisões judiciais são sempre unânimes. Trata-
se aqui de conselhos perfeitos. Não há desacordos nem opiniões
minoritárias nos decretos destes tribunais supremos e excepcionais.
180&5;15:12.4
Com poucas exceções, os supra-governos exercem jurisdição
sobre todas as coisas e todos os seres em seus respectivos âmbitos. Não se
recorre das decisões e sentenças das autoridades do supra-universo já que
estas representam a conformidade de opiniões dos Anciões de Dias e do
Espírito Maior que, desde o Paraíso, preside os destinos do supra-
universo correspondente.
13. Os Governos dos Setores
Um setor maior abrange aproximadamente um décimo de um
181&1;15:13.1

supra-universo e consiste em cem setores menores, dez mil universos


locais, cerca de um bilhão de mundos habitáveis. Estes setores maiores
são administrados por Três Perfeições de Dias, que são Seres Pessoais
Supremos da Trindade.
Os tribunais dos Perfeições de Dias estão constituídos de forma
181&2;15:13.2

muito semelhante ao dos Anciões de Dias, salvo pelo fato deles não se
encarregarem do julgamento espiritual dos mundos. A tarefa destes
governos do setor maior tem a ver principalmente com a condição
intelectual desta extensa criação. Com o objetivo de informar os tribunais
dos Anciões de Dias, nos setores maiores se detém, se arbitra, se confere e
se relaciona todos os assuntos de importância do supra-universo, assuntos
estes de natureza rotineira e administrativa que não estão diretamente
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 363
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

relacionados com a administração espiritual dos mundos ou com a


elaboração dos planos de ascensão dos mortais, que são traçados pelos
Governantes do Paraíso. Os membros do governo de um setor maior não
são diferentes dos de um supra-universo.
Assim como os magníficos satélites relacionam-se com a etapa
181&3;15:13.3

final de vossa preparação espiritual para ir a Havona, os setenta satélites


de U-maior quinto dedicam-se à instrução e ao desenvolvimento
intelectual de vosso supra-universo. Desde todo Orvonton congregam-se
aqui os seres sábios que trabalham incansavelmente para preparar os
mortais do tempo para seu posterior progresso no caminho da eternidade.
A maior parte desta instrução dos mortais ascendentes do tempo realiza-se
nos setenta mundos voltados para o estudo.
Três Recentes de Dias presidem os governos do setor menor.
181&4;15:13.4

Eles administram principalmente o controle físico, a unificação, a


estabilização e a coordenação rotineira da gestão dos universos locais que
o compõem. Cada setor menor abrange até cem universos locais, dez mil
constelações, um milhão de sistemas ou cerca de um bilhão de mundos
habitáveis.
As sedes do setor menor são o grande ponto de encontro dos
181&5;15:13.5

Reitores Físicos Maiores. Estes mundos sede estão rodeados por sete
esferas de ensino que constituem as escolas de ingresso no supra-universo
e que são centros de instrução no conhecimento físico e administrativo
relativo ao universo de universos.
Os administradores dos governos do setor menor estão sob a
181&6;15:13.6

jurisdição imediata dos governantes do setor maior. Os Recentes de Dias


recebem todas as informações sobre o que se observa e coordenam todas
as recomendações que se referem ao supra-universo a partir dos Uniões de
Dias que estão situados como observadores e consultores da Trindade nas
esferas sede dos universos locais, e a partir dos Fiéis de Dias que estão, de
igual modo, designados para os conselhos dos Altíssimos nas sedes das
constelações. Todas estas informações são transmitidas aos Perfeições de
Dias nos setores maiores para serem posteriormente passadas aos tribunais
dos Anciões de Dias. Dessa forma, o regime da Trindade se estende em
direção ascendente, desde as constelações dos universos locais até a sede
do supra-universo. As sedes do sistema local não têm representantes da
Trindade.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 364
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

14. Os Propósitos dos Sete Supra-Universos


Na evolução dos sete supra-universos revelam-se os sete
181&7;15:14.1

principais propósitos. Cada propósito maior traçado para a evolução do


supra-universo encontrará a mais plena expressão em apenas um dos sete
supra-universos e, por essa razão, cada supra-universo tem uma função
especial e uma natureza única.
Orvonton, o sétimo supra-universo, ao qual pertence vosso
182&1;15:14.2

universo local, é conhecido principalmente por sua extraordinária e


generosa efusão do ministério misericordioso aos mortais dos mundos. É
célebre pela forma na qual prevalece a justiça temperada pela misericórdia
e pelo governo que conduz condicionado pela paciência enquanto o
tempo impõe sacrifícios voluntários a fim de se assegurar a estabilidade
na eternidade. Orvonton manifesta ao universo o amor e a misericórdia.
Entretanto, é muito difícil descrever nossa concepção acerca da
182&2;15:14.3

verdadeira natureza do propósito evolutivo que se revela em Orvonton


mas, como sugestão, pode-se dizer que nesta supra-criação percebemos
que os seis propósitos únicos da evolução cósmica, tal como se
manifestam nas seis supra-criações que o acompanham, inter-associam-se
aqui num todo significativo; e é por esta razão que às vezes conjeturamos
que, ao completar o desenvolvimento de sua personalização, no futuro
remoto e desde Uversa, Deus Supremo governará os sete supra-universos
aperfeiçoados em toda a sua majestade vivencial do então alcançado
poder soberano ilimitado.
Assim como Orvonton é único em natureza e singular quanto ao
182&3;15:14.4

seu destino, também o são cada um dos seis supra-universos que o


acompanham. Entretanto, grande parte do que acontece em Orvonton não
está revelado para vós e dentre estes traços não revelados da vida de
Orvonton muitos encontrarão expressão mais completa em algum outro
supra-universo. Os sete propósitos da evolução do supra-universo operam
em toda parte dos sete supra-universos, mas cada supra-criação oferecerá
a mais plena expressão de somente um destes propósitos. Para entender
mais sobre estes propósitos do supra-universo, muito do que não
entendeis teria de ser revelado e mesmo assim pouco compreenderíeis.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 365
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Toda esta narrativa não apresenta senão um vislumbre fugaz da imensa


criação da qual vosso mundo e sistema local formam parte.
182&4;15:14.5
Vosso mundo se chama Urantia, e é o número 606 no grupo
planetário, ou sistema de Satânia. Este sistema tem atualmente 619
mundos habitados, e mais de duzentos outros planetas evoluem de forma
propícia para, no futuro, virem a ser mundos habitados.
182&5;15:14.6
Satânia tem como sede um mundo chamado Jerusem, e é o
sistema número vinte e quatro da constelação de Norlatiadek. Vossa
constelação, Norlatiadek, consiste em cem sistemas locais e tem como
sede um mundo chamado Edentia. Norlatiadek é o número setenta do
universo de Nebadon. O universo local de Nebadon consiste em cem
constelações e tem uma capital conhecida como Salvington. O universo
de Nebadon é o número oitenta e quatro no setor menor de Ensa.
O setor menor de Ensa consiste em cem universos locais e tem
182&6;15:14.7

uma capital chamada U-menor terceiro. Este setor menor é o número três
no setor maior de Splandon. Splandon consiste em cem setores menores e
tem como sede um mundo chamado U-maior quinto. É o quinto setor
maior do supra-universo de Orvonton que, por sua vez, é o sétimo
segmento do grande universo. Desse modo podeis localizar vosso planeta
no esquema da organização e administração do universo de universos.
No grande universo, o número de vosso mundo é
182&7;15:14.8

5.342.482.337.666. Esse é o número registrado em Uversa e no Paraíso; é


vosso número na lista de mundos habitados. Conheço o número de
registro das esferas físicas, mas é tal o seu tamanho que, na prática, sua
importância se torna pequena para a mente dos mortais.
Vosso planeta é uma parte de um cosmos enorme; vós pertenceis
183&1;15:14.9

a um conjunto quase infinito de mundos mas vossa esfera é administrada


com precisão bem como sustentada com amor, como se fosse o único
mundo habitado que existisse.
183&2;15:14.10
[Apresentado por um Censor Universal procedente de Uversa]
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 16
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 366
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os Sete Espíritos Maiores


[Patrocinado por um Censor Universal procedente de Uversa]

Os sete Espíritos Maiores do Paraíso são os seres pessoais


184&1;16:0.1

primordiais do Espírito Infinito. Neste ato criador sétuplo, no qual


duplicava a si mesmo, o Espírito Infinito esgotou as possibilidades
combinatórias matematicamente intrínsecas à existência objetiva das três
pessoas da Deidade. Se tivesse sido possível produzir um número maior
de Espíritos Maiores, eles teriam sido criados, mas existem exatamente
sete possibilidades de combinação, e somente sete, inerentes às três
Deidades. E isto explica porque se opera o universo a partir de sete
grandes divisões, e porque o número sete é fundamental em sua
organização e administração.
Os Sete Espíritos Maiores têm assim sua origem e derivam suas
184&2;16:0.2

características individuais das sete seguintes semelhanças:


184&3
1. O Pai Universal.
184&4
2. O Filho Eterno.
184&5
3. O Espírito Infinito.
184&6
4. O Pai e o Filho.
184&7
5. O Pai e o Espírito.
184&8
6. O Filho e o Espírito.
184&9
7. O Pai, o Filho e o Espírito.
Sabemos muito pouco a respeito da ação do Pai e do Filho na
184&10;16:0.3

criação dos Espíritos Maiores. Ao que parece, eles foram trazidos à


existência por meio dos atos pessoais do Espírito Infinito, mas nos foi
claramente ensinado que tanto o Pai como o Filho participaram da sua
origem.
Quanto ao caráter e natureza espiritual, estes Sete Espíritos do
184&11;16:0.4

Paraíso são como um só, mas em todos os demais aspectos relacionados


com a sua identidade, eles são muito diferentes, e os resultados de suas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 367
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

atuações nos supra-universos são tais que as diferenças individuais são


discerníveis de forma inequívoca. Todos os planos realizados
posteriormente nos segmentos dos sete supra-universos, e inclusive nos
segmentos correlacionados do espaço exterior, têm sido condicionados
por uma diversidade diferente da espiritual que estes Sete Espíritos
Maiores, cuja supervisão é suprema e última, possuem.
Os Espíritos Maiores tem muitas funções, mas neste momento
184&12;16:0.5

seu campo de ação específico é a supervisão central dos sete supra-


universos. Cada Espírito Maior mantém uma enorme sede central de
focalização da força, que circula lentamente ao redor da periferia do
Paraíso, mantendo sempre uma posição defronte ao supra-universo que
está sob sua supervisão direta, no ponto focal no Paraíso de onde
controlam a potência específica e distribuem a energia relativa aos
segmentos. As linhas radiais que fazem fronteira com cada um dos supra-
universos convergem, de fato, na sede do Espírito Maior encarregado de
sua supervisão, no Paraíso.

1. A Relação com a Deidade Trina


O Criador Conjunto — o Espírito Infinito — é necessário para
185&1;16:1.1

completar a personalização trina da Deidade indivisa. Esta tripla


personalização da Deidade tem, intrinsecamente, sete possibilidades de
expressão individual e combinada; por esta razão, o plano subseqüente de
criar universos para que fossem habitados por seres inteligentes e
potencialmente espirituais, devidamente expressos pelo Pai, Filho e
Espírito, tornou inevitável a personalização dos Sete Espíritos Maiores.
Falamos da tripla personalização da Deidade como a inevitabilidade
absoluta, embora consideremos a aparição dos Sete Espíritos Maiores
como a inevitabilidade sub-absoluta.
Embora os Sete Espíritos Maiores não expressem a Deidade
185&2;16:1.2

tripla, eles são a representação eterna da Deidade Sétupla, da capacidade


de ação e de combinação das sempre existentes três pessoas da Deidade.
Por meio destes Sete Espíritos, neles e através deles, o Pai Universal, o
Filho Eterno ou o Espírito Infinito, ou qualquer combinação de dois deles,
têm a possibilidade de atuar como tal. Quando o Pai, o Filho e o Espírito
agem em conjunto, eles podem atuar, e de fato o fazem, através do
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 368
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Espírito Maior Número Sete, mas não como Trindade. Os Espíritos


Maiores representam, em separado e coletivamente, todas e cada uma das
possibilidades de atuação da Deidade, individuais e distintas, mas não
coletivas, não a Trindade. O Espírito Maior Número Sete não atua de
forma pessoal com respeito à Trindade do Paraíso e exatamente por isto
pode atuar de forma pessoal para o Ser Supremo.
Mas quando os Sete Espíritos Maiores deixam suas sedes
185&3;16:1.3

individuais, que constituem seu poder pessoal e autoridade sobre o supra-


universo, e se congregam ao redor do Atuante Conjunto na presença trina
da Deidade do Paraíso, ali e naquele mesmo momento, eles representam
de forma conjunta o poder de atuação, a sabedoria e a autoridade da
Deidade indivisa — da Trindade — para os universos em evolução, e
neles. Esta união paradisíaca da expressão sétupla e primordial da
Deidade verdadeiramente compreende, literalmente abarca, todos os
atributos e atitudes das três Deidades eternas em Supremacia e em
Ultimidade. Para todos os efeitos práticos e para todos os propósitos, os
Sete Espíritos Maiores abrangem, ali e então, o âmbito de atuação do
Supremo-Último para o universo matriz, e nele.
Até onde podemos perceber, estes Sete Espíritos estão associados
185&4;16:1.4

à atividade divina das três pessoas eternas da Deidade; não notamos


nenhuma evidência que corrobore a associação direta com as presenças
operantes das três fases eternas do Absoluto. Quando associados, os
Espíritos Maiores representam as Deidades do Paraíso no que pode ser
concebido, em linhas gerais, como o âmbito finito da ação. Pode ser que
abranja muito do que é último, mas não o absoluto.

2. A Relação com o Espírito Infinito


Assim como o Filho Eterno e Original se revela através das
185&5;16:2.1

pessoas dos Filhos Divinos, cujo número aumenta de forma constante, do


mesmo modo o Espírito Infinito e Divino se revela através dos canais dos
Sete Espíritos Maiores e de seus grupos de seres espirituais companheiros.
No centro dos centros pode-se chegar até o Espírito Infinito, mas nem
todos os que alcançam o Paraíso são capazes de perceber de imediato sua
pessoa e sua presença diferenciada; mas todos os que chegam ao universo
central podem, de imediato, e assim o fazem, comungar com um dos Sete
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 369
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Espíritos Maiores, com aquele que preside o supra-universo do qual


procede o peregrino recém-chegado do espaço.
O Pai do Paraíso fala ao universo de universos somente através
186&1;16:2.2

de seu Filho, ao passo que ele e o Filho atuam de forma conjunta somente
através do Espírito Infinito. Fora do Paraíso e de Havona, o Espírito
Infinito fala somente mediante as vozes dos Sete Espíritos Maiores.
O Espírito Infinito exerce uma influência como presença pessoal
186&2;16:2.3

dentro dos limites do sistema Paraíso-Havona. Em outros lugares, sua


presença pessoal e espiritual é exercida mediante um dos Sete Espíritos
Maiores, e através dele. Portanto, a natureza singular do Espírito Maior
que supervisiona esse segmento da criação condiciona a presença
espiritual da Terceira Fonte e Centro no supra-universo, em qualquer
mundo ou em qualquer ser. Inversamente, as linhas combinadas da força
espiritual e da inteligência prolongam-se para o interior, em direção à
Terceira Pessoa da Deidade, por meio dos Sete Espíritos Maiores.
Os Sete Espíritos Maiores estão coletivamente dotados dos
186&3;16:2.4

atributos supremo-últimos da Terceira Fonte e Centro. Embora cada um


deles participe individualmente deste dom, eles somente revelam os
atributos de onipotência, onisciência e onipresença de forma coletiva.
Nenhum deles pode atuar assim de forma universal; como seres
individuais e no exercício destes poderes de supremacia e ultimidade,
cada um deles está pessoalmente limitado ao supra-universo sob sua
supervisão direta.
Tudo o que foi dito acerca da divindade e personalidade do
186&4;16:2.5

Atuante Conjunto, aplica-se de igual maneira e integralmente aos Sete


Espíritos Maiores, que tão efetivamente distribuem o Espírito Infinito aos
sete segmentos do grande universo de acordo com seu dom divino e
segundo suas naturezas diversas e individualmente singulares. Portanto,
seria apropriado empregar, para o grupo dos sete, qualquer ou todos os
nomes do Espírito Infinito. Em conjunto, e em todos os níveis sub-
absolutos, eles são um com o Criador Conjunto.

3. A Identidade e a Diversidade dos Espíritos Maiores


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 370
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os Sete Espíritos Maiores são seres indescritíveis mas que são


186&5;16:3.1

pessoais de forma clara e inequívoca. Eles tem nomes, mas nós optamos
por apresentá-los por números. Como personalizações primordiais do
Espírito Infinito, são afins, mas como expressões primordiais das sete
possíveis combinações da Deidade trina, são essencialmente diversos em
natureza, e esta diversidade quanto à natureza determina a diferença com
que conduzem o supra-universo. Estes Sete Espíritos Maiores podem ser
descritos da seguinte forma:
Espírito Maior Número Um. De uma maneira especial, este
186&6;16:3.2

Espírito representa de forma direta o Pai do Paraíso. Ele é uma


manifestação característica e eficiente do poder, amor e sabedoria do Pai
Universal. Ele é o colaborador íntimo e consultor excelso do chefe dos
Preceptores de Mistério, desse ser que preside a Escola dos Modeladores
Personalizados, em Divinington. Em todas associações feitas entre os Sete
Espíritos Maiores, é sempre o Espírito Maior Número Um quem fala pelo
Pai Universal.
Este Espírito preside o primeiro supra-universo e, ainda que
186&7;16:3.3

infalivelmente manifeste a natureza divina de uma personalização


primordial do Espírito Infinito, ele parece se assemelhar de modo mais
particular ao Pai Universal quanto ao seu caráter. Ele está sempre em
contato pessoal com os sete Espíritos Refletores situados na sede do
primeiro supra-universo.
Espírito Maior Número Dois. Este Espírito expressa
187&1;16:3.4

adequadamente a incomparável natureza e o agradável caráter do Filho


Eterno, o primogênito de toda a criação. Ele está sempre em íntima
parceria com todas as ordens de Filhos de Deus onde quer que eles
possam estar no universo residencial, seja de forma individual ou nos
jubilosos conclaves. Em todas as assembléias dos Sete Espíritos Maiores,
ele sempre fala pelo Filho Eterno e, igualmente, em seu nome.
Este Espírito dirige os destinos do supra-universo número dois e
187&2;16:3.5

governa estes imensos domínios tal como o faria o Filho Eterno. Ele
sempre está em contato com os sete Espíritos Refletores situados na
capital do segundo supra-universo.
Espírito Maior Número Três. Em personalidade, este Espírito
187&3;16:3.6

assemelha-se, em particular, ao Espírito Infinito e dirige a atividade e o


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 371
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

trabalho de muitos dos elevados seres pessoais do Espírito Infinito.


Preside suas assembléias e relaciona-se intimamente com todos os seres
pessoais que têm origem de forma exclusiva na Terceira Fonte e Centro.
Quando os Sete Espíritos Maiores estão em conselho, o Espírito Maior
Número Três é sempre quem fala pelo Espírito Infinito.
Este Espírito está encarregado do supra-universo número três, e
187&4;16:3.7

administra os assuntos deste segmento tal como o faria o Espírito Infinito.


Ele está sempre em contato com os Espíritos Refletores situados na sede
do terceiro supra-universo.
Espírito Maior Número Quatro. Ao participar das naturezas
187&5;16:3.8

combinadas do Pai e do Filho, este Espírito Maior influi de maneira


determinante com relação às diretrizes e procedimentos do Pai-Filho nos
conselhos dos Sete Espíritos Maiores. Este Espírito é o principal diretor e
o consultor daqueles seres ascendentes que chegaram ao Espírito Infinito
e que, portanto, tornaram-se candidatos a verem o Pai e o Filho. Ele
promove esse enorme grupo de seres pessoais com origem no Pai e no
Filho. Quando se torna necessário representar o Pai e o Filho nas relações
entre os Sete Espíritos Maiores, é sempre o Espírito Maior Número
Quatro quem fala.
Este Espírito promove o quarto segmento do grande universo, de
187&6;16:3.9

acordo com seu vínculo peculiar com os atributos do Pai e do Filho


Eterno. Ele está sempre em contato pessoal com os Espíritos Refletores
situados na sede do quarto supra-universo.
Espírito Maior Número Cinco. Este ser pessoal divino, que
187&7;16:3.10

combina com tanto primor o caráter do Pai Universal e do Espírito


Infinito, é o consultor desse enorme grupo de seres conhecidos como os
diretores da potência, centros da potência e reitores físicos. Este Espírito
também promove todos os seres pessoais com origem no Pai e no Atuante
Conjunto. Nos conselhos dos Sete Espíritos Maiores, quando se fala da
atitude do Pai-Espírito, é sempre o Espírito Maior Número Cinco quem
fala.
Este Espírito encarrega-se do bem-estar do quinto supra-
187&8;16:3.11

universo de uma maneira que indica a ação combinada do Pai Universal e


do Espírito Infinito. Ele está sempre em contato com os Espíritos
Refletores situados na sede do quinto supra-universo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 372
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Espírito Maior Número Seis. Este ser divino parece manifestar o


187&9;16:3.12

caráter combinado do Filho Eterno e do Espírito Infinito. Sempre que as


criaturas criadas de forma conjunta pelo Filho e pelo Espírito se
congregam no universo central, este Espírito Maior é o seu consultor; e
sempre que de faz necessário falar pelo Filho e pelo Espírito Infinito nos
conselhos dos Sete Espíritos Maiores, de forma conjunta, é o Espírito
Maior Número Seis quem o faz.
Este Espírito dirige os assuntos do sexto supra-universo tal como
188&1;16:3.13

o fariam o Filho Eterno e o Espírito Infinito. Ele está sempre em contato


com os Espíritos Refletores situados na sede do sexto supra-universo.
Espírito Maior Número Sete. O Espírito que preside o sétimo
188&2;16:3.14

supra-universo é uma expressão singular e precisa do Pai Universal, do


Filho Eterno e do Espírito Infinito. O sétimo Espírito, que assessora e
promove os seres de origem trina, também é o consultor e o diretor de
todos os peregrinos ascendentes de Havona, estes modestos seres que
conseguiram chegar às cortes de glória através do ministério combinado
do Pai, do Filho e do Espírito.
O Sétimo Espírito Maior não representa de forma integral a
188&3;16:3.15

Trindade do Paraíso; mas é um fato conhecido o de que sua natureza


pessoal e espiritual é a expressão do Atuante Conjunto em proporção
igual a das pessoas infinitas cuja união como Deidade é a Trindade do
Paraíso, e cuja atuação como tal é a fonte da natureza pessoal e espiritual
de Deus Supremo. Por isso, o Sétimo Espírito Maior revela a relação
pessoal e integral com a pessoa espiritual do Supremo em evolução.
Portanto, nos altos conselhos dos Espíritos Maiores, quando é necessário
manifestar aos demais a atitude pessoal combinada do Pai, do Filho e do
Espírito ou expor a atitude espiritual do Ser Supremo, é o Espírito Maior
Número Sete quem atua. Assim, inerentemente, ele se torna o presidente
do conselho dos Sete Espíritos Maiores no Paraíso.
Nenhum dos Sete Espíritos representa de forma integral a
188&4;16:3.16

Trindade do Paraíso, mas quando se unem como Deidade sétupla esta


união equivale, não num sentido pessoal mas sim no sentido de deidade,
ao nível operante capaz de se associar com a ação da Trindade. Neste
sentido, o "Espírito Sétuplo" pode se associar de forma operante com a
Trindade do Paraíso. É também neste sentido que o Espírito Maior
Número Sete às vezes fala confirmando as atitudes da Trindade ou, antes,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 373
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

atua como porta-voz da atitude de união do Espírito Sétuplo com respeito


à atitude de união da Deidade Tripla, a atitude da Trindade do Paraíso.
A múltipla atuação do Sétimo Espírito Maior se estende a partir
188&5;16:3.17

da expressão combinada das naturezas pessoais do Pai, do Filho e do


Espírito, passando pela representação da atitude pessoal de Deus
Supremo até a revelação da atitude da deidade da Trindade do Paraíso. E
em certos aspectos, este Espírito diretor igualmente expressa as atitudes
do Último e do Supremo-Último.
É o Espírito Maior Número Sete quem, em sua múltipla
188&6;16:3.18

capacidade, pessoalmente patrocina o progresso dos candidatos à


ascensão procedentes dos mundos do tempo em seus esforços para
conseguir compreender a indivisa Deidade de Supremacia. Compreender
isto envolve apreender a soberania existencial da Trindade de Supremacia
de forma coordenada com o conceito da crescente soberania vivencial do
Ser Supremo até formar o entendimento das criaturas quanto à unidade da
Supremacia. A compreensão da parte das criaturas acerca destes três
fatores iguala-se à compreensão da realidade Trinitária em Havona e dota
os peregrinos do tempo da faculdade de, por fim, compreender a
Trindade, da faculdade de descobrir as três pessoas infinitas da Deidade.
A incapacidade dos peregrinos de Havona para decifrar
188&7;16:3.19

plenamente Deus Supremo é compensada por meio do Sétimo Espírito


Maior, cuja natureza trina é, de uma maneira peculiar, reveladora da
pessoa espiritual do Ser Supremo. Durante a atual era do universo, na qual
é impossível contatar a pessoa do Ser Supremo, o Espírito Maior Número
Sete atua como o Deus das criaturas ascendentes no que se refere às
relações pessoais. Ele é o único ser espiritual elevado que todos os seres
ascendentes certamente reconhecerão e, de certo modo, compreenderão
quando alcançarem os centros da glória.
Este Espírito Maior está sempre em contato com os Espíritos
189&1;16:3.20

Refletores de Uversa, a sede do sétimo supra-universo, nosso próprio


segmento da criação. Sua administração de Orvonton revela a maravilhosa
simetria da mistura coordenada das naturezas divinas do Pai, do Filho e
do Espírito.

