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A nova estrutura ocupacional

A nova estrutura ocupacional

O autor ressalta alguns pontos importantes da nova estrutura ocupacional dentre eles a diversidade do
emprego, dentro deste fator uma ressalva importante e a variação da proporção da mão-de-obra
semiqualificada no setor de serviços principalmente nos EUA, Canadá e na Alemanha, bem menor no Japão,
Franca e Itália, países que de certa forma preservam mais as atividades tradicionais como a rurais e
comerciais.
Isso se deve ao fato do modelo norte-americano caminhar para o informacionalismo mediante a
substituição das antigas profissões pelas novas. O modelo japonês também caminha para o
informacionalismo, mas segue um rota diferente: aumenta o número de novas profissões, mas as antigas são
redefinidas; já os países europeus seguem um misto das duas tendências.

Por falar em tendência, há uma que aponta para o aumento do peso relativo das profissões mais
claramente informacionais. (administradores, profissionais especializados e técnicos), bem como das
profissões ligadas a serviços de escritório em geral (inclusive funcionários administrativos e de vendas).

Tendo primeiro falado da diversidade, Manuel Castells também aponta uma outra tendência que é a
maior presença de conteúdo informacional na estrutura ocupacional das sociedades avançadas, apesar de seus
sistemas culturais/sociais. Dessa forma o perfil profissional das sociedades informacionais, de acordo com sua
emergência histórica, será muito mais diverso que o imaginado pela visão seminaturalista das teorias pós-
industrialistas, direcionadas por um etnocentrismo norte-americano que não representa toda a experiência dos
Estados Unidos.

O amadurecimento da sociedade informacional: projeções de emprego para o século XXI

O autor analisou os EUA e o Japão em termos de suas projeções de emprego e para os EUA a estrutura
futura do mercado de trabalho combina intimamente com o projeto original da sociedade informacional:

• O emprego rural está sendo eliminado pouco a pouco


• O emprego industrial continuara a declinar, embora em ritmo mais lento, sendo reduzido aos
elementos principais da categoria de artíficies e trabalhadores do setor de engenharia. A maior parte do
impacto da produção industrial sobre o emprego será transferida aos serviços voltados para a indústria;
• Os serviços relacionados à produção, bem como à saúde e educação lideram o crescimento do
emprego em termos percentuais, também se tornando cada vez mais importantes em termos de
números absolutos;

• Os empregos dos setores varejistas e de serviços continuam a engrossar as fileiras de atividades de


baixa qualificação na nova economia. Já no caso do Japão, projeta-se um aumento impressionante no
setor de serviços, revelando o crescente papel da atividade que fazem uso intensivo de informação na
economia japonesa.

Os dados também parecem indicar o aumento crescente da profissionalização dos trabalhadores de


nível médio e a especialização das tarefas relativas ao processamento da informação e a geração de
conhecimentos. Pelas projeções as categorias de operadores e artíficies declinarão, mas ainda representarão
mais de ¼ da forca de trabalho em 2005. Dessa forma as projeções do mercado de trabalho nos EUA e no
Japão parecem continuar as tendências observadas para o período de 1970-90. São nitidamente duas diferentes
estruturas ocupacionais e do emprego correspondestes a duas sociedades que podem ser igualmente rotuladas
de informacionais, mas com crescimentos bem distintos no crescimento da produtividade, na competitividade
econômica e na coesão social.

Em termos gerais, a hipótese genérica de trajetos diversos para o paradigma informacional dentro de um
padrão comum de mercado de trabalho parece ser confirmado pelo teste restrito das projeções apresentadas

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