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ESCOLAS “PADRE ANCHIETA”

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA REDES DE COMPUTADORES

MODELO DE COMUNICAÇÕES OSI

1. Visão Geral

Durante as últimas duas décadas, houve um grande aumento na quantidade e no tamanho das redes. Várias
redes, no entanto, foram criadas através de implementações diferentes de hardware e de software. Como
resultado, muitas redes eram incompatíveis, e a comunicação entre redes com diferentes especificações
tornou-se difícil. Para tratar desse problema, a International Organization for Standardization (ISO) realizou
uma pesquisa sobre vários esquemas de rede. A ISO reconheceu a necessidade da criação de um modelo de
rede para ajudar os desenvolvedores a implementar redes que poderiam comunicar-se e trabalhar juntas
(interoperabilidade). Assim, a ISO lançou em 1984 o modelo de referência OSI.

Este capítulo explica como os padrões garantem maior compatibilidade e interoperabilidade entre vários
tipos de tecnologias de rede. Neste capítulo, você vai aprender como o esquema de redes do modelo de
referência OSI oferece suporte aos novos padrões de rede. Além disso, você acompanhará o caminho
percorrido pelas informações, ou dados, desde os programas aplicativos (como planilhas), através de um
meio de rede (por exemplo, cabos), até os programas aplicativos localizados em outros computadores de
uma rede. No decorrer deste capítulo, você vai aprender as funções básicas que ocorrem em cada camada
do modelo OSI, que servirão como fundamentos à medida que você começar a projetar, compilar e
solucionar problemas de redes.

2. Usando camadas para analisar problemas em um fluxo de materiais

O conceito de camadas vai ajudar você a entender a ação que ocorre durante a comunicação de um
computador com outro. Na figura 1 são mostradas questões que envolvem o movimento de objetos físicos,
como no tráfego em estradas, ou no caso dos dados eletrônicos. Nos referimos a esse deslocamento de
objetos, físico ou lógico, como fluxo. Existem muitas camadas que ajudam a descrever os detalhes do
processo de fluxo. Outros exemplos de sistemas com fluxo são o sistema público de abastecimento de água,
o sistema rodoviário, o sistema postal e o sistema telefônico.

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Figura 1

Agora, examine o esquema "Comparando redes", na figura 2. Que rede você está examinando? O que está
em fluxo? Quais são as diferentes formas do objeto em fluxo? Quais são as regras do fluxo? Onde acontece
o fluxo? As redes listadas nesse esquema fornecem a você mais analogias para ajudá-lo a entender redes de
computadores.

Figura 2

Outro exemplo de como você pode usar o conceito de camadas para analisar um tema cotidiano é examinar
a conversação humana. Quando você tem uma idéia e deseja comunicá-la a outra pessoa, a primeira coisa a

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fazer é escolher a forma de expressar essa idéia. Em seguida, você decide como comunicá-la de forma
apropriada e, por fim, você de fato expõe sua idéia.

Imagine um jovem sentado na cabeceira de uma mesa de jantar muito comprida. Na outra cabeceira, a uma
distância razoável, está a avó do jovem. O jovem fala português. Sua avó prefere falar espanhol. A mesa foi
posta para uma maravilhosa refeição preparada pela avó. Subitamente, o jovem grita a plenos pulmões: "Ei,
você! Passe o arroz!" e, estendendo o braço por cima da mesa, agarra a travessa. Em muitas culturas, essa
ação é considerada muito rude. O que o jovem deveria ter feito para comunicar seus desejos de maneira
aceitável?

Para ajudá-lo a encontrar a resposta a essa pergunta, analise o processo de comunicação usando camadas.
Primeiro, temos a idéia: o jovem quer arroz. Depois, temos a representação da idéia: português falado (em
vez de espanhol). Em seguida, o método de expressão/transporte da idéia: "Ei, você". Finalmente, o meio:
gritar (som) e agarrar (ação física) a travessa de arroz.

A partir desse grupo de quatro camadas, você pode ver que três delas impedem que o jovem comunique
sua idéia de maneira apropriada/aceitável. A primeira camada (a idéia) é aceitável. A segunda camada
(representação), usar o português falado em vez do espanhol, e a terceira camada (transporte), uma
exigência feita aos gritos em vez de um pedido polido, definitivamente não seguem o protocolo social
aceitável. A quarta camada (meio), gritar e agarrar a travessa em lugar de educadamente solicitar auxílio a
outra pessoa sentada por perto, é um comportamento inaceitável em quase todas as situações sociais.

