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como
escapar
desesperadamente
dele,
ento
ele
pensa
trata de vencer ou perder, porque no final nosso indivduo iria perder a batalha,
de uma forma ou de outra a tristeza sempre vencer.
J que ganhar ou perder no o foco, s nos resta lembrar do como,
de como ele escolheu e acolheu na ausncia do que poderia ser e nesse
espao fundamentou sua primeira e verdadeira experincia, tudo que sua
limitao existencial poderia permitir: a f. Deste fenmeno fabricado adveio
toda a sorte da nossa personagem.
Por fim, vale lembra que o individuo no mais indivduo somente, pois
agora ele tem algum contedo de alma, agora ele tem um repertorio e mesmo
que agora ele no seja mais nada ele merece um novo nome, um smbolo do
que se tornou; agora ele humano.
Por ltimo, vale refletir de onde ele veio at onde ele chegou. O que
aconteceu o menos importante, poderia ter sido completamente diferente,
pois no h necessidade aqui o que h contingncia.
Imemorialmente, de indivduo ao humano em uma trajetria pica e
incomensurvel, pois nenhum Ser pode embarcar em uma viagem de
autoconhecimento profundo sem perder partes de si nessa longa jornada.
Da impossibilidade de satisfao do desejo no mundo da vida o homem
cria um substituto psicolgico para suportar a dor da existncia e no se perder
na sua prpria loucura. A f a criao humana primeira e condio para
adentrar nas coisas humanas, ela o fertilizante sobre o qual o homem antigo
pde conceber todas suas ideias, o homem moderno pde constatar todos
seus axiomas e o homem contemporneo pde edificar sua civilizao.
Primeiro o indivduo desejante, depois constata a impossibilidade de
satisfazer seu desejo no mundo da vida e para silenciar o incmodo
insuportvel disto ele comea a ter F. Da impossibilidade que h no Real
surge a crena-me que podemos.
A F se origina da incompletude do desejo e a ele faz complemento. Se
o humano Um ele antes disso a soma de seu desejo incompleto e sua f