4. Os Atributos e as Funções dos Espíritos Maiores


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 374
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os Sete Espíritos Maiores são a plena representação do Espírito


189&2;16:4.1

Infinito para os universos evolutivos. Eles representam a Terceira Fonte e


Centro nas relações da energia, mente e espírito. Ainda que atuem como
chefes coordenadores do domínio administrativo universal do Atuante
Conjunto, não vos esqueçais de que eles tiveram origem nos atos criativos
das Deidades do Paraíso. É realmente verdade que estes Sete Espíritos
constituem o poder físico personalizado, a mente cósmica e a presença
espiritual da Deidade trina, "os Sete Espíritos de Deus enviados por todo
o universo".
Os Espíritos Maiores são únicos no sentido de atuarem em todos
189&3;16:4.2

os níveis da realidade do universo, exceto no nível absoluto. Por essa


razão, eles são supervisores eficientes e perfeitos de todas as fases dos
assuntos administrativos, em todos os níveis de atividade do supra-
universo. É difícil para a mente mortal compreender bastante acerca dos
Espíritos Maiores porque seu trabalho é tão altamente especializado e,
ainda assim, tão abrangente; tão excepcionalmente material e, ao mesmo
tempo, tão primorosamente espiritual. Estes versáteis criadores da mente
cósmica são os antepassados dos Diretores da Força do Universo e são,
eles mesmos, diretores supremos da imensa e extensa criação de criaturas
espirituais.
Os Sete Espíritos Maiores são os criadores dos Diretores da Força
189&4;16:4.3

do Universo e de seus parceiros, entidades que são indispensáveis na


organização, controle e regulação das energias físicas do grande universo.
Estes mesmos Espíritos Maiores auxiliam os Filhos Criadores de forma
muito material no trabalho de dar forma e organizar os universos locais.
Não pudemos traçar qualquer relação pessoal entre o trabalho dos
189&5;16:4.4

Espíritos Maiores quanto à energia cósmica e a atuação do Absoluto


Inqualificável quanto à força. Todas as manifestações da energia sob a
jurisdição dos Espíritos Maiores são dirigidas a partir da periferia do
Paraíso; não parecem estar associadas de forma direta com os fenômenos
da força correlatos à superfície inferior do Paraíso.
É inquestionável que, quando nos deparamos com a atividade
189&6;16:4.5

operante dos vários Supervisores da Potência Morontial, ficamos frente a


frente com certas atividades dos Espíritos Maiores, atividades estas não
reveladas. Quem, afora estes antepassados dos reitores físicos e dos
ministros espirituais, poderia ter ajeitado assim de modo a combinar e
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 375
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

associar as energias materiais e espirituais para produzir uma fase, até esse
momento, inexistente da realidade universal — a substância morontial e a
mente morontial?
Muito da realidade dos mundos espirituais é da ordem morontial,
189&7;16:4.6

de uma fase da realidade do universo totalmente desconhecida em


Urantia. A meta da existência do ser pessoal é espiritual, mas as criações
morontiais estão sempre presentes, fazendo uma ponte entre os âmbitos
materiais, de origem mortal, e as esferas do supra-universo, de
adiantamento do estado espiritual. É nesse âmbito que os Espíritos
Maiores dão sua mais importante contribuição ao plano de ascensão do
homem ao Paraíso.
Os Sete Espíritos Maiores têm representantes pessoais que atuam
190&1;16:4.7

em todo o grande universo; mas já que uma grande maioria destes seres
subordinados não se ocupam, de forma direta, do esquema de ascensão e
progresso dos mortais no caminho que leva à perfeição paradisíaca, pouco
ou nada foi revelado sobre eles. Uma grande parte da atividade dos Sete
Espíritos Maiores permanece oculta à compreensão humana porque ela
nada tem a ver, de modo direto, com a questão de vossa ascensão ao
Paraíso.
Mesmo que não possamos oferecer uma prova definitiva, é muito
190&2;16:4.8

provável que o Espírito Maior de Orvonton exerça uma influência


decisiva sobre as seguintes esferas de atividade:
1. Os procedimentos que os Portadores de Vida do universo local
190&3;16:4.9

utilizam para a iniciação da vida.


2. As ativações da vida dos espíritos ajudantes da mente que o
190&4;16:4.10

Espírito Criativo do universo local efunde sobre os mundos.


3. As flutuações das manifestações da energia, mostradas pelas
190&5;16:4.11

unidades de matéria organizada que respondem à gravidade linear.


4. O comportamento da energia emergente quando totalmente
190&6;16:4.12

liberada da atração do Absoluto Inqualificável, tornando-se assim reativa


à influência direta da gravidade linear e à atuação dos Diretores da Força
do Universo e de seus companheiros.
5. A efusão do espírito ministrante de um Espírito Criativo do
190&7;16:4.13

universo local, conhecido em Urantia como o Espírito Santo.


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 376
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

6. A posterior efusão do espírito dos Filhos da efusão,


190&8;16:4.14

conhecidos em Urantia como o Consolador ou o Espírito da Verdade.


7. O mecanismo da reflexibilidade dos universos locais e do
190&9;16:4.15

supra-universo. Muitos dos aspectos relacionados com este fenômeno


extraordinário não se pode explicar de forma razoável nem compreender
de forma racional sem que se postule a atividade dos Espíritos Maiores
em parceria com o Atuante Conjunto e com o Ser Supremo.
Apesar de nos faltar a compreensão adequada acerca da múltipla
190&10;16:4.16

atuação dos Sete Espíritos Maiores, estamos certos de que há dois âmbitos
na imensa série de atividades no universo com os quais eles não têm nada
a ver: a efusão e o ministério dos Modeladores do Pensamento e a
inescrutável atuação do Absoluto Inqualificável.

5. A Relação com as Criaturas


Cada segmento do grande universo, cada universo e cada mundo
190&11;16:5.1

em particular desfruta dos benefícios da união do conselho e da sabedoria


dos Sete Espíritos Maiores, mas recebe o toque e o cuidado pessoal de um
só. E a natureza pessoal de cada Espírito Maior impregna completamente
e condiciona de forma única seu supra-universo.
Através desta influência pessoal dos Sete Espíritos Maiores,
190&12;16:5.2

qualquer criatura de qualquer ordem de seres inteligentes, fora do Paraíso


e de Havona, deve portar o selo característico da individualidade que
indica a natureza ancestral de um destes Sete Espíritos do Paraíso. No que
se refere aos sete supra-universos, cada criatura nativa — seja homem ou
anjo — portará para sempre esta insígnia que identifica seu local de
nascimento.
Os Sete Espíritos Maiores não invadem de forma direta as mentes
191&1;16:5.3

materiais das criaturas dos mundos evolutivos do espaço. Os mortais de


Urantia não experimentam a presença pessoal da influência da mente-
espírito do Espírito Maior de Orvonton. Se este Espírito Maior chega, de
fato, a algum tipo de contato com a mente mortal individual durante os
primórdios evolutivos de um mundo habitado, isto deve ocorrer através
do ministério do Espírito Criativo do universo local, da consorte e
companheira do Filho Criador de Deus que preside os destinos de cada
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 377
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

criação local. Mas este mesmo Espírito Criativo Materno é, em natureza e


caráter, muito parecido com o Espírito Maior de Orvonton.
O selo físico de um Espírito Maior é uma parte da origem
191&2;16:5.4

material do homem. Toda caminhada morontial é vivida sob a influência


contínua deste mesmo Espírito Maior. Não é estranho que a caminhada
subseqüente de tal mortal ascendente nunca chegue a erradicar por
completo o selo característico deste mesmo Espírito supervisor. A marca
de um Espírito Maior é fundamental para a própria existência de toda a
etapa preliminar à Havona, etapa esta de ascensão dos mortais.
As tendências evidentes da personalidade, que são mostradas na
191&3;16:5.5

vivência dos mortais evolutivos e que são características de cada supra-


universo expressando de forma direta a natureza do Espírito Maior
predominante, nunca se apagam por completo — nem sequer depois de
tais seres ascendentes serem submetidos à extensa instrução e à disciplina
unificadora encontradas no milhão de esferas educativas de Havona.
Mesmo o aprendizado posterior e intensivo no Paraíso não bastam para
desarraigar as marcas do supra-universo de origem. Ao longo de toda a
eternidade, o mortal ascendente mostrará os traços indicativos do Espírito
que preside o supra-universo que o viu nascer. Até mesmo no Corpo de
Finalidade, quando se deseja alcançar ou expressar por completo a relação
da Trindade com a criação evolutiva, sempre se reúne um grupo de sete
finalizadores, um de cada supra-universo.

6. A Mente Cósmica
Os Espíritos Maiores são a fonte sétupla da mente cósmica, o
191&4;16:6.1

potencial intelectual do grande universo. Esta mente cósmica é uma


manifestação sub-absoluta da mente da Terceira Fonte e Centro e, de certo
modo, quanto à função, relaciona-se com a mente do Ser Supremo em
evolução.
Num mundo como Urantia, não encontramos a influência direta
191&5;16:6.2

dos Sete Espíritos Maiores nos assuntos das raças humanas. Viveis sob a
influência direta do Espírito Criativo de Nebadon. Contudo, estes mesmos
Espíritos Maiores exercem influência sobre as reações básicas de cada
mente de criatura porque eles são as fontes autênticas dos potenciais
intelectuais e espirituais que, nos universos locais, especializaram-se para
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 378
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

atuar nas vidas daqueles indivíduos que habitam os mundo evolutivos do


tempo e do espaço.
O fato da mente cósmica explica a afinidade entre os diversos
191&6;16:6.3

tipos de mentes humanas e supra-humanas. Não são apenas espíritos afins,


atraídos uns para os outros, mas também são mentes afins, muito
fraternas, e que tendem a cooperar umas com as outras. Observa-se, às
vezes, que as mentes humanas fluem por canais de extraordinária
similaridade e de inexplicável consonância.
Em todas as relações da mente cósmica com os seres pessoais,
191&7;16:6.4

existe uma qualidade que poderia ser denominada de "resposta à


realidade". Este dom cósmico universal das criaturas de vontade é o que
as salva de se converterem em vítimas indefesas das assunções a priori da
ciência, da filosofia e da religião. Esta sensibilidade à realidade da mente
cósmica responde a certas fases da realidade do mesmo modo que a
matéria e a energia respondem à gravidade. Seria ainda mais correto dizer
que estas realidades supra-materiais respondem desta forma à mente do
cosmos.
A mente cósmica infalivelmente responde (e reconhece a
192&1;16:6.5

resposta) em três níveis de realidade do universo. Estas respostas são, por


si mesmas, evidentes para as mentes de raciocínio claro e pensamento
profundo. Estes níveis de realidade são:
1. Causa: o âmbito da realidade dos sentidos físicos, o campo
192&2;16:6.6

científico da uniformidade lógica, a diferenciação do factual e não factual,


as conclusões refletidas com base na resposta cósmica. Esta é a forma
matemática do discernimento cósmico.
2. Dever: o âmbito da realidade da moral no campo filosófico, a
192&3;16:6.7

arena da razão, o reconhecimento do bem e do mal relativos. Esta é a


forma judicial do discernimento cósmico.
3. Adoração: o âmbito espiritual da realidade da vivência
192&4;16:6.8

religiosa, a compreensão pessoal da fraternidade divina, o reconhecimento


dos valores espirituais, a certeza da sobrevivência eterna, a ascensão da
condição de servidores de Deus ao júbilo e liberdade dos filhos de Deus.
Esta é a percepção mais elevada da mente cósmica, a forma do
discernimento cósmico que inspira reverência e veneração.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 379
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Esta percepção científica, moral e espiritual — estas respostas


192&5;16:6.9

cósmicas — são inatas à mente cósmica, que beneficia todas as criaturas


volitivas. A experiência de viver nunca deixa de desenvolver estas três
intuições cósmicas; elas constituem a consciência do pensamento
ponderado. Mas é triste registrar que tão poucas pessoas em Urantia têm
prazer em cultivar estas qualidades de pensamento cósmico corajoso e
independente.
Nas efusões de mente dos universos locais, estas três percepções
192&6;16:6.10

da mente cósmica constituem as assunções a priori que possibilitam ao


homem atuar como uma pessoa racional e autoconsciente nos campos da
ciência, da filosofia e da religião. Dito de outra forma, o reconhecimento
da realidade destas três manifestações do Infinito é produto de uma
técnica cósmica de auto-revelação. A matéria-energia é reconhecida pela
lógica matemática dos sentidos; a mente-razão intuitivamente sabe de seu
dever moral; a fé-espírito (a adoração) é a religião da realidade da
vivência espiritual. Estes três fatores fundamentais do pensamento
ponderado podem ser unificados e coordenados pelo desenvolvimento do
ser pessoal, ou podem se tornar desproporcionados e virtualmente sem
relação entre suas respectivas funções. Mas quando se unificam,
produzem um caráter forte que consiste na correlação de uma ciência
factual, de uma filosofia moral e de uma autêntica vivência religiosa. E
são estas três intuições cósmicas que emprestam validade objetiva —
realidade — à vivência do ser humano com as coisas, significados e
valores, e neles.
O propósito da educação é desenvolver e estimular estes dons
192&7;16:6.11

inatos da mente humana; o da civilização, expressá-los; o da experiência


da vida, realizá-los; o da religião, enobrecê-los; e o da pessoa, unificá-los.

7. A Moral, a Virtude e a Personalidade


A inteligência, por si só, não pode explicar a natureza moral. A
192&8;16:7.1

moralidade — a virtude — é imanente à personalidade humana. A


intuição moral — o conhecimento do dever — é um componente do dom
da mente humana e está associado com outros elementos inalienáveis da
natureza humana: a curiosidade científica e a percepção espiritual. A
mentalidade do ser humano transcende em muito a dos animais com os
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 380
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

quais está aparentado, mas é sua natureza moral e religiosa o que


especialmente o distingue do mundo animal.
A resposta seletiva de um animal limita-se ao nível motor do
193&1;16:7.2

comportamento. A suposta percepção dos animais mais elevados está num


nível motor e geralmente aparece apenas depois da experiência motora de
tentativa e erro. O homem é capaz de exercer uma percepção científica,
moral e espiritual anterior a qualquer exploração ou experimentação.
Somente uma pessoa pode reconhecer o que faz antes de fazê-lo;
193&2;16:7.3

apenas os seres pessoais possuem a percepção anterior à vivência. Uma


pessoa pode observar antes de saltar e pode, portanto, aprender da
observação bem como da ação de saltar. Um animal, desprovido do
pessoal, geralmente só aprende saltando.
Como resultado da experiência, um animal torna-se capaz de
193&3;16:7.4

examinar as diferentes formas de conseguir uma meta e de optar por um


enfoque baseado na experiência acumulada. Mas uma pessoa pode
também examinar a própria meta e julgar seu mérito, seu valor. A
inteligência por si só pode discernir a melhor maneira de alcançar fins
indiscriminados, mas um ser moral possui uma percepção que o capacita a
discernir os fins bem como os meios. E um ser moral, ao escolher a
virtude, ainda assim é inteligente. Ele sabe o que faz, porque o faz, aonde
vai e como vai chegar lá.
Quando o homem não consegue discernir os objetivos de seus
193&4;16:7.5

esforços mortais, ele se vê trabalhando num nível animal de existência;


ele não conseguiu avaliar as vantagens superiores da perspicácia material,
do discernimento moral e da percepção espiritual que são parte integral de
seu dom de mente cósmica como um ser pessoal.
A virtude é a retidão: a conformidade com o cosmos. Nomear as
193&5;16:7.6

virtudes não quer dizer defini-las, mas vivê-las é conhecê-las. A virtude


não é o mero conhecimento nem sequer a sabedoria; antes, é a realidade
da vivência progressiva de chegar a níveis ascendentes de realização
cósmica. No cotidiano do homem mortal, a virtude se realiza como a
escolha coerente do bem sobre o mal, e tal capacidade de escolha é prova
da posse de uma natureza moral.
A escolha do homem entre o bem e o mal é influenciada não
193&6;16:7.7

apenas pela acuidade de sua natureza moral mas também por influências
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 381
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

como a ignorância, a imaturidade e a desilusão. O senso de proporção


também participa do exercício da virtude porque o mal pode ser
perpetrado quando se escolhe o bem menor no lugar do bem maior, como
resultado da distorção ou da decepção. A arte da avaliação relativa ou da
medição comparativa entra na prática das virtudes do âmbito moral.
A natureza moral do homem seria impotente sem a arte da
193&7;16:7.8

medida, do discernimento englobado em sua capacidade de estudar os


significados das coisas. Do mesmo modo, a escolha moral seria inútil sem
a percepção cósmica, que gera a consciência dos valores espirituais. Do
ponto de vista da inteligência, o homem ascende ao nível de um ser moral
porque está dotado de personalidade.
A moralidade jamais pode ser promovida pela lei ou pela força.
193&8;16:7.9

Ela é um assunto de livre escolha pessoal que deve ser disseminado pelo
contágio através do contato das pessoas moralmente agradáveis com
aquelas que reagem com menos moralidade mas que também têm, em
certa medida, o desejo de fazer a vontade do Pai.
As ações morais são aquelas atuações humanas que se
193&9;16:7.10

caracterizam pela inteligência mais elevada, dirigidas por um


discernimento seletivo na escolha dos fins superiores bem como da
escolha dos meios morais para chegar a estes fins. Esta conduta tem
virtudes. A virtude suprema, portanto, é escolher de todo o coração fazer
a vontade do Pai no céu.

8. A Personalidade em Urantia
O Pai Universal efunde personalidade às numerosas ordens de
194&1;16:8.1

seres conforme estes operam nos diversos níveis da realidade universal.


Os seres humanos de Urantia estão dotados da personalidade do tipo
finito e mortal, que atua no nível dos filhos ascendentes de Deus.
Mesmo que não possamos empreender a tarefa de definir o que é
194&2;16:8.2

personalidade, podemos tentar narrar nossa compreensão acerca dos


fatores conhecidos que contribuem para constituir o conjunto de energias
mentais e espirituais cuja interassociação constitui o mecanismo pelo
qual, no qual e através do qual o Pai Universal faz com que atue a
personalidade que ele concede.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 382
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A personalidade é um dote singular, de natureza original, cuja


194&3;16:8.3

existência independe e antecede a efusão do Modelador do Pensamento.


Contudo, a presença do Modelador aumenta a manifestação qualitativa da
personalidade. Os Modeladores do Pensamento, ao vir do Pai, são
idênticos em natureza, mas a personalidade é distinta, original e
exclusiva; e a manifestação da personalidade, além disso, condiciona-se e
modifica-se pela natureza e qualidades das energias de caráter material,
mental e espiritual com as quais se combina e que constituem o veículo
orgânico para a manifestação da personalidade.
Personalidades podem ser similares, mas nunca idênticas. As
194&4;16:8.4

pessoas de um determinado grupo, tipo, ordem ou padrão podem se


parecer umas com as outras, e de fato se parecem, mas elas nunca são
idênticas. A personalidade é essa feição do indivíduo que conhecemos e
que nos torna possível identificar tal indivíduo no futuro, independente da
natureza e do grau de mudança na forma, mente ou estado espiritual. A
personalidade é aquela parte de toda pessoa que nos permite reconhecê-la
e identificá-la de forma positiva como aquela conhecemos anteriormente,
não importa o quanto tenha mudado em virtude da modificação do
veículo de expressão e manifestação de sua personalidade.
A personalidade das criaturas distingue-se por dois fenômenos
194&5;16:8.5

característicos, que se manifestam por si mesmos no comportamento e


reação do mortal: a autoconsciência e, associada à esta, a relativa livre
vontade.
A autoconsciência consiste na consciência intelectual da
194&6;16:8.6

realidade do ser pessoal; ela inclui a capacidade de reconhecer a realidade


de outros seres pessoais. Ela indica a capacidade para a vivência das
realidades cósmicas e com as realidades cósmicas de forma
individualizada, o que equivale ao alcance do estado de identidade nas
relações pessoais do universo. A autoconsciência conota o
reconhecimento da realidade da ministração da mente e a compreensão da
independência relativa da livre vontade criativa e determinada.
A livre vontade relativa, que caracteriza a autoconsciência que a
194&7;16:8.7

pessoa humana tem, acarreta:


194&8
1. Decisão moral: sabedoria superior.
194&9
2. Escolha espiritual: discernimento da verdade.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 383
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
194&10
3. Amor desinteressado: serviço fraterno.
194&11
4. Cooperação decidida: lealdade ao grupo.
194&12
5. Percepção cósmica: apreender os significados universais.
6. Dedicação da pessoa: devoção, de todo o coração, a fazer a
194&13

vontade do Pai.
7. Adoração: a busca sincera dos valores divinos e o amor, de todo o
195&1

coração, ao Doador dos valores divinos.


