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HOJE _ AULA 3: 

SINAPSE / INT. SISTEMAS SENSORIAS

QUINTA _ AULA 4:
SOMESTESIA
TÓPICOS AULA 2
TÓPICOS AULA 2
> Gradiente Eletroquímico

> Permeabilidade Seletiva

> Potencial de  Membrana


> Potencial de Membrana / Repouso
/ Repouso

> Canais de Repouso / Transportadores / Canais dependentes de voltagem

> Despolarização / Hiperpolarização

> Potencial Receptor / Potencial
p / Eletrotônico

> Potencial de Ação: Fases, características e condução


SINAPSE
> Estrutura microscópica que medeia o contato entre o neurônio e outros tipos
celulares, mediando a transmissão de mensagens entre as células envolvidas;

> A transmissão de mensagens


> A transmissão de mensagens pelas sinapses é chamada
é chamada TRANSMISSÃO SINÁPTICA
TRANSMISSÃO SINÁPTICA

> Existem
E it d i tipos
dois ti d i
de sinapses: Sinapses
Si elétricas
lét i e químicas
í i

> Diferem quanto a morfologia, mecanismo molecular de transmissão da informação

> Em média, cada neurônio recebe 10.000 sinapses


Classificação das Sinapses quanto a Localização
SinapseSinapse 
Elétrica
M f l i : 
Morfologia Elét i
Elétrica
‐ Células pré‐ e pós‐sináptica se comunicam através de 
junção comunicante (GAP junctions);
(GAP junctions);

‐ MP das células pré‐ e pós muito próximas (~3nm);

‐ Poro (conéxon) formado por proteínas conexinas


(6+6) é maior do que dos canais iônicos.

Ocorrência: 
‐ Em invertebrados são relativamente mais numerosas
e presentes no SNC e SNP;
‐ Em
E vertebrados
t b d sãoã muito
it menos abundantes
b d t que
sinapses químicas. Encontradas em SNC;
‐ No cérebro presente em neurônios e células gliais ;
‐ Junções comunicantes também presentes em
músculos liso, cardíaco e hepatócitos.
Sinapse Elétrica

Características:
‐ Células adjacentes estão acopladas eletricamente, pois o poro
permite passagem do sinal elétrico (íons).

‐ Transmissão sem retardo e extremamente rápida ;

‐ Função importante durante o desenvolvimento


o desenvolvimento

Acoplamento permite sincronização

‐ Abertura do poro ser regulada . Ex: pH intracelular, [Ca2+]i


Acoplamento pode ser ligado ou desligado

‐ Menor capacidade de regulação da informação transmitida


Intensidade e tipo de sinal não podem ser alterados

‐ Grande maioria é bidirecional
Sinapse Química
Ocorrência:  Principal tipo
P i i l ti de sinapse. Abundante
d i Ab d t e onipresente.
i t

Morfologia / Características : 
‐ Fenda sináptica separa as células pré‐ e pós‐sináptica. De 20 a 50 nm

‐ Conversão do sinal elétrico em sinal químico no terminal pré‐ sináptico


e o contrário na célula pós‐sináptica;

‐ Comunicação depende da liberação de mediadores químicos


((neurotransmissores) pela
) p célula p
pré‐sináptica;
p ;

‐ Neurotransmissores (NT) são estocados em vesículas presentes na célula


pré‐sináptica;

‐ Quantidade de NT liberada depende da frequência de PAs;

‐ Relativo retardo da transmissão q


quando comparado
p as sinapses
p elétricas;;

‐ Enorme capacidade de alteração/modulação da informação transmitida


Sinapses Químicas podem ser excitatórias e Inibitórias
Passo a Passo da Sinapse Química:
1‐ A chegada
1 A chegada do impulso
do impulso nervoso/PA ao
nervoso/PA ao terminal pré
terminal pré‐
sináptico induz a fusão das vesículas à MP;

2 ‐ Neurotransmissores são liberados na fenda p


por exocitose

3‐ Após difundirem, NT se ligam a RECEPTORES localizados


na MP da célula pós‐sináptica;

4‐ A ligação do NT a receptores específicos induz alterações


no potencial de membrana da célula pós‐sináptica
‐Receptores Ionotrópicos / Metabotrópicos

‐Despolarização (PPSE) ou Hiperpolarização (PPSI)

5‐ O conjunto de informações que chegam a célula pós‐

sináptica pode ou não induzir o disparo de um potencial


de ação pela célula pós‐sináptica;
de ação pós sináptica;

6 ‐ NT é inativado/degradado para que a transmissão da informação seja encerrada.


