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uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das g
aiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jor
nal. No jornal anda todo o presente. Nenhuma frmula para a contempornea expresso do
mundo. Ver com olhos livres. Temos a base dupla e presente - a floresta e a esc
ola. A raa crdula e dualista e a geometria, a algebra e a qumica logo depois da mam
adeira e do ch de erva-doce. Um misto de "dorme nen que o bicho vem peg" e de equaes.
Uma viso que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas eltricas; nas usinas pr
odutoras, nas questes cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.
Obuses de elevadores, cubos de arranha-cus e a sbia preguia solar. A reza. O Carna
val. A energia ntima. O sabi. A hospitalidade um pouco sensual, amorosa. A saudade
dos pajs e os campos de aviao militar. Pau-Brasil. O trabalho da gerao futurista foi
ciclpico. Acertar o relgio imprio da literatura nacional. Realizada essa etapa, o
problema outro. Ser regional e puro em sua poca. O estado de inocncia substituindo
o estada de graa que pode ser uma atitude do esprito. O contrapeso da originalida
de nativa para inutilizar a adeso acadmica. A reao contra todas as indigestes de sabe
doria. O melhor de nossa tradio lrica. O melhor de nossa demonstrao moderna. Apenas b
rasileiros de nossa poca. O necessrio de qumica, de mecnica, de economia e de balstic
a. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Prticos. Experimentais. Poetas. Sem remin
iscncias livrescas. Sem comparaes de apoio. Sem pesquisa etimolgica. Sem ontologia.
Brbaros, crdulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta
e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minrio e a dana. A vegetao. Pau-Brasil.