Analisando essa interação em termos de camadas, você pode entender com mais clareza alguns dos
problemas de comunicação entre seres humanos e entre computadores, e descobrir como resolvê-los.

3. Origem, destino e pacotes de dados

O nível mais básico de informações de computador consiste nos dígitos binários, ou bits (0s e 1s).
Computadores que enviam um ou dois bits de informação, no entanto, não são muito úteis. Por isso, outros
agrupamentos (bytes, quilobytes, megabytes e gigabytes) são necessários. Para que os computadores
enviem informações através de uma rede, todas as comunicações em uma rede se originam em uma origem
e depois trafegam até um destino.

Como ilustrado na figura, as informações que trafegam em uma rede são denominadas dados, pacote ou
pacote de dados. Um pacote de dados é uma unidade de informações logicamente agrupada que se desloca
entre sistemas de computadores. Ele inclui as informações da origem, junto com outros elementos
necessários para fazer que a comunicação com o dispositivo de destino seja possível e confiável. O endereço

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de origem em um pacote especifica a identidade do computador que envia o pacote. O endereço de destino
especifica a identidade do computador que recebe o pacote.

Figura 3

4. Meios

Em se tratando de redes, um meio é um material através do qual os pacotes de dados trafegam. Ele pode
ser um dos seguintes materiais:

• Cabos telefônicos

• UTP Categoria 5 (usado para Ethernet 10Base T)

• Cabos coaxiais (usados para TV a cabo)

• Fibra óptica (fibras finas de vidro que transportam luz)

Existem dois outros tipos de meios menos óbvios, mas que ainda assim devem ser levados em consideração
nas comunicações em rede. Primeiro, a atmosfera (constituída principalmente de oxigênio, nitrogênio e
vapor d'água), que transporta ondas de rádio, microondas e luz.

A comunicação sem nenhum tipo de fio ou cabo é chamada de comunicação sem fio ou em espaço livre.
Isso é possível através das ondas eletromagnéticas (EM). As ondas EM, que no vácuo trafegam todas à
velocidade da luz, incluem as ondas de energia, as ondas de rádio, as microondas, a luz infravermelha, a luz
visível, a luz ultravioleta, os raios X e os raios gama. As ondas EM trafegam através da atmosfera
(constituída principalmente de oxigênio, nitrogênio e vapor d'água), mas também trafegam no vácuo do
espaço (onde virtualmente não há nenhuma matéria, nem moléculas, nem átomos).

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5. Protocolo

Para que os pacotes de dados trafeguem de uma origem até um destino, através de uma rede, é importante
que todos os dispositivos da rede usem a mesma linguagem, ou protocolo. Um protocolo é um conjunto de
regras que tornam mais eficiente a comunicação em uma rede. Alguns exemplos comuns são:

• No Congresso, as normas de procedimento possibilitam que centenas de representantes (todos


desejosos de falar) se organizem, para dar vez a cada um comunicar suas idéias de forma
ordenada.

• Quando você está dirigindo, outros carros sinalizam (ou deveriam sinalizar) para virar à esquerda ou
à direita. Sem isso, haveria uma grande confusão nas ruas.

• Ao pilotarem um avião, os pilotos obedecem a regras muito específicas de comunicação com outros
aviões e com o controle de tráfego aéreo.

• Quando se atende o telefone, diz-se "Alô", e a pessoa que ligou responde, dizendo "Alô. Aqui fala..."
e assim por diante.

Uma definição técnica de um protocolo de comunicações de dados é: um conjunto de regras, ou um acordo,


que determina o formato e a transmissão de dados. A camada n em um computador se comunica com a
camada n em outro computador. As regras e convenções usadas nessa comunicação são conhecidas
coletivamente como o protocolo da camada n.

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Figura 4

6. A evolução dos padrões ISO de redes

A primeira fase de desenvolvimento das LANs, MANs e WANs foi caótica, sob vários aspectos. No início da
década de 80 houve um grande aumento na quantidade e no tamanho das redes. À medida que as
empresas percebiam como era possível economizar e aumentar a produtividade com a tecnologia de redes,
criavam mais redes e expandiam as redes já existentes, quase tão rapidamente quanto eram lançadas novas
tecnologias e produtos de rede.

Na metade da década de 80, essas empresas começaram a ter problemas gerados pelas expansões
realizadas. A comunicação entre redes que usavam especificações e implementações diferentes se tornou
mais difícil. As empresas perceberam que precisavam abandonar os sistemas de redes proprietários.

Os sistemas proprietários têm desenvolvimento, posse e controle privados. Na indústria de computadores,


proprietário é o contrário de aberto. Proprietário significa que uma empresa ou um pequeno grupo de
empresas controla todos os usos da tecnologia. "Aberto" quer dizer que o livre uso da tecnologia está
disponível para o público.

