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06-03-2010

Átomo
 Pode ser definido como a menor porção de um
elemento que retém todas as suas propriedades.
 O átomo é composto de um núcleo pequeno e
pesado circundado por partículas que se situam
a grande distância dele, sendo composto
principalmente de espaço vazio.
 São constituídos basicamente de três partículas
fundamentais: próton (+), elétron (-) e nêutron.

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Prótons, Elétrons e Nêutrons


 Prótons: tem carga positiva e massa aproximada de
uma unidade de massa atômica (uma) e estão
localizados no interior do núcleo do átomo;
 Elétrons: tem carga negativa e massa de 1/1837
uma e estão localizados fora do núcleo do átomo;
 Nêutrons: não possuem carga, é uma partícula
neutra. Tem um peso aproximado de 1 uma e estão
localizados no interior do núcleo.

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Ácido Base
 Substâncias que produzem íons
 Compostos que, quando em solução
hidroxila (OH-) em solução aquosa.
aquosa, produzem ou doam íons de
Ou seja, as bases aumentam a
hidrogênio (H+)
concentração de íons hidroxila (OH-)
 Brønsted definiu ácido como uma em água. (OH- hidróxido)
substância que doa prótons.
 Brønsted a definiu como uma
HCl→ H+ + Cl- substância que recebe prótons.
(Ácido clorídrico= hidrogênio + cloreto)
HCO3 + H = H2CO3
Bicarbonato + hidrogênio = ácido carbônico
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Titulação ácido-base
 Quando um ácido reage com uma
base (neutralização) é produzido um
sal e água. Teoria de Arrhenius

 ÁCIDO + BASE → SAL + ÁGUA


HCl + NaOH → NaOH + H2O

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Equilíbrio ácido-básico Equilíbrio ácido-básico


 Intimamente relacionado com o balanço  pH= -log[H+]
hidroeletrolítico.  Um algarismo é um expoente. Portanto, o logarítmo
de 10-2 é -2. Assim uma solução que tem [H+]=10-4
 Potencial de hidrogênio (pH): expressão tem um pH=4.
da relativa acidez ou alcalinidade dos OU SEJA:
líquidos orgânicos, refere-se à pH= -log[H+]
concentração de íons hidrogênios no pH= - (-4) = 4
líquido.  pH = 7 (neutro) pois [H+] = [OH-], pH da água pura
 7,35 ≤ pH sangue ≤ 7,45

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Equilíbrio ácido-básico
 Substâncias tampões: são capazes de captar e
Equilíbrio ácido-básico
armazenar íons de hidrogênio para devolvê-los  Transportam os íons hidrogênio dos
lentamente quando estiverem escassos. As mais lugares de formação até os pulmões e
importantes são: rins.
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3);
 Ácido carbônico (H2CO3);
 HCl + NaHCO3 = NaCl + H2CO3
 Proteínas plasmáticas (albumina);  O NaCl produzido é neutro, não hidrolisa
 Hemoglobina (HHb e KHb) e Oxiemoglobina (HHbO2
e KHbO2).

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Equilíbrio ácido-básico Equilíbrio ácido-básico


 Mecanismo respiratório: como os pulmões são  Mecanismo renal: o sistema renal compensa o
responsáveis pela eliminação da maior porção de excesso de ácido do organismo excretando o ácido
ácido, a função respiratória desempenha um papel e reabsorvendo bicarbonato. Os mecanismos que o
importante na regulação ácido-base. rim lança mão para regular e manter o equilíbrio
 Excretar CO2; ácido-base são:
 Regular o pH através do controle da pressão parcial  Reabsorção de bicarbonato;
do gás carbônico (pCO2).  Remoção de íons hidrogênio do organismo.
 pH abaixo de 7,3 (acidose) há estímulo do bulbo para elevar
a freqüência respiratória e diminuir a pCO2.
 CO2 + H2O = H+ + HCO3

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Desequilíbrios ácido-base Desequilíbrios ácido-base


