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Q525542
Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: TCE-CE
Prova: Técnico de Controle Externo-Administração
A Administração pública tem o poder-dever de apurar infrações administrativas e aplicar penas disciplinares,
respeitando, para tanto, o contraditório e a ampla defesa. Cuida-se do exercício do denominado Poder Disciplinar.
Quanto a este, é correto afirmar:
a É obrigatório, razão pela qual a autoridade administrativa tem o dever não só de apurar eventual prá- tica de
falta funcional como tem a obrigação de aplicar sanção nas hipóteses em que a culpa do servidor não restar
integralmente comprovada, isso em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
b A aplicação de sanção disciplinar decorrente da prá- tica de ilícito administrativo inibe a aplicação de san-
ção criminal pelo mesmo fato, em razão do princípio do não bis in idem.
c A tipicidade do direito administrativo é menos rigorosa que a do direito penal, isso em razão dos valores
jurídicos protegidos por cada área, motivo pelo qual, em regra, muitos estatutos funcionais admitem tipos abertos.
d Por cuidar-se de dever-poder, de caráter obrigatório, não comporta espaço para que a Administração exerça
juízo discricionário.
e Compreende as punições dos administrados e indivíduos que não obedecem às limitações e restrições
impostas no interesse público, não apenas as penalidades impostas aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços públicos.
COMENTÁRIOS :A) Errado, para aplicar as devidas sanções administrativas, deve ser precedido de PAD que
garanta ao servidor o contraditório, ampla defesa e devido processo legal, não sendo admitido o instituto da “verdade
sabida”.
B) L8112: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si
C) CERTO: Caso o indivíduo sob disciplina administrativa cometa infração, a aplicação da pena é ato vinculado.
A discricionariedade, quando existente, é relativa à graduação da penalidade ou à escolha entre as sanções
legalmente cabíveis.
D) Errado, conforme a letra C, a graduação da pena se submete ao crivo discricionário do quantum a ser aplicado em
cada caso.
E) Errado, no caso de não serem servidores ou particulares ligados à disciplina administrativa, a medida coercitiva se
chama de Poder de Polícia
Gab c
02
Q521980
Aplicada em: 2015
Banca: FGV
Órgão: TCE-RN
Prova: Auditor Substituto
Acerca dos atos administrativos e do Poder de Polícia, é correto afirmar que:
b a permissão condicionada pode ser revogada a qualquer tempo, desde que obedecidos os critérios
de conveniência e oportunidade;
e a admissão é espécie de ato administrativo editado para que seja admitido ao serviço público o
candidato regularmente aprovado em concurso de provas ou de provas e títulos
COMENTÁRIOS : A jurisprudência do STF não admite a delegação do poder de polícia a particulares, por ser uma
atividade exclusiva do Estado. Porém, a doutrina sinaliza para a possibilidade de particulares exercerem atos
preparatórios para o exercício do Poder de Polícia. Idêntico entendimento é do STJ.
Segundo jurisprudência do STJ (Recurso Especial 817534 – aplicação de multas por Sociedade de Economia Mista),
o poder de polícia, em sentido amplo, - conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e
da liberdade em favor do interesse público, é dividido em quatro grupos: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii)
fiscalização e (iv) sanção.
Por exemplo, no âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem
definidos:
-->o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação);
--> a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei
(fiscalização);
--> e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
Para o STJ, somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
Nesse contexto, no Recurso Especial 759.759, o STJ referendou a legalidade dos equipamentos eletrônicos
chamados, vulgarmente, de “pardais eletrônicos”, afinal o equipamento, utilizado no procedimento fiscalizatório, é
apenas instrumento para a captura das informações. A lavratura do auto de infração, em todo caso, é de competência
do agente de trânsito competente.
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GAB C
03
Q512693
Aplicada em: 2015
Banca: MPE-SP
Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
Resolvi errado
Assinale a alternativa correta sobre o poder de polícia:
c Inexiste vedação constitucional para que pessoas administrativas de direito privado possam
exercê-lo na sua modalidade fiscalizatória.
C - CORRETO - DOS CICLOS QUE FORMAM O PODER DE POLÍCIA (ordem, consentimento, fiscalização e
sanção), AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO SÓ PODER EXERCER - MEDIANTE
DELEGAÇÃO - O CONSENTIMENTO E/OU A FISCALIZAÇÃO. MUITO CUIDADO!!! POIS ISSO NÃO
SIGNIFICA QUE ELAS EXERCEM O REFERIDO PODER. PARA QUE CONFIGURE O PODER DE POLÍCIA
É NECESSÁRIO TER COMPETÊNCIA DOS 4 CICLOS. POR ISSO QUE O PODER DE POLÍCIA É
INDELEGÁVEL AO PARTICULAR.
GABARITO ''C''
04
Q512695
Aplicada em: 2015
Banca: MPE-SP
Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
Entre as alternativas abaixo apresentadas, aponte aquela que não representa um vício de desvio de poder
na atividade administrativa:
e A concessão de uso especial para fins de moradia a possuidor que é proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.
COMENTÁRIOS:
TECNICAMENTE, a alternativa "A" também está errada, isto porque como se está vinculando uma falta grave à
"exoneração", o correto não seria exonerá-lo, mas sim destituí-lo do cargo em comissão.
Exoneração-- não é penalidade. É ato discricionário que não se exige sequer motivação.
Destituição do cargo em comissão -- é penalidade. Aplica-se ao servidor ocupante de cargo em comissão caso cometa
falta grave
Art. 135 da Lei 8.112.. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada
nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. Parágrafo único. Constatada a hipótese de
que trata este artigo, a exoneração efetuada nos termos do art. 35 será convertida em destituição de cargo em
comissão.
05
Q512814
Aplicada em: 2015
Banca: MPT
Órgão: MPT
Prova: Procurador do Trabalho
Qual dos seguintes atos administrativos NÃO PODE ser considerado como emanação do poder de
polícia:
a Homologação da rescisão do contrato de trabalho firmado por empregado com mais de um ano de
serviço, pela autoridade do Ministério do Trabalho.
b Lavratura de auto de infração, por Auditor Fiscal do Trabalho, em face do empregador, em razão
de não haver sido registrado o contrato em CTPS.
d A interdição de estabelecimento quando houver grave e iminente risco para o trabalhador, por
ordem da autoridade competente do Ministério do Trabalho e Emprego.
e Não respondida.
COMENTÁRIOS:
ATO ADMINISTRATIVO É GÊNERO. Homologação é ato administrativo e faz parte da espécie ATOS
NEGOCIAIS. Ele só não é ato emanado do PODER DE POLÍCIA, mas isso não retira dele a qualificação de ato
administrativo.
Matheus Carvalho conceitua homologação da seguinte forma (limpa e clara): "Homologação: configura-se ato
vinculado de controle de legalidade de ato anteriormente expedido pela própria Administração Pública.
Diferentemente do que ocorre com a aprovação, não há controle de mérito da atuação estatal, embasada em
critérios de oportunidade e conveniência e a homologação sempre será editada posteriormente ao ato controlado."
(2015, p. 283)
Segundo Hely Lopes Meirelles : Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir, O USO, O GOZO DE BENS, ATIVIDADES e DIREITOS INDIVIDUAIS, em benefício da
coletividade ou do próprio Estado... Sendo assim, a única alternativa de que não se enquadra nestas restrições é o
gabarito( letra A)
Pois se repararmos, as alternativas B,C e D, há restrições direta ou indiretamente com relação ao citado acima.
08
Q518256
Aplicada em: 2015
Banca: VUNESP
Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova: Auditor Tributário Municipal – Gestão Tributária
A conduta da Administração Pública de apreender a habilitação de motorista infrator encontra respaldo no
COMENTÁRIOS :
Será atividade de polícia administrativa a que incida na seara das infrações administrativas e a atividade de polícia
judiciária a concernente ao ilícito de natureza penal.
A polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos, enquanto a polícia judiciária incide
diretamente sobre pessoas.
A polícia administrativa é desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais
diversos setores de toda a administração pública, ao passo que a polícia judiciária é executada por corporações
específicas (a polícia civil e a Polícia Federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última exerce
também a função de polícia administrativa).
O poder de polícia pode ser exercido preventiva ou repressivamente.
GAB E
09
Q512206
Aplicada em: 2015
Banca: FUNIVERSA
Órgão: PC-DF
Prova: Delegado de Polícia
Acerca dos poderes da administração pública, assinale a alternativa correta.
d Suponha-se que uma instrução normativa da Secretaria do Tesouro Nacional viole a lei. Nesse
caso, não é possível a utilização de decreto legislativo, pelo Congresso Nacional, para suspender a norma
regulamentar exorbitante do poder regulamentar, uma vez que esta norma não é um decreto editado pelo
chefe do Poder Executivo.
e O poder de polícia pode ser remunerado por meio de taxa, tanto pelo seu efetivo exercício, quanto
pela potencialidade colocada à disposição do contribuinte
COMENTARIOS :
a) CERTA. Segundo o parágrafo único do art. 65 da Lei 9.784/1999, da revisão do processo não poderá resultar
agravamento da sanção. Com isso, pode-se dizer que há restrição ao exercício do poder disciplinar, pois, caso
apareçam fatos novos que motivem sanção mais grave, a Administração não poderá aplicar a sanção
correspondente. b) ERRADA. A punição de terceiros pelo descumprimento de contratos administrativos decorre sim
do poder disciplinar da Administração, ainda que inexista relação hierárquica entre as partes. Basta que haja alguma
vinculação específica, como a existência de um contrato administrativo em vigor.c) ERRADA. Não há relação de
hierarquia entre o TCU e o Congresso Nacional; por conseguinte, não há que se falar em controle hierárquico. d)
ERRADA. O Congresso Nacional possui sim competência para sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar, conforme disciplina o art. 49, V da CF: Art. 49. É da competência exclusiva do
Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa; e) ERRADA. A taxa de polícia deve sempre decorrer do efetivo exercício do poder
de polícia, isto é, da realização de atividades ou diligências públicas no interesse do contribuinte. É o que está
previsto no art. 145, II da CF:
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
10
Q502875
Aplicada em: 2015
Banca: FGV
Órgão: SSP-AM
Prova: Técnico de Nível Superior
Hipótese 1: Governador do Amazonas editou decreto contendo atos gerais para complementar
determinada lei estadual e permitir a sua efetiva aplicação.
Nos casos apresentados, as providências administrativas adotadas pelos agentes públicos foram calcadas,
respectivamente, nos poderes:
a hierárquico e punitivo;
b legislativo e disciplinar;
c hierárquico e disciplinar;
d legislativo e de fiscalização;
e regulamentar e de polícia.
COMENTARIOS:
O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete
privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como
expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.
O poder de polícia, pelo contrário, representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a
liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público. Poder de polícia em sentido estrito: mais usado
pela doutrina, o conceito depoder de polícia em sentido estrito inclui somente as limitações administrativas
à liberdade e propriedade privadas, deixando de fora as restrições impostas por dispositivos legais.Exemplos:
vigilância sanitária e polícia de trânsito. Basicamente, a noção estrita de poder de polícia envolve atividades
administrativas de FISCALIZAÇÃO e CONDICIONAMENTO da esfera privada de interesse, em favor da
coletividade.
GAB E
11
Q502919
Aplicada em: 2015
Banca: FUNIVERSA
Órgão: UEG
Prova: Assistente de Gestão Administrativa - Geral
Acerca do poder disciplinar, regulamentar e de polícia e do uso e abuso de poder, assinale a alternativa
correta.
b O poder regulamentar do Executivo dá-se por meio de edição de leis, regulamentos e decretos.
c Decorrem do poder hierárquico a possibilidade de revisar os atos praticados pelos agentes de nível
inferior, bem como de avocar as decisões de competência de órgãos ou agentes subalternos.
d O poder de polícia exercido pelo Estado pode ser custeado por meio de taxas ou preço público.
- ERRADO : Caracteriza o excesso de poder. Excesso de poder: Quando o agente público atua fora dos limites de
sua esfera de competência.
b) O poder regulamentar do Executivo dá-se por meio de edição de leis, regulamentos e decretos.
c) Decorrem do poder hierárquico a possibilidade de revisar os atos praticados pelos agentes de nível inferior, bem
como de avocar as decisões de competência de órgãos ou agentes subalternos.
- CERTO: A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo
superior sobre os seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências
d) O poder de polícia exercido pelo Estado pode ser custeado por meio de taxas ou preço público.
- ERRADO: Não por preço público. Taxas sim! art. 145, II da CRF.
6
Q497174
Aplicada em: 2015
Banca: CS-UFG
Órgão: AL-GO
Prova: Procurador
Ao Estado são conferidos inúmeros poderes e prerrogativas para alcançar suas finalidades. Dessa forma,
no que diz respeito aos Poderes Administrativos,
d o poder hierárquico ocorre pela existência de subordinação entre órgãos estatais e agentes públicos
no âmbito de diferentes pessoas jurídicas, ou perante a mesma pessoa jurídica.
COMENTÁRIOS:
a) Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração reconhece que o particular
detentor de um direito subjetivo preenche as condições para o seu gozo.b) O poder disciplinar é uma supremacia
especial que Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza,
subordinando-se às normas e funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integrar definitiva ou
transitoriamente.c) O poder preventivo é aquele exercido através da edição de normas condicionadoras do gozo de
bens ou do exercício de direitos e atividades individuais.d) O poder hierárquico é exercido de forma contínua,
permanente dentro de uma mesma pessoa política ou administrativa, organizada verticalmente. GAB: B
18
Q505704
Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: MANAUSPREV
Prova: Analista Previdenciário - Administrativa
De acordo com as lições trazidas por Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
“... a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, pôr em execução as suas
decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.
(...)
A decisão administrativa impõe-se ao particular ainda contra sua concordância; se este quiser se opor,
terá que ir a juízo." (Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 25. ed., p. 126)
A descrição trazida pela autora é condizente com uma das formas de atuação da Administração pública,
mais precisamente com
a o poder de polícia em seu ciclo normativo originário, vedada a execução material direta pela
Administração pública
b o poder de polícia, que permite que a Administração execute materialmente seus atos, quando
dotados do atributo da autoexecutoriedade.
c o poder de polícia em seu espectro preventivo, na medida em que compreende a edição de atos
normativos infra legais.
d a atuação de polícia em seu caráter discricionário, visto que permite a edição de atos normativos
originários, para imposição de limitação aos direitos e liberdades individuais dos administrados.
a)o poder de polícia em seu ciclo normativo originário, vedada a execução material direta pela Administração pública
b)o poder de polícia, que permite que a Administração execute materialmente seus atos, quando dotados do atributo
da autoexecutoriedade.
CORRETA
c)o poder de polícia em seu espectro preventivo, na medida em que compreende a edição de atos normativos infra
legais.
A QUESTÃO FALA EM EXECUTAR SUAS DECISÕES. LOGO, NÃO É A DIMENSÃO PREVENTIVA DO
PODER DE POLÍCIA QUE ESTÁ SENDO APRESENTADA
d) a atuação de polícia em seu caráter discricionário, visto que permite a edição de atos normativos originários, para
imposição de limitação aos direitos e liberdades individuais dos administrados.
A DISCRICIONARIEDADE DO PODER DE POLÍCIA NADA TEM A VER COM A EDIÇÃO DE ATOS
NORMATIVOS ORIGINÁRIOS
e)o atributo da exigibilidade, típico da atuação de polícia vinculada, vedada a execução material direta por parte da
Administração pública.
GAB:B
19
Q492629
Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: MANAUSPREV
Prova: Técnico Previdenciário - Administrativa
De acordo com a definição de José dos Santos Carvalho Filho, a prerrogativa de direito público que,
calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da
propriedade em favor do interesse da coletividade (Manual de Direito Administrativo, São Paulo, Atlas
25. ed. p. 75) refere-se ao poder
e vinculado, que exige que a Administração pública faça tudo aquilo que estiver expressamente
previsto na lei.
COMENTÁRIOS:PODER DE POLÍCIA.
1. PREVENTIVA: Atos Normativos (Ex.: Regulamentos, Portarias e Alvarás. Ex: regras para cadeirinhas de bebê no
banco de carros).
GAB: D
20
Q492936
Aplicada em: 2015
Banca: FUNCAB
Órgão: MJ
Prova: Gerente de Projetos em Tecnologia da Informação
São poderes cujo exercício tem efeitos apenas no âmbito interno da Administração Pública:
a hierárquico e regulamentar.
b hierárquico e disciplinar.
c disciplinar e regulamentar.
d regulamentar e de polícia.
e disciplinar e de polícia.
COMENTÁRIOS: Poder Hierárquico - É a relação de subordinação existente entre os vários órgãos e agentes
administrativos, com distribuição de funções e a gradação de autoridade de cada um. Lembrando que não há
hierarquia entre a administração direta e indireta.
Poder Disciplinar - O poder disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Não se aplica penalidade administrativa
sem o devido processo administrativo. GAB: B
21
Q494610
Aplicada em: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 5ª REGIÃO
Prova: Juiz Federal Substituto
Assinale a opção correta com relação ao poder regulamentar e ao poder de polícia administrativa.
a O poder de polícia administrativa tem como uma de suas características a autoexecutoriedade,
entendida como sendo a prerrogativa de que dispõe a administração para praticar atos e colocá-los em
imediata execução sem depender de autorização judicial.
a) O poder de polícia administrativa tem como uma de suas características a autoexecutoriedade, entendida como
sendo a prerrogativa de que dispõe a administração para praticar atos e colocá-los em imediata execução sem
depender de autorização judicial. Essa afirmativa poderia gerar dúvida ao lembrar que não são todos os atos que
gozam de autoexecutoridade, como as multas que precisam ser executadas no judiciário. Mas aqui é um atributo do
próprio poder de polícia, sendo que o enunciado pediu a regra e não a exceção. (Gabarito)
b) O exercício do poder de polícia administrativa é sempre discricionário, caracterizando-se por conferir ao
administrador liberdade para escolher o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso
concreto, por exemplo, quando houver previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração Essa
também poderia gerar dúvida, pois a discricionariedade é um atributo do poder de polícia como regra, mas só quando
a lei deixar essa margem, não será sempre.
c) No exercício da atividade de polícia, a administração atua por meio de atos concretos e impositivos que geram
deveres e obrigações aos indivíduos, não sendo possível considerar que a edição de atos normativos caracterize
atuação de polícia administrativa. O poder de polícia se manifesta pela prevenção (normas abstratas), fiscalização e
punição (atos concretos). Em regra consiste em um não fazer (negativos)
d) O poder regulamentar é prerrogativa concedida textualmente pela CF ao chefe do Poder Executivo federal que não
se estende aos governadores e aos prefeitos. De fato, o art. 84, IV atribui ao Presidente da República, mas é intuitivo
que se estende aos demais chefes do executivo.
e) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre a organização
e o funcionamento da administração federal, quando tal ato administrativo não implicar aumento de despesa; sobre a
criação e extinção de órgãos públicos; sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando estes estiverem
vagos.A maldade aqui foi o uso da pontuação, pois o ponto e virgula separou as hipóteses seguintes da premissa "não
implicar", tornando errada a afirmação.
GAB: A
Q459274
Considerando a doutrina referente aos elementos dos atos administrativos, analise as seguintes
assertivas:
COMENTÁRIOS:
A finalidade é o objetivo de interesse público pretendido com a prática do ato. Sempre que o ato for praticado por
motivo alheio ao interesse público, será nulo por desvio de finalidade.
56
Q459275
I. A revogação do ato administrativo ocorre por razões de oportunidade e conveniência, quando esse
apresentar algum defeito de validade ou de eficácia, respeitando-se os efeitos já produzidos pelo ato
administrativo em questão.
II. A anulação ou invalidade dos atos administrativos representa o seu desfazimento por razões de
ilegalidade, produzindo efeitos retroativos a data de emissão do ato administrativo. A anulação poderá
ser realizada pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração Pública.
III. Os atos administrativos não estão sujeitos à caducidade ou a convalidação, ressalvadas as hipóteses
previstas em lei.
COMENTÁRIOS
I. A revogação do ato administrativo ocorre por razões de oportunidade e conveniência, quando esse apresentar
algum defeito de validade ou de eficácia, respeitando-se os efeitos já produzidos pelo ato administrativo em questão.
ERRADA. A revogação é feita pelos critérios estabelecidos pela administração pública quanto à conveniência e
oportunidade, respeitado o interesse público. A assertiva erra, ao meu ver, quando diz que o ato é revogado por
apresentar algum defeito de validade ou eficácia, essa afirmativa dá a entender que essas são as únicas possibilidades
discricionárias para revogar o ato.
II. A anulação ou invalidade dos atos administrativos representa o seu desfazimento por razões de ilegalidade,
produzindo efeitos retroativos a data de emissão do ato administrativo. A anulação poderá ser realizada pelo Poder
Judiciário ou pela própria Administração Pública.
CORRETA
III. Os atos administrativos não estão sujeitos à caducidade ou a convalidação, ressalvadas as hipóteses previstas em
lei.ERRADA. Os atos administrativos com vícios sanáveis (competência delegável ou forma não essencial) podem
ser convalidados pela administração pública.GAB:B
57
O Município Y expede alvará de licença de obra para construção, levando o administrado a iniciar a
obra. Posteriormente, o interessado foi surpreendido com embargo sumário da obra pelo mesmo
município, sob o argumento de suspeita de irregularidade às leis vigentes. Acerca dos atos
administrativos, assinale a opção correta.
b O alvará de licença não poderá ser anulado sem o devido processo legal que garanta a ampla
defesa e o contraditório.
c O alvará de licença deverá ser revogado, sem a oitiva do administrado, detentor da licença.
COMENTÁRIOS:
Para analisar as alternativas é fundamental que o candidato conheça o conceito do ato
administração licença.
Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o titular
atendeu a todas exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos
materiais antes vedados ao particular, como, p. ex., o exercício de uma profissão, a construção de um
edifício em terreno próprio (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2000, p. 177).
O caso trata da licença para construir, ou seja, do ato administrativo vinculado que reconhece o direito de
construir ao particular que atende aos requisitos legais. Com base nesses conceitos, segue análise da
cada alternativa.
Alternativa A
A própria alternativa confunde o conceito de revogação. Nota-se um ato não pode ser revogado sob a
alegação de ilegalidade. A revogação se funda em razões de conveniência e oportunidade. Os atos
ilegais, por sua vez, devem ser anulados. Além disso, atos vinculados, como é caso da licença, não
podem ser objeto de revogação. Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa B
Caso a licença tenha sido expedida contrariamente à lei, a Administração deverá anulá-la. Contudo, como
se trata de ato que confere ao particular direito de construir é necessário, antes de se decidir pela
anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla defesa e contraditório ao beneficiário.
Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo
cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos
princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI,
Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012
PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está correta.
Alternativa C
Conforme esclarecido nas alternativas anteriores, a licença, enquanto ato vinculado, não pode ser objeto
de revogação, apenas de anulação se ficar constata ilegalidade na sua concessão. Além disso, o ato
anulatório tem de ser precedido de oitiva do administrado, em observância do contraditório e da ampla
defesa. Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa D
Conforme esclarece Celso Antônio Bandeira de Melo, os atos vinculados não podem ser revogados, pois
descabe modificar ou extinguir por motivos de conveniência e oportunidade uma situação que foi
constituída nos termos que a lei determina. (Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2007, p. 429-430). Frisa-se, caso o alvará de licença tenha sido expedido sem observar os
pressuposto legais, a Administração terá o dever de, observado o devido processo legal, anular o ato.
Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa E
O erro da alternativa consiste em afirmar que a anulação do alvará de licença pode ocorrer de
forma sumária. Na verdade, como se trata de ato que confere ao particular direito de construir é
necessário, antes de se decidir pela anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla
defesa e contraditório ao beneficiário. Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a
alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida
de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR,
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está incorreta.
RESPOSTA: B
58
COMENTÁRIOS :
Q83725 (CESPE - 2010 - DPE-BA - Defensor Público) A presunção de legitimidade de que gozam os atos
administrativos constitui presunção iuris tantum (relativa), que pode ceder à prova em contrário. Gabarito: Certo
GAB: C
Atos Enunciativos são aqueles que atestam, certificam e/ou emitem opinião. Abaixo, as principais modalidades de
atos enunciativos:
a) Certidão: fotocópia fiel e autêntica de atos ou fatos constantes de processo, livro ou documento. Translado do
que dele consta. Pode ser de inteiro teor ou resumida. É direito constitucional do cidadão (CF, art. 5º, XXXIV, 'b') e
a Administração tem o prazo de 15 dias para fornecê-la (Lei 9.501/95);
b) Atestado: ato pelo qual a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento.
Relaciona-se a fatos ou situações não permanentes;
c) Parecer: ato enunciativo de natureza técnica (órgãos consultivos) e caráter opinativo. Pode ser facultativo ou
obrigatório (formalidade essencial). Em regra não vincula, salvo se assim a lei o determinar. Ao ser aprovado,
transforma-se em parecer normativo e converte-se em norma de procedimento interno, impositivo e vinculante para
os órgãos hierarquizados;
d) Apostila: ato enunciativo ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei (= às averbações). Não cria
direito, apenas reconhece a existência de direito já existente.
GAB E
a o elemento pelo qual o ato administrativo deve estar dirigido ao interesse público
c o fim imediato, ou seja, o resultado prático a ser alcançado pela vontade administrativa
Fonte: José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito administrativo, 2009.
GAB D
61
a A presunção de legitimidade dos atos do Poder Legislativo impede que o cidadão possa opor-se
aos mesmos, por ser absoluta.
b A motivação de um ato administrativo deve contemplar a exposição dos motivos de fato, ou seja,
a regra de direito habilitante em que o agente se estribou para decidir.
Alternativa E
Maria Sylvia Zanella Di Pietro esclarece que o atributo da imperatividade não está presente em todos atos
administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito
Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 210). Esse atributo inexiste em atos que conferem direitos, como a
licença e a autorização, e atos enunciativos (certidão, atestado, parecer). Portanto, a alternativa está incorreta.
RESPOSTA: D
Quanto à anulação e/ou revogação de atos administrativos cujos efeitos reflitam em interesses
individuais, é correto afirmar:
a Ao Estado é facultada a revogação de atos que repute ilegalmente praticados, e mesmo que de
tais atos já tenham decorrido efeitos concretos, seu desfazimento não deve ser precedido de regular
processo administrativo.
b A jurisprudência do STF assentou que a alteração de ato administrativo cuja edição reflita em
interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do
contraditório e da ampla defesa.
c O ato administrativo somente pode ser revogado por autoridade que tenha competência prevista
em lei para tal, sob pena de nulidade da revogação por vício de finalidade.
Alternativa A
A assertiva confunde os conceitos de revogação e alunação. Na verdade, a revogação de atos administrativos funda-se
em razões de conveniência e oportunidade (art. 53 da Lei 9.784/1999) e não incide sobre "atos que repute
ilegalmente praticados". Nesse caso, ocorrerá anulação do ato. Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa B
De fato, a jurisprudência do STF se consolidou no sentido de que a alteração de ato administrativo cuja alteração
reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito ao princípio do contraditório
e da ampla defesa.
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Servidor público. Alteração de composição das verbas que
integram seus vencimentos, implicando redução de seu montante. Respeito aos princípios do contraditório e da ampla
defesa. Necessidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato
administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito
aos princípios do contraditório e da ampla defesa. 2. O pedido deduzido nos autos também englobou a questão
referente ao respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, matéria, ademais, expressamente objeto da
defesa apresentada pela agravante. 3. Agravo regimental não provido. (RE 592836 AgR, Relator(a): Min. DIAS
TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012
PUBLIC 22-08-2012)
A alternativa está correta.
Alternativa C
A competência para revogar não depende necessariamente de previsão legal. A competência de revogar é inerente
à autoridade que expediu o ato e ao respectivo superior hierárquico. Evidentemente, a lei pode atribuir a outra
autoridade a competência para revogar, embora essa previsão seja dispensável. Celso Antonio Bandeira de Melo
explica bem esse ponto.
O sujeito que revoga tanto pode ser aquele que produziu o ato quanto a autoridade superior no exercício do poder
hierárquico.
Pode ocorrer, ainda, eventualmente, que a lei confira a autoridade fora da linha hierárquica de competência
revogatória incidente sobre situações que em princípio estariam na alçada de outras. Assim, se a lei estabelecer que a
Administração, através de algum órgão, possa revogar ato de autarquia, evidentemente não haverá que contestar tal
poder, inobstante a autarquia seja outra pessoa jurídica e, portanto, fora da linha hierárquica, porque submetida
apenas a controle (MELO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2007, p. 429-430).
Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa D
A revogação se fundamenta em razões de conveniência e oportunidade (mérito); a anulação, por sua vez, ocorre
quando constada ilegalidade do ato. Assim, é correto afirmar que a revogação incide sobre atos discricionários. A
anulação, contudo, pode incidir sobre atos vinculados ou discricionários.
Note-se que não há ato administrativo inteiramente discricionário. Certos elementos do ato administrativo
(competência e finalidade) são sempre vinculados, ou seja, são determinados pela lei. Outros elementos (motivo e
conteúdo), conforme previsão legal, podem permitir ao agente público avaliação sobre conveniência e oportunidade.
Assim, é possível controle de legalidade (e consequentemente anulação) também dos atos discricionários.
A partir da ideia de que certos elementos do ato administrativo são sempre vinculados (a competência e a finalidade,
em sentido estrito) pode-se afirmar que não existe ato administrativo inteiramente discricionário. No ato vinculado,
todos elementos vêm definidos em lei; no ato discricionário, alguns elementos vem definido na lei, com precisão, e
outros são deixados à decisão da Administração, como maior ou menor liberdade de apreciação da oportunidade e
conveniência.
Por isso se diz que o ato vinculado é analisado apenas sob o aspecto da legalidade e que o ato discricionário é
analisado sob o aspecto da legalidade e mérito: o primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei e o segundo
diz respeito à oportunidade e conveniência diante do interesse público a atingir (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella.
Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 226-227).
Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa E
Os atos precários criam vínculos jurídicos efêmeros, passíveis de alteração de desconstituição a qualquer momento
pela Administração. O administrado não adquire direito subjetivo à manutenção do ato. A autorização é exemplo de
ato precário.
Não há qualquer direito subjetivo à obtenção ou à continuidade da autorização, daí por que a Administração pode
negá-la a seu talante, como pode cassar o alvará a qualquer momento, sem indenização alguma (MEIRELLES, Hely
Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo, Malheiros, 2000, p. 178).
Desse modo, não está correto afirmar que a revogação de ato precário depende de processo administrativo com
observância da ampla defesa e contraditório.
RESPOSTA: B
63 Q400937Aplicada em: 2014Banca: IADESÓrgão: SEAP-DFProva: Técnico
O ato administrativo pode ser definido como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz
efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a
controle pelo Poder Judiciário. Quanto às espécies do ato administrativo, assinale a alternativa que define
corretamente o ato administrativo correspondente.
a Visto é o ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião
sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência.
b Licença designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo
qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa
do bem público.
d Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado, pelo qual a Administração faculta àquele
que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.
e Resolução é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para
a prática de ato ou exercício de atividades sujeitas ao poder de polícia do Estado
COMENTÁRIOS:
Visto é o ato administrativo unilateral pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade formal de outro ato
jurídico.
Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os
requisitos legais o exercício de uma atividade.
Resolução e portaria são formas de que se revestem os atos, gerais ou individuais, emanados de autoridades outras
que não o Chefe do Executivo.
Despacho é o ato administrativo que contém decisão das autoridades administrativas sobre assunto de interesse
individual ou coletivo submetido à sua apreciação.
Resolvi errado
Considere que a prefeitura de determinado município tenha concedido licença para reforma de
estabelecimento comercial. Nessa situação hipotética, assinale a opção em que se explicita o poder da
administração correspondente ao ato administrativo praticado, além das classificações que podem
caracterizá-lo.
Resposta: D
65 Q381830Aplicada em: 2014Banca: CESPEÓrgão: TJ-CEProva: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
Letra “a”: na verdade, os atos de gestão são aqueles disciplinados pelo Direito Privado, ou seja, aqueles em que a
Administração age em pé de igualdade jurídica em relação aos particulares, desprovida, portanto, de suas
prerrogativas de ordem pública. Letra “b”: é a alternativa correta. Registre-se, todavia, que o desvio
de finalidade constitui vício que inadmite convalidação, de modo que, ao menos em relação a ele, não se mostra
prudente falar em “podem resultar em anulação do ato administrativo”. O mais correto seria utilizar o vocábulo
devem. Todavia, cuida-se de imprecisão técnica que pode ser relevada, sobretudo diante de erros crassos constantes
das demais opções. Letra “c”: nem todos os atos administrativos são passíveis de revogação. Existem algumas
categorias que não admitem tal opção, vale dizer: i) atos vinculados; ii) atos consumados; iii) atos que já geraram
direitos adquiridos; iv) atos que integram um procedimento; v) atos de conteúdo meramente declaratório; e vi) atos
opinativos (pareceres). Letra “d”:
todos os atos administrativos são passíveis de controle de legalidade pelo Poder Judiciário. Basta, para tanto, que haja
violação ou ameaça a um direito, na forma do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, XXXV,
CF/88). Letra “e”: uma das premissas para que se possa cogitar da convalidação de atos administrativos é
que estes apresentem vícios sanáveis. Do contrário, o ato deve ser anulado. Confira-se, no ponto, o art. 55 da Lei
9.784/99. Não há que se falar, portanto, em convalidação de atos que apresentem vícios insanáveis, como afirmado,
equivocadamente, neste item da questão. Ademais, a reforma constitui instituto comentado por José dos Santos
Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 166), e corresponde à hipótese de
convalidação de ato administrativo de objeto plúrimo (mais de uma providência no mesmo ato), em que uma parte do
ato está correta e a outra não. Suprime-se, simplesmente, a parte viciada, mantendo-se o ato quanto à parcela que não
apresenta defeitos. A definição de reforma, desta opção “e”, está errada, portanto.Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
A afirmativa deve ser analisada em etapas, a fim de que melhor possamos enfrentá-la. De início, se o ato
administrativo em questão foi praticado com um vício sanável, é sinal de que, em tese ao menos, será
passível de convalidação. Está correta, portanto, a parte da afirmativa segundo a qual o ato poderia ser
convalidado. Por outro lado, a questão assevera que a autoridade delegante avocou a competência para
proceder à convalidação. Ora, o uso do instituto da avocação, na afirmativa, conduz à certeza de que o
agente que delegou a prática do ato era hierarquicamente superior àquele que a recebeu. Afinal, a
avocação pressupõe relação de hierarquia e subordinação (art. 15, parte final, Lei 9.784/99). Pois bem, em
se tratando de autoridade superior hierarquicamente, é da essência do exercício do poder hierárquico a
possibilidade de revisão dos atos de seus subordinados. Qualquer ato praticado por um subordinado
encontra-se sob o crivo de seu superior hierárquico. Assim sendo, a convalidação, na espécie, seria
mesmo possível, uma vez que a autoridade que a realizou era hierarquicamente superior ao servidor que
praticou o ato viciado. E a convalidação, na espécie, não dependeria, de fato, de qualquer outro ato
normativo (lembre-se: a delegação, em si, é um ato normativo, visto que dotado de generalidade e
abstração), justamente por ser uma providência inerente ao exercício do poder hierárquico. O fato de se
ter falado em “avocação”, me parece, deve-se ao fato de que houve uma delegação prévia. Assim, a
autoridade superior, para fins de convalidar o ato, avoca, pontualmente, o exercício da competência para
aquele específico ato. O servidor delegado, portanto, permanece competente, por delegação, para atos
futuros. Não há que se falar em revogação da delegação, como requisito para que o ato seja convalidado.
Foi isto o que se quis dizer com a fórmula “independentemente da edição de novo ato normativo”.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIO :Se o ato em questão tem manifesto conteúdo discriminatório, pode-se afirmar que se
trata de ato odioso, inválido, e, assim, passível de anulação. Dito isso, a invalidade poderá ser declarada
tanto pela própria Administração, de ofício ou mediante provocação, quanto pelo Poder Judiciário, neste
último caso, sempre mediante prévia provocação de parte interessada (princípio da inércia jurisdicional).