Para tratar do problema da incompatibilidade entre as redes e da impossibilidade delas se comunicarem


entre si, a International Organization for Standardization (ISO) pesquisou esquemas de redes como, por
exemplo, DECNET, SNA e TCP/IP, para descobrir um conjunto de regras. Como resultado dessa pesquisa, a

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ISO criou um modelo de rede que ajudaria os fabricantes a criar redes que poderiam ser compatíveis e
operar junto com outras redes.

O processo de decompor comunicações complexas em discretas tarefas menores pode ser comparado ao
processo de montagem de um automóvel. Se tomado como um todo, o processo de projetar, industrializar
e montar um automóvel é altamente complexo. É improvável que uma só pessoa saiba como executar
todas as tarefas necessárias para construir um carro partindo do zero. Por isso, os engenheiros mecânicos
projetam o carro, os engenheiros industriais projetam os moldes para as peças e os técnicos de montagem
específicos montam cada parte do carro.

O modelo de referência OSI (Obs.: não confundir com ISO), lançado em 1984, foi o esquema descritivo
criado. Ele ofereceu aos fabricantes um conjunto de padrões que garantiram maior compatibilidade e
interoperabilidade entre os vários tipos de tecnologias de rede, criados por várias empresas de todo o
mundo.

7. A finalidade do modelo de referência OSI

O modelo de referência OSI é o modelo fundamental para comunicações em rede. Embora existam outros
modelos, a maior parte dos atuais fabricantes de rede relaciona seus produtos ao modelo de referência OSI,
especialmente quando deseja instruir os usuários no uso dos produtos. Eles o consideram a melhor
ferramenta disponível para ensinar às pessoas a enviar e receber dados através de uma rede.

O modelo de referência OSI permite que você visualize as funções de rede que acontecem em cada camada.
Sobretudo, o modelo de referência OSI é uma estrutura que você pode usar para entender como as
informações trafegam através de uma rede. Além disso, você pode usar o modelo de referência OSI para
visualizar como as informações, ou pacotes de dados, trafegam desde os programas aplicativos (por
exemplo, planilhas, documentos, etc.), através de um meio de rede (como cabos, etc.), até outros
programas aplicativos localizados em um outro computador de uma rede, mesmo se o remetente e o
destinatário tiverem tipos diferentes de meios de rede.

No modelo de referência OSI, existem sete camadas numeradas e cada uma ilustra uma função particular da
rede. Essa separação das funções da rede é chamada divisão em camadas. Dividir a rede nessas sete
camadas oferece as seguintes vantagens:

• Decompõe as comunicações de rede em partes menores e mais simples.

• Padroniza os componentes de rede, permitindo o desenvolvimento e o suporte por parte de vários


fabricantes.

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• Possibilita a comunicação entre tipos diferentes de hardware e de software de rede.

• Evita que as modificações em uma camada afetem as outras, possibilitando maior rapidez no seu
desenvolvimento.

• Decompõe as comunicações de rede em partes menores, facilitando sua aprendizagem e


compreensão.

8. As sete camadas do modelo de referência OSI

O problema de transferir informações entre computadores é dividido em sete problemas menores e mais
gerenciáveis no modelo de referência OSI. Cada um dos sete problemas menores é representado por sua
própria camada no modelo. As sete camadas do modelo de referência OSI são:

Camada 7: A camada de aplicação


Camada 6: A camada de apresentação
Camada 5: A camada de sessão
Camada 4: A camada de transporte
Camada 3: A camada de rede
Camada 2: A camada de enlace
Camada 1: A camada física

No decorrer deste semestre, você vai começar pela camada 1 e avançar camada por camada através do
modelo OSI. Trabalhando através das camadas do modelo de referência OSI, você vai entender como os
pacotes de dados trafegam por uma rede e que dispositivos operam em cada camada à medida que os
pacotes de dados viajam através deles. Como resultado, você vai entender como solucionar problemas de
rede que podem surgir durante o fluxo de um pacote de dados.

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Figura 5

9. As funções de cada camada

Cada camada OSI individual tem um conjunto de funções que ela deve executar para que os pacotes de
dados trafeguem de uma origem a um destino em uma rede. A seguir, está uma breve descrição de cada
camada no modelo de referência OSI, como mostrado na figura.

