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ConJurAgentepblicoselivradecondenaopornoresponderaofciodoMP
RESPOSTA AO MP
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28/02/2015
ConJurAgentepblicoselivradecondenaopornoresponderaofciodoMP
Rosana Costa disse ainda que os atos ilegais praticados por agentes pblicos e
que no so graves, nem demonstram desonestidade ou m-f, no podem ser
considerados de improbidade. No caso concreto, a juza entendeu que no
houve desonestidade, j que o ento procurador da cidade j havia respondido
a outros requerimentos do Ministrio Pblico. Alm disso, disse, o projeto de
pavimentao de ruas a que o MP queria ter acesso no estava com o
procurador do municpio.
J o desembargador Buhatem entende que a omisso do agente municipal em
prestar informaes ao MP capaz de lesionar o bem pblico j que tais dados
serviriam para a atuao fiscalizadora do rgo ministerial. O desembargador
votou por condenar o agente conforme o artigo 11, inciso II da Lei 8.429/92. De
acordo com o dispositivo, constitui ato de improbidade "retardar ou deixar de
praticar, indevidamente, ato de ofcio". Entendeu que, pela conduta, cabia o
pagamento de multa civil correspondente a trs vezes o valor dar
remunerao do ento procurador no ltimo ano.
A discusso sobre a omisso de agentes pblicos ao prestar informaes ao MP
pode afetar a atuao do rgo. Isso porque o rgo depende de dados do
estado para que possa apurar eventuais irregularidades nas atividades
pblicas desenvolvidas pelos entes pblicos. Em regra, disse Claudio Lopes, as
solicitaes do Ministrio Pblico do Rio so atendidas.
Marina Ito correspondente da Consultor Jurdico no Rio de Janeiro.
Revista Consultor Jurdico, 4 de junho de 2011, 8h49
http://www.conjur.com.br/2011jun04/agentepublicolivracondenacaonaoresponderoficiomp?imprimir=1
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