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Apresentação do autor

Perfil Biográfico:
António Ramos Rosa nasceu em Faro em 1924 e aí fez os seus estudos
secundários, aí trabalhou como empregado de escritório, professor e tradutor.

Militou no MUD juvenil. Transferido para Lisboa, trabalhou no comércio,


actividade que abandonou para se dedicar a tempo inteiro à poesia.

Em 1951, funda a revista Árvore, com António Luís Moita, José Terra, Luís
Amaro e Raul de Carvalho, tornando-se um grande incómodo para o regime
estabelecido, visto que divulga novos ideários poéticos.

Desde aí, desenvolveu um papel importante como teórico e crítico literário,


estando os seus ensaios reunidos em 3 volumes (Poesia, Liberdade Livre, A Poesia
Moderna, Interrogação do Real, I e II). È também importante referir, que o seu primeiro
livro de poesia surgiu com o título O Grito Claro, em 1958 e o último em 1998, com o
título A Imagens e o Desejo.

Em 1971 recusou o Prémio Nacional da Poesia, atribuído pela Secretaria de


Estado da Informação e Turismo, com o seu livro Nos seus Olhos de Silêncio, e em
1976, recebeu o Prémio de Tradução da Fundação Hautvilliers, com Luísa Neto Jorge.

Fez crítica literária durante alguns anos na Seara Nova e tem colaboração nas
revistas Colóquio/Letras, O Tempo e o Modo, no Diário de Noticias, no Jornal de
Letras, Artes e Ideias, etc.

Ramos Rosa era o poeta do presente absoluto, da ³liberdade livre´ e sobe todos
os degraus da admiração europeia. Em Portugal é comparado com os grandes escritores
nacionais. Urbano Tavares Rodrigues considerou-o como ³o empolgante poeta das
coisas primordiais, da luz, da pedra e da água.´

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Perfil Poético:
De António Ramos Rosa, podemos dizer, que a sua vida, literalmente se
confunde com poesia. A sua personalidade e obra têm merecido a distinção de prémios
literários nacionais e internacionais, confirmando a importância do seu percurso
literário.

Um dos mais fecundos poetas portugueses da contemporaneidade, a sua


produção reflecte uma evolução do subjectivismo, em relação à objectividade.
Reflectem-se nela variadas tendências, por exemplo, neo-barroquismo. A sua escrita é
caracterizada por uma grande originalidade e riqueza de imagens tácteis e visuais,
abraçados por um sentido muito vivo e preciso, testemunha muitas vezes uma fusão
com a natureza, uma busca de unidade universal em que o humano participa e se integra
no mundo, estabelecendo uma linha de continuidade entre si e os objectos matérias,
numa afirmação de vida e sensualidade.

Na sua escrita está frequentemente presente uma reflexão sobre o próprio acto de
escrita e a natureza da criação poética, a questão do dizível e do indizível, ou seja,
António, procura cercar as palavras de um sopro, que efectivamente as anime e as torne
mais próximas das coisas que evocam. Um tom quase epidérmico, e com uma obra
vastíssima, podemos encontrar uma mira de variações na expressão, que vagueiam
desde a presença dramática das paixões que afligem o ser humano, à tentativa de
concretizar através das palavras, a alegria de viver o momento feito símbolo pela
presença da natureza, assim, para Ramos Rosa, escrever, é sempre, a necessidade de
respirar as palavras e de fornecer o comoção do ser, os pulmões do sonho, e com elas,
criar a dádiva de ser poeta!

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Publicações:
uoz inicial (1960), Sobre o Rosto da Terra (1961), Terrear (1964), A
Constituição do Corpo (1969), A Pedra Nua (1972), Ciclo do Cavalo (1975), Incêndio
dos Aspectos (1980), uolante uerde (1986), Acordes (1989), Clamores (1992),
Dezassete Poemas (1992), Lâmpadas Com Alguns Insectos (1993), O Teu Rosto (1994),
O Navio da Matéria (1994), Três (1995), As armas Imprecisas (1992), A Mesa do uento
(1997, primeiramente editado em França), Pátria Soberana e Nova Ficção (2000).

Entre os seus ensaios, contam-se Poesia, Liberdade Livre (1962), A Poesia


Moderna e a Interrogação do Real (1979), Incisões Oblíquas (1987), A Parede Azul
(1991), As Palavras (2001).

Em 2001, também lançou Antologia Poética, com prefácio e selecção de Ana


Paula Coutinho Mendes.

O livro que editou, Cada árvore é um ser para ser em nós, com uma parceria
com o fotógrafo Paulo Gaspar Ferreira, é uma obra verdadeiramente belíssima, cheia de
frescura e imagens de profundo requinte poético, que vale certamente a pena por se
apresentar como uma composição muito completa em torno do tema da árvore, tratado
de forma humanizada.

