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Pato Branco
2010
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UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Pato Branco
Ana Paula de Oliveira Simas
Pato Branco
2010
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Sumário
1. Introdução.................................................................................................................04
2. Metodologia..............................................................................................................05
3. Experimento de Caso................................................................................................06
3.1. A situação do mercado de trabalho no Brasil.................................................06
3.2. O Mercado de Trabalho para o Engenheiro...................................................07
4. Estudo.......................................................................................................................09
4.1. Pesquisa com Engenheiro Trabalhando no setor............................................09
4.2. Pesquisa com Engenheiro Trabalhando fora do setor....................................11
4.3. Pesquisa com Profissional de outro setor.......................................................12
4.4. Pesquisa com Estudante da área.....................................................................13
4.5. Pesquisa com Estudante de outra área............................................................14
5. Conclusão..................................................................................................................16
6. Bibliografia.. ............................................................................................................17
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1. Introdução
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2. Metodologia
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3. Experimento de Caso
Procuramos aqui deixar como plano de fundo para a pesquisa a atual situação do
mercado de trabalho, isto é procuramos apresentar as atuais características que formam as
vagas e os trabalhadores no mercado, tentando assim deixar a situação sobre as condições de
pesquisa.
Nos últimos 50 anos podemos ver que houve uma grande mudança no cenário do
mercado de trabalho, pois nesses 50 anos as dificuldades para encontrar um emprego
mudaram e o pedido de qualificação profissional aumentou exponencialmente, há 50 anos
atrás o individuo conseguiria com relativa facilidade um trabalho ao completar 18 anos,
porém hoje o jovem, recém formado, acaba por enfrentar uma concorrência muito grande com
profissionais que já possuem grande experiência no mercado de trabalho.
Apesar de existirem sistemas de apoio dos governos, estágios e concursos públicos o
mercado de trabalho tem se mostrado muito concorrido e de ingresso cada vez mais difícil.
Para jovens a concorrência chega a ser ainda pior, pois em muitos casos são exigidos
que o pretendente a vaga tenha experiência e os recém formados geralmente ou não tem
nenhuma experiência ou então apresentam apenas estágios que muitas vezes não são contados
como experiência profissional.
Para as mulheres o mercado de trabalho se apresenta ainda com certo preconceito, isto
é, para as mulheres ainda é mais difícil conseguir vagas em altos cargos, pois estas geralmente
são oferecidas a homens, mesmo quando a mulher tem uma formação ou experiência maior
que a apresenta por seu “oponente”, assim como o trecho abaixo.
“A segunda década do século 21 começa para as mulheres
como terminou o século passado. Elas trabalham mais e ganham
menos, ainda que sejam mais qualificadas do que os homens.”
Gilberto Costa - Agência Brasil - 8/03/2010
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3.2. O Mercado de Trabalho para o Engenheiro
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“De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está
formalmente empregado na área. Isso mostra que o país tem um
número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos
que devem surgir com o crescimento econômico. No entanto, é
necessário que a proporção de profissionais dedicados às áreas
específicas da engenharia aumente para acompanhar os cenários
mais otimistas no território nacional.” (Agência Brasil)
Caso o mercado de trabalho continue com estas projeções, de acordo com uma
pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), o numero de
profissionais para suprir o mercado de trabalho em menos de 15 anos, pode vir a não ser
suficiente para a demanda de vagas. Porém caso continue o mesmo índice de formandos e o
de profissionais trabalhando dentro área, e o índice do PIB (Produto Interno Bruto) fique entre
3% e 5%, o numero de engenheiros será “aproximadamente” o numero de vagas que o
mercado necessitara. Mas caso o PIB, seja mais elevado ou caia um dos outros índices,
poderão faltar profissionais na área, começando assim um processo que possa vir a diminuir o
ritmo de crescimento e de desenvolvimento econômico do país.
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4. Estudo
O Mercado de trabalho foi divido em cinco partes, cada parte representa um dos
enfoques apresentados dentro do estudo, às partes foram divididas em:
• Engenheiro Trabalhando no setor.
• Engenheiro Trabalhando fora do setor.
• Profissional de outro setor.
• Estudante da área.
• Estudante de outra área.
As questões apontadas serão as mesmas para todos os grupos, as questões serão
referentes há metodologia utilizada a cima. Dentro delas existirão referencias sobre os
mesmos dados apontados na pesquisa. Abaixo estão as questões que foram feitas:
1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a
metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais
para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o
desenvolvimento do país?