Padrão Temporal: SINAPSE ELÉTRICA  vs. QUÍMICA

S. ELÉTRICA 
Menor “complexidade”
Maior velocidade

S. QUÍMICA
Menor velocidade
Maior “complexidade”

Capacidade
de modulação da
informação transmitida
Vídeo: Sinapse química
Diferentes Etapas da Transmissão Sináptica

1‐ Síntese, transporte
p e armazenamento do neurotransmissor ((NT))

2‐ Liberação
ç do NT na fenda sináptica
p

3‐ Reconhecimento e ligação
g ç do NT aos receptores
p pós‐sinápticos
p p

Despolarização (PPS Excitatório) 
(PPS Excitatório)
4‐ Modulação do Potencial pós‐sináptico
Hiperpolarização (PPS Inibitório)

5‐ Inativação do NT
Neurotransmissores

Aminoácidos Aminas Purinas

Ácido g‐amino‐butírico
Ácido g amino butírico  Acetilcolina (ACh)
Acetilcolina (ACh) Adenosina
(GABA)
Glutamato (Glu) Adrenalina ou Epinefrina Trifosfato de adenosina 
( )
(ATP)
Glicina (Gly) Dopamina (DA)

Aspartato (Asp) Histamina

Noradrenalina ou 
Norepinefrina (NA ou NE)
S t i (5 HT)
Serotonina (5‐HT)
Critérios para que uma molécula seja classificada
como um neurotransmissor

• Ser sintetizada e armazenada no neurônio pré‐sináptico;

• Ser liberada na região terminal em resposta a estimulação;

• Presença de receptores pós‐sinápticos;

• Produzir uma resposta na célula pós‐sináptica;

• Estar sujeita a um mecanismo


a um mecanismo de terminação
de terminação de sinalização
de sinalização
(re‐captação /degradação).

*** Conceitos sob intensa discussão


Neuromoduladores

Peptídeos Gases
Gastrinas: gastrina, colecistocinina (CCK) Óxido nítrico (NO)

Hormônios da neuro‐hipófise: vasopressina, ocitocina Monóxido de carbono 
(CO)
Insulinas
Opióides: encefalinas (Enk), b‐endorfina

Secretinas: secretina, glucagon, peptídeo intestinal 
vasoativo (VIP)

Somatostatinas 
Taquicininas: substância P (SP), substância K (SK)
Exemplos de funções reguladas por Neuromoduladores

• Substância P:
– Principal NM/NT na
Principal NM/NT na dor.
dor

• Plasticidade Sináptica (efeitos neuromodulatórios):


– Neurônios podem liberar NT clássicos
NT clássicos e/ou
polipeptídicos.
Exemplos de funções reguladas por Neuromoduladores

• Opióides endógenos:
– Importante modulador da dor (compostos tipo
tipo‐morfina)
morfina).
– Beta‐endorfina, encefalinas, dinorfina.

• Neuropeptídeo Y:
– Neuropeptídeo
p p mais abundante no cérebro
– Inibe a ação do glutamato no hipocampo.
– Poderoso estimulador do apetite.
Neurotransmissores
vs.
Neuromoduladores

Principais diferenças
‐Natureza química

‐ Mecanismo de síntese
Classificação Clássica de Neurônios e Neurotransmissores

E it tó i
Excitatórios Indução de despolarização
de despolarização do neurônio
do neurônio pós‐sináptico
pós sináptico ‐ PPSE
Exemplo clássico: Glutamato

PPSE

Inibitórios Indução de hiperpolarização do neurônio pós‐sináptico ‐ PPSI


Exemplo clássico: GABA
clássico: GABA

PPSI
O principal determinante
p p de uma
resposta PPSE ou PPSI é o …
RECEPTOR
R E C E P T O R
_ _ _ _ _ _ _ _
Fatos que permitem a discussão da classificação clássica
As vezes o mesmo neurotransmissor
A t i pode
d induzir
i d i despolarização
d l i ã ou
hiperpolarização

> Depende
d do sub‐tipo
d b i receptor presente na célula
él l pós‐sináptica
ó i á i <

Ex: Acetilcolina
Despolariza células musculares esqueléticas ao ativar receptores colinérgicos nicotínicos
Hiperpolariza células musculares cardíacas receptores colinérgicos muscarínicos

Um mesmo neurônio pode “conter” neurotransmissores e/ou


neuromoduladores com efeitos
com efeitos distintos na transmissão sináptica
Diferentes Etapas da Transmissão Sináptica

1‐ Síntese, transporte
p e armazenamento do neurotransmissor ((NT))

2‐ Liberação
ç do NT na fenda sináptica
p

3‐ Reconhecimento e ligação
e ligação do NT aos
do NT aos receptores pós‐sinápticos

Despolarização (PPS Excitatório) 
(PPS Excitatório)
4‐ Modulação do Potencial pós‐sináptico
Hiperpolarização (PPS Inibitório)