A utilização do verbo poder, ao invés do dever, embora possa gerar críticas inicialmente, pode ser
explicada pelo fato de que o enunciado da questão pretendeu enfatizar que há duas possibilidades de
anulação, seja pela via administrativa, seja pela esfera jurisdicional. Em suma: não necessariamente o ato
em questão teria de ser invalidado apenas pela Administração, uma vez que o Judiciário também seria
competente para tanto.
Gabarito: Certo
O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores
constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado.
COMENTÁRIOS : A celebração de contrato de locação, pela Administração, constitui típico exemplo de
ajuste a ser regido, fundamentalmente, por princípios e regras de direito privado. Isto porque a
Administração atua desprovida de suas prerrogativas de ordem pública. Age, portanto, em posição
jurídica de igualdade em relação à outra parte. Como tal contrato não é regido por normas de direito
público, não se encaixa no conceito de ato administrativo propriamente dito.
Os atos que a administração pública pratica quando está desprovida de prerrogativas públicas, quando está
atuando em igualdade jurídica com os particulares, por exemplo um contrato de aluguel, sob regência predominante
do direito privado, a doutrina utiliza a expressão ATOS DA ADMINISTRAÇÃO.
COMENTÁRIOS: Em se tratando de um ato legal, de um ato válido, está correto afirmar que o novo Secretário de
Estado do DF poderia, sim, após reexame de seu mérito, à luz de critérios de conveniência e oportunidade, revogar o
respectivo ato administrativo. Afinal, a premissa primeira do instituto da revogação é de que se esteja diante de um
ato hígido, sem vícios. Nada obstante, outra característica importantíssima deste instituto é a de que seus efeitos são
meramente prospectivos, ou seja, ex nunc, “dali para frente”. Mesmo porque, se o ato anterior era legal, livre de
vícios, não haveria razão legítima para se retirar os efeitos que foram validamente produzidos. Está errada, portanto, a
afirmativa, ao aduzir que a revogação dar-se-ia com efeitos ex tunc, vale dizer, retroativos, característica esta
incompatível com a revogação.Gabarito: Errado.
A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre nos casos em que é prevista em lei ou,
ainda, quando é necessário adotar providências urgentes em relação a determinada questão
de interesse público.
COMENTÁRIOS :
''A auto-executoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata
execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial. Tal o que acontece com as
interdições de atividades ilegais, com os embargos e demolições de obras clandestinas, faz-se necessário
adotar medidas urgentes relacionadas ao interesse público''
Nesse mesmo sentido corrobora o ensinamento do Prof. e Ms. Alexandre Mazza:
''A autoexecutoriedade é atributo de somente alguns tipos de atos administrativos. Na verdade, apenas
duas categorias de atos administrativos são autoexecutáveis:a) aqueles com tal atributo conferido por lei.
É caso do fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;b) os atos praticados em situações
emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público.
Exemplo: dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de
vandalismo. '' gab : C
c dos decretos regulamentares, que veiculam atos de qualquer natureza, como licenças
ou autorizações.
d dos alvarás, que podem veicular atos de natureza vinculada, tais como as licenças.
Comentários :Atenção a esta questão pois ela pede a relação do ato normativo do início da assertiva
com o conteúdo posterior, dai a importância de saber a classificação de cada ato:
A) Os pareceres, que são atos administrativos enunciativos, são de natureza discricionária e não
veiculam atos de polícia, mas sim declaram situação existente, logo: não contêm manifestação de
vontade da administração pública.
B) Os despachos são atos administrativos ordinatórios, que possuem como função a disciplina do
funcionamento da administração pública e da conduta dos agentes públicos, não veiculam decisões e
não possuem relação com as autorizações e admissões, que são atos administrativos negociais.
C) Os decretos regulamentares, que são atos administrativos normativos, têm como finalidade dar a fiel
execução à lei (Art. 84 IV) assim como regulamentos e instruções normativas (Art. 87 II), os quals não se
coadunam com as licenças ou autorizações, que são atos administrativos negociais.
D) CERTO: tanto o alvará como a licença são atos administrativos da mesma espécie: negociais, além de
poder expressar conteúdo vinculado, como exemplo: licença para dirigir.
E) como dito na letra A, certidões (Ato administrativo enunciativo) não veiculam decisões e não possui a
mesma classificação que despacho, porquanto este é ato administrativo ordinatório.
10
COMENTÁRIOS :
Segundo Hely Lopes Meirelles: "Alvará é o instrumento da licença ou da autorização para a prática de
ato, realização de atividade ou exercício de direito dependente de policiamente administrativo. É o
consentimento formal da Administração à pretensão do administrado, quando manifestada em forma
legal.
GAB: E
1. Licença:
àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, p.
230).
2. Autorização:
CONCESSÃO:
- Prazo determinado
PERMISSÃO:
-Adm pública transfere a execução de atividades para particular (PF ou PJ), mas estabelece requisitos
para a prestação dos serviços.
- Precedida de licitação
AUTORIZAÇÃO:
- Adm consente a execução à particular para atender interesses coletivos instáveis ou emergências
transitórias
- Sem licitação.
GAB: E
COMENTÁRIOS:Lembrem-se que o parecer é um ato administrativo enunciativo. Para decorar quais são
os atos enunciativos recordem a sigla CAPA (certidões,atestados,pareceres e apostilas).GAB C
d Pelo simples fato de o ato nulo nascer com um vício insanável, quando assim for
declarado, produzirá efeitos ex nunc, restando desfeitos todos os efeitos por ele produzidos no
passado, no presente ou que viriam a produzir no futuro.
COMENTÁRIOS :
A) CERTO: Ocorre a prática dos atos negociais quando seus interesses, ainda que indiretamente, coincidem com a
pretensão do particular, ou seja, a administração não precisará impor a sua vontade aos administrados
independentemente da concordância deles (sem imperatividade = sem coercitividade = sem poder extroverso), são
exemplos de atos negociais: Licenças, ;autorizações, Perissões
B) O ato complexo é aquele ato administrativo formado por mais de uma manifestação de vontade, por causa disso,
para impugná-lo judicialmente, faz-se necessário a impugnação dos dois atos distintos, e não somente de um.
C) Embora alguns atos possuam o atributo da autoexecuriedade, esse atributo não impede a apreciação pelo
Judiciário do referido ato, quando tiver vício de legalidade ou for inequivocadamente desproporcional e não
razoável
D) Atos anulados possuem efeito Ex-Tunc (Efeitos retroativos), pois deles não se originam direitos, enquanto que
atos revogados têm efeito ex-nunc (não retroagem), pois conserva os efeitos já produzidos e respeitam os direitos
adquiridos, conforme Jurisprudência do STF (Súmula 473).
E) Nem todos os atos são suscetíveis de revogação, abaixo o esquema de atos que não pode ser revogados:
Ato enunciativo (CAPA)
Ato consumado (Ato que ja produziu todos os seus efeitos)
Ato que lei a declare irrevogaveis
Direito adquirido (Decai em 5 anos, salvo comprovada má-fé)
Atos vinculados
Meros atos administrativo (também chamado de atos enunciativos)
Atos integrantes do processo administrativo GAB: A
LEI 9784/99
autoridade competente. b A lei dispõe que o prazo será de 10 anos, no caso de comprovada má-fé
percepção do primeiro pagamento. d A Administração deve anular seus próprios atos, quando
Nos termos da Lei nº. 9.784/99 que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal, assinale a alternativa INCORRETA:
c O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que
deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.
COMENTÁRIOS: a) São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
CORRETA.
Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
b) O recurso administrativo interposto fora do prazo será conhecido. INCORRETA.
I - fora do prazo;
§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido
o prazo para recurso.
§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde
que não ocorrida preclusão administrativa.
c) O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações. CORRETA.
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe
sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração
pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força de lei.
Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato
normativo:
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
Gabarito: alternativa B
Com base nas disposições das Leis n.os 9.784/1999 e 8.429/1992, julgue os itens subsequentes.
Considere que a administração pública tenha enviado a determinado cidadão intimação, por
via postal, para endereço diverso daquele constante em seus cadastros. Nessa situação, caso a
intimação seja devolvida em razão de não ter sido localizado o interessado, a autoridade
administrativa deverá renovar o ato, sob pena de nulidade, ainda que o interessado
compareça espontaneamente.
COMENTÁRIOS : A questão erra ao falar " ainda que o interessado compareça espontaneamente.", outra
questão ajuda a responder, vejam:
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos
da lei 9.784/99;
Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições
legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade.
GABARITO: CERTA.
46
Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais
previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo básico
previsto em regulamento, julgue os itens abaixo.
Art.56 Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
§1º O recuros administrativo será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no
prazo de cinco dias o encaminhará à autoridade superior.
Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo
Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99;
Recurso interposto contra decisões administrativas deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
GABARITO: CERTA.
. COMENTARIO:
O dispositivo legal que disciplina as matérias que não admitem delegação de competências,
em âmbito federal, consiste no art. 13 da Lei 9.784/99, nos termos do qual:
49
Salvo disposição legal diversa, o número de instâncias administrativas pelas quais, no máximo,
um recurso administrativo pode tramitar é:
“Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas,
salvo disposição legal diversa."
Daí se vê que, obviamente, a resposta correta encontra-se na letra “c". Resposta: C
50
Analise as seguintes afirmativas, de acordo com a Lei Federal n° 9.784/99, que regula o
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
COMENTÁRIOS: I. ERRADA. Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso SEM
efeito suspensivo.
II. CORRETA. § 2o, Art. 50. Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico
que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados
III. CORRETA. Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
GABARITO: D
De acordo com as disposições da Lei Federal n° 9.784 de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as assertivas, abaixo:
I. Os seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, quando no desempenho de suas funções típicas.
II. Considera-se órgão a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e
da estrutura da Administração indireta.
III. Considera-se entidade a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
IV. O ato de delegação e sua revogação independem de publicação no meio oficial.
a I, II e III, apenas. b II, III e IV, apenas. c II e III, apenas. d I e IV, apenas.
I. ERRADA. Os seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, quando no desempenho de suas funções ATÍPICAS.
II. CERTA. Considera-se órgão a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
estrutura da Administração indireta.
IV. ERRADA. O ato de delegação e sua revogação DEPENDEM de publicação no meio oficial.
53
a eximir-se de prestar informações para apuração dos fatos. b ser tratado com respeito pelas
COMENTÁRIOS :
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que
lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar
o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de
consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força de lei. GAB A
Julgue os itens a seguir com relação aos atos administrativos, ao processo administrativo e aos poderes
administrativos. Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo administrativo o
princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem limitar-se ao que as
partes demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões arbitrárias.
COMENTÁRIOS : ERRADOoutra questão do CESPE Prova: CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área
Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; No processo
administrativo, a administração pública tem o poder- dever de produzir provas com o fim de atingir a verdade dos
fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes demonstrarem no procedimento. Esse pressuposto,
conforme a doutrina pertinente, refere-se ao princípio da e) da verdade material. GABARITO: LETRA "E" Art. 3o O
administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão
competente; “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
Considerando-se os critérios doutrinários adotados para definir a classificação dos órgãos públicos, é
possível afirmar que:
COMENTÁRIOS:
Classificam-se em:
Órgãos superiores são órgãos de direção, comando e controle, mas sempre sujeitos à hierarquia de uma
chefia mais elevada. Têm capacidade técnica e recebem variadas denominações tais como:
coordenadorias, departamentos, divisões, etc.
Órgãos subalternos são órgãos que desempenham funções de execução seguindo as diretrizes dos órgãos
superiores. Têm reduzido o poder decisório (ex.: seção de pessoal, de matéria, de expediente etc).
Os órgãos simples ou unitários são os que não têm outros órgãos menores em sua estrutura (ex.: seção de
pessoal).
Os órgãos compostos são os que têm outros órgãos menores na sua estrutura, os quais podem desenvolver
a mesma atividade fim do órgão a qual se inserem, na atividade meio para que o órgão em que se insere
cumpra o seu fim (ex.: Secretarias de Estado). Há desconcentração.
Os órgãos unipessoais são os que atuam e decidem por uma só pessoa (ex.: Presidência da República).
Os órgãos coletivos ou pluripessoais são os que atuam e decidem pela vontade majoritária de seus
membros (ex.: Tribunal de Impostos e Taxas).GAB:A
Leonardo, empregado celetista contratado pelo Município “X” fora demitido sem justa causa, sem o
pagamento integral das verbas rescisórias. Insatisfeito com tal medida e não podendo mais esperar,
promove medida trabalhista pleiteando o reconhecimento da responsabilidade do primeiro réu, o
prefeito e, subsidiariamente, do citado Município pelos pedidos formulados. Quanto à questão
apresentada, pode-se afirmar:
a Está correto o reclamante, pois a responsabilidade do prefeito, por ser agente público para todos
os fins, é direta e objetiva, enquanto que a responsabilidade do Município é apenas subsidiária.
b Não está correto o reclamante, visto que, por ser a teoria do órgão a única existente em nosso
sistema jurídico, ele deveria propor a demanda em face do agente público que integra o órgão e que
teria praticado o ato de demissão.
c Não está correto o reclamante, uma vez que somente o Município deve constar no polo passivo
da demanda, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro.
d Nâo está correto o reclamante, visto que o Município responde solidariamente com o prefeito e
não, subsidiariamente, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro.
e Está correto o reclamante, tendo em vista que por questões de ordem trabalhista, o prefeito
deve ser responsabilizado pessoalmente, face à natureza da verba ser saíarial.
COMENTÁRIOS:Pela teoria do órgão, os atos praticados pelo agente em nome da Administração são
imputados à própria Administração (imputação).
Pela teoria do órgão, a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio de órgãos, de tal modo que quando
os agentes que os compõem manifestam sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse (DI PIETRO,
Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, p. 493).
O ordenamento jurídico brasileiro adota essa teoria. Dessa maneira, o ato de demitir o empregado
celetista contratado, no caso, é imputado à própria Administração municipal. Além disso, a questão não
dá informações que permite deduzir responsabilidade do prefeito ou de outro agente no caso.
Com base nessas premissas, segue análise de cada alternativa.
A) Está correto o reclamante, pois a responsabilidade do prefeito, por ser agente público para todos os
fins, é direta e objetiva, enquanto que a responsabilidade do Município é apenas subsidiária. A alternativa
está incorreta. Não há responsabilidade pessoal e direta do prefeito. Além disso, não é correto falar em
responsabilidade subsidiária do municípío.
B) Não está correto o reclamante, visto que, por ser a teoria do órgão a única existente em nosso sistema
jurídico, ele deveria propor a demanda em face do agente público que integra o órgão e que teria
praticado o ato de demissão. A alternativa está incorreta. Pela teoria do órgão, é possível concluir de
forma oposta. Os atos praticados por agente público são imputados à Administração e em face desta deve
ser proposta a ação.
C) Não está correto o reclamante, uma vez que somente o Município deve constar no polo passivo da
demanda, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro. A alternativa
está correta. Em face do município deve ser proposta a ação, pois a ele são imputados os atos praticados
por seus agentes.
D) Não está correto o reclamante, visto que o Município responde solidariamente com o prefeito e não,
subsidiariamente, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro.
Incorreto. A teoria do órgão não impõe solidariedade entre a Administração e seus agentes.
E) Está correto o reclamante, tendo em vista que por questões de ordem trabalhista, o prefeito deve ser
responsabilizado pessoalmente, face à natureza da verba ser salarial. Incorreto. O direito do trabalho, no
caso, não atrai a responsabilidade pessoal do prefeito.
RESPOSTA: C
05 Q409196Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Luísa, candidata a uma vaga de concurso público, em seu exame oral, foi questionada pelos
examinadores acerca da classificação dos órgãos públicos, especificamente quanto à posição estatal,
devendo exemplificar os órgãos públicos superiores. Luísa forneceu cinco exemplos de órgãos públicos
superiores, equivocando-se acerca de um deles, qual seja,
A respeito da análise dos órgãos e dos agentes públicos, assinale a alternativa correta.
a O Ministério da Fazenda, visto isoladamente, tem capacidade para figurar no polo ativo de
demandas judiciais. b Os órgãos denominados simples se diferenciam dos compostos por não se
subdividirem em outros órgãos. c Quanto à atuação funcional, os órgãos são classificados como
A) O Ministério da Fazenda, visto isoladamente, tem capacidade para figurar no polo ativo de demandas
judiciais. (ERRADO) a jurisprudência já reconhece a denominada personalidade judiciária, o que torna
possível esse órgão estar em juízo apenas para a defesa de suas prerrogativas institucionais, ou seja,
admite-se, em caráter de exceção, a atuação do Ministério da Fazenda em juízo para a manutenção,
preservação, autonomia e independência das suas atividades em face de atos da pessoa jurídica em cuja
estrutura se insere
.B) Os órgãos denominados simples se diferenciam dos compostos por não se subdividirem em outros
órgãos. (CERTO)
C) Quanto à atuação funcional, os órgãos são classificados como independentes, autônomos, superiores
e subalternos. (ERRADO) Na atuação funcional os órgãos são classificados como SINGULARES e
COLEGIADOS.
D) O conceito de agente público é restrito.(ERRADO) tem sentido AMPLO
E) Os empregados públicos se submetem ao regime estatutário. (ERRADO) se submetem ao REGIME
CELETISTA – CLT GAB:B
a A teoria da representação é a tese atualmente adotada pela doutrina brasileira para legitimar a
atuação do agente público em nome da pessoa jurídica administrativa.
COMENTÁRIOS: A) A regra adotada no Brasil é a Teoria do Órgão, a qual diz que os Agentes públicos são
verdadeiros veículos da expressão do estado, toda a conduta dos agentes é imputada ao órgão
(Princípio da imputação volitiva), pessoas jurídicas expressam sua vontade por intermédio de órgãos, os
quais são titularizados por agentes e os órgãos são partes componentes da entidade
B) CERTO: a Desconcentração é a distribuição interna de competência no âmbito da entidade
C) Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica, são despersonalizados
D) a criação de um órgão público decorre do fenômeno da DesCOncentração = cria órgãos
E) A classificação dos órgãos quando a sua hierarquia: Independentes > Autônomos > Superiores >
Subalternos
Mnemonico: IN A S S GAB:B
Órgãos são partes integrantes da estrutura da Administração. São exemplos de órgãos públicos: as
Câmaras Municipais, as Assembleias Legislativas, os Tribunais de Contas, os Ministérios, as Secretarias
de Estado e os Postos de Saúde. Considerando as relações funcionais que mantém entre si e com
terceiros, é correto afirmar que os órgãos
b não têm personalidade jurídica própria, no entanto, alguns deles podem ser dotados de
capacidade processual.
Errado. Os órgãos públicos são unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica, nas
quais são agrupadas competências a serem exercidas por meio de agentes públicos. Não possuem
personalidade jurídica e sua atuação é imputada è pessoa jurídica a que pertence.
b) não têm personalidade jurídica própria, no entanto, alguns deles podem ser dotados de
capacidade processual.
Correto. Como regra geral, o órgão não pode ter capacidade processual, isto é, não possui idoneidade
para figurar em qualquer dos polos de uma relação processual. Entretanto, a capacidade processual de
certos órgãos públicos para defesa de suas prerrogativas está hoje pacificamente sustentada pela
doutrina e aceita pela jurisprudência. A capacidade processual do órgão público para a impetração de
mandado de segurança, na defesa de sua competência, quando violada por outro órgão, é hoje matéria
incontroversa. Cabe ressaltar, porém, que essa excepcional capacidade processual só é aceita em
relação aos órgãos mais elevados do Poder Público, de natureza constitucional, quando defendem suas
prerrogativas e competências.Beneficia os chamados órgãos independentes e autônomos, não
alcançando os demais órgãos hierarquizados (superiores e subalternos.
Em relação à Administração Pública, os órgãos públicos, como as Secretarias de Estado, exercem suas
funções por meio de:
descentralização.
Órgão = decOncentração
Comentários: A questão pode ser resolvida com base no que preceitua o art. 12 da Lei 9.784/99, nos
termos do qual, de fato, a delegação de competências, como regra geral, é possível, a menos que haja
impedimento legal. Ademais, o referido diploma inovou quanto ao tema, ao estabelecer a possibilidade de
delegação mesmo que ausente a relação de hierarquia. Está correta, portanto, a afirmativa, uma vez que
dispõe de expresso apoio legal.Gabarito: Certo.
Comentários: Os órgãos:
No que diz respeito ao órgão público, está correto o que se afirma em:
d Não se confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega funções que este vai
exercer.
COMENTÁRIOS: A doutrina que hoje prevalece no direito brasileiro é a que vê no órgão apenas um
feixe de atribuições, uma unidade inconfundível com os agentes. Como diz Hely Lopes Meirelles
(2009:67), “cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem
necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados,
substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica. Isto explica por que a alteração de
funções, ou a vacância dos cargos, ou a mudança de seus titulares não acarreta a extinção do
órgão”. Além disto, grande parte dos órgãos é constituída por vários agentes, cada um exercendo uma
parcela das atribuições totais dos órgãos que integram”.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23ª ed. São Paulo: Atlas editora, 2010, p.507.
MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2009. GAB: D
Os órgãos públicos não podem ser acionados judicialmente para responder por danos
causados por seus agentes públicos a particulares.
COMENTÁRIOS:BIZU!!!
ÓRGÃOS PÚBLICOS:
GAB:C
COMENTÁRIOS: O termo Administração Pública pode ser entendido sob diversas acepções.Num
sentido objetivo, dá-se relevo ao objeto da Administração Pública, ou seja, à sua atividade em si,
abrindo ensejo à separação entre atividades da Função Administrativa e atividades da Função de
Governo.Já num sentido subjetivo, Administração Pública seria todo o conjunto órgãos, agente de
pessoas jurídicas – ou seja, sujeitos – cujo objetivo é o alcance dos objetivos governamentais.
Portanto, o conceito trazido pela questão é de Administração Pública em sentido subjetivo, razão pela
qual o item está errado.
Sabe aquele tem fácil, que não é nada demais, e você acha que não cai em prova? Pois é: ele também é
cobrado.
É o caso desse item, que exige apenas que o candidato se recorde de que quando o estado cria uma
ENTIDADE ou ENTE ele está criando uma nova pessoa, autônoma, e a esse fenômeno dá-se o nome de
descentralização, e não de desconcentração (é como se a administração tivesse um filho e ficasse o
controlando), que é o que ocorre quando há subdivisões dentro da estrutura administrativa, mas sem que
surja uma nova entidade.Assim, o item está errado.
COMENTÁRIOS: Essa afirmação simplesmente transcreve regras que estão expressamente previstas na
CF/88. Primeiro, temos o dispositivo que fala da obrigatoriedade de lei para criação e extinção dos
órgãos: "Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre: (...) XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública".
Em seguida, temos o dispositivo que trata da possibilidade de o Presidente da República dispor, por meio
de decreto, sobre a organização administrativa, desde que não haja aumento de despesas: “Art. 84.
Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: a)
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos".Portanto, o item está correto.
COMENTÁRIOS: Resolvendo mais uma prova elaborada pelo CESPE, nunca é demais lembrar algumas
dicas quando a prova é de itens do tipo “certo ou errado”. É preciso ter atenção, pois uma palavra pode
tornar algo errado. É muito comum o examinador se utilizar de expressões generalistas, como “sempre”,
“nunca” e outras, que requerem do candidato ainda mais atenção, sendo necessário estar atento às regras
e às exceções de cada assunto para correto julgamento do item.
Considero que esta questão foi difícil, sobretudo porque cobrada na prova de técnico. É que essa
classificação de órgãos em ativos, consultivos e de controle não é muito usual, e poucos doutrinadores a
trazem.
E o que fazer quando uma prova pergunta algo que nunca ouvimos falar? Se você estive fazendo
uma prova em que os erros são descontados (como é comum nessas provas do CESPE em que um ou dois
erros eliminam um acerto), cabe avaliar se vale ou não à pena chutar. É que quando nos deparamos com
algo que nunca vimos o risco do erro é alto, mas é alto para todos os candidatos. Esteja atento.
Mas voltando ao conteúdo da questão, podemos, então, afirmar que ela está certa. Essa
classificação é proposta por Renato Alessi, e reproduzida por Maria Sylvia Zanella Di Pietro em seu livro
“Direito Administrativo”. Veja o que diz a renomada autora a respeito: “O mesmo autor (Alessi) ainda
classifica os órgãos, quanto às funções, em ativos, consultivos ou de controle, segundo tenham por
função primordial o desenvolvimento de uma administração ativa, ou de uma atividade consultiva ou de
controle sobre outros órgãos”.Portanto, o item é correto.
01
Q27622
Banca: CESPE
Órgão: TRE-BA
O controle hierárquico é resultado do exercício do Poder Hierárquico. Logo, decorre da forma como está
estruturada e organizada a Administração Pública, sendo conseqüência do escalonamento vertical dos
órgãos e cargos no âmbito do Poder Executivo. Deste controle decorrem as faculdades de supervisão,
coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades administrativas. E
ainda, por meio dele, as autoridades acompanham, orientam e revêem as atividades dos servidores.
In: Direito administrativo. 13.ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 49 (com
adaptações).
Diante dessa definição e das características dos órgãos públicos no direito administrativo
brasileiro, assinale a opção correta.
b Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade
processual para buscar seus direitos, em nome próprio, nas ações judiciais.
d Os órgãos públicos podem ser criados e extintos, livremente, por decreto do chefe do
Poder Executivo.
a Devido à presunção de validade dos atos administrativos, a doutrina brasileira entende que o
vício seja explícito, ostensivo, para a invalidação do ato com base em alegação de abuso de poder.
b Os órgãos estatais, nos três poderes e também no Ministério Público, estruturam-se todos com
base no princípio hierárquico, seja em suas áreas administrativas, seja naquelas ligadas à chamada
atividade-fim. Com isso, os órgãos superiores podem ordenar, rever e avocar as funções dos inferiores.
c Com base no poder disciplinar, a administração pública pode punir, nos termos da lei, tanto seus
agentes públicos quanto os de outras esferas de governo que infrinjam as normas administrativas,
desde que, em qualquer caso, seja assegurado o exercício da ampla defesa.
e É juridicamente possível que o abuso de poder se caracterize tanto em atos comissivos quanto
em omissões da administração pública, desde que, no segundo caso, se trate de ato ao qual o poder
público estava obrigado.
COMENTÁRIOS
a) Não importa a natureza do vício (implícito ou explícito). Havendo vício, a administração deve anular
de ofício. A presunção de validade só afeta a análise acerca da existência do vício. Na dúvida, até prova
em contrário, o ato vale. Se demonstrar que há vício no ato, seja ele explícito ou implícito, então deve-se
invalidar.
b) No Ministério Público há independência funcional dos promotores (é função política). Não está sujeito
ao poder hierárquico. Nos outros poderes também, pois, no Judiciário, o juiz tem independência para
decidir. No executivo, o Presidente tem função típica de veto, sanção, que não está sujeita. Então, as
funções políticas não são sujeitas ao poder hierárquico.
c) Está errada porque o poder disciplinar é um desdobramento do poder hierárquico. Decorre dele.
Lembrando que a sanção é ato administrativo como outro qualquer, devendo observar os elementos do ato
administrativo, dentre os quais, a competência está inserida. Então, não basta ser agente público para
punir, ele deve ter competência para punir o servidor da respectiva esfera de governo.
d) Com a EC 32 de 2001, instituiram-se os decretos praeter legem, os decretos autonomos. Não se admite
decretos contra legem, pois nenhum ato (normativo, executivo ou jurisdicional) pode ir contra a
Constituição. Aliás, os decretos autônomos têm seu fundamento de validade na Constituição Federal.
e) Caso haja obrigação imposta à administração pública, há responsabilidade pela omissão. O STF tem
admitido a responsabilidade civil da administração pública por omissão. Fica a discussão, ainda não
totalmente pacificada, se esta é subjetiva ou objetiva. GAB;E
01
c legal, desde que não implique aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos
públicos.
d ilegal, eis que nosso ordenamento jurídico não admite regulamento autônomo para
matéria de organização administrativa.
COMENTARIOS:Órgãos Público:
- São hierarquizados;
- Estruturação pode ser feita por meio de decreto autônomo, desde que não impliquem em aumento de
despesas;
- Os agente que trabalham estão em imputação a pessoa jurídica que estão ligados. GAB:C
a são unidades que congregam atribuições exercidas por vários agentes públicos que os integram
com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
d superiores, são os que têm origem na Constituição. Estão colocados no ápice da pirâmide
organizacional, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.
COMENTÁRIOS: Vejamos duas definições de órgãos públicos:
* Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
"... unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica nas quais são agrupadas
competências a serem exercidas por meio de agentes públicos."
Quanto às demais alternativas, elas brincam com as classificações de órgãos. Corrigindo tudo:
b) Trata dos colegiados. Órgãos colegiados são os órgãos pluripessoais. Caracterizam-se por atuarem
mediante obrigatória manifestação conjunta de seus membros. Ex: Congresso Nacional; Tribunais.
c) Menciona órgãos singulares. Na verdade, eles são os órgãos unipessoais. As decisões são atribuídas a
um único agente, seu chefe ou representante. Ex: Presidência da República.
d) Órgãos Superiores são os que possuem atribuiçoes de direção, controle e decisão, mas sempre estão
sujeitos ao controle hieráquico de uma chefia mais alta. Ex: Procuradorias; Gabinetes.
e) Órgãos autônomos são os que se situam na cúpula da administração. Possuem ampla autonomia
administrativa, financeira e técnica. São órgãos diretivos. Ex: Ministério, Secretarias de Estado.
A questão quis confundir com órgãos superiores, estes sim são os que possuem atribuições de direção,
controle e decisão, mas estes não têm autonomia administrativa e nem financeira.
Em conformidade com a doutrina dominante e quanto à posição que ocupam na estrutura estatal, os
órgãos públicos classificam-se em
COMENTÁRIOS:
São os originários da CF: Legislativo, Executivo, Judiciário. Têm funções políticas já definidas
anteriormente, exercidas por seus membros que são agentes políticos com mandato eletivo, enquanto
seus servidores são agentes administrativos. São também chamados órgãos primários e estão sujeitos
aos controles constitucionais de um Poder pelos outros.
Autônomos.
Constituem a cúpula da Administração. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica. São
órgãos diretivos com funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades na
área de sua competência. Participam das decisões governamentais. São os Ministérios, Secretarias de
Estado, de Municípios. Seus funcionários são agentes políticos, nomeados em comissão.
Superiores.
Têm poder de direção, controle, decisão e comando em assuntos de sua alçada específica. São os
Chefias de Gabinete dos Ministros, Delegacias da Receita Federal, Superintendências Regionais do
INCRA e outros desta natureza.
Subalternos.
São aqueles que têm reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Sua função
é a execução de tarefas e serviços de rotina.
O Decreto-Lei 200/67 estabelece que a autarquia tem personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para exercitar atividades típicas da administração pública que requeiram, para seu melhor
funcionamento, a gestão administrativa e financeira descentralizada. A respeito da autarquia, é correto
afirmar que
d somente por lei específica poderá ser autorizada sua instituição, cabendo à lei complementar
definir as áreas de sua atuação.
a) INCORRETA. A autarquia é uma das entidades integrantes da Administração Pública (junto com as
Fundações Públicas, as Sociedades de Economia Mista e as Empresas Públicas - esta lista é taxativa);
porém, trata-se de pessoa jurídica de direito público.
b) CORRETA. As autarquias são serviços públicos descentralizados. Sendo assim, estão sujeitas à
prerrogativa de vedação de acumulação de cargos, prevista constitucionalmente. Art. 37, XVI da CF/88:
"é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, esceto quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (...)".
c) INCORRETA. Todas as entidades da administração indireta exigem concurso público para contratação
de pessoal. Art. 37, II da CF/88: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos...".
d) INCORRETA. Por lei específica a autarquia já é criada. Art. 37, XIX da CF/88: "somente por lei
específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso [autorização de fundação],
definir as áreas de sua atuação."
e) INCORRETA. A autarquia está sujeita à lei de licitações. A única entidade que não está sujeita à lei de
licitações é a Empresa Estatal exploradora de atividade econômica e, mesmo assim, apenas se tratando de
suas atividades finalísticas.
Gab :e
Comentários: Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante
autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades
O conceito legal de sociedade de economia mista está previsto no art. 5º, III, do Decreto-Lei n. 200/67: “a
entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria
à União ou à entidade da Administração Indireta”.
Assim como nas empresas públicas, o conceito de sociedade de economia mista apresentado pelo
Decreto-Lei n. 200/67 exige dois reparos: são criadas mediante autorização legislativa, e não por lei; além
de explorar atividades econômicas, podem também prestar serviços públicos.
É relevante destacar, ainda, que a referência à maioria do capital votante pertencente à União ou à
entidade da Administração Indireta diz respeito às sociedades de economia mista federais. Aquelas
ligadas às demais esferas federativas, evidentemente, terão maioria de capital votante pertencendo ao
Estado, Distrito Federal, Municípios, ou às respectivas entidades descentralizadas.Gab:c
c O capital da empresa pública não é exclusivamente público, uma vez que admite a participação
privada.
Leia atentamente as assertivas abaixo sobre as agências reguladoras e executivas, e assinale apenas a
alternativa CORRETA:
a Os dirigentes das agências reguladoras são demissíveis ad nutum pela autoridade máxima do ente
da Administração Pública Direta que as instituiu.
d Podem ser qualificadas como agências executivas as associações civis que celebrem contrato de
gestão com o Ministério supervisor.
Comentários : a) Os dirigentes das agencias reguladoras não são demissíveis ad nutum. De acordo com a atual
legislação, os conselheiros e diretores de agências reguladoras só podem perder o cargo em caso de renúncia,
condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplina.
b) As agencias reguladoras constituem-se, pois, como autarquias que são, em entes descentralizados da
Administração Pública, com personalidade jurídica de direito público, com autonomia, inclusive no tocante à gestão
administrativa e financeira, patrimônio e receita próprios, destinada a controlar (regular e fiscalizar) um setor de
atividades, de interesse público, em nome do Estado brasileiro.
c) CORRETA
d) Podem ser qualificadas como AGENCIAS REGULADORAS as associações civis que celebrem contrato de gestão
com o Ministério supervisor.
e) Creio que o erro está na palavra "TODAS" e em afirmar que as agências reguladoras "LIMITAM-SE" a exigir dos
agentes econômicos a estrita observância das leis aprovadas pelo Poder Legislativo.
Peço aos colegas para complementarem as respostas e corrijam caso tenha algo errado nas minhas respostas.
Levando em conta a doutrina pátria, assinale a alternativa correta acerca das agências reguladoras no
Brasil.
I. São consideradas autarquias sob regime especial e sua criação depende de lei específica.
III. Gozam de autonomia administrativa reforçada, que deve consubstanciar-se na estabilidade for talecida
de seus dirigentes e na impossibilidade de manejo de recurso hierárquico impróprio contra as suas
decisões finais.
V. Para maior agilidade de sua atividade regulatória, estão sujeitas ao regime jurídico próprio das
empresas privadas sujeitas à sua regulação, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários.
VI. Possuem autonomia financeiro-orçamentária e os bens que formam o seu acervo patrimonial são
classificados como bens públicos (estando, portanto, sujeitos às regras da impenhorabilidade ,
imprescritibilidade e inalienabilidade relativa).
Questão simples, ainda mais para SEFAZ. O item II mata a questão. Tal item está errada e a única alternativa que não
o contem é a B.Erro da Letra B: São pessoas jurídicas de direito público .gab b
Questão boa, que ajuda a memorizar a entrada, saída ordinária e saída punitiva:
Q385439 Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - Agente de Polícia
Legislativa
COMENTÁRIOS: Os cargos de confiança vagos só poderão ser preenchidos, ainda que de forma interina,
mediante o instituto jurídico da nomeação.
Resposta: http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?te=Q385439#
Prova: CESPE - 2010 - MPS - Técnico em Comunicação Social - Relações Públicas Disciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
GABARITO: CERTA.
Trata-se de instrumentos que se referem à regulação de qualidade, mas não à entrada de novas firmas, o
que torna incorreta esta assertiva.Gabarito: Errado (Cometário do professor do QC)
segundo a Lei 12.815/2013, a concessão e o arrendamento de bem público destinado à atividade portuária
serão realizados mediante a celebração de contrato, sempre precedida de licitação.
Nas licitações dos contratos de concessão e arrendamento, serão considerados como critérios para
julgamento, de forma isolada ou combinada, a maior capacidade de movimentação, a menor tarifa ou o
menor tempo de movimentação de carga, e outros estabelecidos no edital. Portanto, item correto.
