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UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Pato Branco


Ana Paula de Oliveira Simas

Perfil do Engenheiro: A Falta de profissionais no Mercado de Trabalho

Pato Branco
2010

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UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Pato Branco
Ana Paula de Oliveira Simas

Perfil do Engenheiro: A Falta de profissionais no Mercado de Trabalho


Pesquisa para a disciplina
de Introdução a Engenharia
UTFPR – PatoBranco
Professor: Jean-Marc Lafay

Pato Branco
2010

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Sumário

1. Introdução.................................................................................................................04
2. Metodologia..............................................................................................................05
3. Experimento de Caso................................................................................................06
3.1. A situação do mercado de trabalho no Brasil.................................................06
3.2. O Mercado de Trabalho para o Engenheiro...................................................07
4. Estudo.......................................................................................................................09
4.1. Pesquisa com Engenheiro Trabalhando no setor............................................09
4.2. Pesquisa com Engenheiro Trabalhando fora do setor....................................11
4.3. Pesquisa com Profissional de outro setor.......................................................12
4.4. Pesquisa com Estudante da área.....................................................................13
4.5. Pesquisa com Estudante de outra área............................................................14
5. Conclusão..................................................................................................................16
6. Bibliografia.. ............................................................................................................17

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1. Introdução

“Após exatos dois anos de lançamento do Programa Inova


Engenharia, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e por
diversos parceiros, a carência de mão-de-obra qualificada no setor
tecnológico continua a ser um dos principais problemas que emperram
o desenvolvimento econômico do país”. (Bianca Torreão -
29/05/2008)
Este trecho se apresenta como o meio para a elaboração da pesquisa apresentada, que
tem como eixo central a questão da falta de profissionais formados em Engenharia e que
exerçam a profissão ou mesmo se a quantidade de formandos no setor tem sido suficiente para
suprir as necessidades da área, já que em muitos casos o que ocorre é o de um profissional
acabar trabalhando em outro setor ao invés do desenvolvimento tecnológico.
Também é procurado ver a opinião de vários profissionais atuantes hoje no mercado
de trabalho. Contando assim com opiniões diversificadas sobre a falta de profissionais de
engenharia e o desenvolvimento do país em condições em que o mercado de trabalho exige
mais profissionais do que os que realmente atuam na área.
Sendo que a falta de profissionais possa levar o país a uma estagnação de
desenvolvimento, ou mesmo um retrocesso nas áreas que hoje estão em expansão.

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2. Metodologia

Como o desenvolvimento do trabalho se da através principalmente da pesquisa de


opinião a metodologia empregada seria o uso de pesquisa sobre o assunto, que venha a dar
embasamento teórico para o que se tem aqui questionado, seguido de um questionário com
questões objetivas e que procurem dar ao entrevistado abertura para que a sua opinião esteja
bem esclarecida.
Contamos também com o uso de noticias e pesquisas já publicadas, para a
apresentação dos dados na pesquisa.

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3. Experimento de Caso

Procuramos aqui deixar como plano de fundo para a pesquisa a atual situação do
mercado de trabalho, isto é procuramos apresentar as atuais características que formam as
vagas e os trabalhadores no mercado, tentando assim deixar a situação sobre as condições de
pesquisa.

3.1. A situação do mercado de trabalho no Brasil

Nos últimos 50 anos podemos ver que houve uma grande mudança no cenário do
mercado de trabalho, pois nesses 50 anos as dificuldades para encontrar um emprego
mudaram e o pedido de qualificação profissional aumentou exponencialmente, há 50 anos
atrás o individuo conseguiria com relativa facilidade um trabalho ao completar 18 anos,
porém hoje o jovem, recém formado, acaba por enfrentar uma concorrência muito grande com
profissionais que já possuem grande experiência no mercado de trabalho.
Apesar de existirem sistemas de apoio dos governos, estágios e concursos públicos o
mercado de trabalho tem se mostrado muito concorrido e de ingresso cada vez mais difícil.
Para jovens a concorrência chega a ser ainda pior, pois em muitos casos são exigidos
que o pretendente a vaga tenha experiência e os recém formados geralmente ou não tem
nenhuma experiência ou então apresentam apenas estágios que muitas vezes não são contados
como experiência profissional.
Para as mulheres o mercado de trabalho se apresenta ainda com certo preconceito, isto
é, para as mulheres ainda é mais difícil conseguir vagas em altos cargos, pois estas geralmente
são oferecidas a homens, mesmo quando a mulher tem uma formação ou experiência maior
que a apresenta por seu “oponente”, assim como o trecho abaixo.
“A segunda década do século 21 começa para as mulheres
como terminou o século passado. Elas trabalham mais e ganham
menos, ainda que sejam mais qualificadas do que os homens.”
Gilberto Costa - Agência Brasil - 8/03/2010