 Camada 7: A camada de aplicação: A camada de aplicação é a camada OSI mais próxima do


usuário; ela fornece serviços de rede aos aplicativos do usuário. Ela se diferencia das outras por não
fornecer serviços a nenhuma outra camada OSI, mas apenas a aplicativos fora do modelo OSI. Os
programas de planilhas, os programas de processamento de texto e os programas de terminal
bancário são exemplos desses processos de aplicativos. A camada de aplicação estabelece a
disponibilidade dos parceiros de comunicação pretendidos, sincroniza e estabelece o acordo sobre os
procedimentos para a recuperação de erros e o controle da integridade dos dados. Para definir em
poucas palavras a camada 7, pense em navegadores.

 Camada 6: A camada de apresentação: A camada de apresentação assegura que a informação


emitida pela camada de aplicação de um sistema seja legível para a camada de aplicação de outro
sistema. Se necessário, a camada de apresentação faz a conversão de vários formatos de dados
usando um formato comum. Se você quiser pensar na camada 6 com o mínimo de palavras, pense
em um formato de dados comum.

 Camada 5: A camada de sessão: A camada de sessão, como está implícito no nome, estabelece,
gerencia e termina sessões entre dois hosts que se comunicam. A camada de sessão fornece seus
serviços à camada de apresentação. Ela também sincroniza o diálogo entre as camadas de
apresentação dos dois hosts e gerencia a troca de dados entre eles. Além da regulamentação básica
das sessões, a camada de sessão oferece recursos para a transferência eficiente de dados, classe de

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serviço e relatórios de exceção de problemas da camada de sessão, da camada de apresentação e


da camada de aplicação. Para definir em poucas palavras a camada 5, pense em diálogos e
conversações.

 Camada 4: A camada de transporte: A camada de transporte segmenta os dados do sistema


host que está enviando e monta os dados novamente em uma seqüência de dados no sistema host
que está recebendo. O limite entre a camada de transporte e a camada de sessão pode ser
comparado ao limite entre os protocolos de aplicativos e os protocolos de fluxo de dados. Enquanto
as camadas de aplicação, de apresentação e de sessão estão relacionadas a problemas de
aplicativos, as quatro camadas inferiores estão relacionadas a problemas de transporte de dados.

A camada de transporte tenta fornecer um serviço de transporte de dados que isola as camadas
superiores de detalhes de implementação de transporte. Especificamente, algumas questões, por
exemplo, como realizar transporte confiável entre dois hosts, dizem respeito à camada de
transporte. Fornecendo serviços de comunicação, a camada de transporte estabelece, mantém e
termina corretamente circuitos virtuais. Fornecendo serviço confiável, são usados o controle do fluxo
de informações e a detecção e recuperação de erros de transporte. Para definir em poucas palavras
a camada 4, pense em qualidade de serviços e confiabilidade.

 Camada 3: A camada de rede: A camada de rede é uma camada complexa que fornece
conectividade e seleção de caminhos entre dois sistemas hosts que podem estar localizados em
redes geograficamente separadas. Se você desejar lembrar da camada 3 com o menor número de
palavras possível, pense em seleção de caminhos, roteamento e endereçamento.

 Camada 2: A camada de enlace de dados: A camada de enlace fornece trânsito confiável de


dados através de um link físico. Fazendo isso, a camada de enlace trata do endereçamento físico
(em oposição ao endereçamento lógico), da topologia de rede, do acesso à rede, da notificação de
erro, da entrega ordenada de quadros e do controle de fluxo. Se você desejar se lembrar da camada
2 com o mínimo de palavras possível, pense em quadros e controle de acesso ao meio.

 Camada 1: A camada física: A camada física define as especificações elétricas, mecânicas,


funcionais e de procedimentos para ativar, manter e desativar o link físico entre sistemas finais.
Características como níveis de voltagem, temporização de alterações de voltagem, taxas de dados
físicos, distâncias máximas de transmissão, conectores físicos e outros atributos similares são
definidas pelas especificações da camada física. Para definir em poucas palavras a camada 1, pense
em sinais e meios.

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10. Encapsulamento

Como você sabe, todas as comunicações em uma rede têm uma origem e são enviadas para um destino, e
as informações emitidas em uma rede são chamadas de dados ou pacote de dados. Se um computador
(host A) desejar enviar dados para outro computador (host B), os dados devem primeiro ser empacotados
através de um processo chamado encapsulamento.

O encapsulamento empacota as informações de protocolo necessárias antes do trânsito pela rede. Assim, à
medida que o pacote de dados desce pelas camadas do modelo OSI, ele recebe cabeçalhos, trailers e outras
informações. (Observação: A palavra "cabeçalho" significa que informações de endereço foram
adicionadas.)