Distúrbios metabólicos: produção  Avaliação:
 Anamnese
ou perda de ácido ou bicarbonato no  Exame clínico
compartimento extracelular.  Gasometria arterial

Distúrbios respiratórios: diminuição


Gasometria arterial: analisa o pH (7,35 a 7,45), a
ou aumento da eliminação de CO2, pCO2 (35 a 45 mmHg), a pO2 (80 a 100 mmHg), o
com conseqüente elevação de p CO2 bicarbonato (de 22 a 26 mEq/L) e a percentagem de
no sangue. saturação da oxiemoglobina (95% a 98%).
 Coleta de amostra de sangue (seringa heparinizada, não
deixar ar, encaminhar imediatamente para análise)

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Interpretação da gasometria Interpretação da gasometria


 A interpretação da gasometria arterial, para a
identificação de distúrbios do equilíbrio ácido-base é
feita em etapas sucessivas:
 * Verificação do pH;
 * Verificação da PCO2;
 * Verificação das bases (bicarbonato);
 * Verificação da diferença de bases- BE (excesso ou
déficit).

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Interpretação da gasometria Interpretação da gasometria


 VERIFICAÇÃO DA PCO2
 O componente respiratório é avaliado pela quantidade
de ácido carbônico existente no sangue. O ácido
carbônico existe quase completamente sob a forma
de CO2 + H2O. A sua quantidade, portanto, pode ser
determinada pela pressão parcial do dióxido de
carbono (PCO2).
 A pressão parcial do CO2 no sangue arterial normal
oscila entre 35 e 45mmHg. Um valor anormal da
PCO2, acima de 45mmHg ou abaixo de 35mmHg,
indica a origem respiratória do distúrbio.
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Interpretação da gasometria Interpretação da gasometria


 VERIFICAÇÃO DAS BASES  Existem diversos modos de expressar as bases
 A quantidade de bases disponíveis no sangue, indica existentes no sangue. Os dois parâmetros mais
o estado do componente metabólico do equilíbrio correntemente utilizados na prática, são o
ácido-base sendo disponíveis no organismo para a bicarbonato real e o base excess.
neutralização dos ácidos. A relação entre o  O bicarbonato real existente no sangue é calculado
bicarbonato plasmático, controlado pelos rins, e o à partir do pH e do CO2. Os valores das bases são
ácido carbônico, controlado pelos pulmões, determina
expressos em miliequivalentes por litro ou, mais
o pH. Esse princípio permite o cálculo das bases, em
função da sua relação com o pH e a PCO2. comumente em milimols/litro (mM/L). O valor normal
do bicarbonato real (BR), oscila de 22 a 28mM/L. A
figura 3 ilustra o comportamento do bicarbonato real
nos distúrbios metabólicos do equilíbrio ácido-base.
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Interpretação da gasometria Interpretação da gasometria


 VERIFICAÇÃO DA DIFERENÇA DE BASES
 A capacidade total de neutralização das bases é
melhor refletida pelo cálculo da diferença de bases
(excesso ou déficit de bases existentes). Este
parâmetro é calculado à partir das medidas do pH, da
PCO2 e da hemoglobina. O resultado expressa o
excesso de bases existentes nas alcaloses
metabólicas ou o déficit de bases existentes nas
acidoses metabólicas. O valor aceito como normal
para a diferença de bases é de 2mEq/L ou, em outras
palavras: a diferença de bases oscila entre um déficit
(BD) de -2,0mEq/l e um excesso (BE) de +2,0mEq/l.
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Acidose Respiratória
Interpretação da gasometria  Etiologia
 Qualquer diminuição súbita e severa de ventilação
que o origine acúmulo de CO2 no sangue produz
acidose respiratória aguda (hipoventilação alveolar),
por doença pulmonar, lesão do SNC ou inalação de
CO2.
 Manifestações
 Esforço expiratório;
 Dispnéia;
 Desorientação;
 Coma.