O tipo urantiano de personalidade humana pode ser considerado
195&2;16:8.8

como atuando num mecanismo físico que consiste na modificação


planetária do tipo de organismo de Nebadon, que pertence a uma ordem
eletroquímica de ativação da vida, e está dotado da ordem Nebadon da
série Orvonton de um padrão reprodutor paternal de mente cósmica. A
efusão da divina dádiva da personalidade em tal mecanismo mortal
dotado de mente confere-lhe a dignidade de cidadania cósmica e permite a
esta criatura mortal, incontinenti, tornar-se reativa ao reconhecimento do
que constitui as três realidades mentais essenciais do cosmos:
195&3
1. O reconhecimento matemático ou lógico da uniformidade da causa
física.
195&4
2. O reconhecimento raciocinado da obrigação da conduta moral.
3. Apreender, pela fé, a adoração fraterna da Deidade, combinada
195&5

com o serviço amoroso à humanidade.


A plena atuação deste dom que é a personalidade é começar a
195&6;16:8.9

compreender a afinidade com a Deidade. Tal eu, no qual mora uma fração
pré-pessoal de Deus Pai, é na verdade e de fato um filho espiritual de
Deus. Essa criatura não apenas revela capacidade para receber a dádiva da
presença divina como também mostra atitude de resposta ao circuito de
gravidade da personalidade, procedente do Pai do Paraíso, do Pai de todos
os seres pessoais.

9. A Realidade da Consciência Humana


A criatura dotada de mente cósmica, na qual mora um Modelador
195&7;16:9.1

do Pensamento, possui a faculdade inata para reconhecer-compreender a


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 384
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

realidade energética, a realidade mental e a realidade espiritual. Dessa


forma, a criatura de vontade está equipada para discernir os fatos, a lei e o
amor de Deus. À parte destes três elementos inalienáveis da consciência
humana, toda a experiência humana, na realidade, é subjetiva, excetuando
que compreender de forma intuitiva o que é válido traz consigo a
unificação destas três respostas à realidade do universo, produtos do
reconhecimento cósmico.
O mortal que percebe a Deus é capaz de sentir o valor da
195&8;16:9.2

unificação destas três qualidades cósmicas na evolução da alma que


sobrevive: a empresa suprema do homem no tabernáculo físico, onde a
mente moral colabora com o espírito divino interior para dualizar a alma
imortal. A alma é real desde os primórdios de seu começo: ela tem
qualidades cósmicas de sobrevivência.
Se o homem mortal não consegue sobreviver à morte natural, os
195&9;16:9.3

verdadeiros valores espirituais de sua experiência humana sobrevivem


como parte da experiência que continua no Modelador do Pensamento. Os
valores da personalidade desse não-sobrevivente persistem como fatores
na personalidade do Ser Supremo, em atualização. Estas qualidades que
persistem da personalidade estão privadas de identidade, mas não de
valores vivenciais acumulados durante a vida mortal na carne. A
sobrevivência da identidade depende da sobrevivência da alma imortal, de
condição morontial, e dos crescentes valores divinos. A identidade do ser
pessoal sobrevive mediante a sobrevivência da alma e na sobrevivência da
alma.
A autoconsciência humana implica no reconhecimento da
195&10;16:9.4

realidade dos eus distintos do eu consciente e, além disso, implica em que


tal consciência é recíproca; implica em que o eu tanto conhece como é
conhecido. Isto é ilustrado, numa forma puramente humana, na vida
social do homem. Mas não se pode ter tanta certeza acerca da realidade de
outro ser como se pode ter acerca da realidade da presença de Deus que
vive dentro de ti. A consciência social não é inalienável como o é a
consciência de Deus; ela é um desenvolvimento cultural e depende do
conhecimento, dos símbolos e das contribuições e dons que constituem o
homem: a ciência, a moralidade e a religião. Estes dons cósmicos,
socializados, constituem a civilização.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 385
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

As civilizações são instáveis porque não são cósmicas; não são


196&1;16:9.5

inatas aos indivíduos de uma raça. Elas devem ser nutridas com a
contribuição combinada dos fatores constitutivos do homem: a ciência, a
moralidade e a religião. As civilizações aparecem e desaparecem, mas a
ciência, a moralidade e a religião sempre sobrevivem à destruição.
Jesus não apenas revelou Deus ao homem mas também fez uma
196&2;16:9.6

nova revelação do homem para si mesmo e para outros homens. Na vida


de Jesus podeis ver o melhor do homem. O homem torna-se assim tão
belamente real pelo muito que tinha de Deus na vida de Jesus, e o
conhecimento (o reconhecimento) de Deus é inalienável e constitutivo de
todos os homens.
A abnegação, afora o instinto paterno, não é completamente
196&3;16:9.7

natural; não é de forma natural que se ama e se serve socialmente outras


pessoas. É necessária a luz da razão, a moralidade e o impulso da religião
— o conhecimento de Deus — para gerar uma ordem social altruísta e
desinteressada. A consciência do homem acerca da sua própria qualidade
pessoal, a autoconsciência, depende também diretamente do mesmo fato
da consciência inata dos outros, desta faculdade inata para reconhecer e
captar a realidade de outros seres pessoais, que vão do âmbito humano até
o divino.
A consciência social desinteressada, no fundo, deve ser uma
196&4;16:9.8

consciência religiosa, isto é, se for objetiva; se não for, é uma abstração


filosófica meramente subjetiva e, portanto carente, de amor. Somente uma
pessoa que conhece a Deus pode amar a outra como ama a si mesma.
A autoconsciência é, em essência, uma consciência comum: Deus
196&5;16:9.9

e o homem; Pai e filho; Criador e criatura. Na autoconsciência do ser


humano existem quatro formas de conhecimento da realidade do universo
que são latentes e inerentes:
196&6
1. A busca do conhecimento: a lógica da ciência.
196&7
2. A busca dos valores morais: o senso de dever.
196&8
3. A busca dos valores espirituais: a vivência religiosa.
196&9
4. A busca dos valores de qualidade pessoal: a faculdade de
reconhecer a realidade de Deus como pessoa e a concomitante
compreensão acerca da nossa relação fraterna com as demais pessoas.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 386
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Passais a ter consciência do homem como vossa criatura irmã


196&10;16:9.10

porque já tendes consciência de Deus como vosso Pai Criador. A


paternidade é a relação que nos leva racionalmente ao reconhecimento da
irmandade. A paternidade se torna, ou pode se tornar, uma realidade
universal para todas as criaturas morais porque o próprio Pai efundiu
personalidade sobre todos estes seres e os tem envolvido na atração do
circuito universal da personalidade. Adoramos a Deus, primeiro, porque
ele é, em seguida, porque ele está em nós e, por último, porque nós
estamos nele.
Por acaso, é estranho que a mente cósmica reconheça que tem
196&11;16:9.11

consciência de sua própria fonte, da mente infinita do Espírito Infinito e,


ao mesmo tempo, tenha consciência da realidade física dos extensos
universos, da realidade espiritual do Filho Eterno e da realidade da
pessoalidade do Pai Universal?
196&12;16:9.12
[Patrocinado por um Censor Universal procedente de Uversa]
___________________________________________________________
______________

Escritos de Urantia
Suplemento do Escrito 016
Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão
do Escrito 016 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

Índice
1. Citações Bíblicas.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 387
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Índice
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

189/2 "os Sete Espíritos de Deus enviados por todo o universo".


(Revelações 5:6)
BSEP: Olhei, e eis que, no meio do trono e dos quatro animais, e no meio
dos anciãos, estava de pé um Cordeiro, parecendo ter sido imolado, o qual
tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus,
mandados por toda a terra.
BJ: Com efeito, entre o trono com os quatro Seres vivos e os Anciãos, vi
um Cordeiro de pé, como que imolado. Tinha sete chifres e sete olhos,
que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.
___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 17

Os Sete Grupos de Espíritos Supremos


[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa]

Os sete grupos de Espíritos Supremos são os diretores


197&1;17:0.1

encarregados de coordenar, de forma universal, a administração dos sete


segmentos do grande universo. Embora, quanto à sua atuação, todos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 388
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

formem parte da família do Espírito Infinito, de um modo geral, os três


seguintes grupos são classificados como filhos da Trindade do Paraíso:
197&2
1. Os Sete Espíritos Maiores.
197&3
2. Os Sete Executivos Supremos.
197&4
3. Os Espíritos Refletores.
Os quatro grupos restantes devem sua existência aos atos
197&5;17:0.2

criativos do Espírito Infinito ou aos seus companheiros de condição


criativa:
197&6
4. Os Auxiliares Refletores de Imagem.
197&7
5. Os Sete Espíritos dos Circuitos.
197&8
6. Os Espíritos Criativos do Universo Local.
197&9
7. Os Espíritos Ajudantes da Mente.
Estas sete ordens são conhecidas em Uversa como os sete grupos
197&10;17:0.3

de Espíritos Supremos. Seu campo de atuação estende-se desde a presença


pessoal dos Sete Espíritos Maiores, na periferia da Ilha eterna, passando
pelos sete satélites do Espírito no Paraíso, pelos circuitos de Havona,
pelos governos dos supra-universos, pela administração e supervisão dos
universos locais, até chegar ao modesto serviço dos ajudantes, que são
efundidos sobre os âmbitos de mente evolutiva nos mundos do tempo e
do espaço.
Os Sete Espíritos Maiores são os diretores encarregados de
197&11;17:0.4

coordenar este extenso âmbito administrativo. Em certos assuntos


relativos à regulação administrativa da potência física organizada, da
energia mental e do ministério impessoal do espírito, eles atuam de forma
pessoal e direta; em outros assuntos, eles atuam através de seus diversos
parceiros. Em todos os assuntos de natureza executiva — resoluções,
regulamentações, modificações e decisões administrativas — os Espíritos
Maiores atuam nas pessoas dos Sete Executivos Supremos. No universo
central, os Espíritos Maiores podem atuar através dos Sete Espíritos dos
Circuitos de Havona; nas sedes dos sete supra-universos, eles se
manifestam pelos canais dos Espíritos Refletores e atuam através das
pessoas dos Anciões de Dias, com quem estão em comunicação pessoal
através dos Auxiliares Refletores de Imagem.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 389
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Abaixo do nível dos tribunais dos Anciões de Dias, os Sete


197&12;17:0.5

Espíritos Maiores não têm contato direto e pessoal na administração do


universo. O Espírito Maior de Orvonton administra vosso universo local
como parte de nosso supra-universo, mas sua atuação com relação aos
nativos de Nebadon é entregue, de modo pessoal e imediato, ao encargo
do Espírito Materno Criativo, residente em Salvington, que é a sede de
vosso universo local.

1. Os Sete Executivos Supremos


No Paraíso, a sede executiva dos Espíritos Maiores ocupa os sete
198&1;17:1.1

satélites do Espírito Infinito, que giram ao redor da Ilha Central entre as


resplandecentes esferas do Filho Eterno e o circuito mais interior de
Havona. Estas esferas executivas estão sob a direção dos Executivos
Supremos, um grupo de sete seres que foram trinidizados pelo Pai, Filho e
Espírito, de acordo com as especificações dadas pelos Sete Espíritos
Maiores, para seres de um tipo que pudesse atuar como seus
representantes universais.
Os Espíritos Maiores mantém contato com as diversas divisões de
198&2;17:1.2

governos do supra-universo através destes Executivos Supremos. São eles


que, em grande parte, determinam as tendências fundamentais
características dos sete supra-universos. Eles são perfeitos de modo
uniforme e divino mas diferem em personalidade. Eles não têm um
presidente; cada vez que se reúnem, elegem um dentre eles para presidir
esse conselho misto. Viajam periodicamente ao Paraíso para se reunir em
conselho com os Sete Espíritos Maiores.
Os Sete Executivos Supremos atuam como coordenadores
198&3;17:1.3

administrativos do grande universo; poderiam ser denominados a junta de


diretores da criação posterior à Havona. Eles não se ocupam dos assuntos
internos do Paraíso e dirigem uma parcela limitada da atividade de
Havona através dos Sete Espíritos dos Circuitos. Por outro lado, há
poucos limites quanto ao alcance de sua supervisão; eles se encarregam da
direção dos assuntos físicos, intelectuais e espirituais; tudo vêem, tudo
ouvem, tudo sentem e até mesmo sabem de tudo o que acontece nos sete
supra-universos e em Havona.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 390
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Estes Executivos Supremos não ditam diretrizes nem modificam


198&4;17:1.4

os procedimentos relativos ao universo; eles tratam de executar os planos


divinos promulgados pelos Sete Espíritos Maiores. Tampouco interferem
no governo dos Anciões de Dias nos supra-universos nem na soberania
dos Filhos Criadores nos universos locais. São executivos coordenadores
cuja função dar cumprimento ao conjunto de diretrizes ditadas pelos
governantes do grande universo que tenham sido devidamente nomeados.
Cada um destes executivos, com as vantagens de que dispõem em
198&5;17:1.5

sua esfera, dedica-se à administração eficiente de apenas um supra-


universo. O Executivo Supremo Número Um, que atua na esfera
executiva número um, está totalmente dedicado aos assuntos do supra-
universo número um, e assim por diante até o Executivo Supremo
Número Sete, que opera a partir do sétimo satélite do Espírito no Paraíso,
e que dedica suas energias à administração do sétimo supra-universo. O
nome desta sétima esfera é Orvonton pois os satélites do Paraíso têm o
mesmo nome dos supra-universos com os quais estão relacionados; na
verdade, os supra-universos é que levam o seu nome.
Na esfera executiva do sétimo supra-universo, os encarregados de
198&6;17:1.6

manter os assuntos de Orvonton em ordem são contados em números que


estão além da compreensão humana e que incluem praticamente toda
ordem de inteligência celestial. Todo o serviço de saída de seres pessoais
realizado no supra-universo (excetuando os Espíritos Inspirados da
Trindade e os Modeladores do Pensamento) passa por um destes sete
mundos executivos em suas viagens pelo universo, partindo do Paraíso ou
indo até ele, e é nesse lugar que são mantidos os registros centrais para
todos os seres pessoais criados pela Terceira Fonte e Centro e que atuam
nos supra-universos. O sistema de arquivos materiais, morontiais e
espirituais existente em cada um destes mundos executivos causa
assombro até mesmo a um ser de minha ordem.
Os subordinados imediatos dos Executivos Supremos são, em sua
199&1;17:1.7

maioria, filhos trinidizados dos seres pessoais do Paraíso-Havona e a


progênie trinidizada dos mortais glorificados que se graduaram após a
longa instrução conforme o esquema de ascensão do tempo e do espaço.
O chefe do Conselho Supremo do Corpo de Finalidade do Paraíso é quem
designa estes filhos trinidizados para servir junto aos Executivos
Supremos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 391
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Cada Executivo Supremo dispõe de dois órgão consultivos: os


199&2;17:1.8

filhos do Espírito Infinito, na sede de cada supra-universo escolhem,


dentre os de sua ordem, representantes para servir durante um milênio no
principal órgão consultivo de seu respectivo Executivo Supremo. Para
todos os assuntos que afetam os mortais ascendentes do tempo, existe um
órgão de natureza secundária, formado pelos mortais que alcançaram o
Paraíso e pelos filhos trinidizados dos mortais glorificados; este corpo é
eleito pelos seres em processo de perfeição e ascensão que moram, de
forma transitória, nas sete sedes dos sete supra-universos. Os Executivos
Supremos nomeiam todos os responsáveis por outros assuntos.
De tempos em tempos, ocorrem grandes conclaves no Paraíso,
199&3;17:1.9

nos satélites do Espírito. Os filhos trinidizados que estão designados a


estes mundos, junto com os ascendentes que chegaram ao Paraíso,
reúnem-se com os seres pessoais espirituais da Terceira Fonte e Centro e
recordam as lutas e triunfos de sua caminhada de ascensão. Estas reuniões
fraternas são sempre presididas pelos Executivos Supremos.
Uma vez a cada milênio do Paraíso, os Sete Executivos
199&4;17:1.10

Supremos deixam as sedes de seus governos para ir ao Paraíso, onde


celebram um conclave milenar de saudações e bem-aventuranças
universais para as hostes inteligentes da criação. Este momento tão
significativo tem lugar ante a presença direta de Majeston, o chefe de
todos os grupos de espíritos refletores. Assim, através da ação singular da
reflexibilidade universal, eles podem se comunicar de forma simultânea
com todos os seus parceiros no grande universo.

2. Majeston, o Chefe da Reflexibilidade


Os Espíritos Refletores tem origem divina na Trindade. Existem
199&5;17:2.1

cinqüenta destes seres singulares e um tanto misteriosos. Estes


extraordinários seres pessoais foram criados em número de sete e cada um
destes episódios criativos foi efetuado mediante a união da Trindade do
Paraíso com um dos Sete Espíritos Maiores.
Este importante acontecimento ocorrido nos albores do tempo
199&6;17:2.2

significa o esforço inicial dos Seres Pessoais Criadores Supremos,


representados pelos Espíritos Maiores, para atuar como co-criadores com
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 392
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

a Trindade do Paraíso. Esta união do poder criativo dos Criadores


Supremos com os potenciais criativos da Trindade constitui a própria
fonte da atualidade do Supremo. Portanto, quando o processo do ciclo de
criação da reflexibilidade havia terminado, quando cada um dos Sete
Espíritos Maiores encontrou uma perfeita sincronia criativa com a
Trindade do Paraíso, quando o Espírito Refletor número quarenta e nove
foi personalizado, uma nova reação de grandes proporções se deu no
Absoluto da Deidade, reação esta que concedeu novas prerrogativas
pessoais ao Ser Supremo, culminando na personalização de Majeston, o
chefe da reflexibilidade e centro no Paraíso de todo o trabalho dos
quarenta e nove Espíritos Refletores e de seus companheiros por todo o
universo de universos.
Majeston é uma autêntica pessoa; ele é o infalível centro pessoal
200&1;17:2.3

dos fenômenos da reflexibilidade nos sete supra-universos do tempo e do


espaço. Ele mantém sua sede permanente no Paraíso, próximo ao centro
de todas as coisas, no ponto de encontro dos Sete Espíritos Maiores.
Ocupa-se exclusivamente da coordenação e manutenção do serviço de
reflexibilidade na extensa criação; ele não participa de nenhuma outra
maneira da administração dos assuntos do universo.
Majeston não foi incluído em nossa relação de seres pessoais do
200&2;17:2.4

Paraíso porque é o único ser pessoal divino que existe e que foi criado
pelo Ser Supremo na ação conjunta com o Absoluto da Deidade. Ele é
uma pessoa, mas se ocupa exclusivamente e, ao que parece,
automaticamente desta fase única da economia do universo; ele não atua
de forma pessoal com relação a outras ordens (de natureza não reflexiva)
de seres pessoais do universo.
A criação de Majeston sinalizou o primeiro ato criativo supremo
200&3;17:2.5

do Ser Supremo. Isto demonstrou a voluntariedade de ação no Ser


Supremo, mas não antecipava esta formidável reação do Absoluto da
Deidade. Desde a aparição de Havona na eternidade, o universo não tinha
presenciado tão extraordinária efetuação de uma união tão gigantesca e
extensa de potência e coordenação da atividade espiritual em ação. A
resposta da Deidade à vontade criativa do Ser Supremo e seus
companheiros foi muito além do propósito que haviam determinado e
ultrapassou de longe as previsões que eles tinham imaginado.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 393
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Pasmamos ante a possibilidade do que as eras futuras, nas quais o


200&4;17:2.6

Ser Supremo e o Último podem alcançar novos níveis de divindade e


ascender a novas áreas de ação pessoal, poderão presenciar nos âmbitos
da deidização de outros seres ainda mais imprevisíveis e jamais sonhados,
que possuirão inimagináveis poderes para melhorar a coordenação do
universo. Parece não haver limites para o potencial de resposta do
Absoluto da Deidade quanto a tal unificação das relações entre a Deidade
vivencial e a Trindade existencial do Paraíso.

3. Os Espíritos Refletores
Os quarenta e nove Espíritos Refletores têm sua origem na
200&5;17:3.1

Trindade, mas cada um dos sete episódios criativos concomitantes à sua


aparição produziu um tipo de ser com características semelhantes ao do
Espírito Maior com quem partilham a ancestralidade. Assim, eles refletem
de forma variada a natureza e o caráter das sete combinações possíveis,
provenientes das características divinas do Pai Universal, do Filho Eterno
e do Espírito Infinito. Por esta razão, é necessário que haja sete destes
Espíritos Refletores nas sedes de cada supra-universo. A presença de um
de cada destes sete tipos de seres é requerida a fim de se conseguir uma
perfeita reflexão de todas as fases de qualquer forma possível de
manifestação das três Deidades do Paraíso pois tais fenômenos podem
ocorrer em qualquer parte dos sete supra-universos. Conseqüentemente,
um ser de cada tipo foi designado ao serviço em cada um dos sete supra-
universos. Estes grupos de sete diferentes Espíritos Refletores mantém sua
sede nas capitais dos supra-universos, no foco refletor de cada zona, que
não coincide com ponto de polaridade espiritual.
Os Espíritos Refletores têm nomes, mas estes nomes não foram
200&6;17:3.2

revelados aos mundos do espaço porque eles dizem respeito à natureza e


ao caráter destes seres e são uma parte de um dos sete mistérios universais
das esferas secretas do Paraíso.
O atributo da reflexibilidade, o fenômeno relativo aos níveis
201&1;17:3.3

mentais do Atuante Conjunto, do Ser Supremo e dos Espíritos Maiores, é


transmissível a todos os seres que se ocupam da operação deste imenso
plano de informação universal. E aqui há um grande mistério: nem os
Espíritos Maiores nem as Deidades do Paraíso, de forma individual ou
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 394
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

coletiva, revelam estes poderes relativos à reflexibilidade universal


coordenada quanto à forma precisa na qual ela se manifesta nestes
quarenta e nove seres pessoais ligados a Majeston e, no entanto, eles são
os criadores de todos estes seres tão maravilhosamente dotados. A
hereditariedade divina às vezes faz com que certos atributos não
discerníveis no Criador manifestem-se nas criaturas.
Os encarregados do serviço da reflexibilidade, com exceção de
201&2;17:3.4

Majeston e dos Espíritos Refletores, são todos criaturas do Espírito


Infinito e de seus companheiros imediatos e subordinados. Os Espíritos
Refletores de cada supra-universo são os criadores de seus Auxiliares
Refletores de Imagem, que por sua vez são seus porta-vozes pessoais
perante os tribunais dos Anciões de Dias.
Os Espíritos Refletores não são meros agentes de transmissão;
201&3;17:3.5

são também seres pessoais com faculdades de memória. Sua progênie, os


seconafins, também são seres pessoais com faculdades de memória ou de
arquivo. Tudo o que tem valor espiritual verdadeiro é registrado em
duplicata, ficando uma reprodução preservada no aparelhamento pessoal
de algum membro das numerosas ordens de seres pessoais secoráficos
pertencentes ao imenso número de ajudantes dos Espíritos Refletores.
Os registros formais dos universos são transmitidos através, e
201&4;17:3.6

mediante, os arquivistas angélicos, mas os verdadeiros registros


espirituais são recolhidos por meio da reflexibilidade e conservados nas
mentes de seres pessoais aptos para tal fim, seres estes pertencentes à
família do Espírito Infinito. Estes são os arquivos vivos, que contrastam
com os arquivos formais e inanimados do universo e eles são
perfeitamente conservados na mente viva dos seres pessoais do Espírito
Infinito, que são encarregados dos arquivos.
O sistema da reflexibilidade é também o mecanismo pelo qual se
201&5;17:3.7

faz a coleta de dados e a promulgação de decretos em toda a criação. Ele


está em constante operação, em contraste com o funcionamento periódico
dos vários serviços de difusão.
Tudo o que é importante e que acontece na sede de um universo
201&6;17:3.8

local, reflete-se de forma natural na capital de seu supra-universo.