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3.2. O Mercado de Trabalho para o Engenheiro

“... atualmente empresas de todo o país procuram preencher


cerca de 20 mil vagas. Há cargos nos setores automotivos, químico,
produção industrial, construção civil e naval.” (Do R7, com Jornal da
Record)
Publicado no site do R7, este trecho de uma reportagem só expõe uma parte da
condição do mercado de trabalho atual para engenheiros, apesar de serem oferecidos salários
de aproximadamente 4.000 reais, todas essas vagas estão disponíveis e com a criação do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento), as obras do Rodoanel (Estado de São Paulo), a
Copa do Mundo, as Olimpíadas e o exploração de petróleo na Camada Pré-Sal a tendência é
que sejam criadas inúmeras outras vagas no setor.
Para quem já está formado está se torna uma ótima forma de crescimento, e melhor
condição de trabalho, já que o número de formandos no Brasil não chega há metade dos
ingressantes do curso, assim como comprava o seguinte trecho.
“As salas de aula dos cursos da Escola Politécnica de
Engenharia, da USP, têm poucos alunos nos últimos anos. Algumas
turmas terminam a etapa universitária com menos da metade dos
matriculados após o vestibular.” (Do R7, com Jornal da Record)
Aqui é onde podemos apontar a questão de que o setor terá capacidade de suprir a
demanda de profissionais necessários na área. Sendo que hoje, já sofremos com a falta de
profissionais na área, o que ocorrerá daqui a alguns anos quando o numero de formandos não
for capaz de suprir a demanda de contratações? Ou o numero de profissionais trabalhando
dentro da área impeça o crescimento e o desenvolvimento de áreas como a construção civil,
tecnológica e ambiental do país?
De acordo com o seguinte trecho, o país tem sim profissionais suficientes para
desenvolver o país, porem o que ocorre com estes profissionais é que eles não atuam dentro
da sua área, muitos deles estão dentro do mercado de trabalho, porem não exercem funções
ligadas a sua formação, isto é, muitos engenheiros procuram após a formatura especializações
em outras áreas e partem para outras funções.

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“De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está
formalmente empregado na área. Isso mostra que o país tem um
número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos
que devem surgir com o crescimento econômico. No entanto, é
necessário que a proporção de profissionais dedicados às áreas
específicas da engenharia aumente para acompanhar os cenários
mais otimistas no território nacional.” (Agência Brasil)
Caso o mercado de trabalho continue com estas projeções, de acordo com uma
pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), o numero de
profissionais para suprir o mercado de trabalho em menos de 15 anos, pode vir a não ser
suficiente para a demanda de vagas. Porém caso continue o mesmo índice de formandos e o
de profissionais trabalhando dentro área, e o índice do PIB (Produto Interno Bruto) fique entre
3% e 5%, o numero de engenheiros será “aproximadamente” o numero de vagas que o
mercado necessitara. Mas caso o PIB, seja mais elevado ou caia um dos outros índices,
poderão faltar profissionais na área, começando assim um processo que possa vir a diminuir o
ritmo de crescimento e de desenvolvimento econômico do país.

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4. Estudo

O Mercado de trabalho foi divido em cinco partes, cada parte representa um dos
enfoques apresentados dentro do estudo, às partes foram divididas em:
• Engenheiro Trabalhando no setor.
• Engenheiro Trabalhando fora do setor.
• Profissional de outro setor.
• Estudante da área.
• Estudante de outra área.
As questões apontadas serão as mesmas para todos os grupos, as questões serão
referentes há metodologia utilizada a cima. Dentro delas existirão referencias sobre os
mesmos dados apontados na pesquisa. Abaixo estão as questões que foram feitas:
1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a
metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais
para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o
desenvolvimento do país?

