Sie sind auf Seite 1von 5

Constelação Familiar cresce em Brasília

Há cerca de cinco anos vem crescendo no Brasil um trabalho psicoterapêutico que conquista os

participantes pela sua eficácia, profundidade e abrangência. Trata-se da Terapia Sistêmica

Fenomenológica de Bert Hellinger, popularmente conhecida como Constelação Familiar. Realizada

em grupo, sob a orientação de um profissional formado nesse tipo de técnica, a terapia aplica de

forma surpreendentemente eficaz alguns conceitos simples, ancorados no senso comum.

No fundo, somos todos iguais – ninguém é melhor ou pior que o outro. Estamos todos ligados por

laços invisíveis, mas que de alguma forma orientam nossas ações. O sentimento que move o

mundo é o amor. Tempo e espaço não existem. Tudo está acontecendo ao mesmo tempo, aqui e

agora. Tudo está ligado; nada existe isoladamente. Essas são algumas das idéias que embasam a

terapia, e que podem ser experimentadas de maneira palpável pelos participantes. “É difícil

explicar, mas muito fácil de sentir”, resume Graziela Silveira, coordenadora dos workshops

terapêuticos que há um ano e meio vêm acontecendo em Brasília. O trabalho é conduzido pelo

psicólogo Reginaldo Teixeira Coelho, mais conhecido como Régis. Ele é psicólogo clinico formado

em Belo Horizonte pela UFMG com diversas especializações com em Analise Bioenergética pela

Instituto de New York Psicosinthesis na Califórnia, Psicodrama na Sobrap além de ser o

organizador geral da formação de Bert Hellinger aqui no Brasil O trabalho foi apelidado de

Constelação Familiar pela maneira como se organiza espacialmente. Depois de expor sua questão

ao terapeuta, o cliente escolhe, entre os participantes do grupo, uma pessoa para representar

cada membro da sua família. Em seguida ele “constela” essas pessoas, ou seja, encontra para

cada uma delas um lugar no espaço, seguindo sua intuição.

A Terapia Sistêmica de Bert Hellinger considera que, no universo, não existe forma sem conteúdo.

Portanto, quando os familiares são colocados numa determinada configuração espacial (de frente

ou de costas para um certo parente, separados em duplas, isolados uns dos outros, juntos

demais, etc), surge, naquela configuração, um determinado conteúdo. Esse conteúdo é

claramente percebido pelas pessoas escolhidas para representar os familiares. Por isso, elas têm

um papel importante no que acontece a seguir.

Depois de solicitar aos representantes que relaxem e observem como estão se sentindo naquela

posição, tanto individualmente quanto em relação às outras pessoas da família, o terapeuta


pergunta a cada um deles o que está se passando. Cabe ao representante olhar com atenção para

dentro de si e procurar responder com o máximo de clareza. As reações, muitas vezes,

surpreendem até os próprios protagonistas. Houve, por exemplo, o caso da avó de um cliente,

que, segundo as lembranças dele e os relatos da família, era uma esposa dedicada e se

relacionava bem com o marido. Quando colocada frente a frente com o companheiro, a

representante da avó sentiu tanta raiva e tanto medo que não conseguia nem olhar para ele;

apenas chorava, dizia que queria morrer e ficar longe daquele homem.

Quando algo assim acontece Régis Coelho faz questão de lembrar ao cliente que os protagonistas

não têm nenhuma razão para inventar sentimentos para pessoas que não conhecem e das quais

nada sabem – muito menos para vivenciar esses sentimentos a ponto de chorar, rir, gritar, tremer

ou manifestar outros sintomas físicos, agradáveis ou não. É comum o cliente relatar que a postura

ou o jeito de falar do protagonista do seu pai, por exemplo, estava “igualzinho” ao jeito do pai

verdadeiro.

A explicação para isso está no campo morfogenetico criado pelo indivíduo quando ele monta sua

família no espaço.O estudo destes campos vem da Biologia e seu maior pesquisador é Rupert

Sheldrake que preconiza : quando um individuo de uma mesma espécie atinge uma determinada

aprendizagem ou nível de consciência existe uma tendência desta aprendizagem ser transmitida a

todos da mesma espécie via estes campos. Os princípios sistêmicos e da inter-relações e das

redes que formam os conceitos da cibernética vieram confirmar a ação destes campos na vida

orgânica e inorganica do planeta

Nesse ponto do trabalho o cliente está sentado numa cadeira, observando, a poucos metros de

distância, a fala dos representantes. Essa visualização tem uma função terapêutica muito

importante, porque permite que ele literalmente veja a sua família e possa perceber as

implicações, bloqueios e vínculos inconscientes entre os parentes.