Inversamente, tudo o que tem significação para o universo local, reflete-se
em direção às capitais dos universos locais a partir da sede de seus supra-
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 395
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

universos. O serviço da reflexibilidade, partindo dos universos do tempo


até os supra-universos, parece operar de forma automática ou por si
mesmo mas, na verdade, não é assim. Todo ele é muito pessoal e
inteligente; sua precisão é o resultado da perfeita cooperação entre os
seres pessoais e, portanto, não poderia ser atribuído à impessoal presença-
atuação dos Absolutos.
Ainda que os Modeladores do Pensamento não participem da
201&7;17:3.9

operação do sistema universal da reflexibilidade, temos todos os motivos


para crer que todas as frações do Pai tem pleno conhecimento deste
processo e que são capazes de se valerem desse expediente.
Durante a atual era do universo, o alcance espacial do serviço da
201&8;17:3.10

reflexibilidade realizado fora do Paraíso parece ter como limite a periferia


dos sete supra-universos. Por outro lado, este serviço parece ser realizado
independentemente do tempo e do espaço. Ao que parece, é independente
de todos os circuitos sub-absolutos conhecidos no universo.
Na sede de cada supra-universo, o sistema da reflexibilidade atua
201&9;17:3.11

como uma unidade separada; mas em certas ocasiões especiais, sob a


direção de Majeston, os sete podem atuar em uníssono universal, tal como
no jubileu que acontece em virtude de se estabelecer todo um universo
local em luz e vida, e por ocasião das saudações milenares dos Sete
Executivos Supremos.

4. Os Auxiliares Refletores de Imagem


Os quarenta e nove Auxiliares Refletores de Imagem foram
202&1;17:4.1

criados pelos Espíritos Refletores e há exatamente sete Auxiliares na sede


de cada supra-universo. O primeiro ato criativo dos sete Espíritos
Refletores de Uversa foi gerar seus sete Auxiliares de Imagem, cada
Espírito Refletor criando seu próprio Auxiliar. Os Auxiliares de Imagem,
em certos atributos e características, são cópias perfeitas dos Espíritos
Refletores Maternos; são verdadeiras duplicatas, salvo o atributo da
reflexibilidade. São autênticas imagens e atuam constantemente como
canal de comunicação entre os Espíritos Refletores e as autoridades do
supra-universo. Os Auxiliares de Imagem não são simplesmente
ajudantes; são representações reais de seus respectivos Espíritos
ancestrais; eles são imagens, tal como seu nome indica.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 396
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os próprios Espíritos Refletores são autênticos seres pessoais,


202&2;17:4.2

mas de uma ordem que é incompreensível para os seres materiais. Mesmo


na esfera sede do supra-universo, eles requerem a assistência de seus
Auxiliares de Imagem para se relacionarem de forma pessoal com os
Anciões de Dias e seus companheiros. Nos contatos entre os Auxiliares de
Imagens e os Anciões de Dias, às vezes pode ser suficiente um Auxiliar,
enquanto outras ocasiões requerem dois, três, quatro e até mesmo todos os
sete para poder transmitir de forma completa e apropriada o comunicado
que lhes foi confiado. Do mesmo modo, as mensagens dos Auxiliares de
Imagem são recebidas por um, dois ou todos os três Anciões de Dias,
conforme o conteúdo do comunicado requer.
Os Auxiliares de Imagem servem para sempre junto aos Espíritos
202&3;17:4.3

dos quais descendem e têm à sua disposição, como ajudantes, uma


incrível hoste de serafins. Os Auxiliares de Imagem não atuam
diretamente em conexão com os mundos de instrução para os mortais
ascendentes. Eles estão estreitamente ligados ao serviço de informação do
sistema universal usado para o progresso dos mortais mas vós, quando
residirdes nas escolas de Uversa, não entrareis em contato pessoal com
eles pois estes seres aparentemente pessoais não possuem vontade; eles
não exercem o poder de escolha. Eles são autênticas imagens, que
refletem completamente a personalidade e a mente do Espírito do qual
descendem. Como classe, os mortais que ascendem não entram em
contato íntimo com a reflexibilidade. Haverá sempre algum ser de
natureza reflexa interposto entre vós e a efetiva operação do serviço.

5. Os Sete Espíritos dos Circuitos


Os Sete Espíritos dos circuitos de Havona constituem a junta
202&4;17:5.1

representativa impessoal do Espírito Infinito e dos Sete Espíritos Maiores


perante os circuitos do universo central. Eles são os servidores e,
coletivamente, os descendentes dos Espíritos Maiores. Os Espíritos
Maiores, individualmente, proporcionam uma administração distinta e
diversificada nos sete supra-universos. Através destes uniformes Espíritos
dos Circuitos de Havona, eles podem oferecer para o universo central uma
supervisão unificada, uniforme e coordenada.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 397
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Cada um dos Sete Espíritos dos Circuitos limita-se a impregnar


202&5;17:5.2

somente um dos circuitos de Havona. Eles não se ocupam, de forma


direta, do regime dos Eternos de Dias, que são os governantes de cada um
dos mundos de Havona. Mas eles estão ligados aos Sete Executivos
Supremos e em sincronia com a presença do Ser Supremo no universo
central. Seu trabalho se restringe exclusivamente a Havona.
Através de sua progênie de seres pessoais — os supernafins
203&1;17:5.3

terciários — estes Espíritos dos Circuitos fazem contato com os que


permanecem certo tempo em Havona. Embora os Espíritos dos Circuitos
coexistam com os Sete Espíritos Maiores, sua atuação na criação dos
supernafins terciários não teve maior importância até que, nos dias de
Grandfanda, os primeiros peregrinos do tempo chegaram ao circuito mais
exterior de Havona.
Conhecereis os Espíritos dos Circuitos à medida que avançais de
203&2;17:5.4

um circuito ao outro em Havona, mas não podereis vos comunicar


pessoalmente com eles conquanto possais desfrutar pessoalmente de sua
influência espiritual e reconhecer sua presença impessoal.
Os Espíritos dos Circuitos relacionam-se com os habitantes
203&3;17:5.5

nativos de Havona da mesma maneira que os Modeladores do


Pensamento relacionam-se com as criaturas mortais que habitam os
mundos dos universos evolutivos. Como os Modeladores do Pensamento,
os Espíritos dos Circuitos são impessoais, e se associam às mentes
perfeitas dos seres de Havona da mesma maneira que os espíritos
impessoais do Pai universal moram nas mentes finitas dos homens
mortais. Mas os Espíritos dos Circuitos jamais se tornam parte
permanente dos seres pessoais de Havona.

6. Os Espíritos Criativos do Universo Local


Muito do que se refere à natureza e função dos Espíritos
203&4;17:6.1

Criativos do universo local pertence mais propriamente à narração de sua


relação com os Filhos Criadores com respeito a organização e direção das
criações locais; mas existem muitos aspectos relativos à vivência destes
seres maravilhosos, aspectos estes que são anteriores à criação do
universo local e que se pode narrar como parte das considerações que
estamos fazendo acerca dos sete grupos de Espíritos Supremos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 398
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Estamos familiarizados com seis fases da caminhada do Espírito


203&5;17:6.2

Materno de um universo local, e muito especulamos sobre a probabilidade


de uma sétima etapa de atividade. Estas diferentes etapas de existência
são:
1. Diferenciação inicial do Paraíso. Quando um Filho Criador é
203&6;17:6.3

personalizado mediante a ação conjunta do Pai Universal e do Filho


Eterno, ocorre simultaneamente na pessoa do Espírito Infinito o que é
conhecido como a "suprema reação complementar". Não compreendemos
a natureza desta reação mas entendemos que ela leva a uma modificação
inerente destas possibilidades de personalização que estão incluídas no
potencial criativo do Criador Conjunto. O nascimento de um Filho
Criador de igual categoria assinala o nascimento, na pessoa do Espírito
Infinito, do potencial de criação de uma futura consorte deste Filho do
Paraíso no universo local. Não temos conhecimento de que esteja
estabelecida a identidade deste novo ser pré-pessoal, mas sabemos que
este fato encontra-se nos registros referentes à caminhada deste Filho
Criador, registros estes existentes no Paraíso.
2. Formação Preliminar como Criador. Durante o longo período
203&7;17:6.4

da formação preliminar de um Filho Miguel, formação esta relativa à


organização e administração dos universos, sua futura consorte
experimenta um maior desenvolvimento de seu ser e torna-se consciente
de ser parte de um grupo destinado a um fim. Não sabemos, mas
suspeitamos que, ao se tornar consciente de que é parte de um grupo, esse
ser começa a ter conhecimento do espaço e inicia a formação preliminar
necessária para adquirir a habilidade espiritual que o capacita em seu
futuro trabalho como colaboradora de Miguel, seu complemento na
criação e administração do universo.
3. A Etapa da Criação Física. No momento em que o Filho
204&1;17:6.5

Eterno dá ao Filho Miguel a incumbência de criar, o Espírito Maior que


dirige o supra-universo ao qual este novo Filho Criador está destinado
pronuncia a "prece de identificação" na presença do Espírito Infinito; e,
pela primeira vez, a entidade do futuro Espírito Criativo aparece
diferenciada da pessoa do Espírito Infinito e, seguindo direto até a pessoa
do Espírito Maior, que é quem a solicitou, deixamos imediatamente de
perceber esta entidade que, ao que parece, torna-se parte da pessoa desse
Espírito Maior. O Espírito Criativo, recém-identificado, permanece com o
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 399
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Espírito Maior até o momento da partida do Filho Criador para a aventura


do espaço; e então, o Espírito Maior confia o novo Espírito consorte aos
cuidados do Filho Criador, ao mesmo tempo em que confere ao Espírito
consorte a incumbência de ser eternamente fiel e infinitamente leal. E
logo ocorre um dos mais profundos e emocionantes episódios que já
tiveram lugar no Paraíso. O Pai fala, reconhecendo a união eterna do
Filho Criador e do Espírito Criativo e confirmando a concessão de certos
poderes conjuntos de administração da parte do Espírito Maior com
jurisdição neste supra-universo.
Unidos pelo Pai, o Filho Criador e o Espírito Criativo partem
204&2;17:6.6

então para sua aventura de criação do universo. E trabalham juntos, nessa


forma de parceria, por todo o longo e árduo período da organização
material de seu universo.
4. A Era de Criação da Vida. Após o Filho Criador declarar sua
204&3;17:6.7

intenção de criar vida, seguem-se no Paraíso as "cerimônias de


personalização", partilhadas pelos Sete Espíritos Maiores e vivenciadas
pessoalmente pelo Espírito Maior supervisor. Esta é uma contribuição da
Deidade do Paraíso ao ser individual do Espírito consorte do Filho
Criador e que se torna manifesta ao universo no fenômeno da "erupção
primária" na pessoa do Espírito Infinito. Simultaneamente a este
fenômeno no Paraíso, o Espírito Consorte do Filho Criador, que até então
era impessoal, torna-se em todos os sentidos, uma genuína pessoa. Daí em
diante, e para sempre, este mesmo Espírito Materno do universo local será
considerado uma pessoa e manterá relações pessoais com todas as hostes
de seres pessoais dessa vida que, em decorrência, será criada.
5. As Eras Pós Efusão. Na caminhada sem fim de um Espírito
204&4;17:6.8

Criativo, outra mudança importante ocorre quando o Filho Criador


regressa à sede do universo após completar sua sétima efusão, seguida da
aquisição da plena soberania do universo. Nesta ocasião, perante uma
assembléia de administradores do universo, o triunfante Filho Criador
eleva o Espírito Materno ao grau de co-soberana, reconhecendo o Espírito
consorte como seu igual.
6. As Eras de Luz e Vida. Após se estabelecer a era de luz e vida,
204&5;17:6.9

a co-soberana do universo local inicia a sexta fase da caminhada de um


Espírito Criativo. Mas não podemos descrever a natureza desta grande
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 400
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

vivência. Estas coisas pertencem à uma etapa futura da evolução em


Nebadon.
7. A Caminhada Irrevelada. Sabemos destas seis fases na
204&6;17:6.10

caminhada de um Espírito Materno de um universo local. É inevitável que


nos perguntemos: existe uma sétima etapa? Estamos cientes de que,
quando os finalizadores alcançam o que parece ser o destino final de sua
ascensão como mortais, consta em registro que eles começam a sexta
etapa em sua caminhada como espíritos. Entretanto, suspeitamos que
ainda outra caminhada não revelada de tarefa a ser feita no universo
aguarda os reveladores. É lógico considerar que igualmente os Espíritos
Maternos Universais tenham à sua frente uma etapa não revelada de sua
caminhada, que constituirá a sétima fase de sua experiência pessoal e na
qual, à serviço do universo, ele lealmente cooperará com a ordem de
Miguéis Criadores.

7. Os Espíritos Ajudantes da Mente


Estes espíritos ajudantes constituem a efusão sétupla da mente do
205&1;17:7.1

Espírito Materno de um universo local sobre as criaturas vivas da criação


conjunta de um Filho Criador e desse Espírito Criativo. Esta efusão se faz
possível quando o Espírito é elevado à condição e apanágio de ser
pessoal. A narração acerca da natureza e atuação dos sete espíritos
assistentes da mente é mais pertinente à história de vosso universo local
de Nebadon.

8. As Funções dos Espíritos Supremos


Quanto à sua função, os sete grupos de Espíritos Supremos
205&2;17:8.1

constituem o núcleo da família da Terceira Fonte e Centro, tal como o


Espírito Infinito e o Atuante Conjunto. O âmbito dos Espíritos Supremos
estende-se desde a presença da Trindade no Paraíso até a atividade da
mente do tipo evolutivo de mortais nos planetas do espaço. Assim, eles
unificam os níveis descendentes da administração e coordenam as
múltiplas funções desses encarregados. Seja um grupo de Espíritos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 401
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Refletores ligados aos Anciões de Dias, seja um Espírito Criativo atuando


combinado com um Filho Miguel ou os Sete Espíritos Maiores no circuito
em torno da Trindade do Paraíso, a atividade dos Espíritos Supremos é
encontrada em todos os lugares do universo central, dos supra-universos e
dos universos locais. Eles atuam do mesmo modo com os seres pessoais
Trinitários da ordem dos "de Dias" e com os seres pessoais do Paraíso da
ordem dos "Filhos".
Junto com seu Espírito Materno Infinito, os grupos de Espíritos
205&3;17:8.2

Supremos são os criadores diretos da imensa família de criaturas da


Terceira Fonte e Centro. Todas as classes de espíritos ministrantes surgem
desta parceria. O Espírito Infinito origina os supernafins primários; os
Espíritos Maiores criam os seres secundários desta ordem; os Sete
Espíritos dos Circuitos criam os supernafins terciários. Os Espíritos
Refletores, coletivamente, são os fazedores maternos de uma maravilhosa
ordem de hoste angélica, os poderosos seconafins que servem no supra-
universo. O Espírito Criativo é a mãe das classes angélicas de sua criação
local; estes ministros seráficos são inéditos em cada universo local, ainda
que sigam o modelo do universo central. Apenas indiretamente todos
estes criadores de espíritos ministrantes se socorrem do alojamento central
do Espírito Infinito, que é a mãe original e eterna de todos os ministros
angélicos.
Os sete grupos de Espíritos Supremos coordenam a criação
205&4;17:8.3

habitada. A parceria entre os Sete Espíritos Maiores, que são os chefes


que os dirigem, parece coordenar as extensas atividades de Deus Sétuplo:
1. Coletivamente, os Espíritos Maiores quase se equivalem ao
205&5;17:8.4

nível divino da Trindade das Deidades do Paraíso.


2. De forma individual, eles esgotam as possibilidades primárias
205&6;17:8.5

de combinação da Deidade trina.


3. Ao representar de forma diversificada o Atuante Conjunto, eles
206&1;17:8.6

se fazem depositários da soberania de espírito-mente-potência do Ser


Supremo, soberania esta que ele ainda não exerce de forma pessoal.
4. Através dos Espíritos Refletores, eles sincronizam o governo
206&2;17:8.7

do supra-universo, que é realizado pelos Anciões de Dias, com Majeston,


que é o centro da reflexibilidade universal no Paraíso.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 402
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

5. Ao participar da individualização das Ministras Divinas do


206&3;17:8.8

universo local, os Espíritos Maiores contribuem para o último nível de


Deus Sétuplo com a união Filho Criador-Espírito Criativo dos universos
locais.
A unidade de ação, inerente ao Atuante Conjunto, revela-se aos
206&4;17:8.9

universos evolutivos nos Sete Espíritos Maiores, seus seres pessoais


primários. Mas nos supra-universos aperfeiçoados do futuro, esta unidade,
sem dúvida, será inseparável da soberania vivencial do Supremo.
206&5;17:8.10
[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa]
escrito017_rev01
___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia

Suplemento do Escrito 017

Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão


do Escrito 017 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.
Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a
melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

1. Alterações de Revisões
198&6;17:1.6

De : "Todo o serviço de saída de seres pessoais realizado no supra-


universo (excetuando os Espíritos Trinitários Inspirados e os Modeladores
do Pensamento)..."
Para: " Todo o serviço de saída de seres pessoais realizado no supra-
universo (excetuando os Espíritos Inspirados da Trindade e os
Modeladores do Pensamento)..."
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 403
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

___________________________________________________________
____________________________
Escritos de Urantia
Escrito 18

Os Supremos Seres Pessoais da Trindade


[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa]
207&1;18:0.1
Todos os Supremos Seres Pessoais da Trindade são criados com o
propósito de um serviço específico. A divina Trindade destina-os ao
cumprimento de certos deveres específicos e eles estão aptos para servir
seguindo uma técnica perfeita e uma devoção.

Existem sete ordens de Supremos Seres Pessoais da Trindade:


207&2
1. Os Segredos Trinidizados de Supremacia
207&3
2. Os Eternos de Dias
207&4
3. Os Anciões de Dias
207&5
4. Os Perfeitos de Dias
207&6
5. Os Recentes de Dias
207&7
6. Os Coordenadores de Dias
207&8
7. Os Fiéis de Dias

Estes seres, cujo número é definido e definitivo, são


207&9;18:0.2

administradores perfeitos. Sua criação é um acontecimento passado; não


foi criado mais nenhum destes seres pessoais.

Em todo o grande universo, estes Supremos Seres Pessoais da


207&10;18:0.3

Trindade representam as diretrizes administrativas da Trindade do


Paraíso; eles representam a justiça e são o juízo executivo da Trindade do
Paraíso. Formam uma perfeita linha administrativa interrelacionada que se
estende desde as esferas do Pai no Paraíso até os mundos sede dos
universos locais, incluindo as capitais das constelações que os compõem.

Todos os seres com origem na Trindade foram criados com todos


207&11;18:0.4

os atributos divinos de perfeição do Paraíso. O passar do tempo somente


aumentou, no terreno da experiência, seu preparo para o serviço cósmico.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 404
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Nunca há perigo de omissão nem risco de rebelião com os seres que tem
origem na Trindade. Eles são de essência divina e nunca se soube de que
tenham se desviado do caminho divino e perfeito da conduta do ser
pessoal.

1.Os Segredos Trinidizados de Supremacia


207&12;18:1.1
Há sete mundos no circuito mais interno dos satélites do Paraíso
e cada um destes mundos excelsos é presidido por um grupo de dez
Segredos Trinidizados de Supremacia. Eles não são criadores mas sim
administradores supremos e últimos. A gestão dos assuntos relativos a
estas sete esferas fraternais está totalmente ao encargo deste grupo de
setenta diretores supremos. Ainda que os descendentes da Trindade
supervisionem estas sete esferas sagradas mais próximas do Paraíso, este
conjunto de mundos é universalmente conhecido como o circuito da
personalidade, procedente do Pai Universal.

Em grupos de dez e em igualdade de categoria, os Seres Segredos


208&1;18:1.2

Trinidizados de Supremacia exercem a função de uma junta de diretores


de suas respectivas esferas, mas eles também têm, individualmente, áreas
específicas sob sua responsabilidade. A tarefa a ser realizada em cada um
destes mundos especiais está dividida em sete seções principais sendo que
um destes governantes de igual categoria preside cada uma destas divisões
de atividades especializadas. Os três restantes servem como representantes
da Deidade trina em relação aos outros sete, um deles representando o Pai,
um o Filho e um o Espírito.

Embora haja uma clara semelhança relativa à classe, a qual


208&2;18:1.3

tipifica os Segredos Trinidizados de Supremacia, eles também revelam


sete características próprias e distintasao grupo a que pertencem. Os dez
diretores supremos encarregados dos assuntos relativos à Divinington
refletem o caráter e a natureza pessoal do Pai Universal; e assim acontece
com cada uma destas sete esferas: cada grupo de dez assemelha-se à
Deidade ou à parceria com as Deidades, e isto caracteriza sua esfera. Os
dez diretores que governam Ascendington refletem a natureza combinada
do Pai, do Filho e do Espírito.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 405
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).
208&3;18:1.4
Pouco posso revelar sobre o trabalho destes elevados seres
pessoais nos sete mundos sagrados do Pai pois eles verdadeiramente são
os Segredos de Supremacia. Não existem segredos que estejam
arbitrariamente relacionados com a aproximação ao Pai, ao Filho ou ao
Espírito Infinito. As Deidades são um livro aberto para todos os que
chegam à perfeição divina, mas os Segredos da Supremacia jamais podem
ser totalmente alcançados. Estaremos sempre impossibilitados de penetrar
totalmente nos âmbitos que contém os segredos relativos ao que é de
qualidade pessoal na parceria da Deidade com o grupo sétuplo de seres
criados.
208&4;18:1.5
Já que o trabalho que estes diretores supremos realizam tem a ver
com o contato íntimo e pessoal das Deidades com estes sete grupos
básicos de seres do universo, quando residentes nestes sete mundos
especiais ou enquanto estão trabalhando por todo o grande universo, é
apropriado que estas relações tão pessoais e estes extraordinários contatos
se mantenham em sagrado segredo. Os Criadores do Paraíso respeitam a
privacidade e a santidade do ser pessoal mesmo nas mais modestas
criaturas. Isto é verdade, tanto de forma individual como com respeito às
várias e distintas ordens de seres pessoais.

Mesmo para os seres de elevados feitos universais estes mundos


208&5;18:1.6

secretos permanecerão sendo sempre uma prova de lealdade. Para nós, é


permitido conhecer de forma plena e pessoal os Deuses eternos, conhecer
livremente seus caráteres divinos e perfeitos, mas não nos foi totalmente
permitido penetrar em todas as relações pessoais dos Soberanos do
Paraíso com todas as suas criaturas.