A Análise de Impacto Regulatório (AIR) é uma ferramenta que examina e avalia os prováveis benefícios,
custos e efeitos no contexto do desenvolvimento e implementação de políticas públicas ou no contexto da
atuação regulatória.
A AIR pode ser compreendida como um processo de gestão de riscos regulatórios com foco em
resultados, orientado por princípios, ferramentas e mecanismos de transparência, participação e
accountability.Certo.
A Análise de Impacto Regulatório (AIR) é uma ferramenta que examina e avalia os prováveis benefícios,
custos e efeitos no contexto do desenvolvimento e implementação de políticas públicas ou no contexto da
atuação regulatória.
A AIR pode ser compreendida como um processo de gestão de riscos regulatórios com foco em
resultados, orientado por princípios, ferramentas e mecanismos de transparência, participação e
accountability.Certo
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,
com ressarcimento de todas as vantagens.
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no art. 30.
GABARITO: LETRA E
02 Q518758Aplicada em: 2015Banca: COSEACÓrgão: UFF
O servidor em estágio probatório, de acordo com a Lei n° 8.112/90, faz jus às seguintes
licenças e afastamentos, EXCETO:
a serviço militar.
Dentre os direitos previstos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União,
Autarquias e das Fundações Públicas Federais está o gozo de licenças. É vedado o exercício de
atividade remunerada durante o período de licença
e para capacitação.
V - para capacitação;
§ 1o A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.
b caso removido de ofício pela Administração para outra localidade, terá prioridade para
recondução à lotação de origem na hipótese de abertura de novo concurso público para
provimento de cargos vagos.
c poderá ter a sua lotação alterada para outra sede, no interesse da Administração, desde
que instaurado processo seletivo de remoção.
d somente poderá ser removido a pedido, salvo se ainda não tiver completado o período
de estágio probatório.
e somente estará obrigado a exercer suas atribuições em localidade diversa de sua lotação
original na hipótese de redistribuição do seu cargo.
Alternativa Correta: "A". Conforme inciso I, do art. 36 da Lei 8112: Art. 36. Remoção é o deslocamento
do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. [...] I -
de ofício, no interesse da Administração. Não confundir com a hipótese de redistribuição, pois esta se dá
no deslocamento de um quadro para outro (do quadro de uma autarquia para outra, atendendo, é claro, os
requisitos previstos legalmente) e como a questão deixa claro, o deslocamento se deu dentro do mesmo
quadro da autarquia.
Incorreções:
B - Não há tal previsão em lei. O que existe é o instituto do "concurso de remoção", mas ele depende de
regulamentação infralegal dentro da instituição. E, ainda assim, o instituto da "recondução" foi
conceituado incorretamente, de acordo com o art. 29 da Lei 8112: Art. 29. Recondução é o retorno
do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.
C - A alteração de sede por processo seletivo não se dá ex officio, mas por discricionariedade do servidor.
Foge totalmente a proposta do enunciado da questão, que é deslocar servidor para outra unidade, em
virtude de carência de pessoal, no interesse da administração.
Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal
licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
João, Manoela e Francisco, todos servidores públicos federais, praticaram condutas sujeitas às
respectivas sanções previstas na Lei nº 8.112/90. João recusou-se a ser submetido a inspeção
médica determinada pela autoridade competente. Manoela revelou segredo do qual se
apropriou em razão do cargo. Francisco aliciou seus subordi- nados para que se filiassem a um
determinado partido político. A ação disciplinar prescreverá em dois anos para a sanção
referente à(s) falta(s) praticada(s) por :
b João e Francisco.
c Manoela.
d Manoela e Francisco.
e João.
Art. 130. § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser sub- metido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os
efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX,
Art. 117. VII – coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
Vanessa, servidora pública federal, foi sancionada com a pena de suspensão por noventa dias, haja vista
ter recusado, no mesmo ano, fé a documentos públicos em duas ocasiões diferentes. Nos termos da Lei
no 8.112/1990, a penalidade aplicada
a terá seu registro cancelado após o decurso de cinco anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
b terá seu registro cancelado após o decurso de três anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
c terá seu registro cancelado após o decurso de dois anos de efetivo exercício, sendo irrelevante se
Vanessa praticar, nesse período, nova infração disciplinar.
d não terá seu registro cancelado, ou seja, a sanção continuará constando em seu prontuário, haja
vista a conduta ter sido reincidente.
e não terá seu registro cancelado, vez que a sanção de suspensão aplicada à Vanessa foi mais
branda do que a prevista em lei para a conduta praticada.
Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
A sanção a ser aplicada era, de fato, a suspensão, com fundamento nos seguintes dispositivos:
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou
norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.gab A
06 Q378652Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 18ª Região (GO)Prova: Juiz do Trabalho
A concessão de licença para atividade política é um direito garantido em lei e deve ser concedido ao
servidor (ato vinculado), no entanto a licença para tratar de interesses particulares será concedida,
conforme o texto legal, a critério da Administração, ou seja, por motivo de conveniência e oportunidade
(ato discricionário). CORRETA LETRA B
I. O início e o reinício do Exercício serão registrados no assentamento individual do servidor, não sendo
necessário, porém, o registro da suspensão e da interrupção.
II. É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em Exercício, prazo este
contado da data da posse.
III. A promoção interrompe o tempo de Exercício, recomeçando a contar no dia da efetiva publicação da
respectiva promoção.
ITEM I :" Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão
registrados no assentamento individual do servidor." ERRADO
ITEM III: Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no
novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que
promover o servidor. ERRADO
Dentre os direitos previstos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União,
Autarquias e das Fundações Públicas Federais está o gozo de licenças. É vedado o exercício de
atividade remunerada durante o período de licença
d para capacitação.
De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter
eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a
passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada
a só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar
20 quilômetros.
c só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar
30 quilômetros.
- Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório
para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias
destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação
e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
§ 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando
o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio
diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias GAB e
Sandro, servidor público, ocupa cargo efetivo de engenheiro, integrante do quadro de autarquia federal
responsável pelos sistemas de transporte rodoviário. Tendo em vista a sua classificação no concurso
público de ingresso, Sandro teve a oportunidade de ocupar cargo lotado em unidade regional da
autarquia, localizada próxima à cidade onde reside. Ocorre que, no decorrer do tempo, diversos cargos
do quadro de engenheiros da autarquia ficaram vagos em função de aposentadorias e desligamentos,
prejudicando o atendimento em determinadas localidades. Considerando as disposições da Lei federal
no 8.112/1990, Sandro
a poderá sofrer remoção, de ofício, no interesse da Administração, ainda que com mudança de
sede.
b caso removido de ofício pela Administração para outra localidade, terá prioridade para
recondução à lotação de origem na hipótese de abertura de novo concurso público para provimento de
cargos vagos.
c poderá ter a sua lotação alterada para outra sede, no interesse da Administração, desde que
instaurado processo seletivo de remoção.
d somente poderá ser removido a pedido, salvo se ainda não tiver completado o período de estágio
probatório.
e somente estará obrigado a exercer suas atribuições em localidade diversa de sua lotação original
na hipótese de redistribuição do seu cargo.
Alternativa Correta: "A". Conforme inciso I, do art. 36 da Lei 8112: Art. 36. Remoção é o deslocamento
do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. [...] I -
de ofício, no interesse da Administração. Não confundir com a hipótese de redistribuição, pois esta se dá
no deslocamento de um quadro para outro (do quadro de uma autarquia para outra, atendendo, é claro, os
requisitos previstos legalmente) e como a questão deixa claro, o deslocamento se deu dentro do mesmo
quadro da autarquia.
Incorreções:
B - Não há tal previsão em lei. O que existe é o instituto do "concurso de remoção", mas ele depende de
regulamentação infralegal dentro da instituição. E, ainda assim, o instituto da "recondução" foi
conceituado incorretamente, de acordo com o art. 29 da Lei 8112: Art. 29. Recondução é o retorno
do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.
C - A alteração de sede por processo seletivo não se dá ex officio, mas por discricionariedade do servidor.
Foge totalmente a proposta do enunciado da questão, que é deslocar servidor para outra unidade, em
virtude de carência de pessoal, no interesse da administração.
O provimento de cargo público confere àquele que tomou posse o status de servidor público. A
propósito do provimento de cargos públicos, com base no que dispõe a Lei nº 8.112/1990, o
a ingresso de estrangeiro em cargo público chama-se reintegração, desde que tenha se submetido
a regular concurso público de provas e títulos.
e retorno ao cargo por servidor público aposentado, que se submeteu a outro concurso público de
provas e títulos, chama-se readaptação.
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região concedeu a Juliano, servidor público federal ocupante de cargo
efetivo, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de três anos, sem remuneração. No
curso da aludida licença, especificamente durante o período de um ano, Juliano participou da gerência
de sociedade privada. No desempenho das atividades de gerência, foi devidamente observada a
legislação sobre conflito de interesses. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, a conduta de Juliano é
d vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade privada
por servidor público federal.
e vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da
família.
Errada - estando o servidor de licença para assuntos particulares, pode participar de gerência
de sociedade privada e não apenas em participação no conselho de administração de
empresa.
a) admissível, apenas, no caso de participação no conselho de administração de empresa em
que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.
Errada- enquanto o servidor estiver de licença não tem prazo para atuar na gerência.
b) vedada, pois a gerência em questão deve ser exercida pelo prazo máximo de seis meses.
Correta- o servidor de licença pode atuar na gerência de sociedade privada.
c) admissível na situação narrada no enunciado.
Errada- pois a lei não proibi a gerência de sociedade privada durante a licença para tratar de
assuntos particulares.
d) vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade
privada por servidor público federal.
Errada- sendo possível apenas na licença para tratar de assuntos pessoais.
e) vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da
família.
Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal
licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
Após cada quinquênio (LETRA B: CORRETA) de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse
da Administração (LETRA C: CORRETA), afastar-se do exercício do cargo efeito (LETRA D:
CORRETA), com a respectiva remuneração(LETRA A: CORRETA), por até 3 meses (LETRA E:
INCORRETA), para curso de capacitação profissional.
Poliana, após tomar posse em determinado cargo público, não entrou em exercício no prazo
estabelecido. Nos termos da Lei nº 8.112/90, a conduta de Poliana acarretará sua
a demissão.
b exoneração de ofício.
c cassação de disponibilidade.
Art. 15, §2°, Lei 8112/90 - O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua
designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo,
observado o disposto no art. 18.
É exoneração de ofício tendo em vista que não é requerida pelo próprio servidor.
Após a instauração de processo administrativo disciplinar contra Benício, servidor público federal,
iniciou-se a fase do inquérito administrativo, sendo primeiramente ouvido Benício (interrogatório do
acusado), abrindo-se, na sequência, oportunidade de defesa escrita. Em seguida, iniciou-se a fase
instrutória, em que foram ouvidas diversas testemunhas, e, ao final, proferido relatório pela Comissão e
encaminhado à autoridade julgadora para decisão. Nos termos da Lei nº 8.112/90,
1- INSTAURAÇÃO
2 - INQUÉRITO
- Instrução
1º - Oitiva das testemunhas
2º - Interrogatório do acusado
3º - Indiciação
- Defesa (no prazo de 10 dias)
- Relatório
3 - JULGAMENTO
Gab: C
Vanessa, servidora pública federal, foi sancionada com a pena de suspensão por noventa dias, haja vista
ter recusado, no mesmo ano, fé a documentos públicos em duas ocasiões diferentes. Nos termos da Lei
no 8.112/1990, a penalidade aplicada
a terá seu registro cancelado após o decurso de cinco anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
b terá seu registro cancelado após o decurso de três anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
c terá seu registro cancelado após o decurso de dois anos de efetivo exercício, sendo irrelevante se
Vanessa praticar, nesse período, nova infração disciplinar.
d não terá seu registro cancelado, ou seja, a sanção continuará constando em seu prontuário, haja
vista a conduta ter sido reincidente.
e não terá seu registro cancelado, vez que a sanção de suspensão aplicada à Vanessa foi mais
branda do que a prevista em lei para a conduta praticada.
Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
A sanção a ser aplicada era, de fato, a suspensão, com fundamento nos seguintes dispositivos:
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou
norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias. Gab A
A concessão de licença para atividade política é um direito garantido em lei e deve ser concedido ao
servidor (ato vinculado), no entanto a licença para tratar de interesses particulares será concedida,
conforme o texto legal, a critério da Administração, ou seja, por motivo de conveniência e oportunidade
(ato discricionário). CORRETA LETRA B
16 Q378653Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 18ª Região (GO)Prova: Juiz do Trabalho
No tocante à disciplina da remoção dos servidores públicos, nos termos da Lei Federal nº 8.112/1990, é
INCORRETO afirmar:
b A remoção a pedido, para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil
ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi
deslocado de ofício, é concedida independentemente do interesse da Administração.
c A remoção a pedido, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que
viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, pode ser concedida mediante declaração
firmada por médico de confiança do interessado.
e A remoção a pedido não gera direito à percepção de ajuda de custo pelo servidor removido.
Alternativa Correta: “D”. De acordo com a Lei 8112, as modalidades de remoção a pedido, que se dão
independente do interesse da administração ocorre nas situações para acompanhar cônjuge, por motivo de
saúde e processo de seleção.
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro,
com ou sem mudança de sede.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e
conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior
ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles
estejam lotados.
Incorreções:
A –Remoção à pedido não se dá exclusivamente no interesse da administração, há hipóteses,que mesmo a
remoção sendo à pedido, dar-se-á independente do interesse da administração, como para acompanhar
cônjuge ou companheiro, por motivo de saúde e em virtude de processo seletivo.
B –Conforme o art. 29 da Lei 8112, Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente
ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; e II - reintegração do
anterior ocupante.
E – A transferência é uma hipótese de provimento e vacância revogada por lei, portanto, atualmente
inaplicável, que era a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual denominação,
pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo Poder.
Servidor Público federal, ocupante de cargo junto ao Ministério da Fazenda, foi deslocado, no âmbito do
mesmo quadro, com mudança de sede, no interesse da Administração. O ato administrativo descrito,
nos termos da Lei n° 8.112/1990, denomina-se
RECONDUÇÃO = 2 hipóteses, pela insuficiência em estágio probatório do servidor estável E pelo provimeto da
reintegração, o ocupando sendo estável será reconduzido aocargo de origem.GAB LETRA B
19 Q353309Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRF - 3ª REGIÃO
I. Inquirição de testemunhas.
II. Interrogatório do servidor acusado.
III. Apresentação de defesa escrita.
IV. Indiciação do servidor.
Nos termos da Lei nº 8.112/1990, as fases do processo administrativo disciplinar ocorrem na ordem
descrita em:
I - art. 157
Art. 157. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexado aos autos.
II - Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado,
observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158
IV - Art. 161. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
III - § 1o O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.GAB B
Claudio, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, foi colocado em disponibilidade em face da
extinção do órgão no qual estava lotado. Posteriormente, o Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil
determinou o imediato provimento, por Cláudio, de vaga aberta junto a outro órgão da Administração
pública federal. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, referida situação caracteriza
a reversão, facultativa para o servidor, que poderá optar por permanecer em disponibilidade,
recebendo 50% (cinquenta por cento) de seus vencimentos.
c aproveitamento, cabível desde que se trate de cargo com vencimentos e atribuições compatíveis
com o anteriormente ocupado pelo servidor.
d recondução, obrigatória apenas se o servidor estiver em disponibilidade há menos de 5 (cinco)
anos.
a) ERRADA - Reversão é o retorno à atividade de servidor por invalidez, quando cessado seus motivos, ou no
interesse da administração. (Aposentadoria)
b) ERRADA - Redistribuição (art. 37) é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito
do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade de mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do
SIPEC.
> Obrigatório;
> Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no
prazo legal (30 dias), salvo doença comprovada por junta médica oficial.
d) ERRADA - Recondução (art. 29) é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro.
e) ERRADA - Reintegração (art. 28) é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no
cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.
Claudio, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, foi colocado em disponibilidade
em face da extinção do órgão no qual estava lotado. Posteriormente, o Órgão Central do
Sistema de Pessoal Civil determinou o imediato provimento, por Cláudio, de vaga aberta junto
a outro órgão da Administração pública federal. De acordo com as disposições da Lei no
8.112/90, referida situação caracteriza
a)aproveitamento, cabível desde que se trate de cargo com vencimentos e atribuições compatíveis
com o anteriormente ocupado pelo servidor.Art. 30. O retorno à atividade de servidor em
disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos
compatíveis com o anteriormente ocupado.
b)recondução, obrigatória apenas se o servidor estiver em disponibilidade há menos de 5 (cinco)
anos.
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
01 Q82459 Direito Administrativo Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Ano: 2010Banca: FCCÓrgão: TRT - 12ª Região (SC)Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
a) O prazo prescricional de cinco anos, para o exercício do direito de requerer, só se aplica para
atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
b) Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira
decisão, podendo ser renovado por uma única vez.
Letra A - Errada
O direito de requerer prescreve: " em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
de trabalho;
Letra B - Errada
Art. 106 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira
decisão, não podendo ser renovado.
Letra C - correta
Art. 105 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Letra D - Errada
Art. 106 Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos
anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, referente à prescrição
administrativa, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Em primeiro lugar devemos destacar que a questão trata da prescrição em face da Fazenda Pública, com
base no Decreto n.º 20.910/1932, que cita em seu art. 1º:
1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou
ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco
anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
Art. 4º Não corre a prescrição durante a demora que, no estudo, ao reconhecimento ou no pagamento
da dívida, considerada líquida, tiverem as repartições ou funcionários encarregados de estudar e apurá-la.
Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela entrada do requerimento do
direito ou do credor nos livros ou protocolos das repartições públicas, com designação do dia, mês e
ano.
E volta a correr o prazo prescricional em 05/06/2008 para o período restante de 1 ANO E 27 DIAS
(período que falta para completar o quinquídio legal).
Como interessado ajuizou ação em 15/05/2009 (a menos de dois meses do prazo fatal), então não estava
prescrita. CERTA QUESTÃO!
Julgue os itens a seguir, a respeito das normas que regem os servidores públicos.
O servidor que, após dirigir requerimento a uma autoridade administrativa, obtiver resposta negativa,
pode formular pedido de reconsideração à autoridade imediatamente superior à que decidiu
contrariamente ao pedido formulado.
Comentários : o pedido de reconsideração é dirigido à própria autoridade que proferiu a decisão a ser
reconsiderada.Gab E
Do recurso - cabe gravame da situação.Da revisão - não poderá resultar gravame da sanção.Só fazendo as
questões para pegar estas sacadas. è incrivel, como só lendo a lei não basta, cespe é pura interpretação.
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse
legítimo. No que concerne ao direito de petição, previsto na Lei n o 8.112/1990, é correto afirmar:
a) Errada. É cabível o recurso, nos termos do art. 107 da lei 8.112/90, em dois casos, quais sejam: do
indeferimento do pedido de reconsideração e também das decisões sobre os recurso sucessivamente
interpostos.
b) Errada. Poderá sim, a juízo da autoridade competente, conforme preceitura o art. 109 da lei em
comento.
d) Errada. O prazo para a interposição do pedido de reconsideração é de 30 dias, nos termos do artigo 108
da lei 8.112/90.
e) Errada. Os efeitos retroagirão à data do ato impugnado. É o que afirma expressamente o parágrafo
único do artigo 109.
Responsabilidades do servidor , Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Ano: 2009Banca: FCC
"X", Técnico Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho ? a Região, após regular processo
administrativo pela prática de abandono de cargo, foi punido com a pena de demissão. Inconformado,
nos termos da Lei n o 8.112/90, pretende exercer o seu "direito de petição", visando a reconsideração
da sua demissão. Nesse caso, o
b) requerimento deverá ser despachado no prazo de quinze dias e decidido dentro de cento e
oitenta dias.
e) direito de requerer prescreve em três anos quanto aos atos de demissão e noventa dias, nos
demais casos.
a) pedido de reconsideração não interrompe a prescrição, podendo ser relevado pela administração.
INCORRETA
Art. 111. o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
b) requerimento deverá ser despachado no prazo de quinze dias e decidido dentro de cento e oitenta dias.
INCORRETA
Art. 106 § único. o requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser despachados no prazo de 5
dias e decidido dentro de 30 dias.
c) requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio
daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.CORRETA
Art. 105. (literal)
d) prazo para interposição do pedido de reconsideração é de vinte dias, a contar da assinatura do ato de
demissão pela autoridade competente. INCORRETA
Art. 108. o prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da
publicação ou ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
e) direito de requerer prescreve em três anos quanto aos atos de demissão e noventa dias, nos demais
casos. INCORRETA
Art. 110. o direito de requerer prescreve I - em 5 anos quanto aos atos de demissão e de cassação de
aposentadoria ou disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
de trabalho. II - em 120 dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.gab C
Ano: 2009Banca: FCCÓrgão: TRT - 7ª Região (CE)Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Em tema de Direito de Petição assegurado ao servidor público nos termos da Lei n. 8.112/90,
considere:
Assertiva III - VERDADEIRAArt. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido
o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Assertiva IV - FALSA
Art. 107. Caberá recurso:
I - do indeferimento do pedido de reconsideração;
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
Assertiva V - FALSAArt. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de
30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.gab D
Artigo 240 — Ao servidor é assegurado o direito de requerer ou representar, bem como, nos termos desta
lei complementar, pedir reconsideração e recorrer de decisões, no prazo de 30 (trinta) dias, salvo previsão
legal específica.Gab: D
Considere que Rodrigo, servidor do TST, ocupante de cargo efetivo, tenha solicitado o
parcelamento de suas férias em duas etapas iguais, com a marcação da primeira etapa para
fevereiro de 2008. Essa solicitação, porém, foi indeferida, em virtude de Rodrigo somente completar
um ano de efetivo exercício no cargo em abril de 2008. Rodrigo, porém, dirigiu à autoridade que
indeferiu sua solicitação um pedido de reconsideração, argumentando que seria lícita a marcação
de metade de suas férias para o mês de janeiro, pois nesta data ele já teria cumprido mais da
metade do período aquisitivo. O mérito desse pedido, porém, não foi apreciado, pois foi indeferido
sob o argumento de que não cabe pedido de reconsideração de ato administrativo vinculado.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os seguintes itens.
14
É juridicamente incorreto o argumento utilizado pela autoridade para indeferir o pedido de
reconsideração.
Comentários:O argumento jurídico de Rodrigo está incorreto, uma vez que a lei define o prazo de 12
meses de exercício para ter direito ao primeiro período aquisitivo de férias.
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois
períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor,
e no interesse da administração pública. Gab. C
a) Errada. É cabível o recurso, nos termos do art. 107 da lei 8.112/90, em dois casos, quais
sejam: do indeferimento do pedido de reconsideração e também das decisões sobre os
recurso sucessivamente interpostos.
b) Errada. Poderá sim, a juízo da autoridade competente, conforme preceitura o art. 109 da lei
em comento.
Provimento e vacância, Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Ano: 2009Banca: FCCÓrgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Por ter sido invalidada sua demissão, por uma decisão administrativa, Celso foi reintegrado
no cargo anteriormente ocupado, ou seja, de analista judiciário (área judi- ciária). Porém, o
cargo se encontra ocupado por Antonio, analista judiciário (área de execução de mandados).
Nesse caso, Antonio será
Maria é médica e pretende prestar concurso público, com a intenção de obter mais de um cargo
público. A propósito do tema, é correto afirmar que:
b na acumulação remunerada de cargos públicos, o limite remuneratório incide sobre a soma das
remunerações percebidas pelo servidor público;
d o cargo de auditor do Tribunal de Contas poderá ser acumulado com o cargo de médico, pois
ambos são cargos com profissão regulamentada;
Quanto ao erro da alternativa "a", a cumulação dos cargos de médico de um hospital público com o
cargo de professor de uma universidade pública não seria ilícita, pois tal hipótese encontra respaldo na
própria Constituição, nos casos de cumulação de cargo de professor com outro científico/técnico (alínea
"b", inciso XVI, do art. 37).
O ponto chave, nesse caso, seria a possibilidade de cargo de médico ser classificado como cargo
científico. Sobre tal possibilidade, assim já se manifestou o STJ:
Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item subsequente.
O servidor público federal estável, habilitado em concurso público e empossado em cargo de
provimento efetivo, só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado.
Q402025 Prova: CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível Médio - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Estabilidade e
vitaliciedade;
Com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsecutivos.
Um técnico do ICMBio aprovado no estágio probatório somente perderá o cargo em virtude de sentença
judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar em que lhe sejam assegurados a
ampla defesa e o contraditório.
G:Certo
De acordo com a Lei 8.112/90, o servidor estável pode perder o cargo em duas hipóteses:
De acordo com a CF/88, o servidor estável pode perder o cargo em quatro hipóteses:
Gab e
Nesta situação específica, está correto dizer que os impedimentos aplicam-se ao servidor público antes
mesmo de tomar posse. Mas, tão somente, insista-se, porque se está tratando de alguém que já é servidor
público. Logo, já tem vínculo jurídico estatutário aperfeiçoado com a Administração.
Com essas considerações, acompanhando a modificação do gabarito definitivo, altero também minha
resposta para “Errado''.
De acordo com o Código de Ética, a única penalidade a ser aplicada pela comissão de
ética é a de censura.
GABARITO: CERTA.
Comentários: Gente, de fato foi sedimentado o entendimento que a acumulação não é possível quando a
carga horária ultrapassar o limite de 60 horas semanais. CONTUDO, O ERRO DA ASSERTIVA ESTÁ
EM AFIRMAR QUE HÁ VIOLAÇÃO AO REQUISITO DA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
O STJ DECIDIU FOI COM BASE NO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA, AINDA QUE EXISTA
COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
COMENTÁRIOS\:Art. 169 § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo,
durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá
perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal
A questão mistura dois conceitos, reintegração e reversão, outras questões ajudam a responder, vejam:
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, deverá ele ser reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se for estável, deverá ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
Jorge, servidor público de carreira, foi aposentado por invalidez em dezembro de 2005. No mês de março
de 2009, Jorge foi submetido a uma junta médica oficial, que considerou insubsistentes os motivos para a
sua aposentadoria por invalidez e sugeriu o imediato retorno do servidor à ativa.
Promoção: é a elevação de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. Com
isso, houve a vacância de um cargo inferior e conseqüentemente o provimento do cargo superior.
• Carreira: é o agrupamento de classes de cargos de uma mesma atividade
Readaptação: é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele
venha a apresentar.
Reversão: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os
motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um
outro semelhante.
• Se não houver cargo vago, o Servidor que reverter ficará como EXCEDENTE.
Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada
administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente.
• Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o período em
que esteve afastado.
Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio
probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.
Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/formas-de-provimento-dos-
cargos-publicos GAB e
Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à
responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.
Segundo o entendimento recente do STF e do STJ, o fato de haver instauração de inquérito
policial ou propositura de ação penal contra candidato inscrito em concurso público é causa
para a sua eliminação do certame.
Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à
responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.
Caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem a prévia
autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da
irregularidade estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante
processo administrativo disciplinar.
- em casos de suspensão
- em casos de demissão
A ausência do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, de acordo com o art. 129, é
passível de advertência por escrito.GAB ERRADO
No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º
8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
Durante o período de apuração dos deveres inerentes ao cargo do servidor, as sanções
administrativas decorrentes do processo disciplinar poderão cumular-se com as sanções
penais, sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de
absolvição criminal.
Prova: CESPE - 2007 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99;
Um servidor público praticou crime contra a administração pública e, por esse mesmo fato, foram
instaurados procedimento administrativo disciplinar e processo criminal. Ante tais fatos, o advogado do
servidor requereu a suspensão do procedimento administrativo até que transitasse em julgado a sentença
penal. A propósito da situação acima descrita e considerando a jurisprudência do STF e do Superior
Tribunal de Justiça aplicável ao caso, assinale a opção correta.
Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Direito - Área Judiciária - específicos Disciplina:
Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Responsabilidade fiscal e
improbidade administrativa;
As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos
atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.GABARITO:
CERTA.
Tomador de serviço = empresa que contrata a empresa terceirizada, no caso, a Administração Pública.
A respeito do direito de greve dos servidores públicos, julgue o item que se segue, com base
no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
A competência para apreciar dissídio coletivo de greve de servidores públicos federais é da
justiça do trabalho.
A competência para julgar dissidio coletivo de greve de servidores públicos é da JUSTIÇA COMUM
A respeito do direito de greve dos servidores públicos, julgue o item que se segue, com base
no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
É ilícita greve de servidores prestadores de serviços públicos essenciais.
Prova: CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados Disciplina:
Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Associação sindical e direito de
greve;
Atualmente, as regras aplicáveis aos trabalhadores da iniciativa privada quanto à paralisação dos serviços
essenciais devem servir para nortear o exercício do direito de greve pelos servidores
públicos. GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos:
Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos;
Com relação à greve no serviço público, o STF tem decidido aplicar a legislação existente para o setor
privado aos servidores públicos. Entretanto, em razão da índole de suas atividades públicas, o STF
decidiu pela inaplicabilidade do direito de greve a certos servidores, como os que exercem atividades
relacionadas à manutenção da ordem pública, à segurança pública e à administração da
justiça. GABARITO: CERTA.
Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item subsequente.
De acordo com o entendimento mais recente do STF, a administração não é obrigada a
nomear os candidatos aprovados no número de vagas definidas no edital de concurso, desde
que haja razão de interesse público decorrente de circunstâncias extraordinárias,
imprevisíveis e supervenientes.
Conforme entendimento atual do STF, é dever da administração pública nomear candidato aprovado em
concurso público dentro das vagas previstas no edital, em razão do princípio da boa-fé e da proteção da
confiança, salvo em situações excepcionais caracterizadas pela necessidade, superveniência e
imprevisibilidade.GABARITO: CERTO
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a administração pública está
obrigada a nomear candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital
do certame, ressalvadas situações excepcionais dotadas das características de superveniência,
imprevisibilidade e necessidade.GABARITO: CERTA.
Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item subsequente.
Como forma de salvaguardar os direitos dos candidatos em concurso público, a legislação
federal exige que provas orais sejam realizadas em sessões públicas e gravadas.
Art. 13. O concurso público será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas,
conforme dispuser a lei ou o regulamento do respectivo plano de carreira.
§ 3o Havendo prova oral ou defesa de memorial, deverá ser realizada em sessão pública e gravada para
efeito de registro e avaliação. GAB:C
Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item subsequente.
A realização de concurso público para provimento de cargos efetivos do quadro de pessoal
da ANATEL depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
COMENTÁRIOS:
DECRETO Nº 6.944, DE 21 DE AGOSTO DE 2009. (Lei de normas gerais dos concursos públicos)
Art. 2 As propostas sobre matéria de que trata o § 2 do art. 1 serão encaminhadas ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão e, quando couber, submetidas à apreciação da Casa Civil da
Presidência da República, nos termos do disposto no Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002,
Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da
Administração Pública; Regime jurídico administrativo;
Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo
disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor
público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração
disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O
referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da
comissão de processo administrativo disciplinar.
GABARITO: CERTA.
Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.
A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e
a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma
concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal (desestatização) em
diversos setores da economia.
Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.
A regulação econômica busca restringir as decisões das firmas com base em três variáveis
principais: o preço, a quantidade e o número de empresas. Com relação à quantidade
ofertada, uma forma de regulação é a obrigatoriedade de atender a toda a demanda ao
preço regulado.
A Regulação Econômica refere-se àquelas intervenções cujo propósito é mitigar imperfeições decorrentes
das falhas de mercado, como os monopólios naturais, não modicidade das tarifas e outras externalidades
negativas. Apesar de, às vezes, serem contraditórias, as variáveis preço, quantidade e número de firmas
devem ser balanceadas pelo Regulador de modo a assegurar o alcance da qualidade de bens e serviços
ofertados, bem como, as taxas de retorno dos investidores ou lucro das empresas. GAB: C
07 Q434970Aplicada em: 2014Banca: CESPEÓrgão: ANTAQ
segundo Mazza:
As agências reguladoras são legalmente dotadas de competência para estabelecer regras disciplinando os
respectivos setores de atuação. É o denominado poder normativo das agências.
Tal poder normativo tem sua legitimidade condicionada ao cumprimento do princípio da legalidade na
medida em que os atos normativos expedidos pelas agências ocupam posição de inferioridade em relação
à lei dentro da estrutura do ordenamento jurídico.
Além disso, convém frisar que não se trata tecnicamente de competência regulamentar porque a edição de
regulamentos é privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, da CF). Por isso, os atos normativos
expedidos pelas agências reguladoras nunca podem conter determinações, simultaneamente, gerais e
abstratas, sob pena de violação da privatividade da competência regulamentar.
Portanto, é fundamental não perder de vista dois limites ao exercício do poder normativo decorrentes do
caráter infralegal dessa atribuição:
a) os atos normativos não podem contrariar regras fixadas na legislação ou tratar de temas que não foram
objeto de lei anterior;
Recurso hierárquico impróprio -> são recursos dirigidos, ou a um órgão especializado, sem relação de
hierarquia com órgão controlado, OU A ÓRGÃO INTEGRANTD DE UMA PESSOA JURIDICA
DIFERENTE DAQUELA DA QUAL EMANOU O ATO CONTROLADO. O termo impróprio traduz a
noção de que o órgão ou a autoridade que proferiu o ato recorrido e o órgão a que se endereça o
recurso NÃO HÁ RELAÇÃO HIERARQUICA.
No âmbito federal, as autarquias são entes da administração indireta dotados de personalidade jurídica
própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à
supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao ministério
correspondente.GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou que autorizaram
sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o
exercício do controle finalístico ou tutela.GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública;
O recurso hierárquico impróprio deve ser dirigido à autoridade de outro órgão não integrado à mesma
hierarquia do órgão que proferiu o ato.GABARITO: CERTA.
O erro está em demanda política, pois as agências reguladoras não foram criadas com o intuito de
aplacar demandas políticas, mas de regular aspectos técnicos.
O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à necessidade crescente de
normatividade baseada em questões técnicas com mínima influência política, deve estar amparado em
fundamento legalGabarito: correto.
Prova: CESPE - 2010 - MPS - Técnico em Comunicação Social - Relações Públicas Disciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
GAB:E
O limite à instituição do preço pode ser fixado tanto como máximo, em casos de cobrança para acesso à
rede de infraestrutura, como mínimo, em hipótese em que a firma regulada possua concorrentes não
regulados e possa praticar preço predatório para prejudicá-los - supondo, nesta última hipótese, que
estejam (regulado e concorrente não regulado) ligados por uma mesma cadeia industrial ou em setores
correlatos passíveis de sofrer efeitos cruzados.GAB: c
A questão erra ao falar "são pessoas jurídicas de direito público", outra questão ajuda a responder,
vejam:
Prova: CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas - Prova
1Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Órgãos
Públicos;
Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual,salvo nas
hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual
para a defesa de suas prerrogativas e competências.GABARITO: CERTA.
A questão erra ao dizer que os órgãos administrativos possuem personalidade jurídica, quando na verdade
eles são despersonalizados, frutos do processo de desconcentração administrativa
- São criados por lei, vedada a criação mediante Decreto Autônomo (Art. 84 VI CF).
b O fomento, a polícia administrativa e o serviço público são abrangidos pela administração pública
em sentido objetivo.
e No direito brasileiro, adota-se a teoria da representação, formulada pelo alemão Otto Gierke,
para a conceituação dos órgãos públicos.
a As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito público que celebram contrato
de gestão com o poder público para a prestação de serviços públicos de natureza social.
c As autarquias são entidades criadas pelos entes federativos para a execução atividades
que requeiram gestão administrativa e financeira descentralizada, porém, o ente federativo
continuará titular do serviço, sendo responsável, dessa forma, pelos atos praticados pela
autarquia.
d As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito público que celebram contrato
de gestão com o poder público para a prestação de serviços públicos de natureza social.
e São consideradas agências executivas as autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista que apresentam regime jurídico especial que lhes concede
maior autonomia em relação ao ente federativo que as criou.
A) ERRADA. Os consórcios públicos possuem personalidade jurídica, podendo esta ser de direito
público ou privado. Art. 6o, Lei 11.107/05 O
consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de
ratificação do protocolo de intenções;
B) CORRETA.
