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Folha de sala relativa à exposição da artista Manuela São Simão a propósito da MICAR - Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (edição de 2015). Foyer do Auditório Isabel Alves Costa (Teatro Municipal do Porto - Rivoli)
Texto de de João Baeta.
Biografia da artísta
Originaltitel
Folha de sala exposição Manuela São Simão na MICAR
Folha de sala relativa à exposição da artista Manuela São Simão a propósito da MICAR - Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (edição de 2015). Foyer do Auditório Isabel Alves Costa (Teatro Municipal do Porto - Rivoli)
Texto de de João Baeta.
Biografia da artísta
Folha de sala relativa à exposição da artista Manuela São Simão a propósito da MICAR - Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (edição de 2015). Foyer do Auditório Isabel Alves Costa (Teatro Municipal do Porto - Rivoli)
Texto de de João Baeta.
Biografia da artísta
16 a 18 de Outubro | foyer do Auditrio Isabel Alves Costa
Uma ilha no se limita a si prpria
Por definio, um territrio para ser considerado uma ilha deve ser uma poro de terra rodeada por gua. Um territrio isolado. A sua configurao depende diretamente da morfologia das suas margens, afinal uma linha circundante. Ora, esta linha, esta configurao, no se traduz apenas numa caraterizao bidimensional que, no sentido figurado, define algo que se encontra totalmente isolado e incomunicvel. Tambm o ser humano nunca est completo sem o outro, pois a sua relao com o mundo continuamente transformada. Assim, as linhas que definem a sua configurao devem ser consideradas, por excelncia, como espao fronteirio de relao e hipteses mltiplas. Esse espao fronteirio, a linha, apresenta-se como espao tensionado que lateja, se reinventa, se movimenta e procura a sua identidade. Nos desenhos da Manuela So Simo No man is a Island (Nenhum Homem uma ilha), somos confrontados com uma referncia a John Donne que refora a ideia de busca de identidade enquanto possibilidade que se estabelece nas relaes entre identidade e alteridade. Os seus desenhos apresentam-se como cartografias, no de espaos delimitados por uma linha, que enquanto fronteira estabelecida imutvel, mas sim como possibilidade de afirmao da diferena. Estas linhas, nestes desenhos, abrigam a diferena e a faculdade orgnica da identidade se constituir como lugar de acolhimento do outro. Qui incorporam uma bio-grafia da artista, onde a sua identidade-ilha, abarca esse espao entre, enquanto metamorfose e metfora do mar atlntico que separa o lugar onde nasceu, daquele onde vive.
Trapo (Joo Baeta)
Outubro 2015
Manuela So Simo nasceu em So Paulo, Brasil em 1980.
Vive e trabalha no Porto onde estudou Artes Plsticas, Pintura. Em 2002, como bolseira do Programa Scrates/Erasmus, numa passagem pela National Academy of Art de Sofia (Bulgria), a mudana de territrio e o confronto com pases de leste de territrios e mentalidades fechadas (pr-adeso Unio Europeia) inspiraramna num trabalho visual e conceptual que at hoje a leva s fronteiras fsicas e limites territoriais e sua relao metafrica com as fronteiras psicolgicas sries: Boundaries_Espao-Caixa, Fronteiras e Enquandramentos, Fronteiras e Formas, Forma e Fronteiras, Territrios (En)Quadrados, Invluvros, Boxed Cities, Boxed Attitudes, Handle With Love, etc. Em 2012 e por coincidncia a partir de Londres que fica numa ilha, comea a trabalhar na srie no man is an island, da qual apresenta nestes 3 dias do Micar uma srie de sete desenhos, juntamente com algumas gravuras. Como artista multidisciplinar, tem vindo a apresentar o seu trabalho em reas distintas tais como a pintura, o desenho, a ilustrao, a performance/intermedia, a instalao, a fotografia, a arte pblica, a arte sonora/rdio arte. J apresentou o seu trabalho plstico e performativo em Portugal como no estrangeiro, em espaos como o Museu dos Biscanhos e o Museu D. Diogo de Sousa em Braga, Museu Serralves, Museu da FBAUP, Faculdade de Letras da UP, a Galeria Extril e o Espao Ilimitado no Porto, a Fundao Jlio Resende, o Museu da Repblica de Aveiro, a Galeria Sete em Coimbra,o CAAA em Guimares, o Goethe Institut de Lisboa, o Museu dos Transportes e Comunicaes, o Teatro Maria Matos e a Culturgest em Lisboa, o The Mews Art Space, Stockwell Studios, Iklectik Art Lab, a Start Space Gallery e a 198 Gallery em Londres entre outros. Foi responsvel pela curadoria de instalaes sonoras e exposies de alguns artistas nas cidades do Porto, Lisboa e Londres (cidades em que residiu) assumindo em alguns casos o pseudnimo EDITMAKEMIX. Em 2008 comea a desenvolver projetos intermedia colaborando com diversos artistas, performers e msicos. Foi co-fundadora da Associao Cultural Sem Palco e do Coletivo Partcula no Porto. Esteve associada Casa da Animao (Porto), e Granular, Associao de msica experimental em Lisboa com a qual colaborou em alguns projetos. membro da Rdio Zero (Lisboa) desde 2008. http://manuelasaosimao-projects.blogspot.com