2.Os Eternos de Dias


208&6;18:2.1
Um Ser Pessoal Supremo da Trindade dirige cada um dos um
bilhão de mundos de Havona. Estes governantes são conhecidos como
Eternos de Dias e seu número é de exatamente um bilhão, um para cada
esfera de Havona. Eles são descendentes da Trindade do Paraíso mas, tal
como os Segredos de Supremacia, não existem registros de sua origem.
Estes dois grupos de pais oniscientes têm governado continuamente seus
primorosos mundos do sistema Paraíso-Havona e eles trabalham sem
rodízio nem troca de função.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 406
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Os Eternos de Dias são visíveis para todas as criaturas de vontade


208&7;18:2.2

que habitam em seus domínios. Eles presidem os conclaves planetários,


os quais ocorrem regularmente. De forma periódica e por meio de
revezamento, eles visitam as esferas sede dos sete supra-universos. São
parentes próximos e iguais divinos dos Anciões de Dias, os quais
presidem os destinos dos sete supragovernos. Quando um Eterno de Dias
se ausenta de sua esfera, um Filho Instrutor da Trindade dirige seu
mundo.

Com exceção das ordens estabelecidas de vida tal como os


209&1;18:2.3

nativos de Havona e outras criaturas vivas do universo central, os Eternos


de Dias que ali residem têm desenvolvido suas respectivas esferas
inteiramente de acordo com suas próprias idéias e ideais pessoais. Cada
um visita os planetas dos demais, mas não os copiam nem os imitam; eles
são sempre completamente originais.

A arquitetura, o embelezamento natural, as estruturas morontiais e


209&2;18:2.4

as criações espirituais são exclusivas e singulares em cada esfera. Cada


mundo é um lugar de beleza perpétua, completamente diferente de
qualquer outro mundo no universo central. Cada um de vós passará um
tempo maior ou menor em cada uma destas esferas únicas e emocionantes
ao adentrardes no Paraíso através de Havona. Em vosso mundo, é natural
falar do Paraíso como o que está em cima, mas seria mais exato referir-se
à meta divina de ascensão como o que está adentro.

3. Os Anciões de Dias
209&3;18:3.1
Quando os mortais do tempo se graduam nos mundos de ensino
que rodeiam a sede de um universo local e são promovidos às esferas de
instrução de seu supra-universo, eles progrediram em seu
desenvolvimento espiritual até o ponto em que estão aptos a reconhecer e
se comunicar com os elevados governantes e diretores espirituais destas
regiões adiantadas, incluindo os Anciões de Dias.

Todos os Anciões de Dias são essencialmente idênticos; eles


209&4;18:3.2

revelam o caráter combinado e a natureza unificada da Trindade. Possuem


individualidade e são distintos quanto à personalidade mas não diferem
um do outro como os Sete Espíritos Maiores se diferenciam. Eles
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 407
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

proporcionam uma administração uniforme que, por outro lado, diferencia


os sete supra-universos fazendo cada um deles seja uma criação única,
distinta, separada. Os Sete Espíritos Maiores são distintos em natureza e
atributos mas os Anciões de Dias — os governantes pessoais dos supra-
universos — são todos uniformes e supraperfeitos descendentes da
Trindade do Paraíso.

Do alto, os Sete Espíritos Maiores determinam a natureza de seus


209&5;18:3.3

respectivos supra-universos mas os Anciões de Dias ditam a


administração destes mesmos supra-universos. Eles sobrepõem a
uniformidade administrativa à diversidade criativa e asseguram a
harmonia do todo frente às diferenças subjacentes à criação nos sete
agrupamentos segmentados do grande universo.

Todos os Anciões de Dias foram trinidizados ao mesmo tempo.


209&6;18:3.4

Eles representam o começo dos registros referentes ao ser pessoal no


universo de universos e daí seu nome: Anciões de Dias. Quando
chegardes ao Paraíso e buscardes os registros escritos referentes ao
princípio das coisas, descobrireis que a primeira anotação que aparece na
seção destinada ao ser pessoal é a narração da trinidização destes vinte e
um Anciões de Dias.

Estes elevados seres sempre governam em grupos de três. Existem


209&7;18:3.5

várias fases de atividades nas quais eles trabalham de forma individual e


ainda outras nas quais quaisquer dois deles podem atuar mas, nos âmbitos
administrativos superiores, eles devem atuar de forma conjunta.
Pessoalmente, eles nunca deixam seus mundos de residência, até mesmo
porque não precisam fazê-lo pois estes mundos são os pontos focais do
extenso sistema da reflexibilidade no supra-universo.

As moradas pessoais de cada trio de Anciões de Dias estão


209&8;18:3.6

situadas no ponto de polaridade espiritual de sua esfera sede. Esta esfera


está dividida em setenta setores administrativos e consta de setenta
capitais divisórias, nas quais os Anciões de Dias residem de vez em
quando.

Em poder, em dimensão de autoridade e em grau de jurisdição, os


210&1;18:3.7

Anciões de Dias são os mais poderosos dentre os governantes diretos das


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 408
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

criações espaço-temporais. Em todo o imenso universo de universos,


somente eles estão investidos dos altos poderes de juízo executivo final
com respeito à extinção eterna das criaturas de vontade. E todos os três
Anciões de Dias devem participar dos decretos finais do supremo tribunal
de um supra-universo.

Afora as Deidade e seus companheiros do Paraíso, os Anciões de


210&2;18:3.8

Dias são os governantes mais perfeitos, mais versáteis e os mais


divinamente dotados, existentes no espaço-tempo. Aparentemente, eles
são os governantes supremos dos supra-universos; mas eles não vieram a
ter este direito de governar de forma vivencial e, portanto, estão
destinados no futuro a serem substituídos pelo Ser Supremo, um soberano
vivencial de quem, sem dúvida, se tornarão vice-regentes.

O Ser Supremo está obtendo a soberania dos sete supra-universos


210&3;18:3.9

mediante o serviço vivencial, do mesmo modo que um Filho Criador


obtém, de forma vivencial, a soberania de seu universo local. Mas durante
a presente era, na qual a evolução do Supremo está inconclusa, os
Anciões de Dias comandam, perfeita e coordenadamente, os assuntos
administrativos dos universos em evolução, universos estes do tempo e do
espaço. Em todos os seus decretos e pareceres, os Anciões de Dias
caracterizam-se por sua sabedoria original e sua iniciativa individual.

4. Os Perfeições de Dias
210&4;18:4.1
Há exatamente duzentos e dez Perfeições de Dias e eles presidem
os governos dos dez setores maiores de cada supra-universo. Foram
trinidizados para a tarefa especial de assistência aos diretores do supra-
universo e eles governam como vice-regentes diretos e pessoais dos
Anciões de Dias.

Três Perfeições de Dias estão designados para cada capital do


210&5;18:4.2

setor maior; porém, diferente dos Anciões de Dias, não é necessário que
os três estejam presentes a todo o momento. De vez em quando, um dos
três pode se ausentar para deliberar em pessoa com os Anciões de Dias
sobre o bem-estar dos mundos sob sua responsabilidade.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 409
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Estes governos trinos dos setores maiores são perfeitos de um


210&6;18:4.3

modo peculiar no domínio dos detalhes administrativos e daí seu nome:


Perfeições de Dias. Ao lembrar os nomes destes seres do mundo
espiritual, deparamo-nos com o problema de traduzi-los ao vosso idioma
e, freqüentemente, fica muito difícil traduzir satisfatoriamente. Somos
contrários a usar denominações arbitrárias e que nada significariam para
vós; por isso, muitas vezes achamos difícil escolher um nome apropriado,
um que seja claro para vós e que, ao mesmo tempo, represente um pouco
o original.

Os Perfeições de Dias têm um grupo com um número razoável de


210&7;18:4.4

Conselheiros Divinos, Aperfeiçoadores de Sabedoria e Censores


Universais ligados ao seu governo. E eles têm um número ainda maior de
Mensageiros Poderosos, daqueles Elevados em Autoridade e daqueles
sem Nome nem Número. Mas grande parte do trabalho rotineiro dos
assuntos relativos ao setor maior é realizado pelos Guardiães Celestiais e
pelos Elevados Assistentes do Filho. Estes dois grupos são escolhidos
dentre os descendentes trinidizados dos seres pessoais do Paraíso-Havona
ou dos finalizadores mortais glorificados. As Deidades do Paraíso tornam
a trinidizar algumas destas duas ordens de seres trinidizados para então
enviá-los para ajudar na administração dos governos do supra-universo.

A maioria dos Guardiães Celestiais e dos Elevados Assistentes do


211&1;18:4.5

Filho está designada ao serviço dos setores maiores e menores, mas os


Guardiães Trinidizados (os serafins e medianeiros acolhidos na Trindade)
são os oficiais dos tribunais de todas as três divisões, atuando nos
tribunais dos Anciões de Dias, dos Perfeições de Dias e dos Recentes de
Dias. Os Embaixadores Trinidizados (os mortais ascendentes acolhidos na
Trindade, do tipo fusionado com o Filho ou com o Espírito) podem ser
encontrados em qualquer parte do supra-universo, mas a maioria presta
serviço nos setores menores.

Antes dos tempos do pleno desenvolvimento do esquema de


211&2;18:4.6

governo dos sete supra-universos, quase todos os administradores das


várias divisões destes governos, excetuando os Anciões de Dias, passaram
por períodos de estágio de duração variada, sob a direção dos Eternos de
Dias, nos diversos mundos do universo perfeito de Havona. Os seres que
foram trinidizados mais tarde igualmente passaram por uma temporada de
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 410
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

instrução sob os Eternos de Dias antes de seres designados ao serviço dos


Anciões de Dias, dos Perfeições de Dias e dos Recentes de Dias. Todos
eles são administradores amadurecidos, provados e experimentados.

Logo vereis os Perfeições de Dias quando avançardes até a sede


211&3;18:4.7

de Splandon, depois de vossa permanência nos mundos do vosso setor


menor pois estes excelsos governantes estão estreitamente vinculados aos
setenta mundos dos setores maiores de ensino superior para as criaturas
que ascendem do tempo. São os Perfeições de Dias, em pessoa, que
tomam o juramento do grupo de ascendentes que se graduam nas escolas
dos setores maiores.

O trabalho dos peregrinos do tempo nos mundos que rodeiam a


211&4;18:4.8

sede de um setor maior é essencialmente de natureza intelectual,


contrastando com o caráter mais físico e material da instrução nas sete
esferas educativas de um setor menor e com as tarefas espirituais dos
quatrocentos e noventa mundos universitários da sede de um supra-
universo.

Embora estejais incluídos somente no registro do setor maior de


211&5;18:4.9

Splandon, que abrange o universo local de vossa origem, tereis de passar


por cada uma das dez divisões principais do vosso supra-universo. Vereis
todos os trinta Perfeições de Dias de Orvonton antes de chegar a Uversa.

5. Os Recentes de Dias
211&6;18:5.1
Os Recentes de Dias são os mais jovens dos diretores supremos
dos supra-universos; em grupos de três, eles presidem os assuntos
relativos aos setores menores. Em natureza, são de igual categoria aos
Perfeições de Dias mas são subordinados no que se refere ao seu poder
administrativo. Há exatamente vinte e um destes seres pessoais da
Trindade, seres pessoalmente gloriosos e divinamente eficientes. Eles
foram criados simultaneamente e juntos passaram pelo ensino de Havona,
sob os Anciões de Dias.

Os Recentes de Dias têm um corpo de companheiros e assistentes


211&7;18:5.2

semelhante ao dos Perfeições de Dias. Além disso, há um número enorme


de ordens variadas de seres celestiais de menor categoria designados para
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 411
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

eles. Na administração dos setores menores eles empregam grandes


quantidades de mortais ascendentes que ali residem, do pessoal das várias
colônias de cortesia e de diferentes grupos que têm origem no Espírito
Infinito.

Os governos dos setores menores ocupam-se bastante, ainda que


211&8;18:5.3

não exclusivamente, dos grandes problemas físicos dos supra-universos.


As esferas do setor menor são as sedes dos Reitores Físicos Maiores.
Nestes mundos, os mortais ascendentes prosseguem em seus estudos e
experimentos relacionados com a observação das atividades de terceira
ordem dos Centros Supremos de Potência e das sete ordens dos Reitores
Físicos Maiores.

Já que o regime de um setor menor ocupa-se tanto dos problemas


212&1;18:5.4

físicos, seus três Recentes de Dias raramente estão juntos na esfera sede
da capital. Na maior parte do tempo, alguns deles se encontram ou
viajando ou em reunião com os Perfeições de Dias, os quais
supervisionam o setor maior, ou então estão ausentes, representando os
Anciões de Dias nos conclaves dos elevados seres com origem na
Trindade, conclaves estes que ocorrem no Paraíso. Eles se revezam com
os Perfeições de Dias na representação dos Anciões de Dias perante os
conselhos supremos no Paraíso. Entrementes, um outro Recente de Dias
pode estar fora, em viagem de inspeção aos mundos sede dos universos
locais que pertencem à sua jurisdição. Mas pelo menos um destes
governantes permanece sempre de serviço na sede do setor menor.

Algum dia todos vós conhecereis os três Recentes de Dias que


212&2;18:5.5

estão encarregados de Ensa, vosso setor menor, já que deveis passar por
eles quando adentrardes nos mundos de instrução dos setores maiores. Ao
ascender a Uversa, atravessareis apenas um grupo de esferas de instrução
do setor menor.

6.Os Uniões de Dias


212&3;18:6.1
Os seres pessoais da Trindade da ordem dos "de Dias" não atuam
na qualidade administrativa abaixo do nível dos governos e assessores.
Eles atuam somente como conselheiros e consultores nos universos
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 412
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

evolutivos locais. Os Uniões de Dias são um grupo de seres pessoais de


contato, autorizadospela Trindade do Paraíso perante os governantes
duais dos universos locais. Cada universo local organizado e habitado tem
um destes conselheiros do Paraíso designado, o qual atua como
representante da Trindade e, em alguns aspectos, como representante do
Pai Universal para a criação local.

Existem setecentos mil destes seres, ainda que não tenham sido
212&4;18:6.2

nomeados de maneira oficial. No Paraíso, o corpo de reserva dos Uniões


de Dias exerce a função de Conselho Supremo de Adaptação do Universo.

De uma maneira especial, estes observadores da Trindade


212&5;18:6.3

coordenam as atividades administrativas de todas as seções do governo


universal, desde as dos universos locais até as dos supra-universos,
passando pelos governos de setor, e daí seu nome: Uniões de Dias. Eles
elaboram um triplo relatório aos seus superiores: eles informam os dados
relativos à natureza física e semi-intelectual aos Recentes de Dias de seu
setor menor; os acontecimentos intelectuais e quase espirituais, aos
Perfeições de Dias de seu setor maior; e os assuntos espirituais e
semiparadisíacos aos Anciões de Dias, na capital de seu supra-universo.

Visto que eles têm origem na Trindade, todas os circuitos do


212&6;18:6.4

Paraíso estão disponíveis para sua intercomunicação e, portanto, eles


estão sempre em contato entre si mesmos e com todos os demais seres
pessoais que deles necessitam, chegando até aos conselhos supremos do
Paraíso.

O União de Dias não tem uma relação sistemática com o governo


212&7;18:6.5

do universo local para o qual está designado. Afora seus deveres como
observador, atua somente mediante solicitação das autoridades locais. Ele
é membro oficial de todos os conselhos principais e de todos os conclaves
importantes da criação local mas não participa das considerações técnicas
sobre os problemas administrativos.

Quando um universo local se estabelece em luz e vida, seus seres


213&1;18:6.6

glorificados se associam livremente ao União de Dias, o qual adquire


então uma capacidade maior nesse mundo de perfeição evolutiva. Mas
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 413
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

continua sendo primordialmente um embaixador da Trindade e um


conselheiro do Paraíso.

Um Filho divino de origem dual na Deidade governa de forma


213&2;18:6.7

direta o universo local, mas tem constantemente ao seu lado um irmão


Paradisíaco, um ser pessoal originado na Trindade. No caso de um Filho
Criador se ausentar temporariamente da sede de seu universo local, na
hora de tomarem as decisões mais importantes, os governantes interinos
são, em grande parte, orientados pelo conselho dos Uniões de Dias.

7.Os Fiéis de Dias


213&3;18:7.1
Estes elevados seres pessoais com origem na Trindade são os
consultores do Paraíso para os governantes das cem constelações de cada
universo local. Há setenta milhões de Fiéis de Dias e, tal qual os Uniões
de Dias, nem todos estão a serviço. Seu corpo de reserva no Paraíso
constitui a Comissão Consultora de Ética Interuniversal e de
Autogoverno. Os Fiéis de Dias revezam-se em serviço de acordo com as
decisões do conselho supremo de seu corpo de reserva.

Tudo o que um União de Dias é para um Filho Criador de um


213&4;18:7.2

universo local, os Fiéis de Dias são para os Filhos Vorondadek, os quais


governam as constelações dessa criação local. Eles são dedicados ao
extremo além de serem divinamente fiéis ao bem-estar das constelações
que lhes estão designadas, e daí seu nome: Fiéis de Dias. Eles atuam
somente como conselheiros; nunca participam das atividades
administrativas exceto por convite das autoridades da constelação.
Tampouco se ocupam de forma direta em ministrar educação aos
peregrinos ascendentes, situados nas esferas arquitetônicas de instrução
que rodeiam a sede de uma constelação. Todas estas tarefas estão sob a
supervisão dos Filhos Vorondadek.

Todos os Fiéis de Dias que atuam nas constelações de um


213&5;18:7.3

universo local estão sob a jurisdição do União de Dias, perante os quais


respondem diretamente. Eles não dispõem de um extenso sistema de
comunicação já que, comumente, eles se limitam à inter-relação dentro
dos limites de um universo local. Qualquer Fiel de Dias que se encontre
de serviço em Nebadon pode se comunicar com todos os demais de sua
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 414
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

ordem que se encontrem de serviço neste universo local, e de fato o


fazem.

Da mesma forma que o União de Dias mantém residência numa


213&6;18:7.4

sede do universo, os Fiéis de Dias mantém suas residências pessoais nas


capitais da constelação, separadas das dos diretores administrativos de tais
zonas. Suas moradas, na verdade, são modestas quando comparadas com
as dos governantes Vorondadek das constelações.

Os Fiéis de Dias são o último elo na longa cadeia administrativa


213&7;18:7.5

de consultoria que se estende desde as esferas sagradas do Pai Universal,


próximo ao centro de todas as coisas, até as divisões primordiais dos
universos locais. O sistema de governo que procede da Trindade não
segue além das constelações; não há nenhum consultor do Paraíso que
esteja permanentemente situado nos sistemas que as compõem nem nos
mundos habitados. Estas últimas unidades administrativas estão
completamente sob a jurisdição dos seres nativos dos universos locais.

[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa].


213&8;18:7.6

___________________________________________________________
______________
Escritos de Urantia
Escrito 19

Os Seres de Igual Categoria com Origem na Trindade


[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa]

Este grupo do Paraíso, designado como os Seres de Igual


214§1;19:0.1

Categoria com origem na Trindade, compreende os Filhos Instrutores da


Trindade os quais, por sua vez, estão classificados entre os Filhos de Deus
do Paraíso, que são três grupos de elevados administradores do supra-
universo, e entre a categoria um tanto impessoal dos Espíritos Inspirados
da Trindade. Até mesmo os nativos e Havona e numerosos outros grupos
de seres residentes no Paraíso podem também ser incluídos nesta
classificação de seres pessoais da Trindade. Os seres com origem na
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 415
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Trindade que vamos considerar nesta dissertação são:

214§2
1. Filhos Instrutores da Trindade
214§3
2. Aperfeiçoadores de Sabedoria
214§4
3. Conselheiros Divinos
214§5
4. Censores Universais
214§6
5. Espíritos Inspirados da Trindade
214§7
6. Nativos de Havona
214§8
7. Cidadãos do Paraíso

Com exceção dos Filhos Instrutores da Trindade e talvez dos


214§9;19:0.2

Espíritos Inspirados da Trindade, estes grupos estão compostos por um


número definido de seres; sua criação é um fato passado e concluído.

1. Os Filhos Instrutores Trinitários


214§10;19:1.1
De todos os seres pessoais celestiais pertencentes às ordens
elevadas que vos foram reveladas, só os Filhos Instrutores da Trindade
atuam em capacidade dual. De natureza trinitária por origem, quanto à sua
função dedicam-se quase que totalmente aos serviços de filiação divina.
Eles são os seres que fazem a ponte que cobre a grande distância que
separa os seres pessoais de origem na Trindade dos de origem dual.
214§11;19:1.2
Enquanto o número de Filhos Estacionários da Trindade está
completo, o número de Filhos Instrutores aumenta constantemente e não
sei quantos serão. Posso, contudo, dizer que no boletim informativo mais
recente enviado à Uversa, os registros do Paraíso indicavam
21.001.624.821 destes Filhos em serviço.

Estes seres constituem o único grupo de Filhos de Deus que vos


214§12;19:1.3

foi revelado e cuja origem está na Trindade do Paraíso. Eles estão


designados para o universo central e para os supra-universos, e um grupo
numeroso está designado para cada universo local; também servem cada
um dos planetas, tal como os Filhos de Deus do Paraíso o fazem. Como o
plano do grande universo não está completamente desenvolvido, um
grande número de Filhos Instrutores fica de reserva no Paraíso e se
oferecem como voluntários nos casos de urgência e de serviços especiais
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 416
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

em todas as divisões do grande universo, nos mundos solitários do


espaço, nos universos locais, nos supra-universos e nos mundos de
Havona. Eles também atuam no Paraíso mas será mais proveitoso adiar
uma consideração detalhada acerca de tais funções para quando tratarmos
sobre os Filhos de Deus do Paraíso.

Quanto a isto, entretanto, pode ser mencionado que os Filhos


215§1;19:1.4

Instrutores são os seres pessoais coordenadores supremos e com origem


na Trindade. Neste imenso universo de universos, existe sempre o grande
perigo de se cair no erro do ponto de vista restringido, no mal intrínseco a
uma concepção segmentada acerca da realidade e da divindade.

Por exemplo: a mente humana normalmente deseja abordar a


215§2;19:1.5

filosofia cósmica apresentada nestas revelações procedendo do simples e


finito ao complexo e infinito, da origem humana ao destino divino. Mas
esse caminho não leva à sabedoria espiritual. Este método é o caminho
mais fácil para certa forma de conhecimento genético que, no melhor dos
casos, pode apenas revelar a origem do homem, mas que pouco ou nada
revela sobre seu destino divino.

Mesmo no estudo da evolução biológica do homem em Urantia,


215§3;19:1.6

existem sérias objeções quanto a uma abordagem exclusivamente


histórica de sua condição e problemas atuais. Uma perspectiva autêntica
de qualquer problema da realidade — humana ou divina, terrestre ou
cósmica — só é possível através do estudo profundo e livre de
preconceitos, e através da correlação das três fases da realidade universal:
origem, história e destino. A compreensão adequada acerca destas três
realidades vivenciais proporciona a base para a avaliação sábia a respeito
da condição atual.

Quando a mente humana se propõe a seguir a técnica filosófica de


215§4;19:1.7

partir do nível mais baixo para chegar ao mais alto, quer no que diz
respeito à biologia ou à teologia, corre sempre o perigo de cometer quatro
erros de raciocínio:

1. Ela pode falhar totalmente em perceber a meta evolutiva final e


215§5;19:1.8

completa, de realização pessoal ou de destino cósmico.


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 417
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

2. Ela pode cometer a derradeira tolice filosófica de simplificar


215§6;19:1.9

demais a realidade cósmica evolutiva (vivencial) levando assim à


distorção dos fatos, à perversão da verdade e à interpretação errônea dos
destinos.