C) ERRADA. Com a criação, mediante lei, da autarquia, o ente federativo não continua como titular do
serviço, bem como não permanece responsável pelos atos praticados por aquela, sendo a ela
transferidas, por lei, a titularidade e execução dos serviços públicos.
D) ERRADA.
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito
privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos
aos requisitos previstos nesta Lei.
E) ERRADA. Somente autarquias e fundações públicas são qualificadas como agências executivas.
Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com
o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos. 'São, na realidade,
autarquias ou fundações que, em decorrência dessa qualificação, passam a submeter-se a regime
jurídico especial' (DI PIETRO, 2004, p. 401).
b De forma a tornar mais eficiente a sua atuação, o Estado pode criar, mediante lei,
autarquias e fundações públicas, o que é realizado por desconcentração.
ERRO DA C= autarquia por ter natureza de dto publico ela nao pode ter falencia e tem privilegios
tributarios no que toca aos serviços, patrimonio e rendas.
CF: Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão
ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Os órgãos simples ou unitários são constituídos por um só centro de competência. Estes órgãos não são
subdivididos em sua estrutura interna, integrando-se em órgãos maiores. Não interessa o número de
cargos que tenha o órgão, mas sim a inexistência de subdivisões com atribuições específicas em sua
estrutura, ou seja, estes órgãos exercem suas atribuições próprias de forma concentrada.
Os órgãos compostos reúnem em sua estrutura diversos órgãos, como resultado da desconcentração
administrativa. É o que ocorre com os Ministérios e as Secretarias.
Como exemplo pode-se citar o Ministério da Fazenda que é integrado por vários órgãos, dentre os quais
a Secretaria da Receita Federal. Esta é composta por diversos órgãos, dentre os quais as suas
Superintendências Regionais. Estas são integradas por Delegacias, que são integradas por Seções até
que se chegue a um órgão que não possa ser mais subdividido (este será o órgão unitário; todos os
demais serão compostos).
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2146844/na-estrutura-da-administracao-publica-o-que-sao-orgaos-
simples-e-compostos-marcelo-alonso GAB:E
Na verdade, pelo que entendo, o erro da assertiva está em afirmar que o particular teria de acionar
juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor.
Como se sabe, são raras as situações em que um órgão público teria capacidade postulatória para atuar
em juízo.
Assim, estaria correta a questão se dissesse que o particular teria de acionar juridicamente a pessoa
jurídica em que trabalhe o servidor público e não o seu órgão ou departamento. GAB: E
b O presidente do órgão colegiado, embora seja representante externo do órgão que preside, não
tem legitimidade passiva para responder em juízo pelas decisões desse órgão.
a) Embora não tenham personalidade jurídica própria e resultem da desconcentração, os órgãos públicos
possuem patrimônio próprio e podem firmar contrato de gestão nos termos constitucionais. -> item
errado, os órgãos públicos não possuem patrimônio próprio, todo o acervo patrimonial pertence à pessoa
jurídica a que se vinculam
b) O presidente do órgão colegiado, embora seja representante externo do órgão que preside, não tem
legitimidade passiva para responder em juízo pelas decisões desse órgão. -> item errado, há predomínio
do entendimento de que o presidente do órgão colegiado tem legitimidade passiva para responder em
juízo pelas decisões do órgão
c) São órgãos públicos independentes, segundo a CF, as secretarias de estados e municípios. -> item
errado, quanto à posição estatal, as secretarias são órgãos autônomos
d) O Ministério da Fazenda, nos termos da legislação vigente, integra a Presidência da República, estando
sua competência relacionada a assuntos de moeda, crédito, instituições financeiras, capitalização,
poupança popular, seguros privados e previdência privada aberta. -> item errado, segundo o decreto
7.482/11, art. 1º: o ministério da fazenda, órgão da administração federal direta, tem como área de
competência os seguintes assuntos: I - moeda, crédito, instituições financeiras, capitalização, poupança
popular, seguros privados e previdência privada aberta
e) O Ministério da Fazenda e a PGFN são órgãos autônomos, entretanto as funções de consultoria jurídica
daquele são exercidas por esta. -> item correto
a é garantido aos servidores, do qual decorre o direito de recorrer, uma única vez, às
autoridades superiores, vedada interposição de recursos sucessivos daquela e de
subsequentes decisões.
b embora haja regramento constitucional, inexistindo previsão na Lei nº 8.112/1990,
não se pode considerar aplicável o direito nas relações travadas na esfera administrativa.
d não se aplica diretamente aos servidores, que podem, no entanto, fazê-lo por
intermédio de sua chefia imediata.
Art. 104. É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou
interesse legítimo.
Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado.
§ 1o O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.Gab: c
Pedro Henrique, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, participava, concomitantemente
ao exercício da função pública, da administração de sociedade privada. Instaurado processo
disciplinar para apuração da potencial falta administrativa, Pedro Henrique, de acordo com as
disposições da Lei nº 8.112/90, poderá sofrer pena de
d demissão, que incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal.
e advertência, com a correspondente anotação em seu prontuário e determinação de cessação
da atividade privada.
Lei 8112/90
O Sr. Joaquim, servidor público federal junto ao TRT da 15a Região, atuou como
intermediário junto à repartição pública para tratar de benefício previdenciário de um
parente de segundo grau. Nos termos da Lei, essa conduta
XI. Atua como procurador ou intermediário junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau , e de conjugue ou
companheiro;gab A
02
Q380847
Banca: CESPE
Órgão: ICMBIO
Comentários :"O servidor beneficiado por afastamento para realizar programa de mestrado ou de
doutorado no país deverá permanecer no exercício de suas funções após seu retorno por período igual ao
do afastamento concedido" .Até aqui a questão está correta.
. "... ficando impedido de solicitar exoneração ou
aposentadoria antes de cumprido o período de permanência no exercício de sua função." Aqui se
encontra o erro, pois o servidor não está impedido de pedir exoneração ou aposentadoria, só que caso
peça deverá ressarcir o órgão ou entidade. Lei 8112/90 Art. 96 4§ e 5§ gab: E
Com referência aos agentes públicos e ao regime jurídico que regulamenta as relações entre os
servidores públicos e a administração, julgue o item que segue.
O agente público está obrigado a declarar bens e valores que componham o seu patrimônio privado
— requisito que condiciona a sua posse em cargo ou função pública —, e poderá ser demitido a bem
do serviço público caso apresente falsa declaração.
Questão correta, outra questão ajuda a responder, vejam:Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor
PúblicoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Improbidade administrativa - Lei
8.429/92; Demais disposições da Lei 8.429/92; A posse e o exercício de agente público ficam
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.
O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a
prestar falsa, será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis.GABARITO: CERTA.
Comentários: Art. 87 da lei 8.112/90: Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, NO
INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. Gab e
Pegadinha da cespe. Participação em programa lato sensu não permite afastamento. Apenas para
participação em programa strictu senso é que a lei 8112 concede o afastamento.gab e
Com base no que dispõem o Código de Ética da Administração Pública Federal, a Lei de Improbidade
Administrativa e a Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Ao servidor público em estágio probatório é garantida a licença para tratar de assuntos particulares.
Concedida a licença, o período avaliativo ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do
impedimento.
Guerreiros, macete que aprendi aqui no QC para saber quais as licenças/afastamentos são vedadas ao
servidor em estágio probatório!! Servidor em estágio
probatório não pode abrir a MA-TRA-CA.
Um oficial de justiça requereu concessão de férias para o mês de julho e o chefe da repartição indeferiu o
pleito sob a alegação de falta de pessoal. Na semana seguinte, outro servidor da mesma repartição
requereu o gozo de férias também para o mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe.
Nessa situação hipotética, o ato que deferiu as férias ao servidor está viciado, aplicando-se ao caso a
teoria dos motivos determinantes.GABARITO: CERTA.
Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a explicitação do motivo
que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo. Assim, se
esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente nulo, de
acordo com a teoria dos motivos determinantes.GABARITO: CERTA.
QUESTÃO CORRETA.
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES--> mesmo nos raros casos em que o ato não precisa ser
motivado, se o agente resolver motivar, ficará vinculado à motivação exposta, sob pena de ANULAÇÃO
DO ATO.
Prova: CESPE - 2008 - ABIN - Agente de Inteligência Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei
nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990;
Após a abertura de processo administrativo disciplinar, é possível, como medida cautelar, o afastamento,
pelo prazo de 60 dias, prorrogável pelo mesmo prazo, do servidor envolvido, sem prejuízo da sua
remuneração, para que este não venha a influir na apuração da irregularidade. GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2010 - AGU - Agente Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos:
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor ;
Questão correta
Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a
seguir.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não deve incidir sobre o
abono utilizado para se atingir o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do
salário mínimo como indexador automático de remuneração.
A remuneração não pode ser inferior ao salário mínimo. Mas o vencimento pode. Quando isso acontece,
ele é completado com um abono. Ou seja, vencimento + abono = salário mínimo.
O cálculo das gratificações é calculado com o valor do vencimento. Se fosse calculado com o valor do
vencimento + abono, toda vez que o salário mínimo aumentasse, o valor das gratificações e vantagens
aumentaria também, ocorrendo vinculação ao salário mínimo, o que é proibido.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para
se atingir o salário mínimo.gab: Certo
01
Q525542
Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: TCE-CE
Prova: Técnico de Controle Externo-Administração
A Administração pública tem o poder-dever de apurar infrações administrativas e aplicar penas disciplinares,
respeitando, para tanto, o contraditório e a ampla defesa. Cuida-se do exercício do denominado Poder Disciplinar.
Quanto a este, é correto afirmar:
a É obrigatório, razão pela qual a autoridade administrativa tem o dever não só de apurar eventual prá- tica de
falta funcional como tem a obrigação de aplicar sanção nas hipóteses em que a culpa do servidor não restar
integralmente comprovada, isso em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
b A aplicação de sanção disciplinar decorrente da prá- tica de ilícito administrativo inibe a aplicação de san-
ção criminal pelo mesmo fato, em razão do princípio do não bis in idem.
c A tipicidade do direito administrativo é menos rigorosa que a do direito penal, isso em razão dos valores
jurídicos protegidos por cada área, motivo pelo qual, em regra, muitos estatutos funcionais admitem tipos abertos.
d Por cuidar-se de dever-poder, de caráter obrigatório, não comporta espaço para que a Administração exerça
juízo discricionário.
e Compreende as punições dos administrados e indivíduos que não obedecem às limitações e restrições
impostas no interesse público, não apenas as penalidades impostas aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços públicos.
COMENTÁRIOS :A) Errado, para aplicar as devidas sanções administrativas, deve ser precedido de PAD que
garanta ao servidor o contraditório, ampla defesa e devido processo legal, não sendo admitido o instituto da “verdade
sabida”.
B) L8112: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si
C) CERTO: Caso o indivíduo sob disciplina administrativa cometa infração, a aplicação da pena é ato vinculado.
A discricionariedade, quando existente, é relativa à graduação da penalidade ou à escolha entre as sanções
legalmente cabíveis.
D) Errado, conforme a letra C, a graduação da pena se submete ao crivo discricionário do quantum a ser aplicado em
cada caso.
E) Errado, no caso de não serem servidores ou particulares ligados à disciplina administrativa, a medida coercitiva se
chama de Poder de Polícia
Gab c
02
Q521980
Aplicada em: 2015
Banca: FGV
Órgão: TCE-RN
Prova: Auditor Substituto
Acerca dos atos administrativos e do Poder de Polícia, é correto afirmar que:
b a permissão condicionada pode ser revogada a qualquer tempo, desde que obedecidos os critérios
de conveniência e oportunidade;
d os denominados atos de consentimento, tais como licença, autorização e permissão, têm natureza
declaratória, ou seja, limitam-se a enunciar um direito do particular;
e a admissão é espécie de ato administrativo editado para que seja admitido ao serviço público o
candidato regularmente aprovado em concurso de provas ou de provas e títulos
COMENTÁRIOS : A jurisprudência do STF não admite a delegação do poder de polícia a particulares, por ser uma
atividade exclusiva do Estado. Porém, a doutrina sinaliza para a possibilidade de particulares exercerem atos
preparatórios para o exercício do Poder de Polícia. Idêntico entendimento é do STJ.
Segundo jurisprudência do STJ (Recurso Especial 817534 – aplicação de multas por Sociedade de Economia Mista),
o poder de polícia, em sentido amplo, - conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e
da liberdade em favor do interesse público, é dividido em quatro grupos: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii)
fiscalização e (iv) sanção.
Por exemplo, no âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem
definidos:
-->o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação);
--> e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).
Para o STJ, somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à
legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.
Nesse contexto, no Recurso Especial 759.759, o STJ referendou a legalidade dos equipamentos eletrônicos
chamados, vulgarmente, de “pardais eletrônicos”, afinal o equipamento, utilizado no procedimento fiscalizatório, é
apenas instrumento para a captura das informações. A lavratura do auto de infração, em todo caso, é de competência
do agente de trânsito competente.
https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/procurador-do-bacen-comentarios-de-direito-administrativo
GAB C
03
Q512693
Aplicada em: 2015
Banca: MPE-SP
Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
Resolvi errado
Assinale a alternativa correta sobre o poder de polícia:
c Inexiste vedação constitucional para que pessoas administrativas de direito privado possam
exercê-lo na sua modalidade fiscalizatória.
C - CORRETO - DOS CICLOS QUE FORMAM O PODER DE POLÍCIA (ordem, consentimento, fiscalização e
sanção), AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO SÓ PODER EXERCER - MEDIANTE
DELEGAÇÃO - O CONSENTIMENTO E/OU A FISCALIZAÇÃO. MUITO CUIDADO!!! POIS ISSO NÃO
SIGNIFICA QUE ELAS EXERCEM O REFERIDO PODER. PARA QUE CONFIGURE O PODER DE POLÍCIA
É NECESSÁRIO TER COMPETÊNCIA DOS 4 CICLOS. POR ISSO QUE O PODER DE POLÍCIA É
INDELEGÁVEL AO PARTICULAR.
GABARITO ''C''
04
Q512695
Aplicada em: 2015
Banca: MPE-SP
Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
Entre as alternativas abaixo apresentadas, aponte aquela que não representa um vício de desvio de poder
na atividade administrativa:
e A concessão de uso especial para fins de moradia a possuidor que é proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.
COMENTÁRIOS:
TECNICAMENTE, a alternativa "A" também está errada, isto porque como se está vinculando uma falta grave à
"exoneração", o correto não seria exonerá-lo, mas sim destituí-lo do cargo em comissão.
Exoneração-- não é penalidade. É ato discricionário que não se exige sequer motivação.
Destituição do cargo em comissão -- é penalidade. Aplica-se ao servidor ocupante de cargo em comissão caso cometa
falta grave
Art. 135 da Lei 8.112.. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada
nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. Parágrafo único. Constatada a hipótese de
que trata este artigo, a exoneração efetuada nos termos do art. 35 será convertida em destituição de cargo em
comissão.
05
Q512814
Aplicada em: 2015
Banca: MPT
Órgão: MPT
Prova: Procurador do Trabalho
Qual dos seguintes atos administrativos NÃO PODE ser considerado como emanação do poder de
polícia:
a Homologação da rescisão do contrato de trabalho firmado por empregado com mais de um ano de
serviço, pela autoridade do Ministério do Trabalho.
b Lavratura de auto de infração, por Auditor Fiscal do Trabalho, em face do empregador, em razão
de não haver sido registrado o contrato em CTPS.
d A interdição de estabelecimento quando houver grave e iminente risco para o trabalhador, por
ordem da autoridade competente do Ministério do Trabalho e Emprego.
e Não respondida.
COMENTÁRIOS:
ATO ADMINISTRATIVO É GÊNERO. Homologação é ato administrativo e faz parte da espécie ATOS
NEGOCIAIS. Ele só não é ato emanado do PODER DE POLÍCIA, mas isso não retira dele a qualificação de ato
administrativo.
Matheus Carvalho conceitua homologação da seguinte forma (limpa e clara): "Homologação: configura-se ato
vinculado de controle de legalidade de ato anteriormente expedido pela própria Administração Pública.
Diferentemente do que ocorre com a aprovação, não há controle de mérito da atuação estatal, embasada em
critérios de oportunidade e conveniência e a homologação sempre será editada posteriormente ao ato controlado."
(2015, p. 283)
Segundo Hely Lopes Meirelles : Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir, O USO, O GOZO DE BENS, ATIVIDADES e DIREITOS INDIVIDUAIS, em benefício da
coletividade ou do próprio Estado... Sendo assim, a única alternativa de que não se enquadra nestas restrições é o
gabarito( letra A)
Pois se repararmos, as alternativas B,C e D, há restrições direta ou indiretamente com relação ao citado acima.
08
Q518256
Aplicada em: 2015
Banca: VUNESP
Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP
Prova: Auditor Tributário Municipal – Gestão Tributária
A conduta da Administração Pública de apreender a habilitação de motorista infrator encontra respaldo no
COMENTÁRIOS :
Será atividade de polícia administrativa a que incida na seara das infrações administrativas e a atividade de polícia
judiciária a concernente ao ilícito de natureza penal.
A polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos, enquanto a polícia judiciária incide
diretamente sobre pessoas.
A polícia administrativa é desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais
diversos setores de toda a administração pública, ao passo que a polícia judiciária é executada por corporações
específicas (a polícia civil e a Polícia Federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última exerce
também a função de polícia administrativa).
GAB E
09
Q512206
Aplicada em: 2015
Banca: FUNIVERSA
Órgão: PC-DF
Prova: Delegado de Polícia
Acerca dos poderes da administração pública, assinale a alternativa correta.
e O poder de polícia pode ser remunerado por meio de taxa, tanto pelo seu efetivo exercício, quanto
pela potencialidade colocada à disposição do contribuinte
COMENTARIOS :
a) CERTA. Segundo o parágrafo único do art. 65 da Lei 9.784/1999, da revisão do processo não poderá resultar
agravamento da sanção. Com isso, pode-se dizer que há restrição ao exercício do poder disciplinar, pois, caso
apareçam fatos novos que motivem sanção mais grave, a Administração não poderá aplicar a sanção
correspondente. b) ERRADA. A punição de terceiros pelo descumprimento de contratos administrativos decorre sim
do poder disciplinar da Administração, ainda que inexista relação hierárquica entre as partes. Basta que haja alguma
vinculação específica, como a existência de um contrato administrativo em vigor.c) ERRADA. Não há relação de
hierarquia entre o TCU e o Congresso Nacional; por conseguinte, não há que se falar em controle hierárquico. d)
ERRADA. O Congresso Nacional possui sim competência para sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar, conforme disciplina o art. 49, V da CF: Art. 49. É da competência exclusiva do
Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa; e) ERRADA. A taxa de polícia deve sempre decorrer do efetivo exercício do poder
de polícia, isto é, da realização de atividades ou diligências públicas no interesse do contribuinte. É o que está
previsto no art. 145, II da CF:
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
10
Q502875
Aplicada em: 2015
Banca: FGV
Órgão: SSP-AM
Prova: Técnico de Nível Superior
Hipótese 1: Governador do Amazonas editou decreto contendo atos gerais para complementar
determinada lei estadual e permitir a sua efetiva aplicação.
Nos casos apresentados, as providências administrativas adotadas pelos agentes públicos foram calcadas,
respectivamente, nos poderes:
a hierárquico e punitivo;
b legislativo e disciplinar;
c hierárquico e disciplinar;
d legislativo e de fiscalização;
e regulamentar e de polícia.
COMENTARIOS:
O poder de polícia, pelo contrário, representa uma atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a
liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público. Poder de polícia em sentido estrito: mais usado
pela doutrina, o conceito depoder de polícia em sentido estrito inclui somente as limitações administrativas
à liberdade e propriedade privadas, deixando de fora as restrições impostas por dispositivos legais.Exemplos:
vigilância sanitária e polícia de trânsito. Basicamente, a noção estrita de poder de polícia envolve atividades
administrativas de FISCALIZAÇÃO e CONDICIONAMENTO da esfera privada de interesse, em favor da
coletividade.
GAB E
11
Q502919
Aplicada em: 2015
Banca: FUNIVERSA
Órgão: UEG
Prova: Assistente de Gestão Administrativa - Geral
Acerca do poder disciplinar, regulamentar e de polícia e do uso e abuso de poder, assinale a alternativa
correta.
b O poder regulamentar do Executivo dá-se por meio de edição de leis, regulamentos e decretos.
c Decorrem do poder hierárquico a possibilidade de revisar os atos praticados pelos agentes de nível
inferior, bem como de avocar as decisões de competência de órgãos ou agentes subalternos.
d O poder de polícia exercido pelo Estado pode ser custeado por meio de taxas ou preço público.
- ERRADO : Caracteriza o excesso de poder. Excesso de poder: Quando o agente público atua fora dos limites de
sua esfera de competência.
b) O poder regulamentar do Executivo dá-se por meio de edição de leis, regulamentos e decretos.
c) Decorrem do poder hierárquico a possibilidade de revisar os atos praticados pelos agentes de nível inferior, bem
como de avocar as decisões de competência de órgãos ou agentes subalternos.
- CERTO: A doutrina em geral aponta como decorrência do poder hierárquico as prerrogativas, exercidas pelo
superior sobre os seus subordinados, de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e
avocar competências
d) O poder de polícia exercido pelo Estado pode ser custeado por meio de taxas ou preço público.
- ERRADO: Não por preço público. Taxas sim! art. 145, II da CRF.
6
Q497174
Aplicada em: 2015
Banca: CS-UFG
Órgão: AL-GO
Prova: Procurador
Ao Estado são conferidos inúmeros poderes e prerrogativas para alcançar suas finalidades. Dessa forma,
no que diz respeito aos Poderes Administrativos,
d o poder hierárquico ocorre pela existência de subordinação entre órgãos estatais e agentes públicos
no âmbito de diferentes pessoas jurídicas, ou perante a mesma pessoa jurídica.
COMENTÁRIOS:
a) Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração reconhece que o particular
detentor de um direito subjetivo preenche as condições para o seu gozo.b) O poder disciplinar é uma supremacia
especial que Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza,
subordinando-se às normas e funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integrar definitiva ou
transitoriamente.c) O poder preventivo é aquele exercido através da edição de normas condicionadoras do gozo de
bens ou do exercício de direitos e atividades individuais.d) O poder hierárquico é exercido de forma contínua,
permanente dentro de uma mesma pessoa política ou administrativa, organizada verticalmente. GAB: B
18
Q505704
Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: MANAUSPREV
Prova: Analista Previdenciário - Administrativa
De acordo com as lições trazidas por Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
“... a possibilidade que tem a Administração de, com os próprios meios, pôr em execução as suas
decisões, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.
(...)
A decisão administrativa impõe-se ao particular ainda contra sua concordância; se este quiser se opor,
terá que ir a juízo." (Direito Administrativo, São Paulo: Atlas, 25. ed., p. 126)
A descrição trazida pela autora é condizente com uma das formas de atuação da Administração pública,
mais precisamente com
a o poder de polícia em seu ciclo normativo originário, vedada a execução material direta pela
Administração pública
b o poder de polícia, que permite que a Administração execute materialmente seus atos, quando
dotados do atributo da autoexecutoriedade.
c o poder de polícia em seu espectro preventivo, na medida em que compreende a edição de atos
normativos infra legais.
d a atuação de polícia em seu caráter discricionário, visto que permite a edição de atos normativos
originários, para imposição de limitação aos direitos e liberdades individuais dos administrados.
e o atributo da exigibilidade, típico da atuação de polícia vinculada, vedada a execução material
direta por parte da Administração pública.
COMENTÁRIOS :
a)o poder de polícia em seu ciclo normativo originário, vedada a execução material direta pela Administração pública
b)o poder de polícia, que permite que a Administração execute materialmente seus atos, quando dotados do atributo
da autoexecutoriedade.
CORRETA
c)o poder de polícia em seu espectro preventivo, na medida em que compreende a edição de atos normativos infra
legais.
A QUESTÃO FALA EM EXECUTAR SUAS DECISÕES. LOGO, NÃO É A DIMENSÃO PREVENTIVA DO
PODER DE POLÍCIA QUE ESTÁ SENDO APRESENTADA
d) a atuação de polícia em seu caráter discricionário, visto que permite a edição de atos normativos originários, para
imposição de limitação aos direitos e liberdades individuais dos administrados.
A DISCRICIONARIEDADE DO PODER DE POLÍCIA NADA TEM A VER COM A EDIÇÃO DE ATOS
NORMATIVOS ORIGINÁRIOS
e)o atributo da exigibilidade, típico da atuação de polícia vinculada, vedada a execução material direta por parte da
Administração pública.
GAB:B
19
Q492629
Aplicada em: 2015
Banca: FCC
Órgão: MANAUSPREV
Prova: Técnico Previdenciário - Administrativa
De acordo com a definição de José dos Santos Carvalho Filho, a prerrogativa de direito público que,
calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da
propriedade em favor do interesse da coletividade (Manual de Direito Administrativo, São Paulo, Atlas
25. ed. p. 75) refere-se ao poder
e vinculado, que exige que a Administração pública faça tudo aquilo que estiver expressamente
previsto na lei.
COMENTÁRIOS:PODER DE POLÍCIA.
1. PREVENTIVA: Atos Normativos (Ex.: Regulamentos, Portarias e Alvarás. Ex: regras para cadeirinhas de bebê no
banco de carros).
a hierárquico e regulamentar.
b hierárquico e disciplinar.
c disciplinar e regulamentar.
d regulamentar e de polícia.
e disciplinar e de polícia.
COMENTÁRIOS: Poder Hierárquico - É a relação de subordinação existente entre os vários órgãos e agentes
administrativos, com distribuição de funções e a gradação de autoridade de cada um. Lembrando que não há
hierarquia entre a administração direta e indireta.
Poder Disciplinar - O poder disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Não se aplica penalidade administrativa
sem o devido processo administrativo. GAB: B
21
Q494610
Aplicada em: 2015
Banca: CESPE
Órgão: TRF - 5ª REGIÃO
Prova: Juiz Federal Substituto
Assinale a opção correta com relação ao poder regulamentar e ao poder de polícia administrativa.
a) O poder de polícia administrativa tem como uma de suas características a autoexecutoriedade, entendida como
sendo a prerrogativa de que dispõe a administração para praticar atos e colocá-los em imediata execução sem
depender de autorização judicial. Essa afirmativa poderia gerar dúvida ao lembrar que não são todos os atos que
gozam de autoexecutoridade, como as multas que precisam ser executadas no judiciário. Mas aqui é um atributo do
próprio poder de polícia, sendo que o enunciado pediu a regra e não a exceção. (Gabarito)
b) O exercício do poder de polícia administrativa é sempre discricionário, caracterizando-se por conferir ao
administrador liberdade para escolher o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso
concreto, por exemplo, quando houver previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração Essa
também poderia gerar dúvida, pois a discricionariedade é um atributo do poder de polícia como regra, mas só quando
a lei deixar essa margem, não será sempre.
c) No exercício da atividade de polícia, a administração atua por meio de atos concretos e impositivos que geram
deveres e obrigações aos indivíduos, não sendo possível considerar que a edição de atos normativos caracterize
atuação de polícia administrativa. O poder de polícia se manifesta pela prevenção (normas abstratas), fiscalização e
punição (atos concretos). Em regra consiste em um não fazer (negativos)
d) O poder regulamentar é prerrogativa concedida textualmente pela CF ao chefe do Poder Executivo federal que não
se estende aos governadores e aos prefeitos. De fato, o art. 84, IV atribui ao Presidente da República, mas é intuitivo
que se estende aos demais chefes do executivo.
e) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre a organização
e o funcionamento da administração federal, quando tal ato administrativo não implicar aumento de despesa; sobre a
criação e extinção de órgãos públicos; sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando estes estiverem
vagos.A maldade aqui foi o uso da pontuação, pois o ponto e virgula separou as hipóteses seguintes da premissa "não
implicar", tornando errada a afirmação.
GAB: A
Q459274
Considerando a doutrina referente aos elementos dos atos administrativos, analise as seguintes
assertivas:
COMENTÁRIOS:
A finalidade é o objetivo de interesse público pretendido com a prática do ato. Sempre que o ato for praticado por
motivo alheio ao interesse público, será nulo por desvio de finalidade.
56
Q459275
I. A revogação do ato administrativo ocorre por razões de oportunidade e conveniência, quando esse
apresentar algum defeito de validade ou de eficácia, respeitando-se os efeitos já produzidos pelo ato
administrativo em questão.
II. A anulação ou invalidade dos atos administrativos representa o seu desfazimento por razões de
ilegalidade, produzindo efeitos retroativos a data de emissão do ato administrativo. A anulação poderá
ser realizada pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração Pública.
III. Os atos administrativos não estão sujeitos à caducidade ou a convalidação, ressalvadas as hipóteses
previstas em lei.
COMENTÁRIOS
I. A revogação do ato administrativo ocorre por razões de oportunidade e conveniência, quando esse apresentar
algum defeito de validade ou de eficácia, respeitando-se os efeitos já produzidos pelo ato administrativo em questão.
ERRADA. A revogação é feita pelos critérios estabelecidos pela administração pública quanto à conveniência e
oportunidade, respeitado o interesse público. A assertiva erra, ao meu ver, quando diz que o ato é revogado por
apresentar algum defeito de validade ou eficácia, essa afirmativa dá a entender que essas são as únicas possibilidades
discricionárias para revogar o ato.
II. A anulação ou invalidade dos atos administrativos representa o seu desfazimento por razões de ilegalidade,
produzindo efeitos retroativos a data de emissão do ato administrativo. A anulação poderá ser realizada pelo Poder
Judiciário ou pela própria Administração Pública.
CORRETA
III. Os atos administrativos não estão sujeitos à caducidade ou a convalidação, ressalvadas as hipóteses previstas em
lei.ERRADA. Os atos administrativos com vícios sanáveis (competência delegável ou forma não essencial) podem
ser convalidados pela administração pública.GAB:B
57
O Município Y expede alvará de licença de obra para construção, levando o administrado a iniciar a
obra. Posteriormente, o interessado foi surpreendido com embargo sumário da obra pelo mesmo
município, sob o argumento de suspeita de irregularidade às leis vigentes. Acerca dos atos
administrativos, assinale a opção correta.
b O alvará de licença não poderá ser anulado sem o devido processo legal que garanta a ampla
defesa e o contraditório.
c O alvará de licença deverá ser revogado, sem a oitiva do administrado, detentor da licença.
COMENTÁRIOS:
Para analisar as alternativas é fundamental que o candidato conheça o conceito do ato
administração licença.
Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o titular
atendeu a todas exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos
materiais antes vedados ao particular, como, p. ex., o exercício de uma profissão, a construção de um
edifício em terreno próprio (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2000, p. 177).
O caso trata da licença para construir, ou seja, do ato administrativo vinculado que reconhece o direito de
construir ao particular que atende aos requisitos legais. Com base nesses conceitos, segue análise da
cada alternativa.
Alternativa A
A própria alternativa confunde o conceito de revogação. Nota-se um ato não pode ser revogado sob a
alegação de ilegalidade. A revogação se funda em razões de conveniência e oportunidade. Os atos
ilegais, por sua vez, devem ser anulados. Além disso, atos vinculados, como é caso da licença, não
podem ser objeto de revogação. Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa B
Caso a licença tenha sido expedida contrariamente à lei, a Administração deverá anulá-la. Contudo, como
se trata de ato que confere ao particular direito de construir é necessário, antes de se decidir pela
anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla defesa e contraditório ao beneficiário.
Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo
cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos
princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI,
Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012
PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está correta.
Alternativa C
Conforme esclarecido nas alternativas anteriores, a licença, enquanto ato vinculado, não pode ser objeto
de revogação, apenas de anulação se ficar constata ilegalidade na sua concessão. Além disso, o ato
anulatório tem de ser precedido de oitiva do administrado, em observância do contraditório e da ampla
defesa. Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa D
Conforme esclarece Celso Antônio Bandeira de Melo, os atos vinculados não podem ser revogados, pois
descabe modificar ou extinguir por motivos de conveniência e oportunidade uma situação que foi
constituída nos termos que a lei determina. (Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2007, p. 429-430). Frisa-se, caso o alvará de licença tenha sido expedido sem observar os
pressuposto legais, a Administração terá o dever de, observado o devido processo legal, anular o ato.
Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa E
O erro da alternativa consiste em afirmar que a anulação do alvará de licença pode ocorrer de
forma sumária. Na verdade, como se trata de ato que confere ao particular direito de construir é
necessário, antes de se decidir pela anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla
defesa e contraditório ao beneficiário. Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a
alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida
de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR,
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está incorreta.
RESPOSTA: B
58
COMENTÁRIOS :
Q83725 (CESPE - 2010 - DPE-BA - Defensor Público) A presunção de legitimidade de que gozam os atos
administrativos constitui presunção iuris tantum (relativa), que pode ceder à prova em contrário. Gabarito: Certo
GAB: C
Atos Enunciativos são aqueles que atestam, certificam e/ou emitem opinião. Abaixo, as principais modalidades de
atos enunciativos:
a) Certidão: fotocópia fiel e autêntica de atos ou fatos constantes de processo, livro ou documento. Translado do
que dele consta. Pode ser de inteiro teor ou resumida. É direito constitucional do cidadão (CF, art. 5º, XXXIV, 'b') e
a Administração tem o prazo de 15 dias para fornecê-la (Lei 9.501/95);
b) Atestado: ato pelo qual a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento.
Relaciona-se a fatos ou situações não permanentes;
c) Parecer: ato enunciativo de natureza técnica (órgãos consultivos) e caráter opinativo. Pode ser facultativo ou
obrigatório (formalidade essencial). Em regra não vincula, salvo se assim a lei o determinar. Ao ser aprovado,
transforma-se em parecer normativo e converte-se em norma de procedimento interno, impositivo e vinculante para
os órgãos hierarquizados;
d) Apostila: ato enunciativo ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei (= às averbações). Não cria
direito, apenas reconhece a existência de direito já existente.
GAB E
a o elemento pelo qual o ato administrativo deve estar dirigido ao interesse público
c o fim imediato, ou seja, o resultado prático a ser alcançado pela vontade administrativa
GAB D
61
a A presunção de legitimidade dos atos do Poder Legislativo impede que o cidadão possa opor-se
aos mesmos, por ser absoluta.
b A motivação de um ato administrativo deve contemplar a exposição dos motivos de fato, ou seja,
a regra de direito habilitante em que o agente se estribou para decidir.
Alternativa E
Maria Sylvia Zanella Di Pietro esclarece que o atributo da imperatividade não está presente em todos atos
administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito
Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 210). Esse atributo inexiste em atos que conferem direitos, como a
licença e a autorização, e atos enunciativos (certidão, atestado, parecer). Portanto, a alternativa está incorreta.
RESPOSTA: D
62 Q422066Aplicada em: 2014Banca: FUNCABÓrgão: PRFProva: Agente Administrativo - 02
Quanto à anulação e/ou revogação de atos administrativos cujos efeitos reflitam em interesses
individuais, é correto afirmar:
a Ao Estado é facultada a revogação de atos que repute ilegalmente praticados, e mesmo que de
tais atos já tenham decorrido efeitos concretos, seu desfazimento não deve ser precedido de regular
processo administrativo.
b A jurisprudência do STF assentou que a alteração de ato administrativo cuja edição reflita em
interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do
contraditório e da ampla defesa.
c O ato administrativo somente pode ser revogado por autoridade que tenha competência prevista
em lei para tal, sob pena de nulidade da revogação por vício de finalidade.
Alternativa A
A assertiva confunde os conceitos de revogação e alunação. Na verdade, a revogação de atos administrativos funda-se
em razões de conveniência e oportunidade (art. 53 da Lei 9.784/1999) e não incide sobre "atos que repute
ilegalmente praticados". Nesse caso, ocorrerá anulação do ato. Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa B
De fato, a jurisprudência do STF se consolidou no sentido de que a alteração de ato administrativo cuja alteração
reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito ao princípio do contraditório
e da ampla defesa.
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Servidor público. Alteração de composição das verbas que
integram seus vencimentos, implicando redução de seu montante. Respeito aos princípios do contraditório e da ampla
defesa. Necessidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato
administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito
aos princípios do contraditório e da ampla defesa. 2. O pedido deduzido nos autos também englobou a questão
referente ao respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, matéria, ademais, expressamente objeto da
defesa apresentada pela agravante. 3. Agravo regimental não provido. (RE 592836 AgR, Relator(a): Min. DIAS
TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012
PUBLIC 22-08-2012)
A alternativa está correta.