4.1. Pesquisa com Engenheiro Trabalhando no setor.

Participante: Mauricio Ribeiro


Engenheiro Mecânico de São Paulo
Formado pela Universidade de Mogi das Cruzes

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1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a
metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Isto pode ocorrer por diversos motivos, um dos principais pode ser a falta
de base dada nas escolas no ensino de matemática e física principalmente, com isto eu quero
dizer que ao entrar em uma universidade o ingressante no curso chega e se depara com
conteúdos que muitas vezes são de simples entendimento, porem não foram corretamente
ensinados aos mesmos na educação básica, isto cria certa ilusão do que estes ensinos podem
ser, mas a se ver de frente com eles os alunos simplesmente. Podemos dizer que eles perdem
a “coragem” diante do curso. Também posso apontar como outro motivo à falta do “saber o
que é engenharia”, que quando é visto de perto pelo aluno o mesmo acaba se
desinteressando pelo curso.”

2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais


para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
Resposta: “Neste caso eu posso complementar a pergunta anterior, eu quero dizer
você pega um aluno que resolve simplesmente terminar o curso, já que em muitas
universidades publicas a concorrência é muito grande e exige que o mesmo se desprenda de
inúmeras atividades para enfrentar o vestibular, ou mesmo um aluno que pensa que o curso
pode lhe trazer um bom retorno financeiro, esse aluno então quando sai para o mercado de
trabalho se vê diante de possibilidades de emprego em que não seguindo a carreira tem ou
um retorno de prazer pessoal maior ou então um melhor retorno financeiro com menor
esforço, ele acaba por deixar sua formação de lado e trabalhar em outras funções.”

3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
Resposta: “Sim, se a economia continuar aquecia e o desenvolvimento tecnológico
que estamos presenciando continuar desta maneira, e não houver mais investimentos na
“divulgação” das funções da carreira, uma valorização salarial e um melhor investimento no
ensino de base e o superior, com certeza chegará um momento em que não haverá
profissionais suficientes para a demanda de mercado.”

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4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o
desenvolvimento do país?
Resposta: “Com certeza, já que hoje existem engenheiros para todas as áreas, assim
como a falta de médicos poderia prejudicar seriamente a saúde do país, a falta de
engenheiros também, já que o país apresenta nesses últimos anos um bom desenvolvimento
nos setores de construção civil, metalúrgicas, agronômico, e varias outras especialidades
que direta ou indiretamente tem a participação de engenheiros, sejam eles de qualquer
área.”

4.2. Pesquisa com Engenheiro Trabalhando fora do setor.

Participante: Lawrence Chung Koo


Professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Formado pelo ITA

1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a


metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Isto pode ocorrer pela falta de base no ensino do aluno ou mesmo como
no meu caso pelo fato do aluno ser influenciado pelos pais na escolha de um curso
universitário, a verdade e que podem existir inúmeras razoes para isso, mas pode se ver que
o maior número de evasões ocorridas aqui na universidade ocorre pelo alto índice de
dependências carregadas pelos alunos ao longo do curso.”

2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais


para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
Resposta: “Nunca havia pensado sobre isso mais acredito que seja principalmente
por causa do profissional ou ter sido influenciado pelos pais na escolha da profissão ou por
alguma forma de desilusão com o curso.”

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3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
Resposta: “Trabalhando na área de projetos, eu posso ver como hoje é constante ver
técnicos fazendo a função de engenheiros, já exatamente pela falta de profissionais em
determinadas áreas, então sim, se continuarmos a essa proporção de engenheiros que não
querem trabalhar na área sim.”

4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o


desenvolvimento do país?
Resposta: “Sim, pois a engenharia em si esta ligada a varias áreas de
desenvolvimento e quando ocorre à falta da mão de obra, com certeza ocorre à estagnação
do setor.”

4.3. Pesquisa com Profissional de outro setor.

Participante: Sueli Aparecida de Oliveira Simas


Funcionária publica de São Paulo
Formada pela Universidade São Marcos em Psicologia

1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a


metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Falta de base e alicerce educacional tanto da faculdade em sentido a
receber todo tipo de aluno, quanto do aluno que entrará numa faculdade de nível superior. A
mentalidade e disciplina devem ser superiores ao que estão acostumados os alunos para que
o desenvolvimento funcione.”

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2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais
para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
Resposta: “O mercado de trabalho é muito amplo, devido à formação bem variada e
estruturada em diversos ramos de atividade. Desta forma a especificação é mais rara dentre
tantas oportunidades.”