Depois de saber como cada um dos familiares está se sentindo, o terapeuta faz com que eles

conversem entre si, de acordo com as necessidades. O pai e a mãe dialogam e deixam claro qual

foi o tipo de “pacto” que norteou sua convivência; o cliente fala com o pai, com a mãe, com os

irmãos e avós, quando for necessário. Os diálogos são orientados pelo terapeuta. Eles servem

para explicitar as motivações ocultas das relações familiares, que fornecem a base para o

processo de solução de problemas.

Esse processo é realizado de acordo com os procedimentos terapêuticos desenvolvidos na década

70 pelo teólogo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, que ele reuniu sob os nome de “Ordens do

Amor”. A interação entre os participantes oferece ao terapeuta as pistas para descobrir os

destinos do amor infantil do indivíduo, explicitando-o e transformando-o de amor cego em um


amor sensato e consciente. A técnica permite também liberar o indivíduo de uma identificação

inconsciente e prejudicial com pessoas que, no passado, foram excluídas do círculo familiar.

Permite, ainda, transformar a culpa (e outros sentimentos difíceis de serem superados) em uma

força para o bem, por meio do reconhecimento e da aceitação de motivações ocultas.

Algumas idéias básicas

Sobre o desenvolvimento da abordagem de Bert Hellinger

Em julho de 1999 Bert Hellinger descreveu em tópicos a sua abordagem e seu respectivo

desenvolvimento.

1. A idéia de Eric Berne de que existem scripts pessoais segundo os quais uma pessoa organiza

inconscientemente a sua vida teve um papel muito importante para mim. Berne acreditava que

isso vinha das instruções recebidas dos pais na infância. Eu vi que isto tem a ver com

emaranhamentos nos destinos de outros membros da família, freqüentemente em uma ou duas

gerações anteriores.

2. Já durante o meu trabalho prático de muitos anos com a terapia primal pude observar que

muitos sentimentos, também os violentos, nada tinham a ver com a vivência pessoal. Tornou-se

evidente para mim que são sentimentos freqüentemente assumidos através de uma identificação

com uma outra pessoa.

3. Além disso, vivenciei sempre que a consciência que sentimos tem funções que conservam o

sistema. Trata-se, em especial, do vínculo ao grupo, da regulamentação do intercâmbio através da

necessidade de equiparação entre o dar e o receber, das vantagens e perdas e a imposição das

normas do grupo.
4. Mais ainda. Existe uma consciência inconsciente que liga os membros de um sistema e impõe

dentro dele as seguintes ordens ou leis:

a. Cada membro da família e estirpe tem o mesmo direito de pertinência, também os que

faleceram precocemente ou os natimortos, assim como os deficientes e os maus.

b. A perda de um membro através da exclusão ou esquecimento será compensada por um outro

membro da família. Freqüentemente em uma geração posterior este representa ou imita

inconscientemente aquele que foi excluído ou esquecido.

c. Vantagens às custas de outrem serão compensadas muitas vezes somente em uma geração

posterior.

d. Os membros anteriores têm precedência sobre os posteriores . Por isso quando um membro

posterior se eleva sobre um anterior ele paga muitas vezes através do fracasso ou queda.

5. Finalmente, existem muitas indicações que os mortos atuam sobre os vivos , ou de um modo

maléfico, se são excluídos ou temidos, ou de modo benéfico, se são chorados, honrados e depois

deixados em paz.

A Constelação Familiar como a entendo e pratico, traz então à luz, no sentido das idéias básicas

aqui apresentadas, onde estamos emaranhados e quais são os passos que conduzem ao

desenredamento e solução. Todos estes passos têm a ver com o respeito pelos outros. Os

assassinos são uma exceção. Devemos deixá-los partir do sistema para que possam juntar-se às

suas vítimas. Ali eles encontram a pa

Segundo o psicólogo Reginaldo Teixeira Coelho

Teoria das Constelações

O que é a terapia de Hellinger?

Veja os depoimentos de quem já constelou

Associação Brasileira de Constelações Sistêmicas

Alguns textos sobre constelações


Bert Hellinger teólogo e psicoterapeuta alemão descreve seu método de trabalho em uma

Introdução ao Trabalho com as Constelações Familiares. - Esse processo é realizado de acordo

com os procedimentos terapêuticos desenvolvidos na década 70. - Leia mais

Fonte:

Dr. Reginaldo Teixeira Coelho

Psicólogo Clínico UFMG especializado em: Analise Bioenergética pelo International Institute for

Bioenergetic Analysis de N. York

Próximo Workshop Terapêutico de Constelação Familiar

dias 23, 24 e 25 de março

AMYGO: Setor de Clubes Sul, trecho 2, nº 59 - Brasília/DF

Tel: (061) 8173-7555 (Bete) 8413-9850 (Maria)

Bert Hellinger

ATENÇÃO: A responsabilidade deste artigo é exclusiva de seu respectivo autor (fonte).

Das könnte Ihnen auch gefallen