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Protestos sem chama
BRUNO t. PIRES

Concentração de docentes no Porto e Coimbra ficou


abaixo do pretendido

Fernando Basto e João Pedro Campos

Apenas algumas centenas de professores


compareceram, ontem, à manifestação regional
marcada para as 15 horas, na Praça de D.João I, no
Porto, pela Plataforma Sindical dos Professores. Em
Coimbra, na Praça da República, o movimento foi
semelhante.

Dirigentes sindicais presentes na Praça D. João I


comentavam que à reduzida participação não será
estranho o facto de os professores estarem
sobrecarregados com a elaboração e correcção de
testes de avaliação de final de período. Mário
Nogueira, da Fenprof, tinha outra explicação que "os
professores estarem aliviados do que mais os
preocupava, a avaliação, fez com que não estivesse
tanta gente presente".

Mário Nogueira considerou a acção como "o encerrar


de um ciclo iniciado com a marcha da indignação, que
levou a que a ministra da Educação se sentasse à
mesa da negociação e desbloqueasse problemas das
escolas".

No Porto, Abel Macedo, em representação da


Federação Nacional dos Professores, deixou claro que
"a luta não parou com o entendimento estabelecido
com o Ministério da Educação" e recusou a ideia de
que "os sindicatos tenham capitulado a 17 de Abril".
"Os objectivos continuam todos de pé", realçou,
alertando os presentes para o facto de a ministra ter
perdido "a petulância, arrogância e autoritarismo".

Abel Macedo recordou que a luta prosseguirá em


Setembro, já que, agora, se aproxima o período de
avaliações finais. Entretanto, instigou os professores a
recusarem integrar os conselhos gerais transitórios,
no âmbito da nova gestão escolar. "O modelo de
gestão só se derrota se aqueles conselhos não forem
constituídos", sublinhou.

Mário Nogueira sublinhou que a luta dos professores


"não é só por questões corporativas, mas também
pelos problemas da escola pública, que está a ser
ameaçada", pedindo aos professores que mantenham
a luta, "que à medida que as eleições se aproximam
será maior". As manifestações regionais realizaram-se

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ainda em Lisboa, Évora e Faro.

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Manifestações de professores
com fraca participação
18.05.2008

A manifestação de professores realizada ontem na baixa


do Porto, em simultâneo com idênticas iniciativas em
Coimbra, Lisboa e Évora, não registou grande adesão
dos docentes, reunindo pouco mais de três centenas de
pessoas.
"Os professores devem ter entendido que o protocolo de
entendimento assinado com o Ministério da Educação
salvaguardou questões essenciais e têm a garantia dos
sindicatos de que não vão ceder", afirmou à Lusa o líder
da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias
da Silva.
O dirigente sindical comentava a fraca adesão registada
na manifestação convocada pela Plataforma Sindical
dos Professores para protestar contra o modelo de
avaliação de desempenho e o novo regime de
autonomia, gestão e administração das escolas.
"Esta manifestação pretende dizer claramente que o
protocolo de entendimento não significa que os
professores estão resignados", salientou o líder da FNE.
João Dias da Silva defendeu que "os professores têm de
ter tempo para serem professores", lamentando que os
docentes estejam sobrecarregados com funções "que
prejudicam a preparação das aulas".

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