Prémios:
Tem recebido numerosos prémios nacionais e estrangeiros, entre os quais é
importante referir o Prémio Pessoa, em 1988; Grande Prémio de Poesia da Associação
Portuguesa de Escritores em 1989 com o livro Acordes; Grande Prémio de Poesia
Inasset em 1986 com uolante uerde, Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho, do
Centro Português da Associação Internacional dos Críticos Literários.

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Apresentação do assunto:
Para retratar o universo poético de António Ramos Rosa, nós decidimos escolher quatro
poemas de algumas compilações, diferentes, de António.

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Não posso adiar o amor para outro século

Não posso

Ainda que o grito sufoque na garganta

Ainda que o ódio estale e crepite e arda

Sol montanhas cinzentas

Não, não posso adiar este abraço

Que é uma arma de dois gumes

Amor e ódio

Não posso adiar

Ainda que a noite pese séculos sobre as costas

E a aurora indecisa demore

Não posso adiar para outro século a minha vida

Nem o meu amor

Nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

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Há palavras que são sombras de árvores

Ou um bálsamo de terra,

Um pressentimento de espuma,

Um incêndio do tacto,

Uma reverência ao desconhecido,

Amo as palavras que são às vezes sonâmbulos cavalos,

Satélites de granito,

Raparigas cegas no fundo das casas,

Veias de uma estrela submarina.

Como não amá-las pela brisa

Se são pétalas de um clamor silencioso

Ou anjos sossegados dormindo sobre a terra

Ou lúcidas e ébrias, majestosas e puras,

Magníficas como um dorso recamado de estrelas,

Intacta revelação de invioladas luas?

Desconfio das palavras, mas às vezes são leves, musicais

Aves que planam sobre uma cidade branca,

Ilhas mágicas, selados vasos, cordeiros recém-nascidos,

Caravanas vermelhas, armadilhas de cristal,

Amoroso tremor de matéria terrestre.

Como um boi nocturno das águas eu procuro

Essas guitarras plantadas nas plantas

Que através de eclipses e da distância

Erguem uma árvore de música ou uma pirâmide

Ou as lianas vivas que me defendem dos abismos.

Como estátuas de ar as palavras levantam-se

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Na harmonia delirante do nómada do deserto.

Quer sejam suspiros entre arbustos ou sonâmbulos melodias

Estão sempre à altura dos seus próprios desejos.

Quer o cérebro sangre ou a terra estremeça

O seu cerimonial é inesgotável, as suas relíquias vivas.

São abelhas ou astros que buscam alimento

Nos ninhos de amêndoas ou nos espelhos da lua?

Amo as palavras, acredito nos seus cristais secretos,

Nos seus cavalos subterrâneos, nos seus densos diamantes.

Escrevo-as com minucioso ardor entre nascentes e sombras,

Sei que são anjos de argila, antiquíssimos arqueiros

Que disparam nas flechas de erva sobre estrelas vivas.

O Não e O Sim, Quetzal

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A noite trocou-me os olhos os sonhos e as mãos

Dispersou-me os amigos

Tenho o coração confundido e a rua é estreita

Estreita em cada passo

As casas engolem-nos

Sumimo-nos

Estou num quarto só num quarto só

Com os sonhos trocados

Com toda a vida às avessas a arder num quarto só

Sou um funcionário apagado

Um funcionário triste

A minha alma não acompanha a minha mão

Débito e Crédito Débito e Crédito

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A minha alma não dança com os números

Tento escondê-la envergonhado

O chefe apanhou-me com o olhar lírico na gaiola do quintal em frente

E debitou-me na minha conta de empregado

Sou um funcionário cansado de um dia exemplar

Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?

Por que me não sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço?

Soletro velhas palavras generosas

Flor rapariga amigo menino

Irmão beijo namorada

Mãe estrela música.

São as palavras cruzadas do meu sonho

Palavras soterradas na prisão da minha vida

Isso todas as noites do mundo uma noite só comprida

Num quarto só

Viagem através de Uma Nebulosa, in A Palavra e o Lugar, Publicações Dom Quixote

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Mil cores, e uma sombra só te despe.

Substância perfeita da sombra mais feliz.

Substância ardente e diamante firme.

Água feliz do corpo, água de mil sombras,

E esta é a mais fresca, onde o cavalo bebe

Sobre os teus seios tão altos como as chamas mais verdes.

O teu vestido de sombras torna cálido o corpo

E as sílabas do cavalo refrescam-se no mar.

Na praia mais selvagem caminha esse cavalo

Que nos transforma o corpo e nos abre a face

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Mais escura da terra. E todo o mundo aceso.

