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O documento discute como as drogas podem ser usadas como uma forma de escapismo da realidade e como mecanismo de enfrentamento da angústia da falta e do desamparo. A droga oferece um sentimento momentâneo de completude ao usuário, mas depois a angústia retorna e leva à procura contínua por esse alívio. O trabalho do psicólogo é ajudar o dependente a lidar com a noção de que nenhum objeto é perfeito ou pode resolver ou satisfazer permanentemente o desejo.
O documento discute como as drogas podem ser usadas como uma forma de escapismo da realidade e como mecanismo de enfrentamento da angústia da falta e do desamparo. A droga oferece um sentimento momentâneo de completude ao usuário, mas depois a angústia retorna e leva à procura contínua por esse alívio. O trabalho do psicólogo é ajudar o dependente a lidar com a noção de que nenhum objeto é perfeito ou pode resolver ou satisfazer permanentemente o desejo.
O documento discute como as drogas podem ser usadas como uma forma de escapismo da realidade e como mecanismo de enfrentamento da angústia da falta e do desamparo. A droga oferece um sentimento momentâneo de completude ao usuário, mas depois a angústia retorna e leva à procura contínua por esse alívio. O trabalho do psicólogo é ajudar o dependente a lidar com a noção de que nenhum objeto é perfeito ou pode resolver ou satisfazer permanentemente o desejo.
exemplo: a embriaguez, a fantasia e os vcios. Isso no to difcil de percebemos, por exemplo, temos um dia difcil no trabalho, e vamos tomar uma cervejinha, afinal precisamos alterar nossa conscincia, nosso corpo.... Alguns conseguem um equilbrio diante da realidade, enfrentando as coisas como elas so, e para outras a realidade insuportvel, e alguns no conseguem viver sem um aditivo. AS DROGAS SO FORMAS DE DENNCIA E PROBLEMATIZAO DAS RELAES. TOXICOMANIA NO SO DOENA, SINTOMA. Que resolve o problema. E o caminho das drogas, da dependncia singular, construdo pelo Sujeito. Pode ser um perodo de onipotncia imaginria: se acha invulnervel, no tem castrao, no tem a marca da falta, precisa da falta. Ele busca o remdio. Remdio que resolva a sua questo, no incio a droga como remdio/curativa, e depois veneno. A droga o objeto perfeito para seu gozo, entre ele e a droga no falta nada. Durante o ato de se drogar, completo, no precisa falar, no pensa. Sujeito desaparece, sujeito da Psicanlise. Sujeito do ics, movido pelo seu desejo, desejante... Sujeito em conflito, que no conhece parte de si mesmo, em conflito, dividido, precisa elaborar... Ele precisa do Outro. No encontro com a droga a completude. A droga muito bom, objeto que completa e iguala o sujeito a droga, a droga apaga a singularidade.
Esse efeito momentneo, depois volta a angstia, e
a procura para voltar a este sentimento. Sujeito, o sujeito do desamparo. E buscamos psiquicamente a relao com o Grande Outro. Aquele que cuida , que ampara, que aplaca todas as dores, que nos diz o caminho a seguir. Recorremos durante a nossa vida, procurando este grande Outro, procuramos essa figura: na relao a dois, no professor, na autoridade, Deus... Em certo momento deparamos que no tem esse Outro., fica difcil de acreditar, de viver... E a droga faz isso cessar, como se voltssemos para o colo da me... Ou qdo temos uma relao sufocante com esse grande Outro, usamos a droga justamente para nos estragar. As vezes mais difcil separar. Assim no deparamos como o toxicmano no consultrio: Ele entra e se apresenta: Sou drogado. A droga na frente, no tem subjetividade, ento no tem como se responsabilizar. Uma postura infantil. Ele passa para a Psicloga, agora diz o que tenho, o que tenho que fazer. E ele no tem que falar. Aqui fica mais difcil o trabalho, pois precisamos mostrar a ele, que ele tem que falar, ele vai produzir. So suas indagaes que vai produzir o trabalho. Porque o objeto de desejo no existe, o desejar contnuo, e ser criando objetos simblicos, que move a vida. Que no palpvel, o que vai representar, e NO O QUE VAI RESOLVER OU SATISFAZER... E ele precisa lidar com isso, que o objeto do desejo simblico, vazio, no existe um objeto perfeito, que procuramos durante toda a vida, e isso nos move.
Agora o objeto de satisfao diferente: 1 o prazer e
2 necessidade. E depois a necessidade, aqui vc deixa de ser sujeito, pq como desejo, vc pode mudar. O objeto do prazer do sujeito assim hj quero , amanh no quero. Eu posso substituir. Se no tem cerveja eu tomo vinho. Agora o objeto de satisfao imperativo, s serve ele. Vc deixa de ser sujeito para ser escravo. o objeto que tem o sujeito, e ESSE O NICO OBJETO QUE ME SATISFAZ. Ele mata pela necessidade. Qdo o paciente nos diz sou toxicmano. Quem sou eu? O q me falta? A falta de todos, somos faltantes, ele no sabe a via do desejo, viver mto bom mais di.