Para ver como o encapsulamento ocorre, vamos examinar a forma como os dados viajam pelas camadas,
como ilustrado na figura. Uma vez que os dados são enviados da origem, como ilustrado na figura, eles
viajam através da camada de aplicação em direção às outras camadas. Como pode ver, o empacotamento e
o fluxo dos dados que são trocados passam por alterações à medida que as redes executam seus serviços
para os usuários finais. Como ilustrado nas figuras, as redes devem efetuar as cinco etapas de conversão a
seguir para encapsular os dados:

1. Compilar os dados.
Quando um usuário envia uma mensagem de correio eletrônico, os seus caracteres alfanuméricos
são convertidos em dados que podem trafegar na internetwork.

2. Empacotar os dados para transporte ponto a ponto.


Os dados são empacotados para transporte na internetwork. Usando segmentos, a função de
transporte assegura que os hosts da mensagem em ambas as extremidades do sistema de correio
eletrônico possam comunicar-se com confiabilidade.

3. Anexar (adicionar) o endereço da rede ao cabeçalho.


Os dados são colocados em um pacote ou datagrama que contém um cabeçalho de rede com
endereços lógicos de origem e destino. Esses endereços ajudam os dispositivos da rede a enviar os
pacotes através da rede por um caminho escolhido.

4. Anexar (adicionar) o endereço local ao cabeçalho do link de dados.


Cada dispositivo da rede deve colocar o pacote dentro de um quadro. O quadro permite a conexão
com o próximo dispositivo da rede diretamente conectado no link. Cada dispositivo no caminho de
rede escolhido requer enquadramento em seqüência para conectar-se ao dispositivo seguinte.

5. Converter em bits para transmissão.


O quadro deve ser convertido em um padrão de 1s e 0s (bits) para transmissão no meio

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(normalmente um cabo). Uma função de sincronização permite que os dispositivos diferenciem


esses bits à medida que trafegam no meio. O meio na conexão física das redes pode variar de
acordo com o caminho usado. Por exemplo, a mensagem de correio eletrônico pode ser originada
em uma LAN, atravessar um backbone do campus e sair por um link da WAN até alcançar seu
destino em outra LAN remota. Cabeçalhos e trailers são adicionados enquanto os dados se movem
pelas camadas do modelo OSI.

Figura 6

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Figura 7

11. Nomes para dados em cada camada do modelo OSI

Para que os pacotes de dados trafeguem da origem para o destino, cada camada do modelo OSI na origem
deve se comunicar com sua camada par no destino. Essa forma de comunicação é chamada Comunicação
Ponto a Ponto. Durante esse processo, o protocolo de cada camada troca informações, chamadas
de unidades de dados de protocolo (PDUs - protocol data units), entre camadas pares. Cada camada de
comunicação, no computador de origem, se comunica com uma PDU específica da camada e com a sua
camada correspondente no computador de destino, como ilustrado na figura 8.

Os pacotes de dados em uma rede são originados em uma origem e depois trafegam até um destino. Cada
camada depende da função de serviço da camada OSI abaixo dela. Para fornecer esse serviço, a camada
inferior usa o encapsulamento para colocar a PDU da camada superior no seu campo de dados; depois,
adiciona os cabeçalhos e trailers que a camada precisa para executar sua função. A seguir, enquanto os
dados descem pelas camadas do modelo OSI, novos cabeçalhos e trailers são adicionados. Depois que as
camadas 7, 6 e 5 tiverem adicionado suas informações, a camada 4 adiciona mais informações. Esse
agrupamento de dados, a PDU da camada 4, é chamado segmento.

A camada de rede, por exemplo, fornece um serviço à camada de transporte, e a camada de transporte
apresenta os dados ao subsistema da internetwork. A camada de rede tem a tarefa de mover os dados
através da internetwork. Ela efetua essa tarefa encapsulando os dados e anexando um cabeçalho, criando

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um pacote (a PDU da camada 3). O cabeçalho tem as informações necessárias para completar a
transferência, como os endereços lógicos da origem e do destino.

A camada de enlace fornece um serviço à camada de rede. Ela encapsula as informações da camada de rede
em um quadro (a PDU da camada 2); o cabeçalho do quadro contém as informações (por exemplo,
endereços físicos) exigidas para a execução das funções de enlace de dados. A camada de enlace fornece
um serviço à camada de rede encapsulando as informações da camada de rede em um quadro.

A camada física também fornece um serviço à camada de enlace. A camada física codifica o quadro de
enlace de dados em um padrão de 1s e 0s (bits) para a transmissão no meio (geralmente um cabo) na
camada 1.

Figura 8

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