Ciclo do Cavalo, Poemas de António Ramos Rosa (selecção de Cristina Almeida Ribeiro),
Editorial Comunicação

?esumo da Obra:
No 1º poema, Não posso adiar o Amor, encontramos um sujeito poético
inquieto, inconstante em relação ao amor, no sentido de, por mais controvérsias que este
lhe possa trazer, é urgente o amor, é necessário. Apesar do grito, do ódio, ou que tudo se
transforme em meras cinzas, ³não posso adiar o coração´, (v.13). E neste poema, se vê
também, a vontade do sujeito poético.

No 2º poema, As Palavras, podemos concluir que, as palavras tanto nos


acarinham, como magoam, possuem uma magnífica sensação sob os sentidos. O sujeito
poético compara-as como ³um bálsamo de terra, / um pressentimento de espuma, / um
incêndio do tacto, / uma reverência ao desconhecido.´ (vv. 2, 3, 4, 5.). São as palavras
que nos direccionam para tudo, transformam os dias, sendo António Rosa, o poeta, que
praticamente, toda a vida se dedicou à poesia e, é a sua liberdade de expressão.

No Funcionário Cansado, está presente uma sociedade que não liberta,


escraviza; não valoriza, mas tira a dignidade. Este sujeito poético sente-se sufocado por
este regime, pois não promove o sonho, a humanidade, a liberdade, mas sim ³com toda
a vida às avessas a arder num quarto só / sou um funcionário apagado´, (vv. 9, 10).

Em Mil cores, e Uma Sombra Só Te Despe, encontramos a presença, mais uma


vez, da natureza, pois o sujeito poético refugia-se na natureza para adquirir o
conhecimento e também, para se encontrar. Encontramos o contraste entre o cavalo e o
EU poético, ou seja, o cavalo mostra a liberdade de espírito, o ser selvagem, os
elementos do fogo e água, e a transformação do sujeito poético e o seu conhecimento.
³Na praia mais selvagem caminha esse cavalo / que nos transforma o corpo e nos abre a
face / mais escura da terra. E todo o mundo aceso.´, (vv. 9, 10, 11).

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©emas Emblemáticos:
Amor;

Vontade (de viver o presente) ± Não posso adiar o Amor

Valor (do sujeito);

Palavras (mente aberta à leitura e escrita) ± As Palavras

Opressão (da sociedade) ± O Funcionário Cansado

Solidão;

Fragilidade ± Mil Cores, e Uma Sombra Só Te Despe

Abordagem Espacio - temporal:


Século XX, Portugal Fascista Democrata

Aspectos Socio ± Culturais:


Encontramos o Neo-Realismo, que é um movimento que tem como suporte
ideológico o marxismo, que dirige a literatura para os termos sociais.

Encontramos também, o 2º Modernismo, ou seja, O fascismo (2ºGuerra


Mundial) e o Comunismo (Pós ± Guerra) e o Salazarismo.

Aspectos relevantes:
Um dos aspectos relevantes é o percurso da carreira literária de António, até
desempenhar o seu papel no Modernismo e Neo-Realismo.

Em relação aos poemas, deparamo-nos com palavras como ³ódio´, ³arda´,


³arma de 2 gumes´; ³aurora´, ³lúcidas e ébrias, majestosas e puras´; ³cores´; ³cavalo´
 ³boi´. Então observamos que temos a presença da natureza, uma mistura de sensações
entre o ódio e puras, ou seja, é quase como angústias do ser humano; as cores que dão
um sentido rico, vivo, alegre. O cavalo em comparação com o boi, visto que são dois
animais selvagens, no entanto o cavalo representa a liberdade de espírito, a rebeldia, por
assim dizer, enquanto o boi é um animal mais selvagem, agressivo, determinado e com
os pés bem assentes na terra. E também, o subjectivo para o objectivo.


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Opinião:

Herói ± António Ramos Rosa e o seu legado para com a literatura.

Moral ± A poesia é para o poeta o modo mais imediato de se humanizar.

Paralelismos com outras obras:


Eugénio de Andrade

As Palavras

São como um cristal,

As palavras,

Algumas, um punhal,

Um incêndio.

Outras,

Orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória,

Inseguras navegam:

Barcos ou beijos,

As águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,

Leves.

Tecidas são de luz

E são a noite.

E mesmo pálidas

Verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem

As recolhe, assim,

Cruéis, desfeitas,

Nas suas conchas puras? Coração do Dia (1958)


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É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,


ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,


multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz


impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.


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Paralelismos com a Actualidade:


Paralelismo para o poema, O Funcionário Cansado

O desemprego em Portugal ultrapassou o meio milhão

por Eugénio ?osa, economista

CONCLUSÕES MAIS IMPO?©AN©ES DES©E ES©UDO

Este pequeno estudo de investigação, utilizando dados oficiais publicados pelo INE,
mostra:

1- O desemprego corrigido , calculado com base em dados publicados pelo INE,


atingiu, no 3º trimestre de 2004, 516.500 trabalhadores ultrapassando, pela primeira
vez, o meio milhão, e a taxa de desemprego corrigida 9,4%, ou seja, mais 38% do que
a taxa oficial de desemprego que foi 6,8% (quadro I).