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1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a
metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Isto pode ocorrer por diversos motivos, um dos principais pode ser a falta
de base dada nas escolas no ensino de matemática e física principalmente, com isto eu quero
dizer que ao entrar em uma universidade o ingressante no curso chega e se depara com
conteúdos que muitas vezes são de simples entendimento, porem não foram corretamente
ensinados aos mesmos na educação básica, isto cria certa ilusão do que estes ensinos podem
ser, mas a se ver de frente com eles os alunos simplesmente. Podemos dizer que eles perdem
a “coragem” diante do curso. Também posso apontar como outro motivo à falta do “saber o
que é engenharia”, que quando é visto de perto pelo aluno o mesmo acaba se
desinteressando pelo curso.”
3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
Resposta: “Sim, se a economia continuar aquecia e o desenvolvimento tecnológico
que estamos presenciando continuar desta maneira, e não houver mais investimentos na
“divulgação” das funções da carreira, uma valorização salarial e um melhor investimento no
ensino de base e o superior, com certeza chegará um momento em que não haverá
profissionais suficientes para a demanda de mercado.”
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4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o
desenvolvimento do país?
Resposta: “Com certeza, já que hoje existem engenheiros para todas as áreas, assim
como a falta de médicos poderia prejudicar seriamente a saúde do país, a falta de
engenheiros também, já que o país apresenta nesses últimos anos um bom desenvolvimento
nos setores de construção civil, metalúrgicas, agronômico, e varias outras especialidades
que direta ou indiretamente tem a participação de engenheiros, sejam eles de qualquer
área.”
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3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
Resposta: “Trabalhando na área de projetos, eu posso ver como hoje é constante ver
técnicos fazendo a função de engenheiros, já exatamente pela falta de profissionais em
determinadas áreas, então sim, se continuarmos a essa proporção de engenheiros que não
querem trabalhar na área sim.”
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2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais
para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
Resposta: “O mercado de trabalho é muito amplo, devido à formação bem variada e
estruturada em diversos ramos de atividade. Desta forma a especificação é mais rara dentre
tantas oportunidades.”
3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
Resposta: “Dificilmente pelos motivos anteriores.”
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2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais
para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
Resposta: “Muitos engenheiros trabalham em áreas diferentes das que foram
formados porque no Brasil não há muitas oportunidades de trabalho, que os forçam a
procurar novas fontes de renda. Muitos ganham o mesmo salário trabalhando na
administração do que trabalhando na própria área, e isso se torna mais cômodo, tendo em
vista que o trabalho administrativo exige menos do que o trabalho na engenharia.”
3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltar profissionais na área?
Resposta: “Acredito que não falta muito para isso acontecer, o Brasil está crescendo
e a cada ano serão necessários mais engenheiros, mas a cada ano se formam menos
engenheiros do que o necessário. Para cada 100 mil pessoas há seis engenheiros no Brasil,
incluindo aqueles que não atuam na área. um numero muito baixo comparado ao necessário
para o crescimento do mercado brasileiro.”
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1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a
metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Acho que isto ocorre devido o numero de interesse na área. Tem gente que
gosta e não gosta e acabam desistindo.”
3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltar profissionais na área?
Resposta: “Não sei se é o caso, mas da ultima vez que eu escutei faltava profissional
na área. Mas também falta vagas e oportunidades.”
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5. Conclusões
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em torno de R$ 5.000. No início de carreira, há estudantes que
aceitam o salário mensal de R$ 1.000 para entrar no mercado de
trabalho, mas o piso da categoria gira em torno de R$ 1.800 a
2.000.”(Manuel Neris, Engenheiro com mais de 20 anos de
experiência).
6. Bibliografia
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AUTOR INDISPONIVEL. A saga do recém-formado. Disponível em:
<http://www.seesp.org.br/imprensa/134merctrab.htm>. Acesso em: 23/03/2010
IHU ON-LINE. Os desafios e as lutas das mulheres, hoje. Entrevista especial com
Darli Sampaio. Disponível em: <http://www.geledes.org.br/em-debate/os-desafios-e-as-lutas-
das-mulheres-hoje-entrevista-especial-com-darli-sampaio.html>. Acesso em: 23/03/2010
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