Alternativa C
A competência para revogar não depende necessariamente de previsão legal. A competência de revogar é inerente
à autoridade que expediu o ato e ao respectivo superior hierárquico. Evidentemente, a lei pode atribuir a outra
autoridade a competência para revogar, embora essa previsão seja dispensável. Celso Antonio Bandeira de Melo
explica bem esse ponto.
O sujeito que revoga tanto pode ser aquele que produziu o ato quanto a autoridade superior no exercício do poder
hierárquico.
Pode ocorrer, ainda, eventualmente, que a lei confira a autoridade fora da linha hierárquica de competência
revogatória incidente sobre situações que em princípio estariam na alçada de outras. Assim, se a lei estabelecer que a
Administração, através de algum órgão, possa revogar ato de autarquia, evidentemente não haverá que contestar tal
poder, inobstante a autarquia seja outra pessoa jurídica e, portanto, fora da linha hierárquica, porque submetida
apenas a controle (MELO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo,
Malheiros, 2007, p. 429-430).
Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa D
A revogação se fundamenta em razões de conveniência e oportunidade (mérito); a anulação, por sua vez, ocorre
quando constada ilegalidade do ato. Assim, é correto afirmar que a revogação incide sobre atos discricionários. A
anulação, contudo, pode incidir sobre atos vinculados ou discricionários.
Note-se que não há ato administrativo inteiramente discricionário. Certos elementos do ato administrativo
(competência e finalidade) são sempre vinculados, ou seja, são determinados pela lei. Outros elementos (motivo e
conteúdo), conforme previsão legal, podem permitir ao agente público avaliação sobre conveniência e oportunidade.
Assim, é possível controle de legalidade (e consequentemente anulação) também dos atos discricionários.
A partir da ideia de que certos elementos do ato administrativo são sempre vinculados (a competência e a finalidade,
em sentido estrito) pode-se afirmar que não existe ato administrativo inteiramente discricionário. No ato vinculado,
todos elementos vêm definidos em lei; no ato discricionário, alguns elementos vem definido na lei, com precisão, e
outros são deixados à decisão da Administração, como maior ou menor liberdade de apreciação da oportunidade e
conveniência.
Por isso se diz que o ato vinculado é analisado apenas sob o aspecto da legalidade e que o ato discricionário é
analisado sob o aspecto da legalidade e mérito: o primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei e o segundo
diz respeito à oportunidade e conveniência diante do interesse público a atingir (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella.
Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 226-227).
Portanto, a alternativa está incorreta.
Alternativa E
Os atos precários criam vínculos jurídicos efêmeros, passíveis de alteração de desconstituição a qualquer momento
pela Administração. O administrado não adquire direito subjetivo à manutenção do ato. A autorização é exemplo de
ato precário.
Não há qualquer direito subjetivo à obtenção ou à continuidade da autorização, daí por que a Administração pode
negá-la a seu talante, como pode cassar o alvará a qualquer momento, sem indenização alguma (MEIRELLES, Hely
Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo, Malheiros, 2000, p. 178).
Desse modo, não está correto afirmar que a revogação de ato precário depende de processo administrativo com
observância da ampla defesa e contraditório.
RESPOSTA: B
O ato administrativo pode ser definido como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz
efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a
controle pelo Poder Judiciário. Quanto às espécies do ato administrativo, assinale a alternativa que define
corretamente o ato administrativo correspondente.
a Visto é o ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião
sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência.
b Licença designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo
qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa
do bem público.
d Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado, pelo qual a Administração faculta àquele
que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.
e Resolução é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para
a prática de ato ou exercício de atividades sujeitas ao poder de polícia do Estado
COMENTÁRIOS:
Visto é o ato administrativo unilateral pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade formal de outro ato
jurídico.
Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os
requisitos legais o exercício de uma atividade.
Resolução e portaria são formas de que se revestem os atos, gerais ou individuais, emanados de autoridades outras
que não o Chefe do Executivo.
Despacho é o ato administrativo que contém decisão das autoridades administrativas sobre assunto de interesse
individual ou coletivo submetido à sua apreciação.
Resolvi errado
Considere que a prefeitura de determinado município tenha concedido licença para reforma de
estabelecimento comercial. Nessa situação hipotética, assinale a opção em que se explicita o poder da
administração correspondente ao ato administrativo praticado, além das classificações que podem
caracterizá-lo.
A licença consiste no "ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que
preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade" (DI PIETRO, Maria Sylvia ZANELLA. Direito
Administrativo. 19ª ed. Atlas, São Paulo, 2006, p. 237). Trata-se de ato que materializa manifestação do poder de
polícia, pois, por meio da licença, a Administração verifica se o administrado cumpre os requisitos legais para o
exercício de determinada atividade. A licença não pode ser negada quando o administrado preenche os
respectivos requisitos legais para obtenção do ato, por isso ela é ato vinculado que apenas reconhece direito subjetivo
do titular.
Resposta: D
65 Q381830Aplicada em: 2014Banca: CESPEÓrgão: TJ-CEProva: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
Letra “a”: na verdade, os atos de gestão são aqueles disciplinados pelo Direito Privado, ou seja, aqueles em que a
Administração age em pé de igualdade jurídica em relação aos particulares, desprovida, portanto, de suas
prerrogativas de ordem pública. Letra “b”: é a alternativa correta. Registre-se, todavia, que o desvio
de finalidade constitui vício que inadmite convalidação, de modo que, ao menos em relação a ele, não se mostra
prudente falar em “podem resultar em anulação do ato administrativo”. O mais correto seria utilizar o vocábulo
devem. Todavia, cuida-se de imprecisão técnica que pode ser relevada, sobretudo diante de erros crassos constantes
das demais opções. Letra “c”: nem todos os atos administrativos são passíveis de revogação. Existem algumas
categorias que não admitem tal opção, vale dizer: i) atos vinculados; ii) atos consumados; iii) atos que já geraram
direitos adquiridos; iv) atos que integram um procedimento; v) atos de conteúdo meramente declaratório; e vi) atos
opinativos (pareceres). Letra “d”:
todos os atos administrativos são passíveis de controle de legalidade pelo Poder Judiciário. Basta, para tanto, que haja
violação ou ameaça a um direito, na forma do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, XXXV,
CF/88). Letra “e”: uma das premissas para que se possa cogitar da convalidação de atos administrativos é
que estes apresentem vícios sanáveis. Do contrário, o ato deve ser anulado. Confira-se, no ponto, o art. 55 da Lei
9.784/99. Não há que se falar, portanto, em convalidação de atos que apresentem vícios insanáveis, como afirmado,
equivocadamente, neste item da questão. Ademais, a reforma constitui instituto comentado por José dos Santos
Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 166), e corresponde à hipótese de
convalidação de ato administrativo de objeto plúrimo (mais de uma providência no mesmo ato), em que uma parte do
ato está correta e a outra não. Suprime-se, simplesmente, a parte viciada, mantendo-se o ato quanto à parcela que não
apresenta defeitos. A definição de reforma, desta opção “e”, está errada, portanto.Gabarito: B
Caso determinado servidor, no exercício de sua competência delegada, edite ato com vício sanável, a
autoridade delegante poderá avocar a competência e convalidar o ato administrativo,
independentemente da edição de novo ato normativo.
COMENTÁRIOS:
A afirmativa deve ser analisada em etapas, a fim de que melhor possamos enfrentá-la. De início, se o ato
administrativo em questão foi praticado com um vício sanável, é sinal de que, em tese ao menos, será
passível de convalidação. Está correta, portanto, a parte da afirmativa segundo a qual o ato poderia ser
convalidado. Por outro lado, a questão assevera que a autoridade delegante avocou a competência para
proceder à convalidação. Ora, o uso do instituto da avocação, na afirmativa, conduz à certeza de que o
agente que delegou a prática do ato era hierarquicamente superior àquele que a recebeu. Afinal, a
avocação pressupõe relação de hierarquia e subordinação (art. 15, parte final, Lei 9.784/99). Pois bem, em
se tratando de autoridade superior hierarquicamente, é da essência do exercício do poder hierárquico a
possibilidade de revisão dos atos de seus subordinados. Qualquer ato praticado por um subordinado
encontra-se sob o crivo de seu superior hierárquico. Assim sendo, a convalidação, na espécie, seria
mesmo possível, uma vez que a autoridade que a realizou era hierarquicamente superior ao servidor que
praticou o ato viciado. E a convalidação, na espécie, não dependeria, de fato, de qualquer outro ato
normativo (lembre-se: a delegação, em si, é um ato normativo, visto que dotado de generalidade e
abstração), justamente por ser uma providência inerente ao exercício do poder hierárquico. O fato de se
ter falado em “avocação”, me parece, deve-se ao fato de que houve uma delegação prévia. Assim, a
autoridade superior, para fins de convalidar o ato, avoca, pontualmente, o exercício da competência para
aquele específico ato. O servidor delegado, portanto, permanece competente, por delegação, para atos
futuros. Não há que se falar em revogação da delegação, como requisito para que o ato seja convalidado.
Foi isto o que se quis dizer com a fórmula “independentemente da edição de novo ato normativo”.
Gabarito: Certo
COMENTÁRIO :Se o ato em questão tem manifesto conteúdo discriminatório, pode-se afirmar que se
trata de ato odioso, inválido, e, assim, passível de anulação. Dito isso, a invalidade poderá ser declarada
tanto pela própria Administração, de ofício ou mediante provocação, quanto pelo Poder Judiciário, neste
último caso, sempre mediante prévia provocação de parte interessada (princípio da inércia jurisdicional).
A utilização do verbo poder, ao invés do dever, embora possa gerar críticas inicialmente, pode ser
explicada pelo fato de que o enunciado da questão pretendeu enfatizar que há duas possibilidades de
anulação, seja pela via administrativa, seja pela esfera jurisdicional. Em suma: não necessariamente o ato
em questão teria de ser invalidado apenas pela Administração, uma vez que o Judiciário também seria
competente para tanto.
Gabarito: Certo
O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores
constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado.
Os atos que a administração pública pratica quando está desprovida de prerrogativas públicas, quando está
atuando em igualdade jurídica com os particulares, por exemplo um contrato de aluguel, sob regência predominante
do direito privado, a doutrina utiliza a expressão ATOS DA ADMINISTRAÇÃO.
COMENTÁRIOS: Em se tratando de um ato legal, de um ato válido, está correto afirmar que o novo Secretário de
Estado do DF poderia, sim, após reexame de seu mérito, à luz de critérios de conveniência e oportunidade, revogar o
respectivo ato administrativo. Afinal, a premissa primeira do instituto da revogação é de que se esteja diante de um
ato hígido, sem vícios. Nada obstante, outra característica importantíssima deste instituto é a de que seus efeitos são
meramente prospectivos, ou seja, ex nunc, “dali para frente”. Mesmo porque, se o ato anterior era legal, livre de
vícios, não haveria razão legítima para se retirar os efeitos que foram validamente produzidos. Está errada, portanto, a
afirmativa, ao aduzir que a revogação dar-se-ia com efeitos ex tunc, vale dizer, retroativos, característica esta
incompatível com a revogação.Gabarito: Errado.
A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre nos casos em que é prevista em lei ou,
ainda, quando é necessário adotar providências urgentes em relação a determinada questão
de interesse público.
COMENTÁRIOS :
''A auto-executoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata
execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial. Tal o que acontece com as
interdições de atividades ilegais, com os embargos e demolições de obras clandestinas, faz-se necessário
adotar medidas urgentes relacionadas ao interesse público''
Nesse mesmo sentido corrobora o ensinamento do Prof. e Ms. Alexandre Mazza:
''A autoexecutoriedade é atributo de somente alguns tipos de atos administrativos. Na verdade, apenas
duas categorias de atos administrativos são autoexecutáveis:a) aqueles com tal atributo conferido por lei.
É caso do fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;b) os atos praticados em situações
emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público.
Exemplo: dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de
vandalismo. '' gab : C
c dos decretos regulamentares, que veiculam atos de qualquer natureza, como licenças
ou autorizações.
d dos alvarás, que podem veicular atos de natureza vinculada, tais como as licenças.
Comentários :Atenção a esta questão pois ela pede a relação do ato normativo do início da assertiva
com o conteúdo posterior, dai a importância de saber a classificação de cada ato:
A) Os pareceres, que são atos administrativos enunciativos, são de natureza discricionária e não
veiculam atos de polícia, mas sim declaram situação existente, logo: não contêm manifestação de
vontade da administração pública.
B) Os despachos são atos administrativos ordinatórios, que possuem como função a disciplina do
funcionamento da administração pública e da conduta dos agentes públicos, não veiculam decisões e
não possuem relação com as autorizações e admissões, que são atos administrativos negociais.
C) Os decretos regulamentares, que são atos administrativos normativos, têm como finalidade dar a fiel
execução à lei (Art. 84 IV) assim como regulamentos e instruções normativas (Art. 87 II), os quals não se
coadunam com as licenças ou autorizações, que são atos administrativos negociais.
D) CERTO: tanto o alvará como a licença são atos administrativos da mesma espécie: negociais, além de
poder expressar conteúdo vinculado, como exemplo: licença para dirigir.
E) como dito na letra A, certidões (Ato administrativo enunciativo) não veiculam decisões e não possui a
mesma classificação que despacho, porquanto este é ato administrativo ordinatório.
10
COMENTÁRIOS :
Segundo Hely Lopes Meirelles: "Alvará é o instrumento da licença ou da autorização para a prática de
ato, realização de atividade ou exercício de direito dependente de policiamente administrativo. É o
consentimento formal da Administração à pretensão do administrado, quando manifestada em forma
legal.
GAB: E
1. Licença:
àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade” (Di Pietro, p.
230).
2. Autorização:
3. Homologação:
CONCESSÃO:
PERMISSÃO:
-Adm pública transfere a execução de atividades para particular (PF ou PJ), mas estabelece requisitos
para a prestação dos serviços.
- Precedida de licitação
AUTORIZAÇÃO:
- Adm consente a execução à particular para atender interesses coletivos instáveis ou emergências
transitórias
- Sem licitação.
GAB: E
O ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre
assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência é
COMENTÁRIOS:Lembrem-se que o parecer é um ato administrativo enunciativo. Para decorar quais são
os atos enunciativos recordem a sigla CAPA (certidões,atestados,pareceres e apostilas).GAB C
d Pelo simples fato de o ato nulo nascer com um vício insanável, quando assim for
declarado, produzirá efeitos ex nunc, restando desfeitos todos os efeitos por ele produzidos no
passado, no presente ou que viriam a produzir no futuro.
COMENTÁRIOS :
A) CERTO: Ocorre a prática dos atos negociais quando seus interesses, ainda que indiretamente, coincidem com a
pretensão do particular, ou seja, a administração não precisará impor a sua vontade aos administrados
independentemente da concordância deles (sem imperatividade = sem coercitividade = sem poder extroverso), são
exemplos de atos negociais: Licenças, ;autorizações, Perissões
B) O ato complexo é aquele ato administrativo formado por mais de uma manifestação de vontade, por causa disso,
para impugná-lo judicialmente, faz-se necessário a impugnação dos dois atos distintos, e não somente de um.
C) Embora alguns atos possuam o atributo da autoexecuriedade, esse atributo não impede a apreciação pelo
Judiciário do referido ato, quando tiver vício de legalidade ou for inequivocadamente desproporcional e não
razoável
D) Atos anulados possuem efeito Ex-Tunc (Efeitos retroativos), pois deles não se originam direitos, enquanto que
atos revogados têm efeito ex-nunc (não retroagem), pois conserva os efeitos já produzidos e respeitam os direitos
adquiridos, conforme Jurisprudência do STF (Súmula 473).
E) Nem todos os atos são suscetíveis de revogação, abaixo o esquema de atos que não pode ser revogados:
Ato enunciativo (CAPA)
Ato consumado (Ato que ja produziu todos os seus efeitos)
Ato que lei a declare irrevogaveis
Direito adquirido (Decai em 5 anos, salvo comprovada má-fé)
Atos vinculados
Meros atos administrativo (também chamado de atos enunciativos)
Atos integrantes do processo administrativo GAB: A
LEI 9784/99
autoridade competente. b A lei dispõe que o prazo será de 10 anos, no caso de comprovada má-fé
percepção do primeiro pagamento. d A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, respeitados os direitos adquiridos. e Quando o pagamento se dividir
por dias, meses ou anos, a decadência atingirá, progressivamente, as prestações à medida que
completar o prazo decadencial.
Nos termos da Lei nº. 9.784/99 que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
Pública Federal, assinale a alternativa INCORRETA:
c O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que
deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.
COMENTÁRIOS: a) São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
CORRETA.
Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
I - fora do prazo;
§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido
o prazo para recurso.
§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde
que não ocorrida preclusão administrativa.
c) O administrado tem o direito de ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações. CORRETA.
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe
sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração
pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força de lei.
Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato
normativo:
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
Gabarito: alternativa B
Com base nas disposições das Leis n.os 9.784/1999 e 8.429/1992, julgue os itens subsequentes.
Considere que a administração pública tenha enviado a determinado cidadão intimação, por
via postal, para endereço diverso daquele constante em seus cadastros. Nessa situação, caso a
intimação seja devolvida em razão de não ter sido localizado o interessado, a autoridade
administrativa deverá renovar o ato, sob pena de nulidade, ainda que o interessado
compareça espontaneamente.
COMENTÁRIOS : A questão erra ao falar " ainda que o interessado compareça espontaneamente.", outra
questão ajuda a responder, vejam:
Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições
legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade.
GABARITO: CERTA.
46
Considerando que uma empresa tenha solicitado à SUFRAMA a concessão de benefícios fiscais
previstos em lei para as empresas da ZFM que observassem o processo produtivo básico
previsto em regulamento, julgue os itens abaixo.
Art.56 Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
§1º O recuros administrativo será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no
prazo de cinco dias o encaminhará à autoridade superior.
Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo
Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99;
Recurso interposto contra decisões administrativas deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
GABARITO: CERTA.
. COMENTARIO:
O dispositivo legal que disciplina as matérias que não admitem delegação de competências,
em âmbito federal, consiste no art. 13 da Lei 9.784/99, nos termos do qual:
49
Salvo disposição legal diversa, o número de instâncias administrativas pelas quais, no máximo,
um recurso administrativo pode tramitar é:
COMENTÁRIO :Aqui, uma vez mais, exigiu-se tão somente a memória dos candidatos acerca de
texto expresso de lei, o que dispensa comentários mais extensos. Trata-se da norma do art. 57
da Lei 9.784/99, que assim determina:
“Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas,
salvo disposição legal diversa."
Daí se vê que, obviamente, a resposta correta encontra-se na letra “c". Resposta: C
50
Analise as seguintes afirmativas, de acordo com a Lei Federal n° 9.784/99, que regula o
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
I. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, com efeito
suspensivo.
II. Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que
reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.
III. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
COMENTÁRIOS: I. ERRADA. Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso SEM
efeito suspensivo.
II. CORRETA. § 2o, Art. 50. Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico
que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados
III. CORRETA. Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
GABARITO: D
De acordo com as disposições da Lei Federal n° 9.784 de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, analise as assertivas, abaixo:
I. Os seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, quando no desempenho de suas funções típicas.
II. Considera-se órgão a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e
da estrutura da Administração indireta.
III. Considera-se entidade a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.
IV. O ato de delegação e sua revogação independem de publicação no meio oficial.
a I, II e III, apenas. b II, III e IV, apenas. c II e III, apenas. d I e IV, apenas.
I. ERRADA. Os seus preceitos também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da
União, quando no desempenho de suas funções ATÍPICAS.
II. CERTA. Considera-se órgão a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da
estrutura da Administração indireta.
IV. ERRADA. O ato de delegação e sua revogação DEPENDEM de publicação no meio oficial.
53
a eximir-se de prestar informações para apuração dos fatos. b ser tratado com respeito pelas
COMENTÁRIOS :
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que
lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar
o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de
consideração pelo órgão competente;
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força de lei. GAB A
Julgue os itens a seguir com relação aos atos administrativos, ao processo administrativo e aos poderes
administrativos. Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo administrativo o
princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem limitar-se ao que as
partes demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões arbitrárias.
COMENTÁRIOS : ERRADOoutra questão do CESPE Prova: CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área
Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; No processo
administrativo, a administração pública tem o poder- dever de produzir provas com o fim de atingir a verdade dos
fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes demonstrarem no procedimento. Esse pressuposto,
conforme a doutrina pertinente, refere-se ao princípio da e) da verdade material. GABARITO: LETRA "E" Art. 3o O
administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão
competente; “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
Considerando-se os critérios doutrinários adotados para definir a classificação dos órgãos públicos, é
possível afirmar que:
COMENTÁRIOS:
Classificam-se em:
Órgãos superiores são órgãos de direção, comando e controle, mas sempre sujeitos à hierarquia de uma
chefia mais elevada. Têm capacidade técnica e recebem variadas denominações tais como:
coordenadorias, departamentos, divisões, etc.
Órgãos subalternos são órgãos que desempenham funções de execução seguindo as diretrizes dos órgãos
superiores. Têm reduzido o poder decisório (ex.: seção de pessoal, de matéria, de expediente etc).
Os órgãos simples ou unitários são os que não têm outros órgãos menores em sua estrutura (ex.: seção de
pessoal).
Os órgãos compostos são os que têm outros órgãos menores na sua estrutura, os quais podem desenvolver
a mesma atividade fim do órgão a qual se inserem, na atividade meio para que o órgão em que se insere
cumpra o seu fim (ex.: Secretarias de Estado). Há desconcentração.
Os órgãos unipessoais são os que atuam e decidem por uma só pessoa (ex.: Presidência da República).
Os órgãos coletivos ou pluripessoais são os que atuam e decidem pela vontade majoritária de seus
membros (ex.: Tribunal de Impostos e Taxas).GAB:A
Leonardo, empregado celetista contratado pelo Município “X” fora demitido sem justa causa, sem o
pagamento integral das verbas rescisórias. Insatisfeito com tal medida e não podendo mais esperar,
promove medida trabalhista pleiteando o reconhecimento da responsabilidade do primeiro réu, o
prefeito e, subsidiariamente, do citado Município pelos pedidos formulados. Quanto à questão
apresentada, pode-se afirmar:
a Está correto o reclamante, pois a responsabilidade do prefeito, por ser agente público para todos
os fins, é direta e objetiva, enquanto que a responsabilidade do Município é apenas subsidiária.
b Não está correto o reclamante, visto que, por ser a teoria do órgão a única existente em nosso
sistema jurídico, ele deveria propor a demanda em face do agente público que integra o órgão e que
teria praticado o ato de demissão.
c Não está correto o reclamante, uma vez que somente o Município deve constar no polo passivo
da demanda, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro.
d Nâo está correto o reclamante, visto que o Município responde solidariamente com o prefeito e
não, subsidiariamente, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro.
e Está correto o reclamante, tendo em vista que por questões de ordem trabalhista, o prefeito
deve ser responsabilizado pessoalmente, face à natureza da verba ser saíarial.
COMENTÁRIOS:Pela teoria do órgão, os atos praticados pelo agente em nome da Administração são
imputados à própria Administração (imputação).
Pela teoria do órgão, a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio de órgãos, de tal modo que quando
os agentes que os compõem manifestam sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse (DI PIETRO,
Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, p. 493).
O ordenamento jurídico brasileiro adota essa teoria. Dessa maneira, o ato de demitir o empregado
celetista contratado, no caso, é imputado à própria Administração municipal. Além disso, a questão não
dá informações que permite deduzir responsabilidade do prefeito ou de outro agente no caso.
Com base nessas premissas, segue análise de cada alternativa.
A) Está correto o reclamante, pois a responsabilidade do prefeito, por ser agente público para todos os
fins, é direta e objetiva, enquanto que a responsabilidade do Município é apenas subsidiária. A alternativa
está incorreta. Não há responsabilidade pessoal e direta do prefeito. Além disso, não é correto falar em
responsabilidade subsidiária do municípío.
B) Não está correto o reclamante, visto que, por ser a teoria do órgão a única existente em nosso sistema
jurídico, ele deveria propor a demanda em face do agente público que integra o órgão e que teria
praticado o ato de demissão. A alternativa está incorreta. Pela teoria do órgão, é possível concluir de
forma oposta. Os atos praticados por agente público são imputados à Administração e em face desta deve
ser proposta a ação.
C) Não está correto o reclamante, uma vez que somente o Município deve constar no polo passivo da
demanda, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro. A alternativa
está correta. Em face do município deve ser proposta a ação, pois a ele são imputados os atos praticados
por seus agentes.
D) Não está correto o reclamante, visto que o Município responde solidariamente com o prefeito e não,
subsidiariamente, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro.
Incorreto. A teoria do órgão não impõe solidariedade entre a Administração e seus agentes.
E) Está correto o reclamante, tendo em vista que por questões de ordem trabalhista, o prefeito deve ser
responsabilizado pessoalmente, face à natureza da verba ser salarial. Incorreto. O direito do trabalho, no
caso, não atrai a responsabilidade pessoal do prefeito.
RESPOSTA: C
05 Q409196Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Luísa, candidata a uma vaga de concurso público, em seu exame oral, foi questionada pelos
examinadores acerca da classificação dos órgãos públicos, especificamente quanto à posição estatal,
devendo exemplificar os órgãos públicos superiores. Luísa forneceu cinco exemplos de órgãos públicos
superiores, equivocando-se acerca de um deles, qual seja,
(b) Autônomos. Estão imediatamente abaixo dos independentes. Possuem funções de direção e
planejamento. Atuam com ampla autonomia administrativa, financeira e técnica. Exemplos: Ministérios e
Secretarias de Estado.
(c) Superiores. Compõem os autônomos. Possuem funções de direção e planejamento em áreas
específicas. Não gozam de ampla autonomia. Exemplos: Receita Federal do Brasil do Ministério da
Fazenda; Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Fazenda; Departamento de Polícia
Federal do Ministério da Justiça.
(d) Inferiores. São subordinados hierarquicamente aos superiores. São unidades tipicamente executivas
com reduzido poder de decisão. Exemplos: Delegacias da Receita Federal; Procuradorias da Fazenda
Nacional; Delegacias do Patrimônio da União.
A respeito da análise dos órgãos e dos agentes públicos, assinale a alternativa correta.
a O Ministério da Fazenda, visto isoladamente, tem capacidade para figurar no polo ativo de
demandas judiciais. b Os órgãos denominados simples se diferenciam dos compostos por não se
subdividirem em outros órgãos. c Quanto à atuação funcional, os órgãos são classificados como
independentes, autônomos, superiores e subalternos. d O conceito de agente público é restrito.
A) O Ministério da Fazenda, visto isoladamente, tem capacidade para figurar no polo ativo de demandas
judiciais. (ERRADO) a jurisprudência já reconhece a denominada personalidade judiciária, o que torna
possível esse órgão estar em juízo apenas para a defesa de suas prerrogativas institucionais, ou seja,
admite-se, em caráter de exceção, a atuação do Ministério da Fazenda em juízo para a manutenção,
preservação, autonomia e independência das suas atividades em face de atos da pessoa jurídica em cuja
estrutura se insere
.B) Os órgãos denominados simples se diferenciam dos compostos por não se subdividirem em outros
órgãos. (CERTO)
C) Quanto à atuação funcional, os órgãos são classificados como independentes, autônomos, superiores
e subalternos. (ERRADO) Na atuação funcional os órgãos são classificados como SINGULARES e
COLEGIADOS.
D) O conceito de agente público é restrito.(ERRADO) tem sentido AMPLO
E) Os empregados públicos se submetem ao regime estatutário. (ERRADO) se submetem ao REGIME
CELETISTA – CLT GAB:B
a A teoria da representação é a tese atualmente adotada pela doutrina brasileira para legitimar a
atuação do agente público em nome da pessoa jurídica administrativa.
COMENTÁRIOS: A) A regra adotada no Brasil é a Teoria do Órgão, a qual diz que os Agentes públicos são
verdadeiros veículos da expressão do estado, toda a conduta dos agentes é imputada ao órgão
(Princípio da imputação volitiva), pessoas jurídicas expressam sua vontade por intermédio de órgãos, os
quais são titularizados por agentes e os órgãos são partes componentes da entidade
B) CERTO: a Desconcentração é a distribuição interna de competência no âmbito da entidade
C) Os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica, são despersonalizados
D) a criação de um órgão público decorre do fenômeno da DesCOncentração = cria órgãos
E) A classificação dos órgãos quando a sua hierarquia: Independentes > Autônomos > Superiores >
Subalternos
Mnemonico: IN A S S GAB:B
b não têm personalidade jurídica própria, no entanto, alguns deles podem ser dotados de
capacidade processual.
Errado. Os órgãos públicos são unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurídica, nas
quais são agrupadas competências a serem exercidas por meio de agentes públicos. Não possuem
personalidade jurídica e sua atuação é imputada è pessoa jurídica a que pertence.
b) não têm personalidade jurídica própria, no entanto, alguns deles podem ser dotados de
capacidade processual.
Correto. Como regra geral, o órgão não pode ter capacidade processual, isto é, não possui idoneidade
para figurar em qualquer dos polos de uma relação processual. Entretanto, a capacidade processual de
certos órgãos públicos para defesa de suas prerrogativas está hoje pacificamente sustentada pela
doutrina e aceita pela jurisprudência. A capacidade processual do órgão público para a impetração de
mandado de segurança, na defesa de sua competência, quando violada por outro órgão, é hoje matéria
incontroversa. Cabe ressaltar, porém, que essa excepcional capacidade processual só é aceita em
relação aos órgãos mais elevados do Poder Público, de natureza constitucional, quando defendem suas
prerrogativas e competências.Beneficia os chamados órgãos independentes e autônomos, não
alcançando os demais órgãos hierarquizados (superiores e subalternos.
Em relação à Administração Pública, os órgãos públicos, como as Secretarias de Estado, exercem suas
funções por meio de:
a outorga. b vinculação. c cooperação. d desconcentração. e
descentralização.
Órgão = decOncentração
Comentários: A questão pode ser resolvida com base no que preceitua o art. 12 da Lei 9.784/99, nos
termos do qual, de fato, a delegação de competências, como regra geral, é possível, a menos que haja
impedimento legal. Ademais, o referido diploma inovou quanto ao tema, ao estabelecer a possibilidade de
delegação mesmo que ausente a relação de hierarquia. Está correta, portanto, a afirmativa, uma vez que
dispõe de expresso apoio legal.Gabarito: Certo.
Comentários: Os órgãos:
No que diz respeito ao órgão público, está correto o que se afirma em:
d Não se confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega funções que este vai
exercer.
e Confunde-se com a pessoa jurídica, sendo uma de suas partes integrantes.
COMENTÁRIOS: A doutrina que hoje prevalece no direito brasileiro é a que vê no órgão apenas um
feixe de atribuições, uma unidade inconfundível com os agentes. Como diz Hely Lopes Meirelles
(2009:67), “cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem
necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados,
substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica. Isto explica por que a alteração de
funções, ou a vacância dos cargos, ou a mudança de seus titulares não acarreta a extinção do
órgão”. Além disto, grande parte dos órgãos é constituída por vários agentes, cada um exercendo uma
parcela das atribuições totais dos órgãos que integram”.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23ª ed. São Paulo: Atlas editora, 2010, p.507.
MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2009. GAB: D
Os órgãos públicos não podem ser acionados judicialmente para responder por danos
causados por seus agentes públicos a particulares.
COMENTÁRIOS:BIZU!!!
ÓRGÃOS PÚBLICOS:
GAB:C
Quanto à sua posição estatal, o órgão que possui atribuições de direção, controle e decisão,
mas que sempre está sujeito ao controle hierárquico de uma chefia mais alta, não tem
autonomia administrativa nem financeira, denomina-se:
COMENTÁRIOS: O termo Administração Pública pode ser entendido sob diversas acepções.Num
sentido objetivo, dá-se relevo ao objeto da Administração Pública, ou seja, à sua atividade em si,
abrindo ensejo à separação entre atividades da Função Administrativa e atividades da Função de
Governo.Já num sentido subjetivo, Administração Pública seria todo o conjunto órgãos, agente de
pessoas jurídicas – ou seja, sujeitos – cujo objetivo é o alcance dos objetivos governamentais.
Portanto, o conceito trazido pela questão é de Administração Pública em sentido subjetivo, razão pela
qual o item está errado.
Sabe aquele tem fácil, que não é nada demais, e você acha que não cai em prova? Pois é: ele também é
cobrado.
É o caso desse item, que exige apenas que o candidato se recorde de que quando o estado cria uma
ENTIDADE ou ENTE ele está criando uma nova pessoa, autônoma, e a esse fenômeno dá-se o nome de
descentralização, e não de desconcentração (é como se a administração tivesse um filho e ficasse o
controlando), que é o que ocorre quando há subdivisões dentro da estrutura administrativa, mas sem que
surja uma nova entidade.Assim, o item está errado.
COMENTÁRIOS: Essa afirmação simplesmente transcreve regras que estão expressamente previstas na
CF/88. Primeiro, temos o dispositivo que fala da obrigatoriedade de lei para criação e extinção dos
órgãos: "Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre: (...) XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública".
Em seguida, temos o dispositivo que trata da possibilidade de o Presidente da República dispor, por meio
de decreto, sobre a organização administrativa, desde que não haja aumento de despesas: “Art. 84.
Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: a)
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos".Portanto, o item está correto.
Considero que esta questão foi difícil, sobretudo porque cobrada na prova de técnico. É que essa
classificação de órgãos em ativos, consultivos e de controle não é muito usual, e poucos doutrinadores a
trazem.
E o que fazer quando uma prova pergunta algo que nunca ouvimos falar? Se você estive fazendo
uma prova em que os erros são descontados (como é comum nessas provas do CESPE em que um ou dois
erros eliminam um acerto), cabe avaliar se vale ou não à pena chutar. É que quando nos deparamos com
algo que nunca vimos o risco do erro é alto, mas é alto para todos os candidatos. Esteja atento.
Mas voltando ao conteúdo da questão, podemos, então, afirmar que ela está certa. Essa
classificação é proposta por Renato Alessi, e reproduzida por Maria Sylvia Zanella Di Pietro em seu livro
“Direito Administrativo”. Veja o que diz a renomada autora a respeito: “O mesmo autor (Alessi) ainda
classifica os órgãos, quanto às funções, em ativos, consultivos ou de controle, segundo tenham por
função primordial o desenvolvimento de uma administração ativa, ou de uma atividade consultiva ou de
controle sobre outros órgãos”.Portanto, o item é correto.
01
Q27622
Banca: CESPE
Órgão: TRE-BA
Como já se sabe, os Ministérios são Autônomos e não superiores. Então vejamos uma explicação mais
detalhada sobre outro ponto que está incorreto, somente para o enriquecimento da questão:
O controle hierárquico é resultado do exercício do Poder Hierárquico. Logo, decorre da forma como está
estruturada e organizada a Administração Pública, sendo conseqüência do escalonamento vertical dos
órgãos e cargos no âmbito do Poder Executivo. Deste controle decorrem as faculdades de supervisão,
coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades administrativas. E
ainda, por meio dele, as autoridades acompanham, orientam e revêem as atividades dos servidores.
In: Direito administrativo. 13.ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 49 (com
adaptações).
Diante dessa definição e das características dos órgãos públicos no direito administrativo
brasileiro, assinale a opção correta.
b Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade
processual para buscar seus direitos, em nome próprio, nas ações judiciais.
d Os órgãos públicos podem ser criados e extintos, livremente, por decreto do chefe do
Poder Executivo.
a Devido à presunção de validade dos atos administrativos, a doutrina brasileira entende que o
vício seja explícito, ostensivo, para a invalidação do ato com base em alegação de abuso de poder.
b Os órgãos estatais, nos três poderes e também no Ministério Público, estruturam-se todos com
base no princípio hierárquico, seja em suas áreas administrativas, seja naquelas ligadas à chamada
atividade-fim. Com isso, os órgãos superiores podem ordenar, rever e avocar as funções dos inferiores.
c Com base no poder disciplinar, a administração pública pode punir, nos termos da lei, tanto seus
agentes públicos quanto os de outras esferas de governo que infrinjam as normas administrativas,
desde que, em qualquer caso, seja assegurado o exercício da ampla defesa.
e É juridicamente possível que o abuso de poder se caracterize tanto em atos comissivos quanto
em omissões da administração pública, desde que, no segundo caso, se trate de ato ao qual o poder
público estava obrigado.
