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Daniel 9 | Grupo Anti-Missionario https://antimissionario.wordpress.

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Anti-Misisonario / outubro 9, 2013

Daniel 9

Por Esh (João Alves correia) e


Rodrigo Mourão

25 – Sabe e entende: desde a


saída da ordem para restaurar, e
para edificar a Jerusalém, até ao
Messias, o Príncipe, haverá sete
semanas, e sessenta e duas
semanas; as ruas e o muro se
reedificarão, mas em tempos
angustiosos.

26 – E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si
mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim
será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.

Desde a saída da palavra para reconstruir Jerusalém (davar) é sinônimo de profecia, a


“palavra” conforme usada em Dan 9:25 significa a PALAVRA DE JEREMIAS,(dada por
D-us a Jeremias) pois o contexto deixa isso muito claro: Daniel investigava os livros desse
profeta quando encontrou a referência aos setenta anos de exílio (Jer 25:11) e a promessa
de futura restauração (Jer 32-33). A cronologia bíblica demonstra que 605-6 aEC foi o ano
em que a PALAVRA acerca da restauração foi dada a Jeremias. Assim, 605-6 aEC é o
ponto de partida da profecia.

Desde a saída da PALAVRA (‫ )דבר‬para devolver (‫ )להשיב‬e para edificar (‫ )לבנות‬Jerusalém,


até [um] ungido (um) príncipe (‫ )משיח נגיד‬, sete semanas…” — a “palavra” proferida por
Jeremias envolvia a devolução da cidade e/ou de “Judá” como um todo e sua reconstrução
e restauração (Jer 32:33-34/33:7) Agora, é importante notar a expressão “príncipe ungido”
(‫ — ) משיח נגיד‬a tradução apresentada aqui é a correta.

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Não há, de maneira alguma, chances para que transformemos essa expressão em “O
MESSIAS, O PRÍNCIPE” ou ainda, “O UNGIDO, O PRINCIPE” como uma possível
referência ao Messias dos judeus ou qualquer outro que se tenha apresentado como tal.
Por que? A razão é pura e simples: Esta passagem de Daniel 9:25-27 NÃO é uma
“profecia messiânica”;
a) A expressão MASHIACH NAGID não vem acompanhada pelo ARTIGO DEFINIDO (‫ה‬
“há”). Assim, não temos no original HA-MASHIACH como se estivesse identificando o
redentor escatológico de Israel. Sabemos que a palavra MASHIACH é usada nas
Escrituras em relação a príncipes, sacerdotes e reis (1 Sam. 24:6, Lev. 16:32, Is. 45:1);

b) Há dois MASHIACH (ungido) no texto: o primeiro, que viria após as sete semanas
chamado de MASHIACH NAGID e o segundo, que viria após as sessenta e duas
semanas, chamado simplesmente de MASHIACH. Mas, importante: Observe que NÃO se
trata d’O MASHIACH, mas sim, de [um] príncipe ungido e de outro ungido, uma vez que a
simples ausência do artigo definido já deixa a palavra indefinida.

DOIS PERÍODOS DIFERENTES COMEÇANDO NO MESMO ANO

O fraseado original de Dan 9:25 mostra que há uma PAUSA após a expressão “sete
semanas” (shavu’im shiv’a). Esta pausa é facilmente demonstrada pela presença do sinal
“atnach”, logo abaixo da palavra ‫( שבעה‬sete).

O atnach seria o equivalente no português ao ponto e vírgula — o que indica claramente


uma pausa, uma interrupção no verso. Assim, 7 semanas e 62 semanas são períodos
distintos porque dizem respeito também à eventos e personagens distintos. É a
interpretação cristã que faz pensar que trata-se de somente uma pessoa (no caso, Jesus)
e que leva a pensar que os períodos (7 semanas e 62 semanas) são contínuos. Tanto as 7
semanas (49 anos) quanto as outras 62 (434 anos) iniciam-se quando Jeremias recebeu a
PALAVRA (davar) profética em 605-6 aEC(na contagem laica esses anos são tidos como
607-608).

Sabe portanto, e discerne, que desde a saída da palavra para restaurar e reconstruir
Jerusalém até um ungido, um príncipe, sete semanas; e por sessenta e duas semanas ela
será reconstruída de novo, com as ruas e as circunvalações, mas em tempos de angústia”
(Dan 9:25, Jewish Press Bible) A tradução da JPB demonstra o que foi afirmado
anteriormente: os períodos são distintos, mas tem em comum o mesmo ponto de partida, a
saber, a saída da PALAVRA profética para a reconstrução e restauração da cidade. (Dan
9:25)

SETE SEMANAS:

“Sabe portanto, e discerne, que desde a saída da palavra para restaurar e reconstruir
Jerusalém até um ungido, um príncipe, sete semanas”

Sabemos, pois que Daniel examinava as profecias de Jeremias quando proferiu essas
palavras, ou seja, temos que tomar por base o relato de Jeremias. Daniel disse que desde
a palavra para restaurar e reconstruir Jerusalém até “um ungido, um prícipe, sete
semanas”

A palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, no ano décimo de Zedequias, rei de
Judá, o qual foi o décimo oitavo de Nabucodonosor.