5‐ Inativação do NT
1‐ Síntese, transporte e armazenamento do NT

Alguns NT são sintetizados dentro das vesículas; 

Ex: síntese de noradrenalina a partir da dopamina

Outros são sintetizados no citoplasma;

Ex: aminoácidos: glutamato/glicina

Dependência de proteínas localizadas na membrana das vesículas


para mediar a internalização dos NT para dentro das vesículas

*Altíssima concentração de NT no interior das vesículas


Síntese de GABA a partir de glutamato
Síntese de acetilcolina (A), serotonina (B) e Aminas (C)

A_ síntese dependente de dois substratos distintos

B_ síntese dependente de substrato único

C_ Via molecular de síntese sequencial
Neurotransmissores e Doenças Neurodegenerativas
Doença de Parkinson –
‐Neurônios produtores de dopamina (dopaminérgicos) que contém corpocelular na
substância negra e que projetam para o estriado morrem;
‐Quantidade de dopamina disponível na região alvo (estriado) diminui;
( )
‐Menor ativação de receptores dopaminérgicos no estriado causa déficits motores;
‐Tremores,
Tremores, rigidez muscular, instabilidade postural, dificuldade para andar e perda 
rigidez muscular, instabilidade postural, dificuldade para andar e perda
da  expressão facial, além de outros sintomas 
não‐motores;
‐ Tratamento mais comum é a administração 
de L‐dopa, precurssor imediato da via de 
síntese da dopamina que gradualmente
síntese da dopamina, que gradualmente 
perde eficácia e induz complicações nos 
tratamentos por longos períodos (discinesia).
2‐ Liberação do NT na fenda sináptica

‐ PA chega ao terminal pré‐sináptico

‐ Em todo terminal e na região das ZONAS ATIVAS


localizam‐se  canais iônicos de Cálcio (Ca++) 
dependentes de voltagem;

‐O influxo de Ca++ 
O influxo de Ca++ no terminal pré‐sináptico
no terminal pré sináptico
induz a EXOCITOSE decorrente da
fusão da membrana das vesículas a MP;

‐Ocorre a liberação dos NT.

** Quão maior a frequência de PA que chegam ao


terminal, maior o número
terminal, maior o número de vesículas
de vesículas exocitadas e 
e
de NT liberado**
**todo esse processo demora em torno de 1  (um) 
milisegundo
milisegundo**

** Mecanismo de liberação de neuromoduladores é 


similar, mas não idêntico**
3‐ Reconhecimento e ligação do NT aos receptores pós‐sinápticos

‐Ligação
g ç dos NT ao receptor acontece
p de maneira específica
p
Idéia da Chave / Fechadura

‐ Receptores Ionotrópicos
Receptores acoplados a canais iônicos. 
Ligação do NT induz abertura do canal, permitindo o influxo de íons
Resposta mais imediata: Entrada de íons > Desp. ou hiperpolarização (1 ms)

‐ Receptores Metabotrópicos
Receptores com atividade enzimática (acoplados a Proteína G)
Ligação do NT regula a atividade enzimática. Ativa ou inibe vias de sinalização intracelular
Inúmeras vias são conhecidas
Algumas acabam por regular canais iônicos
Resposta relativamente mais lenta dezenas de milisigundos
‐ Receptores Ionotrópicos
Receptores
p acoplados
p a canais iônicos
Múltiplas subunidades formam o canal
‐ Receptores Metabotrópicos
Receptores com atividade enzimática (acoplados a Proteína G)
contém uma só subunidade
Inúmeras vias são conhecidas
Independente da via, … DEPENDEM DA PRODUÇÃO DE SEGUNDO MENSAGEIRO
via DEPENDEM DA PRODUÇÃO DE SEGUNDO MENSAGEIRO
Despolarização (PPS Excitatório) 
4‐ Modulação do Potencial pós‐sináptico
Hiperpolarização (PPS Inibitório)
(PPS Inibitório)
Exemplo clássico de Sinapse Química: Junção Neuromuscular

Comunicação
ç entre motoneurônios e 
células musculares esqueléticas;

Exemplo de sinapse química com pouca


modulação;

Ao chegar ao terminal pré‐sináptico, o PA 
induz liberação do NT acetilcolina (ACh)

Na sinapse neuromuscular, a ACh SEMPRE 


induz despolarização do músculo
esquelético e contração
e contração muscular
5‐ Inativação do NT

‐ Degradação do NT por atividade enzimática

Ex:        Acelilcolina Acelil‐CoA + Colina


Acelilcolinesterase

‐ Captação (Uptake) do NT por transportadores localizados na MP


Integração de Sinais

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