COMENTÁRIOS
a) Não importa a natureza do vício (implícito ou explícito). Havendo vício, a administração deve anular
de ofício. A presunção de validade só afeta a análise acerca da existência do vício. Na dúvida, até prova
em contrário, o ato vale. Se demonstrar que há vício no ato, seja ele explícito ou implícito, então deve-se
invalidar.
b) No Ministério Público há independência funcional dos promotores (é função política). Não está sujeito
ao poder hierárquico. Nos outros poderes também, pois, no Judiciário, o juiz tem independência para
decidir. No executivo, o Presidente tem função típica de veto, sanção, que não está sujeita. Então, as
funções políticas não são sujeitas ao poder hierárquico.
c) Está errada porque o poder disciplinar é um desdobramento do poder hierárquico. Decorre dele.
Lembrando que a sanção é ato administrativo como outro qualquer, devendo observar os elementos do ato
administrativo, dentre os quais, a competência está inserida. Então, não basta ser agente público para
punir, ele deve ter competência para punir o servidor da respectiva esfera de governo.
d) Com a EC 32 de 2001, instituiram-se os decretos praeter legem, os decretos autonomos. Não se admite
decretos contra legem, pois nenhum ato (normativo, executivo ou jurisdicional) pode ir contra a
Constituição. Aliás, os decretos autônomos têm seu fundamento de validade na Constituição Federal.
e) Caso haja obrigação imposta à administração pública, há responsabilidade pela omissão. O STF tem
admitido a responsabilidade civil da administração pública por omissão. Fica a discussão, ainda não
totalmente pacificada, se esta é subjetiva ou objetiva. GAB;E
01
c legal, desde que não implique aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos
públicos.
d ilegal, eis que nosso ordenamento jurídico não admite regulamento autônomo para
matéria de organização administrativa.
COMENTARIOS:Órgãos Público:
- São hierarquizados;
- Estruturação pode ser feita por meio de decreto autônomo, desde que não impliquem em aumento de
despesas;
- Os agente que trabalham estão em imputação a pessoa jurídica que estão ligados. GAB:C
a são unidades que congregam atribuições exercidas por vários agentes públicos que os integram
com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
d superiores, são os que têm origem na Constituição. Estão colocados no ápice da pirâmide
organizacional, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional.
Quanto às demais alternativas, elas brincam com as classificações de órgãos. Corrigindo tudo:
b) Trata dos colegiados. Órgãos colegiados são os órgãos pluripessoais. Caracterizam-se por atuarem
mediante obrigatória manifestação conjunta de seus membros. Ex: Congresso Nacional; Tribunais.
c) Menciona órgãos singulares. Na verdade, eles são os órgãos unipessoais. As decisões são atribuídas a
um único agente, seu chefe ou representante. Ex: Presidência da República.
d) Órgãos Superiores são os que possuem atribuiçoes de direção, controle e decisão, mas sempre estão
sujeitos ao controle hieráquico de uma chefia mais alta. Ex: Procuradorias; Gabinetes.
e) Órgãos autônomos são os que se situam na cúpula da administração. Possuem ampla autonomia
administrativa, financeira e técnica. São órgãos diretivos. Ex: Ministério, Secretarias de Estado.
A questão quis confundir com órgãos superiores, estes sim são os que possuem atribuições de direção,
controle e decisão, mas estes não têm autonomia administrativa e nem financeira.
Em conformidade com a doutrina dominante e quanto à posição que ocupam na estrutura estatal, os
órgãos públicos classificam-se em
COMENTÁRIOS:
São os originários da CF: Legislativo, Executivo, Judiciário. Têm funções políticas já definidas
anteriormente, exercidas por seus membros que são agentes políticos com mandato eletivo, enquanto
seus servidores são agentes administrativos. São também chamados órgãos primários e estão sujeitos
aos controles constitucionais de um Poder pelos outros.
Autônomos.
Constituem a cúpula da Administração. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica. São
órgãos diretivos com funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades na
área de sua competência. Participam das decisões governamentais. São os Ministérios, Secretarias de
Estado, de Municípios. Seus funcionários são agentes políticos, nomeados em comissão.
Superiores.
Têm poder de direção, controle, decisão e comando em assuntos de sua alçada específica. São os
Chefias de Gabinete dos Ministros, Delegacias da Receita Federal, Superintendências Regionais do
INCRA e outros desta natureza.
Subalternos.
São aqueles que têm reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Sua função
é a execução de tarefas e serviços de rotina.
O Decreto-Lei 200/67 estabelece que a autarquia tem personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para exercitar atividades típicas da administração pública que requeiram, para seu melhor
funcionamento, a gestão administrativa e financeira descentralizada. A respeito da autarquia, é correto
afirmar que
d somente por lei específica poderá ser autorizada sua instituição, cabendo à lei complementar
definir as áreas de sua atuação.
a) INCORRETA. A autarquia é uma das entidades integrantes da Administração Pública (junto com as
Fundações Públicas, as Sociedades de Economia Mista e as Empresas Públicas - esta lista é taxativa);
porém, trata-se de pessoa jurídica de direito público.
b) CORRETA. As autarquias são serviços públicos descentralizados. Sendo assim, estão sujeitas à
prerrogativa de vedação de acumulação de cargos, prevista constitucionalmente. Art. 37, XVI da CF/88:
"é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, esceto quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (...)".
c) INCORRETA. Todas as entidades da administração indireta exigem concurso público para contratação
de pessoal. Art. 37, II da CF/88: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos...".
d) INCORRETA. Por lei específica a autarquia já é criada. Art. 37, XIX da CF/88: "somente por lei
específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso [autorização de fundação],
definir as áreas de sua atuação."
e) INCORRETA. A autarquia está sujeita à lei de licitações. A única entidade que não está sujeita à lei de
licitações é a Empresa Estatal exploradora de atividade econômica e, mesmo assim, apenas se tratando de
suas atividades finalísticas.
Gab :e
Comentários: Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante
autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades
O conceito legal de sociedade de economia mista está previsto no art. 5º, III, do Decreto-Lei n. 200/67: “a
entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria
à União ou à entidade da Administração Indireta”.
Assim como nas empresas públicas, o conceito de sociedade de economia mista apresentado pelo
Decreto-Lei n. 200/67 exige dois reparos: são criadas mediante autorização legislativa, e não por lei; além
de explorar atividades econômicas, podem também prestar serviços públicos.
É relevante destacar, ainda, que a referência à maioria do capital votante pertencente à União ou à
entidade da Administração Indireta diz respeito às sociedades de economia mista federais. Aquelas
ligadas às demais esferas federativas, evidentemente, terão maioria de capital votante pertencendo ao
Estado, Distrito Federal, Municípios, ou às respectivas entidades descentralizadas.Gab:c
Comentários: Se a questao versar sobre SEM que presta serviço publico ela tera os beneficios
da fazenda publica, mas se ela explorar atividade economica nao tem motivos de ter os
mesmos privilegios da fazenda publica. Como a questao extrapolou, se referindo a qualquer
SEM, o item erra.
c O capital da empresa pública não é exclusivamente público, uma vez que admite a participação
privada.
Leia atentamente as assertivas abaixo sobre as agências reguladoras e executivas, e assinale apenas a
alternativa CORRETA:
a Os dirigentes das agências reguladoras são demissíveis ad nutum pela autoridade máxima do ente
da Administração Pública Direta que as instituiu.
d Podem ser qualificadas como agências executivas as associações civis que celebrem contrato de
gestão com o Ministério supervisor.
Comentários : a) Os dirigentes das agencias reguladoras não são demissíveis ad nutum. De acordo com a atual
legislação, os conselheiros e diretores de agências reguladoras só podem perder o cargo em caso de renúncia,
condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplina.
b) As agencias reguladoras constituem-se, pois, como autarquias que são, em entes descentralizados da
Administração Pública, com personalidade jurídica de direito público, com autonomia, inclusive no tocante à gestão
administrativa e financeira, patrimônio e receita próprios, destinada a controlar (regular e fiscalizar) um setor de
atividades, de interesse público, em nome do Estado brasileiro.
c) CORRETA
d) Podem ser qualificadas como AGENCIAS REGULADORAS as associações civis que celebrem contrato de gestão
com o Ministério supervisor.
e) Creio que o erro está na palavra "TODAS" e em afirmar que as agências reguladoras "LIMITAM-SE" a exigir dos
agentes econômicos a estrita observância das leis aprovadas pelo Poder Legislativo.
Peço aos colegas para complementarem as respostas e corrijam caso tenha algo errado nas minhas respostas.
Levando em conta a doutrina pátria, assinale a alternativa correta acerca das agências reguladoras no
Brasil.
I. São consideradas autarquias sob regime especial e sua criação depende de lei específica.
V. Para maior agilidade de sua atividade regulatória, estão sujeitas ao regime jurídico próprio das
empresas privadas sujeitas à sua regulação, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários.
VI. Possuem autonomia financeiro-orçamentária e os bens que formam o seu acervo patrimonial são
classificados como bens públicos (estando, portanto, sujeitos às regras da impenhorabilidade ,
imprescritibilidade e inalienabilidade relativa).
Questão simples, ainda mais para SEFAZ. O item II mata a questão. Tal item está errada e a única alternativa que não
o contem é a B.Erro da Letra B: São pessoas jurídicas de direito público .gab b
Questão boa, que ajuda a memorizar a entrada, saída ordinária e saída punitiva:
Q385439 Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Técnico Legislativo - Agente de Polícia
Legislativa
COMENTÁRIOS: Os cargos de confiança vagos só poderão ser preenchidos, ainda que de forma interina,
mediante o instituto jurídico da nomeação.
Resposta: http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar?te=Q385439#
Prova: CESPE - 2010 - MPS - Técnico em Comunicação Social - Relações Públicas Disciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
GABARITO: CERTA.
Trata-se de instrumentos que se referem à regulação de qualidade, mas não à entrada de novas firmas, o
que torna incorreta esta assertiva.Gabarito: Errado (Cometário do professor do QC)
segundo a Lei 12.815/2013, a concessão e o arrendamento de bem público destinado à atividade portuária
serão realizados mediante a celebração de contrato, sempre precedida de licitação.
Nas licitações dos contratos de concessão e arrendamento, serão considerados como critérios para
julgamento, de forma isolada ou combinada, a maior capacidade de movimentação, a menor tarifa ou o
menor tempo de movimentação de carga, e outros estabelecidos no edital. Portanto, item correto.
A Análise de Impacto Regulatório (AIR) é uma ferramenta que examina e avalia os prováveis benefícios,
custos e efeitos no contexto do desenvolvimento e implementação de políticas públicas ou no contexto da
atuação regulatória.
A AIR pode ser compreendida como um processo de gestão de riscos regulatórios com foco em
resultados, orientado por princípios, ferramentas e mecanismos de transparência, participação e
accountability.Certo.
A Análise de Impacto Regulatório (AIR) é uma ferramenta que examina e avalia os prováveis benefícios,
custos e efeitos no contexto do desenvolvimento e implementação de políticas públicas ou no contexto da
atuação regulatória.
A AIR pode ser compreendida como um processo de gestão de riscos regulatórios com foco em
resultados, orientado por princípios, ferramentas e mecanismos de transparência, participação e
accountability.Certo
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,
com ressarcimento de todas as vantagens.
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no art. 30.
GABARITO: LETRA E
O servidor em estágio probatório, de acordo com a Lei n° 8.112/90, faz jus às seguintes
licenças e afastamentos, EXCETO:
a serviço militar.
Dentre os direitos previstos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União,
Autarquias e das Fundações Públicas Federais está o gozo de licenças. É vedado o exercício de
atividade remunerada durante o período de licença
e para capacitação.
V - para capacitação;
§ 1o A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.
b caso removido de ofício pela Administração para outra localidade, terá prioridade para
recondução à lotação de origem na hipótese de abertura de novo concurso público para
provimento de cargos vagos.
c poderá ter a sua lotação alterada para outra sede, no interesse da Administração, desde
que instaurado processo seletivo de remoção.
d somente poderá ser removido a pedido, salvo se ainda não tiver completado o período
de estágio probatório.
e somente estará obrigado a exercer suas atribuições em localidade diversa de sua lotação
original na hipótese de redistribuição do seu cargo.
Alternativa Correta: "A". Conforme inciso I, do art. 36 da Lei 8112: Art. 36. Remoção é o deslocamento
do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. [...] I -
de ofício, no interesse da Administração. Não confundir com a hipótese de redistribuição, pois esta se dá
no deslocamento de um quadro para outro (do quadro de uma autarquia para outra, atendendo, é claro, os
requisitos previstos legalmente) e como a questão deixa claro, o deslocamento se deu dentro do mesmo
quadro da autarquia.
Incorreções:
B - Não há tal previsão em lei. O que existe é o instituto do "concurso de remoção", mas ele depende de
regulamentação infralegal dentro da instituição. E, ainda assim, o instituto da "recondução" foi
conceituado incorretamente, de acordo com o art. 29 da Lei 8112: Art. 29. Recondução é o retorno
do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.
C - A alteração de sede por processo seletivo não se dá ex officio, mas por discricionariedade do servidor.
Foge totalmente a proposta do enunciado da questão, que é deslocar servidor para outra unidade, em
virtude de carência de pessoal, no interesse da administração.
Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal
licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
Após cada quinquênio (LETRA B: CORRETA) de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse
da Administração (LETRA C: CORRETA), afastar-se do exercício do cargo efeito (LETRA D:
CORRETA), com a respectiva remuneração(LETRA A: CORRETA), por até 3 meses (LETRA E:
INCORRETA), para curso de capacitação profissional.
b João e Francisco.
c Manoela.
d Manoela e Francisco.
e João.
Art. 130. § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser sub- metido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os
efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX,
Art. 117. VII – coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
a terá seu registro cancelado após o decurso de cinco anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
b terá seu registro cancelado após o decurso de três anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
c terá seu registro cancelado após o decurso de dois anos de efetivo exercício, sendo irrelevante se
Vanessa praticar, nesse período, nova infração disciplinar.
d não terá seu registro cancelado, ou seja, a sanção continuará constando em seu prontuário, haja
vista a conduta ter sido reincidente.
e não terá seu registro cancelado, vez que a sanção de suspensão aplicada à Vanessa foi mais
branda do que a prevista em lei para a conduta praticada.
Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
A sanção a ser aplicada era, de fato, a suspensão, com fundamento nos seguintes dispositivos:
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou
norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.gab A
06 Q378652Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 18ª Região (GO)Prova: Juiz do Trabalho
A concessão de licença para atividade política é um direito garantido em lei e deve ser concedido ao
servidor (ato vinculado), no entanto a licença para tratar de interesses particulares será concedida,
conforme o texto legal, a critério da Administração, ou seja, por motivo de conveniência e oportunidade
(ato discricionário). CORRETA LETRA B
I. O início e o reinício do Exercício serão registrados no assentamento individual do servidor, não sendo
necessário, porém, o registro da suspensão e da interrupção.
II. É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em Exercício, prazo este
contado da data da posse.
III. A promoção interrompe o tempo de Exercício, recomeçando a contar no dia da efetiva publicação da
respectiva promoção.
ITEM I :" Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão
registrados no assentamento individual do servidor." ERRADO
ITEM III: Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no
novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que
promover o servidor. ERRADO
Dentre os direitos previstos no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União,
Autarquias e das Fundações Públicas Federais está o gozo de licenças. É vedado o exercício de
atividade remunerada durante o período de licença
d para capacitação.
De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter
eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a
passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada
, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o
deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,
a só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar
20 quilômetros.
c só será devido o pagamento de diária, ainda que não integral, se o afastamento superar
30 quilômetros.
- Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório
para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias
destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação
e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
§ 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando
o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio
diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias GAB e
Sandro, servidor público, ocupa cargo efetivo de engenheiro, integrante do quadro de autarquia federal
responsável pelos sistemas de transporte rodoviário. Tendo em vista a sua classificação no concurso
público de ingresso, Sandro teve a oportunidade de ocupar cargo lotado em unidade regional da
autarquia, localizada próxima à cidade onde reside. Ocorre que, no decorrer do tempo, diversos cargos
do quadro de engenheiros da autarquia ficaram vagos em função de aposentadorias e desligamentos,
prejudicando o atendimento em determinadas localidades. Considerando as disposições da Lei federal
no 8.112/1990, Sandro
a poderá sofrer remoção, de ofício, no interesse da Administração, ainda que com mudança de
sede.
b caso removido de ofício pela Administração para outra localidade, terá prioridade para
recondução à lotação de origem na hipótese de abertura de novo concurso público para provimento de
cargos vagos.
c poderá ter a sua lotação alterada para outra sede, no interesse da Administração, desde que
instaurado processo seletivo de remoção.
d somente poderá ser removido a pedido, salvo se ainda não tiver completado o período de estágio
probatório.
e somente estará obrigado a exercer suas atribuições em localidade diversa de sua lotação original
na hipótese de redistribuição do seu cargo.
Alternativa Correta: "A". Conforme inciso I, do art. 36 da Lei 8112: Art. 36. Remoção é o deslocamento
do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. [...] I -
de ofício, no interesse da Administração. Não confundir com a hipótese de redistribuição, pois esta se dá
no deslocamento de um quadro para outro (do quadro de uma autarquia para outra, atendendo, é claro, os
requisitos previstos legalmente) e como a questão deixa claro, o deslocamento se deu dentro do mesmo
quadro da autarquia.
Incorreções:
B - Não há tal previsão em lei. O que existe é o instituto do "concurso de remoção", mas ele depende de
regulamentação infralegal dentro da instituição. E, ainda assim, o instituto da "recondução" foi
conceituado incorretamente, de acordo com o art. 29 da Lei 8112: Art. 29. Recondução é o retorno
do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.
C - A alteração de sede por processo seletivo não se dá ex officio, mas por discricionariedade do servidor.
Foge totalmente a proposta do enunciado da questão, que é deslocar servidor para outra unidade, em
virtude de carência de pessoal, no interesse da administração.
O provimento de cargo público confere àquele que tomou posse o status de servidor público. A
propósito do provimento de cargos públicos, com base no que dispõe a Lei nº 8.112/1990, o
a ingresso de estrangeiro em cargo público chama-se reintegração, desde que tenha se submetido
a regular concurso público de provas e títulos.
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região concedeu a Juliano, servidor público federal ocupante de cargo
efetivo, licença para o trato de assuntos particulares pelo prazo de três anos, sem remuneração. No
curso da aludida licença, especificamente durante o período de um ano, Juliano participou da gerência
de sociedade privada. No desempenho das atividades de gerência, foi devidamente observada a
legislação sobre conflito de interesses. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, a conduta de Juliano é
b vedada, pois a gerência em questão deve ser exercida pelo prazo máximo de seis meses.
c admissível na situação narrada no enunciado.
d vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade privada
por servidor público federal.
e vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da
família.
Errada - estando o servidor de licença para assuntos particulares, pode participar de gerência
de sociedade privada e não apenas em participação no conselho de administração de
empresa.
a) admissível, apenas, no caso de participação no conselho de administração de empresa em
que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social.
Errada- enquanto o servidor estiver de licença não tem prazo para atuar na gerência.
b) vedada, pois a gerência em questão deve ser exercida pelo prazo máximo de seis meses.
Correta- o servidor de licença pode atuar na gerência de sociedade privada.
c) admissível na situação narrada no enunciado.
Errada- pois a lei não proibi a gerência de sociedade privada durante a licença para tratar de
assuntos particulares.
d) vedada, pois a lei expressamente proíbe, em qualquer hipótese, a gerência de sociedade
privada por servidor público federal.
Errada- sendo possível apenas na licença para tratar de assuntos pessoais.
e) vedada, sendo possível, apenas, na hipótese de licença por motivo de doença em pessoa da
família.
Vinicius, servidor público federal, pretende tirar licença para capacitação profissional. A propósito de tal
licença e nos termos da Lei no 8.112/90, é INCORRETO afirmar que
Poliana, após tomar posse em determinado cargo público, não entrou em exercício no prazo
estabelecido. Nos termos da Lei nº 8.112/90, a conduta de Poliana acarretará sua
a demissão.
b exoneração de ofício.
c cassação de disponibilidade.
Art. 15, §2°, Lei 8112/90 - O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua
designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo,
observado o disposto no art. 18.
É exoneração de ofício tendo em vista que não é requerida pelo próprio servidor.
Após a instauração de processo administrativo disciplinar contra Benício, servidor público federal,
iniciou-se a fase do inquérito administrativo, sendo primeiramente ouvido Benício (interrogatório do
acusado), abrindo-se, na sequência, oportunidade de defesa escrita. Em seguida, iniciou-se a fase
instrutória, em que foram ouvidas diversas testemunhas, e, ao final, proferido relatório pela Comissão e
encaminhado à autoridade julgadora para decisão. Nos termos da Lei nº 8.112/90,
d inexiste inquérito administrativo dentro do processo disciplinar, sendo uma fase externa do
processo.
e o relatório não é encaminhado à nenhuma autoridade julgadora, pois a própria Comissão é a
competente para o julgamento.
1- INSTAURAÇÃO
2 - INQUÉRITO
- Instrução
1º - Oitiva das testemunhas
2º - Interrogatório do acusado
3º - Indiciação
- Defesa (no prazo de 10 dias)
- Relatório
3 - JULGAMENTO
Gab: C
Vanessa, servidora pública federal, foi sancionada com a pena de suspensão por noventa dias, haja vista
ter recusado, no mesmo ano, fé a documentos públicos em duas ocasiões diferentes. Nos termos da Lei
no 8.112/1990, a penalidade aplicada
a terá seu registro cancelado após o decurso de cinco anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
b terá seu registro cancelado após o decurso de três anos de efetivo exercício, se Vanessa não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
c terá seu registro cancelado após o decurso de dois anos de efetivo exercício, sendo irrelevante se
Vanessa praticar, nesse período, nova infração disciplinar.
d não terá seu registro cancelado, ou seja, a sanção continuará constando em seu prontuário, haja
vista a conduta ter sido reincidente.
e não terá seu registro cancelado, vez que a sanção de suspensão aplicada à Vanessa foi mais
branda do que a prevista em lei para a conduta praticada.
Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso
de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
A sanção a ser aplicada era, de fato, a suspensão, com fundamento nos seguintes dispositivos:
Art. 117. Ao servidor é proibido:
Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art.
117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou
norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
podendo exceder de 90 (noventa) dias. Gab A
A concessão de licença para atividade política é um direito garantido em lei e deve ser concedido ao
servidor (ato vinculado), no entanto a licença para tratar de interesses particulares será concedida,
conforme o texto legal, a critério da Administração, ou seja, por motivo de conveniência e oportunidade
(ato discricionário). CORRETA LETRA B
16 Q378653Aplicada em: 2014Banca: FCCÓrgão: TRT - 18ª Região (GO)Prova: Juiz do Trabalho
No tocante à disciplina da remoção dos servidores públicos, nos termos da Lei Federal nº 8.112/1990, é
INCORRETO afirmar:
b A remoção a pedido, para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil
ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi
deslocado de ofício, é concedida independentemente do interesse da Administração.
c A remoção a pedido, por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que
viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, pode ser concedida mediante declaração
firmada por médico de confiança do interessado.
d Na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, a remoção a
pedido se dará mediante processo seletivo, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou
entidade em que aqueles estejam lotados.
e A remoção a pedido não gera direito à percepção de ajuda de custo pelo servidor removido.
Servidor Público federal, ocupante de cargo junto ao Ministério da Fazenda, foi deslocado, no âmbito do
mesmo quadro, com mudança de sede, no interesse da Administração. O ato administrativo descrito,
nos termos da Lei no 8.112/1990, denomina-se
a remoção, que compreende as modalidades de ofício, hipótese em que o deslocamento do
servidor se dá no interesse da Administração, e a pedido, hipótese em que o deslocamento do servidor
se dá, exclusivamente, a critério da Administração.
Alternativa Correta: “D”. De acordo com a Lei 8112, as modalidades de remoção a pedido, que se dão
independente do interesse da administração ocorre nas situações para acompanhar cônjuge, por motivo de
saúde e processo de seleção.
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro,
com ou sem mudança de sede.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e
conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior
ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles
estejam lotados.
Incorreções:
E – A transferência é uma hipótese de provimento e vacância revogada por lei, portanto, atualmente
inaplicável, que era a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual denominação,
pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo Poder.
Servidor Público federal, ocupante de cargo junto ao Ministério da Fazenda, foi deslocado, no âmbito do
mesmo quadro, com mudança de sede, no interesse da Administração. O ato administrativo descrito,
nos termos da Lei n° 8.112/1990, denomina-se
RECONDUÇÃO = 2 hipóteses, pela insuficiência em estágio probatório do servidor estável E pelo provimeto da
reintegração, o ocupando sendo estável será reconduzido aocargo de origem.GAB LETRA B
I. Inquirição de testemunhas.
II. Interrogatório do servidor acusado.
III. Apresentação de defesa escrita.
IV. Indiciação do servidor.
Nos termos da Lei nº 8.112/1990, as fases do processo administrativo disciplinar ocorrem na ordem
descrita em:
I - art. 157
Art. 157. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexado aos autos.
II - Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado,
observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158
IV - Art. 161. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a
especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
III - § 1o O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.GAB B
Claudio, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, foi colocado em disponibilidade em face da
extinção do órgão no qual estava lotado. Posteriormente, o Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil
determinou o imediato provimento, por Cláudio, de vaga aberta junto a outro órgão da Administração
pública federal. De acordo com as disposições da Lei no 8.112/90, referida situação caracteriza
a reversão, facultativa para o servidor, que poderá optar por permanecer em disponibilidade,
recebendo 50% (cinquenta por cento) de seus vencimentos.
c aproveitamento, cabível desde que se trate de cargo com vencimentos e atribuições compatíveis
com o anteriormente ocupado pelo servidor.
a) ERRADA - Reversão é o retorno à atividade de servidor por invalidez, quando cessado seus motivos, ou no
interesse da administração. (Aposentadoria)
b) ERRADA - Redistribuição (art. 37) é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito
do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade de mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do
SIPEC.
> Obrigatório;
> Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no
prazo legal (30 dias), salvo doença comprovada por junta médica oficial.
d) ERRADA - Recondução (art. 29) é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro.
e) ERRADA - Reintegração (art. 28) é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no
cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as vantagens.
Claudio, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, foi colocado em disponibilidade
em face da extinção do órgão no qual estava lotado. Posteriormente, o Órgão Central do
Sistema de Pessoal Civil determinou o imediato provimento, por Cláudio, de vaga aberta junto
a outro órgão da Administração pública federal. De acordo com as disposições da Lei no
8.112/90, referida situação caracteriza
a)aproveitamento, cabível desde que se trate de cargo com vencimentos e atribuições compatíveis
com o anteriormente ocupado pelo servidor.Art. 30. O retorno à atividade de servidor em
disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos
compatíveis com o anteriormente ocupado.
b)recondução, obrigatória apenas se o servidor estiver em disponibilidade há menos de 5 (cinco)
anos.
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
01 Q82459 Direito Administrativo Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Ano: 2010Banca: FCCÓrgão: TRT - 12ª Região (SC)Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
a) O prazo prescricional de cinco anos, para o exercício do direito de requerer, só se aplica para
atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
b) Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira
decisão, podendo ser renovado por uma única vez.
Letra A - Errada
O direito de requerer prescreve: " em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
de trabalho;
Letra B - Errada
Art. 106 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira
decisão, não podendo ser renovado.
Letra C - correta
Art. 105 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Letra D - Errada
Art. 106 Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos
anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, referente à prescrição
administrativa, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Em primeiro lugar devemos destacar que a questão trata da prescrição em face da Fazenda Pública, com
base no Decreto n.º 20.910/1932, que cita em seu art. 1º:
1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou
ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco
anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
Parágrafo único. A suspensão da prescrição, neste caso, verificar-se-á pela entrada do requerimento do
direito ou do credor nos livros ou protocolos das repartições públicas, com designação do dia, mês e
ano.
E volta a correr o prazo prescricional em 05/06/2008 para o período restante de 1 ANO E 27 DIAS
(período que falta para completar o quinquídio legal).
Como interessado ajuizou ação em 15/05/2009 (a menos de dois meses do prazo fatal), então não estava
prescrita. CERTA QUESTÃO!
Julgue os itens a seguir, a respeito das normas que regem os servidores públicos.
O servidor que, após dirigir requerimento a uma autoridade administrativa, obtiver resposta negativa,
pode formular pedido de reconsideração à autoridade imediatamente superior à que decidiu
contrariamente ao pedido formulado.
Comentários : o pedido de reconsideração é dirigido à própria autoridade que proferiu a decisão a ser
reconsiderada.Gab E
Do recurso - cabe gravame da situação.Da revisão - não poderá resultar gravame da sanção.Só fazendo as
questões para pegar estas sacadas. è incrivel, como só lendo a lei não basta, cespe é pura interpretação.
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse
legítimo. No que concerne ao direito de petição, previsto na Lei n o 8.112/1990, é correto afirmar:
a) Errada. É cabível o recurso, nos termos do art. 107 da lei 8.112/90, em dois casos, quais sejam: do
indeferimento do pedido de reconsideração e também das decisões sobre os recurso sucessivamente
interpostos.
b) Errada. Poderá sim, a juízo da autoridade competente, conforme preceitura o art. 109 da lei em
comento.
d) Errada. O prazo para a interposição do pedido de reconsideração é de 30 dias, nos termos do artigo 108
da lei 8.112/90.
e) Errada. Os efeitos retroagirão à data do ato impugnado. É o que afirma expressamente o parágrafo
único do artigo 109.
Responsabilidades do servidor , Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Ano: 2009Banca: FCC
"X", Técnico Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho ? a Região, após regular processo
administrativo pela prática de abandono de cargo, foi punido com a pena de demissão. Inconformado,
nos termos da Lei n o 8.112/90, pretende exercer o seu "direito de petição", visando a reconsideração
da sua demissão. Nesse caso, o
b) requerimento deverá ser despachado no prazo de quinze dias e decidido dentro de cento e
oitenta dias.
e) direito de requerer prescreve em três anos quanto aos atos de demissão e noventa dias, nos
demais casos.
a) pedido de reconsideração não interrompe a prescrição, podendo ser relevado pela administração.
INCORRETA
Art. 111. o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
b) requerimento deverá ser despachado no prazo de quinze dias e decidido dentro de cento e oitenta dias.
INCORRETA
Art. 106 § único. o requerimento e o pedido de reconsideração deverão ser despachados no prazo de 5
dias e decidido dentro de 30 dias.
c) requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio
daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.CORRETA
Art. 105. (literal)
d) prazo para interposição do pedido de reconsideração é de vinte dias, a contar da assinatura do ato de
demissão pela autoridade competente. INCORRETA
Art. 108. o prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 dias, a contar da
publicação ou ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
e) direito de requerer prescreve em três anos quanto aos atos de demissão e noventa dias, nos demais
casos. INCORRETA
Art. 110. o direito de requerer prescreve I - em 5 anos quanto aos atos de demissão e de cassação de
aposentadoria ou disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações
de trabalho. II - em 120 dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.gab C
Ano: 2009Banca: FCCÓrgão: TRT - 7ª Região (CE)Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Em tema de Direito de Petição assegurado ao servidor público nos termos da Lei n. 8.112/90,
considere:
Assertiva III - VERDADEIRAArt. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido
o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.
Assertiva IV - FALSA
Art. 107. Caberá recurso:
I - do indeferimento do pedido de reconsideração;
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
Assertiva V - FALSAArt. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de
30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.gab D
Artigo 240 — Ao servidor é assegurado o direito de requerer ou representar, bem como, nos termos desta
lei complementar, pedir reconsideração e recorrer de decisões, no prazo de 30 (trinta) dias, salvo previsão
legal específica.Gab: D
Considere que Rodrigo, servidor do TST, ocupante de cargo efetivo, tenha solicitado o
parcelamento de suas férias em duas etapas iguais, com a marcação da primeira etapa para
fevereiro de 2008. Essa solicitação, porém, foi indeferida, em virtude de Rodrigo somente completar
um ano de efetivo exercício no cargo em abril de 2008. Rodrigo, porém, dirigiu à autoridade que
indeferiu sua solicitação um pedido de reconsideração, argumentando que seria lícita a marcação
de metade de suas férias para o mês de janeiro, pois nesta data ele já teria cumprido mais da
metade do período aquisitivo. O mérito desse pedido, porém, não foi apreciado, pois foi indeferido
sob o argumento de que não cabe pedido de reconsideração de ato administrativo vinculado.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os seguintes itens.
14
É juridicamente incorreto o argumento utilizado pela autoridade para indeferir o pedido de
reconsideração.
Comentários:O argumento jurídico de Rodrigo está incorreto, uma vez que a lei define o prazo de 12
meses de exercício para ter direito ao primeiro período aquisitivo de férias.
Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois
períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.
§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor,
e no interesse da administração pública. Gab. C
a) Errada. É cabível o recurso, nos termos do art. 107 da lei 8.112/90, em dois casos, quais
sejam: do indeferimento do pedido de reconsideração e também das decisões sobre os
recurso sucessivamente interpostos.
b) Errada. Poderá sim, a juízo da autoridade competente, conforme preceitura o art. 109 da lei
em comento.
Provimento e vacância, Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Ano: 2009Banca: FCCÓrgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Por ter sido invalidada sua demissão, por uma decisão administrativa, Celso foi reintegrado
no cargo anteriormente ocupado, ou seja, de analista judiciário (área judi- ciária). Porém, o
cargo se encontra ocupado por Antonio, analista judiciário (área de execução de mandados).
Nesse caso, Antonio será
Maria é médica e pretende prestar concurso público, com a intenção de obter mais de um cargo
público. A propósito do tema, é correto afirmar que:
b na acumulação remunerada de cargos públicos, o limite remuneratório incide sobre a soma das
remunerações percebidas pelo servidor público;
d o cargo de auditor do Tribunal de Contas poderá ser acumulado com o cargo de médico, pois
ambos são cargos com profissão regulamentada;
Quanto ao erro da alternativa "a", a cumulação dos cargos de médico de um hospital público com o
cargo de professor de uma universidade pública não seria ilícita, pois tal hipótese encontra respaldo na
própria Constituição, nos casos de cumulação de cargo de professor com outro científico/técnico (alínea
"b", inciso XVI, do art. 37).
O ponto chave, nesse caso, seria a possibilidade de cargo de médico ser classificado como cargo
científico. Sobre tal possibilidade, assim já se manifestou o STJ:
"ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. MILITAR. MÉDICO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS.
NATUREZA CIENTÍFICA. PROFESSOR. POSSIBILIDADE. (...)4. O art. 37, XVI, da Constituição impõe
como regra a impossibilidade de acumulação de cargos. As exceções se encontram taxativamente
listadas em suas alíneas e devem ser interpretadas de forma estrita, sob pena de afrontar o objetivo da
norma, que é o de proibir a acumulação remunerada de cargos públicos. 5. É certo que a Constituição
disciplinou a situação dos profissionais de saúde em norma específica e nela admitiu a acumulação de
dois cargos ou empregos privativos, ambos nessa área (art. 37, XVI, "c"). 6. Contudo, não se pode
desconhecer que o cargo de médico possui natureza científica, por pressupor formação em área
especializada do conhecimento, dotada de método próprio. Essa é, em breve síntese, a noção de cargo
"técnico ou científico", conforme se depreende dos precedentes do STJ (RMS 32.031/AC, Rel. Ministro
Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 24.11.2011; RMS 28.644/AP, Rel. Ministra Laurita Vaz,
Quinta Turma, DJe 19.12.2011; RMS 24.643/MG, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma,
DJe 16.2.2009). 7. A acumulação exercida pela recorrente se amolda, portanto, à exceção inserta no
art. 37, XVI, "b", da Constituição Federal. De fato, parece desarrazoado admitir a acumulação de um
cargo de professor com outro técnico ou científico e, entretanto, eliminar desse universo o cargo de
médico, cuja natureza científica é indiscutível. 8. Por fim, verifica-se que é incontroversa a questão da
compatibilidade de horários (40 horas semanais, sem dedicação exclusiva na Universidade Federal de
Goiás, e 20 horas semanais, no exercício da atividade de médica reumatologista, no Hospital da Polícia
Militar de Goiás - fls. 45-46). 9. Recurso Ordinário provido" STJ, 2ª Turma, ROMS – Recurso Ordinário
em Mandado de Segurança 39157, DJE 07 mar 2013.Logo, alternativa incorreta.
Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue o item subsequente.
O servidor público federal estável, habilitado em concurso público e empossado em cargo de
provimento efetivo, só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado.
Q402025 Prova: CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível Médio - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Estabilidade e
vitaliciedade;
Com base na Lei n.º 8.112/1990 e na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens subsecutivos.
Um técnico do ICMBio aprovado no estágio probatório somente perderá o cargo em virtude de sentença
judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar em que lhe sejam assegurados a
ampla defesa e o contraditório.
G:Certo
De acordo com a Lei 8.112/90, o servidor estável pode perder o cargo em duas hipóteses:
De acordo com a CF/88, o servidor estável pode perder o cargo em quatro hipóteses:
Gab e
Nesta situação específica, está correto dizer que os impedimentos aplicam-se ao servidor público antes
mesmo de tomar posse. Mas, tão somente, insista-se, porque se está tratando de alguém que já é servidor
público. Logo, já tem vínculo jurídico estatutário aperfeiçoado com a Administração.
Com essas considerações, acompanhando a modificação do gabarito definitivo, altero também minha
resposta para “Errado''.
De acordo com o Código de Ética, a única penalidade a ser aplicada pela comissão de
ética é a de censura.
GABARITO: CERTA.
Comentários: Gente, de fato foi sedimentado o entendimento que a acumulação não é possível quando a
carga horária ultrapassar o limite de 60 horas semanais. CONTUDO, O ERRO DA ASSERTIVA ESTÁ
EM AFIRMAR QUE HÁ VIOLAÇÃO AO REQUISITO DA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
O STJ DECIDIU FOI COM BASE NO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA, AINDA QUE EXISTA
COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
COMENTÁRIOS\:Art. 169 § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo,
durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá
perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal
A questão mistura dois conceitos, reintegração e reversão, outras questões ajudam a responder, vejam:
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, deverá ele ser reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se for estável, deverá ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Técnico Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
Jorge, servidor público de carreira, foi aposentado por invalidez em dezembro de 2005. No mês de março
de 2009, Jorge foi submetido a uma junta médica oficial, que considerou insubsistentes os motivos para a
sua aposentadoria por invalidez e sugeriu o imediato retorno do servidor à ativa.
Promoção: é a elevação de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. Com
isso, houve a vacância de um cargo inferior e conseqüentemente o provimento do cargo superior.
• Carreira: é o agrupamento de classes de cargos de uma mesma atividade
Readaptação: é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele
venha a apresentar.
Reversão: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os
motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um
outro semelhante.
• Se não houver cargo vago, o Servidor que reverter ficará como EXCEDENTE.
Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada
administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente.
• Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o período em
que esteve afastado.
Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio
probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.
Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/formas-de-provimento-dos-
cargos-publicos GAB e
Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à
responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.
Segundo o entendimento recente do STF e do STJ, o fato de haver instauração de inquérito
policial ou propositura de ação penal contra candidato inscrito em concurso público é causa
para a sua eliminação do certame.
Na fase de investigação social em concurso público, o fato de haver instauração de inquérito policial
ou propositura de ação penal contra candidato, por si só, não pode implicar a sua eliminação. A
eliminação nessas circunstâncias, sem o necessário trânsito em julgado da condenação, viola o princípio
constitucional da presunção de inocência. Precedentes citados do STF: ARE 754.528 AgR, Primeira
Turma, DJe 28/8/2013; e AI 769.433 AgR, Segunda Turma, DJe 4/2/2010; precedentes citados do STJ:
REsp 1.302.206-MG, Segunda Turma, DJe 4/10/2013; EDcl no AgRg no REsp 1.099.909-RS, Quinta
Turma, DJe 13/3/2013 e AgRg no RMS 28.825-AC, Sexta Turma, DJe 21/3/2012. AgRg no RMS
39.580-PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 11/2/2014. GAB: ERRADO
Em relação aos atos administrativos, aos agentes públicos, aos poderes administrativos e à
responsabilidade do Estado, julgue o item que se segue.
Caso um servidor público federal se ausente do serviço durante o expediente sem a prévia
autorização do chefe imediato, a autoridade administrativa que tomar ciência da
irregularidade estará obrigada a promover a apuração imediata dos fatos, mediante
processo administrativo disciplinar.
- em casos de suspensão
- em casos de demissão
A ausência do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, de acordo com o art. 129, é
passível de advertência por escrito.GAB ERRADO
No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º
8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
Durante o período de apuração dos deveres inerentes ao cargo do servidor, as sanções
administrativas decorrentes do processo disciplinar poderão cumular-se com as sanções
penais, sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de
absolvição criminal.
Prova: CESPE - 2007 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99;
Um servidor público praticou crime contra a administração pública e, por esse mesmo fato, foram
instaurados procedimento administrativo disciplinar e processo criminal. Ante tais fatos, o advogado do
servidor requereu a suspensão do procedimento administrativo até que transitasse em julgado a sentença
penal. A propósito da situação acima descrita e considerando a jurisprudência do STF e do Superior
Tribunal de Justiça aplicável ao caso, assinale a opção correta.
b) A absolvição criminal somente terá repercussão no procedimento administrativo se ficar provado, no
âmbito judicial, a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime. GABARITO: LETRA
"B".
Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Direito - Área Judiciária - específicos Disciplina:
Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Responsabilidade fiscal e
improbidade administrativa;
As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos
atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.GABARITO:
CERTA.
Tomador de serviço = empresa que contrata a empresa terceirizada, no caso, a Administração Pública.
A respeito do direito de greve dos servidores públicos, julgue o item que se segue, com base
no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
A competência para apreciar dissídio coletivo de greve de servidores públicos federais é da
justiça do trabalho.
A competência para julgar dissidio coletivo de greve de servidores públicos é da JUSTIÇA COMUM
A respeito do direito de greve dos servidores públicos, julgue o item que se segue, com base
no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
É ilícita greve de servidores prestadores de serviços públicos essenciais.
Prova: CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados Disciplina:
Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Associação sindical e direito de
greve;
Atualmente, as regras aplicáveis aos trabalhadores da iniciativa privada quanto à paralisação dos serviços
essenciais devem servir para nortear o exercício do direito de greve pelos servidores
públicos. GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2013 - DEPEN - Agente Penitenciário Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos:
Administração Pública – Disposições Gerais e Servidores Públicos; Servidores Públicos;
Com relação à greve no serviço público, o STF tem decidido aplicar a legislação existente para o setor
privado aos servidores públicos. Entretanto, em razão da índole de suas atividades públicas, o STF
decidiu pela inaplicabilidade do direito de greve a certos servidores, como os que exercem atividades
relacionadas à manutenção da ordem pública, à segurança pública e à administração da
justiça. GABARITO: CERTA.
Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item subsequente.
De acordo com o entendimento mais recente do STF, a administração não é obrigada a
nomear os candidatos aprovados no número de vagas definidas no edital de concurso, desde
que haja razão de interesse público decorrente de circunstâncias extraordinárias,
imprevisíveis e supervenientes.
Conforme entendimento atual do STF, é dever da administração pública nomear candidato aprovado em
concurso público dentro das vagas previstas no edital, em razão do princípio da boa-fé e da proteção da
confiança, salvo em situações excepcionais caracterizadas pela necessidade, superveniência e
imprevisibilidade.GABARITO: CERTO
Prova: CESPE - 2014 - PGE-BA - Procurador do Estado Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos:
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Provimento e vacância;
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a administração pública está
obrigada a nomear candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital
do certame, ressalvadas situações excepcionais dotadas das características de superveniência,
imprevisibilidade e necessidade.GABARITO: CERTA.
Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item subsequente.
Como forma de salvaguardar os direitos dos candidatos em concurso público, a legislação
federal exige que provas orais sejam realizadas em sessões públicas e gravadas.
Art. 13. O concurso público será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas,
conforme dispuser a lei ou o regulamento do respectivo plano de carreira.
§ 3o Havendo prova oral ou defesa de memorial, deverá ser realizada em sessão pública e gravada para
efeito de registro e avaliação. GAB:C
Acerca das regras para a realização de concurso público, julgue o item subsequente.
A realização de concurso público para provimento de cargos efetivos do quadro de pessoal
da ANATEL depende de prévia autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
COMENTÁRIOS:
DECRETO Nº 6.944, DE 21 DE AGOSTO DE 2009. (Lei de normas gerais dos concursos públicos)
Art. 2 As propostas sobre matéria de que trata o § 2 do art. 1 serão encaminhadas ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão e, quando couber, submetidas à apreciação da Casa Civil da
Presidência da República, nos termos do disposto no Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002,
Prova: CESPE - 2009 - AGU - Advogado Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Princípios da
Administração Pública; Regime jurídico administrativo;
Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo
disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidor
público, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infração
disciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. O
referido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões da
comissão de processo administrativo disciplinar.
GABARITO: CERTA.
Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.
A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e
a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma
concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal (desestatização) em
diversos setores da economia.
Julgue os próximos itens, acerca das agências reguladoras e das teorias da regulação.
A regulação econômica busca restringir as decisões das firmas com base em três variáveis
principais: o preço, a quantidade e o número de empresas. Com relação à quantidade
ofertada, uma forma de regulação é a obrigatoriedade de atender a toda a demanda ao
preço regulado.
A Regulação Econômica refere-se àquelas intervenções cujo propósito é mitigar imperfeições decorrentes
das falhas de mercado, como os monopólios naturais, não modicidade das tarifas e outras externalidades
negativas. Apesar de, às vezes, serem contraditórias, as variáveis preço, quantidade e número de firmas
devem ser balanceadas pelo Regulador de modo a assegurar o alcance da qualidade de bens e serviços
ofertados, bem como, as taxas de retorno dos investidores ou lucro das empresas. GAB: C
segundo Mazza:
As agências reguladoras são legalmente dotadas de competência para estabelecer regras disciplinando os
respectivos setores de atuação. É o denominado poder normativo das agências.
Tal poder normativo tem sua legitimidade condicionada ao cumprimento do princípio da legalidade na
medida em que os atos normativos expedidos pelas agências ocupam posição de inferioridade em relação
à lei dentro da estrutura do ordenamento jurídico.
Além disso, convém frisar que não se trata tecnicamente de competência regulamentar porque a edição de
regulamentos é privativa do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, da CF). Por isso, os atos normativos
expedidos pelas agências reguladoras nunca podem conter determinações, simultaneamente, gerais e
abstratas, sob pena de violação da privatividade da competência regulamentar.
Portanto, é fundamental não perder de vista dois limites ao exercício do poder normativo decorrentes do
caráter infralegal dessa atribuição:
a) os atos normativos não podem contrariar regras fixadas na legislação ou tratar de temas que não foram
objeto de lei anterior;
Recurso hierárquico impróprio -> são recursos dirigidos, ou a um órgão especializado, sem relação de
hierarquia com órgão controlado, OU A ÓRGÃO INTEGRANTD DE UMA PESSOA JURIDICA
DIFERENTE DAQUELA DA QUAL EMANOU O ATO CONTROLADO. O termo impróprio traduz a
noção de que o órgão ou a autoridade que proferiu o ato recorrido e o órgão a que se endereça o
recurso NÃO HÁ RELAÇÃO HIERARQUICA.
Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou que autorizaram
sua criação inexiste relação de subordinação, havendo entre eles relação de vinculação que fundamenta o
exercício do controle finalístico ou tutela.GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública;
O recurso hierárquico impróprio deve ser dirigido à autoridade de outro órgão não integrado à mesma
hierarquia do órgão que proferiu o ato.GABARITO: CERTA.
O erro está em demanda política, pois as agências reguladoras não foram criadas com o intuito de
aplacar demandas políticas, mas de regular aspectos técnicos.
O poder normativo das agências reguladoras, cujo objetivo é atender à necessidade crescente de
normatividade baseada em questões técnicas com mínima influência política, deve estar amparado em
fundamento legalGabarito: correto.
Prova: CESPE - 2010 - MPS - Técnico em Comunicação Social - Relações Públicas Disciplina: Direito
Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
GAB:E
O limite à instituição do preço pode ser fixado tanto como máximo, em casos de cobrança para acesso à
rede de infraestrutura, como mínimo, em hipótese em que a firma regulada possua concorrentes não
regulados e possa praticar preço predatório para prejudicá-los - supondo, nesta última hipótese, que
estejam (regulado e concorrente não regulado) ligados por uma mesma cadeia industrial ou em setores
correlatos passíveis de sofrer efeitos cruzados.GAB: c
A questão erra ao falar "são pessoas jurídicas de direito público", outra questão ajuda a responder,
vejam:
Prova: CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas - Prova
1Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Organização da administração pública; Órgãos
Públicos;
Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual,salvo nas
hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual
para a defesa de suas prerrogativas e competências.GABARITO: CERTA.
A questão erra ao dizer que os órgãos administrativos possuem personalidade jurídica, quando na verdade
eles são despersonalizados, frutos do processo de desconcentração administrativa
- São criados por lei, vedada a criação mediante Decreto Autônomo (Art. 84 VI CF).
b O fomento, a polícia administrativa e o serviço público são abrangidos pela administração pública
em sentido objetivo.
e No direito brasileiro, adota-se a teoria da representação, formulada pelo alemão Otto Gierke,
para a conceituação dos órgãos públicos.
a As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito público que celebram contrato
de gestão com o poder público para a prestação de serviços públicos de natureza social.
c As autarquias são entidades criadas pelos entes federativos para a execução atividades
que requeiram gestão administrativa e financeira descentralizada, porém, o ente federativo
continuará titular do serviço, sendo responsável, dessa forma, pelos atos praticados pela
autarquia.
d As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito público que celebram contrato
de gestão com o poder público para a prestação de serviços públicos de natureza social.
e São consideradas agências executivas as autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista que apresentam regime jurídico especial que lhes concede
maior autonomia em relação ao ente federativo que as criou.
A) ERRADA. Os consórcios públicos possuem personalidade jurídica, podendo esta ser de direito
público ou privado. Art. 6o, Lei 11.107/05 O
consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de
ratificação do protocolo de intenções;
B) CORRETA.
C) ERRADA. Com a criação, mediante lei, da autarquia, o ente federativo não continua como titular do
serviço, bem como não permanece responsável pelos atos praticados por aquela, sendo a ela
transferidas, por lei, a titularidade e execução dos serviços públicos.
D) ERRADA.
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito
privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos
aos requisitos previstos nesta Lei.
E) ERRADA. Somente autarquias e fundações públicas são qualificadas como agências executivas.
Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com
o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos. 'São, na realidade,
autarquias ou fundações que, em decorrência dessa qualificação, passam a submeter-se a regime
jurídico especial' (DI PIETRO, 2004, p. 401).
b De forma a tornar mais eficiente a sua atuação, o Estado pode criar, mediante lei,
autarquias e fundações públicas, o que é realizado por desconcentração.
ERRO DA C= autarquia por ter natureza de dto publico ela nao pode ter falencia e tem privilegios
tributarios no que toca aos serviços, patrimonio e rendas.
CF: Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão
ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Os órgãos simples ou unitários são constituídos por um só centro de competência. Estes órgãos não são
subdivididos em sua estrutura interna, integrando-se em órgãos maiores. Não interessa o número de
cargos que tenha o órgão, mas sim a inexistência de subdivisões com atribuições específicas em sua
estrutura, ou seja, estes órgãos exercem suas atribuições próprias de forma concentrada.
Os órgãos compostos reúnem em sua estrutura diversos órgãos, como resultado da desconcentração
administrativa. É o que ocorre com os Ministérios e as Secretarias.
Como exemplo pode-se citar o Ministério da Fazenda que é integrado por vários órgãos, dentre os quais
a Secretaria da Receita Federal. Esta é composta por diversos órgãos, dentre os quais as suas
Superintendências Regionais. Estas são integradas por Delegacias, que são integradas por Seções até
que se chegue a um órgão que não possa ser mais subdividido (este será o órgão unitário; todos os
demais serão compostos).
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2146844/na-estrutura-da-administracao-publica-o-que-sao-orgaos-
simples-e-compostos-marcelo-alonso GAB:E
Na verdade, pelo que entendo, o erro da assertiva está em afirmar que o particular teria de acionar
juridicamente o órgão ou departamento público em que trabalhe o servidor.
Como se sabe, são raras as situações em que um órgão público teria capacidade postulatória para atuar
em juízo.
Assim, estaria correta a questão se dissesse que o particular teria de acionar juridicamente a pessoa
jurídica em que trabalhe o servidor público e não o seu órgão ou departamento. GAB: E
b O presidente do órgão colegiado, embora seja representante externo do órgão que preside, não
tem legitimidade passiva para responder em juízo pelas decisões desse órgão.
a) Embora não tenham personalidade jurídica própria e resultem da desconcentração, os órgãos públicos
possuem patrimônio próprio e podem firmar contrato de gestão nos termos constitucionais. -> item
errado, os órgãos públicos não possuem patrimônio próprio, todo o acervo patrimonial pertence à pessoa
jurídica a que se vinculam
b) O presidente do órgão colegiado, embora seja representante externo do órgão que preside, não tem
legitimidade passiva para responder em juízo pelas decisões desse órgão. -> item errado, há predomínio
do entendimento de que o presidente do órgão colegiado tem legitimidade passiva para responder em
juízo pelas decisões do órgão
c) São órgãos públicos independentes, segundo a CF, as secretarias de estados e municípios. -> item
errado, quanto à posição estatal, as secretarias são órgãos autônomos
d) O Ministério da Fazenda, nos termos da legislação vigente, integra a Presidência da República, estando
sua competência relacionada a assuntos de moeda, crédito, instituições financeiras, capitalização,
poupança popular, seguros privados e previdência privada aberta. -> item errado, segundo o decreto
7.482/11, art. 1º: o ministério da fazenda, órgão da administração federal direta, tem como área de
competência os seguintes assuntos: I - moeda, crédito, instituições financeiras, capitalização, poupança
popular, seguros privados e previdência privada aberta
e) O Ministério da Fazenda e a PGFN são órgãos autônomos, entretanto as funções de consultoria jurídica
daquele são exercidas por esta. -> item correto
a é garantido aos servidores, do qual decorre o direito de recorrer, uma única vez, às
autoridades superiores, vedada interposição de recursos sucessivos daquela e de
subsequentes decisões.
b embora haja regramento constitucional, inexistindo previsão na Lei nº 8.112/1990,
não se pode considerar aplicável o direito nas relações travadas na esfera administrativa.
d não se aplica diretamente aos servidores, que podem, no entanto, fazê-lo por
intermédio de sua chefia imediata.
Art. 104. É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou
interesse legítimo.
Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a
primeira decisão, não podendo ser renovado.
§ 1o O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.Gab: c
Pedro Henrique, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, participava, concomitantemente
ao exercício da função pública, da administração de sociedade privada. Instaurado processo
disciplinar para apuração da potencial falta administrativa, Pedro Henrique, de acordo com as
disposições da Lei nº 8.112/90, poderá sofrer pena de
d demissão, que incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal.
e advertência, com a correspondente anotação em seu prontuário e determinação de cessação
da atividade privada.
Lei 8112/90
O Sr. Joaquim, servidor público federal junto ao TRT da 15a Região, atuou como
intermediário junto à repartição pública para tratar de benefício previdenciário de um
parente de segundo grau. Nos termos da Lei, essa conduta
XI. Atua como procurador ou intermediário junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau , e de conjugue ou
companheiro;gab A
02
Q380847
Banca: CESPE
Órgão: ICMBIO
Comentários :"O servidor beneficiado por afastamento para realizar programa de mestrado ou de
doutorado no país deverá permanecer no exercício de suas funções após seu retorno por período igual ao
do afastamento concedido" .Até aqui a questão está correta.
. "... ficando impedido de solicitar exoneração ou
aposentadoria antes de cumprido o período de permanência no exercício de sua função." Aqui se
encontra o erro, pois o servidor não está impedido de pedir exoneração ou aposentadoria, só que caso
peça deverá ressarcir o órgão ou entidade. Lei 8112/90 Art. 96 4§ e 5§ gab: E
Com referência aos agentes públicos e ao regime jurídico que regulamenta as relações entre os
servidores públicos e a administração, julgue o item que segue.
O agente público está obrigado a declarar bens e valores que componham o seu patrimônio privado
— requisito que condiciona a sua posse em cargo ou função pública —, e poderá ser demitido a bem
do serviço público caso apresente falsa declaração.
Questão correta, outra questão ajuda a responder, vejam:Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor
PúblicoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Improbidade administrativa - Lei
8.429/92; Demais disposições da Lei 8.429/92; A posse e o exercício de agente público ficam
condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.
O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a
prestar falsa, será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis.GABARITO: CERTA.
Comentários: Art. 87 da lei 8.112/90: Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, NO
INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. Gab e
Pegadinha da cespe. Participação em programa lato sensu não permite afastamento. Apenas para
participação em programa strictu senso é que a lei 8112 concede o afastamento.gab e
Com base no que dispõem o Código de Ética da Administração Pública Federal, a Lei de Improbidade
Administrativa e a Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens a seguir.
Ao servidor público em estágio probatório é garantida a licença para tratar de assuntos particulares.
Concedida a licença, o período avaliativo ficará suspenso, sendo retomado a partir do término do
impedimento.
Guerreiros, macete que aprendi aqui no QC para saber quais as licenças/afastamentos são vedadas ao
servidor em estágio probatório!! Servidor em estágio
probatório não pode abrir a MA-TRA-CA.
Um oficial de justiça requereu concessão de férias para o mês de julho e o chefe da repartição indeferiu o
pleito sob a alegação de falta de pessoal. Na semana seguinte, outro servidor da mesma repartição
requereu o gozo de férias também para o mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe.
Nessa situação hipotética, o ato que deferiu as férias ao servidor está viciado, aplicando-se ao caso a
teoria dos motivos determinantes.GABARITO: CERTA.
Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses casos, a explicitação do motivo
que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do ato administrativo como um todo. Assim, se
esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o próprio ato administrativo será igualmente nulo, de
acordo com a teoria dos motivos determinantes.GABARITO: CERTA.
QUESTÃO CORRETA.
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES--> mesmo nos raros casos em que o ato não precisa ser
motivado, se o agente resolver motivar, ficará vinculado à motivação exposta, sob pena de ANULAÇÃO
DO ATO.
Prova: CESPE - 2008 - ABIN - Agente de Inteligência Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei
nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990;
Após a abertura de processo administrativo disciplinar, é possível, como medida cautelar, o afastamento,
pelo prazo de 60 dias, prorrogável pelo mesmo prazo, do servidor envolvido, sem prejuízo da sua
remuneração, para que este não venha a influir na apuração da irregularidade. GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2010 - AGU - Agente Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos:
Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor ;
Questão correta
Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a
seguir.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não deve incidir sobre o
abono utilizado para se atingir o salário mínimo, pois tal prática equivaleria à utilização do
salário mínimo como indexador automático de remuneração.
A remuneração não pode ser inferior ao salário mínimo. Mas o vencimento pode. Quando isso acontece,
ele é completado com um abono. Ou seja, vencimento + abono = salário mínimo.
O cálculo das gratificações é calculado com o valor do vencimento. Se fosse calculado com o valor do
vencimento + abono, toda vez que o salário mínimo aumentasse, o valor das gratificações e vantagens
aumentaria também, ocorrendo vinculação ao salário mínimo, o que é proibido.
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para
se atingir o salário mínimo.gab: Certo
Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens a
seguir.
A sindicância e o processo administrativo disciplinar (PAD), procedimentos administrativos
de apuração de infrações, devem ser, obrigatoriamente, instaurados pela autoridade
responsável sempre que esta tiver ciência de irregularidade no serviço público. O PAD, mais
complexo do que a sindicância, deve ser instaurado em caso de ilícitos para os quais sejam
previstas penalidades mais graves do que a suspensão por trinta dias
A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração
imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla
defesa.GABARITO: CERTA.
Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Conhecimentos Básicos Áreas 1, 2 , 3, 4 e
5Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores
públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Responsabilidades do servidor ;
Se o ato praticado pelo servidor justificar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias,
será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar.GABARITO: CERTA.
Complementando o comentário do colega Eu Capaz, pode também ser citado o art. 143, também da Lei 8.112/1990.
Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua
apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla
defesa.
Esta questão ainda traz uma peculiaridade interessante que deve ser destacada: o advérbio "obrigatoriamente" em seu
enunciado. Sempre ouvimos o conselho de professores: "desconfie de questões que trazem 'sempre', 'nunca',
'necessariamente' etc.".
Eles estão certos. Temos que de fato delas desconfiar. Todavia, é bom também ficar alerta com o CESPE. Tenho
feito, como muitos concurseiros, várias questões desta Banca. Ela ultimamente tem adorado colocar esses advérbios
tentando pegar o candidato, mas nem sempre a questão está errada. Esta é um exemplo.
Com referência ao processo administrativo e à Lei n.o 8.112/1990, cada um dos próximos
itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva que deve ser julgada à luz
do entendimento do STJ.
Um servidor público federal foi demitido após o devido processo administrativo. Contra o
ato de demissão ele ajuizou ação judicial, na qual obteve decisão favorável à sua
reintegração no cargo, em decorrência da nulidade do ato de demissão. Nessa situação, o
servidor reintegrado não terá direito ao tempo de serviço, aos vencimentos e às vantagens
que lhe seriam pagos no período de afastamento.
"A jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que o servidor público reintegrado ao cargo, em virtude
da declaração judicial de nulidade do ato de demissão, tem direito aos vencimentos e às vantagens que lhe
seriam pagosdurante o período de afastamento".
(STJ, REsp 1.372.643-AgRg/RJ, Rel. Min. Herman Benjamin) gab: e
14 Q346817Aplicada em: 2013Banca: CESPEÓrgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa
No que tange às licenças e aos afastamentos disciplinados pela Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção
correta.
b O servidor público federal investido em mandato de deputado federal será afastado do cargo,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.
c A licença para capacitação concedida dentro de noventa dias do término de outra da mesma
espécie será considerada como prorrogação.
d O estágio probatório deve ser interrompido durante a licença para atividade política e será
reiniciado a partir do término do impedimento.
c) Errada - Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma
espécie será considerada como prorrogação.
d) Errada - que maldade!!
§ 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84,
§ 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do
término do impedimento.
e) Errada
Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em
confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria
ou
entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade
cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros .
Olá amigos do QC, vejamos o que diz a Constituição Federal sobre acumulação:
"Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal, e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também ao seguinte:
XVII – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Caroline, servidora pública efetiva, é candidata a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas
funções e que exerce cargo de direção. Neste caso, de acordo com a Lei no 8.112/1990, Caroline
a será afastada do cargo público que exerce, a partir do dia imediato ao do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.
b não será afastada do cargo público que exerce até a proclamação final do resultado das
eleições na qual ela é candidata.
c será afastada do cargo público que exerce, a partir do dia imediato ao do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral, até a proclamação final do resultado das eleições.
d será afastada do cargo público que exerce, a partir do dia imediato ao do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o dia seguinte ao do pleito.
e será afastada do cargo público que exerce, a partir do dia imediato ao do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o dia do pleito.
QUESTÃO: "Caroline, servidora pública efetiva, é candidata a cargo eletivo na localidade onde
desempenha suas funções e que exerce cargo de direção."
Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua
escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§1o O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo
de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia
imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do
pleito.
a) será afastada do cargo público que exerce, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura
perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. (CORRETO)
§ 2o A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à
licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.
Josué, servidor público de autarquia da União, pretende se candidatar a um mandato eletivo nas
próximas eleições. Diante disso, considere as seguintes afirmações:
I. Tratando-se de mandato eletivo estadual, Josué ficará afastado de seu cargo.
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
III. Investido no mandato de Prefeito, Josué será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração.
Está correto o que se afirma APENAS em
I. Tratando-se de mandato eletivo estadual, Josué ficará afastado de seu cargo. CORRETO
II. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.
ERRADO!...CONTAR-SE-Á COMO EFETIVO EXERCÍCIO EXCETOOOO PARA PROMOÇÃO POR
MERECIMENTO!!!!
III. Investido no mandato de Prefeito, Josué será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração. CORRETO GABARITO "C"
O servidor, ocupante de cargo em comissão, poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente,
em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa. Durante o
período da interinidade, esse servidor
e receberá duas remunerações, acrescidas de percentual legal, por exercer, durante o mesmo
período, atribuições decorrentes de dois cargos diversos.
O gabarito só pode estar errado, pois a alternativa correta é a letra D, a qual encontra fundamento abaixo:
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do
que atualmente ocupa,hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da
interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
III. O servidor vinculado ao regime da referida Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos,
quando investido em cargo em comissão, ficará sempre afastado de ambos os cargos efetivos, pois
deverá exercer as atribuições do cargo em comissão.
d dois cargos em comissão, mesmo que um deles não seja exercido em condição interina.
Questão baseada no art. 37, XVI: "É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (teto
constitucional)
b) remete ao inciso b, apenas o que está errado é ser independente de compatibilidade de horários.
c) dois cargos técnicos ou científicos não estão previstos, e ainda deve ter a compabilidade de horários.
d) remete ao inciso XVII: "a proibição de acumular estende-se a empregos e funções (...)"
e) remete à alínea a, apenas o que está errado é que deve haver compabitilidade de horários. GAB: A
07 Q62765Aplicada em: 2010Banca: FCCÓrgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
c É permitida a acumulação de cargo em comissão com dois cargos efetivos cumuláveis, desde
que haja compatibilidade de horários e autorização dos superiores hierárquicos do servidor.
e É proibida a acumulação de dois cargos em comissão, mesmo que um deles seja cargo de
confiança interino.
Na Lei 8.112/90:
a) CORRETA - Art. 118 - § 3º Considera -se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou
emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram
essas remunerações forem acumuláveis na atividade.
b) ERRADA - Art. 118 - § 1º A proibição de acumular estende -se a cargos, empregos e funções em
autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito
Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
c) ERRADA - Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos
os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o
exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.
e) ERRADA - Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no
caso previsto no parágrafo único do art. 9º (servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza
especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem
prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de
um deles durante o período da interinidade), nem ser remunerado pela participação em órgão
de deliberação coletiva.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
c) a de dois cargos privativos de médico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Mário, servidor público federal estável, está acumulando ilegalmente cargos públicos. Detectada a
acumulação ilegal, em regra, a autoridade competente notificará o servidor
a através de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias,
contados da data da ciência.
b pessoalmente, para apresentar opção no prazo improrrogável de trinta dias, contados da data
da ciência.
e através de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo de quinze dias, prorrogável por
igual período, contados da data da ciência
ACUMULOU DE FORMAR ILEGAL ----> 10 DIAS PARA DECIDIR IMPRORROGÁVEL ----> NÃO
DECIDIU? ABRE O PAD SUMÁRIO ----> DEMISSÃO GABARITO ''A''
10 Q100125Aplicada em: 2007Banca: FCCÓrgão: TRF - 1ª REGIÃOProva: Técnico Judiciário - Segurança
e Transporte
Em matéria de acumulação remunerada de cargos públicos, é certo que o servidor público federal
a não poderá, em qualquer hipótese exercer mais de um cargo em comissão, todavia tem o
direito de ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.
c não pode acumular cargos e funções públicas, porém essa vedação não se estende aos
empregos em autarquias e fundações públicas com sede no Distrito Federal.
d vinculado ao regime jurídico destes servidores, que acumular licitamente dois cargos efetivos,
quando investido em cargo de comissão, será obrigado, em qualquer situação, a afastar-se de ambos
os cargos efetivos.
e não poderá exercer mais de um cargo em comissão, salvo se nomeado para ter exercício,
interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa,
devendo optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Lei 8112
Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão,exceto no caso previsto no
parágrafo único do art. 9o, nem serremunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.
Art. 9 Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou denatureza especial poderá ser
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargode confiança, sem prejuízo das atribuições do
que atualmente ocupa, hipótese em quedeverá optar pela remuneração de um deles durante o período
da interinidade. GAB E
No que diz respeito aos direitos do servidor público e à acumulação de cargos, analise:
I. O servidor em débito com o erário que for exonerado, demitido, ou que tiver sua aposentadoria ou
disponibilidade cassada, terá um prazo legal para quitar o débito.
II. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, o
servidor será notificado para apresentar opção dentro de um prazo legal.
a 30 (trinta) dias, sob pena de inscrição em dívida ativa; e 10 (dez) dias, prorrogáveis por mais 10
(dez), sob pena de instauração de sindicância.
b 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta); e 15 (quinze) dias, prorrogáveis por mais 15
(quinze).
c 60 (sessenta dias), sob pena de inscrição em dívida ativa; e 10 (dez) dias improrrogáveis, sob
pena de instauração de procedimento sumário.
d 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta); e 15 (quinze) dias, sob pena de exoneração
de ofício.
e 90 (noventa) dias, sob pena de execução fiscal; e 5 (cinco) dias úteis, prorrogáveis por mais 5
(cinco).
Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria
ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a
autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para
apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de
omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo
administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:(Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97) I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por
dois servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da
apuração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) II - instrução sumária, que compreende
indiciação, defesa e relatório; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) III - julgamento. (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) GAB C
Com referência às disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei n.º
8.112/1990), julgue o item que se segue.
Servidor público aposentado em cargo técnico de determinado ministério poderá acumular cargo em
comissão de gestor em outro ministério, mesmo que esse servidor não seja das áreas de saúde ou de
ensino.
CF88
Art. 37 § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou
dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei
de livre nomeação e exoneração.
Como cargo em comissão é de livre nomeação/exoneração, não se precisa essa pertinência de área, ou
seja, ser das áreas de saúde ou de ensino.GAB C
2 Q414338Aplicada em: 2013Banca: CESPEÓrgão: TRT - 17ª Região (ES)Prova: Todos os Cargos
Considerando o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis Federais, julgue o item.
Considere que Paula, servidora ocupante de cargo de natureza especial de um tribunal
regional do trabalho há cinco anos tenha sido nomeada, em outubro de 2013, para o
exercício interino de outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do cargo que
ocupava até então. Nessa situação, mesmo que opte por apenas um dos salários ao longo do
período de interinidade, Paula não poderá acumular esses cargos, visto que a acumulação
não é permitida pela legislação brasileira.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do
que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da
interinidade.GAB E
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como
se no exercício estivesse.GAB CERTA
Prova: CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar Judiciário - Serviços Gerais
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores
públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Acumulação de cargos e funções;
Para que um servidor público possa acumular cargos, mesmo de forma permitida por lei, é necessário
que ele comprove a compatibilidade de horários entre esses cargos.GABARITO: CERTA.
CF, ART. 37
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público.GAB E
06 Q298038Aplicada em: 2013Banca: CESPEÓrgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)Prova: Técnico Judiciário
Prova: CESPE - 2005 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Auxiliar Judiciário - Serviços Gerais
Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores
públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; Acumulação de cargos e funções;
Para que um servidor público possa acumular cargos, mesmo de forma permitida por lei, é necessário
que ele comprove a compatibilidade de horários entre esses cargos.GABARITO: CERTA.
07 Q282008Aplicada em: 2012Banca: CESPEÓrgão: Câmara dos DeputadosProva: Técnico
Legislativo
Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico JudiciárioDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes
públicos e Lei 8.112 de 1990;
Lei 8.112:
Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizações; II -
gratificações; III - adicionais. § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para
qualquer efeito. § 2o As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos
casos e condições indicados em lei.
Vemos que somente as indenizações não se incorporam ao vencimento.gab: E
Ainda que interinamente, é vedado ao servidor público exercer mais de um cargo em comissão.
CRFB/88
art. 38: "Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado do seu cargo, empregou
ou função;
Acrescente-se:
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;gab c
Comentários: art 133 ...§ 5o A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa
configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de
exoneração do outro cargo. Gab c
Comentários :No caso João não precisa pedir exoneração do cargo, o que de fato vai acontecer
é que quem irá remunerá-lo é o órgão cessionário e não o que o cedeu.