3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltarem profissionais na área?
Resposta: “Dificilmente pelos motivos anteriores.”

4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o


desenvolvimento do país?
Resposta: “Sim, os engenheiros atuam nos principais cargos gerenciais e lideres,
responsável pelo direcionamento econômico e empresarial de grandes empresas.”

4.4. Pesquisa com Estudante da área.

Participante: Amanda Shimozaka


Estudante de Engenharia Mecânica
Universidade Tecnológica Federal do Paraná

1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a


metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Isso ocorre devido ao grande numero de desistentes. Uns por não
gostarem do curso escolhido, outros pela falta de capacitação em terminar o curso.”

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2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais
para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalha na área?
Resposta: “Muitos engenheiros trabalham em áreas diferentes das que foram
formados porque no Brasil não há muitas oportunidades de trabalho, que os forçam a
procurar novas fontes de renda. Muitos ganham o mesmo salário trabalhando na
administração do que trabalhando na própria área, e isso se torna mais cômodo, tendo em
vista que o trabalho administrativo exige menos do que o trabalho na engenharia.”

3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltar profissionais na área?
Resposta: “Acredito que não falta muito para isso acontecer, o Brasil está crescendo
e a cada ano serão necessários mais engenheiros, mas a cada ano se formam menos
engenheiros do que o necessário. Para cada 100 mil pessoas há seis engenheiros no Brasil,
incluindo aqueles que não atuam na área. um numero muito baixo comparado ao necessário
para o crescimento do mercado brasileiro.”

4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o


desenvolvimento do país?
Resposta: “De certa forma sim, pois o desenvolvimento está diretamente ligado á
engenharia. Hoje em dia por trás de tudo que você vê, usa, consome ou compra, há um
engenheiro por trás, seja ele, elétrico, mecânico, agrônomo, de alimentos, etc. Se não houver
engenheiros suficientes para suprir essa demanda o mercado ira sofrer, e consequentemente
o desenvolvimento brasileiro.”

4.5. Pesquisa com Estudante de outra área.

Participante: George Henrique Rucleimer


Estudante de Sistemas de Informação
CEFET – São Paulo

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1- Hoje em muitas universidades brasileiras o numero de formandos chega ser a
metade do numero de ingressantes nos cursos de engenharia. Em sua opinião, por que isto
ocorre?
Resposta: “Acho que isto ocorre devido o numero de interesse na área. Tem gente que
gosta e não gosta e acabam desistindo.”

2- Com o desenvolvimento econômico brasileiro em crescimento, e os salários iniciais


para profissionais da área chegando a quatro mil reais, por que você acha que apenas um em
cada 3,5 engenheiros trabalham na área?
Resposta: “Os que seguem na área são aqueles que gostam do que fazem, o resto
procura outras coisas.”

3- Você acredita que chegue uma hora em que venha a faltar profissionais na área?
Resposta: “Não sei se é o caso, mas da ultima vez que eu escutei faltava profissional
na área. Mas também falta vagas e oportunidades.”

4- O fato de faltarem profissionais na área de engenharia pode afetar o


desenvolvimento do país?
Resposta: “Um anda com o outro, sem profissionais sem desenvolvimento.”

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5. Conclusões

A falta de profissionais na área de Engenharia, pode sim se apresentar como sendo um


problema para o desenvolvimento do país daqui a alguns anos, porem este problema hoje já
tem os seus reflexos na nossa sociedade, já que se pode ver que faltam profissionais para
exercer a profissão, sejam quaisquer os motivos que levam o profissional a não desenvolver
sua carreira na área escolhida.
Também é preciso se preocupar com a evasão dos alunos dos diversos cursos de
engenharia, já que os ingressantes de hoje poderão não se tornar profissionais – que podem
ser preciosos no futuro –, é preciso se levar em conta os motivos que os levam a trancar ou
abandonar o curso. Poderia ser de grande ajuda também um empenho em deixar claro o que é
a engenharia em si e quais as suas especializações e áreas de atuação para que se evite um
ingressante imaginado o curso ser uma coisa e acabar abandonado o mesmo por não ser o que
ele esperava.
No futuro, o desenvolvimento do país pode ser seriamente prejudicado, já que
engenheiros podem ser vistos como profissionais de base para o desenvolvimento, não que
eles sejam insubstituíveis, porem pela lei brasileira algumas situações precisam
acompanhadas por engenheiros, mesmo que na pratica o engenheiro não esteja presente em
todo o processo.
Também é preciso ver a situação salarial dos engenheiros, que em varias situações
acabam tendo que exercer outras funções para receber melhores salários. A citação abaixo
exemplifica isso.
“Devemos levar em conta que muitas vezes o engenheiro
deixa de exercer a profissão para chefiar alguns quadros, exercendo
atividades administrativas de supervisão. Sem a função de chefia
raramente o valor ultrapassa R$ 8.000. Acredito que a média fique

