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O documento discute alergénios e aditivos alimentares. Ele explica que alergénios são proteínas que causam alergias e que aditivos são substâncias usadas na indústria alimentar com diferentes funções. Também lista alguns alergénios e aditivos comuns e descreve sintomas de alergias e intolerâncias a esses itens.
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Manual Educacional do Doente - Alergénios e Aditivos Alimentares
O documento discute alergénios e aditivos alimentares. Ele explica que alergénios são proteínas que causam alergias e que aditivos são substâncias usadas na indústria alimentar com diferentes funções. Também lista alguns alergénios e aditivos comuns e descreve sintomas de alergias e intolerâncias a esses itens.
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O documento discute alergénios e aditivos alimentares. Ele explica que alergénios são proteínas que causam alergias e que aditivos são substâncias usadas na indústria alimentar com diferentes funções. Também lista alguns alergénios e aditivos comuns e descreve sintomas de alergias e intolerâncias a esses itens.
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Alergénios e Aditivos Alimentares Os alergénios alimentares são, A maioria destas substâncias resulta de As reacções aos aditivos alimentares são Em alguns casos o contacto, na sua maioria, proteínas ou síntese química. Outros ingredientes na maioria reacções de intolerância. Em- a manipulação ou a inalação de glicoproteínas com peso molecular utilizados na indústria alimentar, como bora se manifestem clinicamente da mes- substâncias contendo aditivos entre 10 e 100 KDa, não sendo o amido e a sacarose, provêm de fontes ma forma que as alergias alimentares, de- alimentares poderá desencadear destruídos pelas temperaturas naturais, eventualmente alergénicas. A in- pendem de outros mecanismos que não sintomas sem ser necessária elevadas e pelos processos dicação nos rótulos das embalagens do in- implicam, directamente, o envolvimento a ingestão. de digestão. Um mesmo alimento grediente e também da sua origem forne- do sistema imunológico. Na intolerância pode conter uma grande variedade ce ao consumidor uma informação mais à lactose, por exemplo, a ausência de en- Têm sido desenvolvidos esforços, dentro de alergénios. A cozedura esclarecedora. Assim, e a título de exem- zimas necessárias à digestão da lactose da comunidade europeia, no sentido da e o processamento industrial dos plo, um indivíduo sensibilizado ao trigo origina sintomas digestivos como vómitos indicação, tão completa quanto possível, alimentos frescos pode aumentar não ingerirá um alimento contendo ami- nos rótulos das embalagens, da presença e diarreia, quando o doente ingere leite a sua capacidade de produzir alergias do derivado de trigo. Da mesma forma um de alimentos contendo os principais aler- e derivados, alimentos ou medicamentos ou originar novos alergénios. alérgico ao ovo não consumirá lecitina génios reconhecidos e também dos adi- contendo lactose. Em cada caso particular, Classicamente, os alergénios alimentares preparada a partir deste alimento. tivos alimentares utilizados, sendo que o imunoalergologista informará o doente subdividem-se em alergénios de origem A actual legislação obriga a que todos os esta legislação já se encontra em vigor no se os seus sintomas resultam de uma ver- animal e vegetal. No reino animal, as fon- aditivos alimentares, utilizados na comu- nosso país. A discriminação da origem ali- dadeira alergia alimentar ou de uma reac- tes alergénicas mais comuns são o leite, o nidade europeia, sejam designados por um mentar dos ingredientes é também uma ção de intolerância. ovo, os peixes e os mariscos. No reino ve- código constituído pela letra E seguida de preocupação. Para o doente com alergia getal, os alimentos mais frequentemente um número atribuído a esse aditivo. As- Os sulfitos poderão ser encontrados em alimentar e perante determinado