2- Segundo o INE, num ano apenas ± 3© 003/3© 004 ± foram destruídos em


Portugal 141. 00 postos de trabalho em quatro profissões -- profissões ligadas à
agricultura e à pesca, e nos grupos profissionais ³operários, artífices e similares´,
³operadores de instalações, máquinas e trabalhos de montagem´ e ³trabalhadores não
qualificados´ -- que concentram mais de metade da população activa portuguesa, o que
dá uma média mensal de 11.766 postos de trabalho destruídos nestas profissões, ou
seja, 39 postos de trabalho destruídos por dia, incluindo sábados e domingos
(quadro II).

3- Num ano apenas, o desemprego de longa duração (com um ano ou mais) cresceu
39,1% em Portugal, mas o desemprego de longuíssima duração (com 25 meses ou
mais) aumentou 67,3%, o que revela dificuldades crescentes de uma parte significativa
dos desempregados em encontrar emprego podendo estar a caminhar-se, se não forem
tomadas medidas urgentes para inverter tal situação, para a exclusão social de um
numero crescente e muito significativo de portugueses. (quadro III).

4- Cerca de 74% dos desempregados têm apenas o ensino básico ou menos, o que
dificulta a sua reinserção no mercado de trabalho. Por outro lado, 97. 00
desempregados (cerca de 26% do total) têm o ensino secundário ou superior (43.600
desempregados têm o ensino superior), o que indicia um elevadíssimo desperdício de
mão-de-obra qualificada ou potencialmente qualificada num País de baixa escolaridade
(quadro IV).


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5- A verba inscrita pelo governo no Orçamento da Segurança Social para pagar


subsídios de desemprego em 005 representa, em relação ao orçamentado em 2004
para o mesmo fim, um crescimento de apenas 4%, o que é menos de metade do
aumento verificada em 2004 (em 004, aumentou 11,8%), e menos de um oitavo do
crescimento registado em 2003 (em 003, cresceu 34,8%). Tal facto, tendo em conta o
crescimento previsível do desemprego em 2005 que os últimos dados do INE sustentam,
só poderá indiciar ou um valor orçamentado claramente insuficiente para não
ultrapassar o défice de 3% ou a intenção de reduzir o número de desempregados com
direito a receber o subsidio de desemprego o que, a verificar-se, agravará ainda mais as
dificuldades em que já vivem centenas de milhares de famílias em Portugal (quando V).

O DESEMP?EGO JÁ A©INGE 516.500 ©?ABALHADO?ES SEGUNDO O INE

O 1º ministro afirma que os sacrifícios dos portugueses terminaram. No entanto, os


dados sobre o desemprego, que é o problema mais grave com que se debatem os
trabalhadores em Portugal, referentes ao 3º trimestre de 2004, que o INE acabou de
publicar, revelam precisamente o contrário.

Assim, para além da taxa oficial de desemprego que já foi divulgada pelos órgãos de
comunicação social e que, entre o 2º e o 3º trimestres de 2004, aumentou 7,9% pois
passou de 6,3% para 6,8%, o que é um crescimento muito significativo num único
trimestre, o INE também publicou outros dados sobre o emprego e desemprego em
Portugal que é importante conhecer para se poder ficar com uma ideia clara da
dimensão deste gravíssimo problema social e económico, que está a causar sacrifícios
crescentes a centenas de milhares de famílias, assim como a sua previsível evolução no
futuro.

O quadro I, construído com dados publicados pelo INE e disponíveis para toda a gente,
permite fazer um balanço da evolução verificada, num campo fundamental para os
trabalhadores, nos últimos três anos.

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Paralelismos com ± pintura:

ccccccccccccccccccc Gustav Klimt ± Amor ± comparar com Não Posso Adiar o Amor

Max Ernst ± A Tentaçao de Santo António


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Paulo César ± Letras ± comparar com As Palavras

Comparar comcMil e Uma Cores e Uma Sombra Só te Despe c


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Música:

Mariza ± ë  

Há palavras que nos beijam


Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama


Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

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?eferências:

Guerra, João Augusto da Fonseca; Vieira, José Augusto da Silva; Amaral,


Fernando Pinto; Aula Viva, Literatura Portuguesa 11ºano, Porto Editora.

http://lugardaspalavras.no.sapo.pt/poesia/arrosa.htm

http://www.astormentas.com/andrade.htm

http://resistir.info/portugal/desemprego_500_mil.html

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