Art. 93, Lei 8112/90 - O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou
entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas
seguintes hipóteses:
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas.
§ 1o Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária,
mantido o ônus para o cedente nos demais casos.gab E
14 Q137611Aplicada em: 2009Banca: CESPEÓrgão: IBRAM-DFProva: Todos os Cargos
Comentário: Art. 172, Lei 8.112/90 - O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser
exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, acaso aplicada.
Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será
convertido em demissão, se for o caso.gab C
Considerando que um servidor público federal, residente em São Luís - MA, onde exerce seu cargo
efetivo, tenha sido eleito vereador no município de Alcântara, assinale a opção correta.
a Havendo compatibilidade de horários, é possível que o servidor cumule as duas funções, porém
deve optar pela remuneração que deseja receber: ou a remuneração do cargo efetivo, ou as
vantagens do cargo eletivo.
c Ainda que exista compatibilidade de horários, se o servidor optar por exercer o cargo eletivo,
deve, necessariamente, pedir afastamento, sem remuneração, do cargo efetivo.
e O servidor não pode acumular os cargos de vereador com o de servidor público em São Luís -
MA, pois deve, necessariamente, transferir sua residência para outro município, caso opte por exercer
o mandato eletivo.
Alternativa correta, letra BO que diz a lei 8.112/90:Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo
aplicam-se as seguintes disposições:I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará
afastado do cargo;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;III - investido no mandato de vereador:a) havendo compatibilidade de
horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;b) não
havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração.§ 1o No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social
como se em exercício estivesse.§ 2o O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser
removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
De acordo com o que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, um servidor público do TRE de determinado estado,
que se tenha afastado do cargo em virtude de mandato eletivo,
a fará jus a ajuda de custo, que, calculada sobre a remuneração como servidor do tribunal, não
poderá exceder a importância correspondente a três meses de trabalho.
b deverá receber ajuda de custo para as despesas com passagem, incluídas as de sua família, mas
não, para as despesas com bagagem.
c deverá receber ajuda de custo para as despesas com o seu transporte, mas não, para as
despesas com transporte de sua família.
e fará jus a ajuda de custo, que, calculada sobre o vencimento como servidor do tribunal, não
poderá exceder a importância correspondente a três meses de trabalho.
Joana, que ocupa determinado cargo em comissão, é a substituta legal de Adriana, que
ocupa cargo em comissão superior ao de Joana, e que vai gozar férias durante 1 mês. Nesse
caso, durante as férias de Adriana, Joana assumirá o exercício dos dois cargos, podendo
ainda optar pela remuneração de um deles.
Lei 8112/90Art. 38,§ 1º: O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que
ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos,
impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar
pela remuneração de um deles durante o respectivo período. Gab: c
Trata-se da regra da acumulação de cargos públicos, vazada no art. 37, inciso XVI, da nossa Lei Maior,
in verbis.
"XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
Como a questão faz menção a dois cargos de técnico, incorre-se na vedação elencado no texto
constitucional. Gab c
Após o preenchimento de todas as formalidades exigidas por lei, João tomou posse em um cargo
público federal efetivo que não é abrangido pelas hipóteses de acumulação previstas na
Constituição Federal. Um mês após a sua entrada em efetivo exercício, a administração recebeu
denúncia de que João ainda mantinha contrato de trabalho com uma empresa pública instituída
por estado-membro da Federação.
Considerando a situação hipotética acima e os dispositivos da Lei n.º 8.112/1990 - Regime Jurídico
dos Servidores Públicos Civis da União - vigentes, julgue os itens seguintes.
Apesar de a Lei n.º 8.112/1990 ser aplicável aos servidores da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, ela prevê expressamente que a vedação de acumular cargos, empregos e funções
estende-se aos empregados das empresas públicas estaduais.
Após o preenchimento de todas as formalidades exigidas por lei, João tomou posse
em um cargo público federal efetivo que não é abrangido pelas hipóteses de
acumulação previstas na Constituição Federal. Um mês após a sua entrada em
efetivo exercício, a administração recebeu denúncia de que João ainda mantinha
contrato de trabalho com uma empresa pública instituída por estado-membro da
Federação.
Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a
autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para
apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de
omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo
administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases
6o Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição
ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas
em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão
comunicados.gab C
22 Q4455Aplicada em: 2005Banca: CESPEÓrgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA)Prova: Técnico Judiciário - Área
Serviços Gerais
A respeito das disposições vigentes na Lei n.º 8.112/1990 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos
Civis da União -, julgue os itens a seguir.
O servidor vinculado ao regime da lei mencionada, que acumular licitamente dois cargos efetivos,
quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos,
salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles,
declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.
Essa questão é a cópia do Art. 120 da lei 8.112/90. O examinador não se deu o trabalho nem para
alterar a ordem das frases. Confiram o artigo citado, abaixo:Art. 120. O servidor vinculado ao regime
desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em
comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade
de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou
entidades envolvidos.gab c
a Se Carla pedir exoneração do cargo que atualmente ocupa, terá direito a receber gratificação
natalina de valor igual ao último vencimento por ela recebido.
b São inacumuláveis o cargo que Carla atualmente ocupa e aquele para o qual será nomeada.
c Se Carla outorgasse a seu pai procuração para tomar posse em seu nome no cargo do TRE/GO,
essa procuração seria nula porque o direito administrativo brasileiro veda a posse por intermédio de
procuração.
d A posse de Carla deverá ocorrer no prazo de 20 dias contados da publicação de sua nomeação.
e A partir do momento em que entrar em exercício, Carla somente poderá perder seu cargo
mediante sentença judicial transitada em julgado.
01 Q525915Aplicada em: 2015Banca: FCCÓrgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ): Juiz do Trabalho Substituto
b submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento, mesmo que
autorizado em lei.
a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder
B) Art. 4 b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;
C) CERTO: Art. 4 f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou
qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor
D) Art. 4 c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa (Não
tem busca a apreensão).
E) Art. 4 i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir
em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade (Não tem prisão em flagrante).gab C
Carmelo e Leôncio são servidores públicos, sendo o primeiro chefe do segundo. Leôncio e Carmelo
participaram de um torneio interno de futebol e Leôncio foi eleito o melhor jogador do campeonato.
Carmelo, inconformado com o resultado do prêmio futebolístico, removeu Leôncio para localidade
distante, a fim de que este não mais pudesse participar do campeonato. Neste caso, Carmelo
a deveria ter contado com a anuência da autoridade superior para efetuar a remoção.
c poderia ter realizado esta remoção, uma vez que possui poder hierárquico para tal.
d somente poderia ter realizado a remoção, com este fundamento, após a instauração de
processo administrativo.
e incorreu em desvio de poder.
2) Desvio de poder (ou desvio definalidade): quando a autoridade pratica um ato que é de sua
competência,mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interessepúblico.No
caso apresentado na questão, o servidorCarmelo tem a competência para remover servidores de seu
quadro, contudo, eleutiliza com finalidade diversa do interesse público, já que o interesseatendido foi
dele próprio, qual seja, a fim de que este não mais pudesse participardo campeonatoParte inferior do
formulário. Gab E
Durante a realização de um Festival de Rodeio e Gastronômico, foi feita uma denúncia anônima
indicando suposta armazenagem de alimentos in natura no mesmo ambiente em que estavam
instalados alguns animais que participariam das apresentações culturais do evento. A Administração
pública competente destacou delegação para apuração das denúncias. No local, os agentes públicos
constataram que, além da armazenagem inadequada dos alimentos, os animais estavam sofrendo
maus-tratos. Diante desse quadro, os agentes públicos, considerando a competência legal que
desempenham,
a devem interditar o local onde foram constatadas as ilegalidades e lavrar auto de infração, a fim
de impedir que sejam causados danos à saúde dos frequentadores do evento, diferindo a observância
do contraditório e da ampla defesa.
b devem instaurar processo administrativo emergencial para punição dos responsáveis, sendo
possível requerer ao superior a emissão de auto de lacração do evento.
c podem lavrar boletim de ocorrência e propor ao Ministério Público o ajuizamento de ação civil
para responsabilização civil dos organizadores do evento.
d devem ajuizar ação judicial, pleiteando tutela de urgência para interdição do estabelecimento
onde foram constatadas as ilegalidades.
e precisam de autorização judicial para ingressar no evento, a fim de levar a efeito a fiscalização
determinada pelas autoridades.
Poder de polícia em sentido estrito: mais usado pela doutrina, o conceito de poder de polícia em sentido
estrito inclui somente as limitações administrativas à liberdade e propriedade privadas, deixando de fora
as restrições impostas por dispositivos legais.
Exemplos: vigilância sanitária e polícia de trânsito. Basicamente, a noção estrita de poder de polícia
envolve atividades administrativas de FISCALIZAÇÃO e CONDICIONAMENTO da esfera privada de
interesse, em favor da coletividade.gab A
A edição de atos normativos de efeitos internos, com o objetivo de ordenar a atuação dos
órgãos subordinados decorre do poder
FALOU EM SUBORDINADOS/SUBORDINAÇÃO
CORREEEEEEEEEEEEEEEE E MATA A QUESTÃO (HIERÁRQUICO)GABARITO: c
Observem que a questão caracteriza o poder de polícia, pedindo a correlação àquele que é desempenhado
de forma não exaustiva.
A ADM pode atuar através dos ATOS NORMATIVOS e ATOS CONCRETOS. Nos Atos Normativos,
existe um conteúdo genérico, impessoal e abstrato, abrangendo DECRETOS, REGULAMENTOS,
PORTARIAS, RESOLUÇÕES E INSTRUÇÕES NORMATIVAS. Nos atos concretos, verifica-se a
preordenação a determinados indivíduos identificados (é mais específico, direto) e divide-se em atos
SANCIONATÓRIOS (referente a multas) e atos de CONSENTIMENTOS (LICENÇAS E
AUTORIZAÇÕES).
Desta forma, a questão pede que seja marcado o ATO (NORMATIVO ou CONCRETO) que é
caracterizado como menos exaustiva. Nesse sentido, as alternativas "A" e "D" seriam as aptas, porém
como ele conceitua a ato como sendo o não exaustivo, penso que pelo fato de o ATO CONCRETO ser
mais direto e menos amplo, seja a melhor opção.
Se o Poder Público pretende regular, por exemplo, o desempenho de profissão, ou edificações, editará
atos normativos. Quando, ao revés, interdita um estabelecimento ou concede autorização para porte de
armas, pratica atos concretos.(Referência: Manual de Direito Administrativo - JOSÉ DOS SANTOS
CARVALHO FILHO) gab A
Pessoal, o "não exaustiva" no enunciado é apenas para dizer que a suposta alternativa correta não vai
trazer de maneira esgotada as características do Poder de Polícia. Tal expressão não foi colocada de
maneira técnica. Relaxem!
Hierárquico: Os órgãos e agentes de nível hierárquico superior têm a faculdade de dar ordens, rever,
delegar ou avocar atos e atribuições dos órgãos de nível inferior.
No caso desta questão, a resposta mais adequada foi o princípio do poder hierárquico, inclusive
porque não havia dentre as alternativas o princípio da autotutela, o qual não se confunde com o princípio
da tutela. GAB B
Considera-se poder de polícia, desde que preenchidos os demais requisitos legais, as atividades da
Administração pública descritas em
a III e IV, apenas. b I, II, III e IV. c I e III, apenas. d II, III e IV, apenas. e II e IV,
apenas.
CTN. Art. 78. “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Parágrafo único: Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão
competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que
a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder." Gab B
09 Q351098Aplicada em: 2013Banca: FCCÓrgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
São Poderes inerentes à Administração pública o poder normativo, o poder disciplinar e o poder de
polícia. Quanto a estes dois últimos, é correto afirmar que o
a poder disciplinar alcança as sanções impostas aos servidores públicos, mas não abrange as
sanções impostas às demais pessoas sujeitas à disciplina interna administrativa, como, por exemplo,
os estudantes de uma escola pública.
b poder de polícia é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades às
pessoas sujeitas a sua disciplina interna.
d poder disciplinar é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades às
pessoas sujeitas a sua disciplina interna.
e fundamento do poder de polícia é a hierarquia, por essa razão, referido poder abrange as
sanções impostas a particulares que não integram a estrutura interna administrativa.
a) poder disciplinar alcança as sanções impostas aos servidores públicos, mas não abrange as sanções
impostas às demais pessoas sujeitas à disciplina interna administrativa, como, por exemplo, os
estudantes de uma escola pública.
Errado. O poder disciplinar possibilita à Administração punir infrações administrativas cometidas por
particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico (por exemplo, a punição pela
administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as
obrigações contratuais que assumiu).
b) poder de polícia é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades às
pessoas sujeitas a sua disciplina interna.
d) poder disciplinar é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades às
pessoas sujeitas a sua disciplina interna.
e) fundamento do poder de polícia é a hierarquia, por essa razão, referido poder abrange as sanções
impostas a particulares que não integram a estrutura interna administrativa.
Errado.Segundo Hely Lopes Meirelles, o poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração
Pública para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais,em benefício
da coletividade ou do próprio estado. O erro é afirmar que o poder de polícia tem como fundamento a
hierarquia. A hierarquia decorre do poder hierárquico. gab D
b específicas, mediante prazo determinado e publicação do ato de delegação por meio oficial.
d cometidas a qualquer órgão singular, uma vez que não são passíveis de delegação as
competências imputadas a órgãos colegiados.
e específicas e, mesmo quando praticadas pelo agente delegado, considerar-se-ão editadas pelo
delegante.
o erro da questão esta em dizer que a edição está relacionada a COMPETÊNCIA EXCLUSIVA
SÃO INDELEGAVEIS !
B) específicas, mediante prazo determinado e publicação do ato de delegação por meio oficial. (
CORRETA )
(lei 9784/99)
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
(lei 9784/99)
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte
da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica,
jurídica ou territorial.
D) cometidas a qualquer órgão singular, uma vez que não são passíveis de delegação as competências
imputadas a órgãos colegiados. ( ERRADO )
(lei 9784/99)
E) específicas e, mesmo quando praticadas pelo agente delegado, considerar-se-ão editadas pelo
delegante.(ERRADO)
(lei 9784/99) Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. creio que seja esse
o erro da letra "E"
e poder de polícia, exercido por meio de licença, de juízo vinculado da autoridade, pois se
concretiza em atividade de fiscalização preventiva que limita o exercício dos direitos individuais em
benefício da segurança e do interesse públi
Diante de um ato administrativo editado com desvio de poder, a Administração pública tem o dever
de buscar a
a revogação do ato, uma vez que o seu vício decorre da ausência de previsão da competência
para sua edição nas atribuições legais do agente que o praticou.
c anulação do ato, já que o agente o pratica visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou
implicitamente, na regra de competência.
e revogação do ato, diante da inobservância das formalidades legais que condicionam sua
existência.
A questão trouxe o DESVIO DE PODER, quando da prática do ato. Ora, sabemos que existe UM VÍCIO.
De cara elimino a idéia de revogação, pois se há vício, o ato é INVÁLIDO. pois só se revoga o que é
VÁLIDO.
A idéia de CONVALIDAÇÃO diz respeito a "tornar são" o ato. Lembrando que todos os atos possuem os
5 elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) . Porém, só posso sanar o vício, se este
estiver na FORMA ou na COMPETÊNCIA. E para esta última, não pode causar lesão ao interesse
público e nem prejuízo a terceiros.
Tratando-se de ABUSO DE PODER, o mesmo pode se dar por EXCESSO(vício na COMPETÊNCIA) ou
por DESVIO. Quando se trata de DESVIO, o vício está na "FINALIDADE", logo, não há como aplicar a
convalidação. Só restando aplicar ANULAÇÃO. A letra C é a que melhor traduz o disposto acima GAB
C
(A) nas relações entre a Administração pública e as empresas regularmente contratadas por meio
de licitação.
ERRADO. O poder hierárquico presume a existência de níveis de subordinação entre órgãos e agentes
públicos. Não há que se falar em hierarquia entre a Administração Pública e uma empresa contratada por
licitação. Para reger a relação entre estes a Administração Pública pode se valer do Poder Disciplinar e
não do hierárquico, visto que este se dá nas relações entre a Administração e seus órgãos e agentes
públicos.
(C) nas relações de limitação de direitos que se trava entre administrados e autoridades públicas.
ERRADO. O Poder hierárquico não consiste numa relação de limitação de direitos. Tal poder é o de que
dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de
subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.
ERRADO. Estando os servidores no mesmo nível funcional, não há o que se falar em hierarquia.
ERRADO. O poder hierárquico está presente entre órgãos E agentes públicos. GAB B
O poder que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa denomina-se poder
Apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores da Adm. Pública ---> poder disciplinar
Aplicar infrações a particulares com relação contratual com a Adm. Pública ---> poder disciplinar
a I e II, apenas. b IV, apenas. c III e IV, apenas. d I, III e IV, apenas. e I,
II, III e IV.
Maria Sylvia afirma que o poder disciplinar é discricionário, mas que esta liberdade de ação ocorre
porque a lei dá à Administração “o poder de levar em consideração, na escolha da pena, a natureza e a
gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço público.”
O exercício do poder disciplinar em relação aos servidores públicos federais se insere no âmbito das
atividades vinculadas: verificado o cometimento de infração, deve ser instaurado o devido processo
disciplinar; comprovado por meio do processo disciplinar o cometimento da infração, deve ser aplicada a
sanção; sendo, ademais, indicada a pena a ser aplicada em razão da infração praticada.GAB: b
Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua correta
execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por
lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer
subordinado.
O Chefe do Executivo regulamenta por meio de decretos. Ele não pode, entretanto, invadir os espaços da
lei.
MEIRELLES conceitua que regulamento é ato administrativo geral e normativo, expedido privativamente
pelo Chefe do Executivo, por meio de decreto, visando a explicar modo e forma de execução da lei
(regulamento de execução) ou prover situações não disciplinadas em lei (regulamento autônomo ou
independente).gab d
Considere a seguinte assertiva: “Prefeitura interdita casa noturna por não possuir alvará de
funcionamento”. A atividade narrada corresponde
c ao exercício do poder de polícia judiciária, que não se confunde com a atividade da polícia
administrativa.
O poder de polícia administrativo, no seu atual estágio da evolução histórica, responde pela presença da
Administração em situações ou relações jurídicas que ordinariamente seriam de direito privado, mas que a
intervenção da entidade pública transfere obrigatoriamente, à égide do regime jurídico de direito público.
A polícia administrativa objetiva a manutenção da ordem pública geral, impedindo preventivamente possíveis
infrações das leis. Tanto pode agir preventivamente, como repressivamente. Em ambas as hipóteses, a sua função é
impedir que o comportamento do indivíduo cause prejuízos para a coletividade.
-atos normativos e de alcance geral: através da lei constituem-se as limitações administrativas ao exercício dos
direitos e das atividades individuais. Pode se dar por Decretos, Resoluções, Portarias, Instruções;
-atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, incluindo medidas repressivas e
medidas preventivas, ambas com intuito de coagir o infrator a cumprir a lei.
O poder de polícia administrativa protege, assim, valores como: “(a) de segurança pública; b) de ordem pública; c) de
tranqüilidade pública; d) de higiene e saúde públicas; e) estéticos e artísticos; f) históricos e paisagísticos; g) riquezas
naturais; h) de moralidade pública; i) economia popular”[4]. Todas elas encontrando-se no mesmo nível de
importância para a Administração.
Considere:
I. pode ser vinculado;
II. não admite condutas repressivas;
III. é ilimitado, pois, do contrário, não geraria força cogente sobre os administrados.
No que concerne ao poder de polícia, está correto o que se afirma APENAS em
Um agente do DETRAN está comandando uma blitz. Ele, aleatoriamente, pede que um carro encoste a
fim de checar a documentação exigida. (Discricionariedade)
Caso constate que o condutor se encontre sem CNH, ele passa a ser vinculado à lei, não tendo liberdade
de ação, o levando a aplicar a penalidade cabível. Assim, gabarito letra "A"
O poder disciplinar
c se aplica às pessoas sujeitas à disciplina interna da administração pública, tais como servidores
públicos integrantes da administração direta, indireta, membros do ministério público e da defensoria
pública.
d se expressa para aplicação de penalidades às pessoas sujeitas à disciplina interna da
administração pública, sendo, no caso de servidores públicos, decorrente da hierarquia.
e se traduz, dentre outras situações, pelo poder de auto-organização, por meio da edição de
decreto autônomo, para estabelecimento de condutas e penalidades pelo respectivo
descumprimento.
A: sujeita aqueles com especial vínculo com administração pública, mas não todos.
B: Poder Hierárquico
C: MP e Defensoria são auxiliares da justiça, não pertencem aos quadros da
Administração Publica (poder executivo).
D: correta.
E: características do poder regulamentar ou do poder normativo.
O Secretário de Estado da Justiça editou decreto para regulamentar o horário de atendimento dos
fóruns estaduais, estabelecendo, diversamente do previsto na legislação estadual, que o atendimento
aos advogados seria feito no período da tarde. A medida é
a legal quanto à competência e ilegal quanto ao objeto, na medida em que não poderia ter
contrariado a legislação estadual, devendo o decreto apenas explicitar os termos da lei.
b legal, desde que o decreto não tenha restringido o número de horas de atendimento
franqueadas aos advogados, apenas concentrado a disponibilidade delas no período da tarde.
competência para edição de decretos autônomos, uma vez que trata da organização da
administração.
Comentários:edição de decretos regulamentares não pode ser delegada aos Ministros de Estado.
(...)IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para
sua fiel execução;(...)
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI,
XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-
Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações (o inciso IV não está
incluído)". Gab c
e pode executar, por seus próprios meios, suas decisões, prescindindo de autorização
judicial.
Ex. A Guarda Municipal/RJ, quando ainda era empresa pública, aplicou milhares de multas de trânsito.
Até que uma pessoa teve a idéia de exercer o direito de ação alegando que a GM, por ser empresa pública,
não estava revestida do "PODER DE POLÍCIA".
A prefeitura/RJ imediatamente extinguiu a GM como empresa pública e a constituiu como autarquia.
Determinado órgão público, utilizando-se do poder hierárquico, avocou atribuições de seu órgão
subordinado, atribuições estas de competência exclusiva deste último. A avocação, no caso narrado,
a não é possível, uma vez que ela não é consequência do poder hierárquico.
b não é possível, tendo em vista que se tratam de atribuições de competência exclusiva do órgão
subordinado.
d é possível, ou seja, válida para qualquer tipo de atribuição, sendo prática corriqueira da
Administração Pública no uso de seu poder hierárquico.
e não é possível quanto aos órgãos públicos, por isso não poderia ter sido realizada, ao contrário
do que narrou o enunciado.
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo " A avocaçã o é o ato discricionário mediante o qual o
superior hieráquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a
um subordinado. De um modo geral, a doutrina enfatiza que a avocaçã o de competência deve ser
medida excepcional e devidamente fundamentada. Ainda, prelecionam os principais autores que a
avocaçã o nã o é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado, o que nos parece
irrefutavelmente lógico"
a não pode contrariar a lei, nem impor obrigações que nela não estejam previstas.
b não pode contrariar a lei, porém pode impor obrigações que nela não estejam previstas.
c pode contrariar a lei, bem como impor obrigações que nela não estejam previstas, tendo em vista a
autonomia e independência do Poder Executivo.
d pode contrariar a lei, porém não pode impor obrigações que nela não estejam previstas.
e não faz parte do poder normativo da Administração, vez que não é da competência do Chefe do
Executivo
Resposta correta -> letra A) não pode contrariar a lei nem impor obrigações que nela não estejam
previstas
c incide subsidiariamente à polícia judiciária, inclusive para coibir a prática de ilícito penal.
d
cria obrigações e limitações aos direitos individuais quando a lei não tiver disposto arespeito.
e impõe apenas obrigações de fazer, na medida em que não pode impor abstenções e proibições
aos administrados.
O conceito moderno de poder de polícia o define como a atividade do Estado que limita o exercício dos
direitos individuais em benefício do interesse público. Em relação ao poder de polícia administrativa, é
correto afirmar que
a) é exclusivo da autoridade superior do ente público competente para a fiscalização. ERRADO
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: "O poder de polícia é desempenhado por variados órgãos e
entidades administrativas - e não por alguma unidade administrativa específica - em todos os níveis da
Federação".
b) compreende a adoção de medidas repressivas para aplicação da lei ao caso concreto. CERTO
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: "O poder de polícia pode ser exercido preventiva ou
repressivamente. No primeiro caso - exercício preventivo do poder de polícia - o poder público
estabelece normas que limitam ou condicionam a utilização de bens (públicos ou privados) ou o
exercício de atividades privadas que possam afetar a coletividade, exigindo que o particular obtenha
anuência da administração pública antes de utilizar esses bens ou exercer essas atividades. Tal anuência
é formalizada nos denominados alvarás [...]. Os alvarás podem ser de licença ou de autorização. [...] Já a
atividade repressiva da polícia administrativa é consubstanciada na aplicação de sanções administrativas
como conseqüência da prática de infrações a normas de polícia pelos particulares."
Resumindo:
Atividade preventiva do poder de polícia -----> alvarás de licença (poder vinculado) ou de autorização
(poder discricionário)
Atividade repressiva do poder de polícia -----> sanções administrativas
O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que
inclui todas as diversas categorias de atos gerais, tais como: regimentos, instruções, deliberações,
resoluções e portarias...
a gerais, incidindo sobre todos os fatos ou situações enquadradas nas hipóteses que
abstratamente prevêem.
e a serem aplicadas sempre que não for possível estabelecer critérios subjetivos para elucidar
determinadas situações.
"Poder regulamentar, portanto, é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais
para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. (...) ao desempenhar o poder
regulamentar, a Administração exerce inegavelmente função normativa, porquanto expede normas de
caráter geral e com grua de abstração e impessoalidade, malgrado tenham elas fundamento de validade
na lei." in Manual de direito administrativo. 21. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumem Juris, 2009, p. 52.
grifos do autor. GAB a
IV. O poder de polícia tanto pode ser discricionário, como vinculado, ressaltando-
se que ele é vinculado na maior parte dos casos.
III - O itém está errado porque passa a ideia de que o poder de polícia, quando discricionário, é ilimitado
e não necessita obedecer à lei. Mesmo quando o ato administrativo é discricionário (e o poder de polícia
se manifesta através de atos administrativos), deverá observar os limites estabelecidos pela lei. Em
outras palavras, a discricionariedade do administrador público não é ilimitada, pois deve respeitar os
ditames estabelecidos pela lei. gabE
33 Q220405Aplicada em: 2012Banca: FCCÓrgão: TRE-CEProva: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
No que diz respeito ao poder disciplinar, a apuração regular de infração disciplinar e a motivação da
punição disciplinar são, respectivamente,
> "A apuração regular de falta disciplinar é indispensável para a legalidade da punição interna da Administração"
> "A motivação da punição disciplinar é sempre imprescindível para a validade da pena"gab Certo
Erro da A : Poder Disciplinar é quando a Administração pune a própria Administração ou privados com
vínculo jurídico específico com a Adm.
Erro da B : Poder discricionário é quando o servidor tem a condição de escolher como agir, sempre
respeitando o que está previsto na lei.
Erro da D : Poder polícia resumindo é a Adm punindo particulares no gozo ou restrição de bens.gab E
d Rever atos de inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos, isto é,
tanto por vícios de legalidade quanto por razões de conveniência e oportunidade.
Letra A - Errado. Os servidores públicos têm o dever de acatar e cumprir TODAS as ordens de seus
superiores hierárquicos em consequência do dever de obediência, exceto quando manifestamente ilegais.
Letra B - Errado. De acordo com o art. 13, Lei nº 9784/99, os atos considerar-se-ão praticados pelo
agente delegado, portanto, é o agente delegado e não o agente delegante a responsabilidade pelos atos
praticados.
Letra C - Errado. Correta a questão ao dizer que as determinações superiores com exceção das
manifestamente ilegais -, devem ser cumpridas. No entanto, erra ao afirmar que tais ordens poderão
ser ampliadas ou restringidas pelo inferior hierárquico, este deverá acatar e cumprir as ordens
emanadas do superior na estrita conformidade como foram expedidas.
Letra D - Correto. O superior detém o chamado poder de controle sobre os atos praticados pelos seus
subordinados, dentro desse poder se inclui a manutenção dos atos válidos, convenientes e oportunos, a
convalidação de atos com defeitos sanáveis, quando esta for conveniente e possível, a anulação de atos
ilegais e a revogação de atos discricionários inoportunos ou inconvenientes.
Letra E - Errado. A avocação é ato discricionário mediante o qual o superior hierárquico traz para si o
exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a um subordinado. Quando o superior
avoca a competência do seu subordinado, este fica liberado de toda e qualquer responsabilidade pelo ato
praticado pelo seu superior por motivos óbvios, não foi ele quem praticou o ato e seria injusto e até ilegal
que ele fosse responsabilizado pelo mesmo.
a Existe discricionariedade quanto a certas infrações que a lei não define, como ocorre, por
exemplo, com o "procedimento irregular" e a "ineficiência no serviço", puníveis com pena de
demissão.
Letra A - Correto. Regra geral, o poder disciplinar é discricionário. Há situações, porém, em que a lei
descreve objetivamente infrações administrativas e lhes comina penalidades como atos vinculados,
obrigatórios, de conteúdo definido e invariável.
Letra B - Errado. Embora possa existir alguma discricionariedade na graduação de uma penalidade
disciplinar, ou no enquadramento de determinada conduta, nenhuma discricionariedade existe quanto ao
dever de punir quem comprovadamente tenha praticado uma infração disciplinar.
Letra D - Errado. Regra geral o poder disciplinar é discricionário, no entanto, há situações em que a lei
descreve objetivamente infrações administrativas e lhes comina penalidades como atos vinculados,
obrigatórios, de conteúdo definido e invariável.
Letra E - Errado. Quando a Administração verifica que um servidor público ou um particular que com
ela possua vinculação jurídica específica, praticou uma infração administrativa, ela é obrigada a puni-lo;
não há discricionariedade quanto a punir ou não alguém que comprovadamente tenha praticado uma
infração disciplinar.
c É puramente discricionário.
d) INCORRETO. Incide sobre atividades privadas, bens ou direitos. É a POLÍCIA JUDICIÁRIA que incide
sobre pessoas.
e) CORRETO. É possível sim, a utilização de meios de coação. Maria Sylvia Di Pietro: "... O ato de polícia
só é autoexecutável porque dotado de força coercitiva.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
O poder de polícia - destina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens,
proibições e apreensões, o exercício anti-social dos direitos individuais, o uso abusivo da
propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.
Para Maria Silvia Zanella Di Pietro o poder de polícia é "a atividade do Estado consistente em
limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público."
39 Q82528Aplicada em: 2010Banca: FCCÓrgão: TRT - 22ª Região (PI)Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa
No que diz respeito ao poder disciplinar da Administração Pública, é correto afirmar:
b O poder disciplinar é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se confunde; no
uso do poder disciplinar, a Administração Pública controla o desempenho das funções executivas e
a conduta interna de seus agentes, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.
c Algumas penalidades administrativas podem ser aplicadas ao infrator, sem prévia apuração
por meio de procedimento legal.
d Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos, não abrangendo particulares, ainda que sujeitos à disciplina
administrativa.
e Uma mesma infração pode dar ensejo a punição administrativa e a punição criminal; no
entanto, a aplicação de ambas as penalidades, nas respectivas searas, caracteriza evidente bis in
idem.
a) O poder disciplinar é discricionário; isto significa que a Administração, tendo conhecimento de falta
praticada por determinado servidor, não está obrigada a instaurar procedimento administrativo para sua
apuração.
Errada. Se a administração souber da ilegalidade ela está obrigada a instaurar procedimento
administrativo, sob pena de ser indiciado por condescendência criminosa.
b) O poder disciplinar é correlato com o poder hierárquico, mas com ele não se confunde; no uso do
poder disciplinar, a Administração Pública controla o desempenho das funções executivas e a conduta
interna de seus agentes, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.
Correta.
c) Algumas penalidades administrativas podem ser aplicadas ao infrator, sem prévia apuração por meio de
procedimento legal.
Errada. Qualquer penalidade administrativa deve considerar o devido processo legal.
d) Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores públicos, não abrangendo particulares, ainda que sujeitos à disciplina administrativa.
Errada. Poderá abranger os particulares.
e) Uma mesma infração pode dar ensejo a punição administrativa e a punição criminal; no entanto, a
aplicação de ambas as penalidades, nas respectivas searas, caracteriza evidente bis in idem.
Errada. Não caracteriza “duplicidade” de julgamentos.
a para combatê-lo, não há medida judicial cabível, devendo o prejudicado recorrer à via
administrativa.
c o uso do poder é lícito, enquanto o abuso pode ser lícito ou ilícito, dependendo da finalidade.
d a improbidade deve sempre ser considerada uma espécie de abuso de poder.
a) para combatê-lo, não há medida judicial cabível, devendo o prejudicado recorrer à via administrativa.
O silêncio não é ato administrativo; é conduta omissiva da Administração que, quando ofende direito
individual do administrado ou de seus servidores, sujeita-se a correção judicial e a reparação decorrente
de sua inércia.
b) o abuso de poder só pode revestir a forma omissiva, não a comissiva. O abuso do poder tanto pode
revestir a forma comissiva como a omissiva,
porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão a direito individual do administrado
c) o uso do poder é lícito, enquanto o abuso pode ser lícito ou ilícito, dependendo da finalidade. O uso do
poder é lícito; o abuso, sempre ilícito.
d) a improbidade deve sempre ser considerada uma espécie de abuso de poder. Palavrinha perigosa essa..
NEM SEMPRE um ìmprobo é considerado abuso
c o poder de polícia é exercido sobre todas as atividades que possam, direta ou indiretamente,
afetar os interesses da coletividade.
d a avocação consiste no poder que possui o superior de chamar para si a execução de
atribuições cometidas originalmente a seus subordinados.
e o poder de polícia originário é aquele exercido pelas pessoas políticas do Estado (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios) alcançando os atos administrativos.
a) o poder normativo ou poder regulamentar é o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos
Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei. - CORRETO: Em regra, após a
publicação de leis administrativas pelo Poder Legislativo, é necessária a edição de um decreto
regulamentar pelo Chefe do Poder Executivo, com o objetivo de explicar detalhadamente o conteúdo da
lei, favorecendo e permitindo assim a sua execução. Tal regra encontra amparo no artigo 84, inciso IV da
CF/88. Pelo princípio da simetria, os decretos regulamentares, de competência do Pres. da República
conforme a CF, estendem-se também à competência dos Governadores de Estado, do DF e Prefeitos, que
poderão regulamentar leis estaduais, distritais e municipais, respectivamente.
b) o poder hierárquico é o que cabe à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades aos
servidores e às demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. INCORRETA: estas são as
prerrogativas do PODER DISCIPLINAR. As prerrogativas do poder hierárquico são: poder de ordenar,
de fiscalização, além de delegar e avocar competências.
c) o poder de polícia é exercido sobre todas as atividades que possam, direta ou indiretamente, afetar os
interesses da coletividade. CORRETA: O poder de polícia fundamenta-se no princípio da supremacia do
interesse público sobre o interesse privado. Tem como objetivo impedir que particulares pratiquem atos
nocivos ao interesse público nas áreas de saúde, higiene, profissões, meio ambiente, trânsito, entre outras.
d) a avocação consiste no poder que possui o superior de chamar para si a execução de atribuições
cometidas originalmente a seus subordinados. CORRETA: A avocação é quando o superior chama para si
uma responsabilidade não-exclusiva, inicialmente atribuída a um subordinado, devendo ocorrer somente
em situações de caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados. Se diferencia da
delegação, que é quando o superior hierárquico transfere ao inferior atribuições que, inicialmente,
estavam sob sua responsabilidade.
e) o poder de polícia originário é aquele exercido pelas pessoas políticas do Estado (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios) alcançando os atos administrativos. CORRETA: A polícia administrativa
difunde-se por todos os órgãos administrativos, de todos os poderes e entidades públicas que tenham
atribuições de fiscalização.
a o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e
rever a atuação de seus agentes.
e o poder de que dispõem os chefes de Executivo de expedir decretos autônomos sobre matéria
de sua competência ainda não disciplinada em lei.