alimen- envolvidos nas alergias alimentares per- sim, por exemplo, os corantes são desig- variados alimentos, bebidas e medica- to, quando persistirem dúvidas em rela- tencem aos grupos dos frutos frescos, das nados de E100 a E181 e os conservantes mentos. Constituem exemplos de produ- ção à sua origem, a melhor atitude será sementes e frutos secos, dos legumes e de E200 a E297. Incluem-se nesta última tos alimentares que podem conter sulfitos não ingerir esse alimento. Relativamente dos cereais. categoria os benzoatos (E210-219), os sul- os enlatados, doces e compotas, frutos se- às refeições consumidas fora de casa, os fitos (E220-227) e os nitratos (E249-E252). cos, chás, sumos de frutas, cerveja, vinhos doentes, particularmente aqueles com ris- Os aditivos alimentares são substâncias e cidra. Sintomas como opressão torácica, co de manifestações mais graves, deverão utilizadas na indústria alimentar com as Na tabela seguinte indicam-se alguns dos hipotensão, pele vermelha, pápulas, cóli- ter a preocupação em informar-se sobre mais variadas funções. Assim, classificam- aditivos alimentares e ingredientes mais cas abdominais e diarreia podem resultar todos os alimentos e ingredientes que es- -se em várias categorias: corantes; anti- utilizados no processamento industrial de da sua ingestão. Nos asmáticos, particu- tão a ingerir. -oxidantes; conservantes; edulcorantes; alimentos, assim como a sua designação aromatizantes; espessantes e gelificantes. pelo código europeu, origem e função. larmente aqueles que apresentam pólipos O doente com alergia alimentar pode usu- nasais e são sensíveis ao ácido acetilsalicí- fruir de uma qualidade de vida bastante Aditivos e ingredientes Código europeu Origem Função lico, podem precipitar crises de asma. aceitável, desde que convenientemente Tartarazina E 102 Síntese Corante sintético Os nitritos e nitratos para além de con- informado e motivado a participar acti- Ácido carmínico E 120 Insecto Corante vermelho vamente na selecção criteriosa de todos Eritrosina E 127 Síntese Corante vermelho servantes são também utilizados como aromatizantes e corantes. Surgem princi- os produtos alimentares que ingere. Uma Carbonato de cálcio E 170 Mineral Corante mineral Taninos E 181 Mineral Corante mineral palmente como aditivos nas carnes pro- vez estabelecido o diagnóstico, aprende- Benzoato de sódio E 211 Parabeno Conservante rá com o seu imunoalergologista a evitar cessadas como salsichas, almôndegas e sa- Dióxido de enxofre E 220 Síntese Conservante (antioxidante) o(s) alimento(s) responsável/responsáveis lames e podem provocar dores de cabeça Sulfito de sódio E 221 Síntese Conservante (antioxidante) pela sua alergia ou intolerância, estando Bissulfito de sódio E 222 Síntese Conservante (antioxidante) e urticária em indivíduos mais sensíveis. atento à eventual ingestão de alergénios Metabissulfito de sódio E 223 Síntese Conservante (antioxidante) Os parabenos são conservantes utilizados Metabissulfito de potássio E 224 Síntese Conservante (antioxidante) ocultos e preparando-se para enfrentar as Nitrito de potássio E 249 Síntese Conservante em alimentos e medicamentos. Constituem situações de emergência. É também fun- Nitrito de sódio E 250 Síntese Conservante exemplos o metilparabeno, etilparabeno, damental facultar informação aos fami- Nitrato de sódio E 251 Síntese Conservante propilparabeno, butilparabeno e benzoa- liares e educadores, já que uma ingestão Nitrato de potássio E 252 Síntese . Conservante to de sódio. Quando ingeridos por indi- acidental poderá eventualmente ocorrer. Ácido acético E 260 Trigo Acidulante víduos sensibilizados podem desencadear Lecitinas E 322 Soja ou ovo Emulsificante Goma de alfarroba E 410 Leguminosas Espessante eczema, urticária, asma e angioedema. Goma de guar E 412 Leguminosas Espessante Goma adragante E 413 Leguminosas Espessante Goma arábica E 414 Leguminosas Espessante Glutamato monossódico E 621 Síntese Revelador de gosto
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