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Acidose Respiratória Alcalose respiratória


 Compensação
 Etiologia
 Aumento de CO2→aumento de H2CO2 queda
 Causada por hiperventilação e manifesta-se por meio
acentuada do pH
de dor, estado de ansiedade, estado hipermetabólico
 Rins não dispõem de tempo necessário para
compensação nos quadros respiratórios, pois são agudos (septicemia por gram-negativo) e falta de oxigênio.
e muito graves.  Manifestações clínicas
 Achados laboratoriais  Tontura,
 pCO2 muito alta, pH muito baixo  Fotofobia,
 Tratamento  Sudorese,
 Buscar rapidamente a causa  Palpitações,
 Gasometria arterial, hemograma, eletrólitos, raio-X de tórax,  Parestesia e tremores.
intubação orotraqueal, cultura de secreção, reposição de
HCO3.
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Alcalose respiratória Acidose Metabólica


 Achados laboratoriais  Etiologia
 pCO2 baixa e pH elevado  Fármacos, em particular dose excessiva de ácido
acetil salicílico (AAS, aspirina, etc.);
 Tratamento
 IRA;
 Lentificar a respiração por meios adequados:
 DM não controlada, alcoolismo;
 Analgesia;
 Diarréia grave, fístula no intestino delgado;
 Administrar agentes sedativos;
 Hipoperfusão tecidual: sepse, ICC, hipovolemia;
 Aumentar a concentração de O2;
 Necrose tecidual
 Diminuir a freqüência ou o volume em que opera o
ventilador, de acordo com a indicação;  Achados laboratoriais
 pCO2 diminuída, pH diminuído, HCO3 diminuído.

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Acidose Metabólica Alcalose Metabólica


 Manifestações clínicas  Etiologia
 Leve: aumento da freqüência respiratória;  Uso crônico de diuréticos;
 Grave: respiração profunda, sonolência, pulso  Vômitos;
filiforme, instabilidade hemodinâmica, arritmia  Excesso de ingestão de álcalis (bicarbonato de sódio);
cardíaca e aumento da excitabilidade muscular.  Hipovolemia;
 Tratamento  Uso de esteróides, laxantes.
 Identificar e controlar a causa primária;
 Achados laboratoriais
 Manter pCO2 em torno de 30mmHg;
 pCO2 aumentada, pH aumentado, HCO3 aumentado,
 Repor devidamente o bicarbonato de sódio e potássio. potássio diminuído.

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Alcalose Metabólica
 Manifestações clínicas
Exercício
 Hipoventilação compensatória; Gasometria Arterial: Valores de referência
 Turgor da pele diminuído; • pH = 7,35  pH= 7,35 a 7,45
 Hipotensão arterial; • pCO2 = 39,3mmHg  pCO2 = 35 a 45 mmHg
 Distensão abdominal; • pO2 = 191 mmHg  pO2 = 80 a 100 mmHg
• HCO3 = 21,4 mmol/L  Bicarbonato (BR) = 22 a 26
 Arritmia ventricular.
• BE = - 3,2 mEq/L
 Tratamento  SatO2 = 95% a 98%
 Reposição de líquidos (SF0,9% e de KCl) em grandes  BE = +2 a -2
quantidades geralmente é suficiente para restaurar o
equilíbrio ácido-base.
• Raramente é necessário;

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Bibliografia Bibliografia
Knobel E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Atheneu. 3ed. (2): Uenishi EK. Enfermagem médico-cirúrgica em
613-23
unidade de terapia intensiva. São Paulo: Senac, 2007.
p 71-86.
Sackhein GI, Lehman DD. Química e bioquímica para ciências
biomédicas. Barueri: Manole. 8ed
Smeltzer, S.C., Bare, B.G. Brunner/Suddarth: tratado
Pascoal CP. Gasometria arterial. [apostila] Especialização em
Fisioterapia Respiratória em UTI com Ênfase em Clínica Médica.
de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro:
Hospital Glória. [on line]. Disponível em: Guanabara Koogan, 1994; 7 ed. Capítulo 18: Líquidos
http://www.capscursos.com.br/docs/GASOMETRIA%20ARTERIAL.pdf. e eletrólitos: equilíbrio e distúrbios.

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