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portanto,
diante
de
ns
os
sentido
algum.
adquire
significao
quando
seriam
compostos
de
duas
dimenses,
unidas
guiado
inconsciente
pela
experincia
(sonhos,
lapsos,
com
chistes,
as
formaes
atos-falhos,
do
etc.)
produzida
uma
relao
fixa
com
sujeito,
portanto,
no
possui
uma
substncia.
Sua
como
meros
efeitos
da
cadeia
de
significantes.
Um comentrio
Ressalto que essa foi a concepo de subjetividade que Lacan
sustentou ao longo de toda a primeira fase de seu ensino,
conhecida pelos comentadores como sendo marcada pela
nfase no chamado registro simblico. Observem que nesse
modelo no h espao para o Real, para o elemento
disruptivo e imprevisvel. Para utilizar os termos gregos de
que Lacan faz uso no Seminrio 11, no h espao para
a tiqu; tudo autmaton! O simblico recobre tudo, de modo
que ao sujeito no possvel ser nada alm de um efeito da
linguagem.
Do meu ponto de vista, acredito que no seja possvel negar o
fato de que boa parte daquilo que acreditamos ser, bem como
uma srie de nossos comportamentos e atitudes possam
estar ligados mais ou menos diretamente aos desejos de
nossos pais e nossa herana cultural, isto , ao que se
desenrola no lugar do Outro. Penso, contudo, que essa
alienao ao campo do Outro no como pensava Lacan
mesmo na ltima fase de seu ensino uma das operaes
necessrias para a constituio do sujeito. A meu ver, a
alienao j , em si mesma, sintoma de um adoecimento. Se
o sujeito ainda em formao se aliena ao campo do Outro
porque
ele
foi
vedada
possibilidade
de
agir
que
um
mesmo
significao.
(De
uma
questo
preliminar
todo
lugar significante.
(A
significao
do
falo,
Escritos, p. 696).
[1] foroso reconhecer que o prprio Seminrio 11 marca a
mudana no posicionamento de Lacan acerca do assunto,
ESTRUTURADO
COMO
UMA