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Jeremias 32:1

Sabemois, pois que Zedequias começou seu reinado em 605-606. Então uma conta
simples nos revela quem é o “mashiach nagid”. Esse “príncipe ungido” deveria então
aparecer em 556-557. Temos então a pista de quem é essa pessoa:
(notem que aqui também a história laica acrescenta dois anos, ou seja, tanto pela história
judaica como pela laica Ciro II aparece 49 anos após a palavra de Jeremias)

CIRO, “O PRÍNCIPE UNGIDO”

Que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a
Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado.
Isaías 44:28

Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as
nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas,
e as portas não se fecharão.
Isaías 45:1

Mas será que Ciro II era mesmo um “príncipe ungido”? Será que ele realmente edificou
Jerusalém e o Templo?

Para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias, até que a terra se
agradasse dos seus sábados; todos os dias da assolação repousou, até que os setenta
anos se cumpriram.
Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do
SENHOR pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o
qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra,
e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há
entre vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus seja com ele, e suba.
2 Crônicas 36:21-23

No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela
boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez
passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra,
e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá.
Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que
está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em
Jerusalém.
Esdras 1:1-3

Porém, no primeiro ano de Ciro, rei de babilônia, o rei Ciro deu ordem para que esta casa
de Deus(o Templo) se reedificasse.
Esdras 5:13

Concluímos então que indubitavelmente Ciro II é o “mashiach nagid” (príncipe ungido) de


quem o anjo falava a Daniel.

SESSENTA E DUAS SEMANAS:

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Ao diminuirmos 434 de 605/6, chegamos a 172/1 aEC, o ano em que Onias III, o último
sumo sacerdote legítimo foi assassinado após ter sido exonerado do ofício sagrado por
ordem de Antíoco IV Epífanes. Diz o texto hebraico: ‫ואחרי השבועים ששים ושנים יכרת משיח‬
(vê-acharei há-shav’uim shishim u-shnaim yikaret MASHIACH) — “e depois das sessenta e
duas semanas, será morto [um] ungido” — cumprindo a profecia à risca, Onias III, após ter
sido deposto por Antíoco Epífanes em favor de Jason é assassinado num complô armado
por Menelau que fora denunciado publicamente por Onias devido à práticas ilícitas com
relação aos tesouros do Templo. De acordo com Josefo, Jasão passa a servir como
sumo-sacerdote após a morte de Onias (Antig. XII, 5/1). Assim, UM UNGIDO chamado
Onias III, descendente de Aharon, foi “cortado” (yikaret), ou seja, morto como vítima de
seu testemunho fiel “al kiddush há-shem”.

Sabemos, pois que o relato dos livros de Macabeus não é considerado por cristãos
protestantes ou mesmo judeus como Escritura Sagrada. Mas todos nós sabemos que é
uma boa fonte histórica, vamos então nos servir do relato histórico dos livros de I e II
Macabeus. Para os mais críticos é recomendado “Antiguidades Judaicas XII 5/1 – Flávio
Josefo”.

No início do estudo das sessenta e duas semanas foi afirmado que Onias III morreu no
ano 172-171 aEC. Pois veremos se essa informação tem base:

2 Macabeus 4:7
Após a morte de Seleuco e tendo subido ao trono Antíoco Epífanes, Jasão, irmão de
Onias, usurpou fraudulentamente o cargo de sumo sacerdote.(ano 175 aEC)

2 Macabeus 4:23
Três anos mais tarde…(ano 172)

2 Macabeus 4:34
Por causa disso, Menelau tomou à parte Andrônico, e induziu-o a matar Onias. Andrônico
dirigiu-se, pois, para junto dele, enganou-o com astúcia, deu-lhe garantias, que confirmou
por juramento, levou-o a deixar seu esconderijo e matou-o no mesmo instante, sem
nenhuma atenção à justiça.(ano 172)

Vemos, pois que Onias cumpriu arisca a profecia quando falava que após 62 semanas
seria um um “ungido”. Mais uma vez eis a pergunta que não quer calar: “Será que Onias
era um homem assim tão digno? Pois foi depois dele que houve a profanação do Templo.
Será que ele é de fato o ‘ungido’ que o anjo de Daniel fala que após dele viria tão grande
profanação ao Templo?”. É uma ótima pergunta e eis a resposta:

2 Macabeus 3:1-3
Enquanto os habitantes de Jerusalém gozavam de uma perfeita paz, por causa da retidão
e da piedade do sumo sacerdote Onias, na exata observância das leis, o Templo era
respeitado até mesmo pelos reis estrangeiros. Estes honravam o Templo com os mais
ricos presentes, a tal ponto que o rei Seleuco, rei da Ásia, subministrava com suas rendas
pessoais toda a despesa necessária à liturgia dos sacrifícios.

