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Líder e lideranças!..
Que futuro?
Formador: Formando:
Mestre José Teles Sampaio Agostinho Neves da Silva
Viseu 2005
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__________Líder e Liderança!..Que futuro?
INDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2. ENQUADRAMENTO ..................................................................................................... 4
3. LIDERANÇA ................................................................................................................... 5
ESCOLA............................................................................................................................... 8
9. CONCLUSÃO................................................................................................................ 19
1. INTRODUÇÃO
2. ENQUADRAMENTO
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PERRENOUD, P. (2001) Jornal Público. Professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da
Universidade de Genebra.
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3. LIDERANÇA
O estádio de maturidade atingido pelas sociedades desenvolvidas provocou um
ritmo de vida que, em cada minuto, algo de inovador é descoberto ou inventado por gente
empreendedora.
As novas tecnologias lideram a comunicação entre as pessoas, pulverizando as
distâncias e alterando a forma de viver o dia a dia, o qual nunca mais voltará a ser a
mesma.
Ao alterarem-se padrões de vida, criam-se novas necessidades de conforto e
qualidade de vida que levam ao consumo crescente de exigências dos mercados e à pressão
da concorrência.
A necessidade de produzir cada vez mais quantidade e qualidade, obriga as
empresas a assumirem rumos difíceis e tantas vezes decisivos para a sua sobrevivência,
resistindo as mais eficazes. Estas requerem por isso uma gestão cada vez mais inovadora e
criativa dos seus recursos.
As sociedades e as organizações vão depender, de forma crescente, dos contributos
individuais das pessoas com talento e visão. Hoje, é-nos exigido um aperfeiçoamento
contínuo do nosso desempenho que cada vez mais terá que ser melhor que o do dia
anterior. Os acontecimentos ultrapassam-nos muitas vezes, exigindo um saber criativo e
uma flexibilidade interior, capaz de nos tornar, aptos não só a enfrentar os novos desafios,
mas também a saber optar entre o que é urgente e o que é absolutamente necessário.
É neste contexto que surge a figura de líder como elemento fundamental.
O líder é uma pessoa que, na empresa ou na organização, gere o seu trabalho de
uma forma diferenciada, isto é, através de um processo contínuo de mudança e
crescimento. O líder é aquele que motiva as pessoas para a acção, que converte os seus
seguidores em líderes e que pode fomentar líderes em agentes de mudança. Esse líder está
direccionado para os processos em mudança, investindo em força na transformação
organizacional para garantir a vitalidade da organização e o desenvolvimento e
crescimento das pessoas.
A compreensão de que é através das pessoas que as organizações conseguem
vingar, é que levará os executivos a investirem na actualização, na preparação e no
desenvolvimento das competências de liderança, tornando-as, cada dia, mais fortalecidas e
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Reto,L.- Liderança e Carisma: O Exercício do poder nas Organizações, Editorial Minerva.
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tipo para o líder carismático, esta relação resulta de um processo interactivo entre
líderes e seguidores, ou seja, existe algum consenso relativamente à presença de uma
componente relacional muito forte entre ambas as partes.
No dizer de Yulk (1994),” o processo pelo qual os lideres carismáticos
geram entusiasmo e empatia nos seguidores não é claro, mas uma componente
importante é a articulação de uma visão apelativa que toca, consciente ou
inconscientemente nas necessidades, valores, e sentimentos dos seguidores. Os apelos
emocionais são realçados com o uso de símbolos, metáforas e representação de
eventos dramáticos, e podem ser complementados com a persuasão racional, visando
convencer os seguidores de que a sua estratégia para alcançar as metas é viável e
eficaz.”
Interessante é a metáfora utilizada por Klein e House (1995) para explicar
esta interacção: a liderança carismática resulta do encontro entre uma faísca (o líder), o
material inflamável (os seguidores), e o oxigénio (o ambiente carismático).
O alcance deste poder carismático nem sempre é devidamente dimensionado,
sendo certo que ele pode, a prazo, conduzir a “reacções imaturas, pouco conscientes,
pouco controladas de uma ou outra parte”( Rego ,1998,p.366).