3. O estudo da causa é a leitura atenta da história; mas conhecer


215§7;19:1.10

como um ser vem a ser não fornece necessariamente um entendimento


inteligente acerca da condição atual nem do verdadeiro caráter deste ser.

4. A história, por si só, não consegue revelar de modo adequado


215§8;19:1.11

o desenvolvimento futuro — o destino. As origens finitas são profícuas


mas somente as causas divinas revelam os efeitos finais. Os fins eternos
não se manifestam nos primórdios do tempo. O presente só pode ser
interpretado à luz de sua relação com o passado e com o futuro.

Conseqüentemente, por esta razão e ainda por outras, a técnica


215§9;19:1.12

que empregamos para nos aproximarmos do homem e seus problemas


planetários é a de embarcar na viagem espaço-temporal partindo da
infinita, eterna e divina Fonte e Centro do Paraíso de toda realidade
pessoal e de toda existência cósmica.

2. Os Aperfeiçoadores de Sabedoria
215§10;19:2.1
Os Aperfeiçoadores de Sabedoria são uma criação especializada
da Trindade do Paraíso e sua função consiste em personificar a sabedoria
da divindade nos supra-universos. Há exatamente sete bilhões destes
seres, sendo um bilhão para cada um dos sete supra-universos.

Em comum com seus iguais em categoria — os Conselheiros


215§11;19:2.2

Divinos e os Censores Universais — os Aperfeiçoadores de Sabedoria


passaram pela sabedoria do Paraíso, de Havona e das esferas paradisíacas
do Pai, com exceção de Divinington. Depois destas experiências, os
Aperfeiçoadores de Sabedoria foram permanentemente designados ao
serviço dos Anciões de Dias. Eles não servem no Paraíso nem nos
mundos dos circuitos Paraíso-Havona; eles ocupam-se exclusivamente da
administração dos governos dos supra-universos.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 418
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Toda vez que, e onde quer que um Aperfeiçoador de Sabedoria


216§1;19:2.3

atue, ali mesmo a sabedoria divina atua. A presença atual e a manifestação


perfeita em conhecimento e sabedoria estão representadas nas ações
destes seres poderosos e majestosos. Eles não refletem a sabedoria da
Trindade do Paraíso; eles são esta sabedoria. Eles são fontes de sabedoria
para todos os mestres na aplicação do conhecimento sobre o universo; são
fontes de prudência e mananciais de discernimento para as instituições de
aprendizado e esclarecimento em todos os universos.

A sabedoria tem origem dupla; ela deriva da perfeição da divina


216§2;19:2.4

percepção, que é inerente aos seres perfeitos, e da experiência pessoal


adquirida pelas criaturas evolutivas. Os Aperfeiçoadores de Sabedoria são
a sabedoria divina, de uma perfeição paradisíaca, no discernimento acerca
da Deidade. Quando atuam em conjunto, seus companheiros
administrativos em Uversa — os Mensageiros Poderosos, Aqueles Sem
Nome nem Número e os Elevados em Autoridade — são a sabedoria
universal proveniente da vivência. Um ser divino pode ter um
conhecimento divino perfeito. Um mortal evolutivo pode, algum dia,
chegar à perfeição do conhecimento ascendente, mas nenhum dos dois por
si só esgota as potencialidades de toda sabedoria possível. Portanto,
sempre que se pretende chegar ao máximo de sabedoria administrativa na
gestão do supra-universo, estes detentores de discernimento divino, os
aperfeiçoadores de sabedoria, sempre fazem parceria com os seres
pessoais ascendentes que chegaram às elevadas responsabilidades de
autoridade no supra-universo através das tribulações vivenciais do
progresso evolutivo.

Os Aperfeiçoadores de Sabedoria sempre precisarão deste


216§3;19:2.5

complemento de sabedoria vivencial para uma administração perspicaz.


Mas foi postulado que os finalizadores do Paraíso, no futuro, depois de
terem iniciado a sétima etapa de existência espiritual, podem chegar a um
elevado nível de sabedoria, que até agora não alcançaram. Se esta
inferência estiver correta, estes seres já aperfeiçoados, provenientes da
ascensão evolutiva, sem dúvida alguma se tornarão os mais eficazes
administradores universais nunca antes conhecidos em toda a criação.
Creio que é este o elevado destino dos finalizadores.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 419
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

A versatilidade dos Aperfeiçoadores de Sabedoria lhes permite


216§4;19:2.6

participar de praticamente todos os serviços celestiais das criaturas


ascendentes. Os Aperfeiçoadores de Sabedoria junto com os Censores
Universais e os Conselheiros Divinos, que é a minha ordem de seres
pessoais, constituem as mais elevadas ordens de seres que podem tratar e
tratam do trabalho de revelar a verdade aos planetas e sistemas, seja em
suas épocas primitivas ou quando do pleno estabelecimento em luz e vida.
De vez em quando, todos nos colocamos numa relação de contato com o
serviço dos mortais ascendentes, quer num planeta de vida inicial, num
universo local ou num supra-universo, particularmente neste último.

3. Os Conselheiros Divinos
216§5;19:3.1
Estes seres de origem na Trindade constituem o conselho da
Deidade para os mundos dos sete supra-universos. Eles não refletem o
conselho divino da Trindade; eles são este conselho. Há vinte e um
bilhões de Conselheiros em serviço, três bilhões designados para cada
supra-universo.

Os Conselheiros Divinos são os companheiros e os iguais dos


217§1;19:3.2

Censores Universais e dos Aperfeiçoadores de Sabedoria sendo que de


um a sete Conselheiros se associam a cada um destes Aperfeiçoadores.
Todas as três ordens participam do governo dos Anciões de Dias nos
universos e nas constelações, incluindo os setores maiores e menores, e
nos conselhos dos soberanos dos sistemas locais.

Atuamos como indivíduos, tal como estou fazendo ao redigir esta


217§2;19:3.3

declaração mas, sempre que as circunstâncias exigem, também atuamos


em trio. Quando atuamos em nossa capacidade executiva, sempre nos
associamos da seguinte maneira: um Aperfeiçoador de Sabedoria, um
Censor Universal e de um a sete Conselheiros Divinos.

Um Aperfeiçoador de Sabedoria, sete Conselheiros Divinos e um


217§3;19:3.4

Censor Universal constituem um tribunal de divindade da Trindade, o


mais elevado grupo consultivo e móvel nos universos do tempo e do
espaço. Este grupo de nove integrantes é conhecido como tribunal de
investigação ou de revelação da verdade e quando eles julgam um
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 420
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

problema e chegam a uma decisão é como se ela tivesse sido julgada por
um dos Anciões de Dias pois em todos os anais dos supra-universos
nunca ocorreu o fato de os Anciões de Dias invalidarem tal veredicto.

Quando os três Anciões de Dias atuam, a Trindade do Paraíso


217§4;19:3.5

atua. Quando o tribunal dos nove chega a uma decisão após as


deliberações conjuntas, para todos os fins, é como se os Anciões de Dias
tivessem falado. E é desta maneira que os Governantes do Paraíso se
põem em contato pessoal com cada mundo, sistema e universo nos
assuntos administrativos e na regulamentação do governo.

Os Conselheiros Divinos são a perfeição do conselho divino da


217§5;19:3.6

Trindade do Paraíso. Nós representamos — na verdade, nós somos o


conselho de perfeição. Quando o conselho vivencial dos nossos
colaboradores — os seres provenientes da ascensão evolutiva, já
aperfeiçoados e abraçados pela Trindade — nos suplementa, nossas
conclusões combinadas não são apenas completas, mas repletas. Uma vez
que um Censor tenha se associado, julgado, confirmado e promulgado
nosso conselho conjunto, é muito provável que ele se aproxime do limiar
da totalidade universal. Estes veredictos representam a aproximação
máxima e possível à atitude absoluta da Deidade dentro dos limites
espaço-temporais da situação que envolve o problema considerado.

Sete Conselheiros Divinos, ligados a um trio evolutivo trinidizado


217§6;19:3.7

— um Mensageiro Poderoso, um Elevado em Autoridade e um sem Nome


nem Número — representam a aproximação máxima do supra-universo à
união, do ponto de vista humano, com a atitude divina nos níveis quase
paradisíacos de significados espirituais e valores da realidade. Uma
aproximação tão grande à união das atitudes cósmicas da criatura com a
de seu Criador só é sobrepujada pelos Filhos do Paraíso que se efundem e
que, em cada fase da vivência como ser pessoal, são Deus e homem.

4. Os Censores Universais
217§7;19:4.1
Existem exatamente oito bilhões de Censores Universais. Estes
seres singulares são o juízo da Deidade. Eles não refletem simplesmente
as decisões perfeitas; eles são o juízo da Trindade do Paraíso. Mesmo os
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 421
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Anciões de Dias não julgam, exceto em parceria com os Censores


Universais.

Em cada um dos um bilhão de mundos do universo central há um


217§8;19:4.2

Censor encarregado e ligado à administração planetária exercida pelo


Eterno de Dias ali residente. Nem os Aperfeiçoadores de Sabedoria nem
os Conselheiros Divinos estão designados de modo permanente à
administração de Havona e também não entendemos completamente o
porquê dos Censores Universais estarem de serviço no universo central.
Suas atividades atuais dificilmente justificam sua designação para Havona
e, por isto, suspeitamos que estejam ali em antecipação às necessidades de
alguma futura era universal na qual a população de Havona poderá mudar
parcialmente.

Um bilhão de Censores estão designados para cada um dos sete


218§1;19:4.3

supra-universos. Tanto de maneira individual como em parceria com os


Aperfeiçoadores de Sabedoria e com os Conselheiros Divinos, eles
operam em todas as divisões dos sete supra-universos. Assim, os Censores
atuam em todos os níveis do grande universo, desde os mundos perfeitos
de Havona até os conselhos dos Soberanos dos Sistemas, formando a
parte orgânica de todos os julgamentos dispensacionais dos mundos
evolutivos.

Quando e onde quer que um Censor Universal esteja, ali e então o


218§2;19:4.4

parecer da Deidade estará. E já que os Censores Universais sempre


pronunciam seu veredicto em conjunto com os Aperfeiçoadores de
Sabedoria e com os Conselheiros Divinos, tais decisões englobam a união
da sabedoria, opinião e juízo da Trindade do Paraíso. Neste trio jurídico, o
Aperfeiçoador de Sabedoria seria o "Eu era"; o Conselheiro Divino, o "Eu
serei"; e o Censor Universal, sempre o "Eu sou".

Os Censores são os seres pessoais totalizadores do universo.


218§3;19:4.5

Depois de milhares, ou milhões, testemunharem; depois da voz da


sabedoria ter falado e do conselho divino ter sido registrado; depois do
testemunho da perfeição ascendente ter sido adicionado, é então que os
Censores atuam, revelando de modo imediato a totalização infalível e
divina de tudo o que ocorreu. Tal declaração representa a conclusão
divina, a somatória e a substância de uma decisão perfeita e final.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 422
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Portanto, quando o Censor fala, ninguém mais pode falar pois o Censor
retratou a verdade total e inequívoca de tudo o que se passou
anteriormente. Quando ele fala, não há apelação.

Compreendo completamente o funcionamento da mente dos


218§4;19:4.6

Aperfeiçoadores de Sabedoria mas, com certeza, não entendo plenamente


o funcionamento da mente julgadora do Censor Universal. Parece-me que
os Censores formulam novos significados e dão origem a novos valores a
partir da associação dos fatos, verdades e achados apresentados a eles no
decurso de uma investigação de assuntos universais. O que parece
provável é que os Censores Universais são capazes de trazer à luz
interpretações originais, provenientes da combinação do discernimento
perfeito do Criador com a experiência da criatura aperfeiçoada. A
associação da perfeição do Paraíso com a experiência do universo, sem
dúvida alguma ocasiona um novo valor em níveis últimos.

Mas esta não é a última das nossas dificuldades no que se refere


218§5;19:4.7

aos processos mentais dos Censores Universais. Considerando tudo o que


sabemos ou conjeturamos sobre a função dos Censores em certas
situações universais, não somos capazes de predizer suas decisões nem de
prognosticar seus veredictos. Podemos determinar com precisão o
resultado provável da associação da atitude do Criador com a experiência
da criatura, mas tais conclusões nem sempre constituem o prognóstico
preciso das revelações do Censor. É possível que os Censores estejam
associados de algum modo com o Absoluto da Deidade; caso contrário,
não podemos explicar muitas de suas decisões e pareceres.

Os Aperfeiçoadores de Sabedoria, os Conselheiros Divinos e os


218§6;19:4.8

Censores Universais junto com as sete ordens dos Supremos Seres


Pessoais da Trindade constituem os dez grupos chamados, às vezes, de
Filhos Estacionários da Trindade. Juntos, eles compreendem o grande
corpo de administradores, governantes, executivos, consultores,
conselheiros e juízes da Trindade. Em número, excedem ligeiramente aos
trinta e sete bilhões. Dois bilhões e setenta milhões estão situados no
universo central e apenas algo mais que cinco bilhões estão situados em
cada supra-universo.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 423
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

É muito difícil descrever os limites funcionais dos Filhos


219§1;19:4.9

Estacionários da Trindade. Seria incorreto dizer que suas ações limitam-se


ao finito pois existem registros de relatos que indicam o contrário nos
arquivos do supra-universo. Eles atuam em qualquer nível administrativo
ou judicial do universo, conforme as condições espaço-temporais
exigirem e no que diz respeito à evolução passada, presente e futura do
universo matriz.

5. Espíritos Inspirados da Trindade


219§2;19:5.1
Pouco poderei vos dizer a respeito dos Espíritos Inspirados da
Trindade porque eles pertencem a uma das poucas ordens completamente
secretas — secretas sem dúvida alguma — pois eles não podem se revelar
plenamente, nem mesmo para aqueles dentre nós cuja origem é tão
próxima da fonte que os criou. Sua existência provém da ação da
Trindade do Paraíso e eles podem ser utilizados por uma das Deidades,
por duas delas ou pelas três. Não sabemos se o número destes Espíritos
está completo ou se aumenta constantemente, mas estamos propensos a
crer que seu número ainda não está estipulado.

Não compreendemos de todo a natureza nem a conduta dos


219§3;19:5.2

Espíritos Inspirados. Talvez pertençam à categoria dos espíritos supra-


pessoais; eles parecem operar em todos os circuitos conhecidos e parecem
operar independentemente do tempo e do espaço. Mas pouco sabemos
acerca deles, excluindo o que deduzimos de seu caráter sobre a base da
natureza de suas atividades, cujos resultados certamente observamos, aqui
e ali, nos universos.

Sob certas condições, estes Espíritos Inspirados podem


219§4;19:5.3

individualizar a si mesmos o suficiente para que os seres com origem na


Trindade possam reconhecê-los. Eu os tenho visto, mas as ordens mais
modestas de seres celestiais jamais poderiam reconhecer um só deles. De
vez em quando, na gestão dos universos em evolução, surgem também
certas circunstâncias nas quais um ser com origem na Trindade pode
empregar diretamente os serviços destes Espíritos a fim de levar adiante
suas tarefas. Portanto, sabemos que eles existem e, sob certas
circunstâncias, podemos solicitar sua ajuda e recebê-la e, às vezes,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 424
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

podemos reconhecer sua presença. Mas eles não são parte da organização
manifesta e claramente revelada, que está encarregada da gestão dos
universos espaço-temporais antes do pleno estabelecimento em luz e vida
destes mundos materiais. Eles não tem um posto claramente perceptível
dentro da economia ou da administração atual dos sete supra-universos;
eles são um segredo da Trindade do Paraíso.

Os Melquisedeques de Nebadon ensinam que, em algum tempo


219§5;19:5.4

do futuro eterno, os Espíritos Inspirados da Trindade estão destinados a


atuar no lugar dos Mensageiros Solitários, cuja classe está sendo reduzida
lenta mas certamente à medida que estes vão sendo designados como
colaboradores de certos tipos de filhos trinidizados.

Os Espíritos Inspirados são os Espíritos solitários do universo de


219§5;19:5.5

universos. Como Espíritos, assemelham-se bastante aos Mensageiros


Solitários, exceção feita ao fato de que estes últimos são seres pessoais
distintos. Grande parte dos nossos conhecimentos acerca dos Espíritos
Inspirados vêm dos Mensageiros Solitários os quais, por sua vez,
detectam a proximidade deles em virtude de uma intrínseca sensibilidade
à presença dos Espíritos Inspirados, sensibilidade esta que funciona de
modo tão infalível quanto uma agulha magnética é atraída por um polo
magnético. Quando um Mensageiro Solitário se encontra próximo de um
Espírito Inspirado da Trindade, ele está consciente de uma indicação
qualitativa desta presença divina assim como de um registro quantitativo
muito definido, que lhe permite verdadeiramente saber a classificação ou
o número de Espíritos presentes.

Posso relatar outro fato interessante: quando um Mensageiro


220§1;19:5.6

Solitário se encontra num planeta como Urantia, cujos habitantes


receberam Modeladores do Pensamento, ele tem consciência de um
estímulo qualitativo em sua sensibilidade detectora de presença espiritual.
Neste casos, não há estímulo quantitativo mas apenas uma variação
qualitativa. Quando em planetas aonde os Modeladores não vão, seu
contato com os nativos não produz reação alguma deste tipo. Isto sugere
que, de alguma maneira, os Modeladores do Pensamento estão
relacionados ou conectados com os Espíritos Inspirados da Trindade do
Paraíso. É possível que eles estejam associados, de alguma forma, em
alguma fase de sua tarefa mas não sabemos de fato. Ambos têm origem
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 425
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

próxima ao centro e fonte de todas as coisas, mas não pertencem à mesma


ordem de seres. Os Modeladores do Pensamento emanam do Pai sozinho;
os Espíritos Inspirados são a progênie da Trindade do Paraíso.

Os Espíritos Inspirados não parecem pertencer ao esquema


220§2;19:5.7

evolutivo dos planetas ou dos universos e, contudo, parecem estar em


quase todos os lugares. Agora mesmo, enquanto faço esta declaração, a
sensibilidade pessoal de meu parceiro Mensageiro Solitário à presença
desta ordem de Espíritos indica que, neste exato momento, à não mais que
oito metros de distância, acha-se um Espírito da ordem dos Inspirados e
do terceiro volume de presença de poder. O terceiro volume de presença
de poder nos sugere a probabilidade de três Espíritos Inspirados estarem
atuando, e em união.

Das mais de doze ordens de seres em parceria comigo neste


220§3;19:5.8

momento, o Mensageiro Solitário é o único que tem consciência da


presença destas misteriosas entidades da Trindade. Além disso, embora
estejamos informados da proximidade destes Espíritos divinos, todos
ignoramos qual é a sua missão. Na verdade, não sabemos se eles são
simplesmente observadores interessados em nossas ações ou se
efetivamente contribuem para o êxito de nossa empresa de alguma
maneira que nos é desconhecida.

Sabemos que os Filhos Instrutores da Trindade dedicam-se ao


220§4;19:5.9

esclarecimento consciente das criaturas do universo. Tenho chegado à


conclusão de que os Espíritos Inspirados da Trindade, por meio de
técnicas supra-conscientes, também atuam como instrutores dos mundos.
Estou convencido de que existe um vasto corpo de conhecimento
espiritual essencial, a verdade indispensável para uma realização espiritual
elevada e que não pode ser recebida conscientemente; a autoconsciência
prejudicaria a certeza da recepção. Se este conceito estiver correto — e
toda minha ordem de seres partilha desta idéia — é possível que a missão
destes Espíritos Inspirados consista em superar este obstáculo no plano
universal de esclarecimento moral e progresso espiritual ao construir uma
ponte para cobrir esta distância. Pensamos que estes dois tipos de mestres
com origem na Trindade executam alguma espécie de ligação em suas
atividades, mas não o sabemos de fato.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 426
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Tenho fraternizado com os mortais em aperfeiçoamento — almas


220§5;19:5.10

espiritualizadas e ascendentes dos mundos evolutivos — nos mundos de


instrução dos supra-universos e nos circuitos eternos de Havona, mas eles
nunca tiveram consciência da presença dos Espíritos Inspirados que, vez
por outra, os poderes detectores dos Mensageiros Solitários indicavam
estar bem próximos de nós. Tenho conversado livremente com todas as
ordens de Filhos de Deus, tanto as elevadas como as modestas, e nenhum
deles tem consciência das exortações dos Espíritos Inspirados da
Trindade. Eles podem fazer a retrospectiva de suas experiências e contar
acontecimentos que seriam difíceis de se explicar se não se levasse em
conta a ação destes Espíritos. Porém, com exceção dos Mensageiros
Solitários e, às vezes, dos seres com origem na Trindade, nenhum
membro da família celestial jamais teve consciência da proximidade dos
Espíritos Inspirados.
221§1;19:5.11
Não creio que os Espíritos Inspirados da Trindade estejam
brincando de esconde-esconde comigo. É provável que eles estejam, a
duras penas, tentando exatamente se revelar para mim assim como eu
estou tentando me comunicar com eles; nossas dificuldades e limitações
devem ser mútuas e intrínsecas. Contento-me em saber que não existem
segredos arbitrários no universo e, portanto, nunca desistirei de meus
esforços para resolver o mistério do isolamento destes Espíritos que
pertencem à minha ordem de criação.
221§1;19:5.11
E de tudo isto que foi dito, vós, mortais que apenas estais dando
agora vossos primeiros passos nesta jornada eterna, podeis ver bem que
devereis caminhar por um longo trecho antes de progredirdes através
certeza "visual" e "material". Tereis de usar a fé e depender da revelação
por muito tempo se desejardes progredir com rapidez e segurança.

6. Os Nativos de Havona
221§3;19:6.1
Os nativos de Havona são a criação direta da Trindade do Paraíso
e seu número está além da compreensão de vossas mentes limitadas.
Também não é possível para os urantianos conceber os dons inerentes à
criaturas tão divinamente perfeitas como estas raças do universo eterno,
com origem na Trindade. Não podeis imaginar estas criaturas gloriosas;
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 427
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

deveis aguardar vossa chegada a Havona quando então podereis saudá-las


como companheiros espirituais.

Durante vossa longa permanência nos um bilhão de mundos de


221§4;19:6.2

cultura de Havona, desenvolvereis uma amizade eterna com estes seres


magníficos. E quão profunda é a amizade que floresce entre a criatura
pessoal mais modesta dos mundos do espaço e estes elevados seres
pessoais nativos das esferas perfeitas do universo central! Os mortais
ascendentes, em sua longa e terna associação com os nativos de Havona,
fazem muito para compensar o empobrecimento espiritual das etapas
primitivas de seu progresso mortal. Ao mesmo tempo, através do contato
com os peregrinos ascendentes, os havoneiros adquirem uma experiência
que compensa bastante as limitações vivenciais inerentes ao fato de terem
sempre vivido uma vida de perfeição divina. Os benefícios são grandes e
mútuos, tanto para os mortais ascendentes como para os nativos de
Havona.

Os nativos de Havona, como todos os seres pessoais com origem


221§5;19:6.3

na Trindade, são planejados em perfeição divina e podem, com o passar


do tempo, enriquecer seus dons vivenciais da mesma forma que outros
seres pessoais com origem na Trindade. Mas, diferentemente dos Filhos
Estacionários da Trindade, os havoneiros podem evoluir em condição e
ter um futuro de destino eterno não revelado. Isto é ilustrado pelos
havoneiros que, através do serviço, tornam factual a capacidade para
fusionar com uma fração do Pai, fração esta que não é o Modelador,
chegando assim às condições necessárias para se afiliarem aos Corpos
Mortais de Finalidade. E existem outros grupos de finalizadores abertos a
estes nativos do universo central.