Concluímos então que sim, Onias III além do último sumo sacerdote legítimo da linhagem
de Arão era um homem justo, um exemplo de tzadik.

Continuação do verso 26:

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“e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário” — O “príncipe que


há de vir” em questão não é outro senão o próprio Antíoco IV Epífanes; sabe-se que,
embora pertencendo à decadente dinastia selêucida, Antíoco já encontrava-se na situação
de vassalo dos romanos quando invadiu o Templo sagrado de Jerusalém. Um ano antes, o
general romano Gaio Popílio Lenas o expulsara do Egito, mostrando quem agora estava
no comando (Lívio XLV.11/Políbio XXIX.1). A frase “destruirá a cidade e o santuário” já é
uma referência mais distante no tempo, ainda que o próprio Antíoco tenha profanado e
causado muitos danos ao Templo de Jerusalém. O “povo do príncipe que há de vir” é que
executaria a destruição, a nefasta obra definitiva, e não Antíoco. Daniel nos antecipa aqui
eventos relacionados já ao ano 70 EC, quando os romanos sitiam Jerusalém e destroem a
cidade e o santuário (10 de Av do ano 70 EC).

Há provas que Antíoco era subordinado aos romanos? Sim, veja:

1 Macabeus 1:11
Desses reis originou-se a raiz do pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia
estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos
grego.

(Antes de analisar essas próximas duas passagens, analisemos o contexto sobre quem
fala o capítulo 8 de 1 Mc)

1 Macabeus 1:1
Pela voz da fama soube Judas Macabeu que os romanos eram extremamente
poderosos…

(Então após entendermos que o cap. 8 refere-se aos romanos, analisemos as seguintes
passagens para compreender que os gregos já estavam sob tutela romana no período de
Antíoco Epífanes).

1 Macabeus 8:6-7
Antíoco, o Grande, rei da Ásia, lhes tinha movido guerra com cento e vinte elefantes,
cavalaria carros e um numeroso exército, mas havia sido aniquilado por eles.

1 Macabeus 8:9-10
Os gregos haviam querido atacá-los para exterminá-los, mas eles o souberam e enviaram
um general que os atacou, levando a perecer um grande número, arrastou ao cativeiro
suas mulheres e seus filhos, saqueou e tornou-se senhor do país, destruiu suas praças
fortes e os reduziu à servidão, que ainda durava.

Analisemos também que essa servidão dos gregos aos romanos persistia no tempo de
Antíoco Epífanes, vejamos esses dois versos seguintes:

1 Macabeus 7:26
O rei enviou Nicanor, general eminente, que detestava e odiava Israel, com a ordem de
exterminar esse povo.

2 Macabeus 8:10
Nicanor (general grego) esperava obter, com a venda dos judeus que fossem
aprisionados, os dois mil talentos que o rei devia como tributo aos romanos.

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Com isso, concluímos que indubitavelmente os gregos no período de Antíoco e de seu


filho Antíoco Epífanes estavam já sob domínio dos romanos.

Continuação do verso 26:

“E seu fim será como numa inundação” — fala-se aqui explicitamente do fim daquele
poder que destruiria o santuário. “Inundação” é um símbolo profético para “invasão(vide Is
8:7-8/28:18); todos sabemos o que aconteceu com o Império Romano em 476 EC –
hordas bárbaras INVADIRAM o império (germanos, hunos, visigodos, etc) e deram um
golpe mortal naquele que teria sido o maior poder político da história.

Explicações:

Interessante que o “príncipe” é um malfeitor segundo o texto! O abominador !

E fará aliança com muitos por uma semana” — o verbo usado no português nas versões
tradicionais não transmitem a força de ‫( הגביר‬higbir). O hebraico demonstra que a tal
“aliança” seria um tanto que “forçada” a muitos. É importante notar também que não temos
aqui o verbo normalmente usado nas alianças de D´us com Seu povo ‫( כרת‬karat) — logo,
o contexto e o vocabulário impossibilitam uma aliança divina aqui.

O que temos é um acordo humano, feito quase por imposição da força. Mais uma vez,
voltamos a Antíoco e a sua aliança estabelecida com os Tobíadas que se opunham aos
Oníadas (partidários do legítimo sumo-sacerdote Onias). Com a deposição de Onias III em
171 aEC, Antíoco conquista a simpatia dos Tobíadas e de outros partidários judeus
favoráveis ao helenismo.

