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Solidariedade
Por que é que a sensação de solidão é tão comum nos nossos dias?
Pode ser por não nos sentirmos parte da família humana, com a qual
precisamos de nos unir, trocar ideias, nos relacionarmos?
Porque é que isso acontece principalmente nas grandes cidades?
Vamos pensar juntos sobre este tema…
No começo da noite, em muitos lugares do mundo, as pessoas voltam para
casa após um dia de trabalho, estudo ou da sua ocupação. Ao entardecer, a
maioria de nós, habitantes dos centros urbanos, não consegue admirar, no
meio dos prédios e da iluminação das ruas, como é bonita a chegada da noite.
Esquecemos o magnífico céu estrelado pairando sobre as nossas cabeças e
passa despercebido que somos todos irmãos, filhos e filhas de um fenómeno
muito raro, que é a vida.
Banalizados pelo quotidiano e movidos por um gesto rotineiro, damos uma
pausa ao nosso corpo, depois de mais uma jornada de luta. Carregamos no
botão da televisão. Vários écrans ligados, em diversos lares do mundo,
mostram cenas de um colorido fantástico.
Na novela das nove, a actriz desfila, com seu corpo perfeito, as roupas da
moda. Imagens de carrões e riqueza, seja nos anúncios ou nos filmes, passam
a mensagem de que luxo, beleza do corpo e sucesso são os objectivos
fundamentais da vida.
Este culto de uma imagem bonita e rica, gera um modelo de perfeição
impossível de ser alcançado. Mas alimenta, economicamente, vários sectores
da sociedade. De alguma maneira, todos entramos na embalagem desse
movimento insaciável e imediatista, onde o individualismo e a competição são
personagens principais no cenário da sociedade. Porém, poucos são os
privilegiados que têm esses recursos.
Isto não significa negar os desafios com que nos confrontamos, mas apenas
que podemos escolher valorizar aquilo que temos e, com isso, trazermos mais
amor às nossas vidas.
os dias.
Ouvir e compreender
David Bohm