A evolução dos nativos de Havona, no que se refere à condição,


221§6;19:6.4

tem ocasionado muita especulações em Uversa. Já que eles estão se


infiltrando constantemente nos diversos Corpos de Finalidade no Paraíso,
e visto que não são criados outros seres para substituí-los, é evidente que
o número de nativos que permanecem em Havona diminui
constantemente. As derradeiras conseqüências deste processo nunca nos
foram reveladas mas não acreditamos que os nativos desaparecerão
totalmente de Havona. Temos considerado a teoria de que é possível que,
em algum momento, os havoneiros deixem de integrar os grupos de
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 428
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

finalizadores na época das criações sucessivas dos níveis do espaço


exterior. Também temos considerado a idéia de que, nestas épocas
universais subseqüentes, o universo central poderia ser povoado por um
grupo misto de seres residentes, uma cidadania na qual apenas uma parte
seria de nativos de Havona. Não sabemos que ordem ou que tipo de
criatura pode estar destinada a residir em Havona no futuro, mas temos
pensado em:

1. Os univitatias, que atualmente são os cidadãos permanentes das


222§1

constelações dos universos locais.

2. Futuros tipos de mortais que possam nascer nas esferas habitadas


222§2

dos supra-universos, durante o florescimento das eras de luz e vida.


222§3
3. A aristocracia espiritual que chegará dos sucessivos universos
exteriores.

Sabemos que o universo de Havona da era universal anterior era


222§4;19:6.5

um tanto diferente do universo de Havona da era atual. Julgamos razoável


supor que estamos presenciando agora aquelas mudanças lentas do
universo central, mudanças estas que antecedem as eras do porvir. Uma
coisa é certa: o universo não é estático; só Deus é imutável.

7. Os cidadãos do Paraíso
222§5;19:7.1
Numerosos grupos de seres magníficos residem no Paraíso: os
cidadãos do Paraíso. Eles não se ocupam, de forma direta, do plano de
aperfeiçoamento das criaturas ascendentes volitivas e, portanto, não são
totalmente revelados aos mortais de Urantia. Existem mais de três mil
ordens destas inteligências excelsas. O último grupo foi personalizado
concomitantemente com o mandato da Trindade, mandato este que
promulgou o plano de criação dos sete supra-universos do tempo e do
espaço.

Os cidadãos do Paraíso e os nativos de Havona são designados, às


222§6;19:7.2

vezes, coletivamente como seres pessoais do Paraíso-Havona.


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 429
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Isto completa a história dos seres trazidos à existência pela


222§7;19:7.3

Trindade do Paraíso. Nenhum deles se desencaminhou. Contudo, no


sentido mais elevado, todos estão dotados de livre arbítrio.

Os seres com origem na Trindade têm prerrogativas de trânsito


222§8;19:7.4

que os torna independentes dos seres pessoais especializados em


transportes como, por exemplo, os serafins. Todos nós temos o poder de
nos movermos livre e rapidamente no universo de universos. Com
exceção dos Espíritos Inspirados da Trindade, não podemos chegar à
incrível velocidade dos Mensageiros Solitários mas podemos utilizar
todos os meios disponíveis de transporte no espaço para que, partindo da
sede de governo, nos seja possível chegar a qualquer ponto num supra-
universo em menos de um ano do tempo de Urantia. Foram consumidos
109 dias do vosso tempo para que eu viajasse de Uversa a Urantia.

Podemos nos comunicar instantaneamente por estes mesmos


222§9;19:7.5

meios. Toda nossa ordem de criação está em contato com todos os


indivíduos incluídos em todas as divisões de filhos da Trindade do
Paraíso, excetuando-se os Espíritos Inspirados.
222§10;19:7.6
[Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa].

___________________________________________________________
______________

Escritos de Urantia
Escrito 119

As Efusões de Cristo Miguel


1308§1;119:0. 1
Meu nome é Gavalia; sou o Chefe das Estrelas Vespertinas de
Nebadon, designado a Urantia por Gabriel, na missão de revelar a história
das sete efusões do Soberano do Universo, Miguel de Nebadon. Ao fazer
esta apresentação, estou estritamente de acordo com as limitações que
meu encargo impõe.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 430
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

O atributo da efusão é inerente aos Filhos do Paraíso do Pai


1308§2;119:0.2

Universal. Em seu desejo de se aproximar das vivências de suas criaturas


vivas de menor categoria, as várias ordens de Filhos do Paraíso refletem a
natureza divina de seus pais do Paraíso. O Filho Eterno da Trindade do
Paraíso liderou o caminho nesta prática, tendo efundido a si mesmo por
sete vezes sobre os sete circuitos de Havona, durante os tempos da
ascensão de Grandfanda e dos primeiros peregrinos do tempo e do espaço.
E o Filho Eterno continua a se efundir sobre os universos locais do espaço
na pessoa de seus representantes, os Filhos Miguel e Avonal.

Quando o Filho Eterno efunde um Filho Criador sobre um


1308§3;119:0.3

universo local planejado, esse Filho Criador assume plena


responsabilidade de completar, controlar e compor este novo universo, o
que inclui o juramento solene à Trindade eterna de não assumir a plena
soberania da nova criação até que suas sete efusões em forma de criatura
estejam completas com êxito e que estas tenham sido certificadas pelos
Anciões de Dias da jurisdição correspondente a este supra-universo. Todo
Filho Miguel que se oferece como voluntário para sair do Paraíso e
empreender a organização e criação de um universo assume esta
obrigação.

O propósito destas encarnações em forma de criatura consiste


1308§4;119:0.4

em possibilitar que tais Criadores venham a ser soberanos sábios,


compassivos, justos e compreensivos. Estes Filhos divinos são justos de
maneira inata, mas tornam-se criteriosamente misericordiosos como
resultado destas experiências sucessivas de efusão; eles são
misericordiosos por natureza mas estas experiências os fazem
misericordiosos em formas novas e adicionais. Estas efusões constituem
os últimos passos de seu preparo e instrução para a tarefa sublime de
governar os universos locais em retitude divina e por meio de juízo
imparcial.

Ainda que numerosos benefícios incidentais advenham nos


1308§5;119:0.5

vários mundos, sistemas e constelações, assim como para as diferentes


ordens de inteligências do universo que são afetadas e beneficiadas por
estas efusões, estas ainda têm o objetivo principal de completar o preparo
pessoal e a educação universal de um Filho Criador. Estas efusões não são
essenciais para a gestão sábia, justa e eficaz de um universo local, porém
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 431
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

são absolutamente necessárias para uma administração imparcial,


misericordiosa e compreensiva de tal criação, na qual pululam variadas
formas de vida e miríades de criaturas inteligentes, porém imperfeitas.

Os Filhos Miguel começam seu trabalho de organização


1308§6;119:0.6

universal com plena e justa compaixão pelas várias ordens de seres que
têm criado. Eles têm amplas reservas de misericórdia para com todas estas
diversas criaturas, até mesmo piedade por aqueles que erram e se debatem
no lodo do egoísmo produzido por si mesmos. Mas, na avaliação dos
Anciões de Dias, tais predicados de justiça e retitude não são suficientes.
Estes governantes trinos dos supra-universos jamais certificarão um Filho
Criador como Soberano Universal até que este tenha realmente adquirido
o ponto de vista de suas próprias criaturas mediante a experiência real no
ambiente em que vivem e como uma destas próprias criaturas. Desta
maneira, estes Filhos tornam-se governantes inteligentes e compreensivos;
chegam a conhecer os vários grupos que governam e sobre os quais
exercem autoridade universal. Ao vivenciar a experiência, eles adquirem a
misericórdia na prática, o juízo imparcial e a paciência nascida da
vivência como criatura.

O universo local de Nebadon é governado atualmente por um


1309§1;119:0.7

Filho Criador que completou suas efusões; ele reina em justa e


misericordiosa supremacia sobre todos os vastos mundos de seu universo
em evolução e em aperfeiçoamento. Miguel de Nebadon é a efusão de
número 611.121 do Filho Eterno sobre os universos do tempo e do
espaço, e ele começou a organização de vosso universo local há cerca de
quatrocentos bilhões de anos. Miguel se preparou para sua primeira
aventura de efusão por volta da época em que Urantia estava ganhando
sua forma presente, há um bilhão de anos. Suas efusões têm ocorrido,
aproximadamente, a cada cento e cinqüenta milhões de anos, sendo que a
última efusão em Urantia foi mil e novecentos anos atrás. Começarei
agora a revelar a natureza e o caráter destas efusões, tanto quanto meu
encargo o permite.

1. A PRIMEIRA EFUSÃO
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 432
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Foi uma ocasião solene em Salvington, quase um bilhão de anos


1309§2;119:1.1

atrás quando, reunidos, os diretores e chefes do universo de Nebadon


ouviram Miguel anunciar que seu irmão mais velho, Emanuel, logo mais
assumiria o poder em Nebadon, enquanto ele (Miguel) se ausentaria numa
missão não explicada. Nenhum outro anúncio relativo a esta operação foi
feito, afora, entre outras instruções, a transmissão de despedida aos Pais
da Constelação que dizia: “E coloco-os, durante este período, sob os
cuidados e proteção de Emanuel enquanto parto para cumprir as ordens de
meu Pai do Paraíso”.

Depois de enviar esta transmissão de despedida, Miguel


1309§3;119:1.2

apareceu no campo de despacho de Salvington, assim como o havia feito


em muitas ocasiões anteriores ao se preparar para partir para Uversa ou
para o Paraíso, salvo que desta vez se apresentou só. Concluiu sua
declaração de partida com estas palavras: “Deixo-os por um curto
período. Eu sei que muitos de vós gostaríeis de ir comigo mas, para onde
vou, não podeis ir. O que estou por fazer, não podeis fazer. Eu vou para
fazer a vontade das Deidades do Paraíso e quando completar minha
missão e tiver adquirido esta experiência, tornarei a ocupar meu lugar
entre vós”. Tendo falado assim, Miguel de Nebadon desapareceu da vista
de todos os que ali estavam reunidos e não voltou a aparecer por vinte
anos do tempo padrão. Em toda Salvington, apenas a Ministra Divina e
Emanuel sabiam o que estava ocorrendo, e o União de Dias compartilhava
seu segredo somente com o chefe executivo do universo: Gabriel, a
Brilhante Estrela Matutina.

Todos os habitantes de Salvington e aqueles que residiam nos


1309§4;119:1.3

mundos sede das constelações e dos sistemas reuniram-se ao redor de suas


respectivas estações receptoras de informações do universo, esperando
receber alguma notícia da missão e do paradeiro do Filho Criador. Foi só
no terceiro dia depois da partida de Miguel que uma mensagem de
possível importância foi recebida. Neste dia, registrou-se em Salvington
uma comunicação da esfera Melquisedeque, a sede desta ordem em
Nebadon, que simplesmente registrava esta operação extraordinária e
nunca antes ouvida: “Hoje, ao meio-dia, apareceu um estranho Filho
Melquisedeque no campo de recepção deste mundo; ele não pertence às
nossas filas mas é totalmente igual à nossa ordem. Veio acompanhado de
um oniafim solitário que trazia credenciais de Uversa, e apresentou ordens
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 433
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

vindas dos Anciões de Dias e aprovadas por Emanuel de Salvington,


dirigidas ao nosso chefe, instruindo que este novo Filho Melquisedeque
fosse recebido em nossa ordem e designado ao serviço de emergência dos
Melquisedeques de Nebadon. E nós assim fizemos, tal como nos foi
ordenado.”

Isto é praticamente tudo o que aparece nos registros de


1310§1;119:1.4

Salvington, no que se refere à primeira efusão de Miguel. Nada mais


aparece até que, cem anos mais tarde, medidos no tempo de Urantia, foi
registrado o fato do retorno de Miguel que, sem anúncio prévio, voltou a
assumir a direção dos assuntos do universo. No entanto, um registro
estranho foi encontrado no mundo Melquisedeque: um relato do serviço
deste singular Filho Melquisedeque do grupo de emergência desta época.
Este registro é preservado num templo singelo que agora ocupa a parte da
frente do lar do Pai Melquisedeque, e compreende a narração do serviço
deste Filho Melquisedeque transitório com relação à sua designação para
vinte e quatro missões de urgência no universo. E este registro, que
repassei recentemente, conclui assim:

“Ao meio-dia deste dia, sem prévio anúncio e presenciado


1310§2;119:1.5

apenas por três membros de nossa fraternidade, este visitante, Filho de


nossa ordem, desapareceu de nosso mundo assim como havia chegado,
acompanhado somente por um oniafim solitário; este registro está agora
encerrado com a certificação de que este visitante viveu como um
Melquisedeque, trabalhou como um Melquisedeque à semelhança de um
Melquisedeque e realizou fielmente todas as suas tarefas como Filho de
emergência de nossa ordem. Por consentimento universal, tornou-se chefe
dos Melquisedeques, conquistando nosso amor e adoração por sua
sabedoria incomparável, amor supremo e extraordinária dedicação ao
dever. Ele nos amou, nos compreendeu e serviu conosco, e seremos
eternamente seus companheiros Melquisedeque, leais e dedicados, pois
este estranho em nosso mundo agora se tornou um ministro universal de
natureza Melquisedeque para sempre.”

Isto é tudo quanto me é permitido dizer sobre a primeira efusão


1310§3;119:1.6

de Miguel. Nós, evidentemente, compreendemos plenamente que este


estranho Melquisedeque, que tão misteriosamente serviu com os
Melquisedeques há um bilhão de anos, não era outro senão o Miguel
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 434
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

encarnado na missão de sua primeira efusão. Os registros não declaram


especificamente que este Melquisedeque único e eficiente era Miguel mas
acredita-se universalmente que era ele. Provavelmente, a verdadeira
declaração deste fato não poderá ser encontrada fora dos registros de
Sonarington e os registros deste mundo secreto não estão abertos para
nós. Os mistérios da encarnação e da efusão são plenamente conhecidos
somente neste mundo sagrado dos Filhos divinos. Sabemos das efusões de
Miguel, porém não compreendemos de que maneira se realizaram. Não
sabemos como o governante de um universo, o criador dos
Melquisedeques, pôde tão repentina e misteriosamente se tornar um deles
e, como um deles, viver e trabalhar entre eles por cem anos, como um
Filho Melquisedeque. Porém foi isso o que ocorreu.

2. A SEGUNDA EFUSÃO
1310§4;119:2.1
Tudo correu bem no universo de Nebadon por quase cento e
cinqüenta milhões de anos após a efusão Melquisedeque de Miguel até
que determinados problemas começaram a aparecer no sistema 11 da
constelação 37. Estes problemas compreendiam um mal entendido por
parte de um Filho Lanonandek, um Soberano do Sistema que tinha sido
julgado pelos Pais da Constelação e cuja sentença fora aprovada pelo Fiel
de Dias, o conselheiro do Paraíso para aquela constelação; mas o
Soberano do Sistema protestava, e não estava plenamente conformado
com o veredicto. Depois de mais de cem anos de insatisfação, ele levou
seus colaboradores a uma das rebeliões mais extensas e desastrosas,
jamais instigada no universo de Nebadon, contra a soberania do Filho
Criador, uma rebelião que os Anciões de Dias julgaram e puseram fim há
muito tempo em Uversa.

Lutentia, o Soberano do Sistema rebelde, reinou supremo em


1311§1;119:2.2

seu planeta sede por mais de vinte anos do tempo padrão de Nebadon; e
então, com aprovação de Uversa, os Altíssimos ordenaram sua segregação
e solicitaram aos governantes de Salvington que designassem um novo
Soberano de Sistema para assumir a direção deste sistema de mundos
habitados, confuso e destroçado pelas lutas.

Simultaneamente à recepção desta solicitação em Salvington,


1311§2;119:2.3

Miguel iniciou a segunda destas extraordinárias proclamações, declarando


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 435
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

a intenção de se ausentar da sede do universo com o objetivo de “cumprir


as ordens de meu Pai do Paraíso”, prometendo “retornar no tempo
adequado” e concentrando toda autoridade nas mãos de seu irmão do
Paraíso: Emanuel, o União de Dias.

E então, por meio da mesma técnica observada no tempo de sua


1311§3;119:2.4

partida relativa à efusão Melquisedeque, Miguel novamente se despediu


de sua esfera sede. Três dias depois desta partida inexplicada, apareceu
um membro novo e desconhecido entre o corpo de reserva dos Filhos
primários Lanonandek de Nebadon. Este novo Filho apareceu ao meio-
dia, sem anúncio prévio e acompanhado por um só terciafim que trazia
credenciais dos Anciões de Dias de Uversa, certificadas por Emanuel de
Salvington, ordenando que este novo Filho fosse designado ao sistema 11
da constelação 37 como o sucessor do deposto Lutentia, e com plena
autoridade como Soberano interino do Sistema até a nomeação de um
novo soberano.

Por mais de dezessete anos do tempo do universo, este estranho


1311§4;119:2.5

e desconhecido governante temporário administrou os assuntos e julgou


sabiamente as dificuldades deste sistema local confuso e desmoralizado.
Nenhum Soberano do Sistema foi amado com maior ardor nem honrado e
respeitado de maneira tão generalizada. Este novo governante acalmou o
turbulento sistema com justiça e misericórdia, organizando-o enquanto
ministrava laboriosamente a todos os seus súditos, até mesmo oferecendo
ao seu predecessor rebelde o privilégio de compartilhar o trono de poder
do sistema, ao qual bastava apenas pedir perdão a Emanuel por suas
imprudências. No entanto, Lutentia desprezou estas propostas
misericordiosas, sabendo bem que este novo e estranho Soberano de
Sistema não era outro que não Miguel, o próprio governante do universo
a quem recentemente havia desafiado. Mas milhões de seus seguidores
desviados e iludidos aceitaram o perdão deste novo governante,
conhecido naquela época como o Soberano Salvador do sistema de
Palonia.

E então chegou aquele dia memorável, no qual o Soberano do


1311§5;119:2.6

Sistema recém nomeado e designado pelas autoridades universais como


sucessor permanente do deposto Lutentia chegou, e todo Palonia
lamentou a partida do mais nobre e complacente governante de sistema
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 436
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

que Nebadon jamais conheceu. Ele era amado por todo o sistema e
adorado por seus semelhantes de todos os grupos dos Filhos Lanonandek.
Sua partida não foi abrupta; uma grande celebração foi organizada quando
de sua partida da sede do sistema. Até mesmo seu predecessor transviado
enviou esta mensagem: “Justo e reto és tu em todas as tuas ações. Embora
eu continue rejeitando as normas do Paraíso, vejo-me obrigado a
confessar que és um administrador justo e misericordioso.”

Em seguida, este governante transitório do sistema rebelde


1312§1;119:2.7

despediu-se do planeta que esteve administrando por um curto período e


três dias depois Miguel apareceu em Salvington e retomou a direção do
universo de Nebadon. Logo depois, seguiu-se a terceira proclamação de
Uversa da promoção da jurisdição da soberania e autoridade de Miguel. A
primeira proclamação foi feita ao tempo de sua chegada em Nebadon; a
segunda, pouco depois de completar sua efusão Melquisedeque; e agora, a
terceira acontecia ao término da segunda missão, ou missão Lanonandek.

3. A TERCEIRA EFUSÃO
1312§2;119:3.1
O conselho supremo de Salvington acabava de considerar a
solicitação dos Portadores de Vida no sentido de que se enviasse a ajuda
de um Filho Material ao planeta 217, no sistema 87 da constelação 61.
Este planeta estava localizado num sistema de mundos habitados onde
outro Soberano do Sistema desencaminhara-se; até aquele momento, a
segunda destas rebeliões em todo Nebadon.

A pedido de Miguel, postergou-se a ação relativa à solicitação


1312§3;119:3.2

dos Portadores de Vida deste planeta até que Emanuel a considerasse e


emitisse seu relatório. Este era um procedimento anormal, e lembro-me
bem que todos percebemos algo fora do comum. E não tivemos que
esperar muito. Miguel delegou a direção do universo às mãos de Emanuel
confiando, ao mesmo tempo, o comando das forças celestiais a Gabriel;
desembaraçando-se assim de suas responsabilidades administrativas,
despediu-se do Espírito Materno do Universo e desapareceu do campo de
despacho de Salvington exatamente como tinha feito nas duas ocasiões
anteriores.
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 437
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Como era de se esperar, ao terceiro dia desde este


1312§4;119:3.3

acontecimento, no mundo sede do sistema 87, na constelação 61, um


estranho Filho Material apareceu sem anúncio, acompanhado por um só
seconafim, autorizado pelos Anciões de Dias de Uversa e certificado por
Emanuel de Salvington. O Soberano interino do Sistema nomeou de
imediato este novo e misterioso Filho Material como Príncipe Planetário
interino do mundo 217 e, ao mesmo tempo, os Altíssimos da constelação
61 confirmaram esta designação.

Deste modo, este singular Filho Material começou sua difícil


1312§5;119:3.4

caminhada num mundo em quarentena, secessão e rebelião, localizado


num sistema sitiado e sem nenhuma comunicação direta com o universo
exterior, trabalhando sozinho por uma geração inteira, considerando-se o
tempo daquele planeta. Este Filho Material de emergência levou a efeito o
arrependimento e a regeneração do Príncipe Planetário insurgente e de seu
séquito inteiro, e presenciou a recuperação do planeta ao serviço leal,
conforme as regras do Paraíso, tal como instituídas nos universos locais.
No devido tempo, um Filho e uma Filha Materiais chegaram a este mundo
rejuvenescido e redimido e, depois de devidamente estabelecidos como
governantes planetários visíveis, o Príncipe Planetário transitório ou de
emergência despediu-se formalmente, desaparecendo certo dia, ao meio-
dia. Três dias depois, Miguel aparecia em seu lugar costumeiro em
Salvington, e logo as transmissões do supra-universo difundiram a quarta
proclamação dos Anciões de Dias, anunciando mais uma promoção da
soberania de Miguel em Nebadon.

Lamento não ter permissão para narrar sobre a paciência, força


1312§6;119:3.5

de caráter e perícia com a qual este Filho Material enfrentou as difíceis


situações neste confuso planeta. A regeneração deste mundo isolado é um
dos capítulos mais belos e comovedores nos anais da salvação de todo
Nebadon. No final desta missão, todo Nebadon compreendeu o porquê de
seu amado governante escolher se engajar nestas repetidas efusões, à
semelhança de alguma ordem de menor categoria de seres inteligentes.

As efusões de Miguel como Filho Melquisedeque, depois como


1313§1;119:3.6

Filho Lanonandek e em seguida como Filho Material são igualmente


misteriosas e desafiam explicações. Em cada caso, ele apareceu
repentinamente e como indivíduo completamente desenvolvido do grupo
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 438
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

de efusão. O mistério de tais encarnações jamais será conhecido, exceto


para os que têm acesso ao círculo interior de registros, na esfera sagrada
de Sonarington.

Desde esta maravilhosa efusão como Príncipe Planetário de um


1313§2;119:3.7

mundo em isolamento e rebelião, nunca os Filhos ou Filhas Materiais em


Nebadon caíram na tentação de se queixar de suas tarefas ou de achar
defeito nas dificuldades de suas missões planetárias. Os Filhos Materiais
sempre sabem que têm no Filho Criador do universo um soberano
compreensivo e um amigo compassivo, alguém que tem “sido provado e
comprovado em tudo”, como eles mesmos também precisam ser
provados.