A liderança transformacional, tem suscitado igualmente uma atenção
especial na literatura organizacional, sendo que se deve a Burns (1978), a clarificação
conceptual do termo. Entendendo-a como a liderança exercida pelos lideres de modo a
introduzirem grandes mudanças na sociedade, estes lideres procuram apelar e elevar as
consciências dos seus seguidores, invocando ideais elevados, e valores universais
como a paz, a solidariedade, igualdade e justiça e não emoções primárias como a
inveja, o ódio, o rancor…
Significativamente distinta da liderança transaccional, os líderes
transaccionais baseiam o seu poder na autoridade conferida pela posição hierárquica,
enquanto os transformacionais baseiam o seu poder de influência nos apelos a valores
morais elevados.
É, por isso mesmo, tida como a excelência da liderança uma vez que pretende
conseguir níveis de colaboração e de empenho dos liderados, difíceis de conseguir
numa simples abordagem transaccional.
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6. LIDERANÇA(S) EDUCATIVA(S)
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BENAVENTE, A. (2000). As inovações nas escolas – Um roteiro de projecto. Correio de Educação. Nº8
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ESTEVES, Z. M. B. (s/d). Autonomia Flexibilidade e Associação. Centro de Formação de associação de
Escolas. Braga/Sul.
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No início do século XX, os líderes eram olhados como seres superiores. Distinguiam-se
pela sua personalidade, fruto de liderança genética ou pela coragem e habilidade de
aventura social.
Estes destacam-se pelas suas capacidades de liderança face aos seus seguidores.
O perfil ideal de um líder transita sempre pelos que possuem traço pessoal e gosto,
a destreza ou a necessidade de usar e abusar das taxas elevadas de adrenalina que uma
acção ousada proporciona. O líder é aquele que não teme em olhar para o futuro, que aceita
riscos e cria desafios, que empurra a sua equipa para a frente. É aquele que enfrenta os
obstáculos porque existem e precisam ser transpostos, muitas vezes a qualquer custo, mas
sempre com a convicção da melhor atitude face ao sucesso.
Parece haver um factor que determina a ousadia: uma auto – estima, ou seja, uma
“alta estima”, porque é difícil imaginar alguém com baixa estima dar qualquer passo na
vida ou na organização.
Os líderes portadores desta qualidade são aqueles que apreendem a si mesmo uma
medida que possibilita “sentir” o que se passa à sua volta. São aqueles que percebem que é
preciso ousar quando é necessário e, a partir desta precisão, vem a capacidade de liderar,
emancipando.
Esses líderes emancipadores possuem um perfil bem definido. São discretos e
privilegiam o anonimato. São educadores, antes de se colocarem como chefes e mantêm
relações interpessoais pela identificação da existência do outro. Acreditam que produz
melhor não aquele que compete, mas alguém que identifica, no seu espaço de trabalho, um
território que espelha, que reflecte.
Um líder emancipador parece ser aquele que compreende que a baixa estima é um
ponto de partida possível para a auto-estima equilibrada, porque sabe que todos com os
quais partilha esta construção se tornam seres humanos plenos e capazes.
De acordo com Quinn 1996, citado por Bilhim,J.5 «…os líderes assumem quatro
papéis contrastantes:
- Visionário, preocupado com a inovação;
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Bilhim, J. Teoria Organizacional – Estruturas e Pessoas, ISCSP, Lisboa 2001, pp. 353-355
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. Inteligência;
. Sentido de responsabilidade;
. Preocupação com a realização dos trabalhos;
. Persistência;
. Energia/dinamismo;
. Capacidade de diálogo
. Capacidade de tomar decisões arriscadas;
. Segurança em si mesmo;
. Tolerância;
. Capacidade de influência (pelas características pessoais e profissionais);
. Capacidade de desencadear mudanças e inovações;
. Capacidade para estimular e coordenar esforços dos outros até à consecução dos
propósitos definidos;
. Capacidade para desencadear naturalmente mudanças de comportamentos e
atitudes nos outros actores: alunos, professores, pais, funcionários e comunidade;
. Tem uma visão clara sobre os verdadeiros objectivos da organização:
- O que é?
- O que deveria ser?
- O que tentar mudar?
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9. CONCLUSÃO
entusiasma, que aspira a transformar o real, que se emociona, que é pró-activo, que
10. BIBLIOGRAFIA