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em torno de R$ 5.000. No início de carreira, há estudantes que
aceitam o salário mensal de R$ 1.000 para entrar no mercado de
trabalho, mas o piso da categoria gira em torno de R$ 1.800 a
2.000.”(Manuel Neris, Engenheiro com mais de 20 anos de
experiência).

6. Bibliografia

AMARAL, SÉRGIO. Opinião - Ética do Engenheiro e Mercado de Trabalho.


Disponível em: <http://www.seesp.org.br/site/edicoes-anteriores-do-je/29-je-344/220-
opiniao-etica-do-engenheiro-e-mercado-de-trabalho-.html>. Acesso em: 23/03/2010

POLATO, AMANDA. Engenharia, história e outros cursos são oferecidos de graça em


faculdades particulares. Disponível em: <http://noticias.r7.com/vestibular-e-
concursos/noticias/engenharia-historia-e-outros-cursos-sao-oferecidos-de-graca-em-
faculdades-particulares-20091023.html>. Acesso em: 23/03/2010

AGÊNCIA BRASIL. De cada três engenheiros, apenas um trabalha na área.


Disponível em: <http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/poucos-engenheiros-
trabalham-na-profissao-20100224.html>. Acesso em: 23/03/2010

ABIPTI. Programa Inova Engenharia quer modernizar cursos de engenharia.


Disponível em: <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=010175060601>. Acesso em: 23/03/2010

ALVES, ELIAS. Perspectivas de mercado de trabalho para os jovens brasileiros.


Disponível em: <http://promertra.blogspot.com/2010/02/perspectivas-para-os-jovens-quanto-
ao.html>. Acesso em: 23/03/2010

GUIMARÃES, LIGIA. Engenheiros 'valem ouro’ no mercado de trabalho, dizem


especialistas. Disponível em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL283574-9654,00.html>. Acesso
em: 23/03/2010

SILVA, GUILHERME. O mercado de trabalho da engenharia. Disponível em: <http://


www.gerenciamentoeconomico.com.br/economia/o-mercado-de-trabalho-da-engenharia/>.
Acesso em: 23/03/2010

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AUTOR INDISPONIVEL. A saga do recém-formado. Disponível em:
<http://www.seesp.org.br/imprensa/134merctrab.htm>. Acesso em: 23/03/2010

BARBIERE, JEVERSON. Evento do MTE reúne 500 estudantes com o objetivo de


aproximar alunos e empresas. Disponível em: <http://www.mte.org.br/>. Acesso em:
23/03/2010

TORREÃO, BIANCA. Pesquisa mostra que "apagão de engenheiros" é iminente.


Disponível em: <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?
artigo=pesquisa-mostra-que--apagao-de-engenheiros--e-iminente>. Acesso em: 23/03/2010

COSTA, GILBERTO. Desigualdade ainda pesa contra as mulheres no mercado de


trabalho. Disponível em: <http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-
dia/noticias/brasil/desigualdade-ainda-pesa-contra-as-mulheres-no-mercado-de-trabalho-
1.87822>. Acesso em: 23/03/2010

. AUTOR INDISPONIVEL. Como está o mercado de trabalho, hoje em dia, para um


engenheiro civil? Disponível em: <http://br.answers.yahoo.com/question/index?
qid=20091230155120AALZ3jj>. Acesso em: 23/03/2010

IHU ON-LINE. Os desafios e as lutas das mulheres, hoje. Entrevista especial com
Darli Sampaio. Disponível em: <http://www.geledes.org.br/em-debate/os-desafios-e-as-lutas-
das-mulheres-hoje-entrevista-especial-com-darli-sampaio.html>. Acesso em: 23/03/2010

SCHIBIK, SILVIA. Engenharia: mercado em expansão. Disponível em:


<http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=5713>. Acesso em: 23/03/2010

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