Em 167 aEC, Antíoco instala um ídolo pagão no Templo (provavelmente Baal Shomem,
equivalente ao Zeus Olimpo) e ordena a interrupção dos sacrifícios contínuos (tamid) e
assim, cumpre a parte final da profecia: “E na metade da semana (167 aEC) fará cessar o
sacrifício (zevach, i.e. tamid).

Há provas/evidências para esses feitos de Antíoco? Sim, veja foi feito com o Templo e com
os holocaustos sob ordem de Antíoco:

2 Macabeus 6:2
macularam o Templo de Jerusalém, dedicaram-no a Júpiter Olímpico e consagram o
monte Garizim, segundo o caráter dos habitantes do lugar, a Júpiter Hospitaleiro.

1 Macabeus 1: 44-45
Por intermédio de mensageiros, o rei enviou, a Jerusalém e às cidades de Judá, cartas
prescrevendo que aceitassem os costumes dos outros povos da terra, suspendessem os
holocaustos no Templo, violassem os sábados e as festas.

Continuação:

O ABOMINADOR FAZ QUE OS TALMIDIM (SACRIFÍCIOS) SEJAM SUSPENSOS!

1 Macabeus 1: 44-45
Por intermédio de mensageiros, o rei enviou, a Jerusalém e às cidades de Judá, cartas
prescrevendo que aceitassem os costumes dos outros povos da terra, suspendessem os

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holocaustos no Templo, violassem os sábados e as festas.

Então não nos resta dúvidas, o abominador aqui em questão é indubitavelmente Antíoco!

Continuação do verso 26:

“terminar com o pecado (le-chatem chataat)” — Daniel disse em sua oração: “Pecamos!”
(9:5) – e isso o afligia ao extremo; nesse ponto, ele entende que há solução para o pecado
de SEU POVO.

Expiar a iniquidade (chaper avon) – a “iniquidade” que o profeta espera ver expiada é a de
seu povo, pois afirmou: “cometemos iniquidade” (Dan 9:5) Logo, o contexto é judaico e não
há lugar para conjecturas externas acerca de uma suposta “expiação” universal.

Trazer a justiça eterna (lehavi tsedeq olamim) – A justiça seria feita primeiramente sobre o
ofensor babilônio (Is 45:1-5) e também depois sobre o inimigo selêucida (Zac 9:13).

e) Selar visão e profeta (lachtom chazon vê-navi) – confirmadas as palavras dos profetas,
especialmente de Jeremias (25:8-14) e de Isaías (45:1-5).

f) Ungir o Santo dos Santos (limshoach qodesh há-qodashim) – este termo NUNCA
refere-se a uma PESSOA, e sim, a um LUGAR, a saber, o LUGAR DOS LUGARES, o
recinto mais sagrado do Beit Há-Mikdash, o Santo dos Santos — e isso foi feito quando da
expulsão dos inimigos estrangeiros e da reconsagração do santuário após a profanação do
arrogante monarca selêucida.

——————————————————————–

Autores: Esh/Rodrigo Mourão.

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outubro 9, 2013 em Anti-Missionario. Tags:cina, ieshua, israelitas do caminho, jesus cristo,


judaísmo messianico da unidade, judaismo da unidade, Yeshu, yeshu haNotzri, Yeshua

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3 comentários sobre “Daniel 9”

Daniel Henrique P.S outubro 15, 2013 às 14:07

muito boa explicação.

Resposta

Ozeas Ferreira novembro 5, 2013 às 11:12

Mas o ano 606 AEC não foi o ano do exílio, como vc diz que foi o da
restauração e edificação de Jerusalém? O ano de restauração e
edificação de Jerusalém não deveria ser contado a partir de 538 AEC com
Ciro? E foi justamente nesse ano em que a palavra veio do anjo a
Daniel:No princípio das tuas súplicas, saiu a PALAVRA, e eu vim, para to
declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a
visão. (Daniel 9:23). O exilio começou em 608 AEC e durou até 538 AEC.
Daniel sabia que os 70 anos de Exilio estavam chegando ao fim. Da parte
de Deus através de Gabriel foi em 538 que saiu a PALAVRA que
restauração que históricamente o instrumento humano foi Ciro. Setenta
semanas são decretadas para o teu povo e sua santa cidade, esta palavra
veio no ano 538 AEC.

Resposta

Marcílio novembro 9, 2013 às 20:48

Se foram 70 anos. Pela contagem do autor, que acrescenta


verso: 7 semanas = 49 anos. Daniel e Israel passaram só 10
semanas na 1ª Babilônia?

Resposta

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