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o INTRODUÇÃO
o TIPOS DE ESTRESSE
O ser humano, por natureza, procura manter um equilíbrio de suas forças internas com
todos os órgãos, de maneira que seu organismo possa trabalhar em harmonia.
Entretanto, quando este equilíbrio passa a ser alterado por algum agente estressor, ou
seja, por qualquer situação que desperte uma emoção, boa ou má, isto constituirá numa
fonte de estresse. O estímulo estressor pode desencadear diferentes respostas e,
dependendo da forma com que o indivíduo responde a esse estimulo, ele pode se
transformar em um estresse positivo ou negativo.
Se ocorrer o contrário onde o esforço de adaptação não traz realização pessoal, bem-
estar e nem satisfação ocasionando uma resposta negativa, gera-se um distresse, onde
predominam as emoções de ansiedade destrutiva, do medo, da tristeza, da raiva, a
capacidade de concentração é diminuída e o funcionamento mental se torna confuso,
ações musculares são descoordenadas e desarmônicas, predomina o desprazer e a
insegurança e aumenta a probabilidade de acidentes. O termo distresse caiu quase em
desuso, sendo substituído pelo próprio termo estresse, que passou a ter o sentido (atual)
negativo de desgaste físico e emocional.
o TIPOS DE ESTRESSORES
o O ESTRESSE E O CORPO
O estresse pode causar dois tipos de alterações, biológicas e psicológicas. Nas alterações
biológicas ligadas ao estresse, a reação do organismo aos agentes estressores tem um
propósito evolutivo. É uma resposta ao perigo, pode ser dividido em três estágios:
A depressão é classificada como uma doença funcional, sem causas físicas palpáveis,
podendo ser de origem psicológica. Isto tem sido questionado porque dentro dos limites
normais reduziram-na a experiências subjetivas de desconforto, de sofrimento e de
vulnerabilidade. Mas a falha desse mecanismo de defesa se relaciona principalmente
com a elevação da produção de cortisol. A depressão causada pelo estresse prolongado
se dá devido à ativação constante da supra-renal, levando-a a atingir seu nível máximo
de produção de noradrenalina, a partir da qual se torna incapaz de satisfazer a demanda.
Ocorre a liberação de adrenalina, que lhe é precursora na síntese, e desenvolve sintomas
de fuga mais do que de enfrentamento. No entanto, o indivíduo pode entrar em
depressão aguda devido ao estresse de exaustão que libera logo cortisol.
No câncer ocorre um colapso da imunidade e resistência do organismo. O fato dos
tumores crescerem ou não está relacionado com a eficiência dos processos de
imunidade. Então, se o sistema imunológico encontra-se "desequilibrado", a
probabilidade do desenvolvimento da doença aumenta. Como o sistema imunológico é
também controlado pelo sistema límbico, pode-se acreditar que o indivíduo com câncer
apresenta todo um conjunto de elementos psicossomáticos. Pesquisas realizadas
constataram que o lado psicológico da doença é tão importante quanto o físico e o
biológico.Acredita-se que pessoas que reagem a esses estresses com sentimentos de
falta de esperança e/ou desepero levariam estas reações emocionais a um desequilíbrio
profundo mental, hormonal, orgânico e psicológico, disparando um conjunto de reações
fisiológicas que deprimem o sistema imunológico, tornando-o suscetível à produção de
células anormais, e abalando as defesas contra câncer e outras enfermidades.
O estresse está associado à liberação de hormônios que, além de alterar vários aspectos
da fisiologia, têm ainda um efeito modulador das defesas do organismo. Em humanos, o
principal hormônio com essas funções é o cortisol (glicocorticóide). Os níveis de
cortisol no sangue aumentam drasticamente após a ativação do eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal, que ocorre durante o estresse e a depressão clínica.
Esse hormônio então liga-se a receptores presentes no interior dos leucócitos (glóbulos
brancos), ocasionando, na maioria dos casos, uma imunossupressão. Um dos efeitos
bem conhecidos do cortisol, tanto durante o estresse quanto no caso do uso terapêutico
dos glicocorticóides sintéticos, é a regulação da migração dos leucócitos pelos tecidos
do corpo.
o CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseado nas reflexões apresentadas foi verificado que o estresse nem sempre é um fator
de desgaste emocional e físico, e sim, é um mecanismo natural de defesa do organismo.
Recebem-se os estímulos internos e externos através do sistema nervoso e dependendo
da forma com que esses estímulos são enfrentados poderão provocar alterações
psicológicas e biológicas negativas, podendo levar ao estresse crônico. Nesse caso,
ocorrem alterações fisiológicas que poderão desencadear vários tipos de doenças
psicossomáticas.O estresse psicológico é, de modo geral, um fator de risco importante
para o desenvolvimento de inúmeras doenças. Nesse aspecto, um mistério a ser
explicado é por que alguns indivíduos convivem melhor com o estresse do que outros.
Talvez isso esteja relacionado com fatores genéticos ou sociais.