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Toms de Aquino defendia a ideia de que o bem comum era o sentido no qual uma
determinada instituio deve caminhar. a vontade de todos, e no de um particular. Diz ele
que no reta a vontade de quem quer um bem particular e no o refere ao bem comum
como fim.
O caso em pauta releva a conduta incompatvel de dois procuradores da justia com os fins
do MP. Tanto o procurador geral de justia, Leonardo Bandarra quanto a procuradora
Dbora Guerner, buscaram usar a estrutura do rgo para benefcio prprio, seja quando
procuraram vantagem financeira ao informar certas aes futuras do rgo a pessoas
investigadas (ao informar Durval Barbosa sob uma futura ao investigatria), seja quando
usaram dos instrumentos do Ministrio Pblico para impedir a divulgao de informaes
que prejudicassem pessoalmente a conduta dos dois procuradores (retirada de material do
blog), ou quando deixaram de agir quando deveriam, motivados por interesse financeiro (ao
chantagear o ex-governador Jos Roberto Arruda) e tentaram impedir que um dos membros
do MP no executasse suas funes (em relao presso exercida por Leonardo Bandarra
sobre o procurador Mauro Faria de Lima).
O art. 5, inc I da lei complementar 75/93 diz:
Art. 5 So funes institucionais do Ministrio Pblico da Unio:
(...)
I - a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico, dos interesses sociais e dos interesses
individuais indisponveis,
Logo percebe-se que as aes dos dois no visa sequer a realizar as competncias
elencadas do rgo que representam; antes, fazem valer seus interesses particulares
margem da tica da lei.