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O estudo em latim "studium" significa empenho, esforço, o trabalho para alcançar um fim. No entanto, quando falamos da orientação espiritual, diferenciando-a da terapia, acentuamos o seu caráter receptivo.
O estudo em latim "studium" significa empenho, esforço, o trabalho para alcançar um fim. No entanto, quando falamos da orientação espiritual, diferenciando-a da terapia, acentuamos o seu caráter receptivo.
O estudo em latim "studium" significa empenho, esforço, o trabalho para alcançar um fim. No entanto, quando falamos da orientação espiritual, diferenciando-a da terapia, acentuamos o seu caráter receptivo.
1. O estudo em latim studium significa empenho, esforo, o trabalho para alcanar um
fim. No entanto, quando falamos da orientao espiritual, diferenciando-a da terapia, acentuamos o seu carter receptivo. A atitude de empenho, esforo e trabalho conota atividade. A atitude de recepo conota passividade. Como, pois, entender a ao da orientao espiritual, como viemos refletindo at agora, dentro desse binmio ativopassivo? 2. O espiritual no nem ativo nem passivo. Ele antes um movimento sui generis, prprio da dinmica anterior a essa diviso bipartida. Digamos, uma ao prpria. A sua dinmica expressa na lngua grega na forma medial do verbo. Em portugus, o verbo, a palavra que indica a ao, tem a sua forma ativa, passiva, mas no tem a forma medial. Em certas situaes, em portugus, esse modo de ser do medial expresso ou no intransitivo ou na forma reflexiva ou mesmo na forma passiva. Como j foi dito, o modo de ser da ao do verbo medial no nem ativo nem passivo. No seria, porm, um meio termo, uma mistura meio a meio, neutra. Seria antes uma dinmica toda prpria, um mdium atuante, anterior diviso em disjuno ativo e/ou passivo. Usualmente, quando falamos de ao e atuao, representamos algum ou algo causando uma fora sobre um algum ou um algo. Assim, quem causa uma ao e a prpria fora atuante so ativas; quem ou o que recebe, padece ou sofre a ao passivo. Quando quem age (o ativo) atua sobre si mesmo (o passivo), se d o reflexivo: o agente ao mesmo tempo o paciente, mas, aqui, o agente enquanto ativo e o paciente enquanto passivo no coincidem. Aqui o ser da iterao entre ativo e passivo e reflexivo de tal feitio que sempre unidirecional, uma linha reta a modo de flecha. O modo de ser da ao do verbo medial no pode ser captado, reduzindo-o unidirecionalidade de flecha na iterao ativo-passivo-reflexivo, mas captando-o, vendo-o a ele mesmo, de imediato. O que ali aparece de imediato o que est dito no verbo ser. Tudo que se diz em portugus: o ente. Ente, no latim, ens, -tis o particpio ativo indicativo do verbo esse (ser) e diz a ao de ser, a dinmica de ser. Por isso, para que, ao usarmos os termos ente, ser, seres, essa dinmica do medial no seja esquecida, podemos dizer em vez de o ente, o em sendo, em gerundivo. O abuso do gerndio, na forma em <...>ndo um recurso de linguagem que tenta insistir na considerao de que necessrio captar esse modo de ser da ao medial sui generis nele mesmo. Esse captar imediato de ser da ao medial seria muito simples, por ser imediato e, imediato, por ser simples. S que o imediato e o simples no podem ser percebidos no seu ser, a no ser que a percepo, ou melhor, a recepo seja imediata e simples, a saber, pele a pele, de todo em todo, cada vez de uma vez. O modo medial de ser ao pede a captao imediata dessa realidade, antes da sua diviso e classificao em sujeito, objeto, ato, em ativo, passivo e reflexivo, de tal sorte que a ao ou ato anterior a sujeito e objeto, a dinmica do todo, em sendo. Esse modo de ser imediato e simples deve se tornar centro de nossa ateno, quando falamos do espiritual. 3. A maneira de o ente, o em sendo, se nos tornar presente se chama fenmeno.