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Immanuel Kant
vs.
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Escola Cooperativa de Vale S.Cosme – Didáxis 2009/2010
Índice
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Filosofia de Kant
Immanuel Kant procurou demonstrar que era possível formular para a moral leis
universais como as do conhecimento científico. Estas leis tinham que ser
formuladas anteriormente, ou seja, através da dedução, não através da experiência
- Que hei-de fazer?
Devemos agir estritamente segundo uma máxima que faz que se possa desejar
simultaneamente se converta numa lei universal.
- Que posso esperar?
Para a espécie humana, o reino da liberdade garantido por uma constituição política.
Para o indivíduo, o progresso da sua virtude e um melhor conhecimento do outro e
de si mesmo através da arte.
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Como muitos outros filósofos, Kant pensava que a moralidade pode resumir-se
num princípio fundamental, a partir do qual se derivam todos os nossos deveres e
obrigações. Podemos dizer que a produção de Kant na área da ética teve como
objetivo principal a procura por uma ferramenta moral que tornasse a ação humana
genuinamente moral. Para ele, sempre que os seres humanos agem á espera de
alguma coisa em troca, ou com alguma finalidade pessoal eles estão a ser imorais.
A ética de Kant é classificada como:
- um sistema de regras absolutas;
- um valor moral das acções que provém das intenções com que são praticadas;
- devendo ser respeitadas independentemente das consequências;
- leis que a razão estabelece para todos os seres racionais.
A ética de Kant é entendida como sendo um estudo ou uma reflexão sobre os
costumes e sobre as ações humanas. Esta também pode ser entendida como a
própria realização de um tipo de comportamento.
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John Stuart Mill, filósofo e economista inglês, e um dos pensadores liberais mais
influentes do século XIX, nasceu em casa de seu pai em Pentonville, Londres a 20
de Maio de 1806 e faleceu a 8 de Maio de 1873, com sessenta e sete anos. Sendo o
primeiro filho do filósofo escocês James Mill, foi educado pelo pai, com a
assistência de Jeremy Bentham e Francis Place. Foi-lhe dada uma educação muito
rigorosa e ele foi deliberadamente separado de rapazes da mesma idade. O seu pai,
um seguidor de Bentham e um aderente ao utilitarismo, tinha como objectivo
explícito criar um génio intelectual que iria assegurar a causa do utilitarismo e a sua
implementação após a morte dele e de Bentham.
Ainda em tenra idade já tinha alcançado feitos excepcionais, por exemplo, com três
anos de idade foi-lhe ensinado o alfabeto grego e longas listas de palavras gregas
com os seus respectivos equivalentes em inglês, quando tinha oito anos tinha lido já
uma enorme cultura literária tendo já lido toda a obra de Heródoto e seis diálogos
de Platão.
Aos 20 anos, Mill sofre uma depressão, visto que muda radicalmente a sua forma de
ver o mundo. Passa a desvalorizar a racionalidade, que tinha sido incutida pelo pai e
a valorizar a diversidade, diferença, originalidade e espontaneidade. Mill toma como
lema a ideia de que deve preservar-se aquilo que distingue o homem dos outros
animais: a capacidade de escolher, a liberdade de cada um de escolher o seu estilo de
vida, religião e gostos na vida, não de acordo com as tradições e a doutrina oficial,
mas de acordo com aquilo surge dentro de cada um. Sendo estas liberdades, para
Mills, mais importantes que a própria vida.
Stuart Mill ficou conhecido não apenas como um dos grandes divulgadores das
ideias empiristas, mas também como o criador de uma concepção moral - o
utilitarismo. Doutrina baseada no princípio de que a nossa acção deve ter como fim
último a maior felicidade do maior número de pessoas.
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Diz-se que o hedonismo de Mill é sofisticado por ter em conta a qualidade dos
prazeres na promoção da felicidade para o maior número; a consequência disso é
deixar em segundo plano a ideia de que o prazer é algo que tem uma quantidade que
se pode medir meramente em termos de duração e intensidade. É a qualidade do
prazer que é relevante e decisiva. Daí Mill dizer que é preferível ser um "Sócrates
insatisfeito a um tolo satisfeito". Sócrates é capaz de prazeres elevados e prazeres
baixos e escolheu os primeiros; o tolo só é capaz de prazeres baixos e está limitado a
uma vida sem qualidade. Mas será que é realmente preferível ser um "Sócrates
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Postas as duas éticas referenciados, de Kant e Mill é de fácil percepção que elas
diferem em bastantes aspectos.
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Bibliografia
http://www.vidaslusofonas.pt/immanuel_kant.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Stuart_Mill
http://criticanarede.com/html/vidadekant.html
http://www.mundodosfilosofos.com.br/kant.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
http://criticanarede.com/html/his_kant.html
http://www.cobra.pages.nom.br/fmp-kant.html
http://criticanarede.com/html/fa_13excerto.html
http://criticanarede.com/html/eti_mill.html
http://criticanarede.com/html/his_mill.html
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