Cada uma destas missões foi seguida por uma era de serviço e
1313§3;119:3.8

lealdade cada vez maiores entre todas as inteligências celestes de origem


universal, ao passo que cada era posterior à efusão foi caracterizada pelo
avanço e melhoria em todos os métodos da administração universal e em
todas as técnicas de governo. Desde esta efusão, que se saiba, nenhum
Filho ou Filha Material juntou-se à rebelião contra Miguel; eles o amam e
o respeitam com uma devoção tão grande que jamais o rechaçariam
conscientemente. Somente através de enganos e sofismas os Adões dos
últimos tempos têm sido desviados por tipos mais elevados de seres
pessoais rebeldes.

4. A QUARTA EFUSÃO
1313§4;119:4.1
Foi ao final de uma das chamadas periódicas de Uversa, feitas
de milênio em milênio, que Miguel confiou o governo de Nebadon a
Emanuel e a Gabriel; e, naturalmente, recordando o que havia acontecido
em tempos passados depois de tal ação, todos nos preparamos para
presenciar a desaparição de Miguel, em sua quarta missão de efusão, e
não tivemos que esperar muito já que pouco depois ele se dirigiu ao
campo de despacho de Salvington e sumiu de nossas vistas.

Ao terceiro dia depois desta desaparição de efusão, observamos


1313§5;119:4.2

uma notícia significativa nas emissões universais de Uversa, proveniente


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 439
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

da sede seráfica de Nebadon: “Informamos a chegada inesperada de um


serafim desconhecido, acompanhado de um supernafim solitário e de
Gabriel de Salvington. Este serafim não registrado foi qualificado como
sendo da ordem de Nebadon e porta credenciais dos Anciões de Dias de
Uversa, certificadas por Emanuel de Salvington. Este serafim responde a
provas demonstrando que pertence à ordem suprema dos anjos de um
universo local e já está sendo designado ao corpo dos conselheiros de
ensino.”

Miguel esteve ausente de Salvington durante esta efusão


1313§6;119:4.3

seráfica, por um período de mais de quarenta anos padrão do universo.


Durante este período, serviu de conselheiro seráfico de ensino, o que
poderíeis denominar como secretário particular, para vinte e seis
diferentes instrutores maiores que trabalhavam em vinte e dois mundos
distintos. Sua última tarefa, ou tarefa terminal foi a de conselheiro e
assistente ligado a uma missão de efusão de um Filho Instrutor da
Trindade, no mundo 462 do sistema 84 da constelação 3, no universo de
Nebadon.
1314§1;119:4.4
Por todos os sete anos desta tarefa, o Filho Instrutor da Trindade
jamais esteve totalmente convencido da identidade de seu companheiro
seráfico. É verdade que naquela época todos os serafins eram
considerados com um interesse especial e um exame minucioso. Sabíamos
bem que nosso amado Soberano estava de viagem pelo universo
disfarçado em serafim, mas não podíamos ter certeza quanto à sua
identidade. Ele jamais foi identificado positivamente até o momento em
que se juntou à missão de efusão deste Filho Instrutor da Trindade.
Porém, sempre ao longo desta era, todos os serafins supremos foram
considerados com especial solicitude para que nenhum de nós pudesse
achar que, sem saber, tínhamos sido anfitriões do Soberano do universo
numa missão de efusão em forma de criatura. E assim tornou-se verdade
para sempre, no que se refere aos anjos, que seu Criador e Governante
tem sido “provado e comprovado em tudo, à semelhança dos seres
pessoais seráficos”.
1314§2;119:4.5
À medida que estas efusões sucessivas partilhavam cada vez
mais da natureza das formas mais modestas de vida no universo, Gabriel
tornava-se mais e mais um parceiro destas aventuras de encarnação,
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 440
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

atuando como um vínculo universal entre Miguel, em efusão, e Emanuel,


governando interinamente o universo.

Miguel já passou pela experiência de efusão de três ordens de


1314§3;119:4.6

seus Filhos universais criados: os Melquisedeques, os Lanonandeks e os


Filhos Materiais. Em seguida, ele consentiu em se personalizar na forma
de vida angélica como serafim supremo, antes de voltar sua atenção às
várias fases das caminhadas ascendentes, de suas formas mais modestas
de criaturas volitivas: os mortais evolutivos do tempo e do espaço.

5. A QUINTA EFUSÃO
1314§4;119:5.1
Pouco mais de trezentos milhões de anos atrás, segundo o
cálculo de tempo de Urantia, presenciamos outra destas transferências de
autoridade universal para Emanuel e observamos as preparações de
Miguel para a partida. Esta ocasião foi diferente das anteriores, nas quais
ele anunciou que seu destino era Uversa, sede do supra-universo de
Orvonton. No devido tempo, nosso Soberano partiu mas as transmissões
do supra-universo nunca mencionaram a chegada de Miguel às cortes dos
Anciões de Dias. Pouco depois de sua partida de Salvington, nas
emissoras de Uversa apareceu esta significante declaração: “Um peregrino
ascendente de origem mortal chegou hoje, sem anúncio e sem número,
procedente do universo de Nebadon, certificado por Emanuel de
Salvington e acompanhado por Gabriel de Nebadon. Este ser não
identificado demonstra ser um autêntico espírito e foi recebido em nossa
fraternidade.”

Se visitásseis Uversa hoje, ouviríeis o relato dos dias em que


1314§5;119:5.2

permaneceu ali Eventod, um peculiar e desconhecido peregrino do tempo


e do espaço conhecido por este nome em Uversa. E este mortal
ascendente, quando nada, foi um ser pessoal maravilhoso que viveu e
trabalhou em Uversa por um período de onze anos do tempo padrão de
Orvonton, à exata semelhança da etapa espiritual dos mortais ascendentes.
Este ser recebeu tarefas e cumpriu com os deveres de um mortal espiritual
junto com seus semelhantes provenientes dos vários universos locais de
Orvonton. Ele “foi provado e comprovado em tudo, como os seus
semelhantes”, e em todas as ocasiões demonstrou ser merecedor da
confiança e consideração de seus superiores, ao mesmo tempo em que
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 441
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

conquistou, de maneira infalível, o respeito e a admiração leal dos


espíritos, seus semelhantes.

Em Salvington, seguimos com grande interesse a caminhada


1315§1;119:5.3

deste espírito peregrino sabendo muito bem que, pela presença de Gabriel,
este peregrino modesto e sem número não era senão o governante de
nosso universo local, em efusão. Esta primeira aparição de Miguel no
papel de um estágio da evolução mortal foi um acontecimento que
emocionou e cativou todo Nebadon. Tínhamos ouvido tais coisas mas
agora as contemplávamos. Ele apareceu em Uversa como um espírito
mortal completamente desenvolvido e perfeitamente capacitado e, como
tal, continuou sua caminhada até a ocasião em que um grupo de mortais
ascendentes chegou a Havona; e então, comunicou-se com os Anciões de
Dias e, no mesmo instante, em companhia de Gabriel, partiu de Uversa
repentinamente e sem cerimônias, aparecendo pouco depois em seu lugar
costumeiro em Salvington.

Foi quando se completou esta efusão que finalmente


1315§2;119:5.4

compreendemos que Miguel provavelmente se encarnaria à semelhança


das várias ordens de seus seres pessoais no universo, desde os mais
elevados Melquisedeques até os mais modestos mortais de carne e osso,
nos mundos evolutivos do tempo e do espaço. Por volta desta época, as
escolas Melquisedeque começaram a ensinar a probabilidade de uma
encarnação futura de Miguel como mortal na carne, e houve muita
especulação quanto à possível técnica desta inexplicável efusão. O fato de
Miguel ter atuado pessoalmente no papel de um mortal ascendente
emprestou um interesse novo e maior a todo o esquema de progresso das
criaturas, em seu caminho acima e através do universo local e do supra-
universo.

Até então, a técnica destas efusões sucessivas continuava sendo


1315§3;119:5.5

um mistério. Mesmo Gabriel confessa que não compreende o processo


pelo qual este Filho do Paraíso e Criador do universo podia, por sua
vontade, assumir a personalidade e viver a vida de uma de suas próprias
criaturas de menor categoria.

6. A SEXTA EFUSÃO
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 442
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Já que todo Salvington estava familiarizado com as preliminares


1315§4;119:6.1

de uma efusão iminente, Miguel reuniu os residentes do planeta sede e,


pela primeira vez, revelou o restante do seu plano de encarnações
anunciando que logo deixaria Salvington com o propósito de assumir a
caminhada de um mortal morontial nas cortes dos Pais Altíssimos, no
planeta sede da quinta constelação. Então, ouvimos pela primeira vez o
anúncio de que sua sétima e última efusão se realizaria na semelhança da
carne mortal, em algum mundo evolutivo.

Antes de sair de Salvington para sua sexta efusão, Miguel


1315§5;119:6.2

dirigiu a palavra aos habitantes reunidos daquela esfera, e partiu


acompanhado por um só serafim e pela Estrela Brilhante Matutina de
Nebadon, à plena vista de todos. Embora a direção do universo tenha sido
confiada mais uma vez a Emanuel, houve uma distribuição mais ampla
das responsabilidades administrativas.

Miguel apareceu na sede da constelação cinco como um mortal


1315§6;119:6.3

morontial completamente desenvolvido, de condição ascendente.


Lamento estar proibido de revelar os detalhes desta caminhada mortal
morontial sem número, mas esta foi uma das épocas mais extraordinárias
e surpreendentes na experiência de efusão de Miguel, sem deixar de fora
nem mesmo sua permanência dramática e trágica em Urantia. Entre as
várias restrições que me foram impostas ao aceitar esta incumbência, há
uma que me proíbe de revelar os detalhes desta maravilhosa caminhada de
Miguel como mortal morontial de Endantum.

Quando Miguel voltou desta efusão morontial, era evidente para


1316§1;119:6.4

todos que nosso Criador viera a ser uma criatura como nós, que o
Soberano do Universo era também o amigo e ajudante compassivo até
mesmo das formas mais modestas de inteligências criadas em seus
mundos. Tínhamos notado esta aquisição progressiva do ponto de vista da
criatura na administração universal antes disto pois ela estava aparecendo
gradualmente, mas se fez mais evidente depois de completada a efusão
mortal morontial e muito mais depois que ele retornou da caminhada de
filho de um carpinteiro em Urantia.

Gabriel tinha nos informado antecipadamente sobre quando


1316§2;119:6.5

Miguel seria liberado de sua efusão morontial; conseqüentemente,


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 443
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

organizamos uma recepção adequada em Salvington. Milhões e milhões


de seres reuniram-se desde os mundos sede das constelações de Nebadon
e a maioria dos que estavam nos mundos adjacentes à Salvington
reuniram-se para lhe dar as boas-vindas por ocasião de sua volta ao
governo de seu universo. Em resposta aos nossos muitos discursos de
boas-vindas e expressões de reconhecimento a um Soberano tão
vitalmente interessado em suas criaturas, ele respondeu apenas: “Estive
simplesmente tratando dos assuntos de meu Pai; estou somente realizando
a vontade dos Filhos do Paraíso, que amam suas criaturas e desejam
compreendê-las”.
1316§3;119:6.6
Porém, desde este dia até a hora em que Miguel iniciou sua
aventura em Urantia como Filho do Homem, todo Nebadon continuou
falando das muitas proezas de seu Governante Soberano, quando ele
atuava em Endantum na encarnação de efusão como mortal morontial em
ascensão evolutiva, tendo sido provado em tudo como o são seus
semelhantes de todos os mundos materiais reunidos, em toda a
constelação em que residia.
7. A SÉTIMA E ÚLTIMA EFUSÃO
1316§4;119:7.1
Todos esperávamos ansiosamente, por dezenas de milhares de
anos, pela sétima e última efusão de Miguel. Gabriel tinha nos ensinado
que esta efusão terminal seria na semelhança da carne mortal mas
ignorávamos totalmente o tempo, o lugar e a maneira desta aventura
culminante.

O anúncio público de que Miguel tinha escolhido Urantia como


1316§5;119:7.2

palco de sua efusão final foi feito pouco depois de ouvirmos sobre a falta
de Adão e Eva. E assim, por mais de trinta e cinco mil anos, vosso mundo
ocupou uma posição muito notória nos conselhos do universo inteiro. Não
havia segredos (afora o mistério da encarnação) referente a qualquer
medida adotada na efusão em Urantia. Do princípio ao fim, até o retorno
final e triunfante de Miguel a Salvington como Soberano supremo do
Universo, houve a mais completa publicidade no universo sobre tudo o
que ocorreu em vosso pequeno mas muito honrado mundo.

Embora acreditássemos que este seria o método, até o momento


1316§6;119:7.3

do próprio evento não sabíamos que Miguel apareceria na terra como


Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 444
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

criança desamparada do mundo. Até este momento, ele sempre tinha


aparecido como um indivíduo completamente desenvolvido do grupo de
seres pessoais selecionado para a efusão, e foi um anúncio emocionante o
que se emitiu de Salvington, contando que o menino de Belém nascera em
Urantia.

Percebemos então não só que nosso Criador e amigo estava


1316§7;119:7.4

dando o mais delicado passo de toda sua caminhada, aparentemente


arriscando sua posição e autoridade nesta efusão como criança
desamparada mas também que sua experiência nesta efusão final e mortal
o entronizaria para todo o sempre como soberano indiscutível e supremo
do universo de Nebadon. Todos os olhos, em todas as partes deste
universo local estiveram dirigidos a Urantia durante um terço de século
do tempo terrestre. Todas as inteligências perceberam que a última efusão
estava em progresso e como há muito sabíamos da rebelião de Lúcifer em
Satania e da deslealdade de Caligastia em Urantia, compreendemos bem a
intensidade da luta que se seguiria quando nosso governante consentiu em
se encarnar em Urantia, na humilde forma e semelhança da carne mortal.

Josué ben José, o menino judeu, foi concebido e nasceu no


1317§1;119:7.5

mundo exatamente como qualquer outro bebê antes dele e desde então,
exceto que este bebê em particular foi a encarnação de Miguel de
Nebadon, um divino Filho do Paraíso e o Criador de todo este universo
local de coisas e seres. E o mistério da encarnação da Deidade na forma
humana de Jesus que, por outro lado, é de origem natural no mundo,
permanecerá para sempre sem solução. Até mesmo na eternidade, jamais
conhecereis a técnica e o método da efusão do Criador na forma e
semelhança de suas criaturas. Este é o segredo de Sonarington e estes
mistérios pertencem exclusivamente aos Filhos divinos que têm passado
pela experiência de efusão.

Certos homens sábios da terra sabiam da chegada iminente de


1317§2;119:7.6

Miguel. Através dos contatos de um mundo com outro, estes homens


sábios, com percepção espiritual, souberam da efusão próxima de Miguel
em Urantia. E os serafins, através dos seres intermediários, fizeram o
anúncio a um grupo de sacerdotes caldeus cujo líder era Ardnon. Estes
homens de Deus visitaram o recém-nascido na manjedoura. O único
acontecimento sobrenatural relacionado ao nascimento de Jesus foi este
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 445
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

anúncio a Ardnon e a seus companheiros, feito pelos serafins que


anteriormente tinham sido designados a Adão e Eva no primeiro jardim.
1317§3;119:7.7
Os pais humanos de Jesus eram pessoas comuns daqueles
tempos e daquela geração, e este Filho encarnado de Deus nasceu deste
modo, de uma mulher, e foi criado da maneira usual que as crianças desta
raça e idade eram criadas.
1317§4;119:7.8
A história da permanência de Miguel em Urantia, o relato da
efusão mortal do Filho Criador em vosso mundo, é um assunto que está
acima do alcance e propósito desta narrativa.

8. A CONDIÇÃO PÓS-EFUSÃO DE MIGUEL


1317§5;119:8.1
Depois da efusão final e triunfante de Miguel em Urantia, ele
não só foi aceito pelos Anciões de Dias como governante soberano de
Nebadon como também reconhecido pelo Pai Universal como diretor
instituído do universo local — sua própria criação. Após seu retorno a
Salvington, este Miguel — o Filho do Homem e Filho de Deus — foi
proclamado o governante estabelecido de Nebadon. De Uversa foi emitida
a oitava proclamação de soberania de Miguel, ao passo que o
pronunciamento conjunto do Pai Universal e do Filho Eterno chegava do
Paraíso, constituindo esta união de Deus e homem como único chefe do
universo e ordenando ao União de Dias em serviço em Salvington que
notificasse sua intenção de se retirar para o Paraíso. Os Fiéis de Dias, nas
sedes das constelações, também foram instruídos a deixar os conselhos
dos Altíssimos. Miguel, porém, não quis consentir com a saída dos Filhos
da Trindade de suas funções de conselho e cooperação. Reuniu-os em
Salvington e pediu-lhes pessoalmente que permanecessem em serviço em
Nebadon, para sempre. Eles notificaram seus diretores no Paraíso quanto
ao desejo de aceitar este pedido e pouco depois foram emitidas ordens de
desligamento do Paraíso, ordens estas que vincularam para sempre estes
Filhos do universo central à corte de Miguel de Nebadon.

Levou quase um bilhão de anos do tempo de Urantia para que se


1318§1;119:8.2

completasse a caminhada de efusões de Miguel e para levar a efeito o


estabelecimento final de sua autoridade suprema no universo que ele
mesmo criara. Miguel nasceu criador, foi instruído como administrador,
preparado como executivo mas foi-lhe exigida a conquista de sua
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 446
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

soberania por meio da experiência. E, desta forma, vosso pequeno mundo


tornou-se conhecido por todo Nebadon como a arena na qual Miguel
completou a experiência exigida de todo Filho Criador do Paraíso antes
de receber o governo e a direção ilimitados do universo que ele mesmo
criara. À medida que ascenderdes no universo local, aprendereis mais
sobre os ideais dos seres pessoais relacionados com as efusões anteriores
de Miguel.

Ao completar suas efusões como criatura, Miguel não estava


1318§2;119:8.3

somente estabelecendo sua própria soberania mas estava também


ampliando a soberania evolutiva de Deus Supremo. No decurso destas
efusões, o Filho Criador não somente se engajou na exploração
descensional das diversas naturezas quanto à personalidade da criatura
como também logrou a revelação das vontades diversificadas das
Deidades do Paraíso cuja unidade sintética, tal como revelada pelos
Criadores Supremos, é reveladora da vontade do Ser Supremo.

Estes aspectos diversos da vontade das Deidades estão


1318§3;119:8.4

eternamente personalizados nas diferentes naturezas dos Sete Espíritos


Maiores e cada uma das efusões de Miguel foi, de um modo peculiar,
reveladora de uma destas manifestações da divindade. Em sua efusão
Melquisedeque, ele manifestou a vontade unida do Pai, do Filho e do
Espírito; em sua efusão Lanonandek, a vontade do Pai e do Filho; na
efusão adâmica, revelou a vontade do Pai e do Espírito; na efusão
seráfica, a vontade do Filho e do Espírito; na efusão mortal em Uversa,
retratou a vontade do Atuante Conjunto; na efusão mortal morontial, a
vontade do Filho Eterno; e na efusão material em Urantia, viveu a
vontade do Pai Universal, até como mortal de carne e osso.
1318§4;119:8.5
O completamento destas sete efusões resultou na soberania
suprema de Miguel e ainda na criação da possibilidade de soberania do
Supremo em Nebadon. Miguel não revelou Deus Supremo em nenhuma
de suas efusões mas o total da soma de todas as sete efusões é uma nova
revelação do Ser Supremo em Nebadon.
1318§5;119:8.6
Na experiência de descer de Deus ao homem, Miguel estava ao
mesmo tempo experimentando a ascensão da manifestabilidade parcial da
supremacia da ação finita e a finalidade da liberação de seu potencial para
atuar de forma absonita. Miguel, Filho Criador, é um criador espaço-
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 447
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

temporal mas Miguel, Filho Maior sétuplo, é um membro de um dos


grupos divinos que constituem a Trindade Última.

Ao passar pela experiência de revelar as vontades dos Sete


1318§6;119:8.7

Espíritos Maiores da Trindade, o Filho Criador passou pela experiência de


revelar a vontade do Supremo. Ao atuar como revelador da vontade da
Supremacia, junto com todos os demais Filhos Maiores, Miguel
identificou-se eternamente com o Supremo. Nesta era universal, ele revela
o Supremo e participa na atualização da soberania da Supremacia. Mas
cremos que na próxima era universal ele estará colaborando com o Ser
Supremo na primeira Trindade vivencial para os universos do espaço
exterior, e neles.

Urantia é o santuário sentimental de todo Nebadon, o principal


1319§1;119:8.8

de dez milhões de mundos habitados, o lar mortal de Cristo Miguel, que é


o soberano de todo Nebadon, o ministro Melquisedeque para os mundos,
o salvador do sistema, o redentor adâmico, o companheiro seráfico, o
parceiro dos espíritos ascendentes, o morontial que progride, o Filho do
Homem na semelhança da carne mortal e o Príncipe Planetário de Urantia.
E vossos registros expressam a verdade quando contam que este mesmo
Jesus prometeu voltar algum dia ao mundo de sua efusão final, o Mundo
da Cruz.
*****
1319§2;119:8.9
[Este escrito, que descreve as sete efusões de Cristo
Miguel, é o sexagésimo terceiro de uma série de apresentações
patrocinadas por vários seres pessoais que narram a história de
Urantia até o tempo da aparição de Miguel na terra, na
semelhança da carne mortal. Uma comissão de doze seres de
Nebadon, atuando sob a direção de Mantutia Melquisedeque,
autorizou estes escritos. Redigimos estes relatos e os
convertemos ao idioma inglês mediante uma técnica autorizada
por nossos superiores, no ano 1935 D.C. do tempo de Urantia.]
___________________________________________________________
______________

Escritos de Urantia
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 448
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Suplemento do Escrito 119

Este material pretende ser antes uma singela contribuição à compreensão


do Escrito 119 do que o estudo deste em si mesmo. Relacionou-se aqui e
ali citações de algumas fontes conhecidas com o objetivo de enriquecer as
discussões de grupos de estudos e, além disso, favorecer o
aperfeiçoamento constante desta tradução.

Desejando acrescentar, corrigir ou trazer suas impressões de modo a


melhorarmos este trabalho, entre em contato conosco.
ubinfo@ubfellowship.org

Índice
1. Citações Bíblicas

Índice
1. Citações Bíblicas
2. Alterações de revisões
Nota:
BSEP : Bíblia Sagrada Edições Paulinas
BJ : Bíblia de Jerusalém
BEP : Bíblia Edição Pastoral

1313§2;119:3.7 "sido provado e comprovado em tudo"


Não encontrado na Bíblia.
Citação semelhante em Hebreus 4:15.

1314§1;119:4.4 "provado e comprovado em tudo, à semelhança dos seres


pessoais seráficos"
Para imprimir não se esqueça de Configurar a Página de acordo com sua impressora e Papel. 449
Configurado para papel A4 c/ margens 1,5 1,0; 1,0 e 1,0 (cm).

Não encontrado na Bíblia.


Citação semelhante em Hebreus 4:15.

1314§5;119:5.2 "foi provado e comprovado em tudo, como os seus


semelhantes"
Não encontrado na Bíblia.
Citação semelhante em Hebreus 4:15.